revista my cooprofar - fevereiro 2013

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Fevereiro 2013 Preço dos medicamentos volta a descer em Abril Mortalidade Infantil subiu em Portugal Hiperatividade: crianças mais medicadas com psicoestimulantes

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Revista para Profissionais de Saúde

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Page 1: Revista My Cooprofar - Fevereiro 2013

Fevereiro 2013

Preço dos medicamentos volta a descer em Abril

Mortalidade Infantil subiu em Portugal

Hiperatividade: crianças mais medicadas com psicoestimulantes

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Page 3: Revista My Cooprofar - Fevereiro 2013

LiderançaA natureza e o exercício da liderança está no ADN do Grupo Cooprofar-Medlog. De-

senvolver competências para criar valor, conduzindo os negócios a posições de li-

derança é a nossa aposta há mais 35 anos. Neste trajeto, selecionamos os melhores

parceiros para nos ladearmos. É o caso da Porto Business School, instituição de

prestígio de quem somos associados e com que desenvolvemos parcerias frequen-

tes. Em fevereiro, estamos ao lado da Porto Business School na maior conferência

sobre liderança que decorre em Portugal. Com o tema «Great Leaders on Leader-

ship», o evento teve o apoio do Grupo Cooprofar-Medlog para trazer a Portugal

três notáveis oradores reputados a nível mundial, três testemunhos inspiradores de

liderança autêntica. Reina a certeza de que sairá reforçada a motivação de qualquer

organização, equipa ou pessoa no caminho da liderança. That’s the point!

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Fevereiro e 28 de Fevereiro, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

MYCOOPROFARFevereiro 2013

Análise de mercado

Report

Especial Saúde

Bonificações Top

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Ice Power

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Não Comercializados

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Químicos

Veterinária

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27Celso SilvaDiretor Geral

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O mês de dezembro registou a maior quebra do ano de 2012 nas vendas de medicamentos nas farmácias, com um decréscimo de 48,3 milhões de euros (-18%) no valor das vendas, face ao homólogo. No final de 2012, verificou-se uma redução global de 343, 6 milhões euros (-11,2%). O mercado de genéricos, em volume, continua a crescer sustentadamente, tendo registado, em dezembro, seis milhões de embalagens e atingido uma quota de 26,6%, o que significa uma subida de 3,8 pontos per-centuais face ao homólogo, refletindo a entrada em vigor do novo regime de prescrição por DCI, no passado dia 1 de junho de 2012. A estimativa da despesa do SNS com medicamentos nas farmácias para dezembro também regista uma quebra (-12,4%), prevendo-se, no fecho do ano para o ano 2012, uma poupança que cumprirá o objetivo fixado pelo Governo (-139,8 milhões de euros), para o qual as farmácias contribuíram pela redução da sua margem em valor e que ultrapassa o objetivo de 50 milhões definido pelo Estado. No total de 2011 e 2012, a redução da despesa pública com medicamentos dispensa-dos nas farmácias será superior a 600 milhões de euros. Esta redução sem precedentes em apenas dois anos está a ter efeitos

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Dezembro 2012 vs. mês homólogo

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Venda de medicamentos

devastadores no setor farmacêutico: em dezembro de 2012, o número de farmácias com fornecimentos suspensos em pelo menos um grossista era de 1.600, ou seja, mais de 55% do total das farmácias do país. Apenas no último trimestre de 2012, 313 farmácias viram os seus fornecimentos suspensos, prati-camente o mesmo número de todo o ano de 2011. Em dezembro de 2012, o montante global da dívida litigiosa das farmácias aos grossistas era superior a 290 milhões de euros. E a esta dívida acrescem ainda 40 milhões de euros de pagamentos em atraso, em fase pré-litigiosa. A dificuldade de abastecimento que os utentes sentem e o encerramento de farmácias é visível no país é apenas o primeiro o reflexo da degradação da rede de farmácias, colocando em causa o acesso dos doentes a medi-camentos e serviços farmacêuticos de valor acrescentado, bem como o contributo económico deste setor para o país. Ao invés, a despesa hospitalar com medicamentos não cumprirá o objetivo fixado pelo Governo (-170 milhões de euros), sendo a presente estimativa para 2012, com base nos dados oficiais disponíveis, de uma redução de apenas 10,1 milhões de euros.

quebra mais acentuadaem dezembro

nas farmácias revela

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Preço dos medicamentos volta a descer em Abril

Medicamentos hospitalares também vão ter preço de referênciaMedicamentos hospitalares também vão ter preço de referênciaO documento aprovado traz outra novidade: este método de fixa-ção de preços baseado nos países de referência passará a ser usado também nos medicamentos usados nos hospitais, que até agora não estavam sujeitos a qualquer mecanismo prévio de avaliação de preços. “A experiência demonstrou que esta situação não era favorável, até para os custos do Serviço Nacional de Saúde”, disse Marques Guedes. O Governo contará assim com este novo meca-nismo para reduzir a despesa com medicamentos nos hospitais. De acordo com o Orçamento do Estado para 2013 a poupança com medicamentos terá de alcançar os 333 milhões de euros este ano, para que a despesa com medicamentos não supere 1% do PIB. Para cumprir a meta estipulada em 2012 (despesa com medicamentos igual a 1,25% do PIB), o Governo assinou um protocolo com a Apifarma que previa uma poupança de 300 milhões de euros com medicamentos. Mas se no mercado de ambulatório (farmácias), a despesa caiu 11,8% entre Janeiro e Outubro de 2012 face ao mesmo período do ano anterior, no meio hospitalar a poupança não foi tão significativa: até Setembro (últimos dados disponíveis), a despesa caiu apenas 1,3%. Governo e Apifarma já voltaram à mesa das negociações para renovar o protocolo para este ano, mas as posições estão extremadas, sabe o Diário Económico. As novas regras aprovadas em Conselho de Ministros podem ainda ser alvo de negociação do âmbito da renovação do acordo. Fonte da indústria farmacêutica disse que a fixação de preços de referên-cia para os medicamentos no setor hospitalar é uma medida que “contribuirá para poupanças muito significativas nesta área, que tem revelado resistência em reduzir a despesa.

A troika autorizou que a Autoridade Nacional do Medicamento (Infamed) avaliasse o impacto da redução de 50% do preço dos fármacos de marca mal perdem a patente e a conclusão fez com que o Ministério de Saúde pusesse de parte uma baixa desta dimensão. O ministro da Saúde explicou que, conjugada com alterações já feitas no setor, a aplicação poderia pôr em causa o acesso a alguns medicamentos. «Não queremos que um efeito em cascata tome alguns medicamentos tão baratos que leve a Indústria a deixar de os colocar no mercado»”. A necessidade de agir com pinças no setor, garantindo o acesso a fármacos com menos encargos para o Estado mas também preservando a estabilidade da Indústria, foi a mensagem dei-xada aos peritos portugueses por Belén Sánchez Eznarriaga diretora da agência espanhola do medicamento. O preço dos medicamentos de marca mal perdem patente passou a baixar automaticamente 40%, solução que Paulo Macedo disse que será avaliada. «Desde agosto foram descomparticipados 417 medicamentos e haverá brevemente uma nova ronda».

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/Análise de MercadoMY COOPROFAR

perdem patente

O Governo em Conselho de Ministros um decreto-lei que fixa os novos países de referência para fixação do preço dos medica-mentos: Espanha e Eslovénia mantêm-se na lista, mas França vai substituir a Itália. A alteração dos países de referência vai permitir uma nova baixa no preço dos medicamentos este ano, que se estima ser de uma média de 8% no preço dos medica-mentos. A comparação internacional dos preços serve apenas para baixar o valor dos medicamentos, uma vez que quando o preço nos países de referência é superior o valor em Portugal mantém-se. “O objetivo é procurar ter, a todo o tempo, como referência, os países que permitam um preço médio de venda ao público mais baixo”, explicou o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Marques Guedes. Com base no memorando da ‘troika’, o número de países de refe-rência foi reduzido de quatro para três em Setembro de 2011. França e Grécia foram na altura retirados da lista, mantendo--se a Espanha e a Itália e acrescentando-se a Eslovénia. O facto de terem um PIB semelhante ao português foi o critério estabelecido pela ‘troika’ para a escolha destes países. De acordo com o decreto-lei aprovado, a fixação dos três países de referência passa a ser feita por portaria do Ministério da Saúde até 15 de Novembro do ano precedente à aplicação dos novos preços. Apesar do documento do Governo relativo da sexta avaliação da ‘troika’ já incluir os novos países de refe-rência, não foi publicada a respetiva portaria em 2012. Era por isso de esperar que os novos preços só se aplicassem em 2014, contudo, o decreto-lei aprovado refere que até regula-mentação específica aplicam-se as regras até agora em vigor. Ou seja, de acordo com a legislação atual, a revisão do preço dos medicamentos de marca acontece anualmente no mês de Abril, seguindo os genéricos em Maio.

Governo decidiu não cortar 50% do preço dos medicamentos mal

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/ReportMY COOPROFAR

Aumentar competências, criar valor e dinamizar são ações fun-damentais para competir e contornar a crise. Face aos desafios que atualmente as farmácias se deparam, a Cooprofar prepa-rou um programa formativo que tem como objetivo acrescentar valor à equipa da farmácia. No 1º semestre do ano, para além de promover ações na área da Saúde, a aposta está direcio-nada para a saúde da própria Farmácia. Aumentar as vendas, motivar a equipa, fidelizar clientes são coordenadas essenciais para uma gestão de sucesso. Desta forma, a Cooprofar desa-fia a equipa da farmácia a trabalhar competências a vários níveis. Além de transmitir conhecimentos técnico-científicos, assumimos o compromisso de transmitir conteúdos que per-mitam suportar a mudança, reinventar processos, aumentar a rentabilidade e acrescentar dinamismo. Rigor, Qualidade e Valor continuam a ser a oferta da Cooprofar, por isso, elege os melhores parceiros para a formação. Entre várias parcerias com a Indústria Farmacêutica que trazem ao programa temas como a Dermatologia, a Saúde Oral e Saúde Animal, o primeiro semestre conta com docentes especializados nas mais diversas áreas da saúde para explorar temas abrangentes. Eis os con-teúdos: Antibioterapia Antifúngicos, Psiquiátrica, Respiratória, Oftálmica/Otorrinal, Renal e Urinária. Destaca-se ainda a con-tinuidade da colaboração com a Porto Business School, insti-tuição de ensino que foi eleita como uma das melhores escolas a nível mundial para a formação de executivos. Técnicas de Vendas e Fidelização de Clientes são os temas propostos com vista a melhorar o negócio das Farmácias. É esta experiência e excelência que a Formação Cooprofar tem vindo a transmitir aos formandos e que pretende, uma vez mais, partilhar com todos interessados em marcar a diferença e em fazer Mais e Melhor.

O Grupo Cooprofar-Medlog foi espreitar o Oracle Day. A oferta de soluções na área das TI (Tecnologias de Informação) esteve patente no Porto, naquela que foi uma oportunidade da empresa dar a conhecer a oferta Oracle às empresas do Norte. A parceria com a Oracle – empresa que desenvolve soluções avançadas de TI em mais de 150 países e para mais de 370 mil clientes – já conta vários anos e tem vindo a refletir-se em ganhos de eficiência e produtividade. Para o Grupo, a adoção de vários produtos e serviços líderes de mercado da Oracle têm vindo a proporcionar benefícios inigualáveis. A procura de novas soluções de TI capazes de dotar o Grupo de uma melhor capacidade de resposta quer no tratamento da informação, quer no apoio ao seu sistema logístico suportaram a escolha das ofertas da Oracle. “As soluções implementadas traduzem--se na aceleração dos processos de vendas e de entregas, na optimização da gestão dos armazéns, na minimização de erros e numa melhoria significativa do planeamento da distribuição”, destaca António Sá, CIO e Innovation Manager do Grupo.

Simplicidade e InovaçãoAs tecnologias de Computação em Cloud, Computação Móvel, Redes Sociais e Grandes Volumes de Dados (Big Data) estão a modificar as tradicionais práticas comerciais. “Se uma organiza-ção conseguir tirar partido destas tecnologias disruptivas, terá o potencial para acelerar o desenvolvimento de novos produtos e serviços, para cativar melhor os clientes e para implementar novos modelos de negócio”, refere a Oracle. Por isso, o grande desafio lançado no evento foi descobrir como adotar estas mudanças sem abalar a infra-estrutura, ajudando as empresas a absorver estas mudanças tecnológicas para se poder dedicar a potenciar a inovação empresarial.

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«Great Leaders on Leadership» dá tema à 4ª edição da Porto Business School Leadership Grand Conference 2013, evento que conta com a presença e patrocínio do Grupo Cooprofar-Medlog. A conferência – promovida pela Escola de Negócios da Universidade do Porto trouxe a Portugal três líderes carismáticos a nível mundial: Linda Rottenberg, CEO e cofundadora da Endeavor, Sir Terry Leahy, ex-CEO da TESCO e Francois Pienaar, o capitão da equipa de rubgy sul-africana. O evento ficou marcado por um programa de inquestionável qualidade e intensidade que envolveu os participantes ao longo de três testemunhos inspiradores. Foram três abordagens de uma liderança autêntica, capaz de criar uma visão de futuro, promover uma mudança concertada, alinhar e com-prometer equipas, inspirando-as para um caminho comum. Os três oradores protagonizaram casos de sucesso: Linda Rottenberg é CEO e cofundadora da Endeavor, organização que promove o empreendedorismo de alto impacto, responsável até à data pelo apoio de 708 empreendedores que já criaram 200.000 empregos e geraram lucros anuais de 5 mil milhões de dólares. Sir Terry Leahy é ex-CEO da TESCO, responsável pela transformação da Tesco na maior rede de retalho alimentar na Grã-Bretanha e Francois Pienaar, foi o capitão da equipa de rubgy sul-africana que uniu a África do Sul na taça do mundo de 1995, ao sagrar-se campeã do mundo e que serviu de inspiração para o filme Invictus, realizado por Clint Eastwood. A natureza e o exercício da lide-rança está também no ADN do Grupo Cooprofar-Medlog que está focalizado em desenvolver competências que visem a criação de valor e a condução dos negócios a posições de liderança, por isso, não podia deixar de se associar a este evento nacional com dimensão internacional. O Grupo Cooprofar-Medlog tem vindo a eleger a Porto Business School como um parceiro privilegiado no âmbito do projeto formativo que promove junto dos clientes. Nesta perspetiva, são renovados os cursos estruturados ao nível da Gestão para Farmácias, cujos programas avançados ressaltam pela excelência dos conteúdos.

Grupo Cooprofar-Medlog renovapresença na maior conferênciade liderança do país

Grupo Cooprofar-Medlog foi espreitar Oracle Day

Formação Cooprofar 2013: Valorizar a Farmácia!

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Grupo Cooprofar-Medlog renovapresença na maior conferênciade liderança do país

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Há mais bebés a morrer em Portugal. O ano 2011 marcou o ponto de viragem após uma década de decréscimo. A subida é explicada pela prematuridade e baixo peso à nascença, embora a mortalidade fetal e pós-neonatal tenha diminuído, segundo um relatório da Direção-Geral de Saúde (DGS) que elaborou um estudo comparativo do número de óbitos da mortalidade infantil e suas componentes (2009-2011) com o objetivo de estudar o estudar o recrudescimento em 2011.

Saúde infantil

A mortalidade infantil aumentou em Portugal. Depois de uma década de crescimento, a taxa de óbitos aumentou. Segundo um questionário europeu, a maioria das crianças europeias é vista por um médico uma a três vezes pró ano. Os cuidados de saúde a ter com as crianças são essenciais para um crescimento e desenvolvimento saudáveis. Nesta edição, vamos falar de SAÚDE INFANTIL…

Mortalidade infantil subiu em Portugal

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

De acordo com o relatório, em 2011, morreram 302 crianças antes de completarem um ano de idade, mais 46 do que em 2010, e 230 com menos de 28 dias. A taxa de mortalidade infantil, em 2010, foi de 2,5 crianças mortas por cada mil nasci-mentos. A taxa subiu para 3,1 óbitos por cada mil nascimentos, em 2011. Este aumento deve-se, sobretudo, à incapacidade dos bebés prematuros (com menos de 32 semanas) sobreviverem. Mais de 70% das crianças nascidas antes do tempo morrem nos primeiros dias, sendo que a prematuridade aumenta o risco de infecções e insuficiência respiratória. De acordo com Maria do Céu Machado, directora da Pediatria do Hospital de Santa Maria, Lisboa, nascem cada vez mais bebés muito pequenos – com 24 ou 25 semanas e com peso entre 500 e 600 gramas –, que podem morrer. Em Portugal, nascem cerca de mil bebés pre-maturos anualmente. Nos últimos anos, segundo a Fundação Europeia para os Cuidados do Recém-Nascido, registou-se um aumento entre 20 e 30%. Vários especialistas dizem que o número crescente de prematuros se relaciona com infecções intra-uterinas, stress ou tabaco durante a gravidez. “Acima dos 30 anos, a fertilidade feminina decai e há mais probabilidade de haver partos prematuros”, disse Margarida Fardilha, inves-tigadora da Universidade de Aveiro. No homem, ter as calças apertadas, um computador ao colo ou um telemóvel no bolso deve ser evitado para combater a conclusão de vários estudos europeus, que apontam que a qualidade do esperma está a diminuir. A mudança na quantidade, mobilidade e morfologia dos espermatozóides pode até relacionar-se com a infertilidade masculina, explicou Margarida Fardilha, professora e investiga-dora da Universidade de Aveiro. “Não implica necessariamente não ter um filho, mas o stress, a poluição, o álcool, o tabaco, as drogas e o aumento de temperatura nos testículos são factores que influenciam”.

Médico: 1 a 3 vezes por anoDe acordo com os resultados de um questionário encomendado pela Comissão Europeia, a maioria das crianças europeias é vista por um médico uma a três vezes por ano. O questionário foi feito a mais de 2.200 crianças de 22 países, incluindo Portugal. As respostas foram dadas por crianças até aos 18 anos, sendo que a maioria tinha entre 13 e 15 anos. À questão sobre quantas vezes num ano foram vistas por um determinado profissional de saúde, os resultados indicam que a maioria das crianças aponta a frequência mais baixa apresentada como hipótese de resposta. Assim, 62,1% das crianças tinham visto um médico uma a três vezes e um número muito menor foi ao médico mais de três vezes. No questionário ficou ainda claro que as crianças consi-deram que deviam ter acesso a mais informação no âmbito dos cuidados que lhe são prestados.

Boletim de saúde infantil: consulta recomendada aos cinco anosAs crianças vão ter uma consulta médica recomendada aos cinco anos, data que marca o fim da idade pré-escolar, uma das várias novidades do novo Boletim de Saúde Infantil e Juvenil, que entrou este ano em vigor. Para o presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP), António Guerra, este boletim, que é distribuído na maternidade a cada criança ao nascer, é uma «ferramenta fundamental». António Guerra sublinhou a grande atenção que os profissionais de saúde dão ao preenchi-mento deste boletim, no qual constam «todas as informações da criança, relativas ao crescimento e desenvolvimento». O boletim sofreu alterações tendo em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), aprovadas pela Direção Geral da Saúde (DGS). Uma dessas alterações é a recomenda-ção de uma consulta aos cinco anos, uma idade que «marca o fim da idade pré-escolar». Nessa altura, «importa que se faça uma avaliação a esse nível de transição e aí devem-se recomen-dar outras avaliações», disse. A mudança também vai atingir a tabela de percentis, que até agora seguia o modelo norte--americano, mas que os profissionais de saúde há muito reco-nheciam como desajustado. António Guerra defende «valores de referência que sejam os ideais». Estes valores, especificou, «seriam [aqueles] cuja curva de referência resultasse da obser-vação e avaliação de lactentes que crescessem num ambiente totalmente favorável ao pleno crescimento, de acordo com o potencial genético, ou seja, os lactentes alimentados a leite materno, de modo exclusivo, se possível, no primeiro semestre de vida». «Essas crianças viveriam num ambiente favorável do ponto de vista social, económico, com uma boa prestação de cuidados de saúde e ausência de tabagismo materno. Todos estes fatores contribuem para o crescimento ser o mais fisioló-gico e desejável, de acordo com o potencial genético», adiantou. António Guerra explicou que «são essas curvas, construídas com base em crianças que cresceram desse modo, que são as verdadeiras referências ideais». O pediatra refere que as mudan-ças no boletim de saúde infantil e juvenil incluem a introdução de textos de apoio que incidem sobre aspetos como a avalia-ção do desenvolvimento, a saúde oral, a avaliação da tensão arterial, o rastreio das dislipidemias, além das novas curvas do crescimento. A definição do novo calendário leva em conta questões como a prevenção do ‘bulling’, na consulta dos dez anos, ou a evolução da puberdade, na consulta entre os 12 e os 13 anos. Além da cronologia das consultas de vigilância em idades-chave, foram adotadas as curvas de crescimento da Organização Mundial de Saúde (OMS) e é dado um “novo enfoque nas questões rela-cionadas com o desenvolvimento infantil, as perturbações do comportamento e os maus tratos”.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Infeções respiratórias na infânciaA bronquiolite é uma infeção respiratória viral, sendo 50 a 90 por cento dos casos provocados pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). É uma doença contagiosa, transmitindo-se o vírus diretamente por secreções contaminadas (tosse, espirro) e indiretamente pelas mãos ou utensílios contaminados. As epi-demias ocorrem sobretudo entre os meses de outubro e março, atingindo as crianças com menos de dois anos de idade. A bron-quiolite representa um problema de Saúde Pública, sendo a sua prevenção fundamental, onde os fisioterapeutas têm um papel preponderante ao nível do ensino dos pais e educadores, indo de encontro ao objetivo principal do Programa Nacional de Saúde Escolar da Direção Geral de Saúde, promover e proteger a saúde e prevenir a doença na comunidade educativa. O ensino e infor-mação aos pais, sobre o risco que a criança corre de contrair uma infeção das vias respiratórias, sobretudo se nasceu numa época de epidemia, se frequenta ou tem irmãos que frequentam creches, é de primordial importância na prevenção deste tipo de infeção. A promoção de regras de higiene e cuidados básicos dirigidas aos pais e educadores deverá diminuir a incidência da bronquiolite. A prevenção tem dois objetivos principais, desig-nadamente reduzir a incidência da bronquiolite e retardar a idade da primeira infeção.

Uma em cada três crianças em Portugal tem alergias Uma em cada três crianças portuguesas sofre ou já sofreu de doença alérgica, patologia que é mais prevalente na idade pediátrica e que geralmente se torna uma companhia ao longo da vida. O panorama foi traçado por Libério Ribeiro, presidente da nova Sociedade Portuguesa de Alergologia Pediátrica, estrutura criada com o objetivo de fazer parcerias com outras entidades, estando em pé de igualdade com as sociedades congéneres. Segundo Libério Ribeiro, cerca de 80% das doen-ças alérgicas começam nos primeiros anos de idade e são em grande parte hereditárias. Nos primeiros meses de vida, a aler-gia mais frequente é a de origem alimentar. A partir dos dois ou três anos começam a aparecer as alergias por via respira-tória ou inalatória. No fundo, o que se nota na criança é uma evolução do tipo de alergia ao longo do crescimento, num movimento que o especialista designa como marcha alérgica. Primeiro, manifestações de alergia alimentar, depois eczema e alergia respiratória. Estas doenças vão acompanhar as crian-ças até à idade adulta, porque há sempre uma base alérgica, mas o especialista lembra que “uma alergia bem controlada corresponde a uma alergia curada”, alertando para o “mito” - que disse ser “totalmente errado” - de que a asma passa com a idade. “Quando se é alérgico é-se até ao fim da vida”, explicou. O presidente da Sociedade de Alergologia Pediátrica lamenta, contudo, que haja uma subvalorização destas doenças que começa logo nos próprios pais e que se estende muitas vezes a alguns médicos. Para Libério Ribeiro, as doenças alérgicas são das mais subvalorizadas, subdiagnosticadas e subtratadas.

Como prevenir a bronquiolite:

1. Lavagem das mãos com água e sabão: A simples lavagem das mãos com água e sabão é a primeira medida indispensável a uma proteção eficaz, principalmente antes do contato com a criança. Os anti-sépticos podem ser uma alternativa.

2. Lavagem do nariz com soro fisiológico: O ensino da lavagem do nariz com soro fisiológico durante as rinofaringites também é muito importante.

3. Esterilização dos biberões: Regra de higiene simples que deve ser ensinada e à qual se deve dar atenção.

4. Lavagem frequente dos objetos e superfícies: A lavagem frequente dos brinquedos, das chuchas (que não devem ser partilhadas), dos objetos e das superfícies é de extrema importância. Quer em casa, quer na escola, os objetos em contato com as crianças devem ser diariamente desinfetados.

5. Evitar a exposição de crianças a ambientes de fumo: Existe uma correlação positiva entre a gravidade da bronquiolite e a existência de um fumador em casa. As crianças filhas de fumadoras apresen-tam uma maior incidência de infeções respiratórias e otites crónicas.

6. Evitar o contato da criança com familiares e amigos constipados: Esta regra torna-se mais importante ainda quando a criança é mais pequena. Se a própria mãe ou cuidador está constipado, deverá usar máscara que lhe cubra a boca e o nariz durante os cuidados dispensa-dos à criança, caso não haja uma pessoa disponível para o substituir. É também recomendado que lugares com grande concentração de pessoas, como transportes públicos e supermercados sejam evitados, principalmente com crianças de risco.

7. Manter um bom nível nutricional: O aleitamento materno é de extrema importância, uma vez que o colostro e o leite humano con-têm anticorpos contra bactérias e vírus importantes na defesa das crianças contra infeções, designadamente a bronquiolite.

8. Retardar a admissão da criança na creche pelo menos até aos 6 meses: Todas as crianças que frequentam creches ou que têm irmãos que as frequentam têm uma probabilidade maior de contrair a doença, posto isto, é importante diminuir o risco, sendo recomen-dável, em período de epidemia, retardar a admissão da criança na creche pelo menos até aos 6 meses.

Reações alérgicas da pele atingem 30% das criançasCom uma taxa de prevalência que duplicou nas últimas três décadas, o eczema atópico, uma inflamação cutânea também designada por dermatite ou dermite, surge, frequentemente, entre os primeiros quatro e seis meses de vida. Em Portugal, esta patologia da pele afeta cerca de 75% dos bebés, durante os primeiros seis meses de vida. Em 60% dos bebés, a doença desaparece mas estima-se que a sua evolução já atinja uma percentagem de 30% de crianças.Ficam 5 conselhos para prevenir e tratar esta patologia:

1. Evitar roupa áspera e apertada2. Cortar sempre as unhas para evitar a tendência de coçar3. Duche deve ser diário4. Hidratar a pele constantemente5. Evitar chocolates, leite, ovos, citrinos e frutos secos

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

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Obesidade infantil: mais de 90% das crianças portuguesas come “fast-food”Segundo a Comissão Europeia, Portugal está entre os países da Europa com maior número de crianças com excesso de peso: 32% das crianças entre os 6 e os 8 anos têm excesso de peso e 14% são obesas. O sexo feminino apresenta valores superiores às do sexo masculino. O último estudo do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) sobre obesidade infan-til revela, também, que mais de 90% das crianças portugue-sas come “fast-food”, doces e bebe refrigerantes, pelo menos quatro vezes por semana, menos de um por cento das crianças bebe água todos os dias e só dois por cento consome fruta fresca diariamente.A influência dos hábitos alimentares praticados em casa é decisiva na etapa pré-escolar. Novos estudos sugerem que a influência dos pais e educadores é decisiva nas preferências alimentares da criança para a vida, se conseguirem marcar posição no período desde a introdução de alimentos sólidos até à entrada no primeiro ciclo do ensino básico, por volta dos 5 ou 6 anos. Segundo a publicação “Food Today”, do Conselho Europeu para a Informação Alimentar, até àquela idade, as influências externas de colegas ou da escola são mínimas. Quando iniciam o primeiro ciclo, a maioria das crianças já desenvolveu as preferências alimentares e é mais difícil mudar. Impor restrições à comida mais saborosa (com frequência, mais calórica) e pressionar para comer fruta e legumes tem, muitas vezes, o efeito contrário. Alguns estudos evidenciam que as crianças cujos pais limitam moderadamente aquilo que comem, ingerem, no geral, menos calorias, do que as crianças com pais demasiado ou muito pouco restritivos. As recompen-sas por comer alimentos saudáveis não devem ser oferecidas na forma de alimentos menos saudáveis. Por que a motivação é importante, pode oferecer um autocolante ou um cromo, por exemplo.

Hiperatividade: Crianças mais medicadas com psicoestimulantesSegundo dados da consultora IMS Health, nos primeiros nove meses de 2011, foram comercializadas nas farmácias quase 164 mil embalagens destes medicamentos, mais 21 mil do que no mesmo período do ano passado. E o aumento tem sido constante nos últimos anos. Em 2011, foram vendidas 203.523 embalagens, quase o dobro das transaccionadas quatro anos antes. Os números estão a preocupar a comunidade médica, que alerta para os perigos do excesso de diagnósticos, e dividem os pais, com alguns a temerem os efeitos de um medicamento que interfere no sistema nervoso central dos filhos durante o crescimento, e que causa, entre outros efeitos secundários, a perda de apetite e a dificuldade em adormecer. Aliás, muitos decidem mesmo não seguir as recomendações médicas. Há 100 mil crianças portuguesas em idade escolar diagnosticadas com hiperactividade e défice de atenção (o número de rapazes sinali-zados é quatro vezes superior ao das raparigas), segundo dados da Associação Portuguesa da Criança Hiperactiva Grande parte estará medicada com o metilfenidato, o princípio activo do medicamento indicado nestas situações e que, em Portugal, é comercializado sob os nomes de Ritalina, de Conserta e de Rubinefe. “Apenas metade destas crianças sofre do distúrbio. Diria 50 mil, no máximo”, avisa a presidente e fundadora da associação, Linda Serrão. A dificuldade na avaliação da doença é, aliás, um dos problemas apontados pelos especialis-tas que falam numa “epidemia de hiperactividade”: “Passa-se o mesmo do que com as depressões. Se as pessoas estão tristes, a tendência é para apontar logo para uma depressão”, avisa Fernando Santos, director do serviço de pedopsiquiatria do Hospital da Luz, em Lisboa. A questão, explica o médico, é que “não há nenhum exame que determine se a criança é hiperactiva ou se tem outro problema”. Daí que seja “fundamental excluir outros distúrbios com sintomas semelhantes, como é o caso da depressão ou de traumas por que a criança passe, como um divórcio, que também provocam agitação, por exemplo”, acres-centa o especialista. A cautela no diagnóstico é sublinhada pelos vários especialistas. Mónica Pinto, pediatra do neurode-senvolvimento do Centro Diferenças, especializado neste tipo de distúrbios, defende que “deve haver um grande cuidado na avaliação”, especialmente nas “crianças em idade pré-escolar [altura em que se faz a maior parte dos diagnósticos], uma vez que há crianças agitadas que aos 6-7 anos normalizam e não precisam de medicação”. Para a médica, o aumento dos casos diagnosticados tem uma justificação: “Houve um período em que a hiperactividade foi a ‘doença da moda’”. Por isso, avisa: “Devem primeiro esgotar-se outras formas de intervenção”.

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Os preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido às condições do mercado.O Período de vigência decorre entre 1 de Fevereiro e 28 de Fevereiro, inclusive.Fevereiro 2013 /Fonte: RCMPharma; Sapo Saúde, Agência Lusa

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Os preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido às condições do mercado.

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criançasfármacos para a febre podem causar lesões graves nos rinsMedicamentos usados frequen-temente para reduzir a febre e a dor em crianças, o ibuprofen e o naproxen, podem provocar lesões renais graves nos menores, espe-cialmente quando sofrem algum grau de desidratação devido à gripe ou a outras doenças. A con-clusão é de um estudo de cientis-tas nos EUA publicado na revista científica ‘Journal of Pediatrics’.

leucemiamaior risco para crianças latinas As crianças latinas apresentam um risco mais elevado de desen-volver leucemia linfoblástica aguda (tipo de tumor que afeta o sangue) em comparação com ou-tros grupos raciais ou étnicos nos EUA, avança o PIPOP – Portal de Informação Português de Oncolo-gia Pediátrica, citando o Science Daily.

“Cavalo de Troia”Cancro desaparece após trata-mento que utiliza vírusUsando a famosa estratégia do “cavalo de Troia” (em que um “presente” aparentemente ino-fensivo vem carregado de “sol-dados”), cientistas conseguiram destruir tumores da próstata em cobaias – tratamento que, se mos-trar resultados igualmente bons em humanos, pode revolucionar o combate ao cancro, avança o site HypeScience, citando a BBC.

aspirina® uso prolongado associado a tipo de cegueiraPessoas que tomam aspirina® durante muitos anos, como pacientes cardíacos, por exem-plo, são mais suscetíveis a desen-volver um determinado tipo de cegueira, revelaram cientistas, citados pela BBC Brasil.

maternidadedisparam gravidezes acima dos 35 anos Na última década, as gravidezes após os 35 anos dispararam 47% e a maternidade antes dos 20 caiu para metade. A nova plataforma das Administrações Regionais de Saúde [email protected] mostra, preto no branco, uma ten-dência para a qual têm alertado demógrafos mas também médi-cos: as gravidezes em Portugal são cada vez mais tardias, avança o Diário Digital, citando o jornal i.

200medicamentos deixaram de ser comparticipados em dois anosNo espaço de dois anos, foram cerca de 200 os medicamentos que deixaram de ser comparticipados pelo Estado. Na maioria dos casos eram fármacos que na prática não estavam no mercado e para os quais há alternativas.

vacina pneumocócicaParlamento pondera inclusão no plano de vacinaçãoO Parlamento aprovou na pas-sada por unanimidade uma reco-mendação do CDS-PP para que o Governo estude a inclusão da vacina pneumocócica no plano nacional de vacinação.

bróculoscomposto natural mata células da leucemiaA forma concentrada de um composto chamado sulforafano encontrado nos bróculos e nou-tros vegetais crucíferos é capaz de reduzir o número de células de leucemia linfoblástica aguda em laboratório, de acordo com inves-tigadores do Baylor College of Medicine, nos EUA.

vacinacontra H1N1800 crianças vacinadas afetadas com sono incurável Cerca de 800 crianças euro-peias desenvolveram narcolep-sia – uma doença incurável que causa crises de sono incontrolá-veis durante o dia – após terem recebido a vacina Pandemrix, contra o vírus da gripe H1N1 («gripe suína»), produzida pela GlaxoSmithKline.

espermaqualidade e concentração dimi-nuiu 38% numa décadaA qualidade dos espermatozóides diminuiu 38% em uma década, de acordo com estudo realizado por investigadores espanhóis. A pes-quisa sugere que a dieta e o estilo de vida são os grandes responsá-veis pela queda na contagem de espermatozóides, avança o por-tal Isaúde.

20 mil embalagens de antidepressivos vendidos por dia Em 2012 os portugueses compra-ram em média 20.500 embala-gens de antidepressivos por dia, um número inédito desde que há registos. Os dados fornecidos ao pela consultora IMS Health reve-lam que as vendas destes medi-camentos aumentaram 7,6% ao longo do ano passado, resul-tando num total de 7,5 milhões de embalagens.

3000número de grávidas que perde o embrião Quase três mil (2967) grávidas fizeram um aborto, em 2010, por-que o embrião morreu nas pri-meiras semanas de gestação por causas desconhecidas, segundo revela o último relatório da Morbilidade Hospitalar no Serviço Nacional de Saúde, da Direção-geral da Saúde (DGS).

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