my cooprofar - setembro

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Setembro 2012 ANÁLISE DE MERCADO 42% dos portugueses não tem dinheiro para despesas ENTREVISTA Dietimport: “Todos os meses temos novos produtos adicionados à nossa gama “ ESPECIAL SAÚDE Saúde Mental: ”Mens sana in corpore sano” Síndrome pós-férias afeta 40% dos trabalhadores

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Revista para profissionais de saúde

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Setembro

2012

ANÁLISE DE MERCADO

42% dos portugueses não temdinheiro para despesas

ENTREVISTA

Dietimport: “Todos os meses temosnovos produtos adicionados à nossa gama “

ESPECIAL SAÚDE

Saúde Mental:”Mens sana in corpore sano”

Síndrome pós-férias afeta 40% dos trabalhadores

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Ao longo dos anos, o Grupo Medlog tem assumido uma postura de conciliação entre res-

ponsabilidade social, desenvolvimento económico e proteção ambiental. Na vertente so-

cial, enquanto organização socialmente responsável, continuamos a mobilizarmo-nos no

apoio da comunidade envolvente através de ações frequentes de caráter social. É esta cida-

dania empresarial que está no código genético de todas as nossas empresas e que permite

ao Grupo destacar-se como agente dinamizador de valores como a ética, a solidariedade e

a cidadania. É por este modelo social que defendemos e este espírito solidário que decidi-

mos candidatarmo-nos a um prémio da revista Visão que visa reconhecer as ações de inter-

venção social praticadas pelas empresas. Estamos cientes de que muitos outros entrarão

nesta corrida, o que de facto é de enaltecer a existência inequívoca de contribuirmos, em

sinergia, para uma sociedade melhor, mais justa e equitativa.

Mais do que o prémio, a intenção é vincar a nossa vontade de continuar neste caminho!

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EDITORIAL

Análise de mercadoReportEspecial SaúdeEntrevistaBonificações TopNovosCosmética e Higiene CorporalDiagnósticoDispositivos MédicosÉticosGalénicosHigiene BebéHigiene OralIce PowerInterapothekMed. Não Suj. a Rec. MédicaNão ComercializadosNutrição InfantilOrtopediaParafarmáciaQuímicosVeterináriaNut. e Prod. à Base de PlantasBreves

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O Período de vigência das Bonificações decorre entre 25 de Agosto e 24 de Setembro, inclusive. Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

FICHA TÉCNICA | Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Índice

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

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Análise de

Mercado

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Crescimento Mercado Crescimento face ao período homólogo

Crescimento Mercado Julho 2012 vs. mês homólogo

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Despesa com genéricos continua em quedaO valor do mercado de medicamentos genéricos dispensados nas farmácias e a despesa pública do SNS continuam numa trajetória de redução contínua em 2012. Em julho acentuou-se a redução do valor do mercado de medicamentos genéricos e da despesa pública e continuou a crescer o número de embalagens de medicamen-tos genéricos dispensadas pelas farmácias. A despesa do SNS com medicamentos re-duziu em julho (-) 14,7 % em valor, a maior queda verificada nos primeiros sete meses do ano. Também a despesa do Estado e dos doentes com medicamentos genéricos continua em queda, com um decréscimo de (-) 25,5% em Julho. Já o número de em-balagens de medicamentos genéricos dis-pensados pelas farmácias cresceu 19,6%, indicou. O preço médio dos medicamen-tos genéricos dispensados pelas farmácias continua em tendência decrescente, sendo que a maior redução ocorreu em julho. A quota de mercado de medicamentos ge-néricos manteve-se estável na ordem dos 60% no mercado de grupos homogéne-os. A dispensa crescente nas farmácias de medicamentos genéricos de preço mais reduzido, patente na evolução do mercado em julho, evidencia que o novo regime de prescrição por DCI, que entrou em vigor no dia 1 de junho de 2012, está a seguir o seu curso. Devido a essa medida, os portu-gueses estão a ter acesso a medicamentos genéricos mais baratos, um fator determi-nante para a redução dos seus encargos com medicamentos. Recorde-se que, o Go-verno definiu, para o ano de 2012, o limite de 1.196 milhões de euros para a despesa com medicamentos no âmbito do ambu-latório. Verifica-se que as metas no setor privado estão a ser cumpridas. O mesmo Governo definiu, para o setor público, 842 milhões de euros para limite máximo da despesa, desconhecendo-se o valor real e definitivo da despesa com medicamentos a nível hospitalar no primeiro semestre de

42% dos portugueses não tem dinheiro para despesasUm terço dos entrevistados num inquérito realizado pela Cegedim e pela Netsonda refere que nos últimos seis meses houve ocasiões em que, por falta de verba, optou por não comprar todos os medicamentos prescritos pelo médico. De acordo com o mesmo inquérito, a perda de qualidade do SNS, o preço dos medicamentos e o preço das taxas moderadoras e das consultas no setor privado são as principais preocupa-ções em relação à saúde. A preferência pe-los genéricos é outra das conclusões deste estudo: 69% dos portugueses opta por estes medicamentos. A confiança e a ex-petativa de maior eficácia foram as razões apontadas pelos restantes 31%, que se afirmaram fiéis à marca. A automedicação é outro dos temas abordados no inquérito Cegedim/Netsonda: 38% dos portugueses tem por hábito automedicar-se. Apenas 45,3% dos inquiridos afirma cumprir à ris-ca as indicações do médico no que toca à toma de medicamentos. A principal razão apontada é a melhoria dos sintomas ao fim de alguns dias. No entanto, e apesar desta autonomia em relação aos profissionais de saúde, os enfermeiros, os farmacêuticos e os médicos são os mais considerados da sua área. Quando questionados sobre o que mais os preocupa em relação à saúde, os portugueses revelam-se mais receosos em relação à perda de qualidade do SNS, ao preço dos medicamentos e ao preço das taxas moderadoras e das consultas no setor privado.

Farmacêuticas perdoam 60 milhões da dívida do EstadoO Ministério da Saúde prevê poupar quase 60 milhões de euros com os descontos fei-tos pelos fornecedores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em troca do pagamento das dívidas. Do total dos 1.500 milhões que o ministério de Paulo Macedo recebeu no Orçamento Rectificativo para pagar parte da dívida do SNS, foram pagos até ago-ra mais de 700 milhões. No final de junho o Ministério da Saúde tinha transferido para as contas dos fornecedores, a maioria empresas da Indústria Farmacêutica, 410 milhões de euros. Em julho foi paga uma nova tranche, que superou os 300 milhões. No âmbito do protocolo assinado com a Associação Portuguesa da Indústria Farma-cêutica (Apifarma) para o pagamento de dívidas, o Ministério da Saúde contactou 55 empresas credoras e 38 aceitaram negociar as dívidas: 25 já chegaram a acordo e 15 fo-ram assinados. O objetivo de conseguir pa-gar os 1.500 milhões até ao final deste mês [agosto] mantém-se. Ou seja, faltam fechar mais 30 acordos. No final, a poupança esti-mada será de cerca de 60 milhões de euros.

2012, sublinhando que «no ano de 2011, foi o setor privado que suportou a redução drástica da despesa com medicamentos que decresceu (-) 19.9%. Pelo contrário, no setor público verificou-se um acréscimo na despesa de 1,2%.

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Report

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Cooprofar: Projeto de Responsabilidade Social concorre a prémio da revista Visão O Grupo Medlog enquanto organização socialmente responsável mobiliza-se no apoio à comunidade envolvente através de ações frequentes com intervenção social. A cidadania empresarial está assim no código genético de todas as empresas e o Grupo tem vin-do a destacar-se enquanto agente dinamizador de valores como a solidariedade e a responsabilidade social. Considerando este espí-rito solidário, este mês, a Cooprofar candidatou-se ao Prémio «Os Nossos Heróis» promovido pela revista Visão e que visa distinguir anualmente pessoas e empresas que sejam um exemplo na área da intervenção social. Na corrida à categoria de «Empresa Solidária do Ano», a Cooprofar submeteu à votação o projeto desenvolvido, desde 2008, com a entidade Instituto Português do Terço (IPT) e que resultou num Protocolo de Colaboração que incide no apoio dos jovens em risco que a instituição acolhe. Esta cooperação tem vindo a ganhar expressão de várias formas, incidindo sempre, na criação de soluções que permitam uma inclusão social segura e eficaz destes jovens. O acolhimento de vários jovens para um es-tágio na empresa durante o período não-letivo de Verão, tem sido uma das propostas renovadas da Cooprofar no sentido de possibi-litar a estes jovens um contato direto com o mercado de trabalho. Atualmente, encontram-se a estagiar na área operacional da Co-oprofar quatro formandos da instituição, sendo o trabalho reco-nhecido com a atribuição de uma bolsa de estágio. O Prémio «Os Nossos Heróis» é uma iniciativa conjunta da Visão e do Montepio, integrada no nosso projeto Visão Solidária e tem duas vertentes bem diferenciadas, uma destinada a descobrir e premiar o traba-lho voluntário individual e outra a identificar empresas excecionais em matéria de responsabilidade social. Os vencedores do prémio «Os Nossos Heróis» - a anunciar em novembro - vão ver a sua his-tória publicada na revista Visão.

Mercafar: visita à maior feira internacional de MoçambiqueA FACIM – Feira Internacional de Maputo contou com a parti-cipação da Mercafar (Grupo Medlog). Entre 27 de agosto e 2 de setembro, a Mercafar – empresa do Grupo Medlog – este-ve naquele que é considerado o maior evento comercial com dimensão internacional em Moçambique. Aprofundar oportu-nidades de negócio num mercado em franco crescimento foi o objetivo da visita da Mercafar ao território moçambicano. A FACIM é uma feira multissetorial anual, que constitui o maior evento comercial com dimensão internacional em Moçambi-que. Apresentando-se como uma ocasião propícia para con-solidar presenças estabelecidas e acolher novas empresas de setores de atividade especialmente vocacionados para o mer-cado, é ainda um importante meio de contacto com os clientes moçambicanos. Na edição de 2011, a feira realizou-se num novo espaço, localizado a 35 km de Maputo no distrito de Marracue-ne e para além da presença de empresas moçambicanas, con-tou com a participação oficial de 15 países, num total de 1.678 expositores. A presença de Portugal na FACIM é já tradicional e em 2011 o pavilhão de Portugal, com uma área total bruta de 1.600 m2, contou com a participação de 63 expositores portu-gueses e foi mais uma vez distinguido na categoria de “Melhor Pavilhão Internacional”. As empresas portuguesas têm uma já longa tradição em Moçambique, com presença nos mais diver-sos setores da atividade económica, tendo-se vindo a assistir, nos últimos tempos, a um crescente interesse, tanto em termos de estabelecimento (e reforço) de relações comerciais como de procura de oportunidades de investimento. “Participar na FA-CIM significa aproveitar uma ocasião propícia ao levantamento de oportunidades de negócio na área da Saúde que figuram no mercado angolano”, afirma Baltazar Arezes, administrador da Mercafar. “A presença na feira é, também, uma aposta que se reflete no fomento do contacto com parceiros de negócio”, salienta. Portugal é o 4º principal fornecedor de Moçambique mercado que obteve, na última década, um dos melhores de-sempenhos em termos de crescimento económico em toda a África Austral (média anual de 8 por cento).

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Análise de

Mercado

ESPECIAL

SAÚDE

O que afinal a Saúde Mental? Na perspetiva da psicologia posi-tiva, a saúde mental pode incluir a capacidade de um indiví-duo procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica. Estima-se que, em cada 100 pessoas 30 sofram, ou venham a sofrer, num ou noutro momento da vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave. A depressão é a doença mental mais frequente, sendo uma causa importante de incapacidade.

Quem pode ser afetadoAo longo da vida, todos nós podemos ser afetados por proble-mas de saúde mental, de maior ou menor gravidade. Algumas fases, como a entrada na escola, a adolescência, a menopausa e o envelhecimento, ou acontecimentos e dificuldades, tais como a perda de familiar próximo, o divórcio, o desemprego, a reforma e a pobreza podem ser causa de perturbações da saúde mental. Fatores genéticos, infecciosos ou traumáticos podem também estar na origem de doenças mentais graves.

A célebre frase latina “mens sana in corpore sano” (mente sã em corpo são) ilustra bem o facto de o Homem sempre ter sentido necessidade de exercitar o corpo para poder alcançar um equilíbrio psíquico completo. Depressão, stress e ansiedade são alguns dos estados mais frequentes de doença mental. No final do Verão, são cerca de 40%, as pessoas afetadas pela depressão sazonal ou síndrome pós-férias… Este mês vamos falar de SAÚDE MENTAL.

Saúde mental:

”Mens sana in corpore sano”

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DepressãoA depressão é uma das doenças que mais incapacita o Ser Humano. É uma das mais frequentes doenças psiquiátricas. Uma em cada quatro mulheres e um em cada dez homens, podem vir a ter crises depressivas durante a vida desde a juven-tude até à terceira idade.Na pessoa deprimida há uma falta de vitalidade que poderá estar acompanhada de sentimento de tristeza, falta de con-fiança em si próprio, sentimentos de culpa generalizados, pessimismo e nos casos mais graves pode haver tendência ao suicídio. A prática de exercício físico é uma boa forma de prevenir e combater a depressão. O exercício físico constante e moderado tem efeitos benéficos na saúde em geral e ao nível psicológico pode reduzir a ansiedade, melhorar a auto-estima e auto-confiança, melhorar a cognição e diminuir o stress.O exercício físico libera no cérebro substâncias que proporcio-nam uma sensação de paz e de tranquilidade. São as endor-finas, neuromediadores ligados à génese do bem-estar e do prazer. Por ser um potente libertador de endorfina o exercício físico cria a boa dependência quando praticado regularmente e faz falta como faria qualquer outra substância associada ao prazer. O exercício físico é altamente eficaz no combate ao stress e ansiedade e quando é moderado e regular, descontrai o corpo e ativa o sistema imunitário. O desporto pode ajudar a tratar depressões e esgotamentos nervosos quando praticado regularmente e com alguns cuidados especiais. A liberação de endorfina, somada à melhora da auto-estima proveniente da sensação de estar fazendo algo em benefício da própria saúde e bem-estar, provoca um estado de plenitude que o praticante

Problemas de saúde mental mais frequentes• Depressão• Ansiedade• Mal-estar psicológico ou stress continuado• Doença Bipolar• Perturbações psicóticas, como a esquizofrenia• Atraso mental• Outras Demências

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ESPECIAL

SAÚDE

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regular de atividade física experimenta e lhe traz benefícios a todos os níveis.

O exercício é muito eficaz para combater o stress, por ter um efeito relaxante e por favorecer uma descontração mental e ajudar a pessoa a afastar-se temporariamente dos problemas e da tensão.

A prática regular de exercício físico moderado traz resultados positivos aos distúrbios de sono, aos aspetos psicológicos e aos transtornos de humor, de ansiedade, depressão, e melhora os aspetos cognitivos, como a memória e a aprendizagem. O exer-cício físico sistematizado traz benefícios tanto na esfera física quanto mental do ser humano ao proporcionar uma melhor qualidade de vida.

É importante incluir a atividade física como uma forma de pre-venção e tratamento para uma vida mais feliz e harmoniosa. Transformar o treino diário num ato de prazer e aproveitar ao máximo o bem-estar que a prática do desporto proporciona, tentando conciliar o lado físico (melhora da performance), ao estético (ter um corpo modelado…), sem esquecer que o emocional precisa estar bem e sentir que está a praticar uma atividade adequada. Um plano completo de tratamento para depressão pode incluir psicoterapia, drogas anti-depressivas e exercício físico moderado. O segredo da longevidade e do bem-estar físico e psicológico está principalmente em ter uma alimentação adequada, tipo mediterrânea de baixas calorias e praticar exercício físico regular.

Ansiedade, o que é?A ansiedade corresponde a um estado geral de apreensão. Pode ser desencadeada pela antecipação de um aconteci-mento particular, como um exame escolar ou médico. Este tipo de ansiedade é uma reação normal a uma circunstância específica. Pelo contrário, a ansiedade generalizada produz sentimentos intensos de apreensão acompanhados de grande insegurança interior e sem causa aparente. Quando levada a extremos, a ansiedade generalizada provoca esgotamento emocional, insónias e risco aumentado de doenças relaciona-das com o stress.

Sintomas físicos: Secura da boca, sudação, dificuldades respira-tórias, palpitações, tonturas, dores no peito, diarreia e fadiga. A ansiedade pode chegar a debilitar o sistema imunitário.Perda de apetite e refeições perdidas perturbam os padrões normais de alimentação. Em consequência, a menor ingestão de alimentos leva a perda de peso e a nutrição inadequada. As deficiências resultantes podem ser agravadas pela debilidade que a própria ansiedade acarreta. Há provas que associam a ansiedade a uma carência de magnésio e vitamina B6. Sob

tensão (stress), o organismo consome rapidamente as suas reservas de vitamina C, e as pessoas que sofrem de ansiedade crónica podem beneficiar com o aumento da ingestão desta vitamina. Assim, é essencial ter uma alimentação equilibrada e fazer refeições regulares.

As crises de pânicoSão crises súbitas, muitas vezes sem desencadeante externo e duram apenas 5 a 10 minutos, embora possa parecer ao doente que duram uma eternidade. Uma crise de pânico é caracte-rizada pela presença de, pelo menos, quatro dos seguintes sinais e sintomas: Alterações respiratórias; tonturas; falta de firmeza no andar ou desmaios; palpitações; tremores; sudação abundante; Dores ou mal-estar no peito; náuseas e indispo-sição abdominal; aperto na garganta ou sensação de asfixia; afrontamentos; arrepios de frio; sensações de dormência ou formigueiro nas mãos ou nos pés; vertigens; medo de perder o controle psíquico; medo intenso de morrer.

Bipolar, entre a mania e a depressão…A Doença Bipolar, tradicionalmente designada Doença Maníaco-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuações de humor, com crises repetidas de depressão e «mania». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bas-tante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves. As variações de humor, num sentido ou noutro têm importante repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no com-portamento da pessoa, com uma perda importante da saúde e da autonomia da personalidade. O principal sintoma de «mania» é um estado de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Não há nenhum tratamento que cure a doença por completo. No entanto, há grandes possibilidades de con-trolar a doença, através de medicamentos estabilizadores do humor, cuja ação terapêutica diminui muito a probabilidade de recaídas, tanto das crises de depressão como de «mania». Os estabilizadores do humor são a Olanzapina, a Lamotrigina, o Valproato, Carbonato de Lítio, Quetiapina, Carbamazepina, Risperidona e Ziprasidona. As crises depressivas tratam-se com medicamentos antidepresssivos ou, em casos resistentes, a elecroconvulsivoterapia. As crises de mania tratam-se com os estabilizadores do humor atrás referidos e com os medicamen-tos neurolépticos antipsicóticos.

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Análise de

Mercado

ESPECIAL

SAÚDE

Fonte: Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental /sapo.saude.pt /ALERT Life Sciences Computing, S.A / RCMPharma

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Síndrome pós-férias: 40% dos trabalhadores são afetadosCansaço, problemas de concentração e irritabilidade são sin-tomas que os especialistas associam à síndrome pós-férias, que nesta altura do ano afeta quem, depois de um período de descanso, tem de voltar ao trabalho e à rotina do dia-a-dia. Estima-se que cerca de 40% dos trabalhadores evidenciem difi-culdades no regresso à vida real, dos horários, das obrigações. Segundo um documento de recomendações que a Sociedade Espanhola de Medicina da Família e Comunitária (SEMFC) publica anualmente por esta altura, todas as pessoas sofrem desta síndrome, quando depois de um período de descontra-ção se vêem obrigadas a regressar à rotina laboral, que nor-malmente está associada a uma série de outras rotinas, o que “desencadeia um estado de ansiedade”. Para Madalena Lobo, psicóloga clínica especializada em perturbações de ansiedade, esta síndrome, é, no fundo, uma “versão mais alargada da sensação que as pessoas sentem domingo à noite, de ter que voltar ao trabalho, que nos deixa a todos um pouco ‘em baixo’”. A adaptação do organismo à nova realidade de ter de regres-sar ao trabalho é tanto mais complicada, quanto maior for o período de descanso: “Voltar à rotina depois das férias quer dizer que o organismo tem de adaptar-se a um novo horário de deitar, levantar e à hora limitada de refeição no trabalho, etc.”. As pessoas, explica, são confrontadas com “uma necessi-dade de mobilização a todos os níveis que induz uma reação de stress” muito grande: “Esta adaptação súbita e brutal, que o organismo tem de fazer para passar de um ritmo de aceleração para outro completamente diferente faz com que as pessoas se sintam mal” e apresentem alguns dos sintomas acima referi-dos. Já Telmo Baptista, presidente da comissão instaladora da Ordem dos Psicólogos, explica que o que as pessoas sentem no regresso ao trabalho é “apenas um processo de readaptação”, considerando “exagerado falar-se em depressão pós-férias”. “A pessoa vai estar de novo sujeita a horários apertados e a um ritmo mais acelerado, após um período em que normalmente dispomos das coisas, não estamos dependentes de horários e somos muito mais senhores de nós próprios”, refere. Segundo este especialista, quem vai uma semana de férias, “se calhar nem teve tempo de desacelerar o ritmo de trabalho e não terá sequer manifestações de stress pós-férias”. Madalena Lobo precisa que o stress “tem a ver com uma pressão que é exer-cida sobre o organismo, seja esta boa ou má”, salientando que também “há pessoas que quando entram de férias adoecem, porque o seu organismo demora a adaptar-se ao novo ritmo fisiológico”. Segundo a psicoterapeuta, para tornar o regresso ao trabalho “menos penoso”, o melhor que as pessoas têm a fazer é “um ‘fade out’ das férias, ou seja, reservar dois a três dias para, progressivamente, começarem a reajustar os seus ritmos para voltar a encontrar o seu ritmo biológico”. Isto quer dizer, “de uma forma gradual, começar a levantar-se perto da hora que vão ter que levantar-se, deitar-se mais cedo, começar a modificar hábitos alimentares, reorganizar algumas coisas para a reentrada e estruturar mentalmente as rotinas”, precisa.

Crise leva a aumento de procura da psiquiatriaO psiquiatra Horácio Firmino, que vai trabalhar na revisão dos critérios de diagnóstico das doenças mentais da Organização Mundial de Saúde, afirmou que existe “um aumento crítico” da procura de apoio desta especialidade, devido à crise econó-mica. “Vê-se que há um aumento da procura de apoio devido à crise económica que vivemos, às dificuldades económicas e, podemos dizer mesmo, a algumas dificuldades alimentares”, disse o médico do Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). “Existe um conjunto de cir-cunstâncias que são precipitantes da doença mental, os aspe-tos psicossociais e, dentro destes, existem, nomeadamente, a desnutrição, o desemprego, a falta de dinheiro, toda a situação de ‘stress’ vivencial que tem a ver com a crise económica que vivemos”, salientou o psiquiatra do CHUC que, com o colega de Guimarães, se vai debruçar sobre a saúde mental da terceira idade. Segundo o coordenador da Gerontopsiquiatria daquele serviço do CHUC, estes aspetos, geradores de ansiedade e depressão, “muitas vezes, são negligenciados em termos de diagnóstico”.

Final das férias marca início dos suplementos vitamínicosHá cada vez mais portugueses a tomar vitaminas para comba-ter o cansaço e aumentar o rendimento. No regresso às aulas, há muitas dúvidas quanto aos seus benefícios nas crianças e nos adolescentes. Os clínicos alertam que o consumo indiscri-minado é perigoso.Os médicos dividem-se quanto à toma dos suplementos vita-mínicos. Enquanto uns são céticos sobre os benefícios que podem trazer ao rendimento escolar das crianças e dos ado-lescentes - aconselhando-os apenas nos casos em que há uma necessidade clara de preenchimento de falhas nutricionais -, outros defendem que, hoje em dia, nas sociedades ocidentais, com a introdução da fast food, os mais novos não têm uma ali-mentação que lhes permita ingerir as vitaminas necessárias. No entanto, todos estão de acordo que os suplementos só devem ser tomados a conselho dos médicos, uma vez que a sobredo-sagem pode ser prejudicial. No entanto, há cada vez mais por-tugueses a recorrer à farmácia para comprar os suplementos vitamínicos, seja para combater o cansaço e o stress, seja para aguentar o dia-a-dia na escola ou no trabalho.

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ENTREVISTA

My Cooprofar - A Dietimport existe desde 1990 e, atualmente, é representante em Portugal de 6.000 produtos oriundos de vários pontos do mundo. A oferta é extensa, qual tem sido o posicionamento assumido no mercado nacional?

Dietimport - Já nos anos 80, começava-se a observar uma tendência mundial para um estilo de vida mais saudável e natural. Isto passava principalmente por opções de alimentação mais naturais e mais sau-dáveis. Em Portugal não foi diferente. No entanto, aqui a oferta nesta área era mais limitada. A Dietimport surgiu, então, em 1990 com o objectivo de disponibilizar no mercado nacional uma oferta mais variada de produtos para quem procurava manter um estilo de vida saudável e mais natural. Desde que surgiu até hoje, a Dietimport procura estar atenta às necessidades dos consumidores portugueses em tudo que possa ajudar a manter ou complementar este estilo de vida saudável. Isto engloba não só produtos com ingredientes naturais e biológicos como produtos adequados a vegetarianos, vegans, macrobióticos, celíacos, diabéticos e até produtos com um menor impacto no meio ambiente. Comercializamos ainda cosméticos natu-rais e biológicos e suplementos alimen-tares. Queremos, portanto, disponibilizar uma oferta ampla, variada e constante-mente atualizada com as mais recentes novidades do mercado a nível mundial de produtos que permitam a manutenção de um estilo de vida saudável e mais natural em todas as esferas (alimentação, cosmé-tica e suplementação).

MC - Na matriz da empresa está inscrita uma forte aposta no segmento da alimen-tação saudável e racional, produtos bio-lógicos, cosmética natural. Como avalia a abertura dos consumidores a esta linha de produtos mais naturalista, ainda se denota alguma resistência no mercado?

D - Como referimos, esta tendência para um estilo de vida mais saudável e natu-ral é uma tendência mundial que vem crescendo há alguns anos. Mesmo em Portugal nota-se que as pessoas se pre-ocupam cada vez mais com os produtos que consomem e exigem cada vez mais opções saudáveis e naturais. Para perceber basta observar, por exemplo, as cadeias de fastfood nos últimos anos. Vemos o

responde…Dietimport

ENTREVISTA

surgimento de novos fastfoods com orien-tação para menus saudáveis. Para além disso, vemos também cadeias que eram tradicionalmente conhecidas por ofere-cerem hambúrgueres e alimentos fritos a incorporar, cada vez mais, opções mais saudáveis nos seus menus como sopas, fruta, sumos e saladas. Outro exemplo é o crescimento de zonas em farmácias que comercializam produtos alimentares, de cosmética e suplementos alimentares. Estas alternativas são muitas vezes mais naturais, algumas biológicas. Por fim, ofertas destinadas a diabéticos, celíacos e vegetarianos, são também cada vez mais comuns de encontrar nas farmácias. Isto é prova que o mercado para este género de produtos está a crescer em Portugal. A resistência está cada vez mais a diminuir e a procura a aumentar.

MC - Perante a universal retração verificada no consumo, tem a Dietimport adotado alguma estratégia de contorno à crise?

D - A crise tem sido sentida em pratica-mente todos os setores e o nosso não seria exceção. Os consumidores estão a procu-rar sempre opções mais económicas e, em muitos casos, estão mesmo a reduzir o seu cabaz de compras. Isto tudo afeta, obvia-mente, os nossos clientes retalhistas (far-mácias e parafarmácias). Desta forma, ten-tamos ajudá-los neste momento de crise com promoções pontuais na nossa gama de produtos para que possam repassar os descontos aos seus clientes (consumido-res finais) e, assim, tentar equilibrar o nível das vendas.

MC - Vocacionada para a importação, a seleção dos parceiros internacionais detentores de gamas líderes de mercado tem sido um critério fundamental para a Dietimport. Esta exigência é um impera-tivo indissociável para garantir a qualidade dos produtos?

D - Procuramos sempre o melhor para os nossos clientes para que os mesmos pos-sam oferecer o melhor aos consumidores. E para isso, a pesquisa é fundamental. Estamos em pesquisa permanente para nos mantermos atualizados com as mais recentes novidades dentro deste setor e poder trazê-las o mais rapidamente

possível para Portugal. Na maior parte das vezes, encontramos produtos inte-ressantes em marcas líderes de mercado. No entanto, muitas vezes, também somos surpreendidos com produtos inovadores e interessantes de fornecedores mais pequenos que também garantem o nível de qualidade que exigimos – isto é sempre fundamental.

MC - Entre os vários produtos que repre-senta, qual é o segmento mais representa-tivo da força de vendas?

D - No que respeita aos suplementos ali-mentares, sem dúvida o trânsito intestinal, com a procura de soluções naturais, como é exemplo a nossa gama líder Frutos e Fibras.

MC - O mercado da saúde pode esperar para breve a apresentação de novos pro-dutos da Dietimport?

D - Trazemos constantemente novidades para o mercado português. Praticamente todos os meses temos novos produtos adicionados à nossa gama. E muitas vezes trazemos os produtos em resposta a soli-citações de clientes. E isto é para manter.

MC - O marketing farmacêutico assume uma importância vital na credibilidade de qualquer laboratório, marca ou produto. A Dietimport tem investido fortemente nesta área, nomeadamente, através de parcerias firmadas com a Cooprofar (Grupo Medlog). Que balanço faz desta parceria?

D - A Cooprofar é um parceiro com quem mantemos uma excelente relação e con-tacto permanente. Ao operar com farmá-cias, parcerias como as com a Cooprofar são fundamentais pela sua capacidade e rapidez em fazer chegar os produtos aos seus clientes, por lhes apresentar rapida-mente as novidades bem como outro tipo de informação que seja necessária.

“Todos os meses temos novos produtos adicionados à nossa gama”

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Os preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido às condições do mercado.

O Período de vigência decorre entre25 de Agosto e 24 de Setembro, inclusive.

Setembro 2012

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Breves20 mil euros

multa para farmácias que não aviem com “brevidade” É uma situação cada vez mais frequente numa ida à farmácia: não con-seguir aviar um medicamento à primeira, usando a justificação de que está esgotado. Com o regime jurídico que entrou em vigor dia 1 de agosto, as farmácias que violem o dever de providenciar, com “a bre-vidade possível, pela obtenção dos medicamentos solicitados que se encontrem esgotados” passam a estar sujeitas a uma multa que pode-rá ir até 20 mil euros.

preservativos venda em farmácia caiu 40% em cinco anos A venda de preservativos nas farmácias e parafarmácias do país caiu cerca de 40% nos últimos cinco anos, segundo dados da consultora IMS Health. Como não há dados globais que incluam vendas em supermercados e máquinas, não é possível afirmar se os portugue-ses estão mesmo a comprar menos. Mas pensando que os preços e os locais alternativos de venda não se alteraram assim tanto no último ano, os únicos dados que até ao momento permitem comparações com 2011 – as vendas de maio e junho nas farmácias e parafarmá-cias – consolidam a tendência: nestes dois meses venderam-se menos 14.489 embalagens, uma diminuição de 16,3%.

álcool aumenta até três vezes mais efeito de medicamentosIngerir bebidas alcoólicas enquanto há uso de medicamentos pode ser mais perigoso do que se imagina, afirma um estudo divulgado no jor-nal científico Molecular Pharmaceutics. De acordo com os investigado-res, o álcool pode aumentar em até três vezes a dose original de medi-camento e o seu efeito no corpo.

desfibrilhadoresobrigatório em supermercados, centros comerciais e metro Supermercados, centros comerciais, aeroportos, estações de comboio, autocarros e metro vão passar a ter desfibrilhadores. A existência de equipamentos de desfibrilhação automática fora do ambiente hospi-talar está regulada desde 2009, mas agora foi alargada a novos espa-ços onde habitualmente há uma grande concentração de pessoas.

protetores solaresDGS propõe alteração do valor do IVA A Direção Geral da Saúde propôs ao Ministério da Saúde a revisão do valor do IVA dos protetores solares, atualmente a 20% e conside-rados cosméticos. O dermatologista convidado a formular o parecer agora enviado ao Ministério da Saúde, Osvaldo Correia, explicou que apresentou à DGS um “ponto de situação da doença [cancro cutâneo] em Portugal”, onde recomenda uma redução do custo dos protetores solares.

fraude no SNS fármacos apreendidos absorvidos pelo HSJO Hospital de São João, no Porto, ficou com os medicamentos apreen-didos pela Polícia Judiciária durante a Operação Remédio Santo, lan-çada no âmbito de uma investigação de fraudes no SNS. O hospital disponibilizou-se para a operação logística de armazenamento destes medicamentos e acabou assim por ficar, a título definitivo, com eles, num total de cerca de um milhar de embalagens. O HSJ gasta anual-mente 80 milhões de euros em medicamentos.

Humira®Europa aprova para o tratamento da espondilartrite axial O Abbott anunciou que a Comissão Europeia aprovou Humira (adali-mumab) para o tratamento da espondilartrite axial grave sem evidên-cia radiográfica em adultos. O Humira será o primeiro e único medi-camento disponível aprovado para doentes com espondilartrite axial sem evidência radiográfica. Esta aprovação marca a oitava indicação terapêutica de Humira na União Europeia, desde a primeira aprovação, em 2003, aponta a empresa numa nota.

microchip reduz ressonar e apneia Pacientes que ressonam e foram diagnosticados com apneia ligeira têm agora mais uma opção de tratamento. Um microchip implanta-do no fundo do céu da boca, o chamado palato mole, através de um procedimento minimamente invasivo, promete reduzir em até 80% o ruído do ressonar.

obesidadeaumenta o tratamento com recurso a medicamentos para epilepsiaMenos de um ano após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (An-visa) ter proibido a venda de medicamentos derivados da anfetamina para tratar a obesidade, o consumo «off label» (indicação fora da bula) de drogas para epilepsia, depressão e diabetes disparou no Brasil. Es-tes medicamentos (topiramato, liraglutida, bupropiona e metformina) não foram aprovados para o tratamento da obesidade, mas também fazem perder peso.

30,3%crianças portuguesas com excesso de pesoUm terço das crianças portuguesas (30,2%) entre os seis e os oito anos tem excesso de peso e 14,3% são obesas. As zonas de Lisboa e Setúbal lideram o grupo (32%), seguidas do Porto (31%) e da zona centro, com 28%. Já o Alentejo e o Algarve apresentam índices mais baixos, com 24,1% e 19,5%, respetivamente.

estatinasconsumo duplicou em oito anos Uma análise aos dados do Infarmed permite quantificar o aumento brutal nas prescrições: até Junho deste ano já foram vendidas mais embalagens de antidislipidémicos, onde entram as estatinas, do que em todo o ano de 2004. Este grupo terapêutico destaca-se como o que continua a ganhar mais peso em Portugal. Nos primeiros seis meses do ano foram vendidas 4.356.168 embalagens de medicamentos para o colesterol (em 2004, no ano todo, venderam-se 4.210.397), mais 11,5% do que no primeiro semestre de 2011.

15 milhõesSNS poupa com serviços partilhados As instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS) pouparam cerca de 15 milhões de euros em nove meses na compra de medicamentos e dispositivos médicos ao utilizarem o catálogo de aprovisionamento dos serviços partilhados da saúde.

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