my cooprofar fevereiro 2015

15
FEVEREIRO2015 Portugueses estão a gastar mais dinheiro com medicamentos Especial Terceira Idade: Demências, Alzheimer, Polimedicação Grupo Cooprofar-Medlog renova certificação SA8000 anos de proximidade 40

Upload: medlog-sgps

Post on 07-Apr-2016

217 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Revista para Profissionais de Saúde

TRANSCRIPT

Page 1: My Cooprofar fevereiro 2015

FEVEREIRO2015

Portugueses estão a gastar mais dinheiro com medicamentos

Especial Terceira Idade: Demências, Alzheimer, Polimedicação

Grupo Cooprofar-Medlog renova certificação SA8000

anos de proximidade40

Page 2: My Cooprofar fevereiro 2015
Page 3: My Cooprofar fevereiro 2015

FEVEREIRO2015

Proximidade

A Cooprofar celebra, este ano, 40 anos. São quatro décadas que marcaram um

percurso de proximidade junto de clientes, parceiros de negócio e colaboradores.

Esta sempre foi a bandeira empunhada pelo Grupo Cooprofar-Medlog:

Proximidade.

E o que é afinal um serviço de proximidade? É próximo para responder a uma

necessidade, é próximo para apresentar uma solução, é próximo geograficamente,

próximo eficientemente, próximo na gestão, próximo na comunicação, próximo

no alcance da satisfação do cliente.

São também 40 anos de excelência dedicada, exclusivamente, ao setor da saúde.

Uma excelência reconhecida pelas certificações da Qualidade, na Inovação e

Responsabilidade Social, renovadas ao longo dos anos.

Neste percurso, construímos relações fortes e imprimimos a nossa marca de

parceiro ideal de todas as empresas do setor farmacêutico que privilegiem a

garantia da conformidade e um serviço que respeite os mais exigentes padrões

de qualidade.

É a proximidade cimentada, reflectida na satisfação de cada cliente, que constitui

e sempre constituirá o foco das atenções das empresas que fazem o

Grupo Cooprofar-Medlog.

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Fevereiro a 28 de Fevereiro, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

Análise de mercado

Especial Saúde

Opinião

Report

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Homeopáticos

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Puericultura

Químicos

Veterinária

Breves

04

06

12

13

14

14

16

16

17

22

22

22

22

22

23

25

26

26

26

26

26

27

Celso SilvaDiretor Geral

anos de proximidade40

Page 4: My Cooprofar fevereiro 2015

04

Portugueses estão a gastar mais dinheiro com medicamentosEm setembro passado, os genéricos já representavam quase metade do total dos medicamentos vendidos nas farmácias. Os portugueses estão a comprar mais medicamentos e optam, cada vez mais, pelos genéricos, mais baratos do que os fármacos que lhes deram origem. Quase metade (46,3%) dos medicamentos vendidos em Portugal em setembro passado já eram genéricos, um aumento de perto de 2% face ao mesmo mês de 2013, revelou a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed). Mesmo assim, apesar da opção crescente por fármacos mais baratos, os gastos dos cidadãos nas farmácias acabaram por crescer entre janeiro e setembro de 2014. A explicação é simples. Nos primeiros nove meses de 2014, foram comercializadas mais 4,6% de unidades de medicamentos nas farmácias, o que implicou um acréscimo, ainda que menor, dos encargos para os utentes (mais 1,1%) e também

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Dezembro 2014 vs. mês homólogo

para o SNS. No total, o Estado gastou perto de 857 milhões de euros e os cidadãos, 511 milhões de euros, indica o último balanço sobre consumo de medicamentos nas farmácias divulgado pelo Infarmed. Quanto à quota de genéricos, apesar de esta não parar de crescer nos últimos anos, o Infarmed faz questão de notar que, no conjunto de medicamentos em que há substâncias ativas com genéricos comercializados nas farmácias, a quota era em Setembro de 63,6%, o que significa que ainda é substancial o potencial de crescimento do consumo deste tipo de fármacos. O organismo volta a recordar, a propósito, que o preço médio dos genéricos desceu muito desde 2009: se nesse ano rondava os 16 euros, em Setembro passado custava 7,26 euros, em média. Em unidades, entre janeiro e setembro, nas farmácias venderam-se mais antide-pressivos (acréscimo de 8%), antiepilépticos e anticonvulsionantes (mais 7%) e antidislipidémicos (fármacos para o colesterol, um aumento de 5,3%), entre outros tipos de medicamentos, de acordo com a última monitorização do Infarmed. Já nos hospitais públicos os gastos com medicamentos continu-aram a diminuir ligeiramente até Outubro passado, para um total de 818,5 milhões de euros, um ligeiro decréscimo (menos 0,6%) face ao mesmo período de 2013. Na prática, gastaram-se menos 4,7 milhões de euros nos 46 hospitais do SNS com gestão pública considerados noutro relatório também divulgado pelo Infarmed, este relativo ao consumo em meio hospitalar. Um decréscimo que “decorre, provavelmente, das medidas implementadas relativas à definição e revisão dos preços dos medicamentos hospitalares assim como do acordo estabelecido entre o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica”, justifica. A maior parte da despesa com medicamentos nos hospitais é feita no ambulatório (consulta externa, hospital de dia e cirurgias que não implicam internamento), 631 milhões de euros, que correspondem a mais de três quartos dos gastos totais. “O elevado peso do ambulatório hospitalar deve-se, essencialmente, à despesa com medicamentos para a infecção

Jan

-5%

5%

-10%-6,5

6,87,6

-6,4

-2,6-0,6

-0,4-1,3

-0,3

-3,3

4,1

-10,6

10%

-15%

Fev Mar Abr Mai

Jun

Jul Ago

Set

Out Nov

Dez

Vian

a do

Cas

telo

8,7%

6,4% 6,3%

8,1%

4,0% 3,9%

6,5% 6,8% 6,6%5,4%

4,1%3,5% 3,8%

3,1%2,9%1,5% 1,8%

2,3% 2,4%

% 0

-2

2

-4

4

6

8

10

12

14

-6

-8

-10

Brag

a

Vila

Rea

l

Porto

Brag

ança

Avei

ro

Vise

u

Gua

rda

Coi

mbr

a

Cas

telo

Bra

nco

Leiri

a

Sant

arém

Porta

legr

e

Lisb

oa

Setú

bal

Évor

a

Beja

Faro

Mer

cado

Tot

al

Page 5: My Cooprofar fevereiro 2015

Farmacêuticas: Hospitais recebem 95 milhões de euros em notas de créditoOs hospitais públicos vão receber 95 milhões de euros mediante notas de crédito já emitidas pelas empresas farmacêuticas no ano passado, no âmbito de um acordo celebrado entre o Ministério da Saúde e a associação do setor, segundo avança a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). O acordo fixava uma contri-buição total direta de 120 milhões de euros, cinco dos quais serão pagos pelo SNS e aproximadamente 20 são deduzidos àquela con-tribuição, correspondentes a investimentos feitos pelas empresas em investigação e desenvolvimento. A execução do acordo está prevista para o primeiro trimestre deste ano, sendo que, em função da despesa pública com medicamentos, pode haver uma contri-buição adicional no montante que exceder o máximo definido (dois mil milhões de euros). Para este ano, a contribuição prevista é de 135 milhões.

Farmácias já venderam mais de 600 mil vacinas contra a gripe, SNS administrou mais de 900 milAs farmácias portuguesas venderam cerca de 600 mil vacinas con-tra a gripe entre outubro e dezembro, que acrescem às mais de 900 mil administradas gratuitamente pelo Serviço Nacional de Saúde. Mais de duas mil farmácias estão preparadas para administrar a vacina em Portugal, “sem listas de espera ou hora marcada”, com 3.600 farmacêuticos aptos a dar a vacina contra a gripe, depois de terem recebido formação complementar para o efeito. Além da vacina que pode ser adquirida, mediante receita médica, na farmá-cia, alguns utentes do Serviço Nacional de Saúde podem levá-la gratuitamente nos centros de saúde, como o caso das pessoas com mais de 65 anos.

com VIH, oncologia, artrite reumatóide” e outras patologias, refere. Por grupos terapêuticos, os medicamentos usados sobretudo em oncologia (imunomoduladores) são os que implicam mais gastos nos hospitais públicos, seguidos pelos antivíricos. Enquanto no primeiro grupo terapêutico se observou um acréscimo dos encar-gos (mais 6,3%), sobretudo devido ao preço de alguns fármacos inovadores, no segundo grupo, que inclui os medicamentos para o VIH/sida, a despesa diminuiu, graças à redução do custo médio dos medicamentos desta área. Os medicamentos órfãos (para doenças raras) representaram de Janeiro a Outubro de 2014 um encargo de 67,3 milhões de euros, uma variação homóloga de mais 6,9%. O Infarmed nota ainda que, neste período, os hospitais que mais con-tribuíram para o decréscimo na despesa foram o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, o Centro Hospitalar de Lisboa Central e o Instituto Português de Oncologia de Lisboa.

05

Farmacêuticas aderem ao protocolo para redução de despesa com medica-mentosO Governo já garantiu o apoio das farmacêuticas para avançar com o protocolo de redução da despesa com medicamentos assi-nado em novembro passado entre o Ministério da Saúde e as asso-ciações do setor. O acordo previa que teriam de aderir pelo menos 75% das farmacêuticas, número que terá sido já ultrapassado e que inclui as dez maiores empresas do setor a operar em Portugal. As empresas que fiquem de fora do protocolo vão ter de suportar a nova taxa sobre as farmacêuticas, que está prevista no âmbito do Orçamento do Estado para 2015 e da qual estão excluídas as que chegarem a acordo com o governo no sentido de redução da despesa pública com medicamentos. A taxa, recorde-se, varia entre os 2,5% e os 14,3%. O acordo garante, ainda, alguma estabi-lidade legislativa ao setor farmacêutico e estabelece compromis-sos do Governo no sentido do pagamento de dívidas em atraso. O Ministério liderado por Paulo Macedo fixou um objetivo de des-pesa pública com medicamentos para o ano todo, sendo que, se o objetivo for ultrapassado, os laboratórios que aderirem ao acordo vão ter de proceder a uma devolução no excesso. Caso o objetivo seja ultrapassado, os laboratórios que aderirem ao acordo vão ter de proceder a uma devolução no excesso.

anos de proximidade40

Page 6: My Cooprofar fevereiro 2015

06

Especial TERCEIRA IDADE

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

A população portuguesa está a envelhecer a um ritmo acelerado e, se as previsões se concretizarem, dentro de meio século, perto de um terço (32%) terá mais de 65 anos. A demência afeta cerca de 153 mil pessoas em Portugal, 90 mil das quais com doença de Alzheimer que se manifesta maioritariamente na terceira idade. Medicamentos inapropriados e até duplicados é a conclusão de um estudo que analisou a medicação em idosos a viver em lares. Este mês, vamos falar de Saúde na Terceira Idade.

Três em cada quatro idosos institucionaliza-dos toma medicação inadequadaEstudo divulgado revela que idosos a viver em lares tomam me-dicamentos inapropriados e até duplicados, sobretudo tranqui-lizantes. Na investigação, relata-se, por exemplo, o caso de um doente a quem estão prescritos 28 medicamentos.Os médicos das instituições “devem fazer a revisão da terapêu-tica periodicamente, mas as pessoas vêm tão doentes e incapa-citadas que, muitas vezes, não há muito como mexer na medi-cação dos idosos”, disse o presidente da Associação de Apoio Domiciliário dos Lares e Casas de Repouso de Idosos (ALI).João Ferreira de Almeida comentava um estudo do Instituto Su-perior de Ciências da Saúde Egas Moniz, divulgado no final de 2014, segundo o qual os idosos institucionalizados tomam mui-tos medicamentos, alguns inadequados ao seu estado de saúde.

“Dentro de meio século, perto de um terço (32%) terá mais de 65 anos”

Os investigadores analisaram exaustivamente a medicação de 126 idosos a residir em três lares das regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Alentejo e concluíram que cerca de um sexto dos 1.315 fármacos receitados diariamente foram identificados como “po-tencialmente inadequados” e, em média, cada idoso tomava dois medicamentos que não faziam sentido tendo em conta o seu estado de saúde e a sua idade.No total, três quartos destes idosos estavam a tomar medica-mentos potencialmente inadequados. Em média, cada um deles sofria de mais de quatro patologias e tomava mais de dez medi-camentos por dia, havendo um idoso a quem tinham sido recei-tados 28 medicamento.“Não tenho muita dúvida de que este panorama é capaz de ser generalizado”, disse o presidente da ALI. João Ferreira de Almeida explicou que todos os lares licenciados têm médico, que “supostamente devem fazer a revisão terapêu-tica periodicamente”.Este panorama há cinco ou dez anos já era mau, mas “não tão mau” como agora, devido ao estado em que os idosos chegam às instituições, disse o presidente da ALI.

Polimedicação no idoso:Os inconvenientes da excessiva prescrição de medicamentos a pessoas com mais de 65 anos e para os efeitos perversos da for-ma como os portugueses encaram o impacto da idade na saúde, foi um alerta lançado pelo neurologista e diretor do Instituto de Ciências para a Saúde da Universidade Católica, Alexandre Cas-tro Caldas.O responsável citou dados de inquéritos especializados revela-dores de que em Portugal as pessoas de idade superior a 65 anos demonstram queixas sobre o seu estado mais do que em qual-

Demências afetam 153 mil portugueses

“Em média, cada idoso toma dois medicamentos desnecessários”

Page 7: My Cooprofar fevereiro 2015

07

“Idosos conhecem os medicamentos pela caixa e pela cor do medicamento”

quer outro país europeu. Além de sublinhar as consequências dessa forma negativa de se encarar, Alexandre Castro Caldas sublinhou, sobre o uso excessivo de medicação, não se conhecer ao certo os seus resultados. Por exemplo, ao nível da “fixação da memória” sabe-se já dos efeitos perversos dos medicamentos usados para ajudar a dor-mir. “Temos de ter um sono conveniente para manter a memó-ria”, advertiu, sublinhando que de um mau dormir pode resultar a confusão mental. Alexandre Castro Caldas admitiu que o aumento da velocidade do processo de informação no cérebro nos tempos atuais pena-liza o desempenho dos cidadãos idosos, mas sustentou que o envelhecimento não é obrigatoriamente um fenómeno de perda em toda a linha. Há potencialidades humanas que ganham com a idade, como a é o caso da capacidade de abstração, sustentou. Embora reconhecendo a inexistência de “receitas” para manter um bom funcionamento do cérebro ao longo da vida, o investi-gador do Instituto de Ciências para a Saúde da Universidade Ca-tólica realçou a importância de assegurar o seu funcionamento pleno e a vantagem da sua estimulação. Alexandre Castro Caldas sublinhou que para se “envelhecer me-lhor é preciso viver melhor”, reconhecendo que “a sociedade não se preparou para aprender a viver nessa fase” da vida. Mas “as pessoas têm de se esforçar por compreender como é possível ti-rar partido dessa fase da vida que tem coisas muito interessan-tes e que vale a pena explorar”, alegou.

Idosos reconhecem medicação pela cor e pela embalagemA Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos (APO-GEN) alertou para os perigos de os doentes mais idosos e com pouca escolaridade se poderem enganar quando tomam os me-dicamentos devido à prescrição por princípio ativo. Paulo Lilaia refere que a “troca permanente de embalagens de medicamen-tos não deve acontecer”, porque grande parte dos doentes são “idosos, com escolaridade básica e polimedicados”. Paulo Lilaia sublinhou ainda que muitas pessoas “conhecem os medicamen-tos pela caixa e pela cor do medicamento” e a “troca permanente de embalagens pode provocar graves problemas de saúde”.

Alzheimer: por que motivo afeta maioritaria-mente os idosos?Investigadores americanos encontraram uma possível explica-ção para o facto de as doenças neurodegenerativas como a de Alzheimer afetarem maioritariamente os idosos. O estudo publi-cado na revista “Nature” dá conta que um gene que está ativo durante o desenvolvimento fetal, torna a ficar ativo mais tarde na vida. Contudo, nos indivíduos com Alzheimer este gene, deno-minado por REST, não se encontra presente nas regiões cerebrais críticas.

O estudo levado a cabo pelos investigadores da universida-de de Harvard, nos EUA, levanta a possibilidade de agregados proteicos anormais persentes na doença de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas não serem suficientes para causar demência. “É também necessário haver uma falha no sistema de resposta do cérebro ao stresse”, revelou o líder do estudo, Bruce Yankner.De acordo com o investigador, a demência não é um resultado inevitável do envelhecimento. É possível o cérebro humano fun-cionar adequadamente durante um século ou mais. “Assim tinha de existir um mecanismo robusto para preservar a função cere-bral e manter os neurónios vivos”, refere o investigador.Os investigadores acreditam que o REST é a chave deste puzzle. Este gene era conhecido por estar ativo no cérebro apenas ao longo do período pré-natal, mantendo outros genes inativos até que células progenitoras estarem prontas para se diferenciar em neurónios maduros e funcionais. Contudo, acreditava-se que a atividade do REST diminuía após esta fase.Contudo, os investigadores constataram que o REST também ficava ativo durante o envelhecimento, altura em o cérebro é bombardeado pelo stresse oxidativo e pelos agregados protei-cos, como aqueles presentes na doença de Alzheimer. Foi ve-rificado que o gene REST inativava os genes que promovem a morte celular cerebral e que contribuem para as várias carac-terísticas patológicas da doença de Alzheimer, enquanto ativa outros genes envolvidos na resposta dos neurónios ao stresse.No entanto, nos indivíduos com doença de Alzheimer ou com problemas cognitivos moderados há um declínio precoce do gene REST. “A perda do REST está intimamente associada à per-da de memória, especialmente a episódica ou memória autobio-gráfica, que tipicamente sofre um declínio precoce nos pacientes com doença de Alzheimer”, revelou o investigador.O estudo apurou no entanto ser possível um indivíduo conseguir resistir aos efeitos tóxicos da patologia da doença de Alzheimer caso os níveis destes genes se mantenham elevados. “Se formos capazes de ativar esta rede de genes resistentes ao stresse, po-derá ser possível intervir nesta doença precocemente”, explicou, Bruce Yankner.Por último, os investigadores também verificaram que o REST estava fortemente associado ao aumento da longevidade e que este se encontrava em níveis mais elevados nos indivíduos que viviam até aos 90 e 100 anos e que se mantinham cognitivamen-te intactos.

anos de proximidade40

Page 8: My Cooprofar fevereiro 2015

08

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Maior parte das demências nos idosos está por diagnosticarA população portuguesa está a envelhecer a um ritmo acelerado e, se as previsões se concretizarem, dentro de meio século, perto de um terço (32%) terá mais de 65 anos. Atualmente, Portugal já conta com 1,5 milhões de idosos e cerca de 400 mil vivem com-pletamente sozinhos. Há 153 mil portugueses com demências.“Quando chegam ao médico, muitos chegam já em fases inter-médias das doenças”, nota Lia Fernandes, presidente da Associa-ção Portuguesa Gerontopsiquiatria, defendendo que é importan-te estabelecer um diagnóstico precoce para definir intervenções terapêuticas que ajudem a melhorar a qualidade de vida dos doentes e dos seus cuidadores. Portugal tem, desde há alguns anos, uma rede de cuidados continuados integrados que deveria dar resposta a estes casos, mas, além de o número de camas ser ainda “insuficiente”, a outra rede que chegou a ser oficialmente criada - a de saúde mental - não foi regulamentada, lamenta a psiquiatra, que trabalha no Hospital de S. João, no Porto. Para onde podem ir então estes doentes? “Boa pergunta. Por vezes, põem-nos entraves [para aceitar estas pessoas na rede de cuidados continuados] porque elas têm alte-rações comportamentais”, explica. Daí a importância de avan-çar com uma rede específica para a saúde mental. Mas, para a presidente da APG, este não é, nem de longe nem de perto, o único tipo de resposta necessário. “A institucionalização deve ser o último recurso. Se não se quiser gastar muito dinheiro, é ne-cessário apostar na assistência domiciliária, com equipas multi-disciplinares”, defende Lia Fernandes, que considera que, com a crise, se está a “voltar atrás”.“É necessário também investir na formação específica dos pro-fissionais de saúde”, acrescenta. O aumento do suicídio entre os idosos é outro assunto preocupante. Um quarto das pessoas que se suicidaram no ano passado em Portugal tinha mais de 60 anos e na base da decisão estiveram, sobretudo, além de doen-ças físicas, a solidão e as condições socioeconómicas, descreve a psiquiatra. “Os idosos não precisam de estar muito deprimidos para se suicidar.Basicamente, o que é importante nos idosos são as doenças físi-cas, as condições socioeconómicas e de bem-estar geral e uma outra coisa muito importante, que tem a ver com a inexistência de uma rede social de contactos, nomeadamente o fator soli-dão.” De acordo com os dados oficiais, em Portugal cerca de 1.500 pessoas suicidam-se em cada ano. Destas, um quarto tem mais de 60 anos. “Há 153 mil

portugueses com demências, 110 mil sofre de Alzheimer”

Hospitalização afeta demência nos idososA demência constitui uma frequente preocupação entre a po-pulação das faixas etárias mais elevadas. Embora se conheçam alguns fatores que aumentam o risco da doença, como o aciden-te vascular cerebral (AVC) e o alcoolismo, são ainda um pouco conhecidos os efeitos das doenças como fatores de risco. Um estudo realizado recentemente demonstrou que as infeções ou sepse grave, as disfunções neurológicas, tal como o delírio, ou a diálise aguda em idosos que tenham levado à sua hospitaliza-ção e tratamento em unidades de cuidados intensivos, estão in-dependentemente associados a um risco mais elevado relativa-mente a um posterior diagnóstico de demência. Foram utilizados os dados de 23.368 pacientes com idade igual ou superior a 66 anos de idade, que tinham recebido tratamento em unidades de cuidados intensivos. O estado de saúde dos pacientes foi seguido durante um período de três anos. Foram diagnosticados 4.519 pacientes com demência no decorrer deste período. O estudo de-monstrou ainda que a idade foi um fator altamente contributivo para o surgimento da demência após tratamento em unidades de cuidados intensivos. O risco era duas vezes superior em pes-soas com idades acima dos 75 anos e cinco vezes mais elevado em pessoas com idades superiores a 85 anos do que naquelas com idades compreendidas entre os 66 e os 69 anos. As mulhe-res apresentavam um risco de demência substancialmente mais elevado do que os homens e a raça constituiu igualmente um fator de risco. As doenças graves apresentavam também três fa-tores de aumento do risco de demência: a combinação de uma doença grave com infeção muito avançada, como a sepse grave, disfunção neurológica aguda durante uma doença grave, como a encefalopatia e distúrbios mentais transitórios, e insuficiência renal aguda que tivesse requerido diálise.

Page 9: My Cooprofar fevereiro 2015

PUB

Page 10: My Cooprofar fevereiro 2015

10

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Cérebro dos idosos: declínio ou simplesmente maior armazenamento de informação?A função cognitiva não sofre um declínio à medida que envelhe-cemos. O cérebro funciona mais lentamente com a idade sim-plesmente porque tem de armazenar mais informação ao longo do tempo, defende um estudo publicado no “Journal Topics in Cognitive Science”.Tal como os humanos, os computadores foram “treinados” para processar diariamente uma determinada quantidade de infor-mação, bem como adquirir novos conhecimentos. Quando um computador tem de processar informação, o seu desempenho é similar ao encontrado nos testes cognitivos realizados por um jovem adulto. No entanto, se o computador for exposto a uma elevada quantidade de informação, similar à armazenada pelo cérebro humano ao longo de décadas, o seu desempenho é pa-recido ao atingido pelos idosos. Na verdade, este pode até ficar mais lento, mas não porque a sua capacidade de processamento diminui. Este estudo fornece mais do que uma explicação por-que, à luz de toda a informação extra que os idosos têm de pro-cessar, é esperado que os seus cérebros sejam mais lentos e mais esquecidos que os dos indivíduos jovens. Os investigadores tam-bém demonstraram que as alterações observadas no desem-penho de testes, que tinham como objetivo provar um declínio das funções cognitivas, de facto demonstram que o cérebro dos idosos tem um maior domínio do conhecimento adquirido. Os in-vestigadores concluem que são assim necessários novos testes para aferir as capacidades cognitivas dos idosos, uma vez que tem de ter em conta a natureza e a quantidade de informação processada pelo cérebro. “O cérebro dos idosos mão fica mais fraco, pelo contrário, simplesmente armazena um maior conhe-cimento”, conclui o investigador.

Fontes: Agência Lusa, Sapo Saúde; RCMPharma; Alzheimer Portugal

Insuficiência cardíaca: uma das principais causas de internamento dos idososA insuficiência cardíaca é uma das principais causas de interna-mento nos idosos acima dos 65 anos e apresenta uma taxa de mortalidade superior a alguns cancros, de acordo com a coor-denadora do Grupo de Estudos da Insuficiência Cardíaca (GEIC). “Mesmo com o enorme avanço terapêutico que se tem registado, verifica-se que a mortalidade após cinco anos do diagnóstico da doença é de 50%. Quer isto dizer que é mais grave do que alguns cancros, por exemplo, o cancro da mama ou da próstata”, reve-lou Brenda Moura. De acordo com a especialista, o diagnóstico da IC é difícil porque os sinais e sintomas, os dados do eletrocar-diograma, da radiografia ao tórax e os exames laboratoriais são inespecíficos, porque são idênticos aos de outras doenças. “O cansaço e falta de ar são os principais sintomas, devendo os pacientes com doenças cardíacas estar muito atentos e comu-nicá-los ao seu médico, sobretudo porque estes sintomas con-fundem-se com os de outras patologias”, disse Brenda Moura. “A insuficiência cardíaca passa muitas vezes despercebida aos pró-prios médicos, pelo que é necessário o envolvimento das várias especialidades para triar e tratar estes doentes”, acrescentou a cardiologista.

Page 11: My Cooprofar fevereiro 2015
Page 12: My Cooprofar fevereiro 2015

/OpiniãoMY COOPROFAR

12

Sabia que a depressão afecta uma em cada dez pessoas com idades acima dos 65 anos? Que é a perturbação mais comum na saúde mental em idosos e é frequentemente desvalorizada por pacientes, técnicos de saúde e familiares, sendo considerada parte integrante do envelhecimento?A desvalorização talvez aconteça porque na depressão na ter-ceira idade, além da apatia e fraca motivação, também típicas do envelhecimento, existem normalmente poucas queixas de tristeza que, por sua vez, é muitas vezes substituída por hipo-condria e preocupações somáticas. No entanto, a depressão tem vindo a aumentar, reduzindo a qualidade de vida, aumen-tando incapacidades físicas – sendo uma das principais causas da dependência funcional de cuidadores para actividades da vida diária como a higiene e a alimentação, e é um dos maiores prenúncios de suicídio na terceira idade.Muitas das vezes, a depressão na terceira idade vem acompa-nhada de perdas cognitivas, sendo nestes casos denominada de pseudodemência depressiva, o que dificulta o diagnóstico diferencial entre depressão e demência. Muitos dos sintomas depressivos, como a desmotivação, apatia, embotamento afec-tivo, dificuldades de concentração, discurso e psicomotricidade mais lentos são também sintomas de quadros demenciais.Sendo assim, como podemos diferenciar a depressão da demên-cia na terceira idade?A ordem de ocorrência dos sintomas ajuda a distinguir depres-são de demência, pois normalmente os doentes cujas altera-ções cognitivas precedem os sintomas depressivos parecem ter maior probabilidade de estarem a desenvolver uma “verdadei-ra” demência do que aqueles em que a sintomatologia depressi-va precede as alterações cognitivas.Pessoas com depressão catastrofizam as suas dificuldades mnésicas e podem até ter resultados inferiores à média nos tes-tes de memória, mas isto apenas acontece não por dificuldades mnésicas reais mas por pouca motivação para o desempenho de tarefas.Normalmente apresentam maiores dificuldades na memória a longo prazo, o que poderá ser confirmado através de uma ava-liação de neuropsicologia, que escrutina as várias memórias. É também fundamental avaliar se as dificuldades mnésicas se instalaram súbita ou gradualmente e se o idoso tem historial familiar de depressão ou demência.No entanto, muito frequentemente, um quadro clínico de de-mência pode ser acompanhado de depressão, o que dificulta o diagnóstico diferencial.O diagnóstico diferencial deverá ser realizado preferencialmen-te por um médico especialista, nomeadamente de neurologia ou psiquiatria. De entre os vários exames complementares que poderão ser requisitados, tais como a T.A.C. (Tomografia Axial Computorizada) ou R.M. (Ressonância Magnética) crânio-ence-fálicas, é também aconselhável a realização de uma avaliação neuropsicológica.A título ilustrativo deixamos uma tabela com o resumo das principais diferenças entre depressão e demência na terceira idade:

Depressão:- Início bem demarcado;- Historial familiar de depressão;- Queixas de perdas cognitivas;- História de dificuldades psicológicas ou de crise de vida recente;- Perdas cognitivas posteriores à sintomatologia depressiva;- Pouco esforço durante a aplicação do exame neuropsicológico;- Maiores défices na memória a longo prazo;- Melhoria de défices cognitivos com medicação antidepressiva;- Início indistinto;- Historial familiar de demência;- Poucas queixas (por parte do próprio) de perdas cognitivas;- História de dificuldades psicológicas ou de crise de vida pouco frequente;- Alterações cognitivas anteriores aos sintomas depressivos;- Luta frequente para executar as tarefas cognitivas;- Maiores défices na memória a curto prazo;- Melhoria pouco significativa dos défices cognitivos com anti depressivos;

Demência:- Início indistinto;- Historial familiar de demência;- Poucas queixas (por parte do próprio) de perdas cognitivas;- História de dificuldades psicológicas ou de crise de vida pouco frequente;- Alterações cognitivas anteriores aos sintomas depressivos;- Luta frequente para executar as tarefas cognitivas;- Maiores défices na memória a curto prazo;- Melhoria pouco significativa dos défices cognitivos com antide-pressivos;

Catarina Barra Vaz (Oficina de Psicologia)

Como distinguir depressão de demência na 3.ª idade?

Page 13: My Cooprofar fevereiro 2015

/ReportMY COOPROFAR

13

Certificação acompanha o

grupo desde 2005 tendo sido a

segunda atribuída no país

GRUPO COOPROFAR-MEDLOG RENOVA CERTIFICAÇÃO SA 8000

O Grupo Cooprofar-Medlog, maior grupo de capital exclusi-vamente português no setor da logística e distribuição farma-cêutica, foi distinguido pela conceituada multinacional SGS no âmbito do Sistema de Gestão de Responsabilidade Social (SA 8000) implementado. Auditado pela empresa líder mundial em certificações, o Grupo viu renovada uma certificação que o acompanha desde 2005.O final do ano 2014 marca, deste modo, o novo alcance do reconhecimento dos valores de Responsabilidade Social Em-presarial inscritos na Norma SA 8000 e seguidos pelo Grupo Cooprofar-Medlog. Manter o equilíbrio entre os desempenhos social, ambiental e económico continua a ser a política seguida pelo Grupo no sentido de garantir um desenvolvimento e cres-cimento sustentável que visem a melhoria contínua de serviços e produtos.O Grupo Cooprofar-Medlog começou a ser distinguido com cer-tificações, em 2001, altura em que - as empresas Cooprofar e Mercafar - implementaram o Sistema de Gestão Integrado (SGI) de acordo com a norma ISO 9001:2000 (Qualidade). Em 2005, ambas as empresas foram certificadas com a Norma SA 8000 (Responsabilidade Social), tendo sido esta a segunda certifica-ção de Responsabilidade Social atribuída a uma empresa por-tuguesa.O ano 2014 foi exímio pela renovação de várias certificações. O Grupo Cooprofar-Medlog alcançou ainda a renovação das certificações do Sistema de Gestão da Qualidade e da Inovação (NP ISO 9001 e NP 4457 IDI), resultante de auditorias protago-nizadas, também, pela SGS.A certificação da SA 8000 é válida até 2017, estando o Grupo, durante este período, sujeito a auditorias de acompanhamento. Para o Grupo Cooprofar-Medlog, o reconhecimento inerente a estas certificações atesta a confiança de que a sua estrutura, além de apta para encarar os desafios do mercado e promover, continuadamente, a satisfação dos seus clientes, está também, capacitada para concretizar os seus novos projetos sob a chan-cela de empresa inovadora e sempre próxima das necessidades dos seus clientes e parceiros de negócio.

Page 14: My Cooprofar fevereiro 2015

descobertogene “superativo”Uma equipa internacional, co-lide-rada por um cientista português, acaba de descobrir um gene, de-signado BCL11A, que se encontra especialmente ativo nos cancros da mama ditos “triplo negativos”. Os resultados sugerem que a ati-vidade excessiva deste gene é um motor do desenvolvimento e da progressão destes cancros.

comprimidoengana corpoUm grupo de cientistas americanos desenvolveu uma pílula que «en-gana o corpo» ao fazer acreditar que consumiu calorias, o que faz com que queime gorduras, trave o aumento de peso e ajude a reduzir o colesterol e controle o açúcar no sangue.

antibiótico esgotado nas farmáciasUm antibiótico com a substância ativa benzilpenicilina, pertencente ao grupo das penicilinas, está es-gotado em várias farmácias e hos-pitais porque o laboratório que a produzia deixou de o fazer e as au-toridades ainda não autorizaram a substituição do fabricante.

“pequenos ecrãs”crianças dormem menosAs crianças que têm acesso a ‘ta-blets’ ou ‘smartphones’ nos seus quartos dormem menos do que as crianças que não têm acesso a es-tes dispositivos à noite, conclui um estudo norte-americano.

bebéssoftware identifica dor Investigadores da Universidade Federal de São Paulo, desenvol-veram um software que deteta expressões faciais relacionadas com a sensação de dor em recém- nascidos, o que poderá auxiliar no cuidado dos bebés, possibilitando intervenções mais ágeis e precisas.

artrite reumatóidenovos tratamentosUma equipa de investigadores de Coimbra descobriu que “as células do sistema imunitário T CD8”, pro-duzidas pelo órgão linfóide situado junto ao coração” para defender o organismo de infeções, “estão alte-radas na artrite reumatóide”. Esta descoberta abre porta a novos tra-tamentos.

Infarmed «Estatística do Medicamento»O Infarmed publicou no seu site o relatório anual, Estatística do Me-dicamento relativo a 2013. Trata--se do único trabalho em Portugal que, no âmbito do medicamento, reúne dados e indicadores sobre o mercado, comparticipações, dis-tribuição, cobertura farmacêutica, dispensa no SNS, farmacovigilân-cia e vigilância farmacêutica.

hepatite C medicamentos inovadores Na sequência das informações avançadas na comunicação social, o Infarmed esclareceu que, até ao final de 2014, foram autorizados para os hospitais portugueses 408 tratamentos com os novos fármacos para doentes com hepatite C.

surto farmácias ajudamAntecipando um eventual surto de gripe, as farmácias negociaram a disponibilidade de vacinas junto da Indústria Farmacêutica, estan-do assegurado o abastecimento de vacinas contra a gripe em todo o país.

nova técnica células cancerosasUma equipa de cientistas nos Es-tados Unidos demonstrou que é possível, graças a pequenos boca-dos específicos de ADN espetados à superfície de diminutas bolinhas de ouro, detetar no sangue humano células cancerosas que estão à des-locar-se à procura de novos sítios do corpo para invadir.

número histórico aprovação de fármacos Em 2014, a Agência Europeia do Medicamento recomendou a au-torização de comercialização do maior número de fármacos órfãos num ano. Dos 82 medicamentos para uso humano recomendados em 2014, 17 destinavam-se ao tra-tamento de doenças raras, e a sua autorização veio proporcionar te-rapias a pacientes que geralmente têm poucas ou nenhumas opções.

eucalipto uso farmacêutico Investigadores da Universidade de Aveiro descobriram um processo “simples e eficaz” de aproveitar os resíduos de eucalipto da produção de pasta de papel, extraindo com-postos bioquímicos para uso far-macêutico e alimentar.

novo antibióticocombate bactérias O antibiótico, chamado de teixo-bactin, é uma molécula natural que uma equipa de cientistas nos Estados Unidos descobriu, que se revelou eficaz no combate a certas estirpes bacterianas resistentes.

viagra genéricos disparamVinte genéricos do medicamento mais famoso contra a disfunção erétil estão no mercado desde que, há um ano, o Viagra perdeu a pa-tente, tendo-se registado, desde então, um aumento significativo da venda deste fármaco.

smartphonesmuda cérebroA Universidade de Zurique levou a cabo um estudo para perceber as diferenças entre os utilizadores de smartphones e os utilizadores de telemóveis convencionais. Os re-sultados mostraram que os utiliza-dores de smartphones têm dedos e polegares mais sintonizados com o cérebro.

80% vacina da gripe gratuitaMais de 80% das vacinas contra a gripe gratuitas, disponíveis no SNS, já terão sido administradas, segundo estimativas divulgadas pela Direção-geral da Saúde.

27

anos de proximidade40

Page 15: My Cooprofar fevereiro 2015