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Famílias pouparam 50 ME em medicamentos de janeiro a agosto 4 em 10 portugueses vai ao dentista quando tem dores Grupo Cooprofar-Medlog aposta na otimização do Contact Center Novembro 2013

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My Cooprofar Novembro

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Famílias pouparam 50 ME em medicamentos de janeiro a agosto

4 em 10 portugueses vai ao dentista quando tem dores

Grupo Cooprofar-Medlog aposta na otimização do Contact Center

Novembro 2013

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Ao serviço da Saúde: Inovação!

No ADN da equipa Cooprofar-Medlog está uma atitude pró-ativa,

uma postura de resiliência, uma convicção que aponta a criatividade,

o dinamismo e a inovação como meios para atingir o sucesso. É este

impulso inovador – inscrito na essência do Grupo Medlog – que nos

permite alcançar competências diferenciadoras e aumentar a nossa

capacidade de resiliência em tempos de imprevisibilidade.

Ao serviço da saúde colocamos a Inovação. À luz desta prioridade,

seguimos o caminho da adoção e da criação das soluções tecnológicas e

de logística inovadoras em todo o processo da cadeia logística.

Fruto desta aposta, recentemente, obtivemos resultados que se reflectiram

em ganhos de produtividade: aumentámos em 11% o número de entregas

diárias por viatura. Outro investimento repercutiu-se na otimização

do nosso Contact Center com vista a criar proximidade com o Cliente,

impulsionar a capacidade de resposta e valorizar a sua fidelização.

Nos dias de hoje, sobrevivem as empresas mais ágeis, com maior

capacidade de adaptação, que não se entregam às perspetivas negativas,

mas sim, identificam oportunidade e sabem agarrá-las, transformando a

resiliência em produtividade! Assim é o Grupo Cooprofar-Medlog!

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de novembro a 30 de novembro, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104420-612 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

MYCOOPROFARNovembro 2013

Análise de mercado

Report

Especial Saúde

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Homeopáticos

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Químicos

Veterinária

Breves

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Celso SilvaDiretor Geral

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Vise

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/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado setembro 2013 vs. mês homólogo

Quota de genéricos acima

dos 45% em 218 farmácias

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O Infarmed informou que existem 218 farmácias com uma quota de genéricos acima dos 45 por cento, percentagem acima da qual o governo se prepara para compensar financeiramente estes estabelecimentos. De acordo com a monitorização do mercado de medicamentos, referente a agosto, a quota dos genéricos está acima dos 45 por cento em 218 farmácias e acima dos 40 por cento em 1.060 estabelecimentos. No dia 18 de setembro, o Ministério da Saúde confirmou que o governo está a preparar estímulos às farmácias para aumentar a quota de venda de medicamentos genéricos, que no final de 2014 terá de estar nos 60 por cento.

-6,1%-5,9%

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Dívida do SNS será “historicamente baixa” no final do anoO Ministério da Saúde anunciou no Parlamento que a dívida ven-cida do SNS e aos fornecedores era de 1,4 mil milhões de euros em agosto passado e que no final do ano atingirá valores “historica-mente baixos”. A dívida em agosto deste ano situa-se nos 1,3 mil milhões de euros, depois de no ano passado terem sido usados 1,5 mil milhões de euros das transferências do fundo de pensões da banca para pagamentos a fornecedores. Já a dívida não vencida situa-se atualmente nos mil milhões de euros. O ministro da Saúde diz que o ajustamento no SNS tem recaído sete vezes mais sobre a industria farmacêutica (IF) do que nos utentes.

INFARMED: utentes pouparam quase 50 milhões em medicamentos este ano A fatura da farmácia voltou a ficar mais leve nos primeiros cinco meses do ano. Os portugueses gastaram menos 50 milhões de euros e o SNS poupou 62,5 milhões em comparticipações. Os dados da monitorização do mercado do medicamento, a que o Negócios teve acesso, mostram que de Janeiro a Maio os por-tugueses gastaram 261,9 milhões de euros com medicamentos e o SNS 453,5 milhões, uma quebra de 16,1% e 12,1% face ao mesmo período do ano passado. Os preços médios anuais dos medicamentos também continuam em queda. No primeiro semestre o preço médio rondou os 10,23 euros, abaixo dos 10,71 registados no ano 2012, e 2,78 euros abaixo do preço médio verificado em 2007.

Genéricos caros são os mais vendidosOs genéricos mais caros são também os mais vendidos nas far-mácias, segundo uma análise feita por um jornal semanário. O recordista de vendas nas farmácias nos últimos 12 meses destina-se a pessoas com depressão, tendo sido vendidas um milhão e 300 mil embalagens. Após uma análise feita pelo SOL aos 20 medicamentos genéricos mais vendidos, a conclusão é só uma: os mais caros vendem mais. O genérico mais comprado é um fármaco para a depressão, que resulta do Xanax®, tendo vendido pelo menos um milhão e trezentas mil embalagens, sendo que esta é apenas uma de onze possibilidades à venda e é a mais cara. As pessoas que escolhem este medicamento estão a pagar cerca de cinco euros quando podiam gastar apenas pouco mais de um euro. Para o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, esta conclusão só vem con-firmar o que estes profissionais já têm dito: “Os doentes estão a pagar muito mais caro do que deviam”. Na opinião do médico o problema está no facto de as farmácias estarem a vender “os genéricos mais caros” em vez de darem os mais baratos recei-tados pelos profissionais de saúde.

Ministro quer diminuição do consumo de medicamentosMédicos, farmacêuticos e utentes têm reclamado junto da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) sobre a falta de medicamentos. Segundo esta enti-dade, ou muitas embalagens não estão a ser comercializadas em quantidades suficientes para fazer face às reais necessi-dades do mercado, ou há medicamentos que têm indicação na base de dados de embalagens de medicamentos para serem comercializadas, quando na realidade não o estão (e vice-versa). Em resultado, os utentes e doentes estão a ser privados de medicamentos que lhes são necessários, devido à implementação da prescrição eletrónica e das novas normas de dispensa. Para resolver a questão, o Infarmed solicitou aos titulares de autorizações de introdução no mercado (AIM) que procedam à revisão do estado de comercialização de todas as embalagens. Caso detetem erros, devem reportá-los através do e-mail [email protected] para que sejam corrigidos.

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/Análise de MercadoMY COOPROFAR

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Grupo Cooprofar-Medlog: Número de entregas diárias por viatura aumentou 11%Colocar a inovação ao serviço da saúde é uma prioridade para o Grupo Cooprofar-Medlog. Os projetos desenvolvidos pelo Grupo incidem, por isso, na criação de soluções inovadoras que, para além do caráter diferenciador, se traduzam em ganhos de produtividade e redução de custos. Estes são resultados que foram, recentemente, alcançados fruto do projeto de racionali-zação implementado no processo de distribuição/entregas aos clientes. A operação de reestruturação ao nível da frota - alocada à empresa de distribuição do Grupo (a Dismed) – arrancou com um processo de racionalização das entregas, ao qual se associou a renovação da frota, traduzida na aquisição de novas viaturas climatizadas, com temperatura controlada e monitorizada.Os novos veículos que integraram a frota possuem motor de última geração Euro 5 (cumprindo com as últimas exigências impostas pela CE m termos Ambientais e de Ruído). A preocupa-ção com a garantia da qualidade dos produtos de saúde trans-portados, conduziram ao desenvolvimento de processos de con-trolo e visibilidade na distribuição até às farmácias, unidades de saúde e hospitais. Todos os movimentos de produtos efetuados na cadeia logística da Medlog são alvo de máximo controlo e rastreabilidade através de ferramentas inovadoras. As viaturas estão equipadas com sistemas de gestão de frota com comunicação por GPS, que permitem assegurar a segu-rança dos produtos de saúde distribuídos, assim como, repor-tar on-line informação relativa às condições ambientais a que os produtos estão sujeitos. Este projeto contemplou, ainda, o desenvolvimento de uma ferramenta de reestruturação e plane-amento, com vista a permitir um processo contínuo de otimiza-ção dos recursos afetos a cada rota.Com o aumento de custos inerentes à actividade de transportes, nomeadamente combustíveis e portagens, tornou-se imperativa a revisão da rede de distribuição e respectivos recursos associa-dos, tendo como principal objectivo racionalizar os meios.Reforçando-se a qualidade dos recursos afetos ao transporte de produtos de saúde, o projeto de racionalização permitiu a gera-ção de poupanças significativas ao nível dos custos associados ao processo de distribuição, resultantes nomeadamente de uma redução de 21% no número de km percorridos, de uma redução de 13% no número de km por entrega e num aumento de 11% no número de entregas diárias por viatura. Sendo salvaguardado o nível de serviço aos seus clientes, foram assim alcançados resultados muito relevantes quer ao nível económico, quer ao nível ambiental.No âmbito da rastreabilidade da encomenda, importa também destacar que, para além da assinatura digital e da digitalização do documento de transporte assinado (vulgo CMR), o Grupo desenvolveu a possibilidade de digitalização do documento da encomenda assinado, factura ou guia de remessa, e sua dis-ponibilização no site www.dismed.pt. O cliente Medlog pode consultar facilmente o estado das suas encomendas, utilizando os vários filtros criados para o efeito, e também exportar para excel o detalhe dos envios de um determinado período de tempo.Uma das funcionalidades mais inovadoras é das mensagens.

A otimização dos canais de comunicação com clientes, fornecedores e parceiros de negócio é uma das fortes apostas do Grupo Cooprofar-Medlog com vista a criar proximidade, valorizar a fidelização e impulsionar os níveis de produtividade de uma forma bilateral. No seguimento desta estratégia, outubro foi o mês esco-lhido para o Grupo proceder à atualização do sistema operativo do Contact Center, que passa agora a incluir novas funcionalidades.O processo de melhoria implementado no Serviço de Apoio ao Cliente (SAC) tem como objetivo principal reforçar, na celeridade e na eficiência, a capacidade de resposta do Grupo por forma a estreitar a relação com o cliente.Para o Grupo Cooprofar-Medlog, a otimização do Contact Center assume-se como um desafio que irá complementar o nível de “Excelência” registado pelo SAC na performance de atendimento telefónico. Segundo a última avaliação efetuada ao SAC por uma empresa externa - que incidiu em 111 auditorias telefónicas de Cliente Mistério - o grau de satisfação alcançado pelas equipas foi de 92%. Este foi um resultado que posicionou as equipas no Atendimento de Excelência, que começou a ser trabalhado a partir dos 90%.“O Grau de Satisfação do Cliente Mistério (GSCM) foi calculado através da média do resultado global dos comportamentos e atitudes das 111 auditorias realiza-das aos 6 departamentos do Grupo”, explicam os autores do estudo, sublinhando que “esta é uma equipa que se mostra muito focada no cumprimento dos procedimentos (comportamentos 95%) em detrimento da forma (atitudes 90%).”

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/REPORTMY COOPROFAR Utilizadores definidos podem adicionar mensagens associadas a determinadas encomendas, que ficam registadas no portal web para consultas futuras, gerando também o envio de um email automático para os endereços de email definidos. Isto implica que, as equipas que acompanham e gerem o processo de distribuição, tenham sempre acesso fácil e imediato a situ-ações reportadas, e ainda, acesso ao histórico detalhado de determinada entrega.Um outro aspecto inovador que ressalta deste processo é a pos-sibilidade de adequar o nível de serviço por categoria de cliente, implementando uma matriz de entregas em função do perfil do cliente, privilegiando o seu grau de fidelização. De acordo com o CEO do Grupo, Celso Silva, é este impulso inovador, a aposta na excelência da qualidade que diferencia o Grupo Cooprofar-Medlog.“Cremos que é em setores aparen-temente low–tech, como o caso da logística farmacêutica, que surgem grandes oportunidades. Seguimos o caminho da adoção e da criação das soluções de logística mais inovadoras ao nível mundial. Queremos estar presentes com soluções ino-vadoras em toda a cadeia de abastecimento do medicamento, desde o mercado ambulatório ao hospitalar, desde a prescrição ao grande consumo,” sublinhou.

Otimização do Contact Center

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

De acordo com um estudo conduzido pela Associação Portuguesa de Higienistas Orais (APHO), mais de 80 por cento dos 1.256 inquiridos lava os dentes mais do que uma vez por dia – 51 por cento escovam-nos duas vezes e 23 por cento três ou mais vezes. Apesar de a maioria da popu-lação revelar hábitos de higiene oral e reconhecer a importância do flúor (70 por cento), 36 por cento apenas visitam um dentista quando têm dores de dentes e só 29 por cento usam elixir, 15 por cento fio dentário e nove por cento o flúor, como complemento da higiene oral. Contudo, mais de um quinto da população (27 por cento) refere ter como rotina anual as visitas ao dentista para efeito de vigilância, e 15 por cento realizam-nas uma vez de seis em seis meses. Contrariamente à recomendação dos profissionais de saúde oral (que aconselham a trocar de escova de três em três meses), 42 por cento dos entrevistados ape-nas fazem a substituição quando consideram que a escova já não exerce limpeza de forma adequada. Quando questionados sobre o estado da sua saúde oral, 39 por cento dos inquiridos consideram ter algum problema, destacando--se os residentes nas zonas mais urbanas, como Lisboa e Porto. São estes precisamente os que mais visitam os profissionais de saúde oral (32 por cento vão pelo menos uma vez em cada seis meses). Os indivíduos mais novos (entre os 15 e os 24 anos), de estrato social mais baixo e residentes no Alentejo, Algarve e Interior são os que referem não ter qualquer problema de saúde oral, sendo também os que referem que só vão ao dentista quando têm dores.

Saúde Oral

Quatro em cada dez portugueses vai ao dentista quando tem dores na boca, revela um estudo da Associação Portuguesa de Higiene Oral (APHO). Em Portugal, as doenças orais só são comparáveis com os países mais desenvolvidos do mundo, garante, por seu turno, o Ministério da Saúde. Nas crianças portuguesas os dentes estão a desenvolver-se mais cedo. Este mês, falamos de SAÚDE ORAL.

4 em 10 portuguesesvai ao dentista quando tem dores

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

O Ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou que “os valores da prevalência das doenças orais nas crianças e jovens em idade es-colar” existentes em Portugal “só são comparáveis com os dos países mais desenvolvidos do mundo”.“Entre 2000 e 2012, o número de crianças com 6 anos de idade livres de cáries quase duplicou, passando de 33% para 60%. Nas crianças com 12 anos, a média de dentes cariados, perdidos e ob-turados passou de 2,95 dentes por criança, em 2000, para 0,77, em 2012”, referiu o Ministro da Saúde, recordando que a meta da Organização Mundial de Saúde, para 2020 é de “1,5 dentes por criança com 12 anos”.Paulo Macedo saudou ainda a Direção-Geral da Saúde pelo pré-mio anual dos Higienistas Dentários recentemente alcançado com a apresentação do projeto Saúde Oral em Bibliotecas Escolares.Para Paulo Macedo, “Portugal tem sabido construir o seu cami-nho, de forma sustentada e eficaz, assente em programas e proje-tos adequados à sua realidade e necessidades», e acrescenta que «em 20 anos, o panorama da saúde oral entre os grupos prioritá-rios intervencionados, em especial entre as crianças e jovens com idade inferior aos 16 anos, mudou radicalmente”.De acordo com o governante, “os resultados preliminares do III Estudo Nacional de Prevalência das Doenças Orais, ainda em curso, revelam-nos que os níveis de doença entre esse grupo po-pulacional são hoje substancialmente menores do que os regista-dos anteriormente”.

Doenças Orais em Portugal

Dentição das crianças portuguesas está a desenvolver-se mais cedoOs dentes das crianças portuguesas estão a desenvolver-se mais cedo do que há um século atrás, como resultado da melhoria na nutrição, cuidados de saúde e salubridade, segundo uma inves-tigação publicada no American Journal of Human Biology. Esta investigação, liderada por Hugo Cardoso, antropólogo e investi-gador da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, e que envolveu cientistas portugueses e norte-americanos, é a primeira a demonstrar, de forma clara e consistente, a influência dos fa-tores ambientais na maturação dentária. Para o trabalho foram avaliadas mais de 500 crianças portuguesas, com idades entre os seis e os 18 anos, de classe socioeconómica média a baixa, re-crutadas nas consultas da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto. De acordo com a universidade, “o acelera-mento do desenvolvimento dos dentes tem início depois do final do regime ditatorial em Portugal, altura em que se registaram melhorias consideráveis em termos económicos e se investiu em sistemas de saúde e ação social”. Os autores explicaram ainda que estas conclusões vão ter implicações na prática clínica, “uma vez que sugerem que a idade de referência para realizar tratamentos ortodônticos nos adolescentes dos países mais desenvolvidos pode estar desatualizada, devendo ser antecipada”.

A SAÚDE ORAL EM CRIANÇAS1- A partir de que idade e com que regularidade a criança deve consultar um médico dentista?A primeira consulta deve ser realizada quando os primeiros den-tes temporários (ou «de leite») erupciona ou, no máximo, até à criança completar o primeiro ano de vida, de modo a estabele-cer um programa preventivo de saúde oral e interceptar hábitos que possam ser prejudiciais. Idealmente, quando existe uma boa saúde oral, a criança deve ser observada cada seis meses. Em si-tuações de elevado risco de cárie, esta periodicidade deve ser re-duzida para intervalos de três meses.

2- Em que idade aparecem os primeiros dentes e quando se com-pletam as dentições?Em média, a erupção da primeira dentição tem início entre os 6 e os 8 meses de idade, sendo as meninas geralmente mais precoces; entre os 2 anos e meio e os 3 anos de idade os 20 dentes temporá-rios já estarão presentes na cavidade oral A dentição permanente ou definitiva inicia-se entre os 5 e os 7 anos e poderá constituir-se de 32 dentes, caso erupcionem os terceiros molares (sisos), o que nem sempre ocorre. A erupção mais precoce ou tardia não está necessariamente relacionada com patologia; no entanto, caso a criança não apresente qualquer dente após completar 1 ano de vida, deverá ser observada na consulta de Medicina Dentária.

“Em média, a erupção da primeira dentição tem início entre os 6 e os 8 meses de idade... ”

“comparáveis com os países mais desenvolvidos do mundo”

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

3 - Quais as queixas que podem estar relacionadas com a erupção dos dentes e como pode ser ajudada a criança?Os sintomas mais comuns são: gengivas avermelhadas, aumento da salivação, perda de apetite e alteração dos hábitos nutricionais, ansiedade, dificuldade em dormir. Se a criança apresentar febre, vómitos ou diarreia, deverá ser consultada pelo seu médico assis-tente pois poderá existir outra causa subjacente. O desconforto da criança pode ser aliviado limpando a boca 2- 3 vezes por dia com uma gaze molhada ou recorrendo a mordedores e geles disponí-veis no mercado.

4 - Quando deve cessar o uso da chupeta, biberão ou sucção di-gital?Os hábitos de sucção não nutritiva (chupeta, por ex.) devem ser abandonados até cerca dos 3 anos de idade, atendendo à possi-bilidade de auto-correção de desarmonias no desenvolvimento das arcadas dentárias. Relativamente ao biberão, o hábito deve ser abandonado, idealmente, quando a criança completar 1 ano. Alguns métodos podem constituir uma mais-valia, nomeadamen-te diluir gradualmente em água o conteúdo do biberão, para que após 2 semanas se ofereça à criança apenas água; outra forma será reduzir gradualmente a quantidade de fluido até que o hábito cesse, sendo o biberão substituído, por exemplo, pelo copo com palhinha ou colher.

5 - Como se pode prevenir o aparecimento de cáries precoces na infância?Várias medidas são importantes na prevenção de lesões de cárie na primeira infância: promover a amamentação materna pelo me-nos até aos 4-6 meses de idade, colocar apenas leite ou água no bi-berão e oferecer à criança sobretudo durante o dia e nunca quando esteja a dormir; não colocar líquidos açucarados no biberão nem na chupeta; logo que os primeiros dentem erupcionem, promover a sua higiene com uma gaze, dedeira ou escova macia, idealmente após as refeições.

6 - Quais as causas mais frequentes para a ocorrência de altera-ções de cor dentário numa criança?A alteração da cor poderá ter várias causas. Assim, para além das lesões de cárie, também situações traumáticas, perturbações na formação do esmalte e dentina, higiene oral deficiente ou pigmen-tação extrínseca de origem bacteriana ou alimentar, por exemplo, podem conduzir a este tipo de transtornos.

7 - Deve administrar-se flúor às crianças?A administração de flúor às crianças tem sido alvo de controvér-sia. Face à evidência disponível, e de acordo com as recomenda-ções da Direção Geral da Saúde, é dada prioridade às aplicações tópicas sob a forma de dentífricos administrados na escovagem dos dentes desde a sua erupção. Os comprimidos e gotas ante-riormente recomendados só serão administrados após os 3 anos a crianças de alto risco à cárie dentária. Nesta situação, os compri-midos devem ser dissolvidos na boca, lentamente, preferencial-mente antes de deitar. As ações de educação para a saúde devem, prioritariamente, promover a escovagem dos dentes com dentífri-co fluoretado.

8 - Como deve ser efetuada a escovagem dentária nas crianças?As características da escovagem numa criança estão dependen-tes de vários fatores, mas essencialmente da idade da mesma. Assim, de acordo com as normas da Direção Geral da Saúde: - 0-3 Anos: escovagem realizada pelos pais a partir da erupção do primeiro dente, 2x/dia (uma obrigatoriamente ao deitar), utili-zando uma gaze, dedeira ou escova macia de tamanho adequado.- 3-6 Anos: escovagem realizada progressivamente pela criança, devidamente supervisionada e auxiliada, 2x/dia (uma das quais obrigatoriamente ao deitar), utilizando escova macia de tama-nho adequado. A quantidade de dentífrico fluoretado (1000-1500 ppm) deverá ser semelhante ao tamanho da unha do 5º dedo da criança.- >6 Anos: escovagem realizada pela criança, devidamente su-pervisionada e auxiliada caso não possua destreza manual sufi-ciente, 2x/dia (uma das quais obrigatoriamente ao deitar), utili-zando escova macia (ou em alternativa média). A quantidade de dentífrico fluoretado (1000-1500 ppm) deverá ser do tamanho de uma pequena ervilha ou até 1cm de dentífrico.

“As características da escovagem numa criança estão dependentes de vários fatores, mas essencialmente da idade da mesma. ”

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Saber distinguir as indisposições gástricasQuando as queixas digestivas, particularmente do estômago, são ocasionais e muitas vezes associadas a excessos alimentares, é recomendado o recurso à indicação farmacêutica. Estes males digestivos são de diferente natureza, manifestando-se por dores, náuseas, vómitos, azia, arrotos e digestões difíceis.Falando da azia, as situações mais ligeiras podem ser alivia-das com a toma de antiácidos que, ao diminuírem a acidez do estômago, abrandam a sensação de ardor e a agressividade sobre o esófago. Os antiácidos podem também trazer alívio na gastrite (uma inflamação do estômago) e na úlcera gástrica (sempre que as dores persistirem, é imprescindível o diagnóstico médico).

CAIXA: Mais de 50% da população adulta sofre de mau hálito

Esta é uma realidade desconhecida por muitos e uma situação incómoda e embaraçosa, que pode diminuir a auto-estima, gerar stress e afetar as relações inter-pessoais sociais e profissionais. Ou seja, o mau hálito diminui a nossa qualidade de vida de forma muito significativa. Estima-se o mau hálito seja a 3ª razão mais frequente para procurar dentista. O mau hálito tem geralmente uma causa comum: os Compostos Sulfurados Voláteis (CSV) que são expelidos na cavidade oral. Os Compostos Sulfurados Volá-teis (CSV) são emitidos por bactérias anaeróbicas como resultado da degradação de proteínas, constituintes habituais da alimenta-ção.

Investigadores da UC desenvolvem técnica inovadora em implantes dentáriosUma técnica inovadora em implantes dentários, desenvolvida ao longo dos últimos dois anos no âmbito de uma pesquisa interna-cional que envolveu investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), poderá ter um impacto im-portante no tratamento do dia-a-dia dos pacientes, ao contribuir para uma maior longevidade e melhor manutenção da saúde da gengiva e do osso em redor dos implantes dentários. O estudo revelou que “a utilização de peças intermédias de ligação às próteses dentárias, com diâmetro inferior ao do implante dentário, permite reduzir a reabsorção óssea à volta desse implante quando comparado com os que usam peças intermédias coincidentes no diâmetro”, afirmam os investigadores da UC.

Fontes: Ordem dos Médicos Dentistas; Associação Portuguesa de Higienistas Orais (APHO); Farmácia Saúde; Sapo Saúde; RCMPharma; CPCH

O papel do farmacêutico na promoção da Saúde OralHá doenças e medicamentos que fragilizam a saúde oral, podendo o farmacêutico constituir uma fonte de informa-ção e orientação. O farmacêutico, além de estar bem posi-cionado para promover nos seus utentes as regras da boa higiene oral, bem como, orientar para a melhor terapêutica.Os utentes têm toda a vantagem quando abordam o seu farmacêutico em procurar expor com clareza o estado de saúde da sua boca, como seja: se os seus dentes são sen-síveis a variações de temperatura (para o quente e para o frio), se as suas gengivas sangram com facilidade, qual é a periodicidade das suas idas ao dentista e se existem doenças crónicas que obriguem à toma de medicamentos e quais (é o caso da epilepsia, diabetes e asma).Nas doenças ligeiras da boca sabe-se que há pessoas que desenvolvem pequenas lesões ou inflamações, como é o caso das estomatites e as gengivites. A estomatite vulgar é uma inflamação da boca que pode afetar a mucosa inte-rior das bochechas, a língua, o céu da boca e as gengivas. Aparece com intensidade variável, com vermelhidão e dor, podendo apresentar-se com o aspeto de uma úlcera.O farmacêutico pode vir a ser chamado a intervir no trata-mento das aftas, mas há situações mais graves em que a prescrição médica é indispensável. As gengivites são infla-mações (agudas ou crónicas) das gengivas, com vermelhi-dão e inchaço podendo apresentar pontos hemorrágicos.Não é raro a gengivite ser acompanhada de estomatite. Nestes casos, o tratamento passa por uma boa higiene buco-dental, realizada após a ingestão de alimentos. Podem ainda realizar-se bochechos com anti-sépticos e outros produtos.

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Os preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido às condições do mercado.O Período de vigência decorre entre 1 de novembro a 30 de novembro, inclusive.Novembro 2013 /

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BonificaçõesMY COOPROFAR /

Os preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido às condições do mercado.

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BonificaçõesMY COOPROFAR /

Os preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido às condições do mercado.

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14 abertos concursos para novasfarmáciasAo fim de oito anos, foram abertos concursos para a instalação de 14 novas farmácias em seis distritos. O Infarmed abriu concurso para seis farmácias no Porto, duas em Viseu, Braga e Lisboa e uma em Leiria e Viana do Castelo.

novas substâncias triângulo preto na bulaUm triângulo preto invertido dese-nhado na sua bula. Este foi o sím-bolo encontrado pela Comissão Europeia para que tanto doentes como profissionais de saúde facil-mente identifiquem medicamentos que contêm substâncias novas e que merecem, por isso, uma aten-ção especial a eventuais reações adversas.

corais futuro dos medicamentos O jovem investigador da Univer-sidade de Aveiro, Miguel Leal, sob orientação do biólogo Ricardo Calado tem realizado estudos que permitem concluir que a aquacul-tura de corais é a solução para a descoberta de novos medicamen-tos, avança o jornal económico OJE. O método permitirá à indús-tria farmacêutica poupar 10 a 40% na descoberta de fármacos.

dormir“chave” para combater a obesidadeAs campanhas de saúde para combater a obesidade tendem a concentrar-se na importância de uma dieta saudável e da prática de exercícios físicos. Mas a esta equa-ção também devem ser somadas boas noites de sono.

caixa de me-dicamentos prémio europeu para aluna portu-

guesaPara já é uma caixa em acrílico, de aspeto modesto, mas que pode vir a desempenhar um papel impor-tante para quem tem problemas de mobilidade e tem de tomar diariamente vários medicamentos. Chama-se SmartKit e foi o projeto levado por três alunas ao concur-so para jovens cientistas da União Europeia.

contraceptivoscrise reflete-se no aumento na venda Dados divulgados pela consultora IMS Health mostram um aumento nos primeiros meses deste ano da venda de contraceptivos.

úterocafé reduz risco de aparecimentoUma investigação realizada no Reino Unido indicou que associar o consumo de café à prática de uma atividade física e à manutenção de um peso saudável pode reduzir em quatro em cada 10 casos o risco de cancro do útero.

pneumoniamata o dobro em PortugalA taxa de mortalidade por pneu-monia em Portugal é o dobro da média europeia, segundo um re-latório apresentado pela DGS, que reconhece a necessidade de estu-dar as causas desta realidade.

tuberculosefalhas de tratamento disparamHá doentes a tomar medicamen-tos sem fazer o Teste de Sensibi-lidade aos Antibióticos (TSA). As normas da Direção-geral da Saú-de não são cumpridas, segundo um estudo do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

centopeiaveneno mais eficaz que morfinaO veneno da centopeia contém uma molécula que pode ser mais eficaz do que a morfina no alívio da dor, indica um estudo realizado por investigadores australianos e chineses.

17 fármacos ligados à morteMais de metade dos 1454 casos suspeitos de reações adversas a medicamentos notificados, no último ano, ao Infarmed foram considerados graves: em 17 houve mortes e em 123 perigo de vida do doente.

ataque cardíacoexercício físico eficaz como medi-camentoO exercício pode ser tão importan-te como a medicação nas pessoas com doenças cardíacas, rivalizan-do mesmo com os fármacos na hora de evitar a morte, indica um estudo.

não aviar medicamen-tos Infarmed sem multasHá um ano que as farmácias po-dem ser multadas por não aviarem os medicamentos solicitados, mas o regulador diz nunca ter aplicado nenhuma coima por incumprimen-to desta obrigação. As farmácias podem também ser multadas caso não disponham de três dos cinco fármacos mais baratos do mesmo grupo de genéricos. Mas aqui tam-bém não houve multas.

100medicamentos sob vigilância adi-cionalCerca de 100 medicamentos pas-saram a estar sujeitos a uma mo-nitorização adicional na União Europeia, por serem mais recentes e haver menos informação dispo-nível sofre os seus efeitos adversos.

antidepressivos aumentam risco da diabetes A toma de antidepressivos aumen-ta o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2, sugere um estudo publicado na revista “Diabetes Care”.

/BrevesMY COOPROFAR

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