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O jornal dos colaboradores, clientes e amigos do Grupo GMH 3/2012 Edição em Português MWL BRASIL recebeu investimento D esde a compra da MWL Brasil pelo grupo GMH, em 2010, a atualização tecnológica da empresa, com o objetivo de torná-la uma empresa mais competitiva e apta à atender as novas exigências do mer- cado ferroviário brasileiro, e interna- cional, tem sido prioridade. Dentre os investimentos feitos nestes dois anos, podemos destacar a compra de torno horizontal CNC da Mazak (Japão) com objetivo de melhorar o acabamento de eixos visando aos mercados de passageiros e locomotivas. A aquisição da serra de disco da Linsinger para área de corte de lingotes em substituição ao antigo sistema por maçaricos que acarretava grandes variações no peso dos blocos, bem como perdas e problemas com o meio ambiente. Investimentos no sistema de movi- mentação dos lingotes e dos blocos de corte também foram feitos com aquisição de 3 novas pontes com ca- pacidade de 6 toneladas cada. Ainda na parte da linha de for- jamento, uma nova prensa total- mente automática com capacidade de 3.000 toneladas foi adquirida da Schuler do Brasil com objetivo de substituir a antiga que estava obsoleta e tinha uma capacidade de 1.500 toneladas, insuficiente para uma boa conformação do disco das rodas. Esse investimento eliminou operações manuais, garantindo maior precisão e repetitividade do processo. Na aciaria uma nova ponte para área de lingotamento com capacida- de de 30/15 toneladas foi adquirida. O equipamento substituiu uma ponte obsoleta com capacidade in- ferior às necessidades da área, que foram ampliadas pela fabricação dos lingotes redondos que possuem fer- ramental e pesos maiores que seus antecessores quadrados. Na área de inspeção final de ro- das, está sendo feita pela GE (USA) a modernização no aparelho de ul- trassom. Essa medida visa aumentar a confiabilidade do ensaio e aten- der às exigências dos clientes e às normas internas de integridade do produto. No processo de fabricação de rodas para ponte rolante, uma nova opção de tratamento térmico por chama está sendo oferecida aos clientes que desejam rodas com alta dureza na superfície de rolamento. O equipamento destinado a esta operação foi totalmente projetado e construído na MWL. Na manutenção várias máqui- nas foram reformadas, tais como: martelo para forjamento de eixos, torno vertical CNC Dorries CVE I, e o torno vertical Snyder 5, que era uma máquina convencional e foi transformada em CNC. A ma- nutenção garantiu a modernização tecnológica e o atendimento das exigências dos clientes da área fer- roviária. A segurança dos funcionários da MWL também é uma prioridade do grupo GMH. Foi instalada proteção em todas as máquinas de usinagem, evitando acidentes com cavacos ge- rados durante o processo; e, também, esteiras para transporte, evitando que C om o objetivo de trazer mais segurança para as pessoas que circulam no entorno da portaria da MWL Brasil, foi estabelecida uma parceria com a Prefeitura Municipal de Caçapava para viabilizar as obras no trecho da Rodovia Vito Ardito, entre as avenidas Wilson Ferreira Diniz e Altomir Spinelli. Do total de 1300 metros de pa- vimentação, a empresa patrocinou 600, com a instalação da estrutura de calçadas, ciclovia e toda a sinalização. Um acordo necessário porque a rodo- via pertence à administração federal e as melhorias não estavam previstas no orçamento público de 2012. Agora os funcionários correm menos riscos no trajeto para o traba- lho, principalmente os que seguem a pé ou de bicicleta, mantendo uma distância segura dos carros e cami- nhões que se dirigem à empresa, trânsito que se intensificou após o fechamento da portaria da marginal da Via Dutra, em decorrência de fu- turas obras de extensão. Um benefício também para os moradores dos bairros vizinhos que passaram a fazer atividades físicas como caminhada e passeios ciclísti- cos nos períodos da tarde e da noite. A prática é recomendada também a todos os funcionários que moram nas proximidades, com benefícios não só para as atividades profis- sionais, mas também para a saúde, estudos, lazer e vida pessoal.

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O jornal dos colaboradores, clientes e amigos do Grupo GMH

3/2012Edição em Português

MWL BRASIL recebeu investimento

Desde a compra da MWL Brasil pelo grupo GMH, em 2010, a

atualização tecnológica da empresa, com o objetivo de torná-la uma empresa mais competitiva e apta à atender as novas exigências do mer-cado ferroviário brasileiro, e interna-cional, tem sido prioridade.

Dentre os investimentos feitos nestes dois anos, podemos destacar a compra de torno horizontal CNC da Mazak (Japão) com objetivo de melhorar o acabamento de eixos visando aos mercados de passageiros e locomotivas. A aquisição da serra de disco da Linsinger para área de corte de lingotes em substituição ao antigo sistema por maçaricos que acarretava grandes variações no peso dos blocos, bem como perdas e problemas com o meio ambiente.

Investimentos no sistema de movi-mentação dos lingotes e dos blocos de corte também foram feitos com aquisição de 3 novas pontes com ca-pacidade de 6 toneladas cada.

Ainda na parte da linha de for-jamento, uma nova prensa total-mente automática com capacidade de 3.000 toneladas foi adquirida da Schuler do Brasil com objetivo de substituir a antiga que estava obsoleta e tinha uma capacidade de 1.500 toneladas, insuficiente para uma boa conformação do disco das rodas. Esse investimento eliminou operações manuais, garantindo maior precisão e repetitividade do processo.

Na aciaria uma nova ponte para área de lingotamento com capacida-de de 30/15 toneladas foi adquirida.

O equipamento substituiu uma ponte obsoleta com capacidade in-ferior às necessidades da área, que foram ampliadas pela fabricação dos lingotes redondos que possuem fer-ramental e pesos maiores que seus antecessores quadrados.

Na área de inspeção final de ro-das, está sendo feita pela GE (USA) a modernização no aparelho de ul-trassom. Essa medida visa aumentar a confiabilidade do ensaio e aten-der às exigências dos clientes e às normas internas de integridade do produto.

No processo de fabricação de rodas para ponte rolante, uma nova opção de tratamento térmico por chama está sendo oferecida aos clientes que desejam rodas com alta dureza na superfície de rolamento.

O equipamento destinado a esta operação foi totalmente projetado e construído na MWL.

Na manutenção várias máqui-nas foram reformadas, tais como: martelo para forjamento de eixos, torno vertical CNC Dorries CVE I, e o torno vertical Snyder 5, que era uma máquina convencional e foi transformada em CNC. A ma-nutenção garantiu a modernização tecnológica e o atendimento das exigências dos clientes da área fer-roviária.

A segurança dos funcionários da MWL também é uma prioridade do grupo GMH. Foi instalada proteção em todas as máquinas de usinagem, evitando acidentes com cavacos ge-rados durante o processo; e, também, esteiras para transporte, evitando que

Com o objetivo de trazer mais segurança para as pessoas que

circulam no entorno da portaria da MWL Brasil, foi estabelecida uma parceria com a Prefeitura Municipal de Caçapava para viabilizar as obras no trecho da Rodovia Vito Ardito, entre as avenidas Wilson Ferreira Diniz e Altomir Spinelli.

Do total de 1300 metros de pa-vimentação, a empresa patrocinou 600, com a instalação da estrutura de calçadas, ciclovia e toda a sinalização. Um acordo necessário porque a rodo-via pertence à administração federal

e as melhorias não estavam previstas no orçamento público de 2012.

Agora os funcionários correm menos riscos no trajeto para o traba-lho, principalmente os que seguem a pé ou de bicicleta, mantendo uma distância segura dos carros e cami-nhões que se dirigem à empresa, trânsito que se intensificou após o fechamento da portaria da marginal da Via Dutra, em decorrência de fu-turas obras de extensão.

Um benefício também para os moradores dos bairros vizinhos que passaram a fazer atividades físicas

como caminhada e passeios ciclísti-cos nos períodos da tarde e da noite.

A prática é recomendada também a todos os funcionários que moram

nas proximidades, com benefícios não só para as atividades profis-sionais, mas também para a saúde, estudos, lazer e vida pessoal.

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glück auf · 1/2012 · Edição em português .................................. 2

A crise internacional provocou uma retração dos mercados e tor-nou o momento desfavorável para os novos investimentos em todos os segmentos. Vivemos agora um momento delicado, mas é impor-tante manter a motivação para a superação de todas as barreiras.

Em 2013, as previsões de in-vestimentos do Governo Federal no setor ferroviário devem mudar muito a realidade em nosso mer-cado, para melhor, é claro.

Para essa retomada as pessoas são fundamentais. Não deixamos de nos preocupar com a segu-rança e a qualidade de vida dos nossos funcionários, por isso, estamos sempre atentos às possí-veis melhorias.

Nessa edição você irá acompa-nhar matérias que mostram os in-vestimentos nos últimos três anos na MWL Brasil para que a empresa torne-se cada vez melhor.

Bernhard KochanneckAntonio José de Araújo Porto

Marcelo Telles SbeghenDiretores

MWL Brasil implanta software

Novo sistema de monitoramento

MWL N

O M

UNDO

Desde o mês de julho, a MWL Bra-sil conta com um novo software

que proporciona uma maneira rápi-da e confiável no processamento de informações, pagamentos e geren-ciamento de pessoas. Segundo Ail-ton Cesar Diniz, gerente de Recursos Humanos, após um levantamento feito pela área de TI sobre o sistema de RH utilizado anteriormente, fo-ram encontrados, diversos pontos a serem melhorados como: limitações no sistema; confiabilidade nas in-formações e dados; falta de módu-los adicionais no mesmo sistema; muitas customizações com risco de perda de informações em caso de atualizações. “Eram utilizados três dados diferentes para trabalhar com as informações do ponto eletrônico, potencializando o risco de falhas. Além de que vários trabalhos eram feitos de forma manual”, explica Ailton.

Manoel Pacheco Junior, analista de sistemas, conta que após a análi-se realizada foi encontrada uma so-lução da empresa Apdata, o Global Antares, na qual apenas na primeira fase do projeto já foram obtidas diversas vantagens. "Conseguimos automatizar os processos de folha de pagamento e ponto eletrônico, tra-balhando de acordo com as normas trabalhistas do Brasil. Hoje temos mais confiabilidade nas informações inseridas no sistema, utilizando ape-nas uma base de dados, otimizando o processo e reduzindo potenciais

falhas na transferência entre dados das bases. Não são necessárias no novo sistema customizações, apenas parametrização, o que não impacta diretamente com atualização de ver-são”, diz Manoel.

O novo sistema da Apdata tam-bém proporciona outros benefícios. Como exemplo temos os módulos de Segurança do Trabalho, Medicina Ocupacional, Treinamento, Recru-tamento e Seleção, entre outros. Houve também redução em impres-sões de documentos e redução na utilização de sistemas legados, além de acesso facilitado ao Portal do RH para verificação de dados cadastrais,

divergências no ponto, cadastro de currículo e diversas outras funcio-nalidades. Outro benefício é um maior controle de acesso de fun-cionários e terceiros, cadastro de visitantes com foto, sendo possível bloqueio e desbloqueio de acesso.

“A segunda fase de implantação do projeto está prevista para iniciar em setembro. Com esta inovação, todos os funcionários, gestores e RH estarão integrados e com atua-lizações constantes de informações importantes no gerenciamento de pessoas, e processos em um ambien-te amigável e de fácil acesso, propor-cionando confiabilidade e satisfação

V isando ganhos nos controles dos produtos em fabricação,

a MWL Brasil implantou o PC--Factory, um sistema de gestão integrado ao SAP que introdu-ziu uma nova filosofia de traba-lho e de Ordem de Produção na empresa.

A novidade tem como desa-fios reduzir os apontamentos em papel e controles em planilhas eletrônicas, controlar o consumo real de materiais, gerar rastrea-bilidade eletrônica completa do processo, reduzir sobrepeso do produto acabado, automatizar o controle de OEE (Overall Equip-ment Effectiveness) e automatizar o reporte para o ERP

Para isso, foi desenvolvido um plano de ações com o objetivo de tornar eficaz o fluxo de informa-ções repassadas pelo software, que

serão indispensáveis para trazer a realidade e as necessidades da fábrica, tendo como benefícios estratégicos o aumento da produ-tividade e do rendimento de ma-teriais e o controle do custo real.

Nessa primeira etapa de ado-ção do PC-Factory foram feitas adequações, correções de erros imprevistos e sugestões de me-lhorias. Outro passo importante foi a realização de treinamentos para que todos os colaboradores de suas respectivas áreas tivessem conhecimento amplo do sistema e estivesse aptos a operá-lo, garan-tindo que os dados sejam inseri-dos corretamente.

Um exemplo de ganho já alcançado com a introdução do novo sistema são os relatórios de OEE (Overall equipmenteff ective-ness), nos quais é possível acom-

Produção: Agência de Imprensa Tel.: (12) 3913-3858 www.agenciadeimprensa.com.brCoordenação: Areta Braga. Edição de Textos: Areta Braga. Jornalista Responsável: Areta Braga - MTb 38005.Redação: Caroline Alves e Mayara Barbosa. Estagiário(a): Luciano Toriello e Mayara Moleiro.Fotos: Arquivo.Diagramação: Luiz Carlos Coltro.Revisão: Dyrce Araújo.Gráfica: CopcentroTiragem: 600 exemplares.

panhar on-line como estão os resultados de rendimento opera-cional, índice de utilização e índi-ce de qualidade dos equipamentos durante o processo produtivo.

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· glück auf · 1/2012 (Edição em português) ............... 3

MWL N

O M

UNDO

Vitórias nos Jogos

Os funcionários da MWL Brasil colecionaram vitórias na fase

municipal dos Jogos Industriários do Sesi 2012 (JOIS), encerrada em agosto. As conquistas refletem o empenho e esforço de cada um de vocês.

Entre os vencedores, merece des-taque a equipe de tênis de mesa, com Jefferson Willians (Inspeção), Jeffer-son Medeiros (Usinagem), Jonatas (Usinagem) e Samuel (Ferramentaria).

Samuel também conquistou o tí-tulo individual da modalidade após

vencer os três mesatenistas da forte equipe da Nestlé.

Parabéns para todos os competi-dores, não só pelos resultados, mas também por mostrarem um espírito de amizade e confraternização entre todos os trabalhadores da indústria. Parabéns para todos os competidores.

Um agradecimento especial para Fernando Silvano Maia, José Fernan-do Cardoso e Bola pelo apoio em todos os momentos da competição e também ao incentivo dado por todos os encarregados, chefes de se-

Modalidade MWL

ATLETISMO MASTER 1º

ATLETISMO PRINCIPAL 1º

BASQUETEBOL 3º

BOCHA 1º

CABO DE GUERRA 1º

DAMAS 1º

DESFILE DE ABERTURA 1º

DOMINÓ 1º

FUTEBOL DE CAMPO MASTER 2º

FUTEBOL DE CAMPO PRINCIPAL 2º

FUTEBOL SOCIETY MASTER 2º

FUTEBOL SOCIETY PRINCIPAL 1º

FUTSAL MASTER 2º

FUTSAL PRINCIPAL 1º

MALHA 1º

NATAÇÃO MASTER 1º

NATAÇÃO PRINCIPAL 2º

TÊNIS DE CAMPO 4º

TÊNIS DE MESA 1º

TRUCO 1º

VÔLEI TRIO 2º

VÔLEIBOL 2º

A MWL Brasil esteve, entre os dias 18 e 21 de setembro, na Innotrans 2012 – maior feira de tecnologia de trans-porte ferroviário do mundo, que acontece a cada dois anos na cidade de Berlim, Alemanha.

O evento reúne mais de 2.200 expositores divididos em um espaço de 141.000 metros quadrados e recebe a cada edição mais de 100.000 visitantes interessados em conhecer o que há de mais moderno em tecnologia ferroviária.

Assim como em 2010, neste ano a MWL Brasil participou como expositora, junto das empresas do Sistema Ferroviário do Grupo GMH: BVV, RAFIL e Bahntechnik, com o objetivo de reforçar a presença da marca no mercado internacional, no desen-volvimento de novos mercados e contato com os clientes existentes.

A Companhia fez parte do Espaço Brasil junto com 43 empresas do ramo que se apresentaram ao mercado internacional

MWL Brasil marca presença

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Com o fim do ano se aproximando, todos estão à espera das celebrações, férias e do 13º salário. Para ajudá-lo a administrar melhorar este dinheiro ex-tra, o informativo Roda Viva traz algumas dicas relevantes para você terminar e começar e o ano no azul:

• Resista ao impul-so de sair compran-do e consumindo coisas imediata-

• Deixe o dinheiro na sua conta pelo menos uma sema-na, esse tempo irá permitir que você pense melhor co-mo vai destiná-lo e refrear os impulsos

• Como este be-nefício é pago em duas parcelas, tente esperar até que ambas sejam rece-

• Se você tem dívi-das, concentre o di-nheiro para quitá--las, ou pelo menos

• Zere o cheque especial negativo, quite aqueles sal-dos da fatura do cartão de crédito e pague outros

• Lembre-se tam-bém de poupar uma parte de seu dinheiro, se pre-

• Resista à tenta-ção de transfor-mar seu 13º em

Para renovar o espírito de equipe e motivar os colaboradores para os

trabalhos futuros, a MWL Brasil rea-lizou, no dia 30 de agosto, a palestra “Em momento de mudanças, juntos

somo mais fortes”. Ministrada por Alexandre Gue-

des da consultoria Geara&Guedes, a palestra reuniu cerca de 260 funcio-nários de todas as áreas da empresa,

Investimentos em TI unificam informações

Até a aquisição da empresa pelo Grupo GMH, a MWL tinha

softwares ultrapassados e sistemas não integrados, o que limitava os controles e o crescimento da opera-ção. Com a chegada do Grupo, um grande projeto foi elaborado para que os investimentos fossem asserti-vos e ocorresse o mínimo de impac-to nas operações da empresa.

Os investimentos em TI inicia-ram-se com a substituição de toda a infraestrutura de rede. Nesta etapa foram lançadas Fibras óticas e subs-tituídos todos os equipamentos de eletrônica de rede (switches). Em con-junto, vários departamentos passaram por um processo de reestruturação dos pontos de rede, o que permitiu uma melhor qualidade na acessibili-dade e estabilidade da rede de dados.

Em continuidade, também foi construído um novo datacenter com os níveis de segurança e climatiza-ção, conforme a norma reguladora. Essa etapa do projeto também

englobou a compra de novos servi-dores de alto desempenho para que pudesse ser realizada a virtualiza-ção dos Servidores atuais e novos, utilizando a tecnologia Hyper V da Microsoft, a qual propiciou alta disponibilidade e segurança das informações da empresa. Nesta etapa do projeto, Foi implementa-do o serviço de e-mails corporativo Exchange. Desta forma, os usuários MWL passaram a estar conectados ao e-mail do Grupo GMH, o que proporcionou agilidade na troca de informações.

Em paralelo aos trabalhos de infraestrutura e sistemas Microsoft, outro grande projeto foi realizado: a implementação do SAP, ERP utilizado pelas empresas do Grupo GMH. O objetivo desta implementação foi de unificar os controles e aumentar a confiabilidade nas informações, otimizando processos e reduzindo os tempos de análise e tomadas de decisão.

Além do sistema SAP, outros quatro sistemas também foram im-plementados, Mastersaf: software específico para obrigações fiscais e NF-e, o qual foi implementado com o Su-porte da Consultoria GSW, PCfactory, Software de MES (sistema de fábrica), com o suporte da consultoria PPI multitask, Global Antares, Software de RH, com o suporte da consultoria APdata e equipe de RH MWL e Vault software de gestão documentos de

engenharia, com o suporte da consul-toria Mapdata.

“O sucesso deste projeto é fruto do trabalho em equipe, dedicação e comprometimento dos envolvidos, pois um trabalho desta magnitude, requer unidade entre os integran-tes”, comenta Antonio Carlos Soldi Junior, Chefe de TI MWL.

Toda essa inovação e evolução permite a MWL estar preparada para o presente e pensando no futuro, apta

desde a produção até a gerência. E para atender a todos os turnos, a apre-sentação foi realizada várias vezes ao longo do dia.

De acordo com Priscilla Mun-

toni, analista de Rh, o resultado já está sendo notado. “Como o ob-jetivo era trazer mais entusiasmo e motivação, nós conseguimos. Tenho recebido vários comentários

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Cada vez melhor Garantia da qualidade em nível extremamente elevado: a GMHütte estabelece novos padrões com o forno de tratamento térmico e o bloco RSB.

AGMHütte não é apenas uma das principais fornecedoras da

Europa de barras de aço, produtos semiacabados, aço bruto e aço po-lido a partir do aço de alta resistên-cia e aço especial para construção - ela é também uma das siderúrgicas mais modernas da Europa e uma das líderes em tecnologia no ramo. Para que isso continue assim, a

empresa já concluiu dois outros projetos tecnológicos.

Com um novo forno de tra-tamento térmico e um bloco de redução e dimensionamento de 3 cilindros (RSB) ampliado e com-plementado, a GMHütte continua tecnicamente entre as melhores produtoras de aço. Os projetos vi-nham sendo preparados há tempo,

e agora estão praticamente todos implementados.

Com a tecnologia mais moder-na e atualmente única no mundo, futuramente o aço derretido será processado na laminadora. Em cooperação com a empresa Kocks, o bloco RSB foi restaurado e am-pliado. Os primeiros resultados operacionais já apresentam uma melhora no processo de produção e tolerâncias melhoradas ao longo de todas as dimensões.

A alta eficiência energética na operação final de um novo forno de tratamento térmico não apenas protege o meio ambiente e econo-miza energia. Seu alto rendimento representa para a GMHütte tam-bém a possibilidade de processar quantidades maiores de acordo com as especificações do cliente.

mw

Novas dimensões tecnológicas: o bloco RSB restaurado e ampliado.

Instalações para acabamento da área de expedição do forno 25 com espaço de forno adjacente

fotos: Michael Münch

Leia mais na página 14 “Tecnologia única no mundo ga-rante uma tolerância de laminação ainda mais apertada” e “Um forno quente”(pág.15).

EditoriAl

Prezados Colegas!

Vocês também assistiram às Olim-píadas? É maravilhoso quando se é campeão olímpico. Como público, algum dia também poderemos sentir algo similar? Podemos, sim. Simplesmente seja o melhor pai, o amigo mais leal, a mãe mais zelosa ou a namorada mais fiel do mundo. Mesmo no local de tra-balho, os recordes pessoais ou em equipe estão ao nosso alcance. E você verá: suas próprias conquistas ainda são as mais belas.

A Redação

3/2012 Edição em Português

O jornal dos colaboradores, clientes e amigos do Grupo GMH

Expediente

editor:Ge orgs ma ri en hüt te Hol ding GmbHNeue Hüt ten stra ße 149124 Ge orgs ma ri en hüt tewww.gmh-hol ding.de

responsável de acordo com a lei de imprensa:Iris-Kath rin Wil ckens

tradução: D-LANG SOLUÇÕES LINGUÍSTICASJaú-SP-Brasil

Projeto Gráfico: elemente designagentur, Münster

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Conselho administrativo antigo e novo – dois homens essenciais Despedida de Walter Klosterfelde / Apresentação de Siegfried Drueker

A história é bem conhecida e continua digna de nota: em

1993, Jürgen Großmann assumiu o controle acionário de uma siderúr-gica falida em Georgsmarienhütte, ao sul de Osnabrück. O preço de compra da então Klöckner Edels-tahl GmbH, uma subsidiária do Grupo Klöckner, foi de dois marcos alemães. Apesar das más condi-ções das plantas de produção, da situação precária da indústria e da crise geral na indústria do aço, o até então presidente da Klöckner, Juergen Großmann, acreditou na siderúrgica e nas pessoas que traba-lhavam lá.

Ele não estava sozinho nessa empreitada. Duas pessoas inte-ligentes, que desde o início vêm moldando o desenvolvimento pal-pitante do Grupo GMH de muitas maneiras diferentes, devem receber uma menção especial neste mo-mento.

Muitos sabem que naquela épo-ca Wilhelm Robben, Fritz Höfer, Hermann Cordes e Nicholas Schu-ck acompanharam Jürgen Groß-mann na aquisição e contribuiram de forma significativa para a recu-peração bem-sucedida da siderúrgi-ca falida.

Hoje, no entanto, trata-se de outros dois homens que apoiaram Jürgen Großmann durante todo o tempo de um modo muito es-pecial: Dr. Walter Klosterfelde e Siegfried Drueker. Eles acreditavam tanto quanto ele no futuro da side-rúrgica de Georgsmarienhütte e se tornaram parte de uma história de sucesso.

Walter Klosterfelde

O advogado empresarial Walter Klosterfelde, especializado em aquisições e fusões de empresas, tinha no momento da aquisição da Georgsmarienhütte 55 anos de idade e morava, assim como Groß-mann, em Hamburgo. Durante os dois mandatos anteriores, Walter

Klosterfelde já tinha contato com a família Großmann e gozava de sua confiança. Por isso, não foi surpresa quando Jürgen Großmann incluiu o expert, sem hesitar, no planejamento geral e na transação para a aquisição da siderúrgica. Com isso, foi se desenvolvendo entre os dois homens uma grande amizade, que permanece até hoje.

Após a aquisição bem-sucedida da Georgsmarienhütte, Walter Klosterfelde concorreu para a presidência do conselho de admi-nistração da Georgsmarienhütte GmbH e, com a fundação da GMH Holding GmbH, em 1997, assumiu também a presidência do conselho de administração dessa empre-sa. Em ambos os cargos, Walter Klosterfelde deu muita motivação e moldou de forma decisiva a es-trutura do grupo GMH com suas atuais 48 empresas durante quase 20 anos.

Walter Klosterfelde sempre foi um livre pensador. Com sua capa-cidade de questionar as coisas ob-jetivamente e de forma crítica, ele incitou algumas discussões contro-versas e, às vezes, até “desconfor-táveis”, porém necessárias. Neste papel, ele dava o que pensar, leva-

va a decisões e conduzia desdobra-mentos na direção certa. Sem ele, o grupo não seria tão bem-sucedido no mercado como é hoje, e não se-ria tão diversificado, na medida em que ele representa toda a cadeia de valor, desde a aquisição de matéria--prima até o produto acabado.

No final das reuniões do con-selho de administração da GMH Holding GmbH e da Georgsmarie-nhütte GmbH, em junho de 2012, Walter Klosterfelde renunciou a seu cargo de presidente de ambos os conselhos e retirou-se dessas entidades. Assumiu, então, como Presidente do Conselho da GMH Holding GmbH Siegfried Drueker, e como Presidente do Conselho da Georgsmarienhütte GmbH, Peter van Hüllen.

Os acionistas e executivos da Georgsmarienhütte Holding GmbH bem como os da Georgsmarienhüt-te GmbH agradecem a Walter Klos-terfelde por seus muitos anos de atuação como amigo, conselheiro e presidente, e esperamos que com sua experiência, profundidade de conhecimentos, observações habi-tualmente críticas e ideias inova-doras continue apoiando a Georgs-marienhütte e todo o grupo como

presidente honorário de ambos os conselhos de administração.

Siegfried drueker

Siegfried Drueker, acionista da Drueker & Co. GmbH em 1993 e, como Jürgen Großmann com 41 anos de idade na época, participou com 50 Pfennig (centavos do mar-co alemão) - um quarto do preço de compra - na aquisição da Geor-gsmarienhütte GmbH. O ex-vice--presidente da Morgan Stanley ha-via se especializado alguns anos an-tes, com sua própria empresa, em assessoria na compra e venda, bem como na reestruturação de empre-sas. Alguns anos antes de Siegfried Drueker fundar sua consultoria empresarial, ele conheceu Jürgen Großmann e passou a estimá-lo, quando ambos foram incluídos no Tönnissteiner Kreis - um grupo de discussão de líderes nas áreas das ciências, economia e política, com experiência internacional.

Com sua ampla experiência em aquisições corporativas, Siegfried Drueker participou de forma decisi-va dos preparativos para o controle acionário da Georgsmarienhütte. Pela primeira vez, foi introduzido um planejamento abrangente dos negócios a longo prazo, com dois ciclos econômicos do aço, o qual, por mais de uma década, serviu de base para o nosso desenvolvimen-to.

Siegfried Drueker manteve-se totalmente à parte do funciona-mento dos negócios da Georgs-marienhütte. No entanto, o eco-nomista sempre apoiou a empresa como consultor e deu suporte para o desenvolvimento do atual grupo GMH. Assim, a Drueker & Co., por exemplo, prestou consultorias na adoção da Stahl Judenburg GmbH em 1997 e das unidades em Mannstaedt em 2006.

Em 1997, Siegfried Drueker vendeu suas ações na Georgsma-rienhütte para Großmann, que tornou-se o único acionista da Georgsmarienhütte, e, no mesmo ano, foi fundada a GMH Holding GmbH.

Na 46ª Reunião do Conselho Administrativo da GMH Hol-ding em junho de 2012, Siegfried Drueker sucedeu a Walter Kloster-felde na Presidência do Conselho da GMH Holding GmbH. Para as tarefas que terá pela frente, o acio-nista e a administração da GMH lhe desejam muito boa sorte.

Peter van Hüllen

Dr. Walter Klosterfelde Siegfried Drueker

foto: F1 onlinefoto gentilmente

cedida pela empresa GMH

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os executivos do grupo não são os únicos responsáveis pelo próprio negócioGrupo GMH · A conferência dos empresários do Grupo GMH aconteceu na WeserWind em Bremerhaven: fatos interessantes, ideias e debates.

Uma vez por ano, os diretores das empresas do Grupo GMH e

os executivos da Georgsmarienhüt-te Holding se reúnem para, sob a direção do presidente da holding, Peter van Hüllen, e seus quatro colegas de gestão, se atualizarem sobre a situação atual do Grupo GMH. Tradicionalmente, a confe-rência dos empresários ocorre em uma das empresas do grupo - dessa vez foi em Bremerhaven, na sede da WeserWind GmbH.

Além de Siegfried Drueker, o novo presidente da holding, o acionista Jürgen Großmann tam-bém participou das discussões. As-sim, além do desdobramento atual

do Grupo GMH, estavam na pauta da reunião os prognósticos do de-senvolvimento econômico interna-cional e da estratégia de desenvol-vimento do Grupo e suas empresas. Assim, a situação econômica, que se deteriorou significativamente desde maio nos mercados do grupo GMH, foi o foco do debate e am-plamente debatida.

Também já é tradição na pauta da reunião que uma única empresa ou uma área de negócios do Grupo GMH se apresente com seus pro-dutos, desempenho e estratégia de marketing. Nessa ocasião, Niels Vieweg, Diretor da MVO e Stahl Judenburg, apresentou aos par-

ticipantes o desenvolvimento da tecnologia de direção na indústria automotiva.

“A reunião dos empresários tem como objetivo o intercâmbio confiável de informações. Somente quando os executivos do Grupo recebem informações transparentes sobre a situação do Grupo GMH, pode-se continuar a desenvolver o Grupo com sucesso. Entendemos ainda que nossos executivos têm, como empresários independentes, responsabilidade para com sua área de atuação. Entretanto, é claro que aqui também está implícita uma boa visão sobre os interesses gerais do Grupo GMH”, Peter van Hüllen

resume os dois dias transcorridos na foz do rio Weser.

Os executivos, bem como seus cônjuges e parceiros convidados para a conferência, participaram de um passeio pela linha de produ-ção de tripés da WeserWind. Eles tiveram oportunidade de ter sua própria impressão sobre o desem-penho e o know-how técnico da fábrica offshore.

Também foram convidados dois palestrantes para a conferência dos empresários, que estimularam a troca de ideias entre os participan-tes com suas apresentações. Com o título “A Transformação de Bre-merhaven em um Centro Europeu de Competências de Energia Eólica Offshore”, Martin Guenthner, se-nador para Economia, Trabalho e Portos da Cidade Hanseática Livre de Bremen, falou sobre a evolução positiva da cidade que passou de um local de estaleiros para um centro de inovação. Armin Trost, professor da Universidade de Furtwangen, apresentou o tema “O Futuro do Trabalho - como se conquista, capacita e se mantém os melhores”.

ikw

Foco na competência Grupo GMH · Na InnoTrans 2012, em Berlim, o público internacional vivenciou um impressionante show de tecnologia ferroviária da GMH.

Com um estande impressionan-te no Pavilhão 23, as empresas

do Grupo GMH apresentaram-se ao visitantes com novos produ-tos e desenvolvimentos atuais de seus produtos de sucesso. A área de tecnologia ferroviária estava representada no estande através da Bochumer Verein Verkehrstechnik (BVV) (Associação de Engenharia de Tráfego de Bochum), MWL Bra-sil, Radsatzfabrik Ilsenburg (RAFIL) (Fábrica de Rodeiros Ilsenburg) e da Bahntechnik Brand-Erbisdorf (BTBED) (Engenharia Ferroviária Brand-Erbisdorf).

Pela primeira vez nesse fórum, os visitantes viram, além do con-junto de rodas motrizes do ICE 3, também uma roda com proteção sonora para vagões de carga. Ela é proveniente de Ilsenburg e é uma contribuição especial para a redu-ção de ruído nas vias principais

das linhas férreas que atravessam a Alemanha e por onde há tráfego dia e noite.

O controle razoável do ruído dos trens recebe cada vez mais atenção - especialmente nas ques-tões de saúde para os moradores locais. As taxas de rota cobradas pelo ruído até podem fazer sentido.

Porém, seria muito mais eficaz re-duzir o ruído na fonte.

Com o conjunto de rodas do ICE-3 também foi feita uma de-monstração de sistemas eficientes de proteção contra o impacto sobre os eixos das rodas os quais, com estas medidas, satisfazem também os requisitos de segurança, mini-

mizando o risco. A empresa BVV reforça a oferta de tais sistemas de proteção contra impacto.

A RAFIL apresentou uma nova evolução baseada nas rodas mono-bloco leves originais de Ilsenburg, um rodeiro com discos de freios e com carga de 25 t por eixo. Ele pode andar em faixas de velocida-de de até 120 km/h e é utilizado principalmente no jogo de rodas Y 25 para veículos especiais, por exemplo, nos vagonetes da compa-nhia férrea DB AG.

Outro fato importante foi a presença no estande dos grupos Pleissner, Windhoff Bahn- und Anlagentechnik, Schmiedag e Wildauer Schmiedewerke, pois sua apresentação em conjunto per-mitiu-lhes demonstrar, também, sua produtividade e competências relacionadas aos produtos na área de Railway Technology (Tecnolo-gia Ferroviária) – e evidenciar aos visitantes a composição do Grupo GMH.

Uma atração à parte foi o veí-culo bidirecional da Windhoff ex-posto no pavilhão, que apresentou a todos a “Tecnologia para Tocar e Sentar”.

em

Sandra Lopes (MWL) conversando com os clientes no estande

foto: em

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glück auf · 3/2012 · Edição em português ..................................... 8

EditoriAl

Sempre se pode melhorarContamos com nossa maior força: nossa equipe altamente qualificada.

Adversidades econômicas, clientes cautelosos e uma fraca demanda caracterizam atualmente o ambiente de mercado da maioria das empresas do Grupo GMH.

A crise financeira persistente na zona do euro sobrecarrega cada vez mais também as empresas alemãs que, até o momento, conseguiam manter--se com sucesso, apesar dos acontecimentos no ambiente europeu.

Até agora, os estímulos vieram, além da prós-pera conjuntura interna na Alemanha, das econo-mias emergentes da Ásia e América Latina. Apesar do desenvolvimento econômico decepcionante dos EUA, especialmente no setor automotivo e nos negócios de petróleo e gás, ainda há uma demanda estável por produtos alemães. O Grupo GMH se beneficia direta ou indiretamente dessa evolução até hoje, através de clientes renomados.

No entanto, o crescimento agora moderado da China e o medo global de uma ruptutra da zona do euro, colocam esses efeitos positivos em risco. Além disso, uma vez que uma solução para a crise da dívida não é visível, pode ser que a economia local também seja atingida com mais força do que antes.

No último índice de clima de negócios Ifo, pela primeira vez, as expectativas para as exportações também foram negativas. O grupo GMH, bem como toda a indústria alemã, depende muito des-sas exportações.

Atualmente é muito difícil de prever como a situação das vendas do Grupo GMH irá evoluir nos próximos meses, dificultando o planejamento orçamentário para o ano fiscal de 2013.

Entretanto, um enfraquecimento drástico da economia como na crise de 2009 provavelmente não se repetirá. Em vez disso, acredita-se em um enfraquecimento paulatino do desenvolvimento econômico. E temos de nos preparar para tempos mais difíceis.

Superamos melhor do que outras empresas a crise econômica e financeira de 2009, e emergi-mos com mais força em algumas áreas. Estávamos calmos e resolutos. A vontade de lidar com a si-

tuação foi decisiva. Este fato me deixa muito con-fiante de que vamos superar juntos, com sucesso, os próximos meses e o ano de 2013.

Portanto, vamos usar essas experiências que temos na bagagem também para enfrentar juntos e confiantes os desafios da situação atual.

A GMH tomou medidas nas últimas semanas para se preparar para um momento econômico difícil. Assim, todos os investimentos serão sus-pensos até segunda ordem e será colocada ênfase na otimização de recursos e redução de custos. Além disso, no futuro não estão descartadas medi-das apropriadas para ajustes de pessoal.

A fim de conseguir administrar o Grupo GMH com sucesso através do ambiente de mercado turbulento, é essencial enfrentar a situação com

a mesma dedicação e profissionalismo habituais, reagir de forma determinada e não ser tentado a agir de modo imprudente.

Uma estrutura política e institucional poderosa também é essencial: as medidas para salvar o euro como moeda única europeia e o impacto resultan-te sobre a economia europeia e alemã no médio prazo são difíceis de se avaliar. Os governos dos países da zona do euro e as instituições da União Europeia não deveriam, devido às decisões das últimas semanas, cruzar os braços e contar com o Banco Central Europeu. A política deve agora, com o ressurgimento de seu afã de reformas, im-pedir que os investidores continuem a se deslocar para outras regiões da Europa.

Continuamos comprometidos para que o Gru-po GMH mantenha sua posição industrial na Ale-manha e contamos com nossa maior força: nossa equipe altamente qualificada, que se dedica com paixão e criatividade à empresa com o objetivo de atender a alta demanda de nossos clientes e parceiros.

Cada crise econômica é também uma oportu-nidade para destacar nossos pontos fortes, desen-volver novos produtos e mercados e destacar-se dos concorrentes. Flexibilidade, rapidez, confia-bilidade e proximidade com o cliente são a chave para o sucesso.

Quantos às vendas, a situação atual exige de nós aumentar as atividades, mostrar mais presen-ça nos mercados e estar sempre acessíveis para nossos clientes no país e no exterior. Precisamos apresentar sempre soluções novas, servir novos mercados e ajudar nossos clientes a desenvolver novos produtos.

Nosso lema deve ser: SEMPRE SE PODE MELHO-RAR!

Glück auf!Seu

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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glück auf · 3/2012 · Edição em português ..................................... 9

diCAS dE ViAGEM – APrESEntAdo Por BriGittE FrEitAG

os serviços para viajantes são ampliadosO conforto crescente não deve ocultar o fato de que certas formalidades precisam ser observadas.

Mais conforto em longos percursos pela Air Berlin. Desde o início do ano, a frota de lon-go percurso da Air Berlin vem sendo renovada. Os viajantes na classe eco-nômica agora também vão perceber isso. Ali, a Air Berlin também está instalando assentos novos em suas aeronaves tipo Airbus A-330-200 de longo percurso. Eles possuem encostos de cabeça e são ajustáveis. Os passageiros da classe executiva futuramente podem desfrutar de as-sentos totalmente automáticos que, ao pressionar um botão, se transfor-mam em cama. Em ambas as classes de assentos, será instalado um novo Inflight-Entertainment-System (siste-ma de entretenimento em voo). Isto significa que cada assento possue seu próprio monitor, que permite ao

viajante selecionar um programa de entretenimento individual. Outra no-vidade: os respectivos fones de ouvi-do serão gratuitos - mesmo na classe econômica. A companhia espera que até meados de agosto toda a frota de longo percurso da Air Berlin esteja equipada com o novo produto.

do aeroporto de Müns-ter / osnabrück direto para londres. A companhia aérea City Jet, que voa em nome da Air France, assumirá, a partir do próximo plano de voos de inverno, a rota Münster / Osnabrück – London City Airport. Os responsáveis pelo aeroporto de Münster / Osnabrück (FMO) estão satisfeitos com essa notícia, pois com o cancelamento das rotas intermu-nicipais da Air Berlin essa conexão

deixou de ser oferecida. A partir de 29 de outubro, haverá um serviço diário. O FMO é, portanto, depois de Munique e Frankfurt, o terceiro aeroporto alemão a oferecer essa conexão. Para isso, provavelmente, será utilizado um Fokker 50.

A China altera os requisitos para obtenção de visto. As re-presentações consulares da Repúbli-ca da China em Berlim, Hamburgo, Frankfurt e Munique anunciam: não há nenhum processamento expres-so preferencial para a obtenção de visto dentro de um ou dois dias. O período para concessão do visto atu-almente é de 4-5 dias úteis da em-baixada. Além disso, são esperadas alterações relativas às disposições sobre o tipo de convite para viagens

de negócios. A jurisdição consular – dependendo da residência do reque-rente (Estado) – continuará sendo aplicada rigorosamente. É possível que as autoridades chinesas ainda alterem outros requisitos para o visto a curto prazo.

Medicamentos para viagens de férias e negócios devem ser atestados pelo médico. Passageiros aéreos que sofrem de doenças crônicas ou precisam tomar medicamentos regularmente devem estar cientes antes da viagem sobre alguns itens, para que o fornecimen-to de medicamentos muitas vezes vitais durante o voo não fique com-prometido: antes de viajar, obtenha com urgência, especialmente fora da UE, um atestado médico multilíngue (de preferência em inglês e na língua do destino) para todos os medica-mentos e equipamentos necessários (por exemplo, bombas de insulina e seringas). Certifique-se de que se trata somente de medicamentos que serão necessários durante o voo ou até um ou dois dias depois. O ates-tado deve necessariamente conter uma assinatura e um carimbo com o endereço do médico responsável.

PAlAVrA do ACioniStA

Sobre um elefante e alguém que retornou sem nunca ter ido emboraEstimados colaboradores do Grupo GMH, estimados leitores da glückauf,

aqueles que têm algo a fazer diária ou ocasionalmente na Siderúrgica Georgsmarienhütte, certamente não deixaram de perceber o aumento de quadrúpedes nas instalações da fábri-ca. Logo atrás do portão à esquerda, há um grande elefante produzido a partir de tubos curvos de aço ino-xidável, um presente projetado e construído pelos colaboradores da Mannstaedt GmbH para o meu 60º aniversário. Um pouco adiante, do outro lado, uma cópia muito colo-rida. Ele está posicionado – muito apropriadamente – como um ativo fixo na área da subestação da Hütte.

Explico: assim como na minha antiga empregadora, a RWE AG,

como em outros lugares, há pessoas que sugerem uma certa similaridade com os paquidermes representados - tanto fisicamente como também com relação às características implí-citas de caráter. Assim, eu entendo a transferência dos elefantes de Essen para Georgsmarienhütte - pelo me-nos não é um dinossauro! - como um gesto de despedida benevolente.

Ao mesmo tempo, nas últimas semanas tenho sido perguntado so-bre o que vou fazer agora, depois da minha aposentadoria na RWE. Apo-sentadoria? Que ideia! Você já ouviu falar de um elefante que abandona seu rebanho e fica ocioso? Claro que não. Quando se diz algo sobre o

maior mamífero terrestre do planeta, então é sobre sua fidelidade e memó-ria infinita. Ele nunca esquece e eu nunca vou esquecer o que realizamos juntos ao longo dos últimos quase 20 anos: ou seja, um grupo atualmen-te constituído por 48 empresas de médio porte, que sustenta mais de 11.000 pessoas. Além da questão éti-ca e moral, se seria aceitável arquivar esse capítulo como pessoal - de qual-quer maneira, eu não poderia. Mes-mo não possuindo função executiva no grupo GMH, o que também não pretendo no futuro, mentalmente es-tou quase sempre no grupo GMH.

Com plena convicção, deixei a responsabilidade pelo nosso grupo,

em 2006, nas mãos experientes de Peter van Hüllen e sua equipe. Hoje, para mim, o reconhecimento de ter tomado a decisão certa na época é de grande valia. Uma empresa familiar não precisa ser necessaria-mente dirigida pelo proprietário. Por outro lado, estarei sempre disponível quando necessário. Isso não vai mu-dar em nada.

Então, veja mesmo que muitas pessoas desejem minha presença por razões mais ou menos respeitáveis: a aposentadoria por enquanto não vai dar em nada. Pessoalmente, eu acredito, sim, que enquanto viver, não vai dar em nada, mas minha esposa ainda tem esperanças. Assim como as duas esculturas de elefantes no pátio da empresa, provavelmente também faço parte do patrimônio da Hütte. Levo na bagagem cinco anos emocionantes, de muita energia, com momentos de sucesso e encon-tros preciosos, mas também com desafios, incertezas e falhas. Mas no final, uma constatação: em casa sempre é melhor.

Glück auf!

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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novos contatos, palestras e discussões animadas Grupo GMH · Reunião de Controllers e Diretoria Financeira no Harz permitiu compartilhar novos dados e experiências.

neste ano, também foi realizada uma reunião de controllers

e diretores financeiros no grupo GMH. Ela proporcionou aos cola-boradoes da área financeira a opor-tunidade de compartilhar ideias e experiências. É uma boa prática re-alizar essa reunião um vez em cada subsidiária. Isso dá aos colabora-dores a oportunidade de conhecer mais de perto cada empresa do Grupo GMH. O anfitrião deste ano foi a Harz Guss Zorge. Por questões de organização, o encontro acon-teceu não em Zorge, mas em Bad Lauterberg, a apenas 20 km dali.

No início da reunião, foi reali-zada uma visita às instalações da Harz Guss Zorge. Os participantes foram recebidos pelos diretores Norbert Klaas e Carsten Weissel-berg. Norbert Klaas fez uma breve apresentação sobre a empresa e seus fatores de sucesso. Depois dis-so, os participantes do encontro se dividiram em grupos de 10 pessoas para uma intensiva visita guiada às instalações com o objetivo de obte-rem uma noção mais completa da produção e do processo eficiente de fabricação da Harz Guss Zorge.

Após o passeio, eles foram de ôni-bus para Bad Lauterberg, onde foi realizado o evento nas dependên-cias do centro de convenções do hotel Revita.

A abertura do primeiro dia do evento foi feita por Thomas Löhr, membro da diretoria da GMH Hol-ding, que apresentou um relatório

sobre a situação atual do Grupo GMH. O ano de 2011 havia apre-sentado novamente uma melhora nos resultados em comparação com o ano anterior de 2010. De-vido à recente evolução da econo-mia, no entanto, as expectativas para 2012 são relativamente mo-deradas. Thomas Löhr chamou a

atenção para o fato de que ações conscientes seriam a prioridade máxima na situação atual.

Em sequência a sua palestra, a Divisão de Controlling da GMH tomou a palavra. Aqui, Thorsten Ehle e sua equipe apresentaram tópicos atuais, como uma adapta-ção planejada de futuros relatórios, assim como uma nova ferramenta para o planejamento dos negó-cios. No final do primeiro dia do evento ocorreram encontros du-rante o jantar no restaurante do hotel, onde houve a oportunidade de socialização e de conhecer e relacionar-se com colegas novos e antigos.

No segundo dia, o evento teve continuidade com palestras com-plementares (inclusive sobre “Fi-nanciamento” e “ Procedimentos para Demonstrações Contábeis Anuais”). Nesse contexto, além de Stefan Brunn (Chefe das Finanças) e dos colegas da Contabilidade, Thorsten Spree, da PWC (Pricewa-terhouseCoopers), palestrou. Ele tratou de futuras modificações e adaptações para o acompanhamen-to das demonstrações financeiras.

No início da tarde, então, já se aproximava o final da reunião de dois dias e os participantes pude-ram voltar para casa. Neste ano, também foi possível fazer diversos novos contatos pessoais e discutir animadamente assuntos profissio-nais em um grande círculo. Assim, já se aguarda o ano de 2013 e a rea-lização da Reunião de Controllers e Diretores Financeiros.

Jens Indrachowicz

Ambiente descontraído: os participantes da reunião.

foto: mh

Um artista em dois mundosNos tempos da RDA, Detlef Moosdorf era um artista muito conhecido e respeitado – até que foi proibido de exercer sua profissão. Nós o encontramos para uma entrevista em seu jardim encantado em Haida.

Haida é uma pequena aldeia idílica com 570 habitantes a poucos quilômetros de

Gröditz. No caminho para a residência de De-tlef Moosdorf, passa-se diante de um grande número de casas com jardins „normais“ na frente ou atrás das casas. O jardim de Detlef Moosdorf não pode ser descrito como „nor-mal“. É um jardim muito especial.

Mal se entra no jardim, parece que estamos em outro mundo. Como em um labirinto si-nuoso, as pessoas literalmente se emaranham nesse idílio. A cada poucos metros, aliás cen-tímetros, surge algo pela frente: esculturas de vários tipos, estátuas, pedregulhos Findlinge ou as assim chamadas rochas do vento, chamadas assim por Detlef Moosdorf porque o vento tem moldado suas bordas ao longo dos séculos. Ao olhar para cima, vê-se uma ou outra cabeça

esculpida em pedra envolta por árvores ou co-locada sobre troncos.

Entretanto, o jardim abriga não só objetos de arte. Detlef Moosdorf colecionou durante anos objetos que migraram depois da “transi-ção” em 1989 para o depósito de resíduos volu-mosos. Ele trazia máquinas de escrever gastas, equipamentos de ginástica, bicicletas, esquis, raquetes de tênis e muito mais para casa, para garantir que esses objetos do período da RDA ainda fossem preservados por muito tempo.

Como visitante, é muito interessante perma-necer nesse lugar tão extraordinário.

A expedição continua dentro de sua casa. Em todos os quartos há pinturas dele pendu-radas ou em pé: paisagens, cenas de fábricas, retratos, nus, e muitos outros temas. E durante a conversa com o artista - acompanhada de

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glück auf · 3/2012 · Edição em português ................................... 11

uma xícara de chá de urtiga - desco-brimos coisas sobre sua vida que nos chocam um pouco:

Ele estudou no final da década de 1950, início da década de 1960, na Academia de Belas Artes de Dresden. A partir de 1963, era um ar-tista independente em Dresden. Nos anos entre 1969 e 1977, teve um contrato de traba-lho como pintor na Stahlwerke Gröditz. Na RDA, era costume inte-grar arte e cultura no trabalho di-ário - através de grupos de pintura, de fotografia, de escrita em usinas e fábricas. Isso acontecia - como também na Stahlwerke Gröditz - nos chamados espaços culturais.

Assim, Detlef Moosdorf teve a oportunidade, durante quase 10 anos, de expor a cada quatro semanas novas fotos, gravuras e esculturas pro-duzidas em áreas da siderúrgica. Durante esses anos na RDA, ele era um artista conhecido e reconhecido, uma “pessoa pública”.

Entretanto, em 1977, essa situação mu-dou abruptamente. Naquele ano, foi proibi-do de pintar e o contrato de trabalho com a Stahlwerke Gröditz foi revogado a partir daí. Além disso, ele não podia mais expor suas obras. O que causou essa virada amarga em sua

vida? O que acon-teceu?

Como muitos certamente de-vem se lembrar, o compositor Wolf Biermann foi ex-pulso da RDA em novembro de 1976 – por declarações subversivas. Foi escrita uma carta aberta contra essa expatriação, a qual dizia, entre outras coisas, que os signatários da carta gostariam de continuar lendo, ouvindo e, no futu-ro, discutindo mais os textos de Wolf Biermann. Essa carta foi assinada por vários artistas - inclusive por Detlef

Moosdorf. Essa foi a razão para a proibição de exercer sua profissão.

“A partir desse momento, eu era considerado oficialmente inimigo potencial da classe”, diz Detlef. Em 1977, ele ainda participou da “VIII. Kunstaustellung der DDR” (VIII Exposição de Arte da RDA) - depois disso, passou 33 anos sem expor. Porém, ele não sente mais raiva contra o regime totalitário do leste alemão. Para ele, a RDA era um Estado fraco, o que o teria levado a adotar um alto grau de medidas de au-toproteção.

Apenas em 2010, ele realizou outra exposi-ção: vulcões, cinzas, amor. “A abertura foi mui-to emocionante para mim”, diz Detlef. Outras exposições se seguiram, como a atual em Zei-thain próximo à Salzgitter, para cujo vernissage ele foi após a entrevista.

Também nas aciarias elétrica e de aço forjado em Gröditz ele está presente novamente. Uma pintura dele adorna a sala de conferências há anos. No dia das portas abertas em setembro de 2011, a pedido da Diretoria, ele expos outras obras. Muitos antigos colegas de trabalho o re-conheceram e o cumprimentaram.

mk

o Art iStA

Detlef MoosdorfDetlef Moosdorf trabalhou entre 1969 e 1977 na Stahlwerke Gröditz com um contrato de trabalho como pintor. 1939 Nascia em Wurzen 1958–1963 Estudou na Faculdade de Belas Artes em Dresden1967–1977 Inúmeras exposições na RDAdesde 2010 Exposições em Riesa, Auterwitz, Grundau e Berlim

Próximas exposições• 3 de outubro de 2012

Galeria Moosdorf Seußlitz/Diesbar, Brummochsenloch 17

• a partir de 5 de outubro de 2012 Prefeitura de Staucha Thomas-Müntzer-Platz 2, (Vernissage no salão da prefeitura)

O pintor MoosdorfRudolf Scholz, o presidente da Associação de Escritores de Dresden, fez um discurso de aber-tura por ocasião de um vernissage de Detlef Moosdorf. Nela, ele descreve seu trabalho como “provocantemente impetuoso”. As paisagens e os retratos teriam também uma luminosidade in-tensa, além de expressar sempre de novo o amor às pessoas. Também foi mencionado o erotismo “irreverente”. Rudolf Scholz citou parte de um poema que ele dedicou a Detlef Moosdorf. Estas linhas o caracterizam de forma lírica*:

Der Maler Moosdorf lebt mit wenig Geldda draußen irgendwo am Rand der Welt,in einem alten Haus, das eingeschmiegt in wuchernd weiter Kräuterwildnis liegt.Hier zieht er unermüdlich seine Kreise.Der Bärlauch grünt. Die Katzen schnurren leise.Hier schwärmt er aus, zu neuer Lust verführt.Und Ingrid wärmt ihn nachts, so oft der friert.

Der Maler Moosdorf läßt im steten MühnDie Farben lodern und vulkanisch glühn.Die brechen hitzig aus ihm aus spontan,ganz so, als sei er selber der Vulkan,der aus dem Chaos, welches ihn regiert,noch immer einen tanzenden Stern gebiert,ein Farbgewitter, welches gluterhitztdort auf den breiten Leinwandwänden blitzt …

(„Der Maler Moosdorf“, extraído de: „Gerichtstag“, Poemas de Rudolf Scholz, Editora OsirisDruck, Leipzig)

* Tradução literal do poema citado acima:

O pintor Moosdorf vive com pouco dinheiro / lá fora, em algum lugar no fim do mundo, / em uma casa antiga, escondida entreexuberantes ervas silvestres. / Aqui ele desenha incansavelmen-te seus círculos. / O alho silvestre floresce. Os gatos ronronam baixinho. / Aqui ele se entusiama seduzido por novos prazeres. / E Ingrid o aquece à noite, sempre que sente frio.

O pintor Moosdorf, na labuta constante, / Deixa as cores brilha-rem e arderem como vulcões. / Elas irrompem acaloradamente de forma espontânea, / como se ele mesmo fosse o vulcão, / do caos que o governa, / ainda dá à luz uma estrela dançante, / uma tempestade de cores que, ardentemente / brilha nas amplas telas.

Ainda não havia sido exposta em nenhum lugar: Utopia dos anos 70, com dimensões imponentes de 1,25 x 2,50 m.

fotos: mk

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tecnologia única no mundo garante uma tolerância de laminação ainda mais apertadaGMHütte · Uma tecnologia que para os laminadores, até então, só existia em sonhos: tolerâncias mais apertadas por toda a extensão de cada barra e por toda a produção.

EntrEV iStA

Em 2002, a GMHütte colocou em funcionamento seu bloco redutor e dimensionador de la-minação de três rolos (RSB). Ela está agora, juntamente com a Friedrich Kocks GmbH & Co KG (Hilden), ampliando e renovan-do o equipamento. Quem nos dá detalhes sobre o assunto numa entrevista à glückauf é Karsten Golinske, gerente da usina de laminação.

glückauf: O que mudou na linha de laminação, Sr. Golinske?Karsten Golinske: Por um lado, instalamos um sistema de regula-gem em tempo real que foi espe-cialmente projetado para o nosso bloco redutor e dimensionador de laminação: o sistema size control system, que é abreviado como SCS. Ele garante que o bloco atinja o mais rápido possível o estado de operação e que a qualidade de pro-dução do produto laminado per-maneça num nível constantemente alto e reproduzível.

Além disso …Golinske: … aumentamos todas as instalações de suporte de cinco para seis andaimes de laminadores. Além disso, foram de tal forma modificados que até mesmo os suportes de 3 laminadores (AUL) remodulados e ajustáveis de acordo com o peso podem ser usados.

Qual é exatamente a função do size control system?Golinske: O SCS regula constante-mente a abertura do rolo dos an-daimes. Em pouco tempo, os discos são regulados para que um produto laminado de qualidade seja criado. Desta forma, pudemos minimi-zar ainda mais as tolerâncias das medidas prontas que já eram bem apertadas.

Até então, após o primeiro bloco laminado ele tinha que ser ajustado praticamente com a mão, pelo menos parcialmente. Ainda é assim?Golinske: Ainda precisa de reto-ques na ajustagem. Mas o novo sistema se encarrega desta tarefa automaticamente durante a lami-nação. A operação do bloco redu-tor e dimensionador de laminação ficou muito mais simples com a combinação do SCS com o suporte AUL.

Como foi desenvolvida esta tecnolo-gia?Golinske: O upgrade na nova gera-ção foi planejado há muito tempo. Ele é o resultado de muitas tenta-tivas de laminação bem-sucedidas em condições reais realizadas pela KOCKS e por nós em um trabalho de cooperação. Nós demos gran-de apoio a eles. Mas a KOCKS já vinha desenvolvendo pesquisas e trabalhos abrangentes tanto no campo da mecânica como no setor de automação.

Vamos fazer um resumo: como seria um breve retrato do novo equipamento?Golinske: A nova geração RSB com método de construção em três dis-cos continua cumprindo todas as exigências das linhas de produção de aço em barra: uma produção contínua, homogênea, de boa qualidade, com tolerâncias mais apertadas, laminação com tempe-ratura regulada, ou seja, lamina-

ção termomecânica, produtos de superfície excelentes, ajuste mais direcionado das qualidades mecâ-nicas e uma grande flexibilidade do programa de laminação.

O equipamento também beneficia o processo de produção?Golinske: Com certeza. Ele vai re-duzir o número de cortes diagonais no RSB. Isto eleva a disponibilidade do equipamento. Além disso, dimi-nuem os tempos de configuração nas linhas anteriores e do meio. E ainda ficamos até mais flexíveis pa-

ra trocar um ou vários andaimes, graças ao sistema de trocas da oficina de laminação instalada diretamente ao lado do bloco RSB e uma estrutura recep-tora, onde estão posi-cionados tanto a fixa-ção como o sistema de troca de andaimes.

O que se pode ainda dizer sobre a re-modulação da linha de laminação?Golinske: Também foi entregue um sistema de identificação dos andaimes de laminação. Ele nos dá a possibilidade de aumentar a segurança da usina, assim como armazenar automaticamente os indicadores mais importantes dos andaimes com os dados de produ-ção referentes. Além disso, nossa oficina também foi equipada. Re-novamos o sistema regulador de laminação óptico CAPAS e cons-truímos uma nova base de troca de laminação hidráulica para os suportes AUL.

Todos estes gastos se pagam? Quais são os primeiros resultados da usina?Golinske: Melhoria no processo de produção e tolerâncias melhoradas em todo o âmbito de dimensio-namento. Com esta remodulação inovadora de toda a usina de la-minação, podemos garantir um aumento de nossa competitividade e uma liderança de mercado quali-tativa neste setor.

Muito obrigado pela entrevista.

rSB = Bloco redutor e dimensionador de laminaçãoSCS = Size Control SystemAUl = Novo tipo de andaime Sid = Identificação dos andaimes de laminaçãoCAPAS = Sistema regulador de laminação óptico

Tecnologia empolgante: o bloco RSB equipado e ampliado.

foto: Michael Münch

Ponto cego. A foto mostra o que não se pode ver no ponto cego de um caminhão, ou seja, o que um caminhoneiro mesmo utilizando os retrovisores não consegue enxergar desde seu assento. Sendo assim, não é de se admirar que acidentes sérios e, até mesmo com ferimentos graves ocorram durante as manobras dos caminhões em marcha à ré. Para minimizar estes riscos, a GMHütte ofereceu a 296 funcionários um curso de sina-lização dividido em 15 conteúdos. Cada aula tinha noventa minutos de duração e, como foco principal, o ponto cego do motorista. Os conteúdos foram sugeridos pelo órgão de fiscalização do trabalho do governo e ministrados pelo departamento de segurança do trabalho da GMHütte, que teve como palestrante Hans-Werner Overmeyer. Todos os par-ticipantes receberam no final do curso um certificado (vide foto) e um histórico das aulas com todos os seus tópicos listados detalhadamente.

Hans-Werner Overmeyer foto: vl

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Um forno quenteGMHütte · Novos índices em termos de eficiência energética e desempenho dos rendimentos.

desde o início do ano, um novo forno contínuo de soleira de

rodas vem sendo montado na ope-ração final: o chamado “forno 25”. A capacidade adicional deste novo parceiro lança novas perspectivas para a GMHütte. Com ele, por um lado a empresa será capaz de trazer mais tratamentos térmicos para Georgsmarienhütte, por outro lado realocar as quantidades de re-agrupamento dos fornos antigos.

O forno está equipado com uma tecnologia de queimadores e regulagem que apresenta os melhores índices em termos de efi-ciência energética e desempenho dos rendimentos. Com 70 m de extensão, o espaço do forno está instalado entre os fornos 23 e 24 já existentes. Ele é o coração de toda a planta. Antes dele, estão monta-das as instalações de ajuste neces-sárias, como as de carregamento, isolamento, formação de camadas e as devidas esteiras de transporte. Na saída do forno, as camadas passam pelos equipamentos de refrigeração, depois são levadas para a estação de coleta e para o equipamento de pesagem.

A coleta de amostras encontra--se posicionada na formação de ca-madas e é, graças a um braço robó-tico, parcialmente automatizada. Este conjunto garante o manuseio

rápido e seguro das amostras e for-nece dados do tratamento térmico em curso ou já concluído.

No total, toda esta tecnologia ocupa do pavilhão 14 ao 9 da operação final, com uma distância de cerca de 130 m. As principais partes da planta foram instaladas no meio de agosto. O gerente geral Hans Günter Randel e o gerente de produção Volker Glane puderam acionar os queimadores com um simples clique no mouse, aque-cendo o forno para operações de secagem - uma sensação única ver os queimadores tanto pela tela do computador como in loco entra-rem em ação dentro do forno.

Por hora, o forno já foi aprova-do com sucesso durante sua pri-meira prova de fogo funcionando com 1000 °C. Após a fase de ins-peção e medição, estamos traba-lhando agora em pequenos ajustes para sua melhoria e otimização. Em seguida, serão postas em ação as primeiras operações do forno com materiais selecionados para que se possa ajustar cada um dos perfis do tratamento térmico. Mas, desde já, todos os envolvidos espe-ram ansiosos pelo momento “de apertar o botão vermelho” e dar início à produção que oficialmente inaugurará o equipamento.

hgr

Já estão mais que satisfeitos: o gerente de produção Volker Glane (à esquerda) e o gerente geral acionando os queimadores para aquecer o forno para operações de secagem por meio de um clique no mouse.

foto: vl

no final, o que conta é o ser humanoGMHütte · A aciaria em Georgsmarienhütte apresenta sua nova imagem de campanha e coloca seus funcionários em primeiro plano

Qual é a característica da Georgsmarienhütte?

Por que os clientes esco-lhem a Hütte se a qualidade e os preços se comparam com os da concorrência?

A GMHütte se empenha em manter o que mais con-vence seus clientes: rapidez, flexibilidade e segurança. E que os clientes depositem confiança nas pessoas res-ponsáveis por tudo isso.

São estas pessoas junto com declarações de peso so-bre o know-how da GMHüt-te que queremos destacar em nossa nova campanha „The Power of People“.

Uma agência de publi-cidade foi contratada para cuidar da parte visual. O conceito tem como tema as maiores virtudes da Georgs-marienhütte, onde os funcionários são apresentados diante de uma placa de aço vermelho, com pa-lavras estampadas representando seus pontos de força. Esta placa representa um dos elementos que compõem o logotipo da empresa: um quadrado que faz parte do “grande caldeirão cheio de ideias borbulhantes”.

A sessão de fotos ocorreu no departamento de operações finais. Serviram como modelos funcioná-rios de diversas áreas da empresa:

oficina de testes, engenharia de processos, desenvolvimento, aten-dimento técnico ao cliente e ope-ração final. Empresas que andam de mãos juntas no dia a dia em busca dos mesmos objetivos: rapi-dez, flexibilidade, produtividade e segurança.

Estes novos artigos serão apresentados a partir de julho em publicações técnicas como o “Schmiedejournal” e a “Antriebs-technik”.

Andrea Busch

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glück auf · 3/2012 · Edição em português ................................... 14

doar atençãoO primeiro “Dia da Fundação” em Osnabrück foi um sucesso total: pela primeira vez, o público em geral pôde ter acesso aos interesses e às conquistas das instituições regionais.

24 instituições se apresentaram em meados de julho na cida-

de de Osnabrück durante o evento “Dia da Fundação”, no qual também participou a Fundação da Aciaria Georgsmarienhütte. Ela recebeu o apoio dos alunos da Escola Sophie Scholl, que apresentaram trabalhos dentro de um projeto promovido por uma das fundações.

“Doar de forma colorida!“: assim como este lema sugere, na região de Osnabrück predomina uma grande variedade de fundações e projetos que foram apresentados durante este evento aos cidadãos e cidadãs do local. Foi a oportunidade de apresentar várias maneiras de fazer uma doação: seja com tempo, com dinheiro ou saber, há muitas formas de praticar a doação quando se quer. No “mercado das fundações” que foi montado na praça em frente à catedral da cidade, foram apre-sentadas não só as fundações em si, mas também todas as ações que praticam. Nos estandes de informa-ção, os visitantes puderam conhecer os objetivos e as atividades de cada

uma delas. A Fundação da Aciaria Georgsmarienhütte também esteve presente. Ela recebeu o apoio de alunos da escola Sophie Scholl, que apresentaram trabalhos dentro de um projeto promovido pela funda-ção. Estes projetos têm o objetivo de desenvolver nos estudantes habili-dades pessoais, sociais e vocacionais que venham a auxiliá-los no início de sua vida profissional. Os primei-ros resultados foram positivos: no ano passado, todos que saíram da escola tinham concluído seus cursos. A escola Sophie Scholl não registrou mais nenhum caso de abandono entre seus alunos. E um grande mo-tivo de alegria é o fato de que todos os alunos saíram da escola para ingressar ou em um curso profissio-nalizante, ou para dar continuidade aos estudos em outra instituição de ensino.

Sobre um palco, diversos parcei-ros das fundações apresentaram seus projetos e suas iniciativas. Houve atividades em conjunto, entrevistas e atrações interessantes. Ao lado do mercado das fundações, foi reali-

zada uma atração de peso: com o lema, “Tudo vai ficar bem? O que as fundações e todos nós podemos me-lhorar”, Anja Reschke do noticiário “NDR aktuell” conduziu um debate entre Rainer Calmund (especialista em futebol, gerente, membro--curador da UNESCO e coordenador de vários projetos), Dr. Gerrit Schulte (presidente da Fundação Caritas da Diocese de Osnabrück e. V.), Michael Hull (ex-campeão mundial de dança, presidente do Conselho da Patsy & Michael Foundation e. V.), e Sabine Stöhr (diretora-gerente da Fundação VME Osnabrück-Emsland).

Também fez parte do evento um programa variado de informações e muitas outras atividades expondo diversos aspectos relacionados aos temas fundação, voluntariado e en-gajamento social.

O evento “Dia da Fundação” foi promovido pela “Rede Educação - Fundações da Região de Osna-brück”, que é composta por funda-ções que têm como objetivo pro-mover através de seu trabalho e de suas ações o incentivo sustentável no setor da educação. A Fundação da Aciaria Georgsmarienhütte está entre estas fundações. Ao mesmo tempo, a “Rede Educação” se empenha no fortalecimento do engajamento so-cial na região de Osnabrück.

Diversas atrações-surpresa antes do evento despertaram a atenção para o “Dia da Fundação”. O coro de jovens de Osnabrück, que é sub-vencionado pela Fundação da Aciaria Georgsmarienhütte, surpreendeu os clientes da loja de roupas L+T ento-ando uma canção enquanto passe-avam pelas escadas rolantes da loja. E o campeão de dança Michael Hull da fundação sem fins lucrativos Patsy & Michael Hull esteve na zona de pedestres de Osnabrück convidando os passantes a participarem de uma dança.

mw

Apresentaram a Fundação da Aciaria Georgsmarienhütte no “Dia da Funda-ção”: da presidência Heinz-Eberhard Holl, Hermann Cordes e Hans-Jürgen Fip, a gerente Beate-Maria Zimmermann e Heike Siebert (administração) juntamente com alunos da escola Sophie Scholl.

Alunas demonstraram no evento “Mate-magia - estímulo matemático precoce” como a matemática pode ser fácil.

fotos: vl

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glück auf · 3/2012 · Edição em português ................................... 15

Mais perfisMA · Produção de perfis metálicos do tipo bulbo para offshore exige vasto know-how.

AMannstaedt também está produzindo perfis metálicos

do tipo bulbo para offshore. E do mesmo modo que seus outros pro-dutos, primando pela qualidade, confiança e preço. Os compradores são os estaleiros da Alemanha. Recentemente, porém, recebeu e executou um pedido da indústria de offshore.

A cliente foi a empresa «coirmã» Weserwind em Bremerhaven.

Aconteceu dessa maneira: a Weserwind foi incumbida de cons-truir uma subestação para o parque eólico comercial “Meerwind”. A subestação fica no topo de uma estrutura de suporte de tubo de malha de 46,8m de altura, sobre uma superfície de 28,1 x 28,1 m a 41 metros acima do nível médio do mar. Suas medidas chegam a 46 x 31 x 12 m, com um heliporto.

No “prédio” de três an-dares com uma massa

de 2.800 toneladas se encontram, além das instalações elé-tricas, espaços para abrigar os funcioná-

rios e para o monitora-mento das turbinas de vento.

As condições climá-ticas no Mar do Norte são extremamente desfavoráveis e exigem o mais alto grau de firmeza e robustez des-sas construções. Para garantir a resistência e a longevidade da construção em meio a temperaturas de -35 °C, os perfis tiveram que ser construídos com um tipo especial de aço certificado de acordo com a DIN

EN 10.025. Na fabricação dos per-fis, além da precisão exigida nas medidas, também era de máxima importância manter o controle das temperaturas durante o processo de laminação. Foi exatamente nessa operação que a Mannstaedt esban-

jou experiência e conhecimento.Além dos perfis encomendados,

outros moldes foram laminados, pois no futuro a empresa pretende produzir artigos de aço mais exi-gentes ainda: artigos que atendam às normas de offshore DIN EN 10.225.

É neste ponto que a Mannstaedt se diferencia dos outros fornece-dores. E, assim, deve ser já que o número de concorrentes neste dis-putado mercado é tão alto quanto o número de clientes que buscam este tipo de perfis.

Os perfis metálicos do tipo bul-bo foram certificados e aprovados pelo GL (Germanischer Lloyd). Apesar do curto tempo de execu-ção, foram entregues à Weserwind no prazo estipulado.

Ulrich Klein

Você sabia?

Perfis metálicos do tipo bulbo Perfis metálicos do tipo bulbo em geral são descritos como perfis HP (de aço laminado) ou perfis da construção naval. Eles são utiliza-dos na construção do corpo de na-vios, estruturas de convés e outras construções. Na indústria offshore, a principal função destes perfis é a de reforço das estruturas de convés e plataformas.

Parque eólico MEERWIND Localização do parque: cerca de 20 km a noroeste da Ilha de Helgoland. Tamanho do parque: 80 aerogeradores e uma subestação. Área total do parque: 42 km². Altura da turbina: 149 m (ponta da hélice).

Meerwind Süd/Ost

Meerwind-Topside, onde são construídos os perfis metálicos do tipo bulbo (os chamados perfis HP).

desenho da fábrica

Wind of changeMA · Funcionários da Mannstaedt comemoram a inauguração de seu novo centro de logística.

Acanção que melhor combina com o dia da inauguração do

centro de logística da Mannstaedt é o clássico “Wind of change”. A antiga fábrica de tubos ficou irre-conhecível. O pavilhão, que tem espaço de sobra para os mais de 500 convidados aproveitarem um variado programa de atrações, foi todo decorado para a festa de inau-guração. E a primeira delas foi a famosa canção dos Scorpions.

Desde 2006, a música “Wind of change“ se tornou para a Manns-taedt uma espécie de hino. Ela simboliza o momento em que “os ventos mudaram” para a empresa.

Desde que passou a fazer parte do grupo GMH, houve uma verdadei-ra virada para o alto. Não foram em vão os investimentos em novos equipamentos e conceitos que continuarão levando a Mannstaedt sempre para frente.

Mas esta música também sim-boliza outro aspecto: os funcioná-rios e seu desempenho dentro da empresa representam uma grande parte de todo este desenvolvimen-to, um fato reconhecido por toda a sua gerência. Dieter Wilden, gerente da Mannstaedt e Peter van Hüllen, presidente da gerência da GMH Holding, não deixaram de

expressar seus agradecimentos a to-dos os trabalhadores durante seus discursos.

Ellen Klaus, chefe da expedição, abriu oficialmente a cerimônia de inauguração. Com uma tesoura dourada e acompanhada de um toque de clarinete, ela cortou jun-tamente com o gerente geral da Mannstaedt, Ulrich Hannemann, a fita vermelha que dava acesso ao corredor central do pavilhão. Ele aproveitou para comunicar que a Mannstaedt, a partir daquele mo-mento, já estava produzindo perfis de aço para o mundo inteiro. Em seguida, os convidados tiveram a oportunidade de conhecer a di-mensão do espaço do pavilhão de logística.

Uma das maiores atrações do dia foi o gigantesco caminhão de churrasco. Na ocasião de sua chegada pela manhã, ele já tinha chamado a atenção dos transeun-tes de Troisdorf. O bufê variado e o churrasco foram aprovados com

grande entusiasmo por todos os convidados.

Às 14 horas, chegou então o grande momento que tinha sido cuidadosamente mantido em se-gredo para todos: a apresentação da banda de rock Brings, da cidade de Köln. Com muito rock e dança, o show durou uma hora.

O grupo deu tudo de si e levan-tou o público animado. Mesmo depois do show, a simpatia e a música empolgante dos músicos de Köln ainda foram por muito tempo motivo de comentários.

Tudo caiu como uma luva neste dia: o clima, o ambiente animado, a organização do evento. Uma festa com cem por cento de sucesso que não será esquecida tão facilmente por seus participantes. Com cer-teza, deu para sentir muito bem o “wind of change” soprando...

Sandra Moers e Monika Hansen

foto: © panthermedia.net /

Michael rosskothen

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glück auf · 3/2012 · Edição em português ................................... 16

Austríacas pontuam em BayernStJ · Carros de corrida são geralmente coisa de homem, mas não na Judenburg, onde quatro jovens alunas descobriram sua paixão pela Fórmula 1.

Aaciaria Judenburg, juntamente com a “Kraft. Das Murtal“, desenvolveu o projeto “o em-

pregador interessante”, com o qual a empresa se apresentou aos estudantes das escolas da região que se encontram às margens da escolha de uma profissão. Até então, o projeto se resumia a isso.

No entanto, a aciaria Judenburg foi dupla-mente surpreendida quando uma das escolas perguntou se a empresa estaria disposta a patro-cinar financeiramente o projeto “Fórmula 1 na escola”. O pedido vinha de um lado da escola de ensino médio BG/BRG Judenburg, que não tem em seu currículo escolar nenhum curso de formação técnica, por outro, vinha de quatro alunas com idade entre 11 e 19 anos. A tarefa era a de criar um bólido no computador por meio do software “Solid Edge” e depois criar um protótipo com madeira de balsa, levando-o, por fim, a participar de uma corrida.

O motor deste carro com cerca de 20 cm de comprimento e pesando 60 g é um cartucho de

gás que, para dar a partida, precisa ser furado por uma agulha. Daí ele percorre vinte metros em mais ou menos 1,2 segundos. Além disso, as participantes tiveram que preparar um portfólio de 20 páginas com a descrição do plano orça-mentário e a apresentação detalhada do proje-to. Os critérios determinantes no julgamento foram a liderança de equipe, no que diz respeito à construção e elaboração, tempo de partida do carro (tempo de reação após a perfuração do cartucho), velocidade do automóvel, plano orçamentário, patrocínio e apresentação em PowerPoint.

A equipe “The Red Cheetah“ contava com alunas entre 16 e 17 anos. Junto ao lema “Mu-lheres na Tecnologia”, Evelyn-Therese Duspiva (construtora e gerente de equipe), Stefanie Koth-gasser (gerente de recursos), Ilona Berger (cons-trutora e gerente de produção) e Monika Bischof (desenho gráfico) participaram da competição regional sul-leste realizada na primavera.

A localidade escolhida para a decisão foi Fürstenfeldbruck, na vizinha Baviera, já que a competição ainda não existe na Áustria.

As quatro participantes conseguiram se destacar diante de suas adversárias alemãs, e, na contagem final, foram as austríacas com a melhor pontuação, ocupando o quarto lugar entre as 16 equipes participantes. Evelyn--Therese Duspiva: “Estamos muito orgulhosas com o resultado. Somos as melhores da Áustria. Podemos nos considerar campeãs nacionais austríacas”.

Além disso, receberam do júri o prêmio de melhor portfólio, o que também as deixou muito felizes. Elas também foram a única equi-pe austríaca a levar um dos cobiçados prêmios especiais.

O carro delas percorreu os 20 m em cerca de 1,2 segundos, o que lhes conferiu o terceiro me-lhor tempo. O júri também ficou muito impres-sionado com o design e a montagem do bólido, o que também encheu as quatro meninas de orgulho. Afinal de contas, como já menciona-mos antes, elas não tinham nenhuma formação técnica.

Outro sucesso: em outubro elas serão a primeira equipe austríaca a participar de uma competição mundial que será realizada em Abu Dhabi: A aciaria Judenburg tem a honra de pa-rabenizá-las por mais este feito e tem muito or-gulho de, no papel de empresa líder na região, ter mais uma vez contribuído para o sucesso do evento “Mulheres na Tecnologia”.

Hans Bernhard Zäuner

Atrás de um bólido “de verdade” (da esquerda para a direita): Ilona Berger, Stefanie Kothgasser, Monika Bischof e Evelyn-Therese Duspiva.

foto: privado “the red Cheetah“

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Um aspirador giganteESB · O resultado justifica todo o trabalho: o novo equipamento de aspiração em Seraing reduzirá consideravelmente os resíduos poluentes.

os aços de alta qualidade da ESB (Enginee-ring Steel Belgium) têm um papel funda-

mental quando as tecnologias a serem desen-volvidas devem contribuir para a preservação do meio ambiente. Um bom exemplo são os componentes das turbinas eólicas. Sem esses aços, não seria possível construir tamanhas ins-talações. Não há dúvida de que o aço contribui para a preservação do meio ambiente, mesmo quando se sabe que sua produção ainda implica na emissão de poluentes.

A ESB está investindo num equipamento secundário de despoeiramento: o objetivo deste equipamento é atingir uma taxa de emissão de pó abaixo de 5 mg/m3 - valor que atende aos padrões da Alemanha (Lei Federal de Pro-teção Ambiental, ou mais especificamente, a Instrução Técnica para o Controle da Poluição do Ar). Quando o equipamento entrar em fun-cionamento no início de 2013, a ESB reduzirá as emissões de sua usina a valores IPPC já em vigor na Bélgica (correspondentes ao valor “TA Ar” da Alemanha).

Um componente importante da construção é uma cúpula de escape feita com 42 t de aço. Esta cúpula (com medidas de 24 x 24 x 8 m) é

posicionada no telhado do pavilhão. Já que o telhado sozinho não suportaria o peso, ele é sustentado pelas vigas principais das paredes do pavilhão. Para erguer esta cúpula, foi emprega-do um verdadeiro guindaste gigante da parceira Kran-Technik GmbH: um guindaste sobre estei-ras (Superlift, CC 2800) da marca Demag. Com um alcance máximo de 138 m, ele pode erguer até 680 t.

O coração do equipamento é a casa do filtro - um aspirador de pó enorme onde são instala-dos 4600 filtros. De início, terá uma capacidade de aspiração na casa dos cerca de 1,3 milhões de Nm³/h.

A ESB também está construindo uma cen-tral energética para se tornar independente do abastecimento da central de aquecimento da ArcelorMittal. Além disso, uma fonte de ener-gia de emergência está incluída nos planos da empresa.

Os interessados podem acompanhar pela in-ternet o estado atual das medidas de conversão e expansão acessando: www.esb.be.

Michael Schmak

despoeiramento. A cúpula é só uma par-te do equipamento de despoeiramento secundário, além do tubo aspirador e da casa de filtros. Os tubos aspiradores têm um diâmetro de 4,5 m. Na casa dos filtros, estão instalados aproximadamente 4600 filtros para a limpeza dos gases. A capacida-de de aspiração será de cerca de 1,3 milhões de Nm³/h. Muitas toneladas de aço serão utilizadas pela Engineering Steel Belgium na instalação deste novo equipamento, o que vem reforçar a ideia inicial de que o aço também contribui de forma re-levante para a preservação do meio ambiente, até mesmo na sua própria fabricação.

Pavilhão de usina

Cúpula

Casa dos filtros

Você sabia?

tA ArTA Ar é a abreviatura de “Instrução Técnica para o Controle de Poluição do Ar”. Esta lei entrou em vigor em setembro de 1964 (foi revisada em outubro de 2002). Com posse das exigências descritas em seu corpo, as autoridades editam as normas a serem seguidas pelos operadores des-tes equipamentos. Até mesmo os equipamentos antigos têm que, depois de certo prazo, alcançar o nível da tecnologia e reduzir a emissão de po-luentes.

Valores iPPC IPPC é a abreviatura de Integration Polution Prevention and Control (em português significa Prevenção e Controle Integrados de Poluição), que também tem suas próprias diretrizes. Ela prevê as medidas necessárias primeiramente para a prevenção, depois, para a redução das emissões no ar, na água e no solo, assim como do lixo industrial.

A colocação do telhado

fotos: raymond Mountney

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Em busca do uso mais eficiente de energiaWSW/Schmiedag · Para reduzir custos com energia, não basta apenas confiar em especialistas.

EntrEV iStA

A Schmiedag e a Wildauer Schmiedewerke conseguiram com sucesso certificar seu siste-ma de energia de acordo com a ISO 50001. Desde há muito tempo, este tem sido um tema relevante para as duas empresas, como nos explica o gerente de energia Detlef Beier nesta entre-vista concedida à glückauf.

glückauf: Por que razão o uso eficien-te de energia é um tema tão impor-tante?detlef Beier: A Schmiedag e a Wil-dauer Schmiedewerke são empre-sas que utilizam muita energia e, justamente por isso, se encontram atualmente diante de um grande desafio. Por um lado, temos o au-mento dos custos com energia, por outro, as novas metas climáticas estabelecidas pelo governo federal em busca do uso de energia em consonância com as políticas de proteção ambiental.

Neste caso, como os senhores podem reagir?Beier: Utilizando principalmente recursos eficientes e renováveis para reduzir custos. Custos que, ao lado dos custos com material e pessoal, pesam cada vez mais e dificilmente podem ser reduzidos. Além disso, ainda há a copartici-pação da empresa Energietechnik Essen imposta pelo governo no fi-nanciamento de fontes renováveis de energia.

Foi por esse motivo que a Schmiedag e a Wildauer Schmiedewerke se deixa-ram certificar, para se resguardar des-ta obrigação? O governo está disposto a reembolsar a coparticipação da em-presa Energietechnik Essen se a gestão de energia estiver certificada.Beier: Não. Na verdade, já há muito tempo estamos cuidando

deste tema. Há muito tempo, nossas equipes da área de energia têm se ocupado intensivamente com questões relativas à eficiência energética, em como as instalações e equipamentos podem apresen-tar um potencial de economia de energia.

E como esses potenciais podem ser definidos?Beier: Um passo importante é a participação de todos os funcio-nários, que, por meio de murais e outros mecanismos, devem ser postos a par do uso inadequado da energia, dos objetivos e das formas de economia. Além disso, cursos sobre estes temas estão sendo mi-nistrados para que todos possam refletir sobre o assunto.

E houve esse momento de reflexão?Beier: Muitas ideias foram apre-sentadas ao núcleo de sugestões KVP. Por exemplo, a instalação de interruptores crepusculares e de tempo nos banheiros e nas cabines de ducha. As equipes tam-bém pensaram em uma economia sustentável, como o exemplo dos

investimentos na instalação de um novo equipamento de aqueci-mento no pavilhão 5 em Wildau, que reduziu consideravelmente os custos de calefação central. Outro exemplo a ser citado é a mudança de um forno a gás por um forno de indução em Hagen, que é usado para a preparação térmica de ma-teriais. Para cada tonelada forjada, estamos economizando 3000 Kwh. Outra grande contribuição nas ave-riguações em como economizar foi um checklist elaborado pelo grupo 3, um grupo participante do pro-grama de criação de mão de obra qualificada das empresas do grupo GMH.

Depois de todas essas melhorias, com certeza só ficou faltando um pequeno passo para a auditoria do sistema de gestão de energia ISO 50001.Beier: Exatamente. Até agora, fo-mos auditorados na Schmiedag e na Wildauer Schmiedewerke pela DQS, que representa a Sociedade Alemã de Certificação de Sistemas de Gestão. Em Wildau, por meio de uma auditoria em conjunto, tam-bém foram verificadas com sucesso

a 14001 (meio ambiente) e a 9001 (qualidade).

Qual foi o fator mais decisivo na con-cessão do certificado?Beier: Com o apoio do plano ENO, promovemos previamente uma auditoria interna abrangente que nos ajudou muito nos preparativos para a auditoria da certificação. Foi muito importante incluir os equi-pamentos movidos à energia elé-trica, a gás, água e ar comprimido, e os graus de eficiência de seu uso. De acordo com este conceito, todos os importantes consumidores de energia são analisados e avaliados, dando assim transparência aos des-perdícios com energia.

Qual é a base para isto?Beier. Os dados reais de consumo que regularmente são fornecidos e analisados por 90 aparelhos me-didores. Isso ajuda a identificar as possibilidades de melhoria e economia de maneira mais intensa nas atividades da empresa e do trabalho em si, assim como nas máquinas e instalações.

Quais são os planos para os próximos meses?Beier: Queremos otimizar a estru-tura de medição, ou seja, expandir sua abrangência, aprimorar as documentações e completar a ava-liação energética das instalações e máquinas em relação aos diversos tipos de energia que utilizam.

E como serão as próximas auditorias?Beier: Futuramente, a Schmiedag passará por uma auditoria conjun-ta para apreciação das gestões de energia e meio ambiente. Nesta ocasião, será criado um sistema de gestão a partir dos que já exis-tem. Serão consideradas todas as exigências e processos da regula-mentação, assim como suas especi-ficações.

Vale a pena todo este trabalho?Beier: As vantagens são garantidas. Adquirimos processos integrados entre si, um prazo para a execução, assim como uma documentação de visão abrangente e resumida, por exemplo, na forma de um manual. Isto vai melhorar a competitivida-de das empresas. Além disso, com a redução das emissões de gases poluentes, estaremos contribuindo para a proteção do clima.

Muito obrigado pela entrevista.

Stefan Krings (DQS) e Detlef Beier (EnM) durante a auditoria.

foto: dirk opfer

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Mais economia de energia do que se tinha calculadoSWG · O forno de aquecimento com elevatórias das forjarias foi restaurado sem dificuldades no programa de reparos gerais.

o forno de aquecimento com elevatórias da Schmiedewerke

Gröditz (SWG) é um forno de duas zonas, cada uma com doze queima-dores de topo. As máquinas de car-regamento se encarregam da carga e descarga. As peças em bruto são transportadas no forno por meio de um sistema de elevatórias.

A planta de aquecimento do forno, que é do ano de 1974, apre-sentava falhas e, simplesmente, se encontrava desatualizada. Os quei-madores eram acesos manualmente e tinham que ser vigiados. Os dis-positivos de ajustes sofriam panes nas regulagens de proporção e tem-peratura análogas, o que muitas ve-zes provocava a queda de energia, ocasionando uma combustão não estequiométrica da mistura de gás e água. Por conta desses problemas, tornou-se necessária a renovação completa do aquecimento, inclusi-ve do sistema de tubulação.

Mas como enquadrar os custos de todos esses reparos no orça-mento? Os especialistas da SWG se ocuparam antes de tudo com os seguintes aspectos:• O que ainda pode ser utilizado?• O que nós mesmos podemos

fazer?• Qual seria o volume de atribui-

ções da parte contratada?• Como o projeto pode ser inte-

grado no programa de reparos gerais?As respostas foram expostas em

um caderno de encargos. As tarefas foram formuladas com exatidão e os pontos a serem cortados, claramente definidos. A MIOBA (Mitteldeutsche Industrie-Ofenbau GmbH & Co. KG) foi a encarregada da execução.

As peças da planta “ventilador do ar de combustão e resfriamen-to”, “rampa de gás” e o “recupe-rador” puderam ser aproveitados

porque em parte já haviam sido re-novados. Além disso, também qui-seram ficar com a tampa do forno, onde os blocos queimadores foram adaptados às condições locais.

A SWG ficou encarregada da programação do controle S7-300, que deve ser pré-programado. Para que a reforma se processasse rapi-damente, as tubulações tiveram que ser desmontadas a uma sema-na do início dos reparos, isto em meio à produção.

A nova montagem transcorreu sem grandes problemas, embora os montadores das tubulações, os eletricistas e os isoladores às vezes ficassem todos ocupados ao mes-mo tempo. Isto também se deve ao bom acompanhamento da refor-ma por parte dos responsáveis da MIOBA.

Em comparação com uma atri-buição completa, a SWG econo-mizou com esses procedimentos gastos na casa dos 30 por cento. Os primeiros números indicativos do consumo de energia da nova planta também foram motivo de alegria: superaram a economia esti-mada de gás na casa de 10 por cen-to, o dobro a mais que o esperado.

Michael Kühnert

e Remo Winter

Um breve retratoO forno de aquecimento com elevatórias (HBN) na usina de laminados serve para aquecer peças forjadas na temperatura em que possam ser mo-duladas. Quando necessário (se as peças estiverem muito frias), ele é ligado na cadeia tecnológica entre a prensa de alargamento e a laminação radial axial. Sua temperatura de funcionamento é de 1.250 °C. Ele é um forno de duas zonas, cada uma com doze queimadores de topo. Ele é automatica-mente carregado e descarregado por uma máquina de carregamento. O transporte das peças em bruto no forno se processa por meio de um siste-ma de elevatórias.

Dois funcionários da firma Achtert (Sub da MIOBA) na desmontagem das tubulações

Inauguração com os funcionários da SWG Michael Kühnert e Ronny Wolsky

fotos: remo Winter

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glück auf · 3/2012 · Edição em português ................................... 20

Uma economia de 20 a 25 % de energiaBVV · Novos queimadores regenerativos do forno de soleira rotativa também preservam o meio ambiente.

Este ano, com a paralisação do bloco da linha de rodas foi fei-

ta a modernização do revestimen-to do forno e da tecnologia dos queimadores. Foi preciso retirar todos os queimadores antigos, o sistema de escape completo e todo o revestimento à prova de fogo das paredes laterais.

Após a aplicação do novo revestimento e o isolamento da tampa do forno, foram montados os queimadores e todo o sistema de escape. A vantagem de uma instalação com queimadores re-generativos: eles reduzem o uso de energia e as emissões de CO2 de 20 a 25 por cento em relação aos dados atuais (com os mesmos produtos).

Os queimadores regenerativos são usados ou em pares ou em três unidades. No corpo do quei-mador são encontradas esferas de cerâmica que são aquecidas a uma

temperatura de 1.100 a 1.200 °C pelo gás do queimador A em fun-cionamento.

Quando esta temperatura é atingida, o controle desliga o quei-mador A e liga o B: a temperatura em cada queimador atinge entre cerca de 1.100 a 1.200 °C. Quando a temperatura no sistema regene-rativo do queimador A é atingida, todo o processo recomeça.

Até então, a temperatura do ar quente chegava a cerca de 300 °C. O resto do calor escapava pela chaminé para o meio ambiente. Com este novo sistema, apenas 10 por cento dos gases escapam pelas chaminés.

Resta notar: a BVV não só espera alcançar uma grande eco-nomia nos custos de energia, mas também apresentar uma grande contribuição para a preservação do meio ambiente.

Lothar Goertzen

A reforma dos recuperadores proporciona mais eficiência energética e maior proteção ambiental.

foto: em

derretendo o futuroEtE · O novo forno de indução à pressão desperta curiosidade na marinha americana.

Aempresa Energietechnik Essen (ETE) há um ano possui um

equipamento muito especial: um novo forno de indução à pres-são para o desenvolvimento de matéria-prima. Este forno tem um uso tão interessante que a marinha americana já fez seus pedidos para adquiri-lo.

Ele serve essencialmente para a fabricação de novas ligas do tipo HNS, um campo específico da ETE. HNS é a abreviatura de High Nitrogen Steels. Trata-se de aços especiais de nitrogênio que apre-sentam características particulares, por exemplo, uma boa resistência à corrosão mesmo quando de alta dureza. Com um pequeno forno de indução, que vem montado num pequeno tanque de pressão, pode-se fundir com uma pressão de, no máximo, 60 bar até 2 kg.

A inauguração do forno se deu durante três meses a partir de um trabalho conjunto entre a TÜV e a Cooperativa Alemã de Profissio-nais da Indústria. Ele despertou desde o início um grande interesse por parte da clientela. No momen-to, diversos projetos de execução

estão em curso e outros em fase de planejamento.

Mas até dentro do grupo GMH este novato também foi responsá-vel por efeitos de sinergia. Algu-mas simulações de matéria-prima para o grupo e as usinas de forja e elétrica de Gröditz puderam ser postas à prova. Uma correção no conteúdo: a ETE não faz simula-ções para a GMH Metalurgia, ela utiliza suas possibilidades de simu-lação ligadas ao forno. A ETE está trabalhando junto à usina de forja Gröditz num projeto. E algumas informações para completar este artigo:

O forno é uma raridade, mas de acordo com os conhecimentos da ETE, existe um deles no Japão.

O primeiro forno deste tipo foi registrado em 1975 na cidade de Essen (antes do equipamento DESU, que entrou em funciona-mento pela primeira vez em 1983).

Os primeiros experimentos já saíram do forno e se encontram em fase de testes. Se bem-sucedi-dos, seus detalhes serão descritos na próxima edição da glückauf.

Dr. Eng. Roman Ritzenhoff

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foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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toda a linha à vistaBVV · Levará um total de cinco anos até que toda a linha de rodas seja modernizada. A planta será renovada peça por peça. Até lá, o grande projeto modificará não só o ânimo dos colaboradores, mas também alterará a produção de rodas de Bochum passo a passo.

Quem quiser participar da com-petição internacional precisa

otimizar continuamente seus pro-cessos em todas as fases da cadeia de valor. Isto significa para os pro-cessos de investimento intensivo que o equipamento deve refletir o estado da arte e estar em perfeito estado de conservação.

Isto também se aplica à unidade central de máquinas, com a qual a Bochumer Verein Verkehrstechnik (BVV) (Associação de Engenharia de Tráfego de Bochum) produz rodas laminadas brutas: a cha-mada linha de rodas. Ela consiste de forno rotativo, prensa de pré-

-moldagem, laminadora de rodas e máquina de rebordar chapas.

No entanto, como esse grupo de máquinas em parte já é antigo, eles cumpriam os requisitos acima mencionados, no que diz respeito à confiabilidade e ao estado da arte, apenas em parte. Por isso, a BVV começou já há vários anos a mo-dernizar as plantas gradualmente.

O ponto de partida para a reno-vação da linha de rodas iniciou já em 2008. Naquela época, a prensa de pré-moldagem foi amplamente modernizada. Naquele ano, então, foi renovado o forno rotativo: com uma tecnologia energeticamente

eficiente do queimador regenerati-vo e um novo controle do forno.

E o próximo grande passo está previsto para o próximo ano: a compra de uma nova unidade laminadora de rodas, e uma má-quina de rebordar chapas - apesar das perspectivas econômicas atuais incertas. A nova unidade lamina-dora de rodas será capaz de laminar rodas de trens com um diâmetro externo de até 1.450 mm e um peso máximo de 1.500 kg. Ela funciona com o processo de laminagem sem mandril, ou seja, a roda não é conduzida, como até então, por um mandril, mas cilindros de

alinhamento dispostos vertical e lateralmente. A máquina de rebor-dar chapas possui um mecanismo de perfuração para perfurar o cubo da roda. Ele pode desenvolver uma força de pressão máxima de 50.000 kN – o que permite a fa-bricação com um contorno final aproximado para todos os tipos de rodas que a BVV produz.

Os preparativos para esse pro-jeto final iniciaram-se há cerca de dois anos. A montagem das novas instalações também traz grandes mudanças estruturais na “periferia” da linha de rodas. Essas incluem, entre outras, a adaptação do forne-cimento de recursos, a integração de novos sistemas de transporte e intervenções abrangentes na auto-mação de toda a linha.

No geral, o projeto traz consigo uma série de efeitos de racionali-zação. Estes incluem, por exem-plo, menor consumo de material, menos custos com pessoal, menos resíduos durante a instalação, ciclo mais curtos, menos tempo de acer-to e uma otimização dos custos de ferramental.

Se tudo correr conforme o pla-nejado, a unidade laminadora de rodas e a máquina de rebordar chapas devem ser entregues e montadas em julho de 2013 e de-vem passar a operar em outubro e novembro, e em dezembro de 2013 devem ser entregues para a Bochu-mer Verein Verkehrstechnik.

Com isso, a empresa pretende manter o tempo de parada da pro-dução o mais reduzido possível. Por isso, se quer andar em “via dupla”. Na realidade, foi planejado instalar e passar a operar o novo equipamento junto às instalações existentes.

Durante um período transitório, ainda queremos manter o antigo grupo de máquinas operando. Pois, no caso de surgirem problemas na partida dos novos equipamentos (o que nunca deve ser descartado para projetos desta magnitude), poder--se-ia absorver as falhas através da planta antiga – e, assim, evitar ao máximo esse impacto negativo para os clientes.

Jörg Villmann

Representação do novo fluxo do processo dentro da linha de prensas na BVV

Novas plantas

Plantas existentes

Opções

Área de atuação do robô

Painel de controle

Robô 02

Robô 03 novo

Laminadora de rodas(nova)

Máquina de rebordar chapas 50 MN

Robô 04Robô 05

Matrizaria

Medidor a laser

Gabinete 2

(deslocado)

Ponto de transferência

fonte: to do SolUtionS GmbH & Co. KG

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Cooperando com uma “irmã”BtBEd · Como atender às exigências de qualidade dos clientes? Por exemplo, aprimorando os procedimentos não destrutivos de inspeção de materiais com uma planta de testes de grande capacidade para eixos de rodeiros.

ABTBED (Bahntechnik Brand-Erbisdorf) en-comendou da engenharia de testes do grupo

GMH em Nürnberg um equipamento de inspe-ção ultrassom completamente automático para efetuar testes que não causem danos aos eixos sólidos. A garantia de uma parceria descompli-cada entre as duas empresas foi determinante para a escolha de uma empresa do grupo GMH. Além disso, a engenharia de testes do grupo tem uma vasta experiência com a construção de equipamentos de inspeção ultrassom. A Bo-chumer Verein Verkehrstechnik, por exemplo, utiliza um equipamento de inspeção de eixos que também foi concebido e construído em Nürnberg.

O portal de inspeção é composto de seis lan-ças, cada uma com quatro sondas. Graças a um inteligente mecanismo nas lanças, as sondas podem se acomodar em qualquer diâmetro do eixo. O acoplamento é realizado por um fluxo livre de bolhas no fundo da sonda, com abertu-ra de, no mínimo, 0,1 mm. Essa tecnologia de submersão não apresenta desvantagens.

No momento, estão sendo realizadas inspe-ções com duas sondas de frequências diversas. Elas permitem medições tanto nas partes mais próximas como nas mais distantes da superfí-cie dos eixos. Cada eixo é estendido sobre sua centralização e girado por meio de uma força de atrito. Deste modo, as sondas nos eixos mostram o movimento circulatório do teste em forma de hélice, com grau sobreposto ajustável. Todo o processo de inspeção deve durar oito minutos: cinco minutos para medição, três minutos para a manipulação da peça inspecio-nada.

Com a rápida instalação deste equipamento, a BTBED cumpriu com as exigências básicas da empresa Deutsche Bahn AG de inspecionar os eixos de maneira completamente automática e segundo as normas BN 918275. O equipa-mento, no entanto, continuará seguindo outras exigências: sua composição modular de soft e hardware permitirá que ele cumpra outras de-terminações. Já na fase de projeto, foram reser-

vados espaços para a instalação de outras son-das. Também devemos citar outra característica extraordinária: a possibilidade de apresentar os resultados das inspeções e documentá-los repre-senta uma grande inovação.

Depois do sucesso do processo de inspeção, a BTED futuramente irá inspecionar todos os eixos com este equipamento, mesmo quando uma inspeção padrão automática ultrassom não

se fizer necessária. Desta maneira, garante-se a todos os clientes o mesmo teste de qualidade proporcionado pelo que há de mais atual nesta tecnologia. Em suma, o novo equipamento de inspeção é um exemplo da arte da engenharia alemã e um reforço para o selo de qualidade “Made in Germany“.

Robert Böge

Eixo de rodeiro em procedimento de inspeção

foto: rietkötter GMH Pt

tudo certo. Era tão antiga quem nem se podia mais encontrar peças de reposição. Já estava mais do que na hora da Bochumer Verein adquirir uma nova balança de equilí-brio. Ao fim da análise de diversas ofertas, a escolhida foi a da firma Schenck. A vantagem sobre a concorrência reside no fato de ela não precisar de calibração após a adaptação de um novo tipo de roda. Isto sempre levava cinco minutos, o que representa muito tempo num processo de teste. Na nova, este processo é diferente. Ela se baseia num sistema com várias células de medição instaladas. Desta forma, sempre se ajusta novamente sem a ne-cessidade de aplicação de uma roda de medição. Outra vantagem é o sistema de medição com unidade operacional, que permite acessar ajustagens que foram previamente armaze-nadas. Além disso, a leitura dos valores se processa de maneira bem mais simples. A nova balança de equilíbrio permite ciclos nitidamente mais rápidos porque a nova tecnologia de medição fornece valores razoáveis com maior velocidade. A BVV estudou cuidadosamente onde instalar o novo equipamento: em frente ao fluxo de produção. A foto mostra a cons-trução inclinada com a ajuda da qual as rodas são postas para o processo de medição.

Björn Könes foto: Björn Könes

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A novata que poupa tempo rAFil · Produção de rodeiros: a retificadora externa com controle CNC aumenta a produtividade em cerca de 20 por cento.

Em tempos difíceis da econo-mia, a RAFIL também aposta

nas inovações tecnológicas. Um exemplo é a utilização de uma retificadora externa com controle CNC que já vinha sendo planejada há muito tempo.

Os bastidores: para a segurança dos eixos de rodeiros é decisivo que todas as exigências na prepa-ração das superfícies sejam atendi-das, mesmo nas áreas e nos cam-pos mais críticos. Isso não depen-de apenas de um trabalho exato, mesmo com graus de aspereza da superfície em torno de 0,4 a 1,6 µ. Da mesma forma, é indispensável que estas ações sejam executadas o mais rápido o possível e com exati-dão quando repetidas. Além disso, numa produção em série e em várias cadeias, é muito importante determinar a cronometragem para evitar situações delicadas, inde-pendentemente de como possam surgir.

A antiga retificadora, depois de 23 anos de uso, já não atendia mais às exigências. Seu potencial já estava esgotado e seu manu-

seio se tornara muito difícil. Por exemplo, todas as operações em cada lado do eixo tinham que ser sempre iniciadas com mudança de corrente, o que tomava um tempo valioso.

A nova retificadora externa da firma Göbel tem maior flexibili-dade. A máquina dispõe de dois cabeçotes de programação inde-pendentes com dois rebolos para retífica com 750 mm de diâmetro e 200 mm de largura. Ao longo do comprimento do eixo, é possível trabalhar nos encaixes de pressão para as rodas, encaixe de rolamen-tos e de emergência, assim como encaixe de bilhas.

Podem ser trabalhados diâme-tros de até 520 mm e comprimen-tos de até 3.000 mm. O controle permanente do trabalho é possível por meio de sondas de medição integradas na máquina que podem atuar em campos com diâmetro entre 70 e 470 mm. Se tudo cor-rer bem, após a aquisição deste equipamento a produtividade na fabricação de eixos de rodeiros po-derá ser aumentada em até 25 por cento. Se uma unidade parar de funcionar, será compensada pela segunda. Mas um fato como esse, geralmente, não ocorre com equi-pamentos modernos.

Tino Schulz

Retificadora CNC sendo preparada.

Você sabia?

1 µ1 µ (pronúncia: mi) é 0,001 mm.

Prontos para a concorrência nacional e internacionalMWl · Os investimentos dos anos passados mudaram consideravelmente a empresa. E a segurança no trabalho não saiu perdendo.

desde que adquiriu a MWL Brasil em 2010, o grupo GMH

vem investindo bastante dinheiro em seus processos de produção. O grupo deu maior prioridade à modernização de sua tecnologia. Desta forma, tinham como objeti-vo tornar a MWL Brasil uma forte concorrente no mercado ferroviá-rio dentro e fora do Brasil.

Um exemplo de investimento nos dois anos passados foi a aqui-sição de um torno mecânico CNC fabricado pela Yamazaki Mazak Corporation Japan. Ele vai incre-mentar a produção mecânica de eixos para o mercado de carros de passeio e locomotivas.

Foi comprada uma nova serra circular para o corte de lingotes (da LINSINGER Austria Maschi-nenbau Gesellschaft m.b.H.), que vem a substituir o sistema de corte à combustão que, ao efetuar o cor-te da peça a ser trabalhada, apre-sentava grande diferença no peso e desperdício de material, além dos problemas ambientais que causa-va. Com esta nova serra, a forma dos lingotes para a produção de rodas também se modificou. Agora eles não são mais quadrados como antes, são redondos.

A MWL Brasil também investiu em seu sistema de transporte dos lingotes com a aquisição de três guindastes de ponte (pontes rolan-tes), cada um com a capacidade de erguer 6 toneladas.

Para a linha de forja, foi com-prada uma prensa de estiramento (fabricante: Prensas Schuler S.A., Brasil). Ela tem uma capacidade de 3000 t e vai substituir a prensa antiga com capacidade de apenas 1500 t. A nova prensa tem um fun-cionamento completamente auto-mático, o que aumenta a segurança no local de trabalho e garante uma precisão ininterrupta dos processos.

Na aciaria, foi introduzida uma nova ponte rolante para o setor de forjamento de moldes, com uma capacidade de 15/30 t. Esta mudança foi necessária porque os lingotes e moldes que precisam ser movimentados, agora são redon-dos e estão mais pesados do que os quadrados de antes.

Também foi necessário moder-nizar o aparelho de ultrassom que realiza o teste final de qualidade das rodas,

(Parceiro: General Electric Com-pany, EUA). Desta forma, a MWL Brasil está capacitada a manter os altos padrões de qualidade exigi-dos pelos clientes, obedecendo a todas as normas de produção.

Na produção de rodas para guindastes, os clientes agora po-dem optar por um novo processo de tratamento a calor: endure-cimento da chama, por meio do qual as superfícies das rodas adqui-rem um grau de endurecimento maior. Esta planta de aquecimento foi desenvolvida e construída pela própria MWL Brasil.

Dentro do âmbito de seus traba-lhos de conservação, a MWL Brasil promoveu uma vasta revisão de di-versos equipamentos de produção, entre os quais o martelo de forja para a produção de eixos, a CNC--Dorries VCE I vertical, e o, até en-tão, torno mecânico convencional Snyder 5, que foi reestruturado em uma máquina CNC.

O grupo GMH deposita grande valor na segurança do trabalho. Por esta razão, foram instalados dispositivos protetores em todas as máquinas para evitar acidentes com as farpas de metal. Agora, elas não são mais transportadas com as mãos, mas sim por meio de estei-ras, reduzindo consideravelmente os riscos para os trabalhadores.

A gerência da empresa também foi equipada com novos produtos de software (por exemplo, SAP, PC-Factory e AP data). Os inves-timentos nesta área incluem toda a infraestrutura de cabeamento com fibra ótica, novos servidores e PCs compatíveis com os novos softwares.

A MWL Brasil hoje está comple-tamente integrada ao sistema de dados do grupo GMH. Com isso, a empresa está apta a tomar decisões rápidas com base em dados conso-lidados de confiabilidade.

Eng. MSc. Domingos Minicucci

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

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A produtividade sobe e as emissões de carbono diminuem.FWHE · Depois que o novo sistema de controle de produção foi instalado, o lema é esperar, coletar dados e avaliar. Mesmo que ainda inconclusivos, os primeiros resultados são otimistas.

desde o dia 9 de julho, todos os novos pedidos da FWH Ei-

senguss (FWHE) serão planejados e encaminhados pelo Centro de Controle de Produção com o auxí-lio de um novo sistema de controle intitulado “Best for Production”. Os responsáveis pelo sistema são Wolfgang Tobias e Jürgen Senf. A data de 9 de julho representa o fim de uma longa e trabalhosa fase de testes, e, ao mesmo tempo, o ponto de partida para um processo de produção com controle centraliza-do de todos os produtos. No total, foram treze meses de trabalho. O que se tem de concreto agora é que os pontos cruciais e articulados do cronograma de planejamento são agora o próprio planejamento da fundição. Ele será estipulado com 14 dias de antecedência. Na reunião da sexta-feira de manhã, este planejamento será apresentado numa grande tela e, com as altera-ções que eventualmente se fizerem necessárias, aprovado em conjunto. Para se chegar a este estágio, foram necessários muitos trabalhos prepa-ratórios. Detalhando em tópicos:• Elaboração de um conceito que

focalize a eficiência energética como elemento de controle (principalmente na operação de fusão).

• Extensão dos módulos de Stan-dard Software da empresa PSI, parceira do projeto.

• Configuração do sistema de me-dição para o consumo de energia

em todos os equipamentos da operação de fusão.

• Reorganização dos trabalhos preparatórios com a criação de uma subárea intitulada “Planeja-mento Detalhado e Controle de Produção”.

• Revisão e detalhamento de todos os planos de trabalho para todos os produtos (por exemplo, para até então cinco operações de “limpeza” incluindo transporte, foram criados 30 passos opera-cionais).

• Reorganização espacial de todos os locais de trabalho da limpeza,

garantindo sua ocupação dentro do planejado.

• Instalação e cabeamento de to-dos os instrumentos de hardware necessários ao processamento de dados da produção e das técni-cas de medição da operação de fundição.

• Teste e introdução gradual do novo sistema começando pela limpeza e prosseguindo com moulding, tratamento de núcleo e operação de fundição.

• Treinamento pormenorizado para todos os chefes de setores, mestres, supervisores e traba-

lhadores da produção desta nova sistemática e da operação concreta do sistema (aqui foi de grande valor o registro e recadas-tramento dos ciclos de trabalho por meio de um cartão com chip nos terminais BDE).

• Paralelamente a estas medidas, os trabalhadores tiveram que garantir a continuidade da pro-dução. O próximo passo será avaliar as experiências com o novo sistema. Os objetivos am-biciosos são a economia de 1,5 milhões de kw/h de energia por ano, o que corresponderá a cerca de 850 t a menos de emissões de CO2 e um aumento da produti-vidade em torno de 10 por cento em comparação com os anos de 2008 e 2009.Os primeiros valores já demons-

tram sucesso. Em nossa próxima edição da glückauf, informaremos sobre os detalhes.

Georg Stierle

Examinam todos os novos pedidos e os encaminham à produção: o centro eletrônico de controle de produção na fundição de ferro Friedrich Wilhelms--Hütte com os “pilotos” Wolfgang Tobias (à esquerda) e Jürgens Senf (controle de produção).

Uma comunicação eficiente é indispensável para o novo sistema: reunião na sexta-feira entre a direção da usina, controle de produção, chefes de setores e mestres de produção para planejar a fundição de ferro nas próximas duas sema-nas - com a ajuda do sistema de gerenciamento de produção “Best for Produc-tion“.

fotos gentilmente cedida pela empresa GMH

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Mais conhecimento de númerosPG · Como alguém pode se identificar com sua empresa sem conhecer seus objetivos?

Este é o terceiro artigo da série „Schlank in Herzberg“.

l iderança com Indicadores” foi o tema de um workshop onde os funcionários da em-

presa trabalharam com o PGPS: o sistema de produção da Pleissner Guss. Um dos resultados do workshop foi o de, semanalmente durante a limpeza, divulgar os indicadores num painel de processos. Também quiseram definir seu desenvolvimento durante um espaço de tempo maior, razão pela qual são apresentados não só os dados semanais do mês em vigor, mas também uma retrospectiva dos três meses an-teriores.

Mas que tipo de informação os trabalhado-res podem retirar deste painel?tópico : Quem são os superiores? Seguindo o mote “uma foto diz mais que 1000 palavras”, as fotos dos chefes de cada setor aparecem ex-postas.tópico : O estado de saúde atual da empresa e seu rendimento. tópico : Dois importantes indicadores re-lacionados à limpeza: por um lado, a relação entre avanço e tempo de presença, por outro, a participação das partes que não foram suficien-temente limpas (após o controle). Neste ponto a qualidade representa uma questão central.

tópico : Medidas atualizadas de aperfeiço-amento responsáveis pela implantação e seus prazos.tópico : Fidelidade nos prazos de entrega, rendimentos e sobras. O desenrolar destes tópicos será apresentado num sistema mensal circular com o qual todos podem consultar as tendências.

O provérbio diz “faça o bem e fale dele...” Em outras palavras isto significa: o painel de processos do método Lean só é bom quando houver comunicação entre os mestres e os trabalhadores. O painel tem que ser lido re-gularmente e discutido entre os mestres e os trabalhadores.

Todo funcionário deve estar a par do nível de produção atual para que possa se identificar melhor com os objetivos da empresa. Além dis-so, os dados expostos proporcionam uma trans-parência adicional no momento da tomada de decisões, o que, no caso da Pleissner Guss, con-tribuiu para uma conduta de liderança aberta, consequente e orientada para os clientes.

Em resumo: em todos os setores é possível coletar dados de maneira objetiva e acertada e comunicá-los a todos por meio de um painel. Pois não se pode melhorar o que não se pode medir.

Felix Weber

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Você sabia?

indicadoresOs indicadores servem para avaliar as empresas, fixar seus objetivos e controlar se estes objetivos estão sendo alcançados. Os processos de negó-cios podem ser medidos por meio destes indica-dores, de modo que vários deles são prescritos e incentivados durante as certificações (por exem-plo, durante a ISO/TS 16949).

Clientes inteligentes aproveitam o know-how dos fornecedores.PG · As experiências em Herzberg comprovam: os melhores resultados aparecem quando os clientes se baseiam na competência dos especialistas da fundição.

o desenvolvimento de uma peça fundida na maior parte das ve-

zes exige esforço e tempo. Por trás de tudo isto, estão, em primeiro lugar, as exigências que os clientes colocam no produto final. Eles pre-viamente preparam a construção descrevendo cada parte das peças, definindo qual o tamanho, tipo de fabricação e material que devem conter.

Após a conclusão desta fase, o cliente se empenha na busca de um fornecedor. E é aqui que a Pleissner Guss entra em ação.

Os especialistas do setor “Tecno-logia/Preparação do Trabalho” ana-lisam primeiramente os desenhos feitos pelo cliente sob o prisma da

fundição. Avaliam se estes projetos podem e, até mesmo, sob quais condições são capazes de ser trans-formados em um produto final. Para isto, precisam empregar todo o know-how de que dispõem.

Como se pode entender isso? A Pleissner Guss auxilia seus

clientes no desenvolvimento e otimização de seus projetos, ofe-recendo apoio técnico por meio de conhecimento tecnológico e de informática. Seus técnicos especia-lizados sugerem, por exemplo, em que pontos a elaboração da peça pode ser modificada para garantir custos menores, menos retrabalho e/ou prazos menores de produção. Uma mudança no projeto também

pode representar a estabilização dos processos de produção, o que acaba beneficiando ambos os la-dos, já que desta forma fica mais fácil manter os prazos combinados.

Um exemplo: Nas caixas internas de uma

turbina a vapor desenvolvida pe-los engenheiros da Siemens AG (com sede em Görlitz), foram adi-cionadas aberturas de limpeza. A areia da moldagem agora pode ser removida do interior com maior facilidade. Outra vantagem desta medida é que agora quando for ne-cessário realizar uma inspeção do objeto nas partes internas, ela se processará mais facilmente porque seu acesso foi facilitado.

É claro que estas mudanças nos projetos só podem ser executadas em trabalho conjunto entre a Pleissner Guss e seus clientes. Esta troca de ideias acontece durante os workshops.

Todas as partes envolvidas par-ticipam das discussões: represen-tantes da construção, da gestão de qualidade e do setor de compras, tanto do lado do cliente como do fornecedor.

Este intercâmbio de ideias pré-vio permite harmonizar as ideias da Pleissner Guss com o desejo dos clientes. O próximo passo do clien-te é inserir o fundidor no campo de ação do desenvolvimento das peças.

As soluções que são encontradas em conjunto são muito positivas para ambos os parceiros porque provêm de uma sinergia de com-petências. Quanto mais cedo este trabalho começa, maiores são os resultados para ambas as partes.

E por falar em caixa interna de turbinas (vide o exemplo citado): o cliente reconhece o valor desta proveitosa cooperação com a Pleis-sner Guss. Ela foi mencionada, in-clusive, de modo elogioso em uma publicação da Siemens.

Eckhard Neumann

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Fornecedor Q1 para ferroviasPleissner · Desde 1898, avançando na fundição de ferro.

na fundição manual, a produ-ção de componentes de ferro

fundido com grafite lamelar ou esferoidal é uma especialidade da firma Pleissner (até 10.000 kg de fundição única ou a partir de 75 kg na fundição em série menor). Além disso, a empresa é espe-cialista em atender às mais altas exigências na construção de plan-tas e máquinas, nas plantas das usinas eólicas geradoras de energia e na construção de veículos sobre trilhos.

Fazem parte de seu portfólio de produtos: engrenagens ferroviá-rias, caixas de motores, caixas de sustentação, caixas de transmis-são, braços de torção e tampas de máquinas. Para bogies (truques ferroviários), produz os centra-lizadores de molas, o ajuste do

braço de torção, pêndulos e pinos.

A Pleissner vai expor na feira In-noTrans o braço

de torção 2165255-0009 de ferro

fundido com grafite

esferoidal GJS-400-18LT.

Esta leve peça fun-dida de 80 kg foi produzida para a

Alstom Transport Deutschland

GmbH, par-cialmente adquirida pela DB.

Campo de aplicação: nos moto-res movidos a diesel de um ou mais componentes dos tipos CORADIA LINT 27/41/54/81, o momento de impulsão das engrenagens sobre eixos será transferido para os eixos de impulsão. As peças de trans-missão serão apoiadas sobre um pêndulo e um braço de torção. Eles transmitem as forças que resultam entre a caixa de transmissão e a estrutura do bogie, permitindo a compensação de movimentos re-lativos.

A Pleissner já está produzindo a terceira geração de suportes. Uma equipe experiente e equipamentos informatizados encontram-se à disposição da Alstom para outros projetos e aplicações.

Os produtos de fundição são entregues ou no estado de ferro fundido bruto ou elaborado. As pe-ças fundidas obedecem às normas de exigência da empresa Deutsche Bahn AG e são aprovadas por di-versos órgãos de classificação. A Pleissner dispõe de uma gestão de qualidade certificada.

Ulrich Gohl

Fundidor de ferro se comove com crianças portadoras de câncer HGZ · Tudo começou com um ursinho de pelúcia: Andreas Glässer reverteu todo seu banco de horas para ajudar crianças portadoras de câncer.

Andreas Glässer é considerado uma antigui-dade na empresa Harz Guss Zorge. Há 40

anos ele trabalha na fundição, onde foi durante um tempo supervisor da equipe do forno E. Um veterano que já viu e vivenciou muita coisa. Um homem que não se deixa comover por fatos de pouca importância.

Andreas Glässer fica muito pensativo quan-do se lembra de um evento em especial. Foi um encontro que o marcou por toda a vida. “Foi no meio do ano passado. Eu estava no hospital universitário de Göttingen quando me deparei com uma menina e sua mãe enquanto esperava o momento da minha consulta”, relata Glässer. “As duas estavam em pé na frente da lojinha do hospital. Como eu estava sentado bem perto, pude acompanhar o que elas estavam conversando. A menina queria um ursinho de pelúcia que estava à venda, mas a mãe não podia atender o pedido da filha por falta de dinheiro. Eu comecei, então, a conversar com aquela mulher, que me revelou que a filha tinha câncer em estágio final”. Andreas conta que ficou abalado e triste e comprou o ursinho para a menina.

Este dia no hospital foi deprimente para este funcionário de longa data da HGZ. Ele come-çou a pensar em como poderia fazer algo para ajudar as pessoas que estivessem na fase final de suas vidas, principalmente as crianças. De-pois de algum tempo, Andreas descobriu uma maneira de como fazer e tomou uma decisão: resolveu doar 200 horas de seu banco de horas para a instituição “Associação de Assistência aos Pais de Crianças Portadoras de Câncer” da cidade de Göttingen. Em dinheiro, sua doação chegava a 2600 euros.

Essa associação foi fundada em 1985 com a finalidade de ajudar no tratamento das crianças com câncer. Ela financia a “Casa dos Pais”, uma casa localizada bem próxima ao hospital que abriga mães e pais de crianças que precisam ficar internadas por muito tempo. Esta casa está aberta para todos os pais e parentes destas crianças, independente do tipo de doença que elas tenham.

Os planos de saúde pagam os custos de pernoite de uma parte dos pais, o que cobre so-mente aproximadamente 30 por cento de todas as despesas da casa. Sendo assim, a associação

depende de doações. Andreas Glässer afirma: “Eu quero agradecer de todo coração a Sra. Itt-ner, secretária na chefia, que se empenhou em viabilizar minha doação, e ao Sr. Weißelberg, que concordou em transformar minhas horas do banco de horas em dinheiro real”.

O dinheiro vai, além de outros fins, financiar a hospedagem para que os pais possam ficar perto de seus filhos internados, independente de quais sejam suas condições financeiras. A as-sociação agradeceu a Andreas Glässer por meio de uma carta.

Markus Hoffmann

Andreas Glässer se comoveu e doou 2600 euros. A verba foi destinada à “Associação de Assistência aos Pais de Crianças Portadoras de Câncer” de Göttin-gen.

Braço de torção

Caixas de motor Siemens

fonte: Siemens

foto: Ulrich Gohl

foto: mh

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glück auf · 1/2011 · Extraits en langue française ......................... 27

glück auf · 3/2012 · Edição em português ................................... 27

Seis novas locomotivas de manobras para o trânsito ferroviário de BerlinWBA · Empresa com mais de 100 anos de tradição prossegue com construção de veículos sobre trilhos.

Seis locomotivas de manobras do tipo RL65T foram entregues

pela Windhoff Bahn- und Anlagen-technik à Berliner Verkehrsbetriebe (BVG) (Companhia Berlinense de Transportes) no mês de julho. Elas estão previstas para operarem nos serviços ferroviários da cidade.

As compactas locomotivas de manobras se destacam pela com-binação do alto desempenho do motor a diesel Deutz (330 kW) com uma caixa turbo de câmbio hidráulico. Com isto, será possível atingir velocidades de até 50 km/h na execução de manobras. A tecno-logia de injeção de baixo consumo e o atual sistema automático de regeneração de gases garantem um funcionamento moderno, econô-mico, pouco tóxico e, com isso, ecologicamente correto.

As locomotivas de 20 t já vêm com antiderrapantes produzidos em série. Deste modo, a força de

frenagem está melhor adaptada às condições de fricção predominan-tes no local.

A RL65T oferece flexibilidade em seu uso, podendo ser utilizada como locomotiva única ou como

locomotiva dupla nas chamadas trações duplas. Nos equipamentos de dois eixos acoplados (quase 4 eixos), massas de trem de 300 to-neladas podem ser puxadas em en-costas com até 40 por cento de in-clinação. O manejo é determinado pelas necessidades do uso diário de manobras e é igualmente ajustado ergonomicamente nos dois pontos do maquinista. Existem também na versão teleguiada.

A RL65T e outros produtos da WBA estarão expostos na Feira “In-noTrans“ deste ano, a maior feira ferroviária do mundo.

Frank Smolny

Windhoff, o fornecedor de sistemasDesde 1889, a empresa Windhoff Bahn- und Anlagentechnik é um conceito quando se pensa na cons-trução de máquinas e plantas de indústrias. E desde 1910, quando também se pensa na construção de locomotivas. Hoje, a empresa é um dos mais importantes fornecedores de sistemas para a indústria não só ferroviária como também para a in-dústria em geral. A nova locomotiva de manobras RL65T se enquadra perfeitamente na gama de produtos da empresa Windhoff, abrangendo equipamentos e veículos de 20 a 240 kN.

A nova locomotiva de manobras RL65T da firma Windhoff Bahn- und Anlagen-technik: seis exemplares entregues à Companhia Berlinense de Transportes.

foto gentilmente cedida pela empresa GMH

Alta tecnologia na balança tem saldo positivo em relação ao pesorrd · Novo conceito de balança otimiza a detecção de fluxos de materiais.

A té há pouco tempo, a Rohstoff Recycling Dortmund (RRD), (Reciclagem de Matérias-

-Primas de Dortmund) na siderúrgica de Bous utilizava uma balança própria para o proces-samento de escória. E a ESB (Engineering Steel Belgium - Aços para Construção da Bélgica) lhe fornecia sucatas, que antes eram pesadas na ba-lança da ESB.

No entanto, ambas as balanças apresenta-vam uma grande desvantagem: elas imprimiam cartões de pesagem para a RRD com poucas in-formações úteis - motivo suficiente para pensar na otimização do processo de pesagem.

Em seus próprios sites, a Divisão de Recicla-gem de Matérias-Primas utiliza um programa de pesagem que permite fazer reservas diretamente no sistema SAP. Além disso, são consultados tipos de sucata, fornecedores, medições de ra-dioatividade, imagens de câmeras IP e outras interfaces configuráveis . Logo ficou claro: este programa de pesagem da RRD também poderia facilitar a contabilidade e o controle do fluxo de

material nos sites de Bous e Seraing. Os respon-sáveis pelas decisões da ESB também foram con-vencidos dessa idéia. No entanto, surgiu o fato de que seriam necessários reparos nas respecti-vas balanças. Em conjunto, pensou-se em um sistema logístico de pesagem. Então, o processo de fluxo de trabalho, o tipo de documentação e os fluxos de dados foram redefinidos e otimi-zados. Por fim, decidiu-se por um terminal de autoatendimento que permite que o motorista do caminhão pese seu próprio veículo. É intuiti-vamente fácil de operar, através de uma tela de toque. A fim de atender também às demandas internacionais, o programa de balanças existen-te foi ampliado para uma versão multilíngue do terminal. Atualmente ele “fala” inglês, alemão, francês e futuramente, também, holandês.

Finalmente, o programa foi complemen-tado com um novo controle de impressão e integrado na rede de domínio. Agora é possível imprimir uma cópia de cada cartão de pesagem em tempo real - ele é impresso no formato DIN

A4 - e em qualquer impressora da unidade de reciclagem de matérias- primas, da siderúrgica de Bous ou da ESB.

O backend do programa fornece um banco de dados Microsoft SQL Server. Ele compara automaticamente os dados principais com o sistema SAP utilizado no Grupo GMH. Ao nível da planta, os conjuntos de dados de pesagem são então separados. Portanto, eles podem ser registrados em diferentes sistemas SAP.

Mas como se pode ter certeza de que o ma-terial pesado corresponde ao material que o motorista do caminhão coletou na balança? De cada pesagem são tiradas quatro fotografias, que são impressas no cartão de pesagem. Duas fotografias documentam a mercadoria e as ou-tras duas fotos mostram as características da frente e da traseira do caminhão. As fotografias e os cartões de pesagem podem ser acessados separadamente, reimpressos e exportados a qualquer momento. Através de um módulo de customização, pode-se configurar o tipo de conexão de câmera (placa de vídeo, sistema de arquivos ou câmera IP).

Outros destaques completam o programa. Es-tes incluem, por exemplo, uma integração com o Active Directory, uma customização detalha-da, assim como o controle de diversos sistemas de balanças e interfaces (por exemplo, scanners de código de barras, sistema de medição de ra-dioatividade, fotocélulas, cancelas).

ds

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Um olhar além do cavalo e cavaleiro.PG · Documentar as provas de salto, registrar os refugos, manter o público em segurança ou capturar os cavalos – uma juíza de obstáculos reúne várias funções.

Ulrike Libal trabalha na Pleiss-ner Guss como gerente de RH. Durante seu tempo livre, ela se dedica ao esporte equestre na função de juíza de obstáculos. Ela nos revela como são suas atividades durante o Concurso Completo de Equitação de Hol-zrode.

Holzerode é um pequeno vila-rejo no distrito de Göttingen.

Ficou conhecida como a aldeia dos cavalos porque é lá que acontecem, geralmente no verão, diversos eventos para os praticantes de hi-pismo. Há dois anos, foi realizado um grande sonho: o clube de hipis-mo e corrida de Holzrode promove na localidade um Concurso Com-pleto de Equitação de Duas Estrelas (CIC**).

Herbert Klengel, presidente do clube e dono do haras Struthkru-ghof, conta que foram inscritos 270 cavalos. Duas tendas-estábulo com 120 boxes abrigaram os cavalos.

Claro que uma amazona que ca-valga só por hobby não iria partici-par do torneio. Mas para que toda a competição transcorra impecavel-mente, toda mãozinha que possa ajudar é bem-vinda. Por exemplo, é de extrema importância que em to-dos os obstáculos estejam presentes um ou, até mesmo, dois juízes.

Em Holzerode, nesta com-petição de duas estrelas, são 30 obstáculos a serem percorridos. O juiz tem uma série de funções im-portantes: ele cuida da segurança das pistas, que no caso desta com-petição ficam abertas ao público. A segurança destas pistas é muito importante porque nem todo espectador sabe exatamente de qual direção o próximo cavalo se aproximará galopando. É para estes casos que o juiz usa um apito.

O juiz registra todos os obstácu-los vencidos, anotando-os numa lista. Às vezes, acontece de um ca-

valo não querer transpor um obstáculo e ficar parado, ou seja, ele refuga. Estes refugos devem ser registrados e documentados. No total, só são permitidos dois refugos durante todo o percurso, do contrário corre-se o risco de ser desclassificado.

Na pior das hipóteses, o juiz também tem que correr em socorro quando há uma queda do cavalo e/ou do cavaleiro. Para isso, ele deve ter sempre em mãos um rádio

de comunicação. Muitas vezes ele também tem que ajudar o cavalei-ro a recapturar o animal.

Até mesmo nesta função de juiz, a diversão é garantida. Pode--se aproveitar o dia ao ar livre, na

companhia de um amigo, além de se ter a oportunidade de interagir com a competi-ção.

E não é só isso: na oca-sião também se pode

ter o prazer de ver em ação um verdadeiro campeão olímpi-co como Andreas Dibowski (equipe de 2008) e outros

esportistas interna-cionais.

Os dias de torneio, assim como os dias anteriores e posteriores ao evento, são bastante agitados. Mas são também motivo de alegria e promovem um sentimento de união bem parecido com aquele das equipes de equitação. Até a próxima em Holzrode.

Perfeição: Cavalo e cavaleiro na pista.

fotos: privado

alémdafábrica

Juíza de obstácu-los Ulrike Libal em ação. Seu trabalho

exige muita responsabili-dade.

Vejam só!Onde foi que Katha-rina Kampmann da Rohstoff Recycling Osnabrück entre-gou ao astronauta “em mãos” um exemplar da edi-ção de 2/2012 da glückauf? Uma dica vinda de comentá-rios da imprensa de fofoca: o local leva o nome de um presidente que teve uma esposa que se casou posteriormente com um grego, proprietário de uma grande companhia marítica, que, por sua vez, se casou com ela após se divorciar de uma diva da ópera. Mande sua resposta para m.krych@ rro-gmbh.de, ou por correios para Matthias Krych, RRO GmbH, Rheinstraße 90, 49090 Osnabrück. O prazo para o envio termina em 10 de novembro de 2012. Se houver várias respostas corretas, o vencedor será sorteado. Ele vai receber

uma camisa polo da loja de fãs da GMH (decisão final sem recurso judicial). E cadê a sua foto? Você também quer enviar uma foto para o jogo de adivinhação? Tire uma foto segurando a glückauf. O fundo da foto deve conter um número de detalhes característicos que levem as pessoas a adivinhar onde, ou melhor, em que cidade a foto foi tirada. Mande sua foto para o email: [email protected].

Vocês sabiam?Em nosso último jogo de adivinhação, Vera Loose da GMHütte estava lendo sua glückauf em frente à prefeitura de Oslo na Noruega. En-tre as respostas corretas enviadas (obrigado por participarem), Klaus-Dieter Schaar (um ex-fun-cionário da GMHütte) foi o grande sorteado. Parabéns!

O vencedor será comunicado pela redação da glückauf.

foto: Jörg Kampmann

foto: Klaus Minneker