música e matemática dão prazer ao cérebro

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Relações entre Música e Matemática e como elas dão Prazer Ao Cérebro

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  • 19/01/2015 Msica e matemtica do prazer ao crebro - 01/10/2013 - Ilustrada - Folha de S.Paulo

    http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/10/1349805-musica-e-matematica-dao-prazer-ao-cerebro.shtml 1/3

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    Msica e matemtica do prazer aocrebroTOM BRADYDO "NEW YORK TIMES"

    01/10/2013 08h20

    Todos aqueles CDs "Baby Mozart" que voc fez seufilho ouvir podem no t-lo convertido em gnio damatemtica ou da msica, mas alguns cientistasdizem que as duas disciplinas so fundamentais parans, como humanos, e podem nos proporcionaralegria. Mas a maioria de ns preferiria uma cano aum problema de lgebra.

    O professor universitrio Manil Suri, de Baltimore,no Estado de Maryland, acha que a matemtica pode ser divertida e que, emalgum nvel, os humanos sentem necessidade da ordem que ela proporciona.Como muitos matemticos, considera que os humanos so feitos paraapreciar a matemtica.

    Para comprovar sua tese, Suri sugere que visualizemos uma sequncia depolgonos regulares: um hexgono, um octgono, um decgono e assim pordiante, imaginando o nmero de lados aumentando indefinidamente.

    "Com o tempo, os lados se encolhem tanto que os cantos comeam a seachatar e o permetro comea a ser visto como curvo", ele escreveu no "NewYork Times". "E ento voc ver: o que emerge um crculo. S que opolgono nunca pode realmente se transformar em crculo."

    "Essa compreenso prazerosa. Ela ativa nossos centros cerebrais de prazer",disse Suri. "Todo o clculo matemtico se baseia nesse conceito subjacente deum limite."

    Sabemos que a msica estimula os centros de prazer de nossos crebros. Osneurocientistas Robert J. Zattore e Valorie N. Salimpoor, no Canad, usaramexames de mapeamento cerebral para tentar descobrir o porqu.

    Eles descobriram que os momentos emocionais de pico da audio provocama liberao do neurotransmissor dopamina, uma resposta de prazersemelhante que temos com a comida e o sexo. A dopamina tambm liberada alguns segundos antes do momento de pico, na chamada "fase deantecipao".

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    O homem que no tem a msica dentro de si e que no se emociona com um concerto dedoces acordes capaz de traies, de conjuras e de rapinas.William Shakespeare

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    De acordo com Zattore e Salimpoor, a interao entre nosso centro cerebralprimitivo de prazer e o crtex auditivo --onde ouvimos e imaginamos msica-- nos ajuda a decifrar as relaes abstratas entre os sons.

    Eles dizem que esses circuitos cerebrais acumulam informaes musicais aolongo de nossa vida e nos permitem compreender a msica nova queouvimos, com base em nossas memrias de outras msicas.

    "Compositores e intrpretes musicais entendem isso intuitivamente",escreveram Zattore e Salimpoor no "New York Times". "Eles manipulam essesmecanismos de previso para nos dar o que queremos ou para nossurpreender, possivelmente com algo at melhor."

    s vezes esse algo melhor pode ser uma melodia melanclica. Ai Kawakami ecolegas da Agncia de Cincia e Tecnologia do Japo decidiram buscar umentendimento melhor da msica triste.

    Ela escreveu: "A emoo musical abrange tanto a emoo sentida que amsica induz no ouvinte quanto a emoo percebida que o ouvinte consideraque a msica expressa."

    Quando os pesquisadores entrevistaram sujeitos que tinham ouvido msicatriste, estes disseram que mais perceberam que sentiram a emoo trgica. Deacordo com Kawakami, parece haver uma distncia entre os dois tipos deemoo.

    Quando ouvimos msica triste (ou assistimos a um filme triste ou lemos umromance triste), no corremos o risco de entristecer; vivemos "emoes desegunda mo", ela escreveu."Quando choramos diante da beleza de uma msica triste, vivenciamos umaspecto profundo de nosso eu emocional que pode conter insights sobre osignificado e sentido da experincia artstica e tambm sobre ns mesmos,como humanos."

    Matemtico usa Pinquio para debater paradoxo de identidadeDocumentrio apresenta a interpretao dos sonhos segundo Jung'Conversando com C. S. Lewis' descreve como autor migrou do atesmo f cristEscritor portugus retrata Coreia do Norte como uma distopia de tiranos caricatosConhea a pgina de contedo da Livraria da Folha

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    boby pai (8048) 01/10/2013 14h24 1 0 Denunciar

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