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Mundo PU Mundo PU é uma publicação trimestral do negócio de poliuretanos da Dow na América Latina Ed. 5 / Abr. 2016

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Mundo PUMundo PU é uma publicação trimestral do negócio de poliuretanos da Dow na América Latina

Ed. 5 / Abr. 2016

Nos 26 anos em que trabalho na Dow, tive a oportunidade de conhecer diferentes negócios da Companhia. Agora, a minha trajetória se renova

com o universo de poliuretanos, um segmento que oferece inúmeras oportunidades tendo em vista as soluções que oferecemos – e desenvolveremos – para os nossos clientes na América Latina.

A nossa estratégia para crescermos com geração de valor envolve objetivos claros: inovar para fortalecer o nosso portfólio em eficiência energética (isolamento térmico para geladeiras, por exemplo), conforto (colchões e mobiliário) e investir no segmento de sistemas de poliuretanos (ou de especialidades), cujas aplicações são diversas e de maior valor agregado. Outra meta importante é aumentar a nossa participação de mercado em países onde nossa presença ainda é muito pequena.

Caio Sedeño, Diretor Comercial de Poliuretanos para a América Latina

As perspectivas para 2016 são desafiadoras. A Argentina e o Brasil concentram uma percentagem bem elevada de vendas de poliuretanos da Dow na região. E esses países são justamente os que, por suas desacelerações econômicas, diminuíram os projetos de infraestrutura (construção, revestimentos, tintas etc.), ligados ao mercado de poliuretanos, bem como registraram uma acentuada queda na demanda de bens de consumo, impactando nossa área de eficiência energética e conforto. Nas regiões Norte e Andina, a dinâmica de mercado acompanha razoavelmente os Estados Unidos, que apresentam uma melhora significativa da demanda por nossas soluções.

Nesta edição da Mundo PU, destacamos soluções e ações que reforçam a nossa aposta no mercado latino-americano e o potencial de nossas tecnologias para atender às necessidades específicas de diversos setores.

Boa leitura!

Perspectivas renovadas

Jogos mais sustentáveis

Inovação

Estratégia da Dow de mitigação da pegada de carbono dos Jogos Olímpicos Rio 2016 passa pela divulgação na América Latina da tecnologia de isolamento térmico por meio dos painéis termoisolantes e da eficiência energética que ela gera

A Dow, companhia química oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016, tem a meta de gerar projetos que contribuam para a mitigação das 500 mil

toneladas de carbono equivalente (CO2eq) das emissões diretas de gases de efeito estufa resultantes da realização do evento. A parceria com o Comitê Rio 2016 vai além, incluindo também iniciativas que poderão gerar benefícios climáticos adicionais de 1,5 milhão de CO2eq até 2020 no Brasil e na América Latina.

“Uma das grandes causas das emissões é a falta de isolamento térmico na construção civil e comercial. Na Europa, por exemplo, autoridades e especialistas trabalham com o cálculo de que 50% das emissões de CO2eq poderiam ser poupadas apenas com a utilização de soluções de isolamento para construção, otimizando os sistemas de ar-condicionado e de calefação”, diz Marcelo Fiszner, Diretor de Marketing.

Inovação

PARCERIA VITORIOSAA Dow foi parceira oficial de carbono dos Jogos Olímpicos

de Inverno de Sochi 2014, uma união que deu resultados surpreendentes.

Isso porque o evento foi o primeiro da história olímpica a mitigar toda a pegada de carbono direta de seu Comitê Organizador antes da Cerimônia de Abertura, resultado do projeto feito sob medida Futuro Sustentável, com projetos visando soluções para a vedação de ar de edifícios com o objetivo de melhorar a eficiência energética; tecnologias para elevar a eficiência energética de processos industriais, materiais leves e de alta resistência para a integridade estrutural e durabilidade da infraestrutura civil; e um projeto holístico para aumentar a produtividade de cultivos e engajar os produtores locais na forma de reduzir as emissões e conservar energia nas práticas agrícolas e de cultivo. Ao todo, foram mitigadas mais de 520.000 toneladas de CO2eq.

O isolamento por meio de painéis termoisolantes está diretamente ligado ao ganho de eficiência energética, um dos principais focos da parceria com os Jogos Olímpicos Rio 2016. Um dos grandes projetos é fomentar o uso do poliuretano – considerado o melhor isolante térmico – nos países latino-americanos, demonstrando o poder desta estratégia (que tem como uma de suas plataformas o site www.paineistermoisolantes.com.br) para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa.

Parcerias estratégicasA Dow não está sozinha. Alguns parceiros estão colaborando com a Companhia,

a exemplo da DânicaZipco, Isoeste e MBP Isoblock, do Brasil, e Acerolatina, Sipanel, Plaquimet e Frio Star, da Argentina, que participam nas ações de divulgação das vantagens do poliuretano. No Brasil, já foram realizados três seminários, em Recife (PE), no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP).

“Estamos convidando influenciadores da cadeia, empresas do setor, consumidores finais e instituições de ensino para fazermos uma grande divulgação. A maior conquista é trabalharmos junto com parceiros que, no mercado, são concorrentes, mas que se uniram pela causa maior da preservação do meio ambiente”, celebra Marcelo.

Segurança e meio ambiente

Transição dos blowing agents com segurança

Dow ajuda clientes a adaptar suas fábricas e processos aos novos agentes de expansão utilizados em espumas de poliuretano para a construção civil e a cadeia de frio

A transição de agentes de ex-pansão (blowing agents) me-nos prejudiciais ao planeta uti-

lizados em espumas de poliuretano para a construção civil e a cadeia de frio está mobilizando a Dow e seus clientes em toda a América Latina. Desde a criação do Protocolo de Montreal sobre substâncias com PDO (Potencial de Destruição da Ca-mada de Ozônio), em 1987, muitos países se comprometeram a adotar medidas de redução do uso de agen-tes que degradam a camada de ozô-nio. No início, os CFCs (CFC-11, por exemplo), representavam o foco prin-cipal. Com a eliminação dos CFCs, os HCFCs passaram a ter data limite de eliminação definida para 2040.

Entretanto, a assinatura do Protocolo de Montreal por todos os países membros da Organização Mun-dial das Nações Unidas e os esforços para proteger o meio ambiente culminaram com a histórica reunião de 2007, estabelecendo uma agenda de aceleração escalonada para eliminação dos HCFCs para espu-mas nos países em desenvolvimento, tendo como data limite 2030.

Cada país segue sua agenda para cumprir as metas do Protocolo de Montreal. Em mui-tos casos, as metas são bastante arrojadas para antecipar ainda mais a eliminação dos HCFCs, como é o caso do México, que irá eliminar o uso do HCFC-141b (uma alternativa ao CFC-11) até 31 de dezembro de 2016.

Já o Brasil definiu a data limite de 31 de dezembro de 2019 para eliminar o HCFC141b. A maioria dos países em de-senvolvimento segue a mesma tendência para antecipação acelerada. Independente-mente dos passos de cada país, o certo é que todos os clientes precisarão aderir à mudança mais cedo ou mais tarde.

A Dow tem se dedicado a dar o suporte ne-cessário, divulgando informações junto aos clientes, por meio de palestras e de visitas, sobre os impactos deste processo e chamando a atenção para as medi-das de segurança que precisarão ser tomadas.

Investimentos e adaptaçõesOs agentes de expansão à base Hidrocarbonetos (Penta-

nos, Ciclo-Pentano e misturas destes) são alternativas viáveis para eliminação do HCFC141b, mas cuidados especiais são requeridos para a processabilidade sem riscos, já que são pro-dutos inflamáveis.

Antes, os clientes adquiriam da Dow produtos pré-formula-dos com o HCFC-141b, por exemplo. Isso não ocorrerá com

pentanos, já que se busca evitar manuseio e transporte de produtos contendo este agente de expansão.

A Dow enviará o poliol sem esse “gás”, que passará a ser incorporado imediatamente antes do processo de injeção da espuma. Com a alteração, as linhas de pro-dução nos clientes precisam ser adequadas com a instalação de um misturador, conhecido como “Pre--Mix”, usado para adicionar o pentano ao poliol.

“Na linha de produção, será obrigatório ter um sistema de segurança contra eventuais incidentes

envolvendo o pentano, como o uso de sensores, re-cursos de ventilação e alarmes, entre outras medidas”,

diz Rodnei Abe, Gerente-técnico Sênior em Eficiência Energética de Poliuretanos da Dow Brasil. O apoio da Companhia é fundamental para os clien-

tes, que têm o desafio de evitar ao máximo o desperdício de investimentos para assimilar os novos agentes de expansão, uma vez que eles chegam ao mercado custando mais do que os gases utilizados atualmente (um fator natural para uma ino-vação) e só poderão ser incorporados se forem feitas as devi-das adequações nas fábricas.

Segurança e meio ambiente

Em foco

Controlando a umidade de modo mais eficiente possível

Chega à América Latina a tecnologia HYPOLTM, uma família de pré-polímeros de poliuretano capazes de formular espumas, géis, aglomerantes e

revestimentos com propriedades hidrófilas únicas

Amaioria dos consumidores desconhece a tecnologia que existe por trás de vários pro-

dutos utilizados diariamente. Ainda que a sua fabricação pareça simples, eles são o resultado de décadas de pesquisa pela indústria química.

Um exemplo de uso cotidiano: as esponjas aplicadoras de produtos cosméticos que são utilizadas por milhões de mulheres – e que têm uma grande capacidade de absor-ção de líquidos, com uma delicada sensação ao tato – conseguem ser efetivas graças ao HYPOLTM.

Outro exemplo de aplicação doméstica são os desodorantes de ambiente formulados em gel. A tecnologia de HypolTM possibilita uma liberação pro-gressiva e controlada de fra-grâncias aromatizantes.

Em foco

TECNOLOGIA VERSÁTILEsponjas cosméticas para maquiagem Possibilita elevada absorção de produtos cosméticos, com textura suave que permite uma aplicação ideal e prazerosa.

Protetores auriculares Garante conforto e maleabilidade à espuma, resultando em uma proteção segura e confiável contra ruídos.

Aromatizantes de ambientes Permite realizar uma liberação progressiva e uniforme de fragrâncias.

Horticultura e jardinagem Em recipientes de turfa aglomerada, HYPOLTM é o composto ativo que possibilita uma acelerada propagação das raízes, aumentando a produtividade do viveiro.

Compressas cirúrgicas para o cuidado de feridas Em compressas adesivas, HYPOLTM cumpre a função de manter a umidade na região afetada, facilitando o processos de cicatrização.

EVOLUÇÃO CONTÍNUA

HYPOLTM é uma tecnologia da Dow que está em permanente desenvolvimento desde a sua criação:

1972Primeira geração de pré-polímeros

1997Dow adquire a tecnologia

2012Dow cria um centro de aplicações exclusivo para HYPOLTM na Europa

2013O portfólio da Dow dispõe de dez sistemas de HYPOLTM para os clientes da Companhia

Seja qual for a aplicação final, os produtos formulados com HypolTM têm a capacidade de absorver até 20 vezes seu peso original em líquido, permitindo um sem-fim de possibilidades em diversas indústrias.

“A linha HYPOLTM consiste em um variado portfolio de produtos. Cada aplicação demandará certas proprieda-des e um desempenho específico. Nossa equipe técnica na região está a serviço dos nossos clientes para asses-sorá-los e para selecionar a opção mais apropriada”, destaca Jennifer Sabbagh, Gerente de Marketing para América Latina.

Diversas aplicaçõesA família de produtos HYPOLTM tem aplicações para

diferentes segmentos industriais, refletindo sua versatili-dade: de recipientes para horticultura em viveiros a com-pressas cirúrgicas da indústria médica. Esses são apenas alguns dos itens para os quais HYPOLTM possibilita uma performance adequada.

O objetivo da Dow é mostrar aos clientes latino-ame-ricanos as potencialidades desta tecnologia, que lhes permite formular diversos produtos com uma ação con-trolada de retenção e liberação de umidade.

Parceria

Unidos pela qualidade e confortoParceria de mais de 20 anos da Dow com o Grupo Espumados gera inovações e contribui para o desenvolvimento do mercado de colchões na Colômbia

Omercado colombiano de colchões movimenta cerca de US$ 650 milhões anuais, segundo a Superintendência de Sociedades da Colômbia

(SSC), órgão do Ministério de Comércio, Indústria e Turismo.

Entre os principais fabricantes, o Grupo Espumados se destaca como líder de mercado no país – e na região andina – em espuma flexível de poliuretano em blocos, lâminas e rolos para aplicações em colchões, almofadas e móveis. Há 20 anos, a empresa é parceria da Dow Co-lômbia, principal fornecedora de toda a matéria-prima que o grupo utiliza para a fabricação (poliol e isocianato).

“O grande aprendizado que temos é ver a capacidade do Grupo Espumados, como empresa, de se reinventar, mesmo em momentos de adversidade. Isso é uma lição para todos os parceiros que trabalham com eles. Além disso, sua trajetória de liderança em um setor competiti-vo também é uma inspiração”, diz Andrés Posada, Geren-te de Contas na Dow Colômbia.

Muito mais do que uma simples fornecedora, a Dow dá suporte ao desenvolvimento de soluções específicas e faz a gestão da logística das entregas e do transporte das matérias-primas vendidas ao grupo, que possui qua-tro plantas no país (Barranquilla, Cáli, Medellín e Bogotá).

“Dow é um dos nossos principais parceiros pela con-fiança, qualidade, serviço, acompanhamento e assesso-ria técnica que nos brindaram como valores agregados às negociações, o que nos fortalece na estruturação de nossos projetos, com benefícios mútuos”, diz Didacio Hernandez, Gerente-geral de Espumados Bogotá.

Juntos contra a informalidadeAlém do desafio constante de se anteciparem às de-

mandas do segmento, a Dow e o Grupo Espumados li-dam com uma condição particular. Uma das dificuldades dos fabricantes que comercializam marcas de qualidade é a grande quantidade de produtos sem padrão disponí-veis aos consumidores.

Parceria

Isso porque há fácil acesso a matérias-primas de contra-bando, condição que leva muitos consumidores a concluí-rem equivocadamente que toda espuma é de má qualidade, afetando os negócios de companhias comprometidas com as melhores práticas. “Fazer uma espuma de qualidade exi-ge técnica e inovação, mas só fazer espuma, não. No país, uma das principais dificuldades é competir com o mercado informal”, complementa Andrés.

A parceria contribui para a melhoria deste quadro. Isso porque o desenvolvimento de produtos de excelência, por meio da inovação e do uso de matérias-primas de origem, permite aos consumidores perceberem a diferença entre o que oferece conforto e durabilidade e o que não.

40 anos de história350 funcionários4 unidades na ColômbiaCertificação ISO 9001:20084 linhas de colchões4 tipos de móveis

INCENTIVO À CERTIFICAÇÃO

A Dow criou na Colômbia o selo SENSAFLEX®, que certifica, segundo normas técnicas definidas pela Companhia, os colchões produzidos com espuma de qualidade. A iniciativa tem a adesão de diferentes fabricantes do setor.

Acontece

Fábrica da Dow México se destaca pela capacidade de atender com agilidade à demanda de um dos mercados mais estratégicos de poliuretanos

A presença da Dow no México é marcante. São dois centros de pesquisa em Nextipac e

Puerto Vallarta (Jalisco), escritórios em Guadalajara, Jalisco e Cidade do México e as fábricas nos estados do México, Querétaro e Tlaxcala. Des-sas unidades, Tlaxcala tem um papel fundamental para os negócios de poliuretanos na América Latina.

A versatilidade de Tlaxcala

Acontece

Construída em 1992 e situada em um moderno parque industrial, a planta evoluiu ao longo dos anos e hoje se des-taca por sua versatilidade: ela fornece não apenas soluções de poliuretano, mas também herbicidas e inseticidas da Dow AgroSciences.

O fato de estar localizada no México é um indicativo de sua importância. Isso porque o mercado vizinho dos Estados Unidos, junto com a China, está na van-guarda do consumo mundial de poliure-tanos, o que se reflete nas demandas da Dow México.

Para se ter uma ideia do tamanho do universo PU, a projeção é de que apenas o segmento de espumas atinja o valor de US$ 72,2 bilhões no mundo em 2020, segundo estimativas da consul-toria MarketsandMarkets.

Em Tlaxcala, são produzidas 16 mil toneladas anuais – das quais a maior parte (97,7%) é destinada ao México – para os negócios automotivo e de sis-temas formulados.

“Recebemos polióis dos Estados Unidos e da Eu-ropa. E a produção é feita com muito planejamento para que não fique abaixo ou acima dos pedidos dos clientes. De fato, a vantagem competitiva de Tlaxcala é que ela consegue atender à demanda com muita agilidade devido a sua versatilidade e posição geo-gráfica”, afirma Isaac Camacho, Líder de Produção.

Crescimento sustentadoO futuro de Tlaxcala é promissor. Mas para con-

tinuar se diferenciado por suas principais qualida-des (dinamismo, versatilidade e produção sem desperdícios de recursos e de tempo), a planta tem alguns desafios à frente.

Um deles é manter um crescimento sustentado a cada ano, o que é esperado para os próximos anos quando se olha as tendências de mercado.

Na produção, será preciso manter a flexibilidade que permita à fábrica continuar inovando constantemente – a exemplo da incorporação de novos agentes de expan-são (blowing agents), conforme acordo firmado com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Se-marnat) do México.

Por fim, Isaac destaca a necessidade de Tlaxcala con-tinuar mantendo um ótimo planejamento da produção, da logística e de supply chain, o que fortalecerá o seu pa-pel fundamental para os negócios de poliuretanos na América Latina.

Especial

Dow reforça seu posicionamento no mercado latino-americano

de calçados com soluções específicas e parcerias

De passo em passo

Aúltima edição do relatório World Footwear Yearbook 2015, uma das mais abran-

gentes análises sobre a indústria cal-çadista realizada pela APICCAPS (As-sociação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos), revela que a produção mundial do setor atingiu 24,3 bilhões de pares em 2014, o que representa um crescimento de 8% em relação ao ano anterior.

A América Latina é o segundo maior produtor global (5%), atrás apenas da Ásia (88%). É para este mercado, em que a diversidade é também uma oportunidade, que a Dow está se voltando para reforçar as vantagens de suas soluções junto a fabricantes da região.

Essa é uma estratégia de fortale-cimento da Companhia no segmen-to, principalmente no Brasil, onde, entre outros fatores, a busca pela retomada do mercado externo está levando o setor calçadista a me-lhorar sua competitividade, seja por meio da diferenciação em produtos, seja por meio de uma melhor eficiência operacional.

Especial

“O Brasil tem uma grande tradição exportadora [leia quadro]. Esta característica dos fabricantes brasileiros faz com que eles estejam ainda mais in-teressados em lançar produtos diferenciados para atender demandas diversas, diferentes padrões de qualidade, materiais que se adequem a diferentes condições climáticas etc.”, diz Marcus Vinícius Ke-rekes, Gerente de Marketing da área de Consumo e Conforto para a América Latina.

Alternativas ao EVAUm exemplo de como a Dow pode ajudar seus

clientes é a tecnologia VORALAST™ Ultralight, so-lução inovadora que permite a fabricação de sola-dos de poliuretano (PU) mais leves, resistentes e confortáveis, inclusive como alternativa ao EVA (leia mais aqui). Além disso, a Dow também oferece a tecnologia de poliuretano híbrido (entre poliol poli-éster e poliol poliéter) para calçados de segurança, que preserva as características do poliéster, adicio-nando a resistência à hidrólise do poliéter.

A retomada está se dando através da AGILE, do grupo Italiano Pozzi no Brasil. “Esperamos solidifi-car a nossa presença com as tecnologias de poliu-retano convencionais, abrindo espaço para as solu-ções inovadoras de poliuretano híbrido e para a tecnologia VORALAST™ Ultralight, por exemplo”, complementa Marcus.

O MERCADO NA AMÉRICA LATINAAs perspectivas nos principais mercados da região são positivas, segundo entidades representativas. Para Heitor Klein, presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), a expectativa é de um aumento das exportações brasileiras de calçados em 2016. “Podemos imaginar que seja o início de uma recuperação gradual rumo aos US$ 2 bilhões em exportações, performance viável para o setor”, diz.

No México, as previsões são de um incremento das vendas ao exterior de pelo menos 3% no mesmo período, segundo projeções da Câmara da Indústria do Calçado do Estado de Guanajuato (CICEG). Por sua vez, a Argentina registrou uma alta de 5% da produção em 2015 (para 125 milhões de pares), o que representou um recorde, de acordo com a Câmara da Indústria do Calçado (CIC). O resultado gera expectativas de que o ano de 2016 seja de números positivos, principalmente por conta do redirecionamento econômico dado pelo governo de Mauricio Macri.

RETRATO DA AMÉRICA LATINA

BrasilUS$ 2 bilhões em exportações em 2016*

México +3% nas vendas em 2016**

Argentina+5% da produção em 2015***

* Abicalçados ** CICEG *** CIC

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