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rr-ri ..ii,) niiL mim |i ii,i noiiiii i)i | | niíllipiLrIWlili.jr"..ll e Faltam Dois ío de Constituição Precis C**> Para gue Elle Poss mm"""""""mú,m"'mm<'^»t><mmowmümuom»<,mme.mamnomm íM^rTnr^roTri I Num Dia de Chuva J Constituinte. O Ante-Proje- Ser Divulgado Quanto Antes as da Opinião » F Yj 5a Receoer as Critic ""ti. &*«? Recebemos de uma se- nhora nervosa, uma carta horrorisada chamando a nossa attenção para esse facto espantoso: dois dias depois do sr. Getulio Var- gas ter passado em Própria, esteve Lampeão, Vir- golino Lampeão, com seu bando de quarenta cabras I Sabendo-se da modalí- dade dos grupos de bando- ieiros, conclue-se que, ron- dando a comitiva presiden- ciai com essa differença es- cassa de quarenta e oito horas, os bandidos estive- ram na verdade noa calca- nhares do chefe do Gover- no Provisório. imaginamos o aborreci- mento do bravo sr. ma- jor Tavora quando sou- ber desse facto; perdeu ex- cellente opportunidade de agarrar pela gola o terrivel bandido. Quanto ao sr. Getulio Varga3, informado do ris- co imminente> terá, sorrin- do, informado aos jorna- listas: "nada temer, pois Lampeão n ..o é da compe- tencia federal. . . *" Mas é. De facto, a segurança publica e a repressão de crimes são da alçada poli- ciai do3 Estados. Conside- rando, porém, que o bandi- tismo é uma chaga nacio- nal, que a nova Republica herdou da velha, a Ditadu- ra pôz logo num dos prin- cipaes pontos do seu pro- gramma: acabar com elle. Foi essa extermínação de réraa humanas que justifi- cou em parte a nomeação dos primeiros capitães e te- nentes para interventores no Norte. Cogitou-se mesmo, vivamente, de organizar expedições militares para isanear as caatingas com aviões e metralhadoras pe- sadaa. Sem duvida e a ex- cursão de Própria o está demonstrando -~- todos es- aes admiráveis projectos tnarciaes ficaram no tintei- to. Mas o Thesouro Fe- deral canalizou para as In- Cerventorias dos Estados aasolados pelo banditismo cerca de quatro mil cont03 de réis. . . Essa avultada quantia dos cofres da União seria bem emprega- da capturando Lampeão e seus cabras. Mas, para os resultados conhecidos, de- vemos convir, foi muita "gruja". Ha qufm acredite que por duzentos contos Lampeão viria pressurosamente ao "rendez-vous" da policia. 1 ondo de parte conjecturas, perdido o dinheiro que o sr. Oswaldo Aranha guar- da tão cuidadosamente na ína do Sacramento, fi- Çou no caso assignalada a competência federal". tia isso o que queríamos ei'?er: fosse o sr. Getulio Vargas aprisionado em Pro- pná (quod di omen aver- ^nt0 e submettido ao jury de Lampeão e não po- deria allegar a incompeíten- c>a de j'urisdicção ...por- Çue a repressão é federal. Ou pelo menos, o dinheiro. cultivasse relações parti- culares nem politicas com o finado, que justificassem o acto do desprendimento para tão longa e incommo- da viagem, o heróico revo- lucionario teve de arranjar uma explicação para o seu emocionante comparecimen- to aos funeraes. O sr. depu- tado Barcellos declarou en- tão a um jornalista de Bello Horizonte que a mor- te do sr. Olegario Maciel tinha produzido aqui nb Rio "angustiosa surpresa, estando a população cario- ca immersa numa dor pro- funda!" E mais ainda: "que a impressão é que o paiz soffreu a perda irrepa- ravel de um grande esta- dista. " Naturalmente o sr. Ole- gario Maciel foi alvo, por occasião de seu fallecimen- to, de todas as homenagens que mereciam suas altas virtudes e seus serviços de velho politico e funeciona- rio.' Homem feliz, encerrou placidamente uma longa carreira publica, rodeado do respeito de seus conci- dadãos, não tendo jamais soffrido preterição nem in- justiça, Quando a Sorte benigna deu-lhe tutfp em vida, sem excessos nem avarices convirá que o sr. deputado Barcellos lhe atropele a modéstia, depois de morto, com tão flagran- tes exaggerações} Nós brasileiros temos o mau costume de substituir a sinceridade de sentimen- tos pela sonoridade das phrases feitas. Excepto na famHia e nos íntimos ami- gos, nem era possivel que o fallecimento em Bello Horizonte de um senhor muito respeitável produzis- se no povo brasileiro "sur- presa angustiosa" e "dolo- roso soffrimento**. Desper- tou curiosidade o facto po- litico decorrente do desap- parecimento do presidente dc Minas cuja persona- lidade extineta o paiz jul- gou com respeitosa estima. Não agora o illus- tre sr. deputado Barcellos tambem exaggerar o alcan- ce deste ligeiro commenta- rio ás suas expansões civi- cas junto aos mineiros. Tal- vez nem devêssemos fa- zel-o com medo de sermos mal compreendidos, rabis- cando atoa sem assumpto, num dia de chuva. . Comtudo. fazemos repa- ro no verbalistno oco e odioso, porque se, na eir- cumstancia, fossemos delle victima e pudéssemos poriamos a cabeça fóra do caixão dizendo: "doutor Bricio, não se exceda! . Fundador: J. B. DE MACEDO SOARES i§§l#^ REI/ Anno VI Numero 1.563 Rio de Janeiro, Sexta-feira, 8 de Setembro de 1933 ¦OLITICA O facto de não se te- rem visitado no Recife os srs. Borges de Medeiros e Getulio Vargas foi commentado em alguns jornaes como mais uma vez assignalativo de que a politica não tem entra- nhas. Ora, não parece que assim tenha sido precisa- mente agora. O illustre chefe republicano e o il- lustre chefe do governo não trocaram visitas, é facto, mas nem por isso deixaram de fazer-se re- ciproca cortezia, como tambem aqui se publi- cou. Certo jornalista per- nambucano, que se fez intimo do sr. Borges de Medeiros, falou-lhe no sr. Getulio Vargas, e o sr. Borges teve referen- *ò^f jí^^^^\\ \ r^*r f \ f/7 \ wj i 1 IfR fjBiujÕL{.. íf fie / $ NTRANHA Praça Tiradentes n.' 77 Sr. Borges fie Medeiros cias amáveis perfeita- mente cordiaes, embora discretas, para com o seu coestaduano.; Do seu la- do, o sr. Getulio Var- gas, sabedor dp episódio, procurou approximar-se do jornalista, que lhe re- latou as citadas referen- cias, e de quem indagou, com affectivo interesse, da maneira de viver do antigo chefe do pampa. Não se visitaram, mas entendéram-se. São hoje adversários, mas põem acima de tudo a sua edu- cação, o seu cavalheiris- mo e quem sabe? a magua de os ter sepa- rado o destino. Cons eguint emente, desta vez, a politica te- ve entranhas. E, se não as revelou de maneira mais exuberante, foi, provavelmente, porque as circumstancias exer- cem freqüentemente so- bre o coração dos ho- mens uma pressão a que elles não sabem, não po- dem, ou não "devem" resistir. SI Faltam Para a Cons Dois Mezes Reunião da t it 0 ANTE-PROJECTO, ENTRETANTO AIN- DA NÃQ FQI PUBLICADO E o Destino da "Grande Commissão" ? ao Brasil o Presiden Justo A SÜA VIAGEM FOI AGORA FIXADA PARA A PRIMEIRA QUINZENA DE OUTUBRO KW''' : m NADA MELHOR QUE UM CARNET DE CREDITO DA Dots mezes nos separam ao dia em que se deverá reunir a Constituinte. A tarefa principal que es- tara a cargo dessa grande assembléa politica será a elaboração da nossa futura Carta Magna, que a ãe 1891, apesar de ser um mo- numento de cultura e um código de liberdade, foi pos- ta á margem pelos demoli- dores da Republica Velha. A Constituição ãe 1891 vi- verá, apenas, nos nossos an- naes históricos, como sy7ii- oolo de uma pleiade de ho- mens idealistas, cujo sonho foi o de construírem - no Brasil um governo legitima- mente democrático. Para facilitar o trabalho aa Constituinte, o governo federal nomeou uma Sub- Commissão para elaborar o ante-projecto da nossa Car- ta Magna e uma grande Commissão que teria ãe dar a ultima palavra sobre o assumpto. A Sub-Commissdo traba- Ihou com afinco na reãa- !*.A capitâl" Melhorando a Situação ci© .j^unccionalismo PubSSco I*»—**—— ¦ ,- ¦ ¦ ææ—¦¦:¦•-- ¦.... .-IM -V -? V- ¦ ¦ ' <f *, ¦>.. - V j_^ [As Licenças - Prêmio e a Equiparação dos Vencimentos Como Se Manifestou Sobre os Assumptos o Sr. Custodio de Viveiros, Director Gera! Interino do Departamento Nacional do Trabalho Presidente Justo BUENOS AIRES, 7 GBspedaJ para o DIÁRIO CARIOCA) A viagem do presidente Justo foi agora fixada para & primei- ra quinzena de outubro. O chefe do governo nâo de- seja ausentar-se do paiz antes do encerramento do periodo parlamentar. A Câmara dos Deputados au torizou o presidente Justo j ausentar-se do paiz. Dizem os amigos do sr. deputado Christoyam Bar- «Hos que elle é um homem muito bom: não pode vêr defunto sem chorar. Mal soube da morte do sr. Olegario Maciel, o bra- deputado" fluminense eou-se para o enterro, em silo Horizonte. Como não V J. E. de MACEDO SOARES 01%¥0 Interventor do Amazonas S5TfiRA' O CAPITÃO NELSOA MELLO JOÃO PESSOA ,7 (Do en- viado especial DIÁRIO CARIOCA . unto á comitiva presidencial) Confirmo a noticia que transmitti dc Recife sobre a interventoria do Amazonas. O chefe do Governo Pro- visorio, aceitando o pedido ' de demissão do sr. Rogério Coimbra, convidou para siibstituil-o naquelle cargo o capitão Nelson Mello, actual chefe de Policia de Pernani- buco. o capitão Nelson acci- | lou o convite.i 0 Fallecimento do Visconde de Grey LONDRES, 7 (Especial para o DIÁRIO CARIOCA) Falle- ceu hoje, em Fallodon, o viscon_ de de Grey, que se achava gra, vemente enfermo ha vários dias. Herdeiro de velha linha, gem de fidalgos continuou o programma de vida dos seus an- tepassados, dedicando toda a sua existência á politica do seu paiz. O extineto oecupou o cargo de ministro das Relações Exterio- res. Nasceu a 25 de abri] de 1862, tendo se educado em Win chester, na Universidade de Oxford. Reverenciando a Memória de De Pinedo NOVA YORK, 7 (Especial para o DIÁRIO CARIOCA) Deu.se hoje o acto solenne da collocação da coroa de flores naturaes sobre a urna funerária do aviador italiano Prancesco De Pinedo, aqui fallecido. A homenagem teve a presença do cônsul geral da Itália nesta ca- pitai e foi executada em nome do nrimeiro ministro Mussolini. plmJÇ^i *? dlaS* _? °IARIO CARIOCA teve oportunidade de se referir ás declarações do mi- nistro Oswaldo Aranha sobre a restauração das Hcenças-premio aos funecionarios federaes. Ao mesmo tempo chamávamos a attenção do illustre ministro da Fazenda para a situação lrre- guiar dos vencimentos dos fun- ccionanos, urgindo se fazer uma equiparação dos quadros dos di- versos ministérios. - Hontem, ouvimos a opinião do sr. Custodio de Viveiros, di- rector interino do Departamen- to Nacional do Trabalho. A LICENÇA-PREMIO Pedimos ao illustre sociólogo e romancista o seu modo de pensar sobre a licença-premio. O sr. Custodio de Viveiros respondeu-nos: •— A licença-premio não feraz a menor perturbação ao serviço publico. Quando um funeciona- rio sae, em taes condições, é substituído pelos próprios com- panheiros. Demais, o numero dos que ai- cançam semelhante favor é di- minuto. Talvez que não chegue a 3 "Io do funccionalisrno. A sua pergunta sobre o que se 0 Sr. Mussolini Compareceu ao 5.° ingresso de Avi- cultura ROMA, 7 (Havas) 0 sr. Mussolini inaugurou pela manhã o Quinto Congresso de Avicul- tura. Estiveram presentes ao acto inaugural membros do go- verno, representantes da Gamara e do Senado e de grandes orga- nizações syndicaes. Depois do discurso do gover- nador de Eoma principe Boncoin- pagni, falou o ministro da Agri- cultura sr. Acerbo. O '•'duce" que foi saudado por calorosos acclamaçõea tomou a palavra primeiro em italiano, para de- claraj aberto o congresso em nome do rei, e depois em fran- eez afim ãe dar as bo?d vindas aos congressista*, m^a^^^^^mm^''ns^^^^^mm9mwmmmm. I í ———¦ .i-i.ni-iiiii L«MJMÜ^a Sr. Custodio de Viveiros Pa«sa na Marinha e sobre o mie se vae passar no Ministério da Fazenda, não me cabe respon- Sei, apenas, que existe um de- creto terminando com a licen- ça-premio. Se tal decreto náo é observado* por esta ou por aquella repartição, não me com- pete criticar o facto, mas ao Governo tomar as providencias que julgar indispensáveis para que a sua ordem seja observada rigorosamente. A EQUIPARAÇÃO DOS VEN- CIMENTOS —¦ Quanto aos vencimentos, disse-nos o sr Custodio de Vi- veiros, o mal é antigo. A Republica conservou os Wi- vilegios de casta. Nem todos são eguaes peran- te â lei. o senhor poderá veri- licar que as Secretarias de Es- tado, q,ue ganham mais, são as repartições que executam os trabalhos menos importantes. Os casos mais sérios, onde a te- chnica se faz precisa, são sem- pre distribuídos ás repartições subordinadas. Estas, pelo facto ae serem subordinadas, vencem 30 "l- menos que as Secretarias de Estado, onde o trabalho não passa de um mero expediente de« casos julgados pelas outras repartições. E1 a lei da vida... quanto maior a vantagem menor a ta- refa. Sr. JoS© ffltangabeb» eçifo do ante-projecto, des- tacando-se entre os que mats defenderam os princi- pios democráticos, o sr. João Mangabeira. Entre- to«ío, até á presente data, ha dois mezes da Consti- tuinte, o ante-projecto da Sub-commissão ainda não esta terminado. Fez-se si- lencio sobre o. assumpto. Vários outros'fàdòsysociaes e politicos distraíram e at- tençao do grande publico e o noticiário dos trabalhos áa Sub-Commissão foi met- tido no archivo ão silencio.. Não cremos que o governo va remetter á Constituinte um ante-projecto incorn- pleto. o povo precisa saber como vão 'os trabalhos âa. Sub-Commissão e, além de tudo, como está redigido aquelle ante-projecto con- stttxicional. A Constituição de um po- vo é o fundamento ãa sua existência politica. E não deve ella ser elaborada nos silêncios dos baginetes, fóra da critica ãa imprensa e da opinião publica. Os debates nos jornaes precisam pre- ceãer aos da assembléa con- stituínte. por isso, insisti- mos na divulgação do ante- projecto, afim de que pos- sarnos estudar amplamente todas as ãirectrizes que ali são traçadas aos destinos do Brasil. Outro facto interessante, tambem é a situação ãa Granãe Commissão. Esta foi organizaãa com figuras ãe todos os tamanhos, todos os quilates e todos os feitios. Verdadeiro sacco ãe gatos. Em bôa hora o governo re- solveu não lhe dar mais a incumbência que, a princi- pio lhe destinou. Por que ,não a dissolvem? Mas, isto é, apenas um parenthesis. O que nos im- porta, iu> momento, é a ái- vulgação do ante-projecto ãa Constituição. Os Jornaes Chile- 0 Rei Jorge Penali- nos e o Sete de Se- zado Com a Morte tembro I de "üm Velho SASTÍTAGO DO CHILE, 7 ^* ,, (Havas) Os jornaes dedicam ,/tmiOffi extensos artigos á data brati- >XMHIgU leira de hoje. A "Nacion", acerescenta: "Agora que o grande senti- mento de cooperação infiltrarse em todos os espirilos latino-ame- ricanos tem especial significa- ção o associar-se á commemora- ção da data que celebra hoje o Brasil, uma das nações mais progressistas e poderosas do Continente. O Chile tem o de- ver de se associar ao jubüo do Brasil ao qnal 0 ligam laços de velha amizade nunca, interroo- pida." O jornal termina elogiando a personalidade illustre do repre- sentante diplomático do Brasil ;watp bo goverao d( LONDRES, 7 (Havas) ^ No telegramma de condolências que dirigiu á sra. Coetlogon irmã de lord Edward Grey o rei Jorge V exprime o pesar com que recebeu a noticia da morte do "seu velho amigo, cujos ser- viços, prestados ao paiz em an- nos férteis em acontecimentos, revelaram na pessoa do illustre morto a figura do verdadeiro es- tadista». O soberan0 associa-se por fim em seu nome e no da rainha Mary aos votos de pesar e eordial sympathia á familia do ex-mimstro dos negócios estran- geiros. O primei^ aúnistro Mae Do- aald tat-rsau p ^^^ ^ ^ Para Estudar o Ca- so de Leticia CHEGOU A BOGOTÁ' O COM- MANDANTE LEMOS BASTOS, OFFICIAL DA NOSSA MA- RINHA BOGOTÁ', 1 (Especial para o DIÁRIO CARIOCA) Aca, ba de chegar aqui o comman, dante Lemos Bastos, official da Marinha Brasileira, designado para fazer parte da commissão incumbida de estudar o caso de Leticia. causava a morte de Lord Grey "homens que reunia uma grande distineção ao senso de profunda responsabilidade e razão britan- nica e personificava além disso as maia nobres tradições da la- glaterra e 0 verdadeiro devota- mento ao serviço publico. Todos aquelles que o conheceram, apre- ciavam nelle tanto as virtudes Pessoaes eomo oa méritos du- bllccs.»*

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Para gue Elle Possmm"""""""mú,m"'mm<'^»t><mmowmümuom»<,mme.mamnommíM^rTnr^roTri

I Num Dia de ChuvaJ

Constituinte. O Ante-Proje-Ser Divulgado Quanto Antesas da Opinião

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5a Receoer as Critic""ti. &*«?

Recebemos de uma se-nhora nervosa, uma cartahorrorisada chamando anossa attenção para essefacto espantoso: dois diasdepois do sr. Getulio Var-gas ter passado em Própria,lá esteve Lampeão, — Vir-golino Lampeão, com seubando de quarenta cabras I

Sabendo-se da modalí-dade dos grupos de bando-ieiros, conclue-se que, ron-dando a comitiva presiden-ciai com essa differença es-cassa de quarenta e oitohoras, os bandidos estive-ram na verdade noa calca-nhares do chefe do Gover-no Provisório.

imaginamos o aborreci-mento do bravo sr. ma-jor Tavora quando sou-ber desse facto; perdeu ex-cellente opportunidade deagarrar pela gola o terrivelbandido.

Quanto ao sr. GetulioVarga3, informado do ris-co imminente> terá, sorrin-do, informado aos jorna-listas: "nada

temer, poisLampeão n ..o é da compe-tencia federal. . . *" Mas é.

De facto, a segurançapublica e a repressão decrimes são da alçada poli-ciai do3 Estados. Conside-rando, porém, que o bandi-tismo é uma chaga nacio-nal, que a nova Republicaherdou da velha, a Ditadu-ra pôz logo num dos prin-cipaes pontos do seu pro-gramma: acabar com elle.

Foi essa extermínação deréraa • humanas que justifi-cou em parte a nomeaçãodos primeiros capitães e te-nentes para interventores noNorte. Cogitou-se mesmo,vivamente, de organizarexpedições militares paraisanear as caatingas comaviões e metralhadoras pe-sadaa.

Sem duvida — e a ex-cursão de Própria o estádemonstrando -~- todos es-aes admiráveis projectostnarciaes ficaram no tintei-to. Mas o Thesouro Fe-deral canalizou para as In-Cerventorias dos Estadosaasolados pelo banditismocerca de quatro mil cont03de réis. . . Essa avultadaquantia dos cofres daUnião seria bem emprega-da capturando Lampeão eseus cabras. Mas, para osresultados conhecidos, de-vemos convir, foi muita"gruja".

Ha qufm acredite que porduzentos contos Lampeãoviria pressurosamente ao"rendez-vous"

da policia.1 ondo de parte conjecturas,perdido o dinheiro que osr. Oswaldo Aranha guar-da tão cuidadosamente naína do Sacramento, fi-Çou no caso assignalada

a competência federal".tia isso o que queríamosei'?er: fosse o sr. GetulioVargas aprisionado em Pro-pná (quod di omen aver-^nt0 e submettido aojury de Lampeão e não po-deria allegar a incompeíten-c>a de j'urisdicção ...por-Çue a repressão é federal.Ou pelo menos, o dinheiro.

cultivasse relações parti-culares nem politicas com ofinado, que justificassem oacto do desprendimentopara tão longa e incommo-da viagem, o heróico revo-lucionario teve de arranjaruma explicação para o seuemocionante comparecimen-to aos funeraes. O sr. depu-tado Barcellos declarou en-tão a um jornalista deBello Horizonte que a mor-te do sr. Olegario Macieltinha produzido aqui nbRio "angustiosa

surpresa,estando a população cario-ca immersa numa dor pro-funda!" E mais ainda:"que

a impressão é que opaiz soffreu a perda irrepa-ravel de um grande esta-dista. "

Naturalmente o sr. Ole-gario Maciel foi alvo, poroccasião de seu fallecimen-to, de todas as homenagensque mereciam suas altasvirtudes e seus serviços develho politico e funeciona-rio. '

Homem feliz, encerrouplacidamente uma longacarreira publica, rodeadodo respeito de seus conci-dadãos, não tendo jamaissoffrido preterição nem in-justiça, Quando a Sortebenigna deu-lhe tutfp emvida, sem excessos nemavarices — convirá que osr. deputado Barcellos lheatropele a modéstia, depoisde morto, com tão flagran-tes exaggerações}

Nós brasileiros temos omau costume de substituira sinceridade de sentimen-tos pela sonoridade dasphrases feitas. Excepto nafamHia e nos íntimos ami-gos, nem era possivel queo fallecimento em BelloHorizonte de um senhormuito respeitável produzis-se no povo brasileiro "sur-presa angustiosa" e "dolo-roso soffrimento**. Desper-tou curiosidade o facto po-litico decorrente do desap-parecimento do presidentedc Minas — cuja persona-lidade extineta o paiz jul-gou com respeitosa estima.

Não vá agora o illus-tre sr. deputado Barcellostambem exaggerar o alcan-ce deste ligeiro commenta-rio ás suas expansões civi-cas junto aos mineiros. Tal-vez nem devêssemos fa-zel-o com medo de sermosmal compreendidos, rabis-cando atoa sem assumpto,num dia de chuva. . „

Comtudo. fazemos repa-ro no verbalistno oco eodioso, porque se, na eir-cumstancia, fossemos dellevictima e pudéssemos poriamos a cabeça fóra docaixão dizendo: "doutorBricio, não se exceda! .

Fundador: J. B. DE MACEDO SOARES

i§§l#^REI/

Anno VI — Numero 1.563 Rio de Janeiro, Sexta-feira, 8 de Setembro de 1933

¦OLITICAO facto de não se te-

rem visitado no Recife ossrs. Borges de Medeirose Getulio Vargas foicommentado em algunsjornaes como mais umavez assignalativo de quea politica não tem entra-nhas.

Ora, não parece queassim tenha sido precisa-mente agora. O illustrechefe republicano e o il-lustre chefe do governonão trocaram visitas, éfacto, mas nem por issodeixaram de fazer-se re-ciproca cortezia, comotambem aqui se publi-cou.

Certo jornalista per-nambucano, que se fezintimo do sr. Borges deMedeiros, falou-lhe nosr. Getulio Vargas, e osr. Borges teve referen-

*ò^f jí^^^^\\ \ r^*r

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NTRANHAPraça Tiradentes n.' 77

Sr. Borges fie Medeiros

cias amáveis perfeita-mente cordiaes, emboradiscretas, para com o seucoestaduano.; Do seu la-do, o sr. Getulio Var-gas, sabedor dp episódio,procurou approximar-sedo jornalista, que lhe re-

latou as citadas referen-cias, e de quem indagou,com affectivo interesse,da maneira de viver doantigo chefe do pampa.

Não se visitaram, masentendéram-se. São hojeadversários, mas põemacima de tudo a sua edu-cação, o seu cavalheiris-mo e — quem sabe? —a magua de os ter sepa-rado o destino.

Cons eguint emente,desta vez, a politica te-ve entranhas. E, se nãoas revelou de maneiramais exuberante, foi,provavelmente, porqueas circumstancias exer-cem freqüentemente so-bre o coração dos ho-mens uma pressão a queelles não sabem, não po-dem, ou não "devem"resistir.

SI FaltamPara aCons

Dois MezesReunião dat it

0 ANTE-PROJECTO, ENTRETANTO AIN-DA NÃQ FQI PUBLICADO

E o Destino da "Grande Commissão" ?

aoBrasil o Presiden

JustoA SÜA VIAGEM FOI AGORAFIXADA PARA A PRIMEIRA

QUINZENA DE OUTUBRO

KW''' : m

NADA MELHOR QUE UMCARNET DE CREDITO DA

Dots mezes nos separamao dia em que se deveráreunir a Constituinte.A tarefa principal que es-tara a cargo dessa grandeassembléa politica será aelaboração da nossa futuraCarta Magna, já que a ãe1891, apesar de ser um mo-numento de cultura e umcódigo de liberdade, foi pos-ta á margem pelos demoli-dores da Republica Velha.A Constituição ãe 1891 vi-verá, apenas, nos nossos an-naes históricos, como sy7ii-oolo de uma pleiade de ho-mens idealistas, cujo sonhofoi o de construírem - noBrasil um governo legitima-mente democrático.Para facilitar o trabalhoaa Constituinte, o governofederal nomeou uma Sub-Commissão para elaborar oante-projecto da nossa Car-ta Magna e uma grandeCommissão que teria ãe dara ultima palavra sobre oassumpto.A Sub-Commissdo traba-Ihou com afinco na reãa-!*.A capitâl"

Melhorando a Situaçãoci© .j^unccionalismo PubSSco

*»—**—— ¦ - ¦ ¦ —¦¦:¦•-- ¦.... .-IM -V -? V- ¦ ¦ ' <f *, ¦>.. - V j_^

[As Licenças - Prêmio e a Equiparação dos VencimentosComo Se Manifestou Sobre os Assumptos o Sr. Custodio de Viveiros,Director Gera! Interino do Departamento Nacional do Trabalho

Presidente Justo

BUENOS AIRES, 7 GBspedaJpara o DIÁRIO CARIOCA) —A viagem do presidente Justofoi agora fixada para & primei-ra quinzena de outubro.

O chefe do governo nâo de-seja ausentar-se do paiz antesdo encerramento do periodoparlamentar.

A Câmara dos Deputados autorizou o presidente Justo jausentar-se do paiz.

Dizem os amigos do sr.deputado Christoyam Bar-«Hos que elle é um homemmuito bom: não pode vêrdefunto sem chorar.

Mal soube da morte dosr. Olegario Maciel, o bra-v« deputado" fluminense

eou-se para o enterro, emsilo Horizonte. Como não V

J. E. de MACEDO SOARES

01%¥0 Interventordo Amazonas

S5TfiRA' O CAPITÃO NELSOAMELLO

JOÃO PESSOA ,7 (Do en-viado especial d° DIÁRIOCARIOCA . unto á comitivapresidencial) — Confirmo anoticia que transmitti dcRecife sobre a interventoriado Amazonas.

O chefe do Governo Pro-visorio, aceitando o pedido 'de demissão do sr. RogérioCoimbra, convidou parasiibstituil-o naquelle cargo ocapitão Nelson Mello, actualchefe de Policia de Pernani-buco. o capitão Nelson acci- |lou o convite. i

0 Fallecimento doVisconde de GreyLONDRES, 7 (Especial parao DIÁRIO CARIOCA) — Falle-ceu hoje, em Fallodon, o viscon_de de Grey, que se achava gra,vemente enfermo ha váriosdias. Herdeiro de velha linha,

gem de fidalgos continuou oprogramma de vida dos seus an-tepassados, dedicando toda asua existência á politica do seupaiz.

O extineto oecupou o cargo deministro das Relações Exterio-res. Nasceu a 25 de abri] de1862, tendo se educado em Winchester, na Universidade deOxford.

Reverenciando aMemória de De

PinedoNOVA YORK, 7 (Especial

para o DIÁRIO CARIOCA) —Deu.se hoje o acto solenne dacollocação da coroa de floresnaturaes sobre a urna funeráriado aviador italiano PrancescoDe Pinedo, aqui fallecido. Ahomenagem teve a presença docônsul geral da Itália nesta ca-pitai e foi executada em nomedo nrimeiro ministro Mussolini.

plmJÇ^i *? dlaS* _? °IARIOCARIOCA teve oportunidade dese referir ás declarações do mi-nistro Oswaldo Aranha sobre arestauração das Hcenças-premioaos funecionarios federaes. Aomesmo tempo chamávamos aattenção do illustre ministro daFazenda para a situação lrre-guiar dos vencimentos dos fun-ccionanos, urgindo se fazer umaequiparação dos quadros dos di-versos ministérios. -Hontem, ouvimos a opiniãodo sr. Custodio de Viveiros, di-rector interino do Departamen-

to Nacional do Trabalho.

A LICENÇA-PREMIO

Pedimos ao illustre sociólogoe romancista o seu modo depensar sobre a licença-premio.

O sr. Custodio de Viveirosrespondeu-nos:•— A licença-premio não feraza menor perturbação ao serviço

publico. Quando um funeciona-rio sae, em taes condições, ésubstituído pelos próprios com-panheiros.

Demais, o numero dos que ai-cançam semelhante favor é di-minuto. Talvez que não cheguea 3 "Io do funccionalisrno.A sua pergunta sobre o que se

0 Sr. MussoliniCompareceu ao 5.°ingresso de Avi-

culturaROMA, 7 — (Havas) — 0 sr.

Mussolini inaugurou pela manhão Quinto Congresso de Avicul-tura. Estiveram presentes aoacto inaugural membros do go-verno, representantes da Gamarae do Senado e de grandes orga-nizações syndicaes.

Depois do discurso do gover-nador de Eoma principe Boncoin-pagni, falou o ministro da Agri-cultura sr. Acerbo. O '•'duce"que foi saudado por calorososacclamaçõea tomou a palavraprimeiro em italiano, para de-claraj aberto o congresso emnome do rei, e depois em fran-eez afim ãe dar as bo?d vindasaos congressista*,

m^a^^^^^mm^''ns^^^^^mm9mwmmmm.I í———¦ .i-i.ni-iiii i «MJMÜ^a

Sr. Custodio de ViveirosPa«sa na Marinha e sobre o miese vae passar no Ministério daFazenda, não me cabe respon-

Sei, apenas, que existe um de-creto terminando com a licen-

ça-premio. Se tal decreto náo éobservado* por esta ou poraquella repartição, não me com-pete criticar o facto, mas aoGoverno tomar as providenciasque julgar indispensáveis paraque a sua ordem seja observadarigorosamente.

A EQUIPARAÇÃO DOS VEN-CIMENTOS—¦ Quanto aos vencimentos,disse-nos o sr Custodio de Vi-veiros, o mal é antigo.A Republica conservou os Wi-vilegios de casta.Nem todos são eguaes peran-te â lei. o senhor poderá veri-licar que as Secretarias de Es-tado, q,ue ganham mais, são asrepartições que executam ostrabalhos menos importantes.Os casos mais sérios, onde a te-chnica se faz precisa, são sem-pre distribuídos ás repartiçõessubordinadas. Estas, pelo factoae serem subordinadas, vencem30 "l- menos que as Secretariasde Estado, onde o trabalho nãopassa de um mero expediente de«casos já julgados pelas outrasrepartições.

E1 a lei da vida... quantomaior a vantagem menor a ta-refa.

Sr. JoS© ffltangabeb»eçifo do ante-projecto, des-tacando-se entre os quemats defenderam os princi-pios democráticos, o sr.João Mangabeira. Entre-to«ío, até á presente data,ha dois mezes da Consti-tuinte, o ante-projecto daSub-commissão ainda nãoesta terminado. Fez-se si-lencio sobre o. assumpto.Vários outros'fàdòsysociaese politicos distraíram e at-tençao do grande publico eo noticiário dos trabalhosáa Sub-Commissão foi met-tido no archivo ão silencio..Não cremos que o governova remetter á Constituinteum ante-projecto incorn-pleto. o povo precisa sabercomo vão 'os trabalhos âa.Sub-Commissão e, além detudo, como está redigidoaquelle ante-projecto con-stttxicional.

A Constituição de um po-vo é o fundamento ãa suaexistência politica. E nãodeve ella ser elaborada nossilêncios dos baginetes, fórada critica ãa imprensa e daopinião publica. Os debatesnos jornaes precisam pre-ceãer aos da assembléa con-stituínte. por isso, insisti-mos na divulgação do ante-projecto, afim de que pos-sarnos estudar amplamentetodas as ãirectrizes que alisão traçadas aos destinos doBrasil.

Outro facto interessante,tambem é a situação ãaGranãe Commissão. Esta foiorganizaãa com figuras ãetodos os tamanhos, todos osquilates e todos os feitios.Verdadeiro sacco ãe gatos.Em bôa hora o governo re-solveu não lhe dar mais aincumbência que, a princi-pio lhe destinou. Por que,não a dissolvem?

Mas, isto é, apenas umparenthesis. O que nos im-porta, iu> momento, é a ái-vulgação do ante-projectoãa Constituição.

Os Jornaes Chile- 0 Rei Jorge Penali-nos e o Sete de Se- zado Com a Morte

tembro I de "üm VelhoSASTÍTAGO DO CHILE, 7 — * • ,,(Havas) — Os jornaes dedicam /tmiOffiextensos artigos á data brati- XMHIgUleira de hoje.A "Nacion", acerescenta:"Agora que o grande senti-mento de cooperação infiltrarse

em todos os espirilos latino-ame-ricanos tem especial significa-ção o associar-se á commemora-ção da data que celebra hoje oBrasil, uma das nações maisprogressistas e poderosas doContinente. O Chile tem o de-ver de se associar ao jubüo doBrasil ao qnal 0 ligam laços develha amizade nunca, interroo-pida."

O jornal termina elogiando apersonalidade illustre do repre-sentante diplomático do Brasil;watp bo goverao d( Wí

LONDRES, 7 — (Havas) ^No telegramma de condolênciasque dirigiu á sra. Coetlogonirmã de lord Edward Grey o reiJorge V exprime o pesar comque recebeu a noticia da mortedo "seu velho amigo, cujos ser-viços, prestados ao paiz em an-nos férteis em acontecimentos,revelaram na pessoa do illustremorto a figura do verdadeiro es-tadista». O soberan0 associa-sepor fim em seu nome e no darainha Mary aos votos de pesare eordial sympathia á familia doex-mimstro dos negócios estran-geiros.

O primei^ aúnistro Mae Do-aald tat-rsau p ^^^ ^ ^

Para Estudar o Ca-so de Leticia

CHEGOU A BOGOTÁ' O COM-MANDANTE LEMOS BASTOS,OFFICIAL DA NOSSA MA-

RINHA

BOGOTÁ', 1 (Especial parao DIÁRIO CARIOCA) — Aca,ba de chegar aqui o comman,dante Lemos Bastos, official daMarinha Brasileira, designadopara fazer parte da commissãoincumbida de estudar o caso deLeticia.

causava a morte de Lord Grey"homens que reunia uma grandedistineção ao senso de profundaresponsabilidade e razão britan-nica e personificava além dissoas maia nobres tradições da la-glaterra e 0 verdadeiro devota-mento ao serviço publico. Todosaquelles que o conheceram, apre-ciavam nelle tanto as virtudesPessoaes eomo oa méritos du-bllccs.» *

Page 2: íM^rTnr^roTrimemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1933_01563.pdf · 2013. 9. 11. · facto espantoso: dois dias depois do sr. Getulio Var-gas ter passado em Própria, lá esteve Lampeão,

*,:Us--.--'H.ú*-f *-*J$wi^<«#«^^^i^*f*;*M«*w™-i*í: ,....^,? -"•*«:í'*lí*«* !-¦¦-¦ IV- '¦

NOTICIÁRIO Diário Carioca — Sexta-feira, 8 de Setembro de 1933 No l 1^4...

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ÜffllE' o titulo do livro queAmérico Palha vae pu-

blicar

O Conaresso E&sclta®»a ___ fl

risfíco Nacionaleaiizarani-se

Funeraes do íem i

'residenteello Horizonte os" Olegario Maciel

Cantado Pelos Peregrinos Pernambucanos o iHymno de Pernambuco —- Communhâo Geral | JJJ)na Penitenciaria Bahiana — Uma Recita deGala no Theatro Guarany — Conferências Pu-

blicas Sobre Assumptos ReligiososBAHIA, 7 (A. B.) — O dis- os organizadores do Congresso

3 Pessoas Assistiram ao Enterro do Venerando Morto

LIVROS NOVO"SAO FRANCISCO DE ASSIS

E A POESIA CHEISTA"

Américo Palha

Américo Palha, nosso queri-disslmo e brilhante compan-helro, vae publicar um livro.Esta noticia deve ser Jwjteptegrata aos leitores do DIÁRIOCARIOCA, que o conhecem eadmiram através: dos artigossclritn.lántés com que el'e sem-pre iUustra as nossas colum-nas.

Américo Palha 6 ura Jorna-lista ch»io de vibração e de ti-lento. Não lhe falta nem intel-Vigência nem enthusiasmo. Eum espirito fino e culto.

A sua vida de imorer.sa émarcada por trlumphos admi-raveis, demonstrando, alem do3.eus dotes intelectuaes. o sen ca.racter Integro e a Intransigen-cia dos suas convicções. NoCeará, onde residiu íoi directorda "Reacção". fazendo ahi.com grande desassombro egrpnde cora sem cívica a cam-panha da "Alliança Liberal" eda Revolução. Isso valeu-lhefortes perseguir-5es, forcando-o a emigrar para o Rio. Aquichegando', a"? columnas do DIA-RIO CARIOCA forjlh abertasri sua penna colorida e vi-brantè, que náo se entibia nadefesa das liberdades publicase dos princípios em nome doscumes se íez o movimento de30.

De u*m jornalista destes, pos-stiidòr de tantas qualidades dcta-ento e de patriotismo, aindanão tinhamor, um livro. Agora,pirém. vamos tel-o. E é comsatisfação que damos e?sa no-ticia. traindo a modéstia deAmérico P~lha, com a satlsfa-cão dos que reconhecem osverdadeiros valores.

"A Ulusao Brasileira" estádividida em varios capitulos,que são os seguintes:

A Tllusão Brasrelra; AAurora da Justiça; O Nordeste;Imigração e Trabalho; A Quês-tão Social; O Ministério doTrabalho; O Ministério do Tra-balho e a Revolução; O Inter-ventor de Pernambuco; UmaJustiça Histórica; Ruy Barbo-sa; Luiz Cai-los Prestes; A IraSanta: O Paiz das Pedras Ver-des; Nilo Peçanha; As Aspira-ções Operárias; A Questão So-ciai e á Revolução; As Leis deArrocho; O Brasil e a Raça; ARevogação das Leis de Arrocho;Eurycles de Mattos; A Frofis-são do Jornalista: De pé peloBrasil; A obra S^lesiana; Bar-bosa Lima; O julgamento deLuiz Carlos Prestes; A Impren-sa e a Revolução; João PessoaRevolucionai-lo; Uma Entre-vista do major Juarez; Um Ho-mem; José Américo; O sr. Me-notti dei Pecchla e o Norte; Osdelictos de Imprensa; Os SeisMezes de Mussolint; Os Donosda Revolução; O Grande Sea-bra; Liberdade de Imprensa;Os Apedreiadores; A janella daNação; Pela Instruccão Prole-taria; Lenine; Promessas; Ho-menagens fi Realidade; BellasPalavras.

Im Espectaculoranae tunosiuai

O TRTO SCHNEIDER VAEDAR HOJE O SEU ÚNICO

CONCERTO

Reallza-se hoje. ás 21 horas.tia Pró-Arte, edificio da Asso-ciação dos Empregados noCommercio, o concerto do trioSchneider.

O trio Schneider é compôs-to do sr. Schneider, de RemiyaWaschistz e do barão Vietm-ghÒíf-CcKelli Este ultimo, queé descendente de uma antigafamilia aristocrática da Rus-sia é cr aviste. Pouca gente, noBrasil, conhece o cravo. E uminstrumento esplendido, dondeveiu o moderno piano e em queas musicas dè Mozart, Bach.SpJrlatti tec-m uma triterpre-tação admirável.

Esta noite teremos, assimEstreou o trio Schneider em

S. Paulo e aqui vae dar umunlco concerto. Os seus ele-mentos alcançaram um grandesuecesso na Europa, na índiaIngleza, China, Jipão Phihppi-nas e África do Sul. No proxi-mo dia 18, embarcarão paraBuenos Aires, onde vão reali-zar varios concertos,um espéctácüio de grandecuriosidade, a que não poderãofaltar os amadores da bós, mu-sica.

curso que pronunciou, hontem,no Congresso Eucharistico,agradecendo as expressões elo.glosas com que o arcebispo D.João Baclcer se referira a suapersonalidade e ao governo quevem fazendo na Balda, o Inter.ventor Juracy Magalhães disseque, como governo,. apenas In-terpretará o sentimento do povobahiano. Ainda obedecendo ássolicitações desse sentimento éque acolhera os membros doepiscopado nacional, prestando-lhes as homenagens a que fazemjus.

BAHIA, 7 (A.B.) — Depoisdo Interventor Juracy Maga-lhães, falaram ainda na reuniãode hontem, do Congresso Eu.charistico, 05 srs. Reis Maga,lhães, Nilo Pereira, Carlos Le-onclo e, por ultimo, o bispo dePetrolina.

BAHIA, 1 (A.B.) — Na ulti-ma sessão solenne do CongressoEuchnristico, reunido presente-mente neste capital, os psregri.nos pernambucanos, que emgrande numero vieram assistirao referido Congresso, cantaramo hymno de Pernambuco, acom.panhados por uma banda demusica militar.

BAHIA, 1 (A. B.) — Rezar-se-ão hoje, ás 7 horas da ma-nhã, em todos os hospitaes e naPenitenciaria do Estado, missascom communhâo geral para osenfermos e detentos.

E' provável que o cardeal D.Sebastião Leme presida á to.cante cerimonia religiosa naPenitenciaria.

BAHIA, 7 (A.B.) — Das 8horas ao meio-dia haverá emtodas as igrejas da Bahia ex-posição do Santissimo Sacra-mento, tendo ido recommenda.do aos fieis, pelas autoridadesecclesiasticas, que façam nessaoceasião preces aos fieis, pelobem estar da Pátria.

O arcebispo primaz da Bahiapresidirá á oração em commumno Mosteiro de S. Bento.

A's 9 horas da manhã, ha.verá, missa na Missão Maronitada Bahia. A's 15 horas, haveráno Parque de Názareth, pro-cissão do Santíssimo Sacramen-to. para benção dos enfermos.

A's 20 horas terá Inicio umarecita de gala no Theatro Gua.rany, não havendo sessão no.ctnrna do Congresso.

Durante a tarde, far-se-ãoem varias Igrejas conferênciassobre assumptos religiosos.

BAHIA, 7 (À.b:> — As pe.regrlnações pernambucanas ecariocas que vieram participardo 1.° Congresso EucharisticoNacional visitaram em Palácioo interventor Juracy Maga.lhães, tendo havido entre osvisitantes e o chefe do governobahiano uma cordial troca dediscursos.

Durante a tarde de hontem,os peregrinos pernambucanospassearam pelas ruas principaesda cidade, cantando o HymnoNacional, por oceasião da pas-sagem em frente do palácio dogoverno.

BAHIA. 7 (União) — Os jor-naes inserem a oração do padreJoão Baptista Curvello, duran.te a realização da "hora san.ta", dedicada ás classes arma.das. Esse sacerdote dirigiu umveemente appello ás mesmasclasses, no sentado de amarema Christo,

BAHIA, 7 (União) — Em re-sposta ao telegramma de sau-dações que dirigira a S. S- oPapa, recebeu D. Augusto, ar.cebispo da Bahia e primaz doBrasil, assignada pelo cardealPacelli. secretario de Estado doVaticano, a seguinte Mensa.gem: "Vaticano, 4 — Sua San.tidade, em resposta ao vossocommunicado, agradecendo-o.abençoa-vos e ardentemente de.seja exuberantes frutos depiedade dessa magnificentóssLma celebração.-*

BAHIA, 7 (União)—O Revmo.Monsenhor Aloisi Masella, Nun.cio Apostólico, visitou hoje, ás11 horas, a Casa do Pascio e oCircolo Italiano, onde foi festi-vãmente recebido pela colôniaitaliana. .

BAHIA, 7 (União) — S. E. osr. cardeal D. Sebastião Lemecelebrou hoje, especialmentepara a peregrinação pernambu.cana, uma das mais numerosasao Congresso Eucharistico, umamissa na capella armada no Pa-lacio da Acclamação.

RECIFE, 7 (A. B.) — O jor-nal catholico "O Estado", trazum quadro estatistico da admi-nistração financeira do sr. Li-ma Cavalcanti, "para o sr. Ge-túlio Vargas ler e concluir".

Segundo o quadro do referidojornal, "o sr. Lima Cavalcantilechou o orçamento de 1932 como maior déficit verificado emPernambuco, em todos os tem-pes.""O Estado" acerescenta que o"saldo" de 1931 foi absoluta-mente fictício.

BjAHIA, 7 (A. B.) — Os ma-tutinos destacam trechos dodiscurso do interventor JuracyMagalhães, pronunciado hon-tem, no Congresso Eucharistico.

A "Era Nova" põe em man-chette as seguintes palavras dointerventor federal:

"Que as baiçãos dos céus,derramadas sobre a mejestededeste Congresso, illuminem meuespirito no sentido do bem e daverdade, da fé e do patriotismopara que eu possa conduzir aBahia dentro das verdadeiras elegitimas aspirações de seu po-vo, como tenho consciência qu*-

Eucharistico.BAHIA, 7 (A. B) — Os uni-

versitarios que aqui se eucon-tram para tomar parte no Pri-meiro Congresso EucharisticoNacional estão organizando umahomenagem de sympathia aDom Duarte, arcebispo de SãoPaulo. Numerosos peregrinos deoutros Estados participarão des-sa homenagem.

BAHIA, 7 (A. B.) — O ln-terventor Juracy Magalhães vi-sitou a condessa Penteado, queveiu com os peregrinos partici-par do Congresso Eucharistico.O Interventor foi apresentarseus cumprimentos á grandedama paulista, de quem recebeuattenções quando esteve naPaulicéa.

BAHIA 7 (A. B.) — Alcan-çaram grande êxito as confe-rencias dos sr». Trlstâo de Ate-

hyde* e Leonel França, que sãoas personalidades marcantes en-tre os homens de letras que par-ticipam do Cone-resso Eucharls-tico. Essas conferências prose-guirão, pensando os meios ln-tellectuaes em organizar umamanifestação em homenagemaos dois escriptores citados.

A ORAÇÃO DO SR. GUSTAVO CAPANEMA - \^™^S,?Jf

DO DOLOROSO FACTO NOS EST ADOS - COMO FOI ORGANA/A-DO O CORTEJO - AS HOMENA GENS PRESTADAS — GRANDE

AGGLOMERAÇÃO NO CEMITÉRIO _^M51Efg,0S^SA.°DSEÍSm

OLGAIUO

0 POVORECLAMA

JTemos recebido constantes re.

clamações de passageiros dostrens da Central, contra o pes-slmo estado de conservação doscarros daquella estrada.

Agora, sobretudo, com o tem-po chuvoso, é de causar lastimauma vio gem nos trens da sub.urblo da Central. Estar dentrodos carros "é besteira", comonos disse um dos reclamantes.Chove dentro delles como sefosse em plena rua.

Positivamente, isso depõe doscréditos da Estrada.

Além de tudo, o passageiroque paga quer ter conforto. Pelomenos o de náo apanhar chuvaquando viaja...

BELLO ,HORIZONTE, 7 (D.O.) — No cemitério, ao baixaro esquife á sepultura, o senhorGustavo Capanema usou da pa-lavra. O Interventor federal fa-lou de Improviso. Seu discursofoi synthetlco, porém, tradu-zindo em palavras calorosas oque foi a vida publica do vene-rando extineto. O sr. GustavoCapanema assignalou a energiado presidente Olegario Maciel,o seu cabedal de experiência,adquirido durante longa e pro-bidosa vida publica.

Concluindo sua oração, o in-terventor declarou que a senti,da manifestação tributada pelopovo mineiro ante a perda dochefe do -?ny?rri>i de seu Estado,era bem uma conseqüência dattitude por este mantida emvida.

DISPOStr-OES DO PRO-TOCOIXO

BELLO HORIZONTE, 7 (D.C.) — A secretaria do palácioda Liberdade forneceu uma no-ta a imprensa, estabelecendoque r> traje nara os funeraes dopresidente Olegario Maciel sejao sefíuinte: para os altas auto-ridades civis estaduaes, frack ecartola e para a Força Publica.te*,--elro unif—rme.

O trajecto, até & matriz deLourdes, será feito a pé. A urnafunerária será transportada atéfsse temnlo pelos rer>resentan-te» do sr. Getulio Vargas e dtíGoverno Provisório, neio Inter-ventor federal no Estado, se-cretarlo-i dn Fstado e membrosda familia Olegario Maciel.

AS T>ESPE*OTT)AS DO P.PROGRESSISTA

BELLO HORIZONTE, 7 CD.C.) — O sr. Octacilio Negrãode Lima, após haver falado osr. Capanema, usou da palavrapara pronunciar as despedidasdo P. Progressista ao seu sau.doso chefe.

O SR. GUSTAVO CAPANEMACHOROU COPIOSAMENTE...

BELLO JIORIZONTE, 7 (D.C.) — Quando o ataúde saia doPalácio da Liberdade, o sr. Gus.tavo Capanema chorou copiosa-mente.

•*rrt*----nni*i»iiri-n»n-**-*--*^nn»nt-*wn-t^m n— mm*omtm n—t n — imw-u — nwii — ammom

Recebemos a seguinte carta :"lllmo. sr. Redactor.Voltam cs advogados Braz

Dias de Pinho e Abelardo Ra-mos a carga, na exploração des-se filão de escândalo encontra-do na tentativa de suicídio donegociante Basilio Reis, preva-lecendo-se da excltação nervo-sa e ignorância de sua consti-tuinte d. Maria Reiz Pinto Ma-chado. E fazem reclame, com ointíefectiveel retrato, na 2- edi-ção de "O Globo", de hontem.

1 — Dissemos, em nossa cartaà imprensa de 6, que esses ad-vogados, na famosa acção res-cisorla, haviam deixado trans-correr a dilação probatória semproduzir provas. SS. EEx. dl-zem, em contraposição, que adilação probatória somente ter-mina amanhã 8. Ha um ligeiroequivoco... o que acaba ama-nhá é o prazo para razões. Quea dilação passou em branca nu-Mem, dia a "certidão abaixo:

o fiz prestigiando integralmente

"Edison Mendes de Oli-veira, serventuário vitalíciodo Officio de Escrivão doJuízo de Direito da QuintaVara Civel do Districto Fe-deral, Capital da Republicadoos Estados Unidos doBrasd.

Certifico, revendo em meucartório os autos de AcçaoOrdinária que move d. Ma-ria Relz Pinto Machadocontra D. Lucrezia MariaPetrelli, — que, dentro ãarespectiva dilação probato-ria, não foi pela Autora, re-querida qualquer prova. —O referido é verdade, do quedou fé. Rio de Janeiro, 30de agosto de 1933. Eu Ray-mundo Machado, escreventejuramentado, escrevi. E e*u,Edison Mendes de Oliveira,escrivão, subscrevo e assi-gno. Edison Mendes de OH-veira (estava um carimboda 5* Vara Cível e uma es-tamplnha de $600).»

2 — Dissemos ainda que essesadvogados nas demais acções.não produziram allegações nemprovas. Eis a certidão compro-vante:

" O bacharel Elmano Go-mes Cardlm, serventuáriovitalício do Officio de Es-erivão do Juizo de Direitoda Quarta Vara Cvel doDistricto Federal. .

Certifico que revendo o»autos da acção executivahypothecaria, em que e ex-equente Lucrezia Maria Pe-trelli e são executados Basl-lio R.eis e os espolio de D.Maria Reiz Valdez, dellesconsta, relativamente ao pe-dido supra, o seguinte:Quanto ao tten A — Não; oadvogado de Basilio Relz,dr. Braz Dias de Pinho náocompareceu á audiência de

producção de provias nomesmo processo. — O refe-rido é verdade, do que douíé. Rio de Janeiro, 6 de se-tembro de 1933. Eu, Floria-no Augusto Ramos, escre-vente juramentado a dacty-lographei. E eu, Daniel Gi-laberti Filho, escrevente Ju-ramentado subscrevo e as-signo no impedimento oc-casional do escrivão. DanielGilaberti Filho. (Devida •mente sellada e com o ca-rlmbo da 4* Vara Civel)."

Outra certidão:"Bartlett James, serven-tuario vltalicio do Officiode Escrivão do Juizo de Dl-reito da Primeira Vara Cl-vel do Districto Feederal.— Certifico que revendo emmeu cartório os autos daacção de despejo movidapor Dona Lucrezia Maria

! Petrelli, contra Basilio Reiz,. delles consta com relação• ao pedido retro, o seguinte:I Quanto ao primeiro iten—I Que na audiência de pro-

ducção de prova e apresen-tação de defesa o advogadodo réo, doutor Braz Dias dePinho não produziu provaalguma nem articulou qual-quer defesa. O referido éverdade e dou fé. Rio deJaneiro, 6 de setembro de1933. — Eu, Alcebiades deCarvalho, - escrevente jura-mentado subscrevo e asslgnono impedimento occasiònaldo escrivão. Alcebiades deCarvalho. (Devidamente sei-lada)."

3 _ pica, assim, desfeita mab>essa mentira desses candidatosá celebridade a custe da reputa-cão alheia. Não contarão com-nosco, porém, para essa asçen-cão. Damos, com mais esta pro-va documental contra aceusa-ções apressadas, por encerradoo debate pelos jornaes. No Jul-zo competente chamaremos aresponsabilidade estes novéisadvogados que, perdendo nosautos, querem ganhar pela dii-famação.

4 — A's calumnias e aJeives,lançadas por d. Maria Rela Pm-to Machado, já respondemos,provas concretas eex-abundan-tia, em nossa carta de 6, pupu-cada na 3* edição d'"O Globo ,e nas edições de hontem do"Jornal do commercio j Jor-nal do Brasil", "A Nação". APátria", "DIÁRIO CARIOCAe outros. Suas lagrimas, eu asrespeito, quia homo sum, toda-via, não pagam, em absoluto,nem justificam, jamais, a^des-moralização que me presencieatirar nem provam, de qualquermodo. a verdade das insinuações,que acobertam. "Grato pela publicação me re-

aífirmo leitor constante — Cear-i, diíZo Füho."

COMO O SR GETULIO VAR.GAS RESPONDEU AO INTER.

VENTOR INTERINOBELLO HORIZONTE, 7 (A.

B.) — Está redigida nos seguin-tes termos a resposta do sr. Ge.tullo Vargas ao telegramma dosr. Gustavo Capanema com-munlcando.lhe sua posse naInterventoria de Minas Geraes:"Agradeço.lhe a communicaçãoque me fez de ter assumido ogoverno do Estado de Minas,conforme meu aviso por inter.médio do ministro da Justiça edos secretários do governo doEstado", bem como da sua affir-mação de que procurará colla-borar com meu governo, seeun.dando as aspirações do povomineiro, dolorosamente feridopelo desapparecimento do seuvenerando presidente, que tãoassignalados serviços prestou aesse glorioso Estado e ao paiz."O REPRESENTANTE DA PO.

LICIA CARIOCABELLO HORIZONTE, 7 (D.

C>- — Representando a Policiacarioca nos funeraes do presi.dente Olegario, chegou a estacapital o tenente Joaquim Gon-calves.homenagem oa colônia

sVrto-libanezabello horizonte, 7 (d-

C.) —¦ A Sociedade Syrio.Ltba.neza realizou uma sessão extra,ordinária em honra da memóriado presidente Olegario.NO CEMITÉRIO A AGGLO.

MERÁÇAO ERA GRANDEBELLO HORIZONTE, 7 (D.

C.) — A agglomeração no ce.miterio era de tal ordem que,dlfficilmente, se podia mover.FOI IMPONENTE O FUNERAL

BELLO HORIZONTE, 7 (D.O.) — Teve uma Imponênciafora do commum o enterro dopresidente Olegario, cujo acom-panhamento era constituído degrande multidão.

As ruas per onde passava ocortejo fúnebre achavam-seapinhadas de gente.SUSPENSOS OS FESTEJOS

OFFTCTAES EM S. PAULOS. PAULO, 7 (D.C.) — Em

virtude do falleclmento do pre.sidente Olegario. o interventorno Estado suspendeu os feste.jos officiaes commemorativos daindependência do Brasil.O CORTEJO COMEÇOU A SER

ORGANIZADO AO MEIODIA

BELLO HORIZONTE. 7 (A.B.) — Ao melo dia, segundo es.tava marcado, iniciou-se a or-ganização do cortejo fúnebreem direcção ao cemitério destecidade.

Innumeros carros levandopersonalidades officiaes e co.roas, calculadas em cerca deduas mil. desfilam, pela cidade.A população Inteira presencia odesenrolar do cortejo, em attl.tu de respeitosa.O P. R M FEZ.SE REPRE-SENTAR NOS FUNERAES DO

PRESIDENTE OLEGARIOBELLO HORIZONTE, 7

(União) — O P. R. M. esteverepresentado nos funeraes peloseu presidente, dr. Ovidio deAndrade, e pelos dmais mrnbrosda Commissão Executiva.

O dr. Ovidio de Andrade, quehontem velou o cadáver do pre-sldente Olegario Maciel, apre.sentou Desames ao dr. GustavoCapanema.UM TELEGRAMMA DA FOR-ÇA PUBLICA AO CHEFE DO

GOVERNOBELLO HORIZONTE, 7 (U.)

— A Força Publica de Minasendereçou a seguinte mensagemtelegraplilca ao chefe do Go-verno Provisório:"A F. P. de Minas Geraes,representada por seus comman-dantes dè corpos e chefes deserviço, abaixo assignados, pedevenia para congratular-se comv. ex. pela nomeação do dr.Gustavo Capanema para inter.ventor interino deste Estado.Manifeste sua satisfação porter a escolha de v. ex. recaidono seu commandante geral, queem tres annos de contacto coma corporação, deu, sempre, mos-trás de elevado patriotismo ededicação á causa revoluciona-ria. Neste ensejo, apresentarespeitosamente seus cumpri-mentos ao chefe do GovernoProvisório, declarando estar dis-posta a acatar e cumprir as de-terminações do interventor des-te Estado e a prestar, como atéaqui, o seu decidido concurso áobra revolucionaria, orientada edirigida por v. ex. (Seguem.seas assignaturas)."A FORÇA PUBLICA FELICI-TA O SR. ÁLVARO BAPTISTA

BELLO HORIZONTE, 7 (U.)— Os officiaes da Força Pu-blica transmittiram ao dr. Al-varo Baptista as suas felicita-ções por motivo dà sua nomea-ção para o cargo de secretariodo Interior.O COMMANDANTE DA 4-REGIÃO TELEGRAPHA AO

NOVO INTERVENTORBELLO HORIZONTE, 7 (U.)

—. O sr. Gustavo Capanema,interventor federal, interino, re-cebeu o seguinte telegramma,assignado • pelo general Des.champs Cavalcanti, comman-dante da 4' Região Militar:"De pesse da communicação dev. ex., de haver assumido ogoverno do Estado de Minas,congratulo-me com o povo mi-neiro pela acertada escolha efaço vetos para que v. ex. con-tlnue a orientação de seu illus-tre e preciaro antecessor.1"

f-rfi-T"TT< TAGOAS. 7 (D. O.) •

SS£Kta£>to repercutiu dolo-rO°SaGENteDrSCHAMPS COM-°PAKENCEU AOS FUNERAES^

BELLO HORIZONTE JJ -<snw SEggggg

acompanhado de seu EstacioMNormesmo

trem também des-embarcaram alguma, tropasacantonadas em Juiz de

forapara as homenagens mi itaresao chefe do executivo mineiro,ante-hontem tecido... .c

NAO FUNCCTONARAO ASCASAS DE DIVERSÕES

BELLO HORIZONTE 7 —(União) — As casas de diver-soes. que fecharam no (lia damorte do presidente OlegarioMaciel, hontem n&o íuncclo-naram e ainda hoje se conser-vam fechadas. .UM TELEGRAMMA DO MI-NTSTRO DA GUERRA AO IN-

TERVENTOR INTERINOBELLO HORIZONTE, 7 —

(União) — O general ministroda Guerra teiegraphou ao dr.Gustavo Capanema, a propost-to de sita posse ao governo deMinas, dizendo:"Ao digno republicano, emcujas mãos estão neste momen-to doloroso os destinos do gran-de Estado que representa forteesteio das instituições, apresen-to meus votos por uma admi-nistração á altura de seusgrandes méritos e agradecimen-tos pela communicaçãoq de suapessoa."MAIS DE 50 MIL PESSOASTOMARAM PARTE NOS FU.

NERAESBELLO HORIZONTE, 7 —

(União) — O esqui fe do presi-dento Olegario Mariel foi eucer-rado ao meio dia, tendo s'do &chave entregue ao dr. GustavoCapanema, quo inimediaí^meníepassou-a ás mãos do irmão dosaudoso extineto.

Da canmra ardente foi a, nmaretirada pelo ministro Washin-gton Pires, como representantedo Governo Provisório; pelo dr.Gustavo Capanema, interventoríedoral, pelos secretários do Es-tado, pelo general ChristovãoBareellos, coronel Feliciano deAndrade o deputado GabrielPassos.

Mais de 50.000 pessoaes toma-ram parte nos funeraes, oc-cupando as representrfções offi-ciries cerca de 400 automóveis.

Chegando o esquife á matrisde Lourdes, foi feita a encom-mendação do corpo, ouvindo-so,por essa oceasião, do eôro, amarcha fúnebre executada porum grupo de professores, sob aregência d0 maestro Nascimen-to.

A cerimonia estava terminadaás 13 horas. A urna foi eollo-rada num luxuoso cocho, que to-mou a direcção do cemitério deBomfim.

Já então, mais de 600 anto-moveis formavam o cortejo, va-rios delles repletos de coroas.

A população, abrindo alas ápassagem do esquife, inteira-mente descoberta, prestava assuas ultimas homenagens ao pre-sidente extineto.

Alguns instantes passavamdas 14 horas quando o prestitodeu entrada no cemitério baixan-do o corpo á sepultura 15 minu-tos mais tarde.

Uma bateria de artilharia fezos disparos do estylo.

Falaram, exaltando as quali-dades e os .notáveis merecimen-tos do extineto, os srs. Washin-gton Pires, em nome do GovernoProvisório; 0 dr. Gustav0 Capa-nema, interventor federal toma-Minas, e deputado Negrão Lima,em nome d^ Partido Progressi»-ta.

Forças de infantaria, do Exer-cito e da Policia, armas em fu-neral, á passagem do esqu^e, fi-zeram as descargas do estylo.O RRPTIES---NTA-VTK D OSRA"TO\IO CARLOS

BBLI.O HORIZONTE" 7(União) — O dr. Antonio Car-los, nSo podendo comparecerpessoalmente aos funeraes- dodr. Oler-rarlo Maciel, fez-se re-presentar nos mesmos pelo seufilho. dr. Fábio de Andrade.

O VKLORIOBELJLO HORIZONTE, 7

(A. B.) — Mais uma noite devigília passou o palácio da Li-berdade em torno dos despojosdo presidente Olegario Maciel.

O corpo fo! velado lndistln-ctamente por pessoas de todasas classes sociaes, avultando,entretanto o numero de fune-cionarios superiores da adminis.trar;-io mineira.

Estiveram na câmara mortua-

Agrippino Grlcct»

T-wrp os nossos bons cultoresa «fudol de literatura com-de estudos oe Agrippinoparada «fffi.° ^al0s sobreS P?e cen-antes. Plran-Se d°ATAuunZlo asseguram-fhe indiscutível prcemínenclan0A|omr°dand0 ao assumpto

ir,i£rf>sse mais directo, por-Sue não esquece a contribuiçãofornecida pelos nossos patricioeS «^critico apresen-

fuSdfs Varella e a Alphonsusde Guimarães. .

A essa bella obra, cujo cara-cter unitário nem uma unlcave/se desmente no decorrer dovolume está sem duvida ga-Sittdo um forte suecesso. .naosó por parte dos crentes, dos re-Uglosos as direitas, como tam-bem por parte de quantos ape-5S acurem 05 elementos deCelleza e cultura que tanto pres-tlglam as tradições da igrejacatholica mesmo aos olhos dos

PIAs' vastas leituras do autor, a

sua independência de julga-mento e o seu horror a qual-quer espécie de compreensãointellectual. levaram-no a ela-borar uni volume em que naoha demonstração alguma defanatismo irritante. Um SaoETancisco de Assis, um Dante.ura Tísso, uma Santa Thereza,s5o vistos no que possuem jenobremente humano, no fulgorda acção social, da catecheseconfraternlzadora em que todo?se empenharam, quando ospreceitos do Chrlstlanismo, ma]inbsrpretado por alguns, pa-rociam perigar, com evidenteorejuizo da civilização latina.

Neste estudo homogêneo sur-gem, com um relevo que atéquer espécie de compressãoem língua portugueza, todos osgrandes nomes da poesia mys-tica. As bailadas allemãs, tãoseduetoramente emotivas; oslances épicos de Milton, as ef-fusões meio românticas de La-martine; a indecisão de P>au-delaire entre a prece e a bias-phemia; os desabafos satyricosde Veulllot e o doce lyrismocampezino de Mistral, tudoisto é fixado em paginas des-tinadas a perdurar na memo-ria de quantos o materiall-mocontemporâneo ainda não hajapetrificado.

Que de novidades sobre ospoemetos de Robert Southeneyapenas divulgado entre nóscomo historiador; sobre a rea-cção néo-hellentsta de JohnKeats; sobre as paraphrasesreligiosas de Longfellow; sobreo horror de Ruben Darlo ásgrandes cidades mercenárias! Afascinação exercida em Wildepela personalidade de Christoé vista de maneira intelramcn-te original. Quanto ás ternura*bíblicas de João de Deus, forçaé reconhecer que os coneello;do sr. Grieco repousam namelhor compreensão da poesiaingênua P queixosa do Immortalautor do "Campo de Flores".

Em conjunto, um livro admi-ravel.

Será Recollocado naGaleria dos GovcrnotBahianos o Retrato doEx-Senador Frederico

CostaBAHIA, 7 — (A. B.) -

O interventor Juraey Magalhães.deferiu a petição em que os ami-gos do ex-senador Frederic-Costa pleiteavam junto ao gorer-no do Estado a reeollooai-ão doretrato daquelle politico na ga-leria dos governos baliianns.

O retrato do ex-senador Fre-derieo Costa havia sido retiradopor oceasião da vietor a da re-volu(,ão.

Será Prestada no Gyra*nasio da Bahia Uma

Homenagem ao Ex-Gf1vernadorç Góes Calmo

BAHIA, 7 — (A. B.) -A's dez hófas -de hoje, serA pi'tada, no Gymnasio da Baliuma significativa hòiuenãfao ex-governador Góes Cani' 1sendo o seu retrato co locado i"

¦

salão de honra rlaquePe estnbe-ria varias personalidades da po- i '«cimento educacionrj Essa halitica, entre ellas o interventor l„. - . .„.,,. Aninterino, sr. Gustavo Capane- I menagem foi de lü ciativa ci>

(Continua na i- pagina). I Congregarão d0 Gyiunasio.

Page 3: íM^rTnr^roTrimemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1933_01563.pdf · 2013. 9. 11. · facto espantoso: dois dias depois do sr. Getulio Var-gas ter passado em Própria, lá esteve Lampeão,

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INFORMAÇÕES GERAES Diário Carioca — Sexta-feira, 8 de Setembro de 1933

Impunidade, Nao KELEMBRIMPRENSA está reclamando,

e com razão, contra o nenhum• resultado dos inquéritos poli-

ciaes acerca do monstruosoÍTucidamente do "chauffeur" ÁlvaroCândido Cunha, o "Rouxinol". Comoé sabido, ha cerca de vinte dias essemotorista, transportando no seu carrotarde da noite, individuos fardados, foi

aggredido e assassinado de maneira re-

quíntadarnente selvagem nà avenidaBartholomeu de Gusmão; e até agoraas autoridades policiaes não consegui-ram romper e aclarar o mysterio queenvolve o bárbaro crime.

Mas onde fica essa avenida Bar-tholomeu de Gusmão? No Acre? Nasselvas da Amazônia? Nas brenhas de

Goyaz ou Matto Grosso? Não. Fica no

centro urbano da Capital Federal dos

EE. UU. do Brasil, cidade que dis-

põe de um apparelho policial já ser-vido de autos-radio e de outros moder-nissimos meios de prevenção ou re-pressão de delictos. (

Compreende-se, pois, o espanto dapopulação carioca, deante da inacredi-tavel impotência da policia com os seusinquéritos e as suas diligencias total-

mente inoperantes no caso do desgra-çado "Rouxinol".

Por que? Digam os sábios da Es-criptura... O facto é, porém, que apopulação se inquieta. A impunidadedo ou dos assassinos não poderá dei-xar de conduzir a opinião publica áconclusão de estar o carioca desprovi-do de protecção á noite, nas ruas, con-tra os malfeitores.

Para evitar que semelhante juizoprepondere no espirito publico, cabe ásautoridades tomar a peito a decifraçãodo enigma, e jamais por esta ou poraquella razão, concorrer para que fiqueimpune o abominável crime.

A Situação em Cuba *—£,UMA REUNIÃO EM WASHINGTON, NA QUAL TOMARAM PAR-TE OS REPRESENTANTES DO BRASIL, ARGENTINA, CHILE

E MÉXICO

Perturbações nas Províncias — A Intervenção Norte Americana —Chegou a Havana o Novo Ministro da França

WASHINGTON, 7 (Especial tpara o DIARIO CARIOCA) —Após a entrevista com o sr.Roosevelt sobre os acónteci-mentos que se desenrolam emCuba, os representantes doBrasil, Argentina, Chile e Me_;dco reuniram-se para estabele-cer as linhas geraes do relato-lio que deverão apresentar aosrespectivos governos, dando-lhes informações sobre a trocacie vista com o presidente nor-te americano.

Na reunião em que tomaramparte os representantes daAmerica Latina, o presidenteRoosevelt disse que os EstadosUnidos não tinham a intençãode valer-se da emenda Platt,que autoriza a intervenção emCuba.

Essa medida seria extrema,mente onerosa e poderia susci-tar contra os Estados Unidos aanimosidade ds toda a AmericaLatina.

E se ca fuzileiros norte ame-ricanos desembarcassem emCuba, seria apenas para soecor-rer os cidadãos norte amerlea-nos e transpor tal-os para bordodos vasos de guerra. Terminoua presidente Roosevelt dizendoque os banqueiros norte amerl-canoa, que apoiavam o generalMachado, têm enorme parcellade responsabilidade nos aconte-cimentos que se desenrolam emCuba.PERTURBAÇÕES NAS PBO-

VINCIASNOVA YORK, 7 (Havas) —

O representante da AssociatedPress em Havana comunica queo novo governo cubano estáprocurando a maneira de darna administração publica logara todas as facções revoluciona-rias.

Na capital do pa__ reinavacalma mais nas províncias nota-va-se ainda grande agitação.

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Em Clenfuegos, por exemplo, osrevoltosos tinham commettidodepredações nas casas ccmmer-ciaes e prendido o prefeito dacidade.

Os cidadãos norte americanosresidentes na ilha dos Pinhostinham enviado uma delegaçãoavistar-se com o embaixador doseu paiz. O objectivo dessa vi.sita era desconhecido mas pre-sumia-se que tivesse relaçãocom a ameaça de revolta dospresos da ilha cujo numero seeleva a cerca de tres mil.

Constava que a delegaçãopediu ao embaixador a presen-ça na ilha de um navio deguerra americano.

A INTERVENÇÃO NORTEAMERICANA

HAVANA, 7 (Havas) — Aca-ba de ser noticiado que, nomomento em que a junta revo-lucionaria foi a palácio exigir arenuncia do presidente proviso-rio, o secretario da Guerra de.clarou que era de temer a even-tualidade de intervenção dosEstados Unidos em Cuba e quesó a permanência do sr. CarlosManoel de Cespedes no poderseria capaz de evital-a. Osmembros da junta, ao que seadeanta, não se deixaram lm-pressionar pelas palavras doministro e exigiram do sr. Ces-pedes resposta immedlata. "Ochefe do governo provisório re-solveu então demittir-se.A. CHEGADA DO NOVO MI.

* NISTRO DA FRANÇAHAVANA, 7 (Havas)—Chegou

a esta capital o novo ministroda França sr. Carteron.VINTE E CINCO NAVIOS DEGUERRA NORTE AMERICA-NOS NAVEGAM EM DIRE-

CÇAO A CUBAHAVANA, 7 (Especial para o

DIARIO CARIOCA) — As for-ças do governo collocaram me-tralhadoras em vários pontosestratégicos da cidade, dandoordem aos soldados para abrirfogo ao primeiro signal de dis-turblo.

Acabaram-se todas as de.monstrações das ruas.

O palácio do governo estáfortemente guamecldo. Vintee cinco navios de guerra dosEstados Unidos navegam emdirecção ás costas cubanas. Osjornaes de hoje deixam a en-tender que o governo norteamericano tenclona pedir aosrevoltosos que mantenham nopeder o sr. Carlos Cespedes,afim de que elle possa orgapl-zar um governo de concillíação,no qual tomarão parte todas asfacções politicas divergentes.

s " iMceraanos"'do Reichstag

Quatro Innocentes Arriscados a Ser Conde-]

mnados á ForcaPAKIS, 7 — (Especial para o

BIARIO CARIOCA) — A LigaInternacional contra « Anti-$«mitismo den publicidade a bo-guinte nota:

"O processo intentado contra«j ./'mcendiarios" do Reichste?<gdeve ser iniciado & 11 do corren-te perante a Corte Suprema deLeipzig. Quatro innocentes qu©são aceusados de haver incendia-do o Parlamento allemão, estãoarriscados a ser condem_ados áforca. Vários advogados que re-ceberam solicitação para defen-del-os foram recusados pelo pre-i:idente do Tribunal mas sua voese fará ouvir apesar de tudo.

A Liga Internacional contra 8anti-semitismo e o comitê do au-xilio áa victimas do facismo hi-ilerista organizaram para segun-da-feira na ala Wagram, umatnaaif estação sem precedentesnos annaea judiciários. Os ad-vogados Maros Graffer e Torrespronunciarão perante o publicoparisiense os discursos de defe-m que deveriam fazer ante aCorte Suprema de Leipzig e fa-rão a verdade vir á luz, com ar-gumentos. O professor Lange-vi, presidirá a reunião, á qualestarão presentes vários parla-mentares, advogados e escripto-res de renome."

A Posse da NovaDirectoria do Cen-

Paulistarasil

INDO UMA GLORIOSA DATAO BATALHÃO NAVAL DESFILOU, HONTEM, PELA RUA DO OU-VIDOR — AS HOMENAGENS PRESTADAS A D. PEDRO I E JOSÉ'BONIFÁCIO — A PASSAGEM DO DIA DA INDEPENDÊNCIA E

A IMPRENSA ARGENTINA

Congresso de Edito-res e Autores Na-

cionaesPede-nos, a Commissão Ex-

ecutiva do Primeiro Congressode Editores e Autores Nacio-naes, a publicação da seguintenota:

Realizar-se-á, no dia 9 docorrente, ás 21 horas, na sededo Instituto dos Advogados, arua Augusto Severo n. 4. a in-stallação do Primeiro Congres-so de Editores e Autores Na-cionaes. Para presidir o Con-gresso, foi convidado o sr.Gustavo Barroso, presidente daAcademia Brasileira de Letras,o qual .iceitou o encargo. Aabases e finalidades do Congres-so, dc accordo com o que temsido amplamente divulgado,podem - ser assim resumidas :aporoxlmação das duas classes(editores e autores); intensi-ficação de publicação e leiturado Üvro nacional: propagandae campanha em prol de um ni-vel intellectual. cada vez maiselevado pela dlff.usão do nossolivro; reciprocidade1 absolutade entendimento e defesa deinteresses de escriptor e editor.Para o Congresso, além daspessoas convidadas pela Com-missão Executiva, devem-seconsiderar como convidados to-dos os editores, autores, publi-clstas ou intellectuaes queapoiem os propósitos e fins desua realização.

Na sede do Instituto dos Ad-vogados, ficará, sabbado, du-rante todo o dia e á noite, umlivro, afim de receber as assi-gnaturas daquelles que adheri-rem ao Congresso e nelle qul-zerem tomar parte. Até lá,qualquer adhesão deverá serenviada por Intermédio do sr.NI. Sobrinho, chefe da EditoraMarisa. á rua S. Pedro, 218,phone. 4-2421. Para maior ef-ficiencia e brilho do Congressoespera-se que todo aquelle* queestiver concorde com os seusobjectivos compareçam á ses-são inaugural apresentandoquaesquer suggestões, que serãorecebidas com agrado e aceita-mento.

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Syndicato MedicoBrasileiro

Realiza-se, hoje, 8 de1 setem-bro, ás 20 1|2 horas, na sede doSyndicato Medico Brasileiro asessão ordinária do seu Conse-iho Deliberativo, com a seguinteordem do dia: Designação dorepresentante do S. M. B. paraa eleição do Supremo Conselhode Disciplina, Recepção de 4membros do Conselho do Syn-dicato Medico do Pará; discus-são e votação do contrato para aconstrucção do arcabouço de ci-mento armado da j_asa do Me-dico; discussão e votação dacampanha financeira pró Casado Medico a ser feita pelo sr.Griot e diversos assumptos-

A CERIMONIA SE REVESTIUDE GRANDE BRILHANTISMO

Realizou.se, hontem, na sededo Centro Paulista, o acto so-lenne de posse da nova directo,ria que está assim constituida.presidente, dr. Adolpho Victorlode Oliveira Coutinho; vice.pre.sidente, dr. Zacharias GomesEstella; 1." secretario, sr. Cor-nelio Marcondes da Luz; 2.°, sr.João Drummond Oamargo; the-soureiro, sr. Victorino da Silva,procurador, dr. Francisco Li.mongi Pilho; bibliothecario, dr.Sylvio do Prado; director de ex.posição, dr. Benedicto de SaLles Guerra; director de infor-mações, dr. João Ignacio daFonseca; director de publicida-de, dr. Carlos I-iehl; directorde diversões, dr. Henrique Bul.cão; conselho: D. Joaquim Ma.mede da Silva, dr. Arthur PaLmeira Ripper, dr. Galeno Mar-tins de Almeida; dr. Christo-vão Torres de Camargo, majorJoão Baptista da Silva Prado,srs. Júlio Berto Cirio, OresteGoffi, Antenor de Castro Ro.dolpho Borba de Moura.

A' cerimonia, que se revestiude grande brilhantismo compa.receram o bispo d. JoaquimMamede da Silva, representar»,tes dos Centros dos Estados, nu-merosos sócios e convidados,acompanhados de suas familias.

O dr. Oliveira Coutinho agra-deceu em seu nome e no dosmembros da directoria a honraque lhes foi confiada.

Terminada a allocuçao dopresidente, teve inicio animadarecepção, seguida de dansas,que se prolongaram até cercade meia noite.

Todos os que tiveram o pri-vilegio de assistir á reunião doCentro retiraram-se captivoscom o fidalgo acolhimento quelhes foi reservado e com as gen.tilezas de aue íoram alvo, par-ticularmente por parte do pre-sidente dr. Oliveira Coutinho,dos drs. Salles Guerra e Henri.que Bulcão. respectivamente di.rectores da sede e de diversões,e do dr. Mario Villalva.-

FORAM CONDECORADOS ,PELO GOVERNO DA COLOM-iBIA O SR. GETULIO VARGAS,O CHANCELLER AFRANIODE MELLO FRANCO E O EM-BAIXADOR FELIX DE BAR-

ROS CAVALCANTI

ONHO DE OUROAMANHÃ

500:0005000350:0005000125:000§000

80500040500020S00U

Aspectos da solennidade de hontem — ao alto: o comman damtc c, officlaUdadc -oB-í-

E'':":':-:;jií__á___f______B&£^ j^KjMB^ffinHHHWM|

Galeria Cruzeiro, 1

Embaixador Afranio de MelloFranco

BOGOTÁ', 7 — Eepecia- pa-ra o DIARIO CARIOCA) — To-ram condecorados pelo governoda Colômbia, em decreto baisa-do hoje, o dr. Getulio Vargas,chefe do Governo Provisório doBrasil, o chanceller - brasileiro,sr. Mello Franc- e o embaina-dor Felix de Barros Cavalcanti.

VIU .lOSE' DE ALBUQUERQUEDoença» sexuaea do Homem

Diagnostico eausnl e trata-mento da

IMPOTÊNCIA EM MOÇO

Boycottagem deProduetos Allemães

NOVA YORK, 1 (Especialpara o DIARIO CARIOCA)Em reunião de hoje os rabbinoshebreus orthodoxos approvar amum manifesto ordenando aos.iudeus dos Estados unidos e doCanadá que boycottem os pro.duetos allemães, para assimprovocar a queda do governo aL

b. t «« 8ete_s---. ser, 4- i -* s lemão chefiado pelo «. -Ütlcr.

0 Prefeito de Saqiiarema Vae Pedira Soa Exoneração ?

Recebemos a seguinte carta:"O senhor Dalcides Silva, pr*-

feito deste municipio, vae soli-citar do governo a sua exonera-ção do cargo que vem oecupandoeom tanta proficiência.

Apesar ds reiterada insia-tencia por parte dos seus amirgos no sentido de demovel-o des-se propósito elle tem se conser-vado irxeductivel, causando poresse motiv0 grande descontenta-mento a população de quem égrandemente acatado. Para sub-stituil-o, vae ser indicado o no-me do sr. José Mariano Conti-nho, conceituado fazendeiro nes-ta localidade.

A escolha não poderia recairem outro' que re_nisse tantasqualidades moraes, pois, que odistineto cidadão 6 uma verda-deira revelação de probidade.

Como collector federal e esta-dual o sr. José Mariano Couti-nho deixou nessa repartição, eseu nome feito em linhas corri-das.

Bastante relacionado eatre aagrandes aotabüidades qu« da-mandam pelas secretarias do Es-tado, o futuro prefeito "não terãreceio dos golpes e das investi-daa que traiçoeiramente lhe se-jam tentadas".

Com a nomeação do a. JoséMariano - prefeito deste muni-cirjio, Saqnarema muito ganharáeom 9, «na administração. —Ali rede Ç-ído-q"*

mento Naval. No centro: ao Regimento na praça

Conforme estava annuriciado,realizou-se honem o desfile doRegimento Naval com o seu ef-f ecivo completo e sob o comman-do do capitão de mar e guerraMelchiades Portella Ferreira Al-VGS

A brilhante unidade attingiuo largo de S. Francisco, descen-do pela rua do Ouvidor, factoque ha muito não era dado aopovo presenciar.

Naquella praça, cs briosos sol-dados renderam homenagens aestatua de José Bonifácio, pa-triarcha da Independência.

A seguir, rumaram para a pra-ça Tiradentes, onde, após a vozde "calar bayonetas", presta-ram honra militares á memóriade Pedro I, o proclamador danossa Independência.

Do monumento, o RegimentoNaval, regressou ao quartel, fa-zendo uma ligeira passeata, que

disciplinada unidade ao sair da roa do Ouvidor. Em baixo:Tiradentes em continência ao monumento de D. Pedro I

velhos sentimentos de aifecto edeixou optima impressão, nãosó pelo garbo assim ccftno pelaelegância de officiaes e praças,arrancando a sua passagem,applausos do povo que, apezar dainstabilidade do tempo, etichialiteralmente, á espera daquellacorporação.

A INDEPENDÊNCIA DO BRA-SIL COMMEMORAJDA NA

ARGENTINABUENOS AIRES, 7 (Havas)

— A imprensa portenha assigna-Ia a passagem da data da In-dependência do Brasil, fazendollsongelras referencias a essepaiz e enaltecendo a tradicionalamizade que o liga á Argentina."La Nacion" escreve: "Unidosao Brasil pelos laços históricos epelos communs ideaes de gran-deza continental, celebramos odia do Brasil como uma festaamericana que vem reavivar cs

solidariedade que sempre consa-gramos aquelle nobre paiz".

O grande órgão argentino -trata igualmente, em editorial,da próxima viagem do presiden-te Justo ao Rio de Janeiro e apropósito observa:

"Pela situação geographica ea natureza dos seus produetos, oBrasil e a Argentina estão liga-dos a entender-se e apoiar-sesempre no terreno econômico. Osantecedentes históricos e oscommuns ideaes de cultura egrandeza continental levam,por outro lado os dois paizes acompreender-se e agir solida-riamente também no dominiodas aspirações ideaes."A viagem do presidente Jus-to deve ser encarada com satis-facão pelo muito que poderáaugmentar os benefícios com-muns."

DA UrtUAINAUGURAÇÃO

NA PRÓXIMATERÇA-FEIRA

12 do CorrenteDE. BÂ8LE

ERSOESCHE

RESERVAM - SE MESASPELO TELEPH. 6 - 3684

Entrada nos salões de bailesó será permittida a quemestiver trajado a rigor. —

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ANNUNCIOS DE CINEMA Diário Carioca — Sexta-feira, 8 de Setembro de 1933

×#^ il 1 ^J~ i® S ^saBMl Jl I "O Marido daGuerreira"

com Missa Landi e Ernest Trnex, a maior e a mais gosada "bola" de todosos tempos, que a Fox está apresentando no Odeon, tem sido com todo o"temporal" uma gloriosa e bem humorada "tempestade" de gargalhadas!!!..,

HORÁRIO: 2 - 8.40 - 5.207.00 - 8.40 - 10.20,

-se,

«raesdente

do PiOleg

aciei

osesi-

DELA DEPESDIA A FELICIDADE DE 3 HOMENSSeu irmão, seu noivo e o homem que ella amava,..

(CenUnua-ção ãa 2* pagina).7U&. o sr. Nornldino de Lima,secretario da Educação e SaudePublica, o ministro WashingtonPires e todos os represen trin tesofficiaes vindos do Rio da Ja-neiro.

A's nove horao será rezada•missa de corpo presente e aomelo dia sairá o enterro. To-das as dtsposlQfies estilo toma-das para essa ultima cerimo-nia.

A Força Publica «m unlfor-me de pnrada. inntamcnte comas forças do Exareito, constitu-indo um contingente de cercade tres mil homens. A cidadese mantêm no seu aspecto ex-tra-vdlnarlo, todo o oornnierctoainda meio fechado em homena-gem ao morto."

A UOJIARTA AO PALÁCIO BALIBERDADE

BELLO HORIZONTE, 1(União) — Durante toda a noi-•* o rnaníiâ de hoje nüo cessouf, romaria ao palácio da Liber-dade, em cujo sa!3.o nobre, ernCarnara ardente; estavam osdespolos do saudoso presiden-te Olígarfo Maciel.

O* Rtiicllt.árÃs de sua üroma-•üíata fonfiança, tendo o dr.cluPtavo -"apanema A frente, a'leaMveriiro por varias ve.zf».

O «/igarlo geral da Arrhldlo-c*t>n<* (¦•nbpm ali esteve durantealfí.mn 'erriria, tendo s.prepon-tado pe2arnes ao dr. Custadodapanerna. em nome do D. An-tonio doa Santos Cabral, arce-V.i-po de Bello Horizonte, deqiif.ttii aliás, recebera o se-guinte telegramma: "Bahia. —-Associo-me á dor de Mliiâs Ge-raes pelo falleclmento do vene.rando presidente Olegario Ma-ciei. Represente-mo nas home-ni-R-ens Eunòbros, promovendotodo o esplendor, para as ese-qulas (a) D. Cabral."

u.vue ror i,ocat.17,a.va a•SEPULTVIIA

BELLO HORTZONTTfl. 7fUnliol — A cepultura do pre-sidente Olegario Maciel está lo-calizada na quadra IS, do cerni-terio de Bomfim, quadra cha-mada de "Official", pos* estarenvali sepultados os srs. Rauí'Sóà.:res, Bernardo Monteiro e Car-Jos Pinheiro Chalraa. ¦ .

COMO FOI ORGANIZADO OCERIJIO.NÍAL PARA OS PUNE-(UliS UO PRESIDENTE OLE-

CAHIO

importação de cacáo naFranca

Informa o addido commerelalem Paris sr. Francisco Guima-raes, que, apesar da baixa geralda nossa exportação para a.França no primeiro semestredo corrente anno, relatlvamen-te a egual período de 10S2, onosso cacáo entrou em maiorquantidade. 115 toneladas amais, representando um aceres-cimo de 17 %; ao passo que acontribuição das colônias fran-ceza» para o total da importa-ção deste produeto diminuiu,no semestre em apreço, de 1 üí>0toneladas, Isto ê, na proporçãode 7 %.

Convém notar, «ntretanto,que a África Occidental france-za entrou, neste anno. com maisl.<55 toneladas do que no annopassado ou soja uru augmentode 13 %.

As visitas extraordina-rias aos navios entra-dos em Angra dos Heis

Tendo a Companhia de.Nave-gação Lloyd Brasileiro reclama-do da inspectoria da Alfândegadesta capital relativamente ácobrança de visitas extra-ordinárias effectuadas pela Me-sa de Rendas de Angra dosReis, no Estacio do Rio, o ins-pecfcor, sr. José Leal, por officiode hontem, ao presidente da-nuella empresa de navegaçãoinformou que o assumpto ernquestão já foi reesolvido pelo ti-tular da pasta da Fazenda, deaccordo com a Ordem n. 822,de 12 de junho, cuja tabeliãapprovada para cobrança dessesserviços está assim discrimina-da: visitas extraordinaras deportos estrangeros, ao adminis-trador. ou escrivão, 50S000; aoguarda, 30$000; patrão, motoris-ta e marinheiro, 30SOOO. Pelasvisitas a navios de cabotagem:guarda, patrão, motorista, emarinheiro, 30$000, a cada um.

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O Regresso da Embai-xada dos Acadêmicos

CariocasBELE'M, 7 — (União) —

A embaixada de acadêmicos doSul seguiu, hontem, a bordo do"Santos", com destino a Reci-fe, onde tomará o "Araranguà",de regresso ao Kio de Janeiro.

DeixMraro de seguir dois aca-demicos, qu« ficaram fazendocompanhia ao seu collega CyroMalzembaker, presentemente en-termo, aqui.

Chegou Hontem a Na-tal o Sr. Juvenal La-

martincNATAL, 7 (A. B.) — Chegou

hontem a essa capital o sr. Ju-venal Lamartine, ex-presidontedo Estado, deposto pela revolu.ção de 1930.

O ex-governante foi recebidono cáes por crescido numero deamigos.

Foi Fundada em NatalFrente Uníca Anü*

Fascistaa

NATAL, 7 (A. B.) — ET to..tenso o movimento politico en-tre a mocidade potyguar. Hon-tem foi fundada a Frente Uni-ca Anti-Fascista. Amanhã seráfundado o Núcleo Integralistado Collegio Santo Antonio.

*^SE4FEIRÀ^

ift^-H. r»-*ifT"*ll"*-í ^r i*%_imn iT-rf-WlT " i~

O Balanço do Bancoía i

ROMA, 7 (Havas) — O ulti-mo balanço do Banco de I.alia,publicado a 31 de agosto ultimo,demonstra que as reservas ourodo estabelecimento passaram dc6.933.984.000 liras. a 7.032.548.000liras; as reservas de valores es-trangeiros diminuíram de343.039.000 liras a 307.987.000 li-ras; a circulação fiduciariabaixou de 13.329.105.000 liras a13.256.109.000 liras.

Em acção de graças, .Será "rezada;4i.o dia 9, amanhã,Ás í) 1|2 horas, na egreja SantoAntônio dos Pobrôs, á rua dosInválidos, missa. inativa, emacçao dô gra^-a, que os segundosfiscaes da Guarda Civil, recém-promovidon, mandam celebrarem regosUo às suas promoções.

BEtit-O HORIZONTE, 7•ÍTWáo) — Para os funeraes docir. Olegario Maciel, foi orga-ni-w.do o seguinte cerimonial:

Traje — para os civis, fracko eariola; para os militares,primeiro uniforme.

Trajecto — a pé, até & egre-ja. A urna será transportadavelos representantes do Oover*no Provisório, Interventor doestado e seus secretários, mera-bros da família.

lOortejo — Itinerário: praçada Liberdade, ru3 Bahia- ruaAymoré, Avenida João Pinhei-ro, Avenida Affonso Penna, ruaCurityba, praça Alagolnhas •rua Bomfim.

Honras militares — As for-ças do Exercito, commandadaspelo coronel Portella, seriloconstituídas pelos 10» B I., 10°D. C. e -t" G- A. M. e as for-«jas da policia, pela sua tota-lidade.

Cortejo — Sorá assim org-anl-«ado*. batedores, carro do paro.cho carro fúnebre, carros docoroas, carro da familia*, carrosdos representantes do GovernoFederai, carro do interventor,carro do presidente do Tribu-¦nal de Justiça, carros do secre-tario da Justiça, da Fazenda,dos representantes dos minis-tros de Estado e dos interven-tores federaes, do representanteda Policia Militar do DistrictoFederal o demais autoridades,seguindo-se-lhes os carros par-tlciilares. _„ „_O Slt PUNA UO IlI-EY FEK-SE

RÈPUESENTAH

BET-LO HORIZONTE, 7(União) — O dr. José Bernar-dir.o, secretario das Finanças,representou o capitão Jo&o 1 u-tiíto Bley e o governo do Es-pirl<*o Panto nos funeraes (Io•presidente Olegario Maciel.

Í.NTES OA SAIDA DOFEIlETUO

BELLO HORIZONTE. 7(Unl&o) — Por volta das 10 ho-ras ií'- era extraordinário o mo-vimento que so observava emtorno do palácio da Liberdade.Dn casa do governo entra-vam e saiam numerosas perso-jiálldaáes; predominando o ele-mento official.

Todas as providencias já. haviam sido adoptadas para os fu-•neraes do presidente OlegarioMaciel. ,

Coroas e mais coroas de flo-res naturaes, multas dellas vin-das do interior do Estado adessa capital; augmentavam,contir-uadamente, enchendo va-rin*-- dependências do palácio.

Vs 10 horas e pouco minutoschegaram varias turmas de•ruardàs sendo augmentados oscordões'de Isolamento, para•maior facilidade do accetsâo ao

palácio da Liberdade.A DESPEDIDA AO CORPO

BELLO HORIZONTE, 7dii, ão) — O interventor Inte-rino, dr. Gustavo Capanema eseus secretários de governo; o

Crystal de rocha naInglaterra

Segundo uma informação doaddido commercial em Londres,o Thesouro britannico resolveuincluir o crystal de rocha nalista dos productos cuja entradano Reino Unido é livre de di-reitos.

Essa disposição entrou em vi-gor no dia 7 do mez de julhop. findo.

Mate no ParaguayCommunica o Consulado Ge.

ral do Brasil em Assumpção queo governo paraguayo acaba desanecionar a lei n. 1.340. de 10do corrente mez, mandandosuspender, pelo praso de umanno, os direitos de exportaçãoque gravam a herva-mate, can.cheada e moida, afim de poderconcorrer com as similares • deoutras procedências nos merca-dos estrangeiros, principalmen.te platines.

Deixou Roma a MissãoPontificai ás Festas doCentenário da Liberta-

ção de VienneROMA, 7 (Havas) — Deixou

Roma, pela manhã, a missãopontificai ás festas do centena-rio da libertação de Vienna. Aestação apresentava aspectofestivo no momento do embar-que. O cardeal La Fontainc,chpfe da missão, foi recebidona sala real da "gare" pelonúncio apostólico monsenhorBorgongini e outras altas auto-ridades ecclesiasticas e oííir.iaes.

A missão íoi saudada pelosrepresentantes do governo,Exercito, Marinha e Aeronauti-ca. O legado papal passou emrevista uma companhia de hon-ra, que tocou o hymno pentifi-cal, que foi novamente exe-cutado no momento da partidado trem.

Está Sendo Procedidoem Porto Alegre o Des-

armamento GeralPORTO ALEGRE, 7 — (A.

B.) — O gabinete do chefe dePoiicia- f-eroneeu á imprensa aseguinte nota;

"A chefia de policia avisa queestá procedendo, com rigor aodesarmamento geral e que todoaquelle que fôr encontrado eomnrma, sem a necessária licençaou que a tenha com o visto doactual chefe' :de Polic a, serádesarmado e autuado na formada lei".

Esteve em Visita ao In-terventor Juracy Ma-galhães o Arcebispo

D. DuarteBAHIA, 7 — (A. B.) —

O arcebispo de Sã.o Paulo, D.Duarte, esteve no palácio do go-verno em visita so interventorJuçaey Maigalhães. Durante oencontr0 dos dois a palestra oc-correu amistosamente, sendocommentado o momento politicode Sãõ Paulo e a expansão d<?fé que enche a alma do papüs-tano.

Adiada Para Outubro aViagem do General

Justo ao BrasilBUENOS AIKHS. 1 (Especial

para o DIÁRIO CARIOCA) — Apartida do presidente, «etieralAgustin Justo para o Rio deJaneiro foi agorn marcada parao próximo dla primeiro de ou-tubro.

Para Rever 2.500Decretos !

SANTIACO DO CHILE 7 (Ss-peclal para o DIÁRIO CARIO-CA) Uma commissa.o de ju-ristas escolhidos pelo governoiniciou o trabalho de revisãode dois mil e quinhentos decre-toa de lei dos diversos gov«r-nos dltatorlaea.

iragurado © 5.'Congresso Mundial

le Avicultura

DIA DA IMPRENSAA festa da classe na A. B, I.

Como todos os annos vem fa-zendo ultimamente, a Associa-çâo Brasileira de Imprensa re.alizará com grande brilho ascommemorações do Dia dos Jor.nalistas.

A data escolhida — 10 de se-tembro — ânniversario da íun_daçáo da "Gazeta do Rio deJaneiro" será ali celebrada coma inauguração dos retratos dosconfrades mortos no ultimoanno Nestor Victor, Luiz Bar.tholomeu, Ulysses Brandão eGestor Range] Pestana.O acto cera realizado em sessãomagna, precisamente ás 10 1|2hora*" daquella data, que, reca-indo agora em domingo, provo,cará ainda maior concurrenciado que as anteriores.

Pelo radio como por toclos osjornaes no norte e sul do paiz,será amplamente divulgado omanifesto da directoria da A.B. I. — saudação de concórdiafraterna destinada a unificarcada vez mais as classes da im-prensa.

ROMA. 7 — (Especial para oDIAKIO CARIOCA) — Foraminaugurados esta manhã, os tra-balhos do 5* Congresso Mundialde Avicultura com a presença do

prmeiro ministro Mussolini. queem ligeira allocução disse estarconfiante nos bon* resultado»que serão obtidos no Congresso.Numeroso publico fei ao chefedo governo enthusiastica imcepção.

prefeito, chefe de Policia « ou-tr*s altas autoridades, **.*-ite«das 11 horas, Já ne encontravamem palácio.

Um pouco depois chegava «,dr. Washington Pires, minle-tro da Educação: o general Des-champs Cavalcanti, comman-dante da 4" região militar e osofficiaes do seu estado maior;o presidente do Tribunal deJustiça e vários membros dessaCGrte; o advogado geral do Es-tado; commandante o officla-lidade da Força Publica; os ro-presentantes de todos os minis-tros de Estado e de variou in-tervontores federaes; diversosdeputados eleitos á Assembles.Constituinte, políticos, delega-dos municipaes, eto.

Eram quasi 12 horas, quandoo dr Gustavo Capanema msn-dou que os seus ajudantes doorile-iis convidassem os mem-bros da família Olegario Macielpara a despedida do cadáver.Varias scenas qua entSo se re-gistraram arrancaram lagrimasdos presentes. O próprio Inter.ventor n&o se conteve, chora-a-do copiosamente.

Vários funecionarios do paia-cio. antigos servlçaes do presi-donte morto, tambem desfila,ram silenciosamente, deante doesquife, que foi fechado ao melodia ír.íolanclo-se, assim, os fune-

A eKF*rERCTJSSXO

EM PORTOALEGUE

PORTO ALEGRE. 7 (D. C.)— Os jornaes trazem innumerasnotai, photographias e i**oti?Íahiographia do presidenta Ole-gario.

EM SOIjEDAüBSOLEDADE. 7 (D C.) —.»»

matriz local foi celebrada ccissasolenne pelo eterno repouso dosr. Olegario Maciel, havendo,tambem," ps sinos,sobrado íisa-

' dos*

A Commemoraejio dadata da Independência,

no ParáBELE'14, 7 — (União) —

Em eommernoração da data dehoje*, realizou-se, «seta manhã,uma grande parada escolar, ten-do falado, na praça publica, pe-rante os ajumno*. reunidos, o dr.Eduardo figueiredo, director daEducação.

Diversas tannae de eoIlegiaeBexecutaram interessante» divmonstrações de cultura physica.

Antes de se dissolverem, eantaram oa alumnos o hjnino na-cional.

J__Wm^s^^^ií^y\ r**r,j •*" '!n•^¦!, ° • •*•* M$F ' --^f

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NÂNCyCÀRfcOll f *f\ fmk mK>m SCOTT I % h I

PALÁCIO/jl 7,lntywr»**' •**•** <•**•'?*• --*~x±jsa!&s

Honrando a A. B. I. c oseu presidente

Procedente de Aracaju, che.gou ao presidente da AssociaçãoBrasileira de Imprensa o se-guinte telegramma: — "Asmensagens eloqüentes que diri-gistes aos jornalistas sergipa.nos por intermédio dos confra.des da comitiva do ditador,acordaram em nossa imprensaecos da anttga sympathia e gra.tidão, a que vindes fazendo jusna constante jornada apostolarem prol das garantias jurídicas,da liberdade e a elevação moralda imprensa brasileira.—CostaFüho.",

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Page 5: íM^rTnr^roTrimemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1933_01563.pdf · 2013. 9. 11. · facto espantoso: dois dias depois do sr. Getulio Var-gas ter passado em Própria, lá esteve Lampeão,

rr>'mv^i*mKasram^\P*^'ffv&.\ ir,'-^;^ -yy

THEATRODiário Carioca — Sexta-feira, 8 de Setembro de 1933

MWCSBmwSMjr •****''*'''**'''**'"*¦" *Siffim '*. . m^/ámlmWm\ MÊ^rW

CINEMA

Âs supremas melodiasde amor...

^K®s^*S3_______..l__. M

Jan Kicpura e Magüa Schncidcr, no fUm "A vez dõmeu coração"

A cidado assistirá., a partir«Jo segunda-fejra; um film quevalo um_ temporada lyrica Al-ludimos á "Voz do coração",celluloide de encanto introduzi.,vol e que nos offerece unia va-nadado enorme Uo melodiasc tornas,Ouviremos trechos dc "Tra-

vlata", "Cohcine" e "Rlgoletto",trechos cm que fulgura umasçentelha do Infinito.

A platéa 6 levada, quasi ln-sensivelmente; a respirar namuj-.tmosphera do sonho.E as harmonias sagradas eo-mo quo so multiplica".Resta-nos, ag'ura, enaltecer oInterprete «le tantas maravilhassonoras. _* o inimitável JanKopüra; o tenor que substituiu

Caruso e cuja voa so libra emfur.-u< supremas.Ao lado do Jan Kepura, cn-centramos ívlàgraà Sehneider, umtypo soberbo do mulher, que es-conde na esculptura grega umtemperamento equatorial."A voz do meu coração" de-scnrola-so dentro dc uma na-turèza superior que parece ani-tnar idylliòs e romances.35c um céo mágico, lavado deespiritualidade, cáe uma luz ri-

qulssinia.E essa lur-vae impregnando

03 gestos o os próprios sonhos.Ila mulheres harmoniosas, doeapaduás clássicas, quo tombammaravilhosamente nas quedasry.thjnlças do amor."_' ahi, nes3e ambiento do so-nho, quo surtem as mais bellasde quantas melodias so Inspira-ram na mulher-.

Um novo par do cinema— WiHyFritschc Ca-

miila Hor„

IVilíy Frilscli, em "Bas dcKer miiilia mnllier"

O Odeon vae apresentar, na..iroxttna segunda-feira, um novoíilm da Ufa — "1'as'dc ser ml-nlia mulher*'.

Trata-se do uma comedia tnl).ficada, de enredo ligeiro, fino,Interessante, montada com todaa. propriedade de arte e luxo.

E o quo ha de mais Interes-sante 6 que esse film da Ufanos vae apresentar dois artistas¦— um já bastante conhecido oquerido do nosso publico —VVilly Fritsch.

A outra, não tanto conhecirla,fe bem que já tendo apparceidoem alguns films mudo*, ora nosapparece deslumbrante, comomulher, e esplendida como ar-tisia — é Camilla Horn.

E a gente ao vel-os, Willy eCamilla; sento bem quo 6 umnovo "par" que surgo no cine-ma, Isto 6, um novo casal de«artistas que se diria mesmofeito uni para o outro, possuin-do qualquer delles todos os rc-«juisitos para um completo sue-cesso quando trabalharem jun-tos.

Werren William embria.gado duas vezes!

"OAVADOUAS DE OünO"' OFILM ftUE A tlDAIJl. t*SÍ**_-HA, IMPACIENTE JOs "fans" sentem cocelrasnas plantas dos pês.-;. A CidadoInteira está sob o domínio dessaemoç-ao estranha e inexplicável

que a todos ataca sempre quoestá para desabar algum tem-poral violento. ..E o publico vae "esquentan-uo e sentindo coceiras por to-uo o corpo..,

Kao 6 ter um pouco do pa-ciência e esperar pelo dla 1U.pois, só então, o Odeon puderamostraj* o que são e o que fa-zem aa "Cavadoras do ouro"!A.3 victimas vão ser inconta-veis... pois Joan Blondell Gln-ger Rogers, Ruby Kcller 'e

ou-iras dezenas de pequenas dopernas maravilhosas são aa"genoralas" do bando e deliamtodo3 embeicadoa...

V/arron William. Guy Klbbce* Dick Powell, entretanto, saoaa maiores victimas das peque-nas terríveis! Warrem, prmcl-Dalmcnlo, que fica duplamenteembriagado o por duas vezes"entrega os pontos" a JoanBlondell... embriagado pelaohampanc e pelos olhos bonitosda estrella de "Cavadoras doOuro".

Nancy CarrolI reapparece

0 Gordo e o Magro vãorepetir "Fra Diavolo"

^^T^^^*^***"""*" .'

" ' ' "' IW>'E"M*_Ul____,

Stan Latirei, reapparecerá,•segunda-feira, n0 Império,cm "Fra Diavolo"

"iTra Diavolo*' rcapparecerAem cartaz segunda-feira proxi-nia, no Império, ü Gordo o oMagro vão repetir aquellas pia-das deliciosas que fizeram umultidão quo encheu o Palácio-rheatro durante 'quinze diasestourar do tanto rir...E muita gente, no Império,bemdirá essa "reprise'' tambémpor causa do Donniu King, ogrande cantor lyrico, quo' tembrilhante "performance" no ale-gre espectaculo da Metro.

Nancy CarrolI, a estrella dc"Sabbado alegre", que oPathé Palácio vae exhibir

Segunda-feira.

"Sabbado Alegre" o film queo Pathê Palácio porá em cartazia próxima semana, apresentaívaricy CarrolI, Cary Grant eRandolph Scott na historia hu-mana, dramática, do uma rapa-**!ga fiuo uma festa alegro a.fas.tou de casa e que do lá voltouao lar doméstico, sem o compa-nheiro que a convidara paraessa noitada de' alegria.

Uma historia cem mil vezesrepetida, mas que desta voz foiIllustrada no écran com tão ef-fk-Iento simplicidade que nosapparece estranhamento, pro-fundamento verdadeira.

O film narra a historia deP.uth Brock, a mais festejada«ias moças da cidade, cm cima«Jo cuja cabeça parece de ro-pente desal-ar o mundo. s6 por.que alguém ã viu apelar, tardeda noite, do automóvel de umhomem que o villarejo consl-dera escandaloso,

No papel de Ruth, Nancy Car-roll .npresetua uma das melho-res criações da sua carreira, oGrant, no personagem do "vi-veur" desabusado dá testemu-nha de que lhe sobram requis!-tos para vir a sei* um dos ga-lãs-azes do ècran.

f THEATRO CASINO

0 par mais alegre deHollywood...

T.upe Velez vem ahi na suamelhor, mais hilariante cria-çfto. No film "A verdade semi-nu'a", que o Broadway exblbl-rá, ella encarna o typo plt.lo-rosco, suggestivo, de uma bai-lurlnu exótica.

E 5 esse typo, justamente, acriação vlbnfntc, quo bastariacomo a glorificação rnaíor desua carreira.

Na "Verdade semt-nu'a" tudoconcorro .offeotlvamente, paraque as suas qualidades resplan-deçam em relevo forte e Impe-rcclvel.

HOJE Aa 20 c 'iii lmrns"PENSE ALTO"A formidável uoniccHn <Je JSu-rieii Sllvn — Amanhã, An l<!«orn«r: Vesperal l''.U>£-;nufe

UMinio.s «lias,

TEllCA-FIÜHHA _ UhTj_~HFESTIVA- DES

PROCOPIOCom ns primeiras c únicasrepresentavOcs (ja fnniosncomei)in liniignrn d<_ Moinar,eiu (rinlui-çíii, «le Oiluvsild*.

Viaunit"Era uma vez umIob<

"•formidável vrogramnin Atenttrncções — .Sensacional clriip:ígiibllls.slnio «lesfile «leiiiodelo.s '•eliarRc*' lrresin(l-¦\«*1 As piirnil.-iN «In moiln,feltii iMir Procopio «* mmin<*oiiipniiheiro.-j, que c.vliiliii*_«i,a» "loilettes" femininas maJ.>«srotejjens. — Ac(o «le sam-hn.*4 p tniigos por J.elj- Mo-rei «* Cumien ailrrunln, acom-p.inlindns por TKo So.sn, Uu-

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Um drama de abnega-dos: "Vivamos hoje!"

Uue 6 "Vivamos hoje!"? Umromance de uni "menage átrois"? Uni romance do umajoven moderna? Um desfilo defrlvolldades? Não. "Vivamoshoje" e um íilm dramático, in-tensamen.te dramático.

13' um drama de abnegados.Joan Crawford, Cary Cooper,Franchot Stone e ltobort Youngsao, em "Vivamos hoje!", qua.tro criaturas abnegadas, prom-Pias á renuncia da Felicidade,pilo bem Uns dos outros.

Não procure ver "Vivamoshoje!" quem esperar ver no no-vo film do Joan Crawford umenredo banal, cheio de motivosde faeeirice. "Vivamos hoje!"'* um drama intenso — uma mu-llu-r com o seu destino entrela-çado com os destinos de treshomens: um homem por quemfila se apaixona; um homema quem ella se entrega por pie-dade, o seu'irmão, que ella ama.va sobre todas as coisas.

A Metro apresentará "Viva-mos hoje!" já segunda-feira, uoPalácio. Os que quiserem com-provar o valor de Joan como ar-tísta dramática, preciiam naoperdei-o... ^- - ~'~ ~ '

V*_k__»__»j_*j«. aa *__:___'

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THEATRO RECREIO \EMIUtKSA PIATO LTDA.

TelepTaone do Theatro: -J-Sltt-1. Tel.» da ExposIcKo: 30.

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ucmntogrnpliico»

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Ijlbt-cln • niTíi.Hleii do maeslroFUISUIB JüMOa.

Opereüfi «juc focnliiea, atraTé»linda fniitnsin, os vostuiiics ca-rioca», —. Blontngcns dc grandesuniiituosldailc c desluiiibra-monto c «ruc rerclniu uni grandeavanço nn tcclink-a theatral. Um.sfiiü.-icloual desfile d«* ele-gancia — Parada «le "•Modelos"das nossa» principaes c.-i.sas deniedns. — Dlusienu lindissiniiis— Feerlc adm/rnvcl — Cangues

bonitas e niullu grnçaf

Ainda a prerniereRecreio

do Faz annos hoje, a Casado Caboclo

A propósito da ultima "pro-mlére" do Recreio recebemos acarta abaixo:"Illi-no. sr. dr. José f.yra dcritico do 1J-IA li IO CAHXüC \ —'.Um cordial aperto de mfiô Profunda mento sensibilizadovenho agradecer-lhe as justasreferencias que dispensou 'i "aCasa Branc-*", a linda operetado maestro íreiro Júnior oraem e-chibigão no theatro lio-creio.

O Illustre Jornalista, cujo sen,so critico tu sempre admirei.Justamente pelo seu equilíbriosoube apreciar, com muito tallento, os valores da "A Casallranca", ercaltando-lhe as bel-lesas mais suggestlvaa o o seudesempenho impeccavel.E' escudado na sinceridadecom quo o illustre amigo sehouvo om faço da »\ CasaBranca", que encorajo-me á virpedir-lhe dispense á esta opere-ta a mesma acolhida que dis-pensou ás quo a antecederam:nas columnas do seu jornalAssim agindo, o caro jornalistaprestará um grande serviço áesta companhia e um, maiorainda, ao Theatro Nacional queprecisa de originaes como "A

Casa Branca" para o seu defi-nltlvo levantamento. Sem outroassumpto, firmo-me am. reco-nhecido — *H. T. J>Into. _ Riode,.J/aneIro, 5 do sotembro de

mMmwmMmWmMmMMmWKmmm wm ¦¦¦«________

C* A S ! N l

OFACABANA \i i|

A S. B. A. T. resolveráhoje o caso Mesquitinhaversus Marques Porto

-Vinguem ignora o movlmen-to que se operou recentemente110 seio da S. B. A. T. provo-cado por uni dos seus ele-men-tos de mais prestigio, o escri-ptor Marques Porto. Era o casodos adores Mesquitinha o Pa-litos estarem no Sul represen-tando as pecas do conhecido es-ci-iptor como sendo de sua au-toria, afim do nào pagar os dl-rcitos autora es.

A questão deverá ser resolvi-dá na sessão de hoje, sexta-feira, quando se deverá lambemapreciar a recente proposta daEmpresa Luiz üalvão visandominorar a situação critica doactor Mesquitinha bra face davontade daquelle escriptor, quo«? lhe fa-'.er uma "boycoHago"nas empresas theatraes do Blopelos autores filiados á S B

'A. T. *

"As rosolui_ües de hojo saoaguardadas, com justa ansie-

dade, visto já apparecerem. hatres dias, noticias estranhaveisnos jornaes, dando o mesmoa-.-tor como primeiro interpreteda revista "Mossoró, minha nS-ga". da autoria daquelle escri-ptor:

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Maria Mattos, MariaHelena e o "Diário Ca-

rioca •üe sao Paulo, onde so encon-tram alcançando notável sue-cesso, Maria Mattos a lnslgneactriz portugueza ò 'Maria He-lona, a encantadora comedlan-to que tanto o Bio admira o

quer bem, enviaram-nos gentilcartão de despedidas e agrade-clmeiítos.

Esther de Souza, um dosmaiores atlracüvos da Casado Caboclo, na oceasião doseu Io anniversario

Ha um anno, na data de hoje,estreava por cima das ruínasao fc,. jose a Casa do Caboclo.«uandose soube que ò Duquoia estrear um pequeno conjun-to para fazer o gênero regionalcom poucos artistas de nome'ninguém fez fe.Desde a estréa, porSm, veri-ficava-se que a iniciativa eraPlenamente vlctoriosa.Poucas foram as peças que alinao fizeram centenário.Isso hoje é, no theatro umacontecimento notável. 'Eis porque sâo justas as fes-tas que ye promovem para com-memorar tão auspicioso aconte-cimento.Alí-m das* representações cos-tumeiras da peca a "Promessa"

com um original acto variadotodo feito por jornalistas e ln-téllectuaes, haverá ás IS horasum grande branqueto no salãoda Pro-Arte no edifício da An-sociação dos Empregados noCommerclo, por um grupo deamigos seus c admiradores.As listas estão com o aètorII. Miranda, na Casa do Cabo-elo, Mario Hora. na "Nação" ena S. B. A. '.!'.

A temporada lyrica po-pular dará hoje no Cai'-los Glo

ornes t rae. amanhã

Diavo-"Bo-

lieme

A intriga amorosa quepalpita em "A Casa

Branca"Hs. multo encanto e multa

subtilesa 110 enredo curiosissia-mo d'"A Casa Branca", a lindaopereta que o maestro FreireJun leu-escreveu e musicou parao Recreio e que está sendo es-hibida com grande suecesso.

Com muita habilidade aquellothoatrologo teceu a trama desseenredo que a montagem luxuo-sa emmoldura, pondo num en-trelaçamento delicioso, a hlsto.ra dc dois arnoreâ quo corremparalleloH.

Noiva de um homem que gos-tava de outra erlautura, ella,depois do tolo perdido do vistaencon tra-o novamente c, dahiem deanfo se desnovela a histo-ria, banhada de um doce e ter-no sentimentalismo.

Ctlda de Abreu, Ida de Alen-car, Vicente Celestino e Salva-dor Paoli, todos cantores dereaes méritos, vivem esses pa-pels de impressionante emoçãodando-lhes- todos os realces dos*açus dotes artísticos.

Já a parto cômica 6 deten-dida, brilhantemente, por SarahNobre, quo tem "chance" pararevelar, mais unia vez a grandeartista que ê; Margot Bouro eApollo CorrCa ¦ que provocam,com ns suas "tiradas", as gar--Brilhadas mais gostosas.

E com tantos elementos, as-sim, de triumpho, não 6 paraadmirar quo "A Casa Branca"venha agradando quanto agra-da.

- XAMAM!..** — Sabhado — A's -1 liorní da iardr — Mnlinfc«ln Mociinde com a •*.*> Casa UrançaV — ."() <T„ dc abnliüica-

to uo» preços Uns localidades',,v.v,,fj'>/ftfí*i?/*«fíf///-f«>*//w*í/*>f*«f* t*+s4*-*#+&*¦*s-fj^fetet-tf1*

0 programma de DinaTereza no Alhambra

Desde aegunda-fe'ra que IM-na Tereza, tendo mudado o seuprogramma, vem offerecenrtoum espectaculo cm especial ho-menagem á colônia portugueza,homenagem quo so extendeuató á diminuição do preço dasentradas, afim do proporcionara todos rs possibilidades deIrem ver o ouvir a Intepretc dofilm 'A Severa".

E esse programma 6 magnifl-00. Dina Tereza canta novos fa-dos á guitarra, como canta tam-bem a canção dc sua criação "ACigana", com acompanhamentode orchestra c do curo minhoto.O professor Cosme executa umsdlo do fado â guitarra; o pro-fesspr BoEcarino e 1-iüda dan-eam um novo bailado.

Accresce que o Alhambra cst.tainda representando o film"Extravagância", n». sua tolao ahi temos um explendklo pro-gramma completo no palco *tia tela do Alhaisbr_.

O agrado obtido pela Compa-nhia Lyrica italiana no CarlosComes justifica-se nâo sô pelaescolha dos cantores para in-terpretarem as operaa do pre-ferencia do publico, como pelospreços accessivels quo ficammulto aquém da excellencia da,execução das obrao ató agoraapresentadas.O publico qu* tem aecorrldodesde a estróa aos espectaculosIyrlcos ao Carlos Gomes, tt* una-nlme cm nffirmar quo járnatsfoi dada á platéa do Klo umasc-rle de operas tão bem canta-das o eriscènàdas, sondo justocitar os nomes do director daCompanhia, o tenor Cav. AboleDe Angel!, pelas montagens efeliz; distribuição do rlesetnpe-nho, e do maestro Elmilio Ca-plzzano dirigindo a orchestracomposta dos melhores prr-<f-_3-sores do JIunicipa.1.A pedido do muitos amadoresde boa musica, será cantadahoje a celebro oporá cômica deAulier "Pra Dla\ulo", com quea companhia estreou o obteve oseu primeiro suecesso. Xa ver-dade merece a pena ouvir a sualinda partitura, admirnvelmcn-te cantada pelos consagradosartistas: a soprano Dora Sollniao o tenor Abele D*b Angell, aa-sim como o explendldo trabalhocômico dos baixos Zonzini cSergenti, graciosos nos papeisque no film do mesmo titulocorrespondem aos dos conheci-«os actore3 buffos "Gordo eMagro".

— Amanhã, primeira audiçãonesta temporada, da encantado-ra opera de Pucclni "BÒheme",com a lnslgne soprano brasilei-ra Abigaii Hárècis na "Mimt",o tenor Olivlero Bolussl, no"Itodolpho" sendo as outrasprinclpaes figuras interpreta-rias por Aurelia Pranceschtnl,líugenlt) Dall'Argine, Zonzini eEdmundo líigazzi.

5.

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Os prêmios da LOTERIA FKDERAL DO BRASIL silo na-osimediatamente cn, qualquer parte e sem desconto ai^

No Assyrio

As baü_r_ias Fharaonto., üey e Lucrccia TorralbaE* o elegante centro de dl-rersOes da Avenida, lncòntés*tavel mente, o que mais distln-cta concurrencia chama todas

as noites. E Isso explica-se pelocarinho com que a sua direcçãoorganiza os seis program mas,onde estão neste momento, aelite dos artistas do generu.A começar pelas bailarinasPharaòn iòã. Nüry e t.ucreciaTorradba, verdadeiros artistas

qua tantos applausos cònciuls-tam, o A:»syrio proporcionoubrilhantes noites do encanta-mentos.

Alúm de suas artistas, pos-sue o Assyrio um Inegualavclcorpo de bailarinas formosas eescolhidas, que dansam as malavariadas dansas executadas pe-las orchestras typlcas do tan-cos arséntinos e a afaniad or-chestra Jazz Zunga.

Os últimos dias de "Pen-

se Alto""Pense Alto", a grande come-dia do Eurico Silva, que tantosuecesso tem alcançado no Ca-sino, com a magistral interpre-

tação que lhe dá Procopio, estános últimos dias de representa,ções, realizando-sc hoje as duassessões do costume, amanhã aultima vesperal elegante e d»-mlngo a ultima "matinée".

Isto porque ua próxima terça-feira, dia 12, realizar-se-á o es-perado festival de Procopio,com as primeiras representa-ções da famosa comedia hunga-ra, de -Moinar, em traducção deUduvaldo Vianna,. "Era umavez um lobo..,", peça que ain-da está com grande exito emyarlos cartazes da Europa equo so destina a um suecessoretumbante.

Alúm de "Era uma vez umlobo...", teremos ainda umgrande programma' de atira-eeõ*os, com samba'/ e tangos,cantados por Leljl piorei e Car-men Miranda, 1 le se farãoacompanhar pele - eximlos vio-Ipulstas Portellsl e Tito Eosa:e pelo pianista argentino. Murs_ru.

Um artista que chegacheio de enthusiasmoChegou ao Rio dc Janeiro ò

engraçadis.simo Mesquitinha.Elle vem cheio de alegria o eu-thu.siasmo porque o esperam debraços abertos, para com elleconquistarem defini ti varrieí* tolodo o publico carioca e os tou-rlst.es, neste fim de anno.

A leader do riso, a grandeAlda (.ia.rrido,O impagável Manoel Rocha,

que com elle vao constituir adupla do "O Gordo e o Ma-gro", dos nossos palcos.A. encantadora Denegri. A.c-culptural Ba Bella Agnés.

A estrella Argentina quo opublico applaudiu no Copaca-bana: Yolanda Rodrigues, e umpunhado de bailarinas ltndíssl-mas e optimas estrellas de A*a-rlodades entre as quaes a-'< for-midaveis irmãs Ba Puenlo.

E osso elenco maravilhoso,sob a direcção de dois nomesque se impõem: Luiz de Bar-ros e Ary Barroso, vao brllbarna peça do a**, dos azes. Mar-quês Porto — "Mossoró, minhanega", com a qual a Compa-nhia de Revistas Parisienses,com luxo e gosto, vae inaugu-rar a temporada de alegria omalícia da Empresa Buiz Gal-vão no novo o reformadoRialto. .

Reabre-se amanhã o pi-toresco theatrinho de

CatumbyCompletamente remodelado,

com um espectaculo em home-nagem aos chronistas theatraesi,reabre-se amanhã o pitorescotheatrinho de Catumby. No es-pnr-oso palco recentemente cons-truido, apresentar-se-á o con-junto artístico dirigido por DoChocolat, reprcsent-indo a ln-t pressa rito "revuetle" "Catum-by por dentro". Us scenariosforam pintados pelos artistasDe Chocolat e Al Devaut, quefazem a sua apresentação aplatOa carioca, como scenogra-phos.

Promette revestir-se de gran.de brilhantismo a reabertura do"Theatrinho dc Catumby",

Um bom espectaculo deamadores

Realiza-se no próximo domin.go, 10 de setembro, na sede «loCentro Recreativo de Braz dèPinna, um festiva] de Arte paraos sócios desta bemquista socie.da do.

Subirá á scena a opereta mu-sicada "Flores de Ipê", do au-toria, do joven e brilhante es-criptor Bourival de Carvalho,tomando parto na mesma osprpVfictos amadores I. Padrão,Octacilia o Amélia Campos. RI-beiro Câmara. Herculano cie Fl-gúeli-èdò, Lucianò Meirelles,"turbides Pacheco e outros. Emseguida haverá um brilhanteacto variado.

, A Direcção Scéhícà está acargo dos srs. A. J. de Moraes• A. Marinho tendo ?, enscena-C*io de í, Padi-ãc.

A Companhia Modernade Revistas em S. Paulo

Em São Paulo, no theatro Re-creio, continua alcançando i?ran.dc exlto, a Companhia Moder-na de Revistas da qual faz par.te o actor Oscarito, hoje, idolodas platías pi«jHstas.No elencs está também «»querido actor Henrique Chaves.

0 commentario da noiteA ne«*n "jrnrin"' isaiu «lo car-

t-i-s dn rteerelo 110 mesmo «lia cm«me «'íiilinrc.-ivniii jinrji ü. Pniiloas netrlies Paria Mattos, War*.!Ueleun, Maria Èmilln, Mnrin deOliveira.

TVn noite dc estréa «le "Cai-inT>.*.iii«.-r* commcntoti u l.nir,Iglezins:

— A Maria do AIrinto toUconi as (.«iitrns.

Seu terno é velo ?fica novo virando pc'o avesso,tanibem reforma-se e concerta-se roupa e faz-se turno de -.ase-mira a feitio por 80S e dc bnnipor 40** á rua Lú'io, «3, c.^tiga

São Ji-rtre,

yyyx0;.,.¦ yyy

•AKft'/AAAíf'¦¦.y::

fy

I.

Page 6: íM^rTnr^roTrimemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1933_01563.pdf · 2013. 9. 11. · facto espantoso: dois dias depois do sr. Getulio Var-gas ter passado em Própria, lá esteve Lampeão,

6 EDITORIAES Diário Carioca - Sexta-feira, 8 de Setembro de jgj»COLLABORAÇÕES

DIÁRIO CARIOCAl^nifirlrilnilr dn S. A. Dl A II IO CARIOU A

DIRECTO RHS:Horacio de Carvnlho Júnior

J B. Murtln» tíiilmnrftc»

CirilCKia DA RBOACÇAQ:tlnnlon Jolilu.

EXPÉJJIÉNTEjEtldei-OVO feleKruphl.ol UIARIO CARIOCA

Tplephonew» Dlrccçfloi '.'-HOISl Admlnlslra<;>««ii•i-aoaa» llodnoçfloi S-tSSSt Olfic-liiimj .-US-1.

. ASSIGNATURAS:Paro n Brasil I «'a™ o extertortr ?

Anuo 6'i-iOUO Anno 80*000Sémoétre .. .. 80*U00lSQitieBtra .. .. iofvuaVcndn iivulfim Cnpllul tüü rn.-lnlerior SUO ra.

Aos domingos SOU rs. — lulcrior JUO ra.

S5o cobradores autorizados os srs. L.OU-venço Annual e J. T. de Carvalho:

SUCCURSAL UM 8. PAULO:Dlrector: José Armando Aflonseca —

rruipoctor Uorãl de Aueuoias « encsarreffaclodo Serviço do Interior: Ftüul do Brlio Chavua,— Rua Trea. «üe Dezembro, 11-1° andar, saias4 e b Toleijliono: a.68'U8';

CO K U ES POND tüNCl A:Toda a correspondência com valorou ou

ul,- (Mittiiidani com aasigna-l.urasi, remessa do Jornal, publicidade rutri-liuida o outros de Interesse da administraçãodeva aer dlrlüida ao gerenlo do U1AH.IU CA-RIOCA.

INSPISCTOKUS VIAJANTES DO D1AHIO(JAK1UOA

Mm s9rvl<;o de insvieci:;io do DIÁRIO CArRIOCA percorrem on 1'Js'ados do Kio do Ja-Deirò; lilupiruo Santo o •/.otin da uoopoldinaem Minas Ceraoa o ur. Romualdo PerroUn, oo Estudo de Minua Ueraea o tir. Aluindo Pe-retrá da Crua.

(Clcam sem valorda s&rié C ns. UHJòo-furtados na nosta ad

os recibos airíarollóa'IJMÜÜ, pur terem melouiliilslragâo.

de realidade, agora, o velho c teimososonho de quantos labutam no solo eraproveito da economia nacional.

Assim, póde-se considerar cm mar-dia, buscando as soluções compativeis, osdois problemas identificados. Quando_ at-tingirmos esse ápice, teremos eifectiva-mente, c só então, com o brasileiro labo-rando a sua terra própria c com o cre-dito favorecendo ao seu labor, imprimi-do ás energias do paiz o impulso fecun-do clc que .imprescinde a sua economiacommercial e social.

Deus ajude o sr. Getulio Vargas aresgatar patrioticamente a sua palavra dccidadão e de estadista ora empenhada.emRecife com tamanha firmeza c tanta cs-

ponlancidailc.

O TEMPODiütricto "Federa! «5 Niollícroy -- Tempo :

ameaçador com chuvas, passando a lnr,,a\vl.Temperatura : noite fria e cm elevação ce dia.Ventos : dc sueste a nordeste, com rajadas nas-

:-v Estaflo Uo Rio dc Janeiro — Tempo: amea-çador com chuvas, passando ã instável, sai-vo a leste onde será ameaçador com chuvastodo período. Temperatura noite Iria a einelevação de dia, salvo a leste, onde scra esta-11 "

Estados ilo Sul - Tempo : 'perturbado comchuvas até Paraná, melhorara em Santa Ca-tharina e bom no Rio Grande. Temperatura :estável á noite e em elevação dc dia. Ventos :de sueste a nordeste até Santa OatliaVino e doquadrante norte no Rio Grande; rajada.; bas-tante frescaa. • •

BOLETIM DO D1À

Por lerem sido perdidos no Interior doEBladò d« S. Paulo por um noawo represei!;tinte, ficam sem valor oa recibos brancos daserie A de ris, 4.501 u 1.5&0.

Ha precisamente trea annos, vol-tavam de Bello Horizonte, appreen-sivos, senão descrentes, uns quantosrevolucionários que, na capital nu-

neira haviam estado dias seguidosaguardando a hora H. ) a hora U

falhara. Um radiodo Sul adiara o momento da ceio-

são.Voltavam os revolucionários ap-

preensivos, receiosos de que o novo

governo da terra dc Tiradentes não

topasse a Revolução. O sr. Olega-rio Maciel — conjeçturòü-se ~- naotem maiores compromissos senão os

de manter o que encontrasse ao as-sumir o poder. Não está, portanto,obrigado a levantar-se em armas.Pode lomar o rumo que mais lhe con-vier. E sem Minas nada sc fará.

Esse raciocínio desalentava. Ainquietação man if estava-se por formas várias, mas invadira todos

çònspiradoreia.Regressando ao Rio, cada qual

arranjou a desculpa que poude, h-cando, porém, todos sem articulação,até chegar doa pampas Lindolfo

Collor que revigorou os ânimos c tacto invulgares. Manteve-se presi-

recompoz as coisas. dente, em respeito a soberania popu-

Esse paucho illustre, espirito or- lar dc que era. delegado. Conjurou

ganizador c enérgico, ponderado e o 18 de agosto com sobranceria c

clarividente, enfrentou árdua c deli- firmeza. Resistiu as veleidades e ca-

rada tarefa Restabeleceu o conta- prichos alvoroçados por trefegos es-

piritos de arribação. Foi um ante-mural que evitou muitas loucuras.Não poude evitar todas. Obslou

grande parte dellas.Esse homem morre em pleno ias-

tigio politico. Abre-se um vácuo na

ri li. a nora n taua «*»»..— . .-¦,.¦•

dó Rio Grande cto com os elementos em miminen-

cia de dispersão, avistou-se com

Olegario Maciel c assumiu o encar-

go do proseguimenlo da acção revp-

lucionaria. _Recordamo-nos perfeitamente da

impressão que do illustre varão que montanha. Minas ja nao tem presi-v . ,. :<!.:., rn-. .l„,,i.. rI r.,11 íntervcnlOT. Interventor

Ü Dlrectür--Preainento da íi. A. U.1AKIOCAUIOCA estará diariamente ne.ita luruaidào 14 au 16 e dac 'l'i as 24 noras * o Ulfector-Thesoureiro das Utis 111! notas.

tía aa 12 Hs. e das 16 a3c Um Discurso do Ge-

neral Rabello QueHMWMM4WM

Iii as novidadelü ¦ r* Dll9tixposíçao»r

GOSTOU ?

POIS COMPSEATAMENT

O Chefe do GovernoProvisório Respondeu

ípagará depois emparcellas mínimas

O CREDIÁRIOtudo facilita

AVENIDA - Esq. de S. José

A TERRA E O CREDITO

H O discurso que acauã de pvo-nunciar em Recife, vibrou ochefe do Governo Provisórioduas notas serísibilissimàs, uma

dellas já ferida, clc passagem, na oraçãoda Bahia': a terra, propriedade do lavra-dor brasileiro, c o credito, para fomentoá lavoura, tendo a terra em penhor.

São problemas que se entrelaçam, eo chefe do Governo os expôz e debateucom segurança e exactidão. No discursoda Bahia, a colonização do nacional ptlpelo nacional já lhe havia merecido luci-dos conceitos. Não ba colonização porbrasileiros, ou para brasileiros. O brasi-leiro é, cm regra, o tropeiro, o câmara-da, a mão de obra. Migrado^ perambu-lante, andejo, ao azar cias colheitas de ou-trem. trás elle ás costas, incessantemente,o tecto e a prole.

Localizar, fixar o brasileiro na suagleba, ensinar-lhe processos de cultivomenos empíricos, despertar-lhe a ambiçãoda prosperidade e da independência nia-terial — eis um dos problemas capitãesda nossa verdadeira organização economi-co-social.

Agora, discursando em Recife, o sr.Getulio Vargas retomou o Üiema. "A

terra, até hoje, infelizmente, c valor semdesconto no Brasil. Tão grande, falha é,aliás, a causa principal da anemia dequasi todas;às nossas industrias agricolas"— disse

's. cx. E aununcioti, logo çn^ sc-guida, o- próximo advento da instituiçãodo credito agricola, cuja inexistência.^ empaiz como este, é um coutrasenso inima-giuavcl.

Sob a forma dc promessa, o credito"agricola

já se fez dc ha muito uma m-«tituição veneravel. Desde o Império, comeffeito, raros terão sido os governantesque não deslumbrassem com a sua mira-

gem. para logo após, infallivelmentc, dc-Cepcionar com o seu logro, o trabalho c

o trabalhador brasileiros, sempre crédulosc incautos.

Tel-o-emos, realmente, em breve?< Pa-rece, porque o chefe do Governo foi af-firmalivo: "Posso já an nunciar-vos, comsatisfação: a criação de um Banco de Cre-dito Agricola está mais próxima dc rea-lização

'do que podeis suppôr."

Não é crivei que s. cx., conbcccndcios- antecedentes do embuste veneravel, u-

•vesse a descaridade de accrcscentar maislimã ao provido stock das promessas alie-"oricas. Não. È' de crer que tome turma

TÓPICOSRKCOllDÀÇAÕ DE SALAMMBÕ

ÀBTHÁGO ,¦.".". Salammb«!i... Jar-clins de Amilcar...

' Quem, tendo

lido o romance dc riaubcrt, cs-qÜéceu tudo isso, que é inolvida-

vel? B quem esqueceu tambem os "comèdo-

res dc coisas imnuindas"? Pois, recordando"Salammbô" incidentemente agora, o. que narealidade queremos recordar sao aquelles nau-snabundos aláryes. Por que...

O leitor é ffBguez habitual de restauran-te? Be é, muito a cohtrà-gostp — que é musfoitna de peccar ou soffrer de boa fé — jácom certeza comeu gallinha morta antes detempo, uma das innumeras que certo abjectoindivíduo se habituara a apanhar no merca-do, uni tanto putrefeitas, para fòrnècel-ás arestaurantes.

Está isso nos jornaes de ante-hontem. -- __ í-t4Ha um anno, u mercador de gallinha v>odre Sétima Região Mlütili"exercia tranquiilaménte o seu ' trafico cada-verico, ou "faisandé", sem que um só fiscaldo mercado municipal, um só agente da San-de Publica suspeitassem sequer do seu torpenegocio! . -

Os gallinaceos meio decompostos saiamdo lixo do mercado para o cardápio tentadorde alguns restaurantes cuja cozinha a SaúdePublica igualmente ignora; de modo que nãoterá sido Impossivel que p leitor se houvessedeleitado com o ignóbil petisco.

A historia repete-se. E ainda mais a hisftoria dos costumes. Quem diria quo os co-medores de coisas immundas de Carthago re-nasceriam (involuntariamente) no Rio de Ja-neiro? Mas, ao menos, os remotíssimos car-thaginezes não possuiam, como os cariocas,os dispendiosos, aperfeiçoados c vigilantissi-mos luxos da hygiene official, de que tantose ufanam os nossos tempos archiciviliza-dos.

acaba clc finar-se nos transmittiu, ao

conferir-nos; em palestra que realiza-mos na Câmara, a missão que nos

coube. -irE' um homem da mai? alta dl-

gnidade — Disse-nos. Está inteira-mente integrado comnosco, na Alli-anca Liberal.

Realmente assim íoi. A 13 de

os outubro deflagrou a Revolução, tendoMinas excedido a expectativa de mui-ta gente. Sua bravura, seu heroísmomaravilharam. Mas, o velho Olega-rio teve de continuar na vigilante de-

fesa dc Minas. Fel-o com denodo c

dente. Tem inlervcntOT. Interventorinterino, que se empossou á meianoite, e ao despontar da aurora rec<:-bia a apressada declaração de apoioda forç-a publica, antes mesmo da?homenagens fúnebres ao eztincto,

O governo do Estado muda 'clc

alicerces. Emana do Cattete e nãodo povo mineiro, que alçara á suhpresidência o cidadão da sua vòhta-dc.

Olegario Maciel faz falta a Mina;;c ao Brasil. Sua morte cavou ümrombo na montanha.

ADOLPHO BERGAMINIOC-CB-tl* (29 j-^a»O*g^0^WfX»«»-f~'*!B»c'<,l^a'*

to das necessidades de uniava;ta região do paiz. O dr.Getulio Vargas verificara, des-sa viagem, "in loceo", — deso-ladora situação em que per-máiiecè a Região Militar quetem sede em Pernambuco.

Empossado no cargo de seu.commandante, em 29 de abril— continuou — outra coisa naotem feito sinão reclamar pro-vltíèriciãs em beneficio da tro-pa federal, pois encontrou oQ. ü. installado num próprioEstadual, carecendo de tudoque dia respeito a uma reparti-ção como deveria ser. V

Desde logo procurou resol-... .. . i>„^<-,U'«3,f ver o caso, nada lhe tendo roPromettendo Resolver gado o Govemo do Estado. esÁo Pi-íiWi>ma«? ExDOStüS tava, assim, na condição deumOS riODiemat!. Ej^Vy^P funecionario estadual e nuncaPelo Commandante da

RECIFE* 7 (Unlãoi — ^ Poroceasião da visita do dr. oetu-Ho Vargas ao Quartel da Re-eião Militar, falou o generalManoel Rabello, respectivocommandante, fazendo um cir-ctiinstanciado relatório da si-tuação em que encontrou atropa federal, ao assumir a suadirecçao. ¦'V_

Disse que a visita do L/iieiedo Governo Provisório ao Nortecra de grande alcance, em qual-quer- aspecto porque fosse cn-caiada, pois só assim bem.po-deria s. ex- tomar connècimeri-

,, ..„ trunca'como chefe de tão elevado quãodigno serviço.

Passou, depois, a relatar asituação dg miséria em qusestava vivendo a tropa de seucommando, sem quartéis,, semhygiene e em conforto dé nen-liuma espécie.

As intendenclas estavam des-falcadas de material e de tudo,ern qualquer quartel, havia afalta.

Lembrou ao chefe do governoum trecho de um seu discurso,pronunciado na Bahia, no qualo di'. Getulio Vargas teria de-clarado que seria de; seu .agradotomar conhecimento de tudo,dentro da realidade.

Assim — proseguiu — sentia-se á vontade para relatar a sé-rie de difficuldades que vinhaenfrentando para a bóa marchados serviços a seu cargo.

Citou o 23" Batalhão de Ca-çadores, cum sede no Ceará, di-zendo que o mesmo está privadode faaer exercícios íóra da ca-serna, devido ao estado de pe-nuria em que se encontra o far-damento das praças; falou do22" Batalhão de Caçadores, deJoão Pessoa, alludindo no gran-dè trabalho que foi feito paraque uma das suas companhiaspudesse tomar parte nà forma-tura em honra dò Chefe do Go-verno, por oceasião do seu des-embarque em Recife, affirman-do mesmo que os animaes, queos officiaes montaram haviamsido tomados por empréstimoda Policia; por empréstimotambem foram obtidos váriosinstrumentos para a banda demusica, etc.

o desempenho dos commandos,por muitos motivos que minu-ciosamente expoz.

Fez ver, ainda, ao dr. Getu-lio Vargas que a 1* Região Militar vinha de obter os auxilio';de 1.500 c de 2.000 contos, emcurto espaço um do outro. Ani-mava.se, por isso, em pedir au-torização para levantar 500contos, quantia indispensávelpara attender ãs necessidadesurgentes da Região.

A exposição do general Ma-noel Rabello impressionou o di-tador, que respondendo, disseficar inteirado sobre tudo quulhe havia dito o commandanteda 7a Região Militar, soldadodigno e sincero. Seria suapreoecupação, lego que regres-sasse ao Rio, attenuar senão re-solver a triste situação que s. ex.com sinceridade desenhara.

usica, etc. ¦»-, t» i jAs providencias que tão insis- Esperado eill Pelotas O

ten temente tem reclamado —asseverou — ou sáo demoradasou ficam no esquecimento.

Deste modo a disciplina vaedesapparecendo e elle — gene-ral — e os eommandantes doscorpos;, soffrem as consequen.cias desse estado de coisas.Lembrava, por isso, ao ditador,a necessidade da criação de In

Sr. Assis BrasilPELOTAS, 7* (A. BO — Está

sendo esperado nesta cidade nodia 11 do corrente, o sr. AssisBrasil, que vae passar algumtempo na sua estância de Pc-dras Altas.

Fala-se aqui numa missão of-ficial de importância que será

CONTRA

OCONTRA QUEM?

SENHOR Getulio Vargas é umhomem de permanente bom hu-mor. Não é, porém, ao que pa-rece, susceptível de súbitos e fa-

ceis transportes de. enthusiasmo, desses emque somos levados, por vezes, a proferirphrases estrepitosãs, chocantes ou iinpen-sac]as.

Ao contrario, o chefe do Governo Provi-sorio é o equilibrio personificado, a mode-ração em carne e osso. Não deixa de sur-preender, por isso, que tenha s. ex. dito, emrápido discurso, ao desembarcar em Recife,as seguintes palavras de ílammejante exor-tação:

"Eriça a juba, Leão do Norte! Ninguémpoderá conter teus sonhos de liberdade!"

Não é singular, num temperamento tãopouco accessivel â empliase, ao arrebatamen-to, c á bellicosidade? Dir-se-á que a recepçãofoi grandiosa c que s. ex. se commoveu aoponto dc quebrar o teu habitual commedi-mento.

Admitte-se. Mas poderia ter-se dado auma expansão menos... violenta. Com ef-feito; a que veiu aquelle convite ao Leãopara eriçar a juba, seguido logo da affirma-

ção de que ninguém poderá conter-lhe os so-nhos de liberdade?

Não dá a impressão de que a liberdade—- ou os seus sonhos — corre algum risco,e de que, justamente em tal emergência, ajuba leonina não se acha eriçada, isto é,.vi-gilante? Neste caso, contra que ou contraquem deve eriçar-se a juba do Leão do.Norte?

Ninguém sabe.Nem talvez o próprio Leão,

a necessiciaae aa criação ue j.ii- nciai ae importância que serátendências Regionaes, aceres- dada ao ex-embaixador do Bra.centando que outro assumpto, eü em Buenos Aires.

Os próçeres libertadores pe-lotenses preparam-se para re-ceber o sr. Assis Brasil, quevem a Pedras Altas em memen-to de certa significação politicapara os libertadores.

digno de ser levado em conta,cra a escolha de officiaes para

SEGURANÇA E DOLLAR

A LLUDIMOS hontem á situação deCuba. Um outro aspecto pôde serconsiderado hoje. Os últimos te-legrammas annunciam a ' partida

de vários navios de guerra yankees paraáguas cubanas, indo a bordo de um delleso próprio ministro da Marinha dos EstadosUnidos.

No entanto — diz-se — os circulos of-ficiaes de Washington não querem quo issonem de longe se pareça com intervenção. E'que a intervenção impressiona mal na Ame-rica do Sul, tanto que o presidente Rooseveltconversou com diversos ministros e embai-xadores sul-americanos sobre o assumpto, naintenção — clte-se tambem — de esclareceras coisas.

Mas a verdade é que, se prevalecer a si-tuação de Cuba, tal como está, parece inevi-tavel que os Estados Unidos intervenham.

E, convenhamos, não deixa de haver ai-

gumas razões assás poderosas para isso, ra-zões políticas e financeiras...

Effectivamente, a posição geographica deCuba parece desempenhar papel de certa im-portancia em relação á segurança militar dosEstados Unidos. Pois não se acha ella locali-zada entre o golfo do México e o mar deCaraibas, e de um modo que não lhe pôdeser estranho o interesse dos americanos nocana] de Panamá?

Por outro lado, acham-se invertidos emCuba, approximadamente, 1.750 milhões dedollares, quantia talvez maior áa que o totaldos capitães yankees empregados em toda aAmerica do Sul.

;¦.;; Quando o dollar tem sério interesse aresguardar e defender, escorado, ainda mais,em conveniências de segurança militar, pa-rece que todas as razões intervencionistas nãodevem causar surpresas...

Emfim, dentro em pouco veremos claro.

Foi Inaugurada na Ba-. hia a Exposição do

Pintor PrèscilianoSilva

BAHIA, 7 — (A. B.) —Foi inaugurada, nesta capital,a exposição do pintor Presti-üauo Silva,. O interventor Ju-racy Magalhães fez-se represen-tar n0 acto inaugural. A expo-si«;ão tem sido muito coinmenla-da pela imprensa e principal-meu to pelos críticos de arte ba-liianos.

ACABA DE APPARECER :

OS PA'RIASULTIMO LIVRO DE

HUMBERTO DE CAMPOSCOM AS SUAS MELHORES

CHRONICAS

EM TODAS AS LIVRARIAS

JL mWm

Mais Um HabilitadoPara Combater o Mal

de HansenBELE'M, 7 — (União) —

O cidadão portuguez José Bar-ccllòs, proprietari0 nesta capital,dirigia um longo memorial aointerventor Magallifias Barata,em que se declara habilitado acurar qualquer caso de lepra,com a percepção de gratifica-ções, a não ser um premio queo governo, opportunaménte, 'hcqueira dar, para ficar sc.ihor daexclusividade do tratamento.

'-\

oflShr SB «B»» .oL(Apólogo árabe) HUMBERTO DE CAMPOS

*

Cansados de vagar sozinhos pelos singelo, os seus feitos, os seus heróis- — A nossa amisade,' • • -„„;ci9s An sen o Foero. arrenanhando o

propoz

infinitos caminhos da terra, encontraram-se um dia, numa encruzilhada, oFogo, a Água e a Reputação. Ampa-rados aos seus bordões de peregrinos,pararam, entreolharam-sc, e, como senão hostilizassem á primeira vista, fi-zeram, dc prompto, camaradagem.Satisfeitos com a casualidade que as-sim os reunia, um delles propoz, cor-dvto:

Vamos viajar juntos?Acceito! — concordou o ou-

singelo, os seus reiujo, v=> o— . r •mos as peripécias imprevistas dp seu o Fogo, arrepanhando o seu faiscan

tro.

terceiro.CoiTü

mum, C2

'ariamos confirmou o

içada s viagemda urn principiou

em com-à contar,

destino. O Fogo, que era, dos tres,o mais velho, narrou a sua trajectoriaceleste, os seus serviços aos deuses e

aos homens, o effeito das suas cóleras

desesperadas, que tudo devastavam,assolavam, destruiam. Erguendo a

voz musical e suave, a Água falou

de si própria, historiando a sua vida

subterrânea, as lagrimas que chora-

va, commovida, pelos olhos cegos

das fontes. E, finalmente, falou a

Reputação, alludindo á dependênciacm que estava, permanentemente,da vontade c do capricho dos outros.

Approximados. assim, pelo conheci-

mento reciproco, deliberaram, os

lies, não mais se separarem,

te manto vermelho, — deve sereterna, continua, inquebrantavel.Ninguém nos afastará um dos outros.

Os companheiros concordaram, eo Fogo insistiu:

Combinemos, pois, o meio denos encontrarmos, quando algum denós se extraviar.

E, poi sua parte, explicou:Quando não me encontrar-

des perto Ó£ vós, levantae os olhos,c examiháe o horizonte: onde virdesa Fumaça, que c minha filha, idenesse rumo, que ahi estou eu. Nãoha Fumaça sem Fogo.

,—, Sc eu me afastar ds vós, —«

informou, por sua vez, a Água, —-baixae os olhos á terra, examinandoo solo. Onde notardes a Humidade,que é minha irmã, cavae nesse logar,que me encontrareis. Onde ha Hu-midade, ha Água.

Dito isto, olharam, ambos, aReputação que se conservava cm si-lencio. Interrogaram-na:

E tú, que signal nos dás, parate procurarmos?

A intetpellada corou, confusa.A mim, — gemeu, — quan-

do me perderdes, não me procureismais.

E, triste, os olhos no chão:¦—¦ Porque aquelle que me per

der urna vez, nunca m?is me encon-trará. . „

Page 7: íM^rTnr^roTrimemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1933_01563.pdf · 2013. 9. 11. · facto espantoso: dois dias depois do sr. Getulio Var-gas ter passado em Própria, lá esteve Lampeão,

'J^ÍÍCJr'r-'-*l-)»'">«W>»«Pr ..Í.W**"-™. F3!»V.FiTi*tl(l«*,"f;: •ir-^-^«rT^.,.WT^1„í^twn,,j4;1j;|(».irtK,^5lwn., ,«pK;>«*.;,>(,4«JpW"V; ^W*^**^^

RADIO Diário Carioca — Sexta-feira, 8 de Setembro de 1933 THEATRO'**¦'¦" "'

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ANNIVERSARIOS—¦ Fazem annos hoje:As sras.: Diva Carrasco, Di-

lormanUo Cruz o Carmen ai-monseiii.as srtas. Maria Eliaada Silva Costa, Alaria IsabelVerney Ca.mpc.llo, professora do'instituto Nacional do Musica,Coúillá Felippe de Campos, Car.men de Almeida, lMva do Almei-da; u professor Sampaio Cor-réa; o ox-dèputado BomlnsofiWascarcnhcuB.

— Ot; João de .lletu Vlnnno— A data da hoje assignala apassagem do anniversario na-.alicio do dr. João de Deus VI-anna, illustrc advogado nos au-dltòrlos desta capital c do ,i)ü-lado do Kio. JSoaso antigo cõl-lega du imprensa, tenefo feitooo jornalismo carioca unia tra-jectorla brilliantisslnyi, o dls-l.lncto atinivcrsarlanLe roú-ietin sua personalidade as ma!3bellas quulldude-j ijue tanto odestacam no molo cm que vive:orador consumado, polemistaelegante o üo extraordináriosrecursos, lntelilseiicra de «ueul,cultura polymorpha, elle 6 bemtim doa «xpoentes da intelle-ctualidade brasileira. Dedlcan-do-se, de certo tempo a estaparte, quasi somente, ás letra)!jurídicas e á actividade íoren-sa, nellus se tem firmado comoluminar de primeira grandezae por isso mesmo e querido orespeitado entre os aeus mui-tos collegas de profissão.

O dr. João de Deus é alemde tudo um estudioso dos nos-sos problemas pedagógicos et-.oeiaes, já havendo realizadovarias conferências sobro osmesmos, com exlto invulgar.Certamente o preclaro causidi-co receberá, hoje, pelo motivode seu annlversarlo, multas fe-licitações dos seus amidos, col-legaa e admiradores.

•— Faz annos hoje o sr. Jor-g/e Pinto Leite, funcoiotiario daFolicla do Cies do Portu. Figu-rà Queridissima pelos seus dotesmoraes e intellectuaes, possui-dor de um caracter boníssimo osr. Jorge Pinto Leite recebe-ríL, certamente, multas rriarilfès-talões da parto dos seus Innu-meros amigos.

— Heleno Mario — Faz annoslioje, o joven Heleno Mario, fl-lho do conhecido ophtalmolo-glsta dr. Mario Lopes de Cas-tro e de d. Firmina da CostaLopes de Castro.

O anniversariante que 6 ap-plicado alumno do Instituto Ra-bello, terá oceasião na data dehoje, de ver quanto é estimadopaios seus companheiros e ami-gos.CASAMENTOS

Healiza-se hoje o enlace ma-trimonial da srta. IMiah Ribeiroda Silva, filha do casa.l Ribeiroda Silva, capitalistas, com o sr.Djalma Velloso, filho do casalCardoso Velloso. O acto civiliserá effectuado na 6a pretoriacivil á 1 hora; servirão dc pà-drlnhos, dos noivos, o sr. Cy-prtano Lopes, conhecido nego-ciante, ú u sr. José Carlos Ro-drigues o senhora. O acto re-ligioso realizar-se-á ás 5 1|2.horas na egreja de S. Josú sen-do padrinhos o sr. Homero RI-beiro funecionario da Central ea senhora Marcellina Ribeiro daSUva.

Os noivos serão acompanha-dos por garçons e demoisellesd'honneurs.

NOIVADOS •Acabam de contratar casa-

mento a srta. Lúcia, filha docasal dr. Mário dos Passos Ma-chado Monteiro, c o dr. Ney Ci-dado Palmelro, advogado donosso Foro.

NASCIMENTOSCom o nascimento de uma me-

nina, está augmentado o lar dosr. Sylvio Freire, despachan-te Municipal e de sua esposad. França Nascimento Freire.

— O lar do casal Danton Con.dòrçé- da Silva Jardlm-CarmenVilla-Lozo da .Silva Jardim, re-sidente em Cachoeira São Pau-!o, acha-se enriquecido, desdeo dia 26 de agosto ultimo, como nascimento da menina Ahyga-na Yayra.

S A L. O NCOUNTRY

A esse neme mágico todos se animam...O Country é um cios poucos lugares no

Rio em que a alegria se installou definitiva-mente, Impedindo que a velha megera, a Tris-teza sobre o elegante club estendesse suasazas soturnas..,

A decoração, a musica, o ambiente sim-pies o amável com um exemplo vivo^da morteao preconceito, as "intoxicating rlrinks", con-correm para o prestigio do Country.

O ultimo domingo Ioi perfeito.Depois do Jockey, tambem tarde do sur-

presas (até o ultra-eliic desembargador Ataul-pho de Paiva lã estava depois de sete annos deausência!...) áquella multidão eotyiizada poralfaiates c costureiros europeus rumou ao clubda Av. Vieira Souto... , . ¦

Sra c Sr. Adhemar de Faria, Sra. e Sr. Al-berto de Faria Filho, Sra. e Sr. Oswaldo Tei-xeira de Freitas, Sr. W. Weinschehclr, Sra. cSr. Muniz de Aragão, Sra. e Sr. ReynaldoLcíebre, Srta. Maria Cecilia Heitor de Mello,Srta. Maria Thereza Lüna Rocha, Si. Edgardda Rocha Miranda, etc.'.. etc...

Depois que a orchestra abandonou o Coun-fcry, os .que ficaram tiveram o supremo prazer

de ouvir Jacqucline Grandpret dizer as maislindas canções ao piano,

Lucienne Boyer desappareceria ante tantagraça e tanta expressão.

Em redor todo um mundo de gente clúc :Sr. Raymundo da Castro Maia, Srta. GoiáTigre de Oliveira, Sra. c Sr. Eurico Teixeirade Freitas; Sr. Carlos Chagas Filho conver-sava. amiudamente com a Srta. OarlotihhaOzorio dc Almeida, emquanto o Sr. Carta* pe-dia ã artista que cantasse "On revient tojours"que fizera tanto suecesso com as Baswell Sis-ters.....

Ambiente adorável..'. Km dc chã, em re-dor só pessoas alegres : Sr. Rinaldo Delama-re, Sr. «Mario Rodrigues Pereira, etn...

• A Srta. Lucilia Noronha récüsõü-se can-lar. Preferia ouvir.

Todos sentimos com a recusa...Tudo isso deu nota, na tarde do Country,

affinr.ara a Srla. üiselc Bento Coelho — queadora a musica...

Já era bem tarde quando todos sairei; fe-lizes e encantados com à bella tarde... "Beausoir d'éte..." recitava u Sir. Gabriel dc Car-valho...

A. G.<~

CONFERÊNCIASO professor Raul Brlquet» ía

Faculdade do Medicina e da Es-cola de Sociologia e Políticade íjíYo Paulo, quo veiu ao Riodo Janeiro a convite da Uulver-sidade, para realizar uma sGriede conferências sobro Psycholo- jgia Social, fará hojo ,âs 17 ho. Iras, no salão nobre da Escola |Politciohhica; uma palestra so- ibre "O Behaviorlsnío".ENFERMOS I

Teve alta no Instittuo Clrur.gico Paz do Carvalho, onde sesubmetteu a uma melindrosaoperação, a exma. sra .d. Ma-ria Angélica do Lima Barreto,digna esposa do dr. Henriquede Lima Barreto, acatado cau-sidico no3 auditórios desta ca-pita).

RADIO SOCIEDADE DODE JANEIRO

8 hs. 30 m. — Hora corta.Jornal da manliã. Noticias eCommentarios. — EphemeridèsBrasileiras do Barão do RioBranco.

10 hs. — Hora certa. Jornaldo Meio Dia. Supplemento mu-sical.

17 hs. — Hora certa. Jornalda Tarde. Quarto de Hora In-fantil por Tia Beatriz. Supple-monto musical.

IS lis. — Previsão do tempo.Discos variados.

19 Ls, — Hora certa. Jornal

Supplemento ínusi-

RECREATIVAS

HOMENAGENSTJr.^ Sampaio Corrêa — Ao al-

moço* que hoje, ás 12 horas, serealizará no Automóvel Clubdo Brasil, em homenagem ao*Ar. Sampaio CorrC-a em'regosijopela sua eleiijSo para represen-te do Districto Federal, na As-sérnbléà Constituinte, adherl-ram mais os *'egu!nle.*i srs.:commandante Muniz Barreto,dr. L. Catanheda', dr. Aprigiodos Anjos, dr. Augusto V. Cor-sino. dr. José Augusto .-restes;Affonso Vizeu, dr. DioriisioLentes, dr. Geremaro Dantas,coronel Délphinò Moreira Lima,dr. A., Marques Granja, dr. Jo.sé Lins, dr. J. V. Sampaio doLacerda, dr. Pedro Paulo Sam-paio de Lacerda, dr. Olavo SD.de Souza Aranha, dr. AlbertoMonteiro de Carvalho, dr. Fran-cisco Ruiz, dr. Deollndo Fer-reira Lima, dr. João F. de Sáe Benevides, dr. J. G. PereiraLima, dr. César Rabello, dr.Eernardo Gomes, dr. José Ma-noel Fernandes, dr. Carlos Ri-mes, capitão Manoel Coelho La-go, dr. Raul Caracas, dr. Er-nani Cotrim, Wilson Gonçalves.

As listas e cartões de ingres-so se acham até áa 11 horas dehoje no Automóvel Club doBrasil.DIPLOMÁTICAS

Embarca amanha, ás 11 ho-ras, a bordo do "Duilio", o mi-nistro Rostaing Lisboa, que vaeassumir o seu posto em Ha-van a.FESTAS

Automóvel «Jluu do Brasil —Reallza-se aiuanhg, ás 17 horas,o primeiro chá-dansaute, dosque vão preceder ao grandebailo de annlversarlo. Será elloeffectuado no jardim de inver-no, que soffryni uma adaptaçãoespecial.

Para a grande parada auto-rnobiJistioa de elegância, a serrealizada na praia de Copaca-bâna, na tarde de 2-1 do corrente,os senhores sócios, medlute Huascarteiras de identidade e quita-çfio, terão entrada nos terraçosdo Copacabana Palace. que es-tarão devidamente preparadospara recebel-os e onde estado-nará uma das nossas melhoresbandas de musica.

Nas grandes corridas, ha,'egualmente. logares reservadospara os senhores sócios, sendo,entretanto, egualmente iudis-pensavel a carteira acima refe-rida. A secretaria fornece, combrevidade, essas carteiras.

O grande baile do annlvehsa-rio será a 30.

— Fl-.nif.pent.e ..**•}, Clt** —Está marcado para o próximodomingo. 10 do corrente, o chá-dansante que o Fluminense F.Club vae promover numa home.nagem especial à "embaixadados sportsmen paulistas, que

Boruel

Si

C-<//k '*/?&

admite iãím

_>• >_."¦» • a-., •__.'..»—j>».

ijS^-»S:j"J__-*w

'ããâf

..ícjs-l

m TODAS

6 esperada nosta capital pàrátomar parte na reunião da fim-dação da Federação Brasileirade Football.

Será levada a effeito, domin-go, á tarde, apés o Jogo.de foot.bali Fluminense x Flamengo.As dansas serão abrilhantadaspela orchestra do "Grill-Room"do Copacabana Palace.

A "Opera Nazipn'ále Dopo-lavoro" realizará no próximodomingo, 10 do corrente, âs 19e mela horas, mais uma de suasbellas festas dansantea. • ¦

Não haverá distribuição doconvlstes.

llotalogo F. Club — O pro-gramma de actividade sociaesdo Eotafoe*o F. G., marca paradomingo próximo a realizaçãode mais um jantar-danvante, re-unido sempre as figuras maisdestacadas da sociedado cario-ca. Uma das melhores orches-Iras do Rio Iniciará o jantar ás21 ,hora3.

¦— FLeallza-se, amanhã, nos.salões do Instituto Arte e Ins-

trucçfio. á rua Coronel Rangeln .223; Cascadura, uma festacaracterística Intitulada "Bailedas chitas", em homenagem asCasas Pernambucanas e promo-vida por uma commlsrâo de se-nhòrltas cascadurenses.

— Centro 5Iní*oKro8sen«e —Haverá amanhã, dia 9, das 16 ás19 horas, o costumeiro mate-dansante do Centro Matto-grpscense; sendo exigido paraingresso o recibo n. 8 ou con vi-te especial.VIAJANTES

Dr. Carlos de Gt_xrníio — Pelo"Araranguá", regressa hoje aMaceió o illustre dr. Carlos deGusmão, membro de destaquedo Partido Economista Demo-crataVde Alagoas, do qual foicandidato á Constituinte.

O dr. Carlos de Gusmão, queé um dos maibres advogadosdaquelle Estado, veiu ao Rioem viagem de passeio, acompa-nhado de sua exma. esposa, d.Noemina Cavalcanti Guumâo.

E-ucalol if í ncsâol

LORD CLUBA reunião dansante de ama-

nhã, nos salões do Lord Clubé de iniciativa da "GuardaVermelha", tropa rubra, folio-na. q,ue traz eni viva festa ospresididos de Albano Costa.

Accresce, porém, na festa rjueamanhã íaz realizar a miliciacór de sangue, um factor degrande relevância — a presen-ça da Tuna Mambembe impul-sionando as dansas.

Quem não ignora a justasympathia que o conjunto mu-sical dirigido pelo Raul Mala-gutti, o homem que escrevemusicas e escreve certidões, di-rige, pode prophetizar (mesmoestando em sua terra) que oêxito da "soirée" da Guardaserá estupendo.

Teremos, pois, na noite deamanhã, numa batalha alacree íolgazã, todo o contingente,másculo e frágil, da milicia quetomou de assalto o Lord Clubpara ali fazer tremular a suaflanimula encarnada.

INDIANOS DA CAVERNAAmanhã e depois "vae ha-

ver", na "Caverna" do endia-brados "Indianos" dirigidos pe-lo "Pouca-rauca" e "Mal-ves-tido".

— Breve, dizia o Lima, terá lo-gar a festa de beneficio do JoãoPê-Pê, irmão da confraria dos"Indianos" onde o homenagea-do se fará ouvir no samba desua autoria: "A mulher que euamei", para gáudio do Lauro edo Jayme que estão "rouxi-nhos" por puvil-o...

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20 hs. — André Gil — Chro-nista do Moda3.

31 hs. — Quarto do Hora deHistoria Natural pelo professorMello Leitão.

21 hs. 15 in. — Transmissãoda Itaiüo Miaoellanea, com o con-curso dos seguintes artistas: Ca-rolina Cardoso do Menezes, Lu-cia Veiga, Sylvia Mello, Lecti-eia Gomes do Figueiredo, CésarPereira Brsga, o compositorHekel Tavares e os pianistas daEscola das Irmãs Figueiredo:Maria Helena Castello Branco eHaydée Sardinha^ em solos dcpiano, clássico;

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O GRANDE CONCERTO DEDESPEDIDA DE BIDU*

SAYAODespertou o grande interesse

qúe era de esperar a primeiranoticia do concerto de despedi-da de Bidú Sayão a realizar-seno próximo dia 13 no Municipal.E fei tal esse interesse, tal ainsistência do publico em co-nhecer ¦ detalhes de seu pro.gramma, os preços das lo-calidades e a pressa que ma-nlfestaram por telephonemasdirigidos á empresa, varias pes-soas desejosas de adquirir loca-Ildades, que apesar de já tersido noticiado que o annuncioofficial do referido concerto sóseria feito no domingò: próximoe a venda de localidades inicia-(ia na segunda-feira, a empre-sa vê-se na contingência de an-tecipar tíe um dia o seu'annun-cio e a respectiva venda de lo-calidades que terá assim inicioamanhã, sabbado, às dez ho-ras na bilheteria do theatro. GRio vae assistir, pois, na manhãdesse dia a reproducção doespectaculo que lhe propor-cionou a venda de localLdades para os espectaculos de"Rigoletto" e "Guarany" emque a nossa notável patriciatomou parte e para os quaeshouve verdadeiro assalto ã bi-lheteria do theatro máximo tíacidade.

VERA JANACOFTOXOS NOMUNICIPAL

Vera Janacopulos . está no;'tio. C-iesòu quando a cidade

toda tinha as suas attencóesvoltadas para a Temporada Ly-rica Official. Ella vae voltarbreve á Europa a continuar osseus triumphos. Seus patriciosque tanto a admiram nãoficarão, porém, privados de aouvir. A Empresa ArtísticaTheatral Limitada e a grandecantora patrícia, entraram ementendimento e no: dia 16, sab-bado da semana próxima noMunicipal, "Verá Ja_nacopulos aeximia cantora, cultiora da mi'sica de câmara, uma das maismodernas e mais apreciadasconcertistas do momento emtodas as .grandes capitães eu.ropeas, sa íará applaudir pelaplatéa carioca em magnificoprogramma que encerrará pagi-nas escolhidas de um repertórioque bem revela a sua grandecultura musical e artistica.

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ao Theatro Carlos Gomes

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canto da Guanabara todo- p.con.forto aos seus hàbiüârites.'

Este anno, a Sociedade.. dePropaganda de Nictheroy vaepromover, num movimento deturismo, o Verão em Icarahy,tendo resolvido fazer uma lar-ga publicidade.

E' assim que resolveu instituirum "Concurso de Cartazes",entre os artistas brasileiros como fim de intensificar a propa.ganda das bellezas naturaes deIcarahy e sua situação privile-

i giada como estação de veraneio.j Até o dia 30 de setembro serãoI aceitos na redacção d'"O Esta.

do", em Nictheroy, os trabalhosassignados cam pseudonymo,acompanhando uma sobrecartafechada contendo o nome docoucurrente e, por fora, o pseu.donymo assignado no trabalho.

O cartaz deverá medir Om. 70xOm, 45 e ser executado em qua-tro cores sem meios tons.

Deverá ainda ter em letrasvisíveis , a seguinte legenda:"Passe o verão em Icarahy, amais bella praia do mundo. Ho.teis e casai confortáveis — Ni-ctheroy — Brasil.

Ao primeiro tarbalho classi.ficado pela Commissão de Jury,composta tíe um jornalista edois artistas plásticos, caberá opremio de 500$ e ao segundo,200$000.

Findo o julgamento, os traba.Ihos serão expostos ao publico,por 5 dias, em lugar accessivel.

TellesEssa festa, cujo inicio está

marcado para ás 22 horas, le-vara ao vasto salão do CentroCosmopolita um numero apre-ciavel de associados amigos dobeneficiado, bem como, de pes-soas que gostosamente concor-reram para esse festival.

As dansas se prolongarão atéás primeiras horas de domingo,sendo impulsionadas por har-moniosa jazz-orchestra.

DIARIO CARIOCA, atten-dendo no gentil convite q,ue lhefoi enviado pelo sr. A. Lean-clro, far-se-á presente por umdos seus redáctores á esse reu-nião dansante que redundanum gesto apreciável de phi-lantrophia.DESTEMIDOS DA CAVERNACOMO SERA' COMMEMORA-DO O SEU 8- ANNIVERSARIO

DE FUNDAÇÃOContinua despertando grande

ansiedade nos círculos recreati.vos da metrópole, a noticia de.que este popular e querido clubda prospera estação do Enge-nho de Dentro, vae realizaramanhã, na sua confortávelséde á avenida Amaro Cavai-canti, encantadora festa emcommemoração do seu 8o anni-versário de fundação. Essa fes-tivldade que está sendo prepa-rada com acendrado carinho,promette constituir assignaladoacontecimento. As dansas serãoabrilhantadas pelas lindas mu-sicas do formidável conjunto do"Pinimas", que tem a sua fren- ......te o delicioso "Bexiga". Diniz, tas mas", foi portador de um

I lesco, Hspeaker", e outras "cosi-

o veterano folião dos Destemi'dos da Caverna, estará a postosao lado dos seus companheirosdo directoria, para receber ecumular de gentilezas, os con-vidados e representantes da lm-prensa.

DIARIO CARIOCA se farárepresentar pelo vhronista "Jó-ta Efegê'V companheiro de "K.Rapeta", nosso chronista car-navalesco.RECREIO DE SANTA LUZIA

Na elegante "Capelia" darua. da Constituição, realiza-seamanhã e domingo, dois grandesbailes, promovidos por sua dire-ctoria, a cuja frente se encontrao "Capellão mór" Paul0 A. deSouza.

As dansarinas o foliões habi-tues terão duas noitadas cheiasdo encanto proporcionadas pornm escellento jazs.MUSICAL DE BOMSUCCESSO

Amanhã na "estante", se rea-lizará um baile grandioso queserá abrilhantado por escellenteconjunto musical.

Lá estarão, numa alegriacommunicativa, as graciosas re-ercativistas que ali so divertem.

üm harmonioso conjunto nw-sical rjthmará as dansas exe-uutando todas as novidades mu-sicaes, até ao alvorecer ds do-mingo.

V. Nino, o chronista carnavá-

gentil convite e, sendo assim,DIARIO CARIOCA enviará umdos auxiliares desta secção, átão promissora festa.

CASINO BRASIL INDUS-TRLAL DE PARACAMBYUltimam-se 03 preparativos da

pyraraidaJ noiüada com que oquerido grêmio Casino BrasilIndustrial celebrará a. sua festaannual hoje, 9 do corrente, emsua confortável séde, localizadano prospero municipio fluminen-se que lhe empresta o nome.

A actuad directoria desse pres-tigioso grêmio, composta dosdeáodactos recreativistas era.Manoel Teixeira, Abilio Fonse-ca, Estulano Oliveira e RubensAzevedo, conduzida pela compe-tencia do seu esforçado presi-dente sr. Alceu Maciel, que mui-to vem trabalhando para omaior fengrandepimento dessadistineta agremiação, não olri-dou os menores detalhes para quea festa do dia 9, se revista domáximo esplendor, e que todosque tiverem a ventura de assis-til-a guardem a mais grata re-cordação das horns felizes trans-corridas.

Para maior csito dessa, festi-vidade, tocará o magnifico con-junto da "Jazz índian", que es-tara sob s direccãc do maestroMiranda.

\ PARTIDA DOS EXCURSIO-NISTAS COM DESTINO A

CHICAGO

Deixam, hoje, sexta-feira, ftcapital norte-americana, comdestino a Chicago os nossos pa-tricios que tomam parte nagrande Excursão Turistica-C.ul-tural organizada pelo TouringClub do Brasil.

No dia de hontem foi feitainteressante excursão ao Cerni-terio Nacional de Arlington,com uma visita ao túmulo doSoldado Desconhecido, e outraao Mount Vernon, onde se con-ser vam'as relíquias de George"Washington, um dos fundado-

' res da grandeza norte-ameri-cana.

Os turistas tomaram partenas festas realizadas, hontem,na canital da America em honraao Brasil e commemorativasda nossa Independência, de ac-cordo com o que íôra previa-mente annunciado.

A chegada a Chicago dar-se-á amanhã, devendo os excür-sionistas ser conduzidos ao Ho-tel Khickérbocker, magestosoedificio de 20 andares, situadoem Walton Plain, do MichiganBoulevard.

Depois de amanhã, domingo,serão realizados 03 primeiro-passeios pela cidade, havendotodo um programma especialpara a visita á Exposição In-ternacional dessa cidade, queéum dos motivos de attraçãoturística mais importantes, nre-sentemente, nos Estados Uni-dos.

Todos os. telegrammas rece-bidos pela Directoria do Tou—ring Club assignalam o granderegosijo dos nossos patriciospela recepção encantadora quelhes preparou a colônia brasi-leira nos Estados Unidos, enicollaboração intima com csnossos representantes diploma-ticos e consulares naquellegrande paiz-irmão.

Na séde do Touring Club doBrasil, á Estação de Passagei-ros do Caés do Porto, serãofornecidos aos interessados to-dos os informes que foremchegando, quer por via aéreauer por via telegraphica, dodecurso da excursão.

OURO aíé 11$ gr.Compra-se Jóias e Cautelas.Troca-se e vende-se. Concertos

jóias e relógios.RUA PEDRO 1." n.° 9 defronteao Theatro Carlos Gomes —

Tcleph. 2-8603

ÓCULOS detodosos Grãos e Preços

Âs eleições no Syn-dicato Odontologico

BrasileiraA "Associação Universitária"

resolveu transferir para a pro-xima terça-feira, 12, o jury si-'mulado e a conferência do dr.Magarinos Torres, que seriamrealizados, hoje, ás 20 horas, nosalão nobre do Lyceu de Artese Officios. .

a - BronchiteCura radical, por processo novo.Dr. A. MARTINS - Especialis-ta. ASSEMBLE'A. 88-2." — Tc-lephone 2-3213 — De 1 às 6. —

Entr. Opiica Brasil

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8 DIÁRIO ECONÔMICO Diário Carioca — Sexta-feira, 3 de Setembro de 1933 DIÁRIO ECONÔMICO

MBHMf

jTecçáb Econômica JoABI O CARIOCA

«i-ribS- -F.J.TEIXEIRA LEITE

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| NOTA DO DIA: jCredito Agricola ?

',******•+******¦**********¦****¦*-***¦****+***¦***

As declarações peremptórias dochefe do Governo Provisório no dis-curso proferido cm Recife, permittemesperar que muito breve se torne rea-lidade a criação dc um banco nacionalde credito ayricola. O próprio ar. Ge-túlio Vargas accentuou a necessidadeurgente dessa organização dizendo que"os recursos normaes do pioductor,auferidos na venda das colheitas, ja-mais lhe poderão dar margem ás ac-cumutações dc capital, necessário paraintensificar cm quantidade e melhorara qualidade e o gasto de sua cultura ,accrescenlando

"isso só será pos-sivel pela utilização do credito, facili-lado a longo prazo c juros módicos, sobo penhor da terra, que, infelizmente,até hoje, 6 valor sem desconto no Bra-sil'-'-- e mais adeante: "Tão

grande fa-lha é, aliás, a principal causa da anc-mia de quasi todas as nossas industriasagricolas. "

O diagnostico foi feito com abso-luta maestria, A producção, não só aagricola, como as de outras naturezas,luta no nosso paiz com difficuldadestremendas para o giro e ampliação dcsuos activievades. O credito, a curtoprazo, attende quando muito ás neces-«idades do commercio, não servindocm absoluto á industria e á agricultura.

O credito hypothecario rural, o"warránt" dos produetos agricolas. o

penhor agricola, são _ma serie dc moda-liclades do credito agricola que preci-sam ser devidamente attendidas na or-ganização do instituto que sc pretendecriar. Os empréstimos sobre creditopessoal, através de cooperativas ru-raes, tambem deverão ser fomentados.

Seria esse um dos capítulos a ser

percucientemente examinado. As co-operativas dc credito, apesar dos pro-gresses que têm realizado nos últimosannos, não assumiram no Brasil a im-porlancia que forçosamente deverãoler, Seria necessário cercar a sua ad-ministração das maiores cautelas e cxi-í^encias dc moralidade, evilando-se arepetição de fracassos lamentáveis co-mò os que ainda recentemente se veri-ficaram cm duas cooperativas no Esta-do do Rio, dando prejuizos de muitosmilhares de contos aos seus sócios.

Os desuses praticados por adminis-tradores de instituições desse genciodeveriam scr punidos dc maneira seve-ra, porque esses factos contribuem paraa desmoralização da idéa cooperativis-Ia, criando um ambiente de desconfi-ancas c incertezas dc repercussão la-mcnlavel paia o progresso do própriopaiz.

Outra providencia a ser cuidadacom especial desvelo c a referente áexpansão do registro immobiliano peloregime Torrens, revestindo os titulos de

propriedade dc todos os requesitos desegurança, impedindo prejuizos dos cs-tabeleeimentos de credito hypolheca-rio cm conseqüência de controvérsiasjudiciae. dc que venham ser objecto osimmoveis ciados em garantia dos em-

prestimos. Não se compreende o des-interesse que tem havido por parte dosnossos governos pelo registro Torrens,taes c tantas são as vantagens dessesystema immobiliano.

A promessa do presidente GetulioVargas deve ser recebida como a espe-rança dc melhores dias para as nossasclasses produetoras, que só esperamcredito para darem larga expansão ássuas actividades.**•***¦*¦******•***

Xssss

*¦*¦*

?PETRÓLEO NO BRASIL \

A DUVIDA DOS NORTE-AMERICANOS,EM 1859, RELATIVAMENTE A' EXISTEN-CIA DE DEPÓSITOS PETROLÍFEROSNOS DOMÍNIOS DA REPUBLICA TAN.kee; era tanto OU MAIS ACCENTUA.DA QUE A DOS BRASILEIROS, AINDAEM 19-3, SOBRE A PRESENÇA DESSEMESMO MINERAL, EM CAMADAS COM-

MERCIAVEÍS, NO TERRITÓRIONACIONAL

A disposição dos americanos para cn-contrar petróleo na sua pátria está literal-mente traduzida na divisa que clles criaramquando tío inicio dos trabalhos para a desço,berla dos depósitos, ou seja antes de reben-tar o primeiro jacto do famoso poço de Tu_tt-ville, em 1859.

-— Petróleo, o Inferno ou a China. -—cU:iam os yankees. Contrastando com a fir-

meza do scu pensamentore a significação dasua legenda, os brasileiros destacam-se pelanegligencia, de um lado, e pela desconfiança,em geral, a respeito dc attitudes apoiadasexclusivamente na fé que illuminou o idealdo povo e governantes americanos.

E' verdade que muito tem contribuídopara esse lamentável ambiente, — ou a es,cassez de informações officiaes sobre aspossibilidades de encontrarmos veios petroli.feros, ou a deficiência technica dos autor.esdc monographias que tratam do assumpto.Vimos, por exemplo, que o nosso Institutoencarregado de divulgal.as, tem, quando mui-to, dlffundido a descrença e, concomitante-mente, desanimado quaesquer hypotheses detentativas de exploração. Por outra parle,circulam por ahi, com a feição de campemdios scientificos, vários opusculos cujos au-tores chocam as conclusões dos seus estudos _os resultados dos seus trabalhos. Um delles vaeao extremo de negar, terminantemente, aexistência dum unico manancial cm camadaçommercial, e linhas abaixo, na mesma pa-gina, passa, sem a menor cerimonia de, cor.tezia á intelligencia c percepção do leitor, dasentença fulminante pela força da negativa,á conjectura animadora de vir-sc a desço,bril.a em tempo opportuno. Essa opportuni-dade, no conceito do geólogo em questão, de.correrá de varias circumstancias, lendo, en.tre ellas, papel salieihte, o simples impfe.visto.

Não ha propriamente portanto, um ca-dastro official capa:.', do satisfazer a ansic-dade do interessado em dedicar.se ás pes.quisas dessa natureza. Por sua vez, carecidasdo valor as informações contidas nas mono-graphias a que nos referimos atra-, resta-nos appellar para o sentimento patrióticodos nossos hemens de governo, afim de quese generalise, no paiz, a idéa de que 6 ur-gentemente necessário activarmos' as pesqui.sas dc petróleo, ainda que para attingir asfontes tenhamos, como os yankees, de per.furar em sentido Horizontal até á China, oucm direcção perpendicular, até o Inferno.

Animando, pois, o espirito dc nossos pa-tricios para a conquista dessa riqueza aoseio da nossa terra, iniciamos, hoje, a publi-cação dum memorial apresentado ao Minis-terio do Trabalho. Industria*e Commercio, cpela leitura do qual se concluirá, cm ultimaanalyse, que o precioso combustivel, a scr per_seguido pela eíiieiencia dos recursos da in-dustria moderna, poderá jorrar logo a prin-cipio das Investidas para tão grandes jorna-das. Abrimos espaço ao memorial a que nosreportamos:

"Quando os norte-americanos comprecn.deram que o petróleo era um elemento indis.pensavel á segurança c estabilidade dc suaindependência política, c um factor impres-ciudivel á formação portentosa de sua sur-preendente civilização, e se decidiram a ir ar.rancal.o das entranhas da terra, o fizeramdentro deste resumido e suggcstivo progiam.nia — Petróleo, o Inferno ou a China — cer-tos que estavam de que, ou as suas sondas oencontrariam nas primeiras camudas geolo.gicas, ou teriam que abrir, no encalço delle,um [mo diametral no Global, que passandopelo centro da terra onde S. Agostinho ima.ginara o Inferno, fosse, sc preciso, ao outrolado do mundo, aos antipodas -— á China.

E animados desse firme propósito, assem.tarará as altíssimas torres de suas perfura,trizes; sacrificaram milhões de dollares naspesquisas; compromctlcram a seiencia c aindustria do seu tempo; martellaram, perfu.varam, rendilharam o solo por toda parte on-tíe encontraram indícios do valioso combus.tivel, c foram desencantal-o, um dia, naprofundidade media' de GUO a 1.200 metros,terra a dentro.

Valeu.lhes, a fe na divisa, a fortunaformidável com que oecupam hoje o primei-ro logar na lista dos paizes produetores doprecioso bctmne, valeu-lhes o enthusiasmodo dilemma, o commercio mtensissimo quedesenvolveram pelo mundo inteiro; deu-lhes apaixão da hyp.rbole a supremacia que o ex-presidente Harding prenunciava para o paizmaior produetor de petróleo, no século XX.E, com a descoberta, emanciparam-se dasimportações indispensáveis de kerozene,ether dc petróleo, gazolina, benzina, óleos deilluminação, óleos naphtas, parafina e vaselinacom cujas acquisições o Brasil despende ain-da hoje, annualmeute, a importância de243.770 contos dc réis, excluídos os outros be.tumes, asphallo, breu e schistos.

Da economia nacional os Estados Uni-dos com a Argentina, o México, Paraguay,Peru', Rússia Asiática, Uruguay c Venczuc.Ia receberam, cm 1931, 2.332.687 libras ester-Unas, cm troca de gazolina c kerozene, so-mente.

E até quando ,se fará esta importação?Tem o Brasil possibilidade de libcrtar.se des-te tributo pago ánnualmente ao estrangeiroVHaverá petróleo in nalur**. no sub.sólo bra-sileiro, cm quantidade economicamente ex-pioravel?

Ha 10 annos que praticamente ca pro.

curam respostas para estas Interrogações. Foi com o Patronato Barão da Lucena c o srem 1917 que sc iniciaram, no palz, os traba.lhos systematicos de pesquisas de petróleopor meio de sondagens, cm vários pontos doterritório, sem que, até então, se tenha des-coberto, industrialmente exploravel, um sópoço.

Durante esse decurso do tempo multo setem estudado e pesquisado, e, sobre o assum.pto, multo se tem dito e escripto.

No Relatório do Ministério da Agricul-tura, redatlvo ao anno de 1920, o dr. Gonzagade Campos, então director do Serviço Geolo-gico e Mineralogico do Ministério da AgrLcultura, informava:

"Em nenhum Estado do Brasil que nosconst3, tem apparecldo petróleo in natura.Somente, de uma sondagem feita cm SãoPaulo, próximo á Serra de Botucatu' (Morrodo Bofetc), foram extraídos, dizem, na pro-fundidadé de cerca dc 400 metros, 'dois bar.ris de petróleo bruto. Mas essa perfuraçãoparou c até hoje, nenhuma outra pesquisa foilevada a lermo. Alguns particulares pediramao Serviço, sondas para suas perfurações,cujos trabalhos sc propunham custear.

Actualmente recusam-se a fazer essasdespesas; de sorte que será o Serviço Geolo.gico obrigado a proceder ás indispensáveispesquisas por conta do governo."

(Continua)

********************************************* *m

\ 0 Ministério da Agricul- j| tara e a sua teckoeracia [V*stfs_N^*.#-#s#^.^**^^^_*r*.#s#vr_»****^^

Juarez Tavora acquiesceu nesse absurdo sõpor partir a idéa do scu technlco.

Será que o sr. Juarez não tem noção deresponsabilidade?

Em tanto disparate 6 elle, sam duvida, omenos

'culpado.

Para que existe, então, mn ministro daAgricultura?

Para secundar asneiras ou para orientare corrigir os seus subalternos?

Emfim, o Ministério da Agricultura anda,agora, num verdadeiro circulo vicioso.

O major ministro bem que declarou quenão entendia nada de agricultura: foi shueero até nisso. E' inteiramente irresponsávelpor tudo o que vae acontecendo nos réus do.minios...

mente existindo ainda diversas Jazidas neil-município, talvez superior a extensão que estásendo objecto de exame.

Já foram perfurados centenas dc poçi,.<,todos com êxito, encontrando-se a gároterita(minério de nickel) no solo c sub-solò que sotorna completamente verde na profundidadede um metro.

E' preciso que os poderes públicos ainpa-rem com o mais desvelado carinho, ps empre-endimento- dessa natureza. Na exploração ra-cional das còlbssaès riquezas que jazem ador-mecidas no nosso solo, reside um rios mais sc-guros elementos rie expansão da grandeza edo progresso tío Brasil.

Começo de Réciíé

0 tratado çommercial.entre o Brasil

Uruguay .

Tem ecoado dolorosamente «a imprensado paiz a rápida entrevista que obtivemosdo major ministro da Agricultura, a propo-sito da exportação de frutas brasileiras, emque s. ex. declarou a sua paixão pelas idéasdos "technicos" de seu Ministério, dos quaesnão diverge por "questão de* ponto de vis-Ia como outro qualquer".

Mas digamos com clareza: o major mi.nlstro é um joven muito bem intencionado,multo carrancudo, mas tambem muito pou.co conhecedor dos problemas nacionaes, paracs quaes não saberá achar remédio, senãoccnfiando.os ao critério de seus technicos.

Não lem tlrocinlo da administração efalta-lhe aquelle sentido da "technica dasidéas geraes", gue é o maior dote do mi-riistrc* José Américo.

Quando o major ministro da Agrlcultu-ra, logo depois de victorioso o movimento re.volucioiiarlo, desatou a dar entrevistas coL.lectivas, íoi um desastre.

A azinha que lhe havia crescido, só ser-viu para mostrar que era multo pesado oseu corpo para os grandes vôos.

Não resistiam á critica as suas entrevis.tas.

Isolou.se, desolado.Mas deixou de ser delegado do governo

no Norte c uni dia foi parar nesse infelizMinistério da Agricultura; para Inaugurar atcchnocracia, começando por dispensar fun.ccionarios com serviços inestimáveis presta-dos por longos annos de especialidade.

Assim, deshumano, volta a commettermaior deshum-vtiidade ainda: confiar nos"technicos" recommendados c dar entrevis-tas collectivas a bordo do "Jaceguay".

E fala do trigo, para dizer que não havantagem para o Brasil em plantal-o, por.que só podemos produzir esse artigo a 1$D00.quando os mercados platinos nol.o vendema $300.

Isso é phenomenal como exemplo dc ini-elaliva dc um administrador.

Para que o sr. Getulio Vargas se com-promette em elogiar ainda o sr. Juarez Ta.vora no seu discurso em Pernambuco?

Os industrlaes de assucar daquelle Esta-do tem motivos de sobra .para se queixa.,rem amargamente do major ministro, pois quevêem aggravar-se a situação daquella desam.parada industrio» favorecendo os interino,diários espertos.

O anno passado já os intermediários, pormelo do desfalque do stock Interno, o dum.jjln-r duraute a safra c o altelamento dopreço depois de paralysada a producção, ga-nharam cerca de 17.000 por sacca.

Agora, elles se retraem, apesar de esta-rem sem stocks para forçar os usineiros alhes entregar o produeto por preços Ínfimos,.em que o Instituto lhes possa salvar com avarrantagem,

E a questão das frutas?Temos mostrado com toda a argumenta.

ção que", possivel aos que nao possuem o"cspecialismo" dos technicos do Ministérioda Agricultura que vamos para uma ruína.

Mas o major Juarez prefere, por questãode ponto de vista, a opinião de seus téchn.-cos, sem, sequer, cxaminaLa ou commenlal-a;por simples ponto de vista.

"O Estado" üc Pernambuco, commen-tando a nossa entrevista com o ministro,lembra a acção do "super.technico" sr. Na-varro de Andrade, que entendeu dc acabai

A situação a que foram arrastados osfru ti cultores fluminenses é uma tragédiainenarrável. Annos seguidos de esforços, desacriíicios, annullados pela acção inepta de-um individuo que, arvorado em technico, de-cidiu.se a levar a miséria 6 o desespero acentenas de lares, com o intuito de realizarmais uma experiência, como se não lhe bas-lassem cs fracassos que vem accumulando nasua já longa carreira.

O sr. Navarro de Andrade é um homemnefasto, é um cavalheiro profundamente pe.rigoso á conectividade.

De outra maneira ' não poderão pensaráquelles que, sem paixões, examinarem suasactividades nesse caso lamentável da expor-tação do abacaxi.

Ainda liontem, fomos procurados porum lavrador fluminense que nos veiu narraras suas desditas, depois do malsinado regu-lamento do sr. Navarro de Andrade. Donode uma fazendóla, nella inverteu todos osseus recursos no plantio dc abacaxis. A im.possibilidade de vender a safra, obriga_o,¦agora, a desfazer.se dc sua propriedade parapoder manter a familia. Sete ou oito pessoasatiradas á miséria, a virem, engrossar a mas-sa de citadlnos á procura dc empregos pu-blicos. ,

O facto que narramos não commovará.estamos certos, o illustre technico coimbren-se, ora encarregado do expediente do Minis-terio da Agricultura. Para s. s., nenhumaimportância tém a miséria' do próximo. Oessencial é que tenha seus largas vencimen.tos 'assegurados. A desgraça da "canalha doscampos" c um detalhe minimo. Parodiandoa phrase displicente de Maria Antcnietta,dirá: "Se a cultura do abacaxi fracassou,plantem abóboras."

O sr. Navarro dc Andrade tem sido umdos mais ferozes detractores do nosso ho-mem, lançando á conta de sua incapacida-de e do seu pouco amor ao trabalho, o baixorendimento da industria agricola no Brasil.Quando cessar amanhã, dc vez, a exportaçãoíruticula nacional, o technico coimbrenseallegará, mais uma vez, que, apesar de seusingentes esforços, nada íoi possivel fazer,deante da inércia dos nossos homens do cam.po. Assim dizendo acreditará o lamentávelsr. Navarro de Andrade mascarado seu der.radeiro fracasso.

* * .Senle.se que o ex-eminenta cuealyptologo

está aterrado com as conseqüências dos seuserros. Percebe-se que a sua empáfia vae sedesfazendo, sendo substituída pela compre,ensão nitida de que breve se approxima omomento de encerrar sua carreira de aven_turas lechiiico-agrarias.

A designação de dois agrônomos parairem á Argentina estudar os assumptos quesc relaciona?**) com o commercio do abacaxi6 o começo do recuo. Seria mais nobre e ele.gante que o sr. Navarro de Andrade pedissea sua demissão. Só assim redimiria umaparte de suas culpas;****************** jr*-r*j* ***************** **¦*¦*.**,

NICKEL EM GOYAZ iO DIÁRIO CARIOCA vem acompanhan-

do, com o mais vivo interesse, todas as inicia-tiva. orientadas no sentido do aproveitainen-to das nossas riquezas mineraes.

QEm notas suecessivas, temos tratado dodesenvolvimento notável", que vão tendo os tra-balhos nas jazidas nickeliferas tíe Livramento,cm Minas Geraes, em franca producção. Asjazidas de Livramento são consideradas comoas maiores do mundo, não só pelo volume, co-mo pela iuegualada riqueza dc seus minérios.

A companhia proprietária das minas doLivramento não se tem limitado á exportaçãode minérios. A par da venda dc minério brutoestá cila dedicando suas actividades" ã cons-trucção de uma bateria tíe fornos éléctriçoápara a producção intensiva de ierro-nickel.

Não é só em Minas Geraes que o Brasilpossue ricas reservas de minério de nickel.

Noticia a "Informação Goyana" que asminas dc nickel em São José do Tocantins es-tão sendo estudadas pelo geólogo yankee, clr.Fred W. Sclmiidt, contratado jij.elà Cia. Cum-tíiérciàl de Goyaz, com sede em S. Paulo.

O dr. Schmidt; já percorreu a região ad-qulrida pela Companhia, na Sarra Geral, mi-ma extensão de 43 kilometro., upproximada-

Em virtude do tratado çommercial rc.cen temente celebrado entre o Brasil e oUruguay, ficou permittida a entrada cmnosso território, com isenção de direitos, deduas mil toneladas dc xarque e quatro mildc carne dc ovinos.

Essa cláusula vem ferir profundamenteios interesses dos industriacs brasileiros c vemaggravar de morte a situação já dolorosa doxarque nacional.

Nós temos demonstrado, aqui, com esta-tisticas, toda assa angustia da industria sa-ladciril. evidenciando a queda sensibilissimana sua exportação e a maneira como cila égravada de impostos desbragados.

Pois bem. Para isso, para remediar lãodoloroso estado da maior industria do RioGrande do Sul c uma das principaes dcMatto Grosso, o governo permittc a impor-tação, livre de direitos, do xarque estran.gciro!

Isso virá determinar, forçosamente, umabaixa colossal nos preços, tanto mais quantoo xarque platino gosa dc mais procura nosmercados.

Por que não sc cuida de diminuir osimpostos sobre o xarque? Por que não se in_centiva mais o esforço pela melhora do pro-dueto nacional?" Por que nâo so revoga a leida sua de_tiàoionalizaç_o, estabelecendouma severa fiscalização como a pròpuzemosalhures? Por que não se trata de alliviar oregime de preferencia para o xarque rio.grándensé, prejudicial aos interesses de Mat-to Grosso, cuja distancia dos centros-dc col.locação o deixam por preço mais elevado?Por que não se cuida dos meios de se serviremessas .xarejueados do sal brasiluifo, quandoo que cilas consomem c o do mercado pia.tino?

Nada disso sc resolveu, c para cumulo,cóncèdè-se isenção de direitos nas alfauda.gas do paiz para o produeto estrangeiro, quepoderá importar 6.000 toneladas pura oBrasil!

O sacrifício de tantos annos dos fazen-deirós e industrlaes riograndenses, a longetempo empenhados na melhora do nosso ga.do, fica assim inutilizado por um acto deincompreensão dos verdadeiros interesses na.cionaes.

E não se, diga que isso não acarretaráa ruina da pecuária riograndense, sob a ai.legação de que podemos, em compensaçãoexportar gado cm pé.

Mas, isso não ó vantagem para o BrasilO que nos interessa é desenvolver a in-

dustria , saladeiril, porque aproveitaremosmelhor tudo o que pode offerecer o gado, be-neficiando da perto as industrias correlata;

Seria preferível importarmos o gadvivo, gosando das vantagens que transferimos ao Uruguay, anniquilando uma industria já florescente.

O que é facto é que os industriaescriadores brasileiros •> estão alarmados com 'acto de nossa diplomacia, uma vez que têmgrandes capitães empatados, ainda dependendo do inverno.

De resto, a nossa diplomacia tem se ha-vido muito mal na defesa de nossos mtc-resses no Prata.

, Para que recordar a acção do ministnAssis Brasil na questão do mate?

Foi peor: foi preparar a taxa movei d<13 centavos o o limite da importação «lexcesso da producção necessária ao abastecimento do consumo interno da Argentina.

O general Justo vem ahi, no que ne;proporcionará muito prazer.

Mas, já foi annunciado que a questão domata ficará para scr tratada em oceasiãomais opportuna...

E o caso do xarque, terá, porventura,egual destino de aguardar a oceasião oppor.tuna, só pelo prazer de af firmar que "pala-vra dc rei não volta atrás".

O governo está na obrigação de corrigiressa leviandade, se não quizer dar um golpede morto numa industria tão embalada deesperanças e filha de tantos sacrifícios na-cionaes.

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DIARIO ECONÔMICO

Jecçab Econômica JoPIAFIIO CARIOCAD.R£cçA-o.r. J.TEiXBRA LE.TE

Diano Carioca — Sexta-feira, 8 de Setembro de 3933 DIARIO ECONÔMICO

QjjjfêSJ^ibv ^^^LW^ E_í

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VIDA ECONÔMICANANGEIRA

"***i

MATTO GROSSONoticiam de Cuyabá que nas proximlda.

des de Mytum, município de Rosário, foram

encontrados signaes de jazidas de petróleo» de minas de carvão.

O ribeirão SanfAnna está produzindoiliamantes em extraordinária abundância, ln-•rementando, assim, o commercio diaman.ino,

!EARA*Noticiam do Ceará que segundo a_ esta-

isticas organizadas pelo serviço de asslsten.ila aos flagellados durante os sete primeirosmezes do anno corrente numa população de>4.520 pessoas soccorridas. houve 8.082 obi.os e 1.078 nascimentos.

•£ & $í'..fi.V

Informam de Betem qtis se acha desdej dia 6 constituído o Tribunal julgador dasliiestões entre o Capital e o Trabalha

* * 9i-ACíre

O interventor federal no Piauhy seguiu

para Parnahyba, afim de inaugurar o merca.do de frutas e outras obras realizadas pelaPrefeitura daquella cidade.

3} 3$ t$,

SAO PAULOA Federação das Industrias do Estado

le Sáo Paulo endereçou no dia 6 ao inter-.'entor federal no Pará a á Associação Com-mercial de Manáos os seguintes telegrammas:"A Federação tías Industrias do Estado deSão Paulo, em neme das industriaes de arta..'actos de borracha, scientes do telegrammaiirigido a v. ex. pela Assodaçáo Commercialie Manáos, tem a honra de communicar av. ex. que toda a borracha consumida namatéria prima das industrias paulistas é deorigem nacional. O consumo do primeiro se-mestre do corrente anno íoi de 500.000 kilos.Ignorando o teor da resposta de MorganThomas, sobre _ fundação de uma fabricaia pneumaticos, os industriaes de São Paulonão têm duvida que v. ex. não dará anda-nento ao processo sem estudar a situação eks interesses da sua antiga industria queonsome matéria prima do paiz. — Hcraclo

"A Federação das Industrias do Estadode S. Paulo — em nome dos industriaes deartefactos de borracha que no seu seio for.mam o Syndicato da classe, scientes da re-presentação de v. ex. a/) interventor donosso Estado, tem a honra de levar ao ca.nheclmento de v. ex. que toda a borrachaconsumida, matéria prima num total de ummilhão de kilos annuaes é toda de origemnacional. Deante disso o desejo do v. ex. estáde antemão satisfeito e o honesto governo deS. Paulo estamos certos nâo fará concessõescontrarias aos interesses do paiz c particular,mente aos da industria essencialmente na-clonal Já existente. — Horacio Lafer."

O Banco do Estado convidou a Socle.dade Rural Brasileira a designar uma com-missão de sois membros para estudar ascondições em que poderá ser íeito o finan.ciamento da safra do café deste anno e asdemais questões attinentes ao credito agri.cola.

Realizou-se no dia 6 uma reunião doConselho Consultivo do Cooperattvísmo. OConselho resolveu suggerir ao governo a criação de uma taxa da quinhentos réis por ca-cho de banana exportado por Santos. Estetributo reverterá em beneficio das cooperati.vas de bananas do littoral e servirá para me.lhorar a_ condições de vid3 e de transportedessa vasta área do território paulista.

A Gamara do Commercio Importadoríez communicação sobre o próximo reiniciodos trabalhos relativos á reforma da tarifaaduaneira.

* 9 «RÍO GRANDE DO SUL

O sr. Oscar da Cunha Corrêa, engenhei-ro chefe da fiscalização do porto do RioGranda, publicou o seguinte aviso, dirigidoás Companhias de Navegação:

"Constando ao governo da União que al.gumas Companhias de Navegação, fiscaliza-das mesmo com praça disponível negam-seao recebimento de carga, de ordem do direi.ctor do Departamento Nacional de Portos eNavegação aviso aos agentes dessas Ccmpa-nhias que por taes irregularidades ficam ellassujeitas ás penalidades contratuaes. Solicitoaos exportadores dosta praça e das demaispraças do Estado trazerem ao conhecimentoda fiscalização do porto do Rio Grande doSu!, com sedo nesta cidade, á rua GeneralOsório n. 512. quaesquer irregularidade?commettidas pelas referidas Companhias.'"

x. * #BRASIL. ARGENTINA

Commentando em editorial divulgado no

seu numero de hoje. a proxínvi .'islta do pre-sldente Augustin Justo ao 11. o jornal"La Prensa" accentua qne i ictual estadocritico das finanças argentinas não justifl.caria uma simples viagem de turismo.

Prosegulndo, diz que é de esperar que areferida visita sa revista da ir importamcia. visando, entre outras òol-sís, encontvuma formula definitiva de solução do co.lllcto paraguayo-boiivlano e renovar os ac-cordos commerciaes existentes entre as duasnações, isto é, Brasil-Argentina.

Terminando, diz o referido jornal: "Pode

derivar dessa viagem um entendimento feliz,destinado a assignalar um novo período defranca concordância tíe esforços, susceptívelde se exteriorizar cora symptomas de evolu.ção para a pacificação dos povos era luta etambem para a prosperidade do trabalho detodos, como conseqüência das relações regu-lares entre as diversas uidíi-tnas locaes, quedevem completar-se entre si."

K- *

BRASIL PORTUGAL

Os exportadores do vinhos do norte dopaiz expedirão pelo paquete "Almirante Ale-xandrino", grande quantidade de vinhos doPorto destinados á "Quinzena do Vinho Por.tuguez". que sa realizara brevemente no P„iode Janeiro.

O "Almirante Alexandrino" deixurá oTejo no dia 13 do corrente.

» *PORTUGAL

O balancete do Banco de Portugal cor.respondente á semana que terminou a 23 deagosto passado áceusa as cifras seguintes:encaixe ouro -• 120.2Ü1 contos, disponibili-dade no estrangeiro e outras reservas —397 077 contos; circulação fiducíaria .......1.876 915 contos: outras obrigações á vista— 683 143 contos cobertura ouro 43,64 V „ taxa de desconto de 6 "[".

* ;.

EE. UU. DA AMERICA

O presidi ' Rooscveit conferenr-lou com

o general Hugh Johnson, chefe da NRA —National Recovery Administration — acercada resistência do industrial Henry Ford emassignar o código elaborado para a indus-tria automobilística, por aquelle corpo admi-nistrativo. a que está aff^cto o restabeleci,mento econômico do paiz.

¥ * *ITÁLIA

O duque dc Gênova Inaugurou pela ma-

nh_ do dia 0 & Feira do Levante, na pra. |sença de delegações do Senado e da Cama-ra, do Partido Fascista, corpo diplomático ecorporações. Falaram no acto inaugural opresidente da Feira, sr. Laricca a o ministrodas Finanças, sr. Guido Jung, era nome dosr. Mussolini.

A Feira abrange duzentos kilometrosquadrados e conta cora cincoenta mil expo-sitores de 35 nações.

» * »

INGLATERRA

Vale. certamente, como mais nm sym-ptoma significativo da evidencia cora que aopinião publica britarinica gravita para aorbita de uma politica econômica, no generodaquella que está sendo posta em praticapelo Conselho de Pesquisas Agrícolas, SirWilliam Dampier, ter dirigido ura appelloao governo no sentido de que seja alteradaa orientação monetária do controle da libraesterlina, de sorte a dar margem ao levan-tamento do valor do padrão da moeda cir.culante, e dos preços dos artigos de consu-mo.

Suggere em seu appello Sir WlEiamDampier. que ao Banco de Inglaterra sejapermlttldo adquirir valores em mercado aber.to. de sorte a baratear o dinheiro. Lança. eo.tretanto, uma advertência contra a adopçãoda reflacção UTe_tricta. pois que esta é sus-ceptivel de causar a desvalorização coinpe.titivx

»¦¦«-'»

FRANÇA-ARGENTINA

Á Embaixada da Argentina mostra-3eparticularmente interessada pelos problemascommerciaes. O conselheiro da Embaixada,sr R. Gache. conferenciou com os represen-tantes de vários paizes da America do Sulactualmente em negociações com o governofrancez sobre questões de cambia

# * *FRANÇACHILE

O governo do Chile encommendou auma fabrica franceza 12 locomotivas. Estaencommcnda é considerada como primeiraapplicação importante do plano do regime deempcKisações preconizado pelo sr. Daladier,no recente communicado sobre as licenças deimportação.

O Chile foi o primeiro paiz da Americado Sul a concluir um accordo de coopera-çáo econômica com a França, que é ha muitosarmos importadora do nitrato chilena

— Iniciou no dia 4 seus trabalhos emBrlghton o Congresso Annual das uniões doTrabalho. O sr. Alexandre George Walkden,secretario geral da Associação dos Emprega-dos nas Estradas de Ferro da Grã-Bretanhapronunciou o discurso inaugural explicandoa importância da reunião e dos assumptosque serão discutidos. O orador atacou violen.tamente as ditaduras, dizendo que ellas sáosustentadas pelo capitalismo com o propasl-to de impedir a victoria da democracia.

Elogiou os planos do presidente Ftoíse-velt, para dominar a crise e exprimiu a opi-nião de que o chefe da nação americana da-va passos decisivos e demonstrava que o in.dividuallsmo econômico pertencia ao passa-do, quer na pratica, quer na thecria. Não po.de affirmar que os Estados Unidos se tor-nassem socialistas da noite para o dia, masesse paiz indiscutivelmente acabava de ad.optar um programma que as organizações tra.balhistas brlbannicas advogara desde hamuito tempo. Os sãos principios de reducçãodas horas de trabalho, da elevação dos sala-rios, o reconhecimento por parte dc» patrõesdas Uniões do Trabalho e a cooperação en.tre estas e os industriaes foram endossadospelo governo dos Estados Unidos.

O presidente Roosevelt, continuou, "deuo prestigio de sua autoridade á nossa inces-sante campanha contra o corte dos salários,como remédio para dar soluçfio è crise.**

O sr. Walkden realçou os sofíilmentoíidas classes laboriosas durante a crise dessesúltimos annos, "quando vimos reduzidos &fragmentos a democracia e os direitos doscidadãos na Allemanha". Accrescentou quoevidentemente nessa nação, na Itália e emoutros' pniaes poderosas e despiedadas ia-fluencias trabalhavam com o mesmo fira.A liberdade é a vida das Uniões do Traba.iho e da democracia, e a morte do capitalis-mo. E' por isso que os camisas pretas e kakie outras organizações similares possuem am.pios recursos financeiros."

O orador terminou fazendo um appello ámocidade no sentido de apoiar as Uniões üoTrabalho.

Moscoso Castro & C. Ltd.CASA BANCARIA

DEPÓSITOS EMPRÉSTIMOS E DES-CONTOS A'S MELHORES TAXASRUA DA ALFÂNDEGA, 51

TEL. 4-0012 _ RIO OE JANEIRO

jniercamo-0 com-lercia! enlre a Fo-

.orna e o ímmNoticia extraída do jornalDaíiziger Ncueste Nachrich-

en", de 30 de julho ultimo, e•ommunicada pelo cônsul dobrasil em Dantzig;

_"._ maio do corrente armo oIrastl exportou para a Polôniamercadorias no valor de 8G5.0OOílotys. No mesmo mez a im-iwrtação brasileira de productoslolonezes aceusava a cifra del.001.000 zlotys. Do balançocommercial entre os dois paizes'esultou no mez em apreço, um•aldo de 136.000 zlotys favora-•el _ Polônia. Isto acontece —•ommenta o referido jornal —-npsnas dois mezes depois da es-

¦ abelecidas as relações commer-'Haas entre os dois mercados, ctudo leva a crer que o tíesen-wlvimento desse commercio•onünuará sendo favorável á"oloma.

traíra nos Paizes Baisos excel-lente mercado para os seus pro-duetos. Ha poucos mezes, po.rém, essa situação alterou-secompletamente, em consequen-cia da politica econômica doReich que, sob a pressão doPartido Agrário, adoptou o sys-tema do proteccionismo agrico-Ia. O accordo commercial pro-visorio. concluído em maio ul-timo entre a Hollanda e a Al-

lemariha, trouxe, arienas. umallivio íicticio na divergênciaque separa os dois paizes.

A declaração da moratória,lmmobilizando capitães e nume-rario bem como os juros e asdmortizaçõeõs das numerosas"brisaçõés allemãs collocadasna Hollanda. veiu augmentar odescontentamento dos hollanda-«is. A referida moratória, emadditamento aos créditos banca-rios a curto pra^o, estabelecidaDelos accordos de "Stillhalte".immobtliza a disponibilidade doscapitães hollandezes. de tal for-ma, que a posição do florim sevhi compromettida. Até hoje.no entanto, nenhum ajuste foicombinado entre os portadoreshollandpzes de obrigaçõeõs e oBanco do Reich. que gere oscréditos bloqueados. Entretan-to. o governo hollandez sub-metteu ao Parlamento um pro.Jecto de lei, pedindo os maisamplos poderes em matériaeconômica. Os allemães nãoIgnoram que essa lei é, sobre-tudo. dirigida contra as medi-das de caracter alfandegário efinanceiro adnptadas pelo go-verno do Reich.

H í

GRÊMIO DOS COMMIS-SÀRIÒS

Es*á mareada p<va hoje, ás20 horas, a posse da nova dire-ctoria do Grêmio don Commis-sarios da Marinha Mercante,onde o presidente eleito, eom-missario Josá Domingos ãe Mo-raes, far._ um discurso, sal'en-tando as necessidades inadiáveispara o progresso da classe, bemcomo, do progrnmma socialistaqne tem em mente executar,afim de dar bom cumprimentoao mahdato que lhe conferrara.

Tambem falará o nosso con-frade Pedro Nunes.

A PARTIDA DO "ABA-RANGÜA'"

Do armazém 11 do Caca rioPorto, parte hoje, áa 10 horas, opaquete " Ararur.gua", que sedestino a Cabedello e escalas de"ostiima.

POR TER ENFERMADODurante a . travessia, dosem-

barcon enfermo. n0 porto de SãoLuiz. no Estado do Maranhão, oprinHro màchinista do "Oom-mandante Ripper", sr. Frederi-co Costa Reis.O PILOTO AGGREDIU O IN-

VESTIOADORO investigador Alberto Fran-

-^f^/^-f ^-#^._N_s#*«-N*^i*^rsá^4is#'_** _?^^#^*^ r*^*---»* jr^s#^_^^M*^srrf%(h_p^.-

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C. L T. A. (Percy D. Levy) jRUA DA CANDELÁRIA, 78 — TEL, 3-57S6 5

i

caçoes ixonomi-'as enfie os Paizes«os e a Alie»

manhagundo uma Informação da

saçâo do Brasil em Haya, a.'a orientação da politica eco-

v nllemã, oriunda da cri-nas roln^ôes commerciaes eu-Mas, não deixou de causar

ic indignarão na Hollanda.utrora, o Intercâmbio com-•tiat entre os dois paizes

"'a-se na melhor harmo-• De urn lado, os centros in-xki.es do Leste da Allemã-a alimentavam o sportos hol-

í, emquanto. "

de outro'do. - industria sJlems süco_.-

Nanoleão de Alencastro Guimarães — Depositário Judicia!RUA CANDELAKtA. SO - TELBPHO NE: 3-326S.

LIM1A RÁPIDA DE! PASSAGEIROS O A'R GIBlROS

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Campinas<N3.o recôba passa-

geiros)Sairá, .«-feira, SS _o

corrente, âs 15 horas,para.SANTOS, BMeJrs«. GRANDE. SabbadoPELOTAS. Sabbadop. ALEGRE, Domingo

Próxima saida: Aro-miisuft, em 20 do cor-rente.

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S.V R'o urar.co a. 67. Tel.: 4-2785 — _S. A.f.l|_ _v Riu Br_-co, 21- TeU: S-0_7«-7.

AraranguâS&Srí. _oj«. S So cov-

rente, 4a tt horas,p&rs.:

VICTOSIÍA. *t-?-S-aBAHIA, Domine»MACEIÓ»» VieiraRECIFE. S1-?*!"!CABEDELLO, it-ttiva

Próxima sa!«S_: Ara-Ílmb6 era li do cot-rente.

-taipa'S_ir_ em 16 _a sor-

rer.ta, y>a_&:

Maíe-ISS,Re,slíe_,

Cab«deH«^K»_al.

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SUL

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rente, para:

Santo». S. Franeis-eo. Paran»sr__ e As-tonina.

CampeiroSairá eaa 20 <2o eor-

reate, para:ga_aÍC*I( P__TJl__.2K*2A»

A_ton!_:«, Ria Grande,Mnesea ' Pelotas e P- Alegre.

PRAÇA E FRETES: — Affonso Silva, — Te!.:i-1890 — Rua dos Mercadores a. I?. — eie-

atQts

cisco Duíu-te, da Polieia Mariti-ma, quando fiscalizava hontem,pela manhã, o desombnrque depassageiros no portaló do pa-f,-uetic nacional "Aranviguá",atracado ao ciíes do porto, foinggredido pelo sr. Thomaz Árias,brasileiro, com 39 annos de eda-de, so!te.iro, piloto da marinhamercante.

Deu motivo a aggressão dose-jar o piloto forçar o ingresso nonavio por uma das escadas des-finada exclusivamente & descidados passageiros. O investigadorEduardo Bulhões, deteve o ag-gressor cpnduzindò-o para _Inspectoria de Policia Maritima,de onde nwüs tarde foi remetti-do para a 31 delegacia a__i-liar.UMA RESOLUÇÃO DA I. DA

ALFÂNDEGAAfim de facilitar a fiscaliza-

_&o das cargas estrange ra3 pelaAduana, o inspector da Alfan-deza determinou que o embarquee desembarque de mercadoriase outros gêneros ao serviço decabotagem do Lloyd Brasileiro,feitos pelos armazéns 14 e 15,do Cáes do Porto, sejam trans-feridos para os armazéns 8 e -do referido cáes.

Movimento de vaporesExpprndo*

IYiicfonae* e cntrnntcelroaDOS ESTADOS UNIDOS

Nova Vork e esc, "Southern"Prince- 8

Nova York o esc, "Ameri-can Legion" IS

Uova Orleans e esc. *Ja-boatão" ts

Nova York e esc. "Pa.rna-hyba" 20

Nova York e osc, "NorthomPrince" 22

DA EUROPASra setembros

Hamburgo e esc "La. Cora-na" 8

Antuérpia, e esc. "Percier" 9Southampton e esc. "Alcan.tara" '10

Havre e esc, "Groix" .... 12Bremen e esc, "Slerra Ne-

vada .. .. liTrieste e esc, ""Neptuufa". IíHamburgo, e esc, ^Cap.Arcona" 1<

Liverpool, e esc, "Deseado* IíHamburgo e esc, "Ruy Bar-bosa" 15

Londres c esc, "AndaluciaStar" 18

Hamburgo e osc, "Isls" .. liDO RIO DA PRATA:

ldom "Duilio" ........ *ldom, "Navegator* *Idem X-Ii__nzGra* ...... 10Ide-s, "AlTVÊ-i" .. ... w ... U

Idem, "Highland Monareh" 12Idem. "Ávila Star" 12Idem, "lCubi/o" iaIdem, "Monie Sarmlento".. 13Idem, "S. Cross" ...... 14Idem, "Pliydias" ........ 15Idem, "Olympier" lãIdem, "Orania" 19

DE ''ABOTAGEMBelém e esc, "Commnndan-Portos do Sul. "Uru'" .... 9Idem, "Serra Grando" 10Santos, "Lages" lüPortos do Sul, "Serra Ne-gra" 20

Santos, "Cabedello" 28VAPOr.KS A SAIU

Pnra <>.- I".s;.-<iíov. UnitlimiNova Orluans e escalas,Lages" Ií

N. York e escalas, *Sou.tjiern Cross" 14

N. York e esc, "SouthernPrince" 14

Nova York e esc, "Ameri-can Legion" 21

N. Orleans, e esc, "Cabe-dello" 29

PARA A EUROPAGênova o esc. "Dulllo" .. iFinlândia e esc, "Navga-tor" 9

Southampton e esc. "Al-manzora" 10

Rotterdarn e esc, "Alwahi" 11Londres e esc. "Highland

Monarch" ViLondres e esc "Ávila atar'' 12Hamburgo o esc. "MontoSarmento" IS

Havre e esc, "Eubée" .... 13Antuérpia e esc, "Olimpter" 15Hamburgo e esc, "Bagé" .. 15Liverpool e esc, "Phydlas" 15Hamburgo e esc, "Sabor" lbAmsterdam e esc, "Orania" 19PARA O RIO DA PRATA, ET-ldem, "La Coruna" SIdem "Southern Prince'' . KB. Aires a esc, "Duque deCaxias" 8

Rio da Prata. "Percier" .. !)Idem, "Alcântara" 10

Japão (via Cabo), 'ArábiaMaru' 11

Dlo da Prata, "Grolx" ...„ 13ldem, "Neptunia" .. ,„ .„ 14"Cap Arcona* .„ .. Ií"Deseado" 14

Serra Salvada" .... 1*"American Legion".. 15"Belvedere" 16Idem, "Andalucia Star* .. 3Sldem, "Isis" 18Idem, "H. Princesa" .... 18Idem, "Conte Biancamano" 10ldem, "General Osório" „. -0

POR CABOTAGEMBelém e esc, "Mnnáoa" .. SP. do SuL "Itassucé" .... 8Maceió e esc, "Pyrincus".. 3Laguna e esc, "Carl Hoe-Igunpe, e esc, "Pirahy".. 10P. do Norte, "A Penna" .. 10Amarração e esc, "Ararl-

idem.Idem,Idem,Idem,Idem,

ba" 14pcke" 9

Cabedello e esc, "Itnpura" 10

Br. Brandino Corrêa-*»#<»*¦#*?** **#»#*M**#*

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Page 10: íM^rTnr^roTrimemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1933_01563.pdf · 2013. 9. 11. · facto espantoso: dois dias depois do sr. Getulio Var-gas ter passado em Própria, lá esteve Lampeão,

JmJUwi.vflasmiBsw.iwB^iMW'-^^ ymrviXlfai^^ldt**^^ t>vBimwW*T*ü»<1f&liH^ ¦aminnm mm ¦ vil*.»" o iww ^SW*^'-*»!* w*1!*^

10 FOOT-BALL Diário Carioca — Sexta-feira, 8 de Setembro de 1933 FOOT-BALL

alesíra Empatou com a Portugueza por 1x1FOOT-BALL

Os jogos de domingorROFISSIONAJES

RIO-iimlncns- x Flamengo —

_- Rua Álvaro Chaves.Bomsuccesso x Ypiranga —

Campo: America P. Club —Rua Campos Salles.

Palestra x Vasco — Campo:do Palestra Itália.

Portugueza x America —Campo: A. Porcu_uc_a de Es-portes.

SUB-LIGAMadureira x S. Crhistováo —Campo da rua Domingos Lopes— Madureira. Amadores, provapreliminar. Profissionães, pro-va principal.

Modesto x Jequi- — Campo:rua Goyaz, Quintino Bocayuva.Amadores, prova preliminar.Profissionães, prova principal.

LIGA METROPOLITANADIVISÃO BELFORT DUARTE

Deodoro x C&mplnho — Pri-metros e segundos quadros.

Paramos x Esperança — Prl-meiros e segundos quadros.

Campo Grande x Albano —Primeiros e segundos quadros.

Santa Cru_ x S. José — Prl.meiros e segundos quadros.DIVISÃO EMMANUEL COE-

LHO NETTOVasqnlnho x Sudan — Pri-

meiros e segundos quadros.AMEA

PRIMEIRA DIVISÃOMavlllis x Olaria — Campo:

Praia do Retiro Saudoso. Pri-meiros e segundos quadros.

Engenho de Dentro s Portu-gneza — Campo: rua Engenhode Dentro. Primeiros e segun-dos quadros.

Confiança x Cocotã—Campo:ma Genera] SUva Telles. Prl.meiros e segundos quadros.

River x Botafogo — Campo:rua João Pinheiro. Primeiros esegundos quadros.

JOGO DE AMANHASEGUNDA DIVISÃO

Em disputa do campeonatoda divisão secundaria será eífe-ctuado o encontro seguinte:

Anchieta x Argentina —Cam-

po: rua Arnaldo Molinari. Pri-ineiros e segundos quadros.

CASA WILSONAlfaiataria e Chapelaria

Aceltam-se tecidos a feitio :

de casemira, desde .... IDUíiuuode brim, desde eosujuo

ÜEÜGÜAYANA, 220esq. Theophilo Ottoni

RUBENS SOARES DECLARAOUE NÃO TEMOS ADVERSA-RIOS PARA JOSÉ" SANTA EQXIE DIFFÍCIIiMENTE AL-GUM DOS NOSSOS PUGILIS-TAS OFFERECEEA' KESIS.

TENCIA A ISIDRO

Depois da luta, com Bianna —

luta que teve um desfecho sur-

preendentes — Kubens Soaresnununeiou que ia descansar.Por certo Rubens vinha lu-tando ató então, sem muitafreqüência, sendo por isso mes-mo, de esperar quo a campanhaexhaustiva acabasse por for-

çal-o a nm repouso reparador.Depois da luta com 0 campeão,Kubens queL.ou-se de unia fra-

que_a, que o impedira de comba-ter com o mesmo desembaraçodas outras vezes.

— Senti-me em eiina do ring,completamente outro. A minhaconfusão augmentou quando,percebi «nie os soecos por mimdesferidos eausavam pouco ef-íeito. E' que eu estava fracoem excesso, e sem poder applicaro "punch" com efficiencia.

Depois dessas declarações, Ru-bens desapparecev. quasi, sendoraramente visto.

Annuncíou-se que elle queriafazer uma reapparição brilhan-te. Voltar melhor do que nun-ca... Rubens não se conformoucom a derrota soffrida frente aBianna e os seus preparativosvisam, acima de tudo, uma, "re-

vanche", com o campeão.O repórter encontrou Rubens

e elle confirma as noticias quecorrem sobre os seus prepurati-vos:

— Outro, de facto, reappare-cerei, em minh- melhor for-ma. Deixei, na ultima luta quefiz, uma má impressão. Sou o

primeiro a reconhecer que com-bati mediocremente contra Bian-na, e que, de certo modo, se jus-tifica a impressão quo ficou.Espero, no emtanto, rehabilitar-me no meu reapparecimen-to. Preparei-me cuidadosamen-te, cumprindo um regimen detreinamento rigoroso.

ADVERSÁRIO PARA SANTARubens concentrou-se com os

seus "sparrings" deixando, ra-raraente, o campo de treina-mento. Está contente, com umadisposição magnífica e fortecomo aunca. Conversa com o re-

porter, transmitindo planosimportantes. E, se falando, emassumpto de box, não se potleria esquecer a vinda de IzidroSã e de José Santa. Rubens acha

que não temos aqui nenhum pu-gilista para enfrentar "Camn-

rão". Caverzzazio falou em Da-

yidson, um e-thosanino que lu-

f tou muitas vozos em São Pau- tlo. Rubens sorri:

Davidson, não 6 adversa-rio para SiWta. Disseram-me que"Camarão" está muito melhor doque era no tempo em quo lutou,nqui no Rio. Tanto peor paraDavidson... Só ha um reme-dio: mandar trazu?r do estran-geiro, alguns pugilistas da ea-tegoria peso pesado. Falam navida de Campolo. Por que nãose colloca o gigante argentinofrente a Santa t Ahi está umaluta que empolgaria. De umlado Sanba, montanha de mus-culos, todo enthusiasmo, todaalma; do outro, Campolo, eom-bativo, tambem o rrwiis scientifi-co. Positivamente aó no estran-geiro se encontrarão adversáriospara Santa.

QUEM PODERÁ' ENFREN-TAR IZIDRO í

E IzidrotRubens encolhe os hombros!

Os adversários estão ahi.Resta saber se elles poderão re-sistir. Izidro sempre foi um

grando adversário — o agora,mai3 do que nunca. Certamente,aprendeu muito, nos EstadosUnidos — progrediu, apurou oseu modo do combater. Será dif-ficil, actualuiente, desde queelle tenha melhorado, como tudoindica, encontrar adversários emcondições de enfreutal-o.

Eu apresentarei, no emtantoAssobrad, Loffredo, Armandi-nho e Biànchi, sendo que diffi-cilinente offerecerão resistêncianotável.O PRÓXIMO ESPECTACULO

NO CAMPO DE SANT'-ANNA

Quarta-feira, dia 13, será rea-lizado, no campo do SanfAnna,um espectaculo mixto de box,luta livre e capoeiragem, emhomenagem ás gloriosas classesarmadas do Brasil Novo.

Duas importantes luta3 serãodedicadas aos eminentes brasi-lei ros srs. dr. Pedro Ernesto,interventor federa! e generalEspirito Santo Cardoso, ministroda Guerra.

O PROGRAMMA1* luta — Box — em 5 rounds

de 2 minutos — Arlindo Fer-reira x Augusto Telles.

2« luta — Box — em 5 roundsde 2 minutos — Oswaldo San-tos x Waldemar Baptista.

3" luta — Box — em 5 roundsdo 2 minutos Jzldrinho x NelsonBaptista.

4" luta — Box — em 5 rounds— Francisco Goulart x Sebas-tião Silva.

5a luta — Livre — em _rounds de 5 minutos — Bernar-do Frota x Augusto César.

C" luta — Livre — Prova dehonra — dedicada ao ar., dr. Pe-dro Ernesto, interventor federal— em 6 rounds de 5 minutos —Roberto Coelho campeão brasi-loiro x Tavares Crespo.

7» luta — Box — Prova dehonra — dedicada ao exmo. sr.Espirito Santo Cardoso, ministroda Guerra — Waldemar Mo-raes x Severino Cunha, em 8roimdes de tres minutos, luva deseis onças.

8 «luta — Capoeiragem (lutabrasileira) em 10 rounds de 5minutos — Miguelzinho x Ma-noel Ernesto (rei da valsa).VAMOS ASSISTIR, AMANHA,

A' MAIS SENSACIONAL"REVANCHE" DOS UL-

TIMOS TEMPOS

Muito acertada andou a em-presa Wull, organizando paraamanhã, a "revanche" indispen-savel entre Bianna e Rodrigues,porque o publico que gosta debox não ficou satisfeito com oresultado precipitado do ultimoencontro em que o campeão bra-sileiro, a0 que parece, estavaapto a continuar a peleja quandofoi declarado vencido.

Com este gesto, a empresa emquestão não só satisfaz esto mes-mo publico como proporcionaaos pugilistas desfazerem a du-vida que gira em torno dos seusvalores.

Amanhã, portanto, teremos «grande encontro decisivo.

Podemos informar aos nossosleitores que os dois boxeurs seacham em excellentes condiçõesde preparo e que, cada um es-pera colher os louros da victoriaque aerá diffieilinia de eonquis-tar.

Como eomplemento, teremos oencontro verdadeiramente ferozentre Virgolino de Oliveira, o"Lampeão", e Waldemar Ja-nuario; a peleja entre SeraphimCardoso e Antonio Portugal emais tres interessantes píelimi-nares.

O especstaculo começará ásÍO 1|2 horaa.

PROPAGANDAPROCURE

A t|cLECTICAAv.Rio Branco, 137-Rio3 do De.onibro, Í3 - S. Tcu-.o

Accordo on filiação?Ha um dictado que diz:-Coisa muito mexida, acaba"cheirando"...Mas ha certas coisas nes.

te mundo que necessitamser mexidas e remexidas,afim dos seus espectadoresterem conhecimento dos in.gredientes entradas em suacomposição.

Nestes últimos mezes. abase de nossos comment^.rios, outra não tem sidoque o necessário accordoentre a Commissão de Pu-gilismo do Rio de Janeiro ea Federação Carioca deBox.

Como lhe competia, aFederação enviou um seudelegado á Collenda.

Este, fazendo jus á in-cumbencia levou as basesdo accordo e após a neces.saria autorização, entrou adesvendal.o.

Em meio da leitura, in.tempestivamente, um apar-te se fez ouvir, mais ou me-nos assim concebido: "Istonão nos interessa. A Com.missão não reconhece a Fe.deração, pois ella é inido.nea ".

Desnecessário se tornaum estudo ao aparte doidôneo "commissionado".

E não descemos a essepormenor, porque o leitor,vendo a arrogância doaparteante, ha de convircomnosco que elle, natural-mente, julgar.se.á o "uni.co varão sobre a terra",possuidor dos documentosprecisos á comprovação dequalquer idoneidade...

Aqui, uma mexidéla.Passou.se o tempo e ai-

guns dias depois, surgiuuma cláusula que a nóschegou desdobrada.

Tenorio de Albuquerquedisse.nos que sua redacçãoera esta: "A Commissãoentrará num accordo coma Federação desde que sejaretirada de sua directoria apessoa do sr. J. Corrêa."

Outros, porém, nos con.taram que a redacção eraesta, mas, acerescida aindada imposição da retiradado sr. Tenorio.

Estudndo qualquer umadessas cláusulas, chegar-se-á a uma solução — A Com.missão quer filiar a Federa,ção e nunca, entabolar ne.gociações para um accordocom a mesma.

Então, duas pessoas sãoentraves ao roconhecimen-to da Federação, por que?

Não possue ella estatutosque obrigam estas duas pes-soas a observar o controleque lhes será imposto pelosoutros "federados"?

Cremos que sim e acredi.bando nesta base, só acha.mos uma justificativa á im.posição, encarando-a sob oprisma — Questões pes-soaes.

Sabemos- da inimizadeexistente entre os "federa.dos" acima e o sr. Del Vai.le.

Sabemos tambem, e reco.nhecendo-o, temos dito:Tenorio é um sujeito esfor-çado, necessitando, entre.tanto, para ser consideradoum bom sujeito, se achaa*sob um controle.

Não nos interessa, porém,taes coisas.

A interpellação feita &Commissão pelo sr. J. Cor.rêa, já foi retirada, a pe.dldo do sr. Corrêa Dutra,porque ia "deixar mal" áalguem.

A questão de nacionall-dade, por seu turno, foi es-quecida pelo sr. Tenorio deAlbuquerque.

Isto de ser mexicano ounão "azteca", é assumptoá margem para o accordopreciso entre a Federaçãoe a Commissão.

Duas coisas queremoslembrar aos membros daCommissão.

A primeira é que a Fe.deração quer um accordo enunca filiação.

A segunda é mais impor..tante — Lembrem.se ellesque, embora não trabalhán-do pelo desenvolvimento denosso box, o prestigio obti-do da policia é produeto denossos clubs tíe box.

Assim sendo, desde queesse prestigio seja retirado,não será mui difficil iden.tico gesto por parte da noa.sa Chefatura de Policia.

Fazeindo estes lembretes),reavivamos a memória dos

actuaes "commiasionados",esclarecendo o fim dos figu-rões da "Finada", uma vezque, como neste caso, osdias se suecedem.

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SSSãl

Mo MundoLiteratura Espirita

TVnhn hfi0 os artlgos que onosso confrade, Antônio Lima,, -j.itunuu ne. ia columna

com o titulo suggestivo de: ~C-"A Arte no Espiritismo" — comsentido de incentivar as letrasespiritas.

A forma que o nosso confradese expiana, deixa patente a suaboa vontade, de ver modificadaa maneira, dos nossos escripto-res do theatro, do romance, doconto ou novéíla, darem as suasinspirações literárias — nesteponto de vista, não é muito fa,cll.

Nâo vejo n_ sua propaganda,nenhum impecilho a nossa lite.ratura mundana, apenas umasúbita transformação, no idealda fantasia, na confusão do en-redo, que será mais preponde-rada no delineamento aos acon-tecimentos communs da vidahumana.

Só ha no meu ver um estor-vo, £• aceitação do publico, lei-tor assíduo do romance de col-sas fantásticas, de novelias fa-bulósaè e contos ligeiros diver-tidos.

Tudo depende da boa graçade cada um, de tomar em consi-deração, as coisas que podemser reaes, onde a natureza dosfactos, servem de factor paraprovar aquelles que tenham avontade de compreender osporquCs da realidade da vida.

O espiritismo, tem margempara ter foros de literatura,porque tudo esclarece, com omesmo propósito que so lê umroyiancé de aventuras, tambemse pude lèr um romance ou no-vella espirita, só tem que, estesserão reflexos do possivel. es-pelho da verdade, que se apre-sentam deante de nós, como umquadro demonstrativo da nossaexistência, na evolução socialsuccedlda ou por sueceder.

Tra_ na sua literatura sim-pies, sem estylo, bons ensina-mentos, não só na parte rellgio-sa, como na de philosophica «até mesmo na de sciencia

spinmmais, bo eduque, saiba dar va.-lor aos casos esplrituaes. com-preenda bem a acção das suasprovas, fugindo das exteriorl-da_es mundanas, não dando oseu "placef, ás mystificaç.esdas obras, que não merecem aimportância que dá com a sualeitura.

Peço ao nosso confrade, quetolere a minha apreciação aosseus princípios incentivos determos — "A Arte no Esplritls-mo' — na altura de educar aÍndole, os costumes e os hábitosdo nosso povo.

Não julgue o nosso confrade,que eu tenha a mais leve pre-tensão, na lembrança que façoem criar — "Academia de Le-trás Espiritas", mesmo porque,não sou escriptor, e nem Jor-n alista.

PEDRO SILVA

A Arte no Espiritismo

SWING

Parecendo, a meu vêr, comojá tenho externado nas paginasdeste jornal, a divulgação doEspiritismo na fôrma românticao mais victorioso processo deincutir nas almas juvenis o co-nhecimento parcellado das suasleis philosopnicas e moraes, ca-be-me louvar o grande interesseque está demonstrando a Li-vraria da Federação EspiritaBrasileira em editar trabalhosdesse gênero, sendo digno de re-gistro que até agora, só nesteanno, já deu á estampa nadamenos de 8 romimces num totalde cerca de 30.000 exemplaresrepresentando respeitável em-prego de capitães.

O Espirito das Trevas, obramediumnica que acaba de sairá luz, é dotado de phenomenosinteressantes, explicáveis pelasobrevivência e communicaçãodos Espíritos, podendo-se fazerpor esse livro uma idéa doscomplexos factos que vierammodificar a interpretação dasleis chamadas erroneamente de

Em momento tão angustlosocomo este por que passa toda ahumanidade, nâo ha senão lou-var a quantos se empenham emtrazer aos desalentados, aosvencidos pela dor, aos desespe-rados da fortuna uma gota debalsamo suavizador.

O livro, sobretudo, o romancecomo elemento mais seduetor áleitura vem assim qual refrige-rante refrescar o fogo era quese abraza o coração amarguradode cada creatura alanceada poressa terrível incerteza sobre 03seus destinos, a olhar para de-anta sem nada ver que lhe ex-plique a razão de tamanho pa-decer, a clamar por um soecor-ro sem ouvir alguma voz amigasem o apoio de um braço a am-paral-a até ao instante em queme abrem as paginas do Evan-gelho, ou pelo menos, de algumescripto no qual lhe venham di-zer; Mata a tua fome com umamigalha deste pão. Desaltera-tecom uma pouca de água destasemelhante á que Jesus offere-ceu ã Samaritana.

ANTONIO LIMA

ConferênciaCENTIIO ESPIRITA DISCI-PULOS DE ALLAN KARUEO

Rna Hernicngnrda, 84 — Meyer

Rea!lza-~e no domingo, 18 docorrente, uma conferência dou-trinaria, no Centro EspiritaDiscípulos de Allan Kardec, &rua Hermengarda a. 84. Meyer;sendo conferencista o nossoconfrade sr. Antonio PereiraGuedes. Entrada franca.

Associação Univer-suaria

A ASSEMBT-ftA DE HOJE

Realiza-se, hoje, ás 20 o meiahoras, em sua sede. á rua Paulode Prontin, 128, a AssembléaGeral do Syndicato Odontolo-gico Brasileiro para proceder »eleição da sua nova Directoria aConselho Deliberativo. Em se-guida será levada a effeito asessão extraordinária para ap-provação do accordo feito comas associações estaduaes.

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RUA DO OUVIDOR. 166.

BEBAM CAFɻO MELHOR E O

MAIS SABOROSO

Dopendo como se observa ío milagres, de mysterios e outrosabsurdos que a mentalidade doséculo não pode mais tolerarsem cair no ridiculo ou deixar-se dominar pela infantilidade.

Esse romance é um hymno ájustiça, ao dever, â bondade, so-bretudo e uma exaltação aoamor de Deus e do próximo, talcomo ensinou o Enviado celestenas primeiras eras da humani-dade.

Obra longa e cheia de perl-pecias, todas ellas visando real-'çar a doutrina do intercâmbioespiritual, das visões e dos inte-ressantes phenomenos de tele-pathia e outros explicáveis pelosubsconsciente, ha de ser lido emeditado como convém porquantos se obstinam em nãoperceber senão o que fere a vis-ta material, o que se pode apal-par e medir com trenas c es-quadros.

Outro romance, este traduzi-do de um modesto escriptorfrancez, Elias Sauvage, é a his-toria de Miretta, tendo por ti-tulo a sua heroina, que através-sa uma triste odysséa de mar-tyrios com aquella resignaçãochristã de que dão exemplo osconvencidos da recompensa íu-tura.

E' um quadro da vida huma-na reproduzido com fidelidadede cores, teciao com arte, refle-ctindo amores inditosos, masculminando pela victoria da jus-tiça a coroar a cabeça de quan-tos se submettem passivamenteao determinismo da lei supre-ma.

Igualmente é digno ás men-ção outro romance tratado comalgum carinho pelo seu autorPaul Bodier, tambem traduzidodo francez por Guillon Ribeiro— A Granja ão Silencio, abor-dando os phenomenos da vidade além-tumulo com a profici-encia de quem os estudou comdevotamento e náo se limitou aguardar egoisticamente o the-souro que recebeu.

E' digna de encomios essa at-titude dos verdadeiros apóstolosda doutrina resurgida para serespalhada em livros e publica-ções, em conferências e mani-festações do pensamento por to-das :-.- formas possíveis.

cuidado o conhecimento docriptor inspirado, Intuitivo, quenfio deixará de ser um espirita,embora nâo queira ser.

Onde eu vejo uma outra pe~quena difficuldade, é no thea-tro, os primordios dos casos es-plrituaes., nas scenas vivas, an!-madas, com os seus êxtases,transes, um tanto naturaes, saomuitos attractlvos. como obje-et 1 vos da realeza da vida, quesurgem com mais veemência,supera um pouco de actuação,mostrando o seu aspecto prin-cipal, que 6 o da Mediumnidade,que so revela nos artistas e naprópria platéa.

O nosso confrade, pôde per-feltamento, conseguir o quede:-eja concernento era fa-zer evoluir — "A Arteno Espiritismo" — bô está nasua sensível vontade, ang-arlan-do forgas, unindo elementos ne-cessarlos, plantando essa se-mente, em todos aquelles quetiverem a boa Intenção, que jàvêm militando no espiritismo,com a sua bagagem literária,nobre colsa3 esplrituaes.

O Ideal do nosso confrade 6sublime, será um passo paraeducação moral e religiosa donosso povo. lendo romances,contos ou novelias e assistindopeças theatraes. que tenham umcunho de ensinamento, de exem-pio, de doutrina e de conselho.

A vida espiritual tem suabase solida, sobrepuja a vidamaterial, dá orientação positl-va, aos que necessitam de con-forto, abrem os seu3 olhos áluz da razão, elucidam, esclare-cem os seu3 entendimentos,para compreender melhor, acausa com os seus effeitos.

Ora, penso que, se o nossoconfrade, unir as forças que jâcitei, que e_o precisas, com oseu prestigio literário esplrl-tual, no meio dos nossos con-frades, que se dedicam escreverassumptos espiritas, em Jor-naes, revistas o livros, quesão comprovadas competências,cujos nomes são conhecidos nomundo espirita, que podempropagar a sus idéa, fun-dando de accordo com osvossos desejos, uma — "Acade-mia de Letras Espiritas" — Nãovejo neste meu humilde racio-cinio, nenhum exaggero e nemtolice.

E' apenas, para _ue assim, o_o_s. pove •« Mplrltuallst

A's 18.19 — 1* carreira — Pre-mio CONJURADO—1.500 me.tros — Prêmios: í:000?000 e800?000.

Kilos

Ticket „„Mlculta „,,Badana .,RoxanitaUruá. .. .ZamorlmZug .. ...

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A's 11.4C — 2» carreira — Pre-mio — PRINTER—1.600 me-tros — Premioa: 4:000?000 eSOOfOOO.

Kilos

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A'a 14.10 — íl carreira — Pre-mio MEREMET ALI— 1.500metros — Prêmios: 4:000? e800$000.

Kilos

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Yokohaaaa m>7 »'. .« 544 Verdun „ „ ^ «, 56O _ra.tA » o aj- o.» _.a cas O2

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A's 14.40 — 4» carreira — Pre-mio MIDDLE WEST 1.8U0tros — Prêmios: 4:000$000 e800|000.

Kilos

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A's 15.15 — 6» carreira — Pr*mio FRAYLE MUEHTO —1.500 metros — Prêmios »„6:000» e 1:0001000.

Vasari ., »• .„ 62Menade .. ... ¦,-.'¦'¦«. 6*Ibérico ...... „. 66Libertino „„ .„ r. 61

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mio ULTRAJE — 1.600 m«-tros — Premloe: $:00üí000 «1:200|000.

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À's 16.40 — 7» carreira —Gt-nn-de Prêmio DOUTOR PRON.TIN — 2 400 metros — Pre-mios: 30:000?, 6:000|000 e1:500?000.

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Pre,A's 17.20 — 8« carreiramio VULCA1N — 1.600 me-tros — Prêmios: C.000?000 el:000?000.

Yeoman ..Ygerne ..Bel IdealLépido ..Oboé .. ..CabochardUlises .. ..Jecyron ..Anangel ..

Kilos546152545156515161

Rio de Janeiro, 6 de setem-bro de 1933. — A Commissilo deCorridas.

Page 11: íM^rTnr^roTrimemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1933_01563.pdf · 2013. 9. 11. · facto espantoso: dois dias depois do sr. Getulio Var-gas ter passado em Própria, lá esteve Lampeão,

I u RF Diário Carioca — Sexta-feira, 8 de Setembro de 1933 TURF 11

í-

-»-T URF - ii._ . ^.^ji^ii j^^ h

programma de domingo | Programma de sabbadoi< carreira - Prêmio "Conju

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1" carreira — Prêmio "Kld"— 1.400 metros — 3:000$000 e600$000.

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hemet Ali" - tvSOO metros -"cooos - «008000.' ci Dollar 43 40

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mate" — 1.500 metros — 5:000$e l:000$00O.

Ks. Cto.I—1 Zero .. .. .. 54 35

(2 Zanetti 54 30

0 sr. Getulio Vargasbaptiza uma irmã de

MossoróNa sua estadia em Olinda, o

sr. Getulio e a sua comitiva ío.ram convidados para visitar aspropriedades do sr. FredericoLundgren.

Na visita que fizeram no ha-ras do importante criador, fo-ram exhibidos yarlos purò.sanigue, entre os quaes os já ceie-bres Kitchner e Galathe**-. paee mãe, respectivamente, deMossoró, cuja irmã, uma po-tranquinha de pouco mate dedois mezes, tambem presente aodesfile, foi baptizada pelo sr.Getulio Vargas com o nome deOlinda. .

I Theatro Carlos GomesEmp. Pascnoal Sesrreto

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Hoje A'» 8 314 —hora* Hoje

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do DR. ALBERTO BEAUMONTti

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A oper» «Ie P««"clnl eom4 aet«w»

«B0HEMIA"eom ABIC.AIL PAREOIS.

Gastão Nery

Capricho .. .'. 54Zeiaya.. .. .. 52

Princ. do Norte 52Zingara .. .. 52

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25

A ARTE DE EMBELEZAR

(•*» Zaméa 523m carreira — Prêmio "Java"

— 1.300 metros — 3:000$000 e60OS00O.

vi Diagonal ... .. 49 35

'_ p-rmio "Mld-

¦ > West" — 1.600 metros —1-000$ e R0OÍ0OO.

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Legenda .»Transvaliana

4955

Lampreia .... 51Meiga 49

Lenda 53Piastra 56

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6040

Mf|i &D J$ *'--?5^j 0*$| Sspm gf M » P;| aua P$MfsÍa_tl_fc5_HM^

Preparado maravilhoso para

(8 Gigolette .. .. 53 604* carreira — Prêmio "Quei-

rolo" — 1.500 metros — 3:000SG00$00O.(1 Yonne 52 30

Premiu "Fraylemetros —Muertò" — 1-500

5:000$ e 1:0005000.(1 Vasari v, .. .. 52 30" Ménade „. .. 54 50

(3 Ibérico ...... 56 50(3 Libertino .. .. 51 4014 Séa ...... .. ^2 40í5 Araúna.. .... 49 35(6 Trixie .. .. •• 50 40

S 17 CatiEruã 52 40(8 Conqueror .... 50 50(9 Lohengrin .... 52 50110 Patati ;-'. .. .. 53 50(11 Radio 56 506" carreira — Prêmio "irtra-

je" — 1.600 metros — 6:ü00S e1:2Ò0$00ÒJ

(1 Bon Ami .... 52 50

(2 Valence ...... 5(5 50(3 Ritual 48 40

2 14 Man ver.. .. .. 54 30(5 Sosieso 50 HOfe Hall M*>rfc .... 53 25|7 Farisco ...... 50 40(8 Twinbar .-. .. 52 40(9 Yolanda ,. .. 54 40

* 110 Tromriitó .. .. 51 30ai ultra ie 52 357» carreira - • G. P. "Dr.

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(6 Alterosa(7 Xamate

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(1 Queirolo .. .. 52Saint Moritz .. 53Pueblada .... 52Macá 55Deliciosa .. .. 53Peteny ...... 52Juntíiá 53

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52 5053 40

... .. .. BO 50 53 40 __

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Se a guerra é a maior de to-das as calamidades, porque nosconduz aos mais indescriptlvelsmalcí?, as maiores perversida-des. se a guerra não terá fimlavais peli ambição dos povos,n-K-smo porque é tambsm umadas firmas, se bem que pecca-minosa por ser a mais terrivelde todas dessa Indeterminavelluta pela vida. ella. a guerra,todavia, para o bem da numa-nidade não se pôde conside-rar continua.

As revoluções pwres do clueas guerras em face dos princl-pios scientificos-religiosos, at-tentando trravemente para osCalns modernos, produz tam-bem tn-indes devastações, ma».por tnfrequentes. nem sempresão imoroductivas. por deferi-derem lidimas aspirações pro-grésslvás e. objectivando as le-e-itimas asplraçõev- civllizadorausão necessárias reacçóes inevl-taveis contra o misoneismo dasmaiorias, que estacionam emformas anachronicaa de vidasocial. ,

As crises de todas aa espécies,quer econr-micas, quer finan-celras, quer commerciaes. des°-auilibrEim extranrdinariameritea' sociedade, mas são transito-rias. , __

O crime entretanto, só o cri-me, é perduravel phenomenoconstante, inseparável da hu-manidade a «uni está ligadocomo o feto ao cordão umbell-cal,

Multifônne na espécie, ten-do a propriedade dos liquidos,por adaptáveis a todas as for-mas. o delicto modela-se fácil-mente á civilisação numa lm-

. nrewionante evolução e istojustifica a feliz idéa de illus-ti-do professor da Faculdadede Recife: "O de'icto r-egue asociedade como a sombra segu**-o corpo" Ao mesmo tempoque reflecte as modalidades ge-raes do estado social, a crimi-nalidnde vae crescendo á pro-porção que a civilisação avan-ça e se aperfeiçoa, e como do-cumentos insuspeitos são una-nimes as estatísticas.

Na marcha ininterrupta do

Direcção

tempo que não conhece condi-ções scientificas ante o desem-penho das leis naturaes, tudoavança, tudo progride, tudovem a lume, modificando ascondições da luta pela vida ecada surto deprogresso ecada nova descoberta, ,-., cad~inovo Invento scientifico, sãonovos e'ementos fornecidos aosdelinqüentes para a guerrapermanente em que vivem con-tra a sociedade civilizada e istoé um dos mais graves problemasa resolver: — a defeso da so-ciedade constantemente sacrl-ficada.

o, projecto reformatorio denossa contribuição para solu»cionnr o problema carcerário?Experimentamos por ventura,algum systema com vantagens!ás condições mezologlcas ge-rr.^s do Brasil? Não! Em nomoda verdade e a bem desses mi-seraveis que expiam culpas des-graçadnmente, — Nada!

Affrontnndo-se a formulafeliz de um sociólogo: "O ma-ximo de defesa social com o mi-nimo de soffrimento individual— quem quizer visitar n^ nossaspenitenciárias, verá que sãoainda hoje verdadeiras ca-sas de suppllcio, tendo pornorma que o único objectl-vo da pena é affliglr e tor-turar o culpado, a impressãoé terriflea, o ambiente é pavo-roso, parecendo-nos que esta-mos postergados e atravessamosas horríveis phases do séculoXVIII.

E a continuação deste estacio

tinho|2(3(415(6(7(3 Arlequim

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(9 Double Zero(10 Palmares ..(11 Cock Robin..(12 Rápido .. ..

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Por um dever de officio. emcontacto constante com estesinfelizes, desliados do conviviosocial, vem pressurosa à nossaidéa urna inocente e vagainterrogação: — Para regeneraresses infelizes, que se ha feitoentre nós, até hoje? Qual omethodo ou methodos peniten- ... .. ....ciarios praticados no Brasil de cousas, seria simplesmentepara garantia da sociedade e ¦ ridiculo ou cômico, se antes nauredempçãa do delinqüente. | fosse excessivamente crunUVJ-sempre que fòr possível? Qual so.

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Relação das vendas judiciaes de immoveis realizadas pelos Por-

telros dos Auditórios, no recinto da entrada principal do "Fo-

nun", durante o mez corrente :

DIA 12 — 2.» praça com 10 % do abatimento e leilão tmmedia-to - Prédio e terreno á praça 15 de Novembro ns. 36 e 38, ire*guerla da Candelária. (4.« Vara Civel).

DIA 14 — 2.' praça com 10 % dc abatimento e leilão immecaa-to. — Prcdlo e terreno á rua Cel. Pedro Alves ns. 154 e 150. Pre-dio á mesma rua n." 183. Prcdio á rua Pedro Alves n." 18o. Umterreno e 2 galpões ns. 187 e 189. Um prédio á rua Cel. Pedro Al-ves h." 191. '3.' Vara Civel).

DIA 13 — 2.* praça com 10 % de abatimento e leilão immc-diato. — Prcdlo e terreno á rua José Hygino n." 249. ÍI.* VaraCivel),

DIA 21 — 2.* praça com 10 % de abatimento e leilào inune-diato. — Prédios e respectivos terrenos á rua Marechal Deodorons. 114 e 116. antiga rua do Imperador n." 44-46, na Freguezia deS. João Baptista, IV? Districto da Cidade de Nictheroy, da ava-liação de 80:0005000. d." Vara Cível).

2.' praça com 10 % de abatimento e leilão immediato. —Prédio e teneno á rua Joanna Fontoura em Bomsuccesso,Est. de Perro Leopoldina. penhorado por Homario José do Sou-za, contra José Lima de Figueiredo e sua mulher — 25:200ÇOOO(leilão). (3." Vara Civel).

2.* praça 10 % de abatimento e leilão immediato. — Prédiose respectivos terrenos á rua Marechal Deodoro ns. 114-116, tan-tifta rua do Imperador ns. 41-46). na Freguezia São João Baptis-ta. 1." Districto da Cidade de Nictheroy, avaliados em 80:0005000.(1.* Vara Civel).

2.* praça 10 % de abatimento e leilão immediato. — Prédioe terreno á rua Joanna Fontoura n."* 1, Bomsuccesso, Est. de Fer-ro Leopoldina penhorado por Homario José de Souza, contra JoséLima de Figueiredo e sua mulher, avaliado em 25:200$ Cleilão).(3.* Vara Civel).

DIA 22 -— 2/ praça com 10 % de abatimento e leilão imme-diato. — Prédio e terreno á rua Visconde de Itabaiana ns. 32 e 36,Freguezia do Engenho Novo. Avaliado em 22:0003000. — Prédioe terreno á rua Visconde de Itabaiana ns. 32 e 3C, Freguezia doEngenho Novo, Avaliado em 22:000$000.

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1) DINA TE REZA -~ em "Cantiga Nova"da de coro);

acompanha-

Madcap perdeu seu ti-tulo de invicto

Madcap, o filho de Craga-nour e Merrose, tido por muitoscomo o melhor produeto da ul.tima geração, perdeu, no dia du(ie agosto ultimo, por oceasiãoda disputei do Clássico Rivada-via. o seu titulo de invicto.

O pensionista de Maschio ha.via. com anterioridade. se apre.sentado tres vezes a correr.

Vencera uma prova commume mais os classicjôs Montevideoe Cornelio Saavedra, em quedispendera o total de suas ener-gia-- para dominar Hindenburg.A dlííicu.dade verific**da «os ul-cimos triumohos do descendentede Desmond. era um ;ndice in-íallivel de pouca segurança deEeu titulo.

Ma!« cedo ou mais tarde, ofilho de Mor rose havia de des-cer do seu ned««*ni O vence:dor da prova foi Cute Eyes,que derrotou o até então invi-cto pela differença- mínima,•marcando o tem no notável para2000 metros. 122" 215.

No seu ultimo confronto comMadcarp. o filho de Sharp Eyeschecara a 4 cornos do pensio.nista de Maschio.

Um desastre de gravesconseqüências em La

PlataDurante a disputa tíe rana

carreira commum no hippodro.mo de La Plata, o jockey Enri.que Saavedra, que montavaContramilla, foi jogado, poresta. ao solo, soffrendo fracturada base do craneo.

Como é fácil de siropoi*, é gra.vissimo o estado deste profissio-nal, que talvez a estas horasnão esfe.ia mais entre o nume.ro dos vivos.

Os últimos jornaes argentinosnu? nos cheearam âs mãos, istoé, datando do dia I." de setem.bro. dois dw depois do la.men.tavel accidente. informam serdesesperador, conforme o dia-gnostico dos médicos, o estadodo infeliz jockey.

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Rio de Janeiro, 6 de setom-bro de 1S33. — A Coniiuisafio deCorrida».

Page 12: íM^rTnr^roTrimemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1933_01563.pdf · 2013. 9. 11. · facto espantoso: dois dias depois do sr. Getulio Var-gas ter passado em Própria, lá esteve Lampeão,

W^»WHa«MTWf^iWVW-',««WiH|IW^ >miiwiri^ipwiiwiiii»iiii>'>t''w>»>-i'» '*w?ii ^"fr ... >w ¦»«¦¦» ¦^-r>-:fW«i.11^>-M(..-^^<-V^HVW»- gmfrapdfr^ipt^HWMi wywpwwpy*»^

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Praça Tiradentes n.' 77 Rio de Janeiro, Sexta-feira, 8 de Setembro de 1933 Anno VI ¦— Numero 1.563

A Excursão éo Chefe cl©Governo a© Norte do PaisA VISITA DO CHEFE DO GOVERNO AO QUARTEL DA REGIÃO— O GENERAL GÓES MONTEIRO RECEBE IMPONENTE ÍIOME-NAGEM EM RECIFE — AS HOMENAGENS QUE SERÃO PRES-

TADAS AOS JORNALISTAS DA COMITIVAJOÃO PESSOA, 7 (União) —

O dr. Getulio Vargas e suacomitiva serão hospedados noPalácio da Interventoria c aoParahyba Hotel. Os jornalistasficarão distribuídos pelos pa-lacetes dos srs. Camillo de Hol-landa e Manoel Cunha.O COMMERCIO PARAHYBA-NO E A RECEPÇÃO DO SU.

GETULIO VARGASJOÃO PESSOA. 7, (União)A Associação Commercial di-

rlgiu um appello ao commerciopara que feche as suas portaspor oceasião do desembarquedo dr. Getulio Vargas. Nesseappello, salienta que a homena-gem é merecida polo ditador,que esteve solidário com a Pa-rahyba do Norte nos dias in-certos de 1930.OS JORNALISTAS PARAHY-

BANOS HOMENAGEARÃOOS SEUS COMPANHEIROSJOÃO PESSOA, 7 (União)

Os jornalistas parahybanosresolveram offerecer, aos seusconfrades cariocas, que tomamparte na comitiva do presidenteGetulio Vargas, um a'moço napraia de Tambau'. Offereceráessa festa o sr. Saul Duarte,director da "União".AINDA NAO SE CONHECEBEM O PROGRAMMA PARAA RECErÇAO AO CHEFE DO

GOVERNOJOÃO PESSOA, 7 (A. E.) —

Telegraphamos ás sete horasda manhã. São incertas as in-informações sobre a chegada dosr. Getulio Vargas que segundoo programma deverá ter ama-nhecido hoje a bordo do "Almi-rante Jaceguay", em Cabedello.Entretanto, nenhuma ordem foidada para adiamento dos feste-jos em homenagens ao chefe doGoverno Provisório.COMO REPERCUTIRAM ASPALAVRAS DO Slt. .TOSE'

AMÉRICO EM RECIFEJOÃO PESSOA, 7, (A. B.)Repercutiram intensamente

aqui as palavras pronunciadaspelo sr. José Américo em RecLfe, "conclamando os Estados dePernambuco, Alagoas e Para-hybá" a se unirem num só bio-co, "afim de que o norte lm-ponha sua vontade".

Essas palavras foram pronun-ciadas pelo sr. José Américo nareunião do Gabinete Portuguezde Leitura, na capital pernam-bucana, onde o ministro daViação se mantém á margemdas manifestações de caracterof íicial prestadas ao ditador.Os jornaes da opposição daquies levantam contra essa tenta,uvas de blocos nortista, accen-tuando que a idéa é velha nun-ca deu resultados positivos.UMA ESTRADA DE FERROQUE SE ESFORÇA PARA OSR. GETULIO VARGAS NAOSER OBRIGADO A VIAJAR

A PE'THEREZINA, 7 (A. B.).~

Reina grande azafama na ad-ministração da Estrada de Fer-ro São Luiz-Therezina paraconseguir um trem especial queesteja em condições de trans-portar o sr. Getulio Vargas esua comitiva sem os diários pre-calços que offerece uma viagementre esta cidade e a capitaldo Maranhão. Ainda ha pouco,já em território maranhense,oceorreu um facto que bem dáa idéa do descalabro dessa viaférrea. Foi entre Flores e SãoLuiz; perto de Caxias, que otrem parou inesperadamente.Os passageiros desceram paraver o que havia. Um jornal ma-ranhense conta assim: "Verifi-cou-se que a locomotiva perde-ra uma peça qualquer, sem aqual não podia viajar. E tocao pessoal, no "calcantibus", arevistar a linha á procura dapeça desapparecida, encontran-do-oa, afinal, a boa distancia."

Se o Brasil fosse mesmo umpaiz democrático, acerescenta oreferido jornal, as autoridadesviajariam nos trens communs,em convívio com os passageiros,afim de verificarem melhor ográo de segurança, conforto erapidez de taes vias de commu-nicações.

IMPONENTE MANIFESTA-CAO PRESTADA AO GENE-

RAL GÓES MONTEIRORECIFE, 6 (União) (Retar-

dado) — O general Góes Mon-teiro, que cnegou ás 22 horas,pelo trem da Great Western,recebeu imponente manifesta-ção, promovida pela colôniaalagoana e com a adhesão demilhares de pernambucanos ede filhos de outros Estados.A VISITA DO CHEFE DO GO.VERNO AO QUARTEL DA

REGIÃORECIFE, 6 (União) — Retar-

dado — O. sr. Getulio Vargasvisitou o Quartel-General daRegião, onde foi recebido pelogeneral Manuel Rabeilo e pelaofíicialid"de, com todas as hon.ras inherentes ao seu alto car.go.

A seguir o ditador visitou,suecessivamente, o GymnasioPernambucano, o Instituto deAperfeiçoamento, a Directoriade Saude e Assistência, o Servi-ço de Prompto Soccorro, oquartel principal da BrigadaMilitar, a Faculdade de Mediei.na, a Escola sie Aprendizes Ma.

General Góes Monteiro

rinhelros, Maternidade, Escolade Engenharia, Escola TechnicaProfissional Masculina, etc.

Depois do almoço, servido emVilla Paulista, o dr. GetulioVargas proseguiu nas suas visi.tas, tendo estado em Maran-guape, no Matadouro Modelo,no Hospital do Centenário eem outros pontos dos arrabaldesde Recife.

Na tarde de ante-hontem,dentro da maior simplicidade,mas sem perda de sua alta si.gnificação, realizou.se. ás 17 ho.ras, uma grande recepção, naséde da Associação Commercial.Ali compareceram os represen-tantes de todas as classes so-ciaes, não sendo exaggero affir.mar que mais de 3.000 pessoasapresentaram as suas homena.gens ao ditador.

A's 20 horas, no TheatroSanta Isabel, foi servido o ban_quete de 300 talheres, offereci-do ao dr. Getulio Vargas pelogoverno do Estado e pelas cias-ses conservadoras.

Falaram, olferecendo o ban.quete, o dr. Lima Cavalcanti,interventor federal, e Luiz Gui.marães, em nome das classesconservadoras.

Agradecendo, o dr. GetulioVargas abordou o problema eco-nomlco-financeiro nacional.sen.do ouvido com muita attenção.

O DIA DE HONTEM DACOMITIVA

RECIFE, 7 — (A. B.) —O dia de lionlem passou-se tran-qüillaménte na comitiva presi-tlencial. O chefe do GovernoProvisório deixou o palácio doCampo das Príncezas para as-sistir a uma conferência do sr.Juarez Tavora sobre o seu pro-jecto de reforma do Ministérioãa, Agricultura.O INTERVENTOR LIMA CA-

VALCANTI OFFERECERÁ'UM JANTAR AOS .TORNA-

LISTAS DA COMITIVARECIFE, 7 — (A. B.) —

O3 jornalistas da comitiva pre-sidencia] estão convidados parajantar em palácio, pelo interven-tor Lima Cavalcanti.

Aqui ee nota que Pernaníbnco,ató agora, foi o único Estado quenão hospedou os jornalistas dacomitiva presidencial, talvez,

por faita de accommodações noslioteie desta capital, repleta deforasteiros para assistir á re-cepção do sr. Getulio Vargas.Os jornalistas ficaram a bordodo "Almirante Jaceguay".AS IMPRESSÕES DO PRESI.DENTE GETULIO SOBRE A

SUA ESTADIA EM TER..NAMBUCO

RECIFE, 7 (União) — O sr..Getulio Vargas procurou resu-mir, nas seguintes affirmações,a impressão que. lhe ficou davisita ao Estado de Pernambu.co:"Pernambuco não foi paramim úma surpresa. Eu faziaum alto juizo do seu povo, doseu grau de cultura e do desen.volvimento de suas. instituições.A impressão directa foi, porém,superior á expectativa, pela vLbraçâo do associado e psla irra-diação da sympathia que senta,desde que saltei em Recife.

. Impressionou.me, principal,mente, a identificação do espi.rito popular e do espirito civicocom os ideaes da revolução de30, que penetraram na massapopular até o cerne, não sendoum movimento superficial e,portanto, susceptível de umamudança de orientação ou dearrefecimento .nó .caminho jáproseguido e a proseguir. Notei,bambem, com satisfação, umagrande identidade de idéas esentimentos em todas as de-menstrações collectivas a queassisti, quer nas classes humil.des. quer nas mais elevadas dapopulação com o interventorque trabalha com dedicação edesinteresse, procurando atten.der ás necessidades e aspiraçõesdo Estado nospectos de sua vida

Apreciei muito o grau de des-envolvimento da instrucção pu.

blica do Estado, notadamentedo ensino profissional e aindaa parte referente á Saude Pu.blica. Quero referir.me, tam-bem, á bôa impressão que tiverelativamente ao interesse dogoverno pela organização e des.envolvimento da agricultura,apezar do íxmco que me foi dadoobservar, por falta absoluta detempo.

Conheci o Horto de Frutlcul.tura das Pacas, bem como oInstituto Prof issional-Agricola 5de Julho.

Considero tudo isso muito lm_portante para o amparo e ln_cremento da producção, resul.tando dahi, sem duvida, umagrande expansão para a vidaeconômica do Estado, porquan-to representa a criação de no.vas possibilidades de ¦ riquezapara a Agricultura.

Ainda quanto ao interior, ob.servei que Pernambuco se achainsufficientemente apparelhadono que diz respeito ás estradasde ferro de penetração, necessi-tando de amplial.as, em conse.quencia, sobretudo, da confor.mação geographica do Estado.

Este será um dos assumptosque examinarei quando regres-sar ao Rio.

No discurso que fiz hontem,no Theatro S. Isabel, por oc-casião do banquete offerecidopelo governo e pelas classes con.servadoras do Estado, não trateido problema econômico do Bra.sil, como se suppunha, mas dealguns problemas fundamentaespara a economia do Nordeste,escolhendo Pernambuco paraanmmciar essas idéas e paradizer não só o que o governo daRepublica já fez como o quepensa realizar e o que poderáainda ser feito por iniciativaparticular e com o auxilio dospoderes públicos.

Nessas condições, tratei doproblema assucareiro e da trans.formação do excesso de produ-cção assucareira em álcool; dacriação do Instituto do Assucare do Álcool; do desenvolvimen-to do Credito Agricola e da necessidade de uma distribuiçãomais equitativa da propriedaderural.

Quanto á parte referente áactividade do Ministério daAgricultura, que abrange tam.bem a industria algodoeira, estásendo ella examinada em con.junto, com orientação technicasegura.

Retiro-me de Pernambucoconhecendo melhor suas neces-sidades e aspirações, estimando.o ainda mais e levando magnifi.ca impressão de seu povo."COMO BELÉM RECEBERA' O

CHEFE DO GOVERNOBELÉM, 7 (União) — Como

números principaes do pro-gramma de festas, em honra aochefe do Governo Provisório,figuram;

Officiaes : 1 — Recepção doscônsules, magistrados, alto fun-ccionalismo, na residência pre-sidencial.

— Banquete de 150 talheresno Palacio-Theatro.

— Visita aos èstabelecimen-tos públicos estaduaes. federaese múnicipaes.

— Visita á Fordlandia, emavião da Panair.

Commercio : 1 — Recepçãona Assembléa Paraense, promo-vida pela Associação Commer-ciai.

Proletárias : 1 — Grande co-micio á praça General Maga-lhães, que está sendo preparadapela Prefeitura Municipal deBelém.

Caso haja tempo, o presiden-te Getulio Vargas e sua comi-tiva farão um passeio fluvial no"Rio Mar".

O prestito dirigif-se-á, sem-pre em marcha lenta, à residen-cia presidencial, até que che-guem ao portão os outros oi-ficiaes.

Em frente â residência de s.excia. estará o operariado fe-minino.A FLOTIN11A NAVAL QUE

IRA' AO ENCONTRO DO" ALMIRANTE JACEGUAY "BELÉM, 7 (União) — Está

definitivamente organizada aflotilha naval que irá ao encon-tro do "Almirante Jaceguay",navio que transportará para es-ta capital o dr. Getulio Vargas.

Dessa flotilha, que terá comocapitanea o couraçado "Floria-no", farão parte os seguintesnavios: Oyapock, Ernestina,Bulrusch, Miramar, Antunes,Aãamastor, Moacyr, Miguel Bi-tar, União, Almirante Alexan-ãrino, Elvira, Santa Maria, Tu-bá, Simão Bitar e JuruPary.

Participarão, tambem, maisduas unidades de guerra, alémdo "Floriano".

O monumento em me-moria dos estudantes

mortos na guerraNOUBORG, Allemanha, 7

(Especial para o DIÁRIO CA-RIOCA) — O ex.Kromprinz, emcompanhia do principe Guiller.mo da Prússia, assistiu hoje a

difíerehtes as. ] inauguração do monumento emmemória dos estudantes alie.mães mortos da batalha deLangemork, Flençlna.

A Lyrica do CarlosGomes

RIGOLETTOFalámos, hontem, a respeito

da "Tosca" que é, sem duvida,

a opera pueciniana que gosa damaior preferencia das platéas.Não é menor o interesse quedesperta o "Rigoletto", a que opróprio autor chamou "o seuRigoletto".

E' que das operas de Verdl,nenhuma contém maior nume.ro de árias que o povo decoras-se, em nenhuma dellas o fecun.do autor da Traviata distri-buiu tão bem as responsabili.dades, dando até ao barytono,em geral tão esquecido, tama.nho relevo que, cobrir-se com asvestes do bufão, é chamar so.bre sl a attenção do auditório,que lhe exige qualidades degrande cantor e de perfeito ar-tista.

Não diremos que Ansaldl te.nha correspondido estrictamen,te a essa exigência. Comtudo,fez um Rigoletto razoável, den-t/ro das suas possibilidades vo.cães, agradando, entretanto,plenamente, como actor, poisdramatiza bem o diííicii papelque lhe foi confiado.

Mereceu mesmo e com justi-ça um insistente pedido de bisque satisfez, quando interpre.tou o celetfre dueto "Si ven.detta".

Olivero Bellussi, no duque deMan tua, agradou em geral, des-de o seu "Questa o quella" ao"La donna é mobile", salien.tando-se ainda no conhecidissi.mo quartetto "Bella figlia deliamore", onde tambem brilhouDora Solima, que, encarnandoGilda, se não fez esquecer a suaLúcia e a sua Rosina, ambasimpeccaveis, deixou, entretanto,saudades principalmente pelo"Caro nome che mio cor" e pelaária da confissão "Tutti le fes.te ai tempio".

Contini no Sparafuclle, Aure-lia Franceschinl em sua irmãMagdalena, Sargentá em Mon.terone e todos os demais con.correram para a bôa impressãodeixada pelo lindo drama, quePiave íoi buscar em Hugo e queo genio do philantropo GiuseppeVerdi musicou.

Capizzano que tantas sympa-thias desfruta dos "habitues"do Carlos Gomes foi, como sem.pre, ovacionado pela competen-te direcção da orchestra, quo seportou admiravelmente.

Hoje, á noite, "Fra Diavolo".que a empresa, a pedido, faz su.bir á scena pela 3." vez. Com.quanto interessante a opera co-mica de Auler, não seriamoscapazes de pedir essa tripetição,pois rouba a opportunidade derevermos nessa noite uma detantas operas que as compa.nhias vêm esquecendo de fazerfigurar nos seus repertórios.

M. C.

Victimas de UmDesabamento no Ci-

nema AvenidaUma occúrrencia de tristes

conseqüências verificou-se hon-tem á tarde no Cinema Avenl-da, á rua Haddock Lobo, faxen-do victimas.

Sendo hontem dia de festa na~cional, aquella casa de diversões,como sempre acontece deu umasessão extraordinária. Quandoera iniciado o segundo film, oc-correu nra desabamento, sondo

¦attingidos por um vergalhão tresdos espectadores.

As victimas, que, foram soe-corridas pela Assistência Muni-cipal são as seguintes:

Olga, de 10 annos de edade,filha de Jorge Machado, resi-dente á rua Sampaio Vianna n.08, com fractura da basa do era-neo.

Elvira, de 13 annos, filhade João Corrêa de Castro, resi-dente k ma Paulin0 n. 83, comfractura do frontal, contusões eescoriações.

Luiz, de 12 annos, filho deJorge Machado, residente á rua.Haddock Lobo n. 217, eom fra-ctura no frontal.

As victimas depois de eonveni-ontemente medicadas, foramtransportadas para ama eàsâ desaude.

Recebeu a Ordemdo Mérito

SANTIAGO DO CHILE, 7 —(Havas) — O chanceller Gru-chaga Tocomal fez hontem aentrega ao deputado francezJean Michel Renaiteur da con-decoração do commendador daOrdem do Mérito.

I

FUMEM

Misturaagradável

aro matica

Desordens em NassauBRIDGETON, Barbados, 7

(Especial para o DIÁRIO CA-RIOCA) — O cruzador inglez"Danae" recebeu ordem paiazarpar immediatamente comdestino a Nassau, aonde se ve.rificam sérias desordens depoisdos temporaes que devastaramas ilhas Bahamas.

Chegou a Roma UmPolitico da Rumaria

ROMA, 7 (Havas) — O sr.Goga, ex-ministro do Interiorda Rumania e actual chefe dopartido nacional agrário do seupaiz chegou a esta capitalacompanhado dos deputadossrs. Joinid e Vai jean para sedocumentar a respeito da orga-nização fascista corporativa.

Os visitantes serão recebidosdentro de poucos dias pelo sr.Mussolini.

O Enthusiasmo doMundo Pela Diffusãoda Mentalidade Ro-

manaVIENNA, 7 (Especial para o

DIÁRIO CARIOCA) — O pre-sidente Sahrenberg, comman-dante em chefe de Heimwehrenaustríaco visitou hoje a sede dacommissão oecupada dos tra-balhos da organização da Uni-versidade de Roma, dizendoque observava grande enthu-siasmo no mundo pela diffusãoda mentalidade romana.

Violento Choque dedos na PraçaRepublica

UMA AMBULÂNCIA DA AS-SISTENCIA FOI DE ENCON-TRO A UM AUTO DE PRAÇAFICANDO BASTANTE AVA-

RIADAUm desastre de funestas, con-

seqüências verificou-se hontemá noite, nas proximidades dapraça da Republica, no cruza-mento das ruas Vinte e Um deAbril e Frei Caneca.

Seriam dez horas da noite,quando o facto oceorreu.

A ambulância n. 148 da As.sistencia Municipal, voltava deum soccorro á rua Nossa Se-nhora de Copacabana, quandoao passar pelo local acima men-cionado, chocou-se violenta-mente com um auto de praçaque vinha em sentido contrario,ficando seriamente avariada.

A referida ambulância, queconduzia o dr. Fortuna e o en-fermeiro Aprlgio, era dirigidapelo motorista Adelino Costaque tinha como ajudante o ser-vente Eugênio Rossi.

Não obstante o estado em queficou o referido vehiculo, nãoheuve victimas.

O " chauffeur** do outro autoem questão, íoi oreso e condu-zido á delegacia do 12* distri-<£>, pa_r$ esclsrecimentei...,

20.000 Peregrinos Che-garam a Roma

ô ROMA, 7 (Especial para oDIÁRIO CARIOCA) — O De-partamento do Turismo annun-ciou hoje a chegada a esta ca-pitai durante o dia de hontemde mais de vir.te mil peregri-nos em sua maioria estrangei-ros. Entre 29 de agosto e 4 desetembro passaram por esta ca-pitai oitenta mil turistas ita-lianos e estrangeiros, tendomuitos delles visitado os cam-pos de ferias e recreio organi-zados pelo Partido Fascista.

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Novo corrector de na-vios da Mala Real

InglezaEm virtude do fallecimento

do corrector de navios da Com.panhia Mala Real Ingleza, sr.Epaminodas Cerqueira, o ins.pector da Alfândega, de accordocom o regulamento em vigor,determinou, por portaria dehontem, que o preposto desseex-corrector, sr. Evilasio Bas.tos, interinamente, assuma oexercicio do mesmo cargo atéque seja assignada sua efíectLvaçâo nas referidas funeções.

0 NOVO IMORTAL EM VISITA A A.UMA LINDA ORAÇÃO QUE E' UMA PRO.FISSÃO EM PROL DA LIBERDADE 1>E

IMPRENSAO dr. Celso Vieira, que aca-

ba de ser eleito para a Acade-mia de Letras, na vaga de San-tos Dumont, e reúne aos seusdons do brilhante polygraphoe esmerado escriptor a capaci-dade de jornalista consumado,visitou hontem a AssociaçãoBrasileira de Imprensa, sendorecebido pelo presidente, sr.Herbert Moses. O dr. CelsoVieira ali íoi agradecer as íe-licitações que lhe tinham sidoenviadas pela casa dos jorna-listas, pelo seu ingresso na im-mortalidade acadêmica. Nessaoceasião, o consagrado es-crlptor e jornalista resumiu oseu agradecimento nesta lin-da pagina, que é uma vibran-te profissão de fé e um epinicioá liberdade de imprensa: —"Não é só o escriptor de "An-

chieta", laureado pelo voto daAcademia Brasileira, mas tam-bem o antigo revisor de umJornal do norte, onde velavasob a penna de maior traba-lho, o duro trabalho das pro-vas, que vem pessoalmentedignificar aos seus collegas daAssociação Brasileira de Im-prensa o desvanecimento comque recebeu e agradece as feli-citações enviadas pelo dignopresidente desta casa, o gran-de jornalista Herbert Moses.

Antes de ser livro, exceptuan-do "Anchieta", a minha pro-ducção literária foi toda jor-nalistica: no convivio vde jor-nalistas como Balthazar Perel-rp, da Província de Recife, éque aprendi a escrever; nacirculação fremente dos jor-naes é que me approximei dopublico e adquiri certo renomede escriptor. Da mocidade àmaturescencia, collaborando emrevistas ou diários, nunca dei-xei de amar e servir á impren-sa no domínio das formas es-theticas e doutrinárias, dasIdéas artisticas P sociaes. Aoimpulso deste sentimento, nãoprofissional, mas paternal, jáuma vez procedi como proce-deria qualquer de nós, jornalis-tas.

Foi em 1914, sob o estado desitio, quando a chefia de poli-cia organizou aqui uma seriede conferências juridico-poli-ciaes, reunidas posteriormentenum volume da sua bibliotheca— "A luta technica contra ocrime". Destacado entre csoradores para falar sobre o tlíe-ma — policia e publicidade —que se fez o primeiro capitulodo meu livro "Defesa social",n&o hesitei naquelle momento'em reerguer como doutrina omeu idolo, a imagem do nossoculto, invocando o principio* so-berano da liberdade de im-prensa perante o chefe de poli-cia, na vigência do estado desitio. >

Dizia eu, entáo, como diriaainda hoje aos homens do po-der, se me ouvissem do extremonorte ao extremo sul do paiz:"Collocados entre a permanen-cia ideal da ordem juridica e opoder humano, que transita deumas para outras mãos, instávelpelo seu destino, fallivel pelasua natureza; -tenhamos semprena memória, ¦ archivo de toda aexperiência, inicial de toda aprevisão, os conceitos de Mon-talembert -— A publicidade éa arma dos fracos, o refugio dosvencidos, o freio dos poderosos,dos mãos, dos embusteiros; énum regime democrático a su-prema garantia, a garantia <.-supprivel. Na liberdade de im.

prensa vemos a liberdade mes-ma de reclamar, e a reclama-ção, quando tem por instrumen.to a publicidade é uma sorte dealavanca, destruindo muralhasde cidadellas ou de calabouços "Quasi vinte annos passaram*com a mesma fidelidade possorepetir os conceitos de Monta-lembert sob o tecto da Associa-ção Brasileira de Imprensa, òverdadeiro elemento do espiri-to civilizador, que traz cornsigoenergia, progresso e belleza aeste imperfeito mundo, sejamquaes forem as modalidadescontemporâneas e ephomenwdo anarchismo ou de absolutismo, " a liberdade juridica daaopiniões, a liberdade harmônicados poderes. Breves horas de-pois da escolha acadêmica, sau-dado pelos srs. desembargado-res da Corte de Appellação dodizer convictamente, que a ma-nifestação dos juizes homologa-va o julgamento da AcademiaBrasileira de Letras. Agora,entre os jornalistas da Associa,çáo Brasileira de Imprensa, on-de íulgura a intelligencia dy-namica de Herbert Moses, comosynthese nacional da maravl-lhosa força do nosso tempo — ojornalismo —, supponho bemexprimir o alcance das vossasfelicitações e de meu reconheci-to, dizendo-vos que o applausodeste grêmio, deste núcleo solardo pensamento e da liberdadeno Brasil, é a coroação magnl-fica da escolha de uma Acade-mia e da justiça de um Tribu-nal."

Respondendo, o sr. HerbertMoses disse que se sentia ufa-no em ouvir taes palavras, vin-das de um alto espirito que fir.mára a sua reputação de jor-nalista e escriptor na mesmaescola de que a A. B. I, era aexpressão mais legitima. Seupensamento, duas idéas, — dis-se, afinal, o sr. Moses, — foramreproduzidas no brilho invulgarda aração que acabava de ou-vir e, por isso, duplamente agra-decia a visita do illustre acade-mico.

Constituído o Gabi

QUITO, 7 (Havas) — A As-sociated Press annuncia que opresidente Martinez Mera aca-ba de remodelar o gabinete doEquador, que ficou assim cons-tituido:

Interior: — Abelardo Mon-talvo. — Finanças: Jayme Aro-setenta. — Obras Publicas: —coronel Alberto Tomero. —Educação: Achilles Rigall.

Ainda não foram nomeadosos novos titulares da Guerra edos Negócios Estrangeiros.

Suppressâo e criaçãode uma agencia postal

no ParanáDe accordo com a propostada respectiva Directoria Regio.

nal, o director geral dos Cor-reios o Telegraphos resolveusupprimir a agencia postal du4" classe, em Lago, Estado doParaná, com a verba annual de840ÍO0O, criando em substitui-ção, uma outra, tambem de 4"classe, na localidade denomina.da Sertanopolis. município daJatahy, subordinada á síde daDirectoria do mesmo Estado, fi-xando ainda em 720$Ü00 an-nuaes a gratificação do respe-ctivo serventuário.

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