motivação
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UNIP- FORMAÇÃO DE EDUCADORES
Motivação em sala de aula: a mola propulsora da aprendizagem
Motivação em sala de aula: a mola
propulsora da aprendizagem
Bibliografia Básica:
BORUCHOVITCH e BZUNECK (orgs.) A Motivação do Aluno – Contribuições da Psicologia Contemporânea. 3ªed., Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2000.
Bibliografia Complementar:
GUIMARÃES, Sueli E. R.O Estilo Motivacional do Professor e a Motivação Intrínseca dos Estudantes: Uma Perspectoiva da Teoria da Autodeterminação. Revista Psicologia: Reflexão e Crítica, 2004 (p. 143 – 150).
Motivação – sentido etmológico:
Motivação – ato de motivar.
Motivação: motivo + ação, isto é, um motivo que leve o indivíduo à ação, algo que o faça agir.
Motivo – do latim “motivu” – “que move” – que pode fazer mover; motor.
Motivar – dar motivo a; causar; produzir; despertar o interesse, a curiosidade (por aula, conferência, exposições); despertar o interesse ou o entusiasmo; estimular.
Dois tipos de motivação
1-Motivação Intrínseca: refere-se à escolha e
realização de determinada atividade por sua
própria causa, por ser interessante, atraente ou
geradora de satisfação.
É uma propensão inata dos seres humanos
para envolver o interesse individual e exercitar
suas capacidades, buscando e alcançando
desafios ótimos.
Sujeito intrinsecamente motivado:
Procura novidade, entretenimento;
Satisfação da curiosidade;
Oportunidade para exercer novas
habilidades e obter domínio.
Orientação pessoal para dominar
tarefas desafiadoras, associada ao
prazer derivado do próprio processo.
2. Motivação Extrínseca: definida com
a motivação para trabalhar em resposta
a algo externo à tarefa ou atividade, como
para obtenção de recompensas materiais
ou sociais, de reconhecimento, atenda os
comandos ou pressões das pessoas para
demonstrar competências e habilidades.
Situações que trazem insatisfação motivacional:tratamento impessoal;
ser forçada a desenvolver atividades sem
significado;
sentir que suas intenções não são
reconhecidas;
ter que conviver em meio a um clima de
falsidade em que as pessoas não são levadas
a sério;
sentir-se cerceada na sua ação e presa a
rotinas desinteressantes;
falta de objetivos claramente fixados;
quando há falta de responsabilidade dos
demais;
trabalhar com informações confusas /
incompletas
estar sujeito a uma clima de constantes
mudanças;
conviver com pessoas dadas a explosões
emocionais;
tratar os assuntos de forma incompleta e
superficial;
ser colocado em ridículo perante o grupo;
precisar seguir normas e horários rígidos
sentir-se socialmente colocado de lado;
estar num ambiente sério demais em que as
pessoas se atritam constantemente.
2. Situações que trazem grande satisfação motivacional:
poder seguir orientação grupal;
consultar pessoas e ser consultadas por elas;
usar de seus talentos pessoais para o
desenvolvimento da organização;
promover o desenvolvimento dos talentos
daqueles com os quais trabalha;
sentir-se desafiada a comprovar a sua eficiência;
poder dirigir-se com autonomia;
desenvolver atividades variadas;
ser tratada de igual para igual, sem medo;
-ter oportunidade de usar lógica e organização;
contatar com tempo suficiente para garantir a boa
qualidade daquilo que está sendo feito;
dispor de fontes confiáveis de consulta;
sentir que há coerência e justiça no trato com
pessoas;
desfrutar de uma convivência social
harmônica;
contar com um ambiente flexível onde seja
possível
fazer concessões;
reconhecer-se importante dentro do grupo;
conhecer a repercussão social das suas ações.
Motivação: aluno e professor - aspectos importantes:
-Em qualquer situação, a motivação
do aluno esbarra na motivação de
seus professores.
-A percepção de que é possível motivar todos
os alunos nasce de um senso de
compromisso pessoal com a educação, de
um entusiasmo e até de uma paixão pelo seu
trabalho.
-Sem aprendizagem na escola, que depende de
motivação, praticamente não há futuro para
ninguém.
Motivação – do ponto de vista psicoeducacional:
O papel do professor, em classe, mais do que
remediar , é o de prevenir a ocorrência de condiçõe
negativas, como o tédio crônico, a apatia ou a alta
ansiedade e, mais que tudo, desenvolver e manter
a motivação positiva da classe como um todo.
Motivar os alunos para tarefas
significativas, desafiadoras, mesmo que
sejam árduas, não prazerosas, exigentes
e sob cobrança externa.
Orientar o aluno para a meta de aprender,
desenvolver a motivação para o domínio dos
conteúdos e o crescimento intelectual e não
apenas para o desempenho de passar de
ano ou coisas que o valham.
O aluno intrinsecamente motivado:
-apresenta alta concentração, perde até a
noção de tempo;
-os problemas cotidianos ou outros eventos
não competem com o interesse naquilo que
está desenvolvendo;
-não existe ansiedade decorrente de pressões
ou emoções negativas que possam interferir
no desempenho;
A Teoria da Autodeterminação e a Motivação Intrínseca do aluno.
- A teoria da Autodeterminação tem como
base teórica a concepção do ser humano
como um organismo ativo, dirigido para o
crescimento.
Objetivos:
-desenvolver habilidades
e exercitar capacidades;
-buscar e obter vínculos sociais;
-obter um sentido unificado do self por meio
da integração das experiências
intrapsíquicas e interpessoais.
Teoria da Autodeterminação
A Teoria da Autodeterminação focaliza a promoção
do
interesse dos estudantes
pela aprendizagem,
a valorização da educação
e a confiança nas próprias
capacidades e atributos.
Três necessidades psicológicas inatas
subjacentes à motivação intrínseca:
1. A necessidade de autonomia;
2. A necessidade de competência;
3. A necessidade de pertencer ou
de estabelecer vínculos.
Considerações finais:
As ações do professor em situações de
aprendizagem estão diretamente
relacionadas com o padrão
motivacional de seus alunos na medida
em que podem favorecer um ambiente
social controlador ou promotor de
autonomia.
Os professores devem explorar a
poderosa força motivacional advinda
da motivação intrínseca, destacando o
esforço pessoal como um importante
valor.
Motivar é conduzir alguém a sentir-se
entusiasmado por algo.
Atenção Professor:
Não se produz entusiasmo quando não se é
capaz de entusiasmar-se com o que faz.