mortalidade materna por causa direta: uma revisÃo … · de todas as adversidades da vida se...

23
FACULDADE CESMAC DO SERTÃO BEATRIZ LOPES DA SILVA MYLLKA GOMES DE ALMEIDA MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA PALMEIRA DOS ÍNDIOS - AL 2019.1

Upload: others

Post on 06-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

FACULDADE CESMAC DO SERTÃO

BEATRIZ LOPES DA SILVA MYLLKA GOMES DE ALMEIDA

MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA

REVISÃO INTEGRATIVA

PALMEIRA DOS ÍNDIOS - AL 2019.1

Page 2: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

BEATRIZ LOPES DA SILVA MYLLKA GOMES DE ALMEIDA

MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA

REVISÃO INTEGRATIVA

Artigo de apresentado como requisito final, para conclusão do curso de Bacharel em Enfermagem da Faculdade CESMAC do Sertão, sob a orientação do Profª. Ednólia Nobre Lopes de Lima

PALMEIRA DOS ÍNDIOS - AL 2019.1

Page 3: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te
Page 4: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

04 05 2019

Page 5: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a Deus por ter me mantido forte durante toda a

caminhada.Agradeço em especial ao meu filho João Lucas, que foi o principal

motivo de ter chegado até aqui, me dando confiança e forças para seguir em frente.

Meu muito obrigado, a você que é meu maior motivo de gratidão, TE AMO.Agradeço

todo o incentivo da minha mãe, Cleone, que sempre me manteve firme e segura do

meu potencial. Obrigada por tudo, Te amo.Agradeço minha família, meus avós, tias,

tios, primos e a minha irmã que mesmo longe me apoiou e contribuiu de uma forma

direta ou indireta para que houvesse a conclusão desse trabalho. Amo muito

vocês.Agradeço a minha segunda família, os avós paternos do meu filho, Adilson e

Margarete. E a tia, Laura. Que desde inicio se houve presente nessa jornada, me

incentivando e me apoiando. Grata por ter vocês.Agradeço a minha amiga Myllka

Gomes, companheira e dupla de TCC por toda força e compreensão.Agradeço a

orientadora Ednólia, por aceitar o convite de participar deste trabalho contribuindo e

orientando para sua melhoria.Por fim sou grata a todos que de alguma forma

participaram da realização desse projeto. Amo todos vocês.

BEATRIZ LOPES DA SILVA

Page 6: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

AGRADECIMENTO

Em primeiro lugar, como em todo momento da minha vida, agradeço a Deus

por me ouvir, abençoar, guardar e cuidar. Obrigada, Deus, pelo teu amor

incondicional e por mais uma vitória.Agradeço a minha mãe, Rosicleide, que apesar

de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo

nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te amo, mãe. Obrigada por

tudo. Dedico essa vitória também ao meu pai, Manoel, in memorian, por ter sido o

melhor que podia ser por mim. Sempre vivo no meu coração. Saudades.Agradeço

ao meu filho, Pedrinho, que com o sorriso faz eu me sentir a pessoa mais especial e

amada do mundo, que me motiva a lutar e conquistar coisas melhores. Obrigada,

meu filho, você não sabe o quanto me ajuda. TE AMO.Ao meu esposo e pai do meu

filho, Pedro, pelo apoio, pela contribuição e dedicação diária. Obrigada por estar ao

meu lado, pela paciência e por ser meu parceiro de vida. Sempre juntos, se Deus

quiser. Te amo.As minhas avós, em especial a Marineusa, por me ajudar e se fazer

presente na minha vida. Aos meus sogros por serem presentes, em especial, Jaci e

Daniel, por todo carinho e amor demonstrado. Aos tios e tias, primos e amigos.

Obrigada por tudo feito por mim. Amo vocês.A minha orientadora, Ednólia, por ter

somado no conhecimento e ajuda. Contribuindo de forma positiva na melhoria da

pesquisa. Muito obrigada!A minha amiga e dupla de TCC, Beatriz Lopes, por ter sido

companheira e ter sonhado junto comigo essa vitória.

MYLLKA GOMES DE ALMEIDA

Page 7: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

MATERNAL MORTALITY FOR DIRECT CAUSE: A COMPREHENSIVE REVIEW

Beatriz Lopes da Silva¹ E-mail: [email protected]

Myllka Gomes de Almeida² E-mail:

[email protected] Graduandas do Curso de Enfermagem¹,²

Ednólia Nobre Lopes de Lima E-mail:[email protected]

Especialista em Enfermagem Obstétrica.

RESUMO As causas obstétricas diretas estão relacionadas às complicações na gravidez, no parto ou puerpério, por motivo de tratamento impróprio, más técnicas e omissões. É indispensável destacar que quase todas as causas diretas são passíveis de prevenção. O objetivo do estudo foi avaliar a razão da mortalidade materna por causa direta. E especificamente: identificar as maiores causas de morte materna obstétrica. Trata-se de uma revisão integrativa descritiva. Os critérios de inclusão adotados foram: artigos publicados e indexados nas bases LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), na língua portuguesa, publicados entre os anos de 2006 e 2019. Os critérios de exclusão foram: artigos publicados fora do período formado, com textos inacabados, além de documentos em outros formatos, como teses, dissertações e documentos de projetos. Depois desse processo, alcançaram-se um total de 27 artigos, dos quais 5 não estavam disponíveis para acesso, 5 eram artigos de revisão da literatura e 8 eram artigos originais que debatiam outros assuntos, resultando portanto em 9 artigos disponíveis para análise. Conclui-se que, muitas estratégias têm sido incluídas para a resolução do problema, compreendendo um apropriado sistema de registro de mortalidade materna por causa direta, a implantação dos comitês de mortalidade materna, planejamento reprodutivo, assistência ao pré-natal, o uso de tecnologias adequadas, o atendimento profissional capacitado e a atenção institucional ao parto.

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Materna. Obstetrícia. Atenção Integral a Saúde da

mulher.

ABSTRACT: Direct obstetric causes are related to complications in pregnancy, childbirth or the puerperium, due to

improper treatment, lack of techniques and omissions. It is essential to point out that almost all direct

causes are preventable. Evaluate the ratio of maternal mortality to direct cause. And specifically:

identify the major causes of obstetric maternal death. This is an integrative descriptive review. The

inclusion criteria adopted were: articles published and indexed in the LILACS (Latin American and

Caribbean Literature in Health Sciences) databases, published in Portuguese between 2006 and

2019. Exclusion criteria were: articles published outside of the period, with unfinished texts, as well as

documents in other formats, such as theses, dissertations and project documents. After this process, a

total of 27 articles were reached, of which 5 were not available for access, 5 were articles for review of

the literature, resulting in 9 items available for review. It is concluded that many strategies have been

included to solve the problem, including an appropriate system for recording direct maternal mortality,

implementation of maternal mortality committees, reproductive planning, prenatal care, use of

technologies adequate professional care and institutional care at childbirth.

KEY WORDS: Maternal Mortality. Obstetrics. Integral Health Care For Women.

Page 8: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 8 2 METODOLOGIA .................................................................................................... 10 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 11 4 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 18 REFERÊNCIAS....................................................................................................... 19

Page 9: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

8

1 INTRODUÇÃO

Conforme a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas

Relacionados à Saúde (CID-10) e a Organização Mundial de Saúde (OMS),

mortalidade materna é conceituada como:

A morte de uma mulher durante ou até 42 dias após o término da gravidez, independentemente da duração e local da gravidez, por qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou a sua gestão, mas não devido a causas acidentais ou incidentais (SILVA et al., 2016).

Acrescenta-se, apesar disso, que, apesar da diminuição da taxa de

mortalidade materna de 141, em 1990, para 68 mortes/100 mil nascidos vivos, em

2010, o Brasil também se acha distante de atingir a meta de 35 óbitos, acordada nos

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, (OLIVEIRA et al., 2016) e uma Razão de

Mortalidade Materna (RMM) equivalente a 56 por 100 mil nascidos vivos é mais alta

(70%) que a estimada de 47 por 100 mil nascidos vivos (SZWARCWALD et al.,

2014).

As causas obstétricas diretas estão relacionadas às complicações na

gravidez, no parto ou puerpério, em razão de tratamento impróprio, más técnicas e

omissões. As indiretas são as que procedem de doenças que já tinham antes da

gestação ou de uma patologia que se desenvolveu durante a gravidez, sem uma

relação com causas obstétricas diretas, mas que se agravaram pelas condições

fisiológicas especiais de uma gestação (FERRAZ L; BORDIGNON, 2012).

É indispensável destacar que quase todas as causas diretas são passíveis de

prevenção. Quanto às causas indiretas, é relevante ressaltar que estão atreladas às

mulheres já portadoras de doenças e devem, portanto, ser avaliadas, de início, como

gestantes de risco e acompanhadas com mais cuidados (DIAS et al., 2015).

Conforme o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), no Brasil entre

2004-2014 houve 18.364 óbitos maternos, sendo a região Nordeste a mais

acometida, com quantitativo de 6.514 óbitos, equivalente a 35,47% da mortalidade

materna do país, e a região Centro-Oeste com a menor taxa nacional de 7,74%

(total de 1.422 óbitos confirmados e notificados) (DATASUS, 2019).

Revela-se que, no intento de diminuir desigualdades e aperfeiçoar o Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH), o Brasil assumiu o pacto mediante oito iniciativas

identificadas como “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs)” entre as

Page 10: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

9

quais enfatizar-se a redução da mortalidade materna. Ressalva-se que o país é

apontado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos onze países

latino-americanos que conquistaram aumentosexpressivos na diminuição de óbitos

relacionados à gravidez ou parto no período de 1990 a 2015 (GUIMARÃES et al.,

2017).

Nesse contexto o Ministério da Saúde tem adotado, ao longo dos anos,

políticas que propendam à melhoria da saúde da mulher. Entredeterminadas pode-

se destacar o Projeto Maternidade Segura de 1996; o Programa de Humanização do

Pré-Natal e Nascimento (PHPN) de 2000; o Pacto Nacional pela Redução da

Mortalidade Materna e Neonatal de 2002; A Política Nacional de Atenção Integral a

Saúde da Mulher (PAISM) de 2003; A Lei do Acompanhante de 2005; e o destaque

para a Rede Cegonha de 2011. Esses programas e políticas apresentam à tona a

obrigação de que seja analisada assistência à saúde da mulher em todo o seu

período de vida, e causam o enfermeiro como fundamental aliado na prevenção e

diminuição da mortalidade materna (NARCHI et al., 2013).

Outra estratégia essencial para a prevenção do óbito materno é a criação e o

fortalecimento dos comitês de morte materna nos campos nacional, regional,

estadual, municipal e hospitalar (OLIVEIRA, 2016). Os comitês são organismos de

natureza confidencial, interinstitucional (podendo contar com a participação de várias

instituições como Secretarias de Saúde, Conselho Regional de Medicina, Conselho

Regional de Enfermagem, sociedades científicas, Faculdades de medicina,

enfermagem, entre outras) e multiprofissional.

Os primeiros comitês de morte materna foram instituídos nos Estados Unidos

da América, na Filadélfia em 1931 e em Nova Iorque em 1932. No fim de 1995,

quase todos os países da América Latina e do Caribe tinha inserindo seus comitês

oudiferente modelo de observação das mortes maternas. No Brasil, a implantação

dos comitês de morte materna se deu em 1987 com o desenvolvimento dos

primeiros comitês municipais no Estado de São Paulo, em seguida formaram-se nos

Estados do Paraná, Goiás e Rio de Janeiro. No período entre 1993 e 1996, comitês

estaduais de morte materna foram inseridos em todos os estados brasileiros

(FERREIRA et al., 2016).

O estudo objetiva avaliar a razão da mortalidade materna por causa direta. E

especificamente: identificar as maiores causas de morte materna obstétrica,

descrever as doençasdo CID 10 que estão relacionadascom óbitos maternos diretos

Page 11: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

10

durante o ciclo gravídico puerperal devido a intervenção, omissão e tratamento

incorreto e propor estratégias que previnam a ocorrência de novas mortes.

A identificação de fatores de risco pautados com a ocorrência da morte

materna é de primordial importância para permitir o direcionamento das ações e

intervenções de saúde, salientando neste cenário ainda o importante papel do

profissional de saúde de enfermagem, cujo objeto de trabalho é o cuidado individual

e coletivo, abrangendo diversas funções no cuidar como: educativas, assistencial,

administrativa, pesquisa (BARBASTEFANO; VARGENS, 2009)

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa descritiva. Iniciou-se o processo de busca

dos artigos depois da definição da questão norteadora do estudo: Por que mesmo

com a identificação de erros que influenciam na morte materna obstétrica por causa

direta, ainda há a repetição e ainda continua sendo uma das principais causas da

morte materna conteúdos ? São identificadas variáveis qualitativas, como erros

obstétricos, omissões obstétricas?

Para a escolha dos artigos a serem avaliados realizou-se uma busca no site

da BSV empregando-se os seguintes descritores; “Mortalidade Materna”,

“Obstetrícia” e “Atenção Integral a Saúde da mulher ”, onde obteve-se um total de 71

artigos científicos. Após, foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão

constituídos para este estudo. Os critérios de inclusão adotados foram: artigos

publicados e indexados nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e

do Caribe em Ciências da Saúde), nas línguas portuguesa, publicados entre os anos

de 2006 e 2019. Os critérios de exclusão foram: artigos publicados fora do período

formado, com textos inacabados, além de documentos em outros formatos, como

teses, dissertações e documentos de projetos.

Depois desse processo, alcançaram-se um total de 27 artigos, dos quais 5

não estavam disponíveis para acesso, 5 eram artigos de revisão da literatura e 8

eram artigos originais que debatiam outros assuntos, resultando portanto em 9

artigos disponíveis para análise.

Page 12: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

11

3 RESULTADOS DISCUSÃO

Foram analisados e debatidos 9 artigos científicos nacionais com a temática

“Mortalidade Materna no Brasil”. O quadro 1 faz uma síntese desses estudos,

apresentando subsídios sobre o autor, ano, objetivos e conclusões.

Quadro 1– Descrição dos artigos escolhidos para o estudo conforme periódico, ano de publicação, objetivos, metodologias e fundamentaisachados.

Autor/ Ano Objetivos Bases de dados

Conclusão

Oliveira, et al., 2010

AnalisarPré-eclâmpsia: estresse oxidativo,

inflamação e disfunção endotelial

Rev. Bras. Ginecol. Obstet

Conclui-se que, os

conhecimentos adquiridos a respeito dos

fatores antiangiogênicos

proporcionam ainda a

possibilidade de novas linhas de pesquisa sobre

possíveis terapias para a pré-eclâmpsia.

Morse,M. L. et al., 2011

Escrever o perfil

epidemiológico e a tendência

da mortalidade materna no Brasil, por meio de

revisão de estudos sobre

o tema.

Cadernos de Saúde Pública

Apesar de sua relevância, são

poucos os artigos sobre mortalidade materna no

Brasil. A RMM, embora em

declínio, permanece em níveis elevados.

Facca, T. A. et al., 2012

Analisar a Pré-eclâmpsia

(indicador de doença renal crônica): da gênese aos

riscos futuros

Jornal Brasileiro de Nefrologia

Por fim, de um ponto de vista

eminentemente nefrológico, os autores desta

revisão consideram que

os médicos (clínicos,

cirurgiões ou especialistas de qualquer área).

Costa, et al., A.C.P. 2013

Investigar as causas de

morte materna em uma

jurisdição

Online braz j nurs A razão de mortalidade materna da jurisdição de

saúde regional

Page 13: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

12

regional de saúde do estado do Maranhão.

estudada é elevada e,

mesmo que os números

utilizados fossem subestimados,

medidas urgentes de

redução devem ser adotadas, principalmente quando se trata da prevenção e

controle do GHS, principal causa de mortalidade materna nessa

jurisdição.

Carreno I. et al., 2014

Analisar a evolução

temporal da mortalidade

materna e sua distribuição espacial.

Rev. Saúde Pública

A não redução da mortalidade materna indica que as políticas

públicas não impactaram a

saúde materna e reprodutiva das

mulheres

Souza, M.L. et. al., 2015

analisar a razão de mortalidade materna devido a hemorragia identificada no Brasil, durante o período de 1997 a 2009

Rev. Latino-Am. Enfermagem

o cenário brasileiro mostra desigualdades regionais em relação à mortalidade materna. A hemorragia é apresentada como um sintoma, e não como uma causa de morte.

Coelho, V.C. et al., 2016

Descrever o perfil

epidemiológico da mortalidade materna nos municípios que fazem

parte da 15ª, 16ª e 28ª Diretoria

Regional de Saúde - Bahia, ocorridos entre

os anos de 2006 e 2012

Cogitare Enferm. O conhecimento deste estudo

pode contribuir para que gestores,

trabalhadores de saúde e

sociedade estruturem

conjuntamente políticas públicas e implementem estratégias para reduzir o número

de óbitos maternos na

região

Silva, B.G.C. et al., 2016

Avaliar a tendência de mortalidade

Revbrasepidemiol Embora tenham sido observadas tendências de

Page 14: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

13

materna no Brasil e nas

cinco regiões brasileiras, de 2001 a 2012, e

descrever suas principais

causas.

diminuição da razão de

mortalidade materna para o

Nordeste e o Sul, as elevadas

taxas observadas para

o Brasil evidenciam a

necessidade de melhoria à

assistência pré-natal, ao parto e

ao puerpério

Pereira, G. T. et al., 2017

Conhecer o perfil epidemiológico da mortalidade materna por meio das síndromes hipertensivas gestacionais no estado de Alagoas no período entre 2004 e 2013

UFRJ. Rev. online

As síndromes hipertensivas gestacionais são consideradas importantes complicações do ciclo gravídico-puerperal, sendo uma das principais causas de morbimortalidade materna e perinatal, merecendo atenção especial por parte dos profissionais da saúde ligados à área materna infantil.

Depois da leitura de cada artigo e de sua observação de conteúdo, foi

possível a identificação de dois núcleos de significado: causas diretas e estratégias

de prevenção. Cabe salientar que embora sejam núcleos que enfoquem abordagens

distintas, ambos se complementam e facilitam a análise da temática pesquisada.

MORTALIDADE MATERNA POR CAUSAS OBSTÉTRICAS DIRETAS

A ocorrência de morte materna reflete no demora na determinação de

procurar o serviço de saúde, ausência de concepção das complicações da gravidez,

aceitação cultural da morte materna, baixo nível socioeconômico, escolaridade,

baixo status feminino na sociedade, Obstáculos socioculturais e geográficas, falha

Page 15: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

14

de acesso ao serviço de saúde, deficiência de condições das unidades de saúde e

profissionais despreparados no pré-natal (CARRENO et al., 2014).

Portanto, é importante monitorar esses índices e analisar ou desviar as

políticas de saúde, uma vez que o óbito materno é evitável em 92% dos casos

(BRASIL, 2014). Assim, entre 1990 a 2015, passou a ser um dos desígnios de

Crescimento do Milênio, com a diminuição de 3/4 da mortalidade materno.

Em relação às causas do óbito, existiu predominância das causas diretas

(55%), sobretudo de distúrbios hemorrágicos, infecção puerperal e síndromes

hipertensivas na gravidez. Outros estudoscomprovaram maior acontecimento de

óbito materno por causas diretas, conquanto os transtornos hipertensivos na

gestação foram àcausa fundamental (COELHO et al., 2016).

A hipertensão é uma qualidade que pode ser logo identificada durante o pré-

natal, para a qual se adota o tratamento indicado para diminuir as implicações sobre

o binômio mãe-feto. Amorte materno, sobretudopertinente à SHG, é responsável por

aproximadamente um quarto de todos os óbitos maternos no Brasil, o que indica

problemas na qualidade assistencial ou carência de pré-natal (MORSE et al., 2011)

A Síndromes Hipertensivas Gestacionais(SHG) manifesta-se de diferentes

formas: hipertensão gestacional, hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia leve,

pré-eclâmpsia grave, pré- eclampsia superajuntada, eclâmpsia e síndrome HELLP

(COSTA et al., 2013).

A hipertensão gestacional é conceituada como o aumento da pressão arterial

depoisda 20 semanas de idade gestacional sem presença de proteinúria, podendo

retornar aos limites normais transcorridas 12 semanas depoisdo parto (FREIRE;

TEDOLDI, 2009). Gestantes que desenvolvem hipertensão arterial apresentam

níveis de pressão diastólica estáveis até a metade da gestação com um aumento

depoisdeste período até o parto. Já nas gestantes normotensas, a pressão diastólica

reduz gradualmente até a metade do período gestacional (COSTA et al., 2011).

As Síndromes Hipertensivas Gestacionaispersistem sendo as maiores causas

de mortalidade materno-fetal nos países em desenvolvimento e são responsáveis

por 60% das mortes maternas obstétricas diretas. É uma patologia que acontece no

período gravídico, sendo analisada uma das que mais resultados nocivos provocam

no organismo materno e neonatal (PEREIRA et al., 2017).

Uma das principais complicações do período gravídico puerperal é a pré-

eclâmpsia, uma doença multissistêmica de etiologia ignoradapeculiar da gestação

Page 16: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

15

que tem incidência em 3 a 14% entre as gestações. O parto é a única cura

conhecida para a pré-eclâmpsia, por isso é indispensável prevenir suas

complicações precocemente (FACCA et al., 2012). A pré-eclâmpsia gestacional é

uma complicação que acompanha entre 5 e 7% das grávidas brasileiras. O aumento

da pressão é um mal que pode comprometer a saúde e a vida tanto da mãe quanto

do bebê (OLIVEIRA et al., 2010).

Determinados fatores de risco estão associados ao desenvolvimento da pré-

eclâmpsia, como hipertensão, diabetes, obesidade e etnia, entretantodeterminadas

gestantes não apresentam tais fatores e acabam tendo esta complicação, tornando-

se imprescindível o uso de marcadores bioquímicos. As predições de quais

mulheres poderão desenvolvertal doença é de suma relevância, porque, os cuidados

médicos podem ser orientados e dessa formaorganizar medidas preventivas que

auxiliarão a diminuir os riscos maternos (CAVALI et al., 2009).

O desenvolvimento da pré-eclâmpsia segue três etapas, inicialmente ocorre

uma quebra de tolerância, na qual existe produção imprópria de citocinas e

quimiocinas que tornam a interface materno-fetal imprópria para uma gestação

normal, resposta inflamatória e consequente pré-eclâmpsia (SILVA et al., 2018).

Detectada na maioria das vezes no terceiro trimestre da gestação, a pré-eclâmpsia

atinge cerca de 5 a 8 % das gestantes. Podendo expor imensa inflamação, lesão

endotelial, agregação plaquetária, ativação do sistema de coagulação e acréscimo

da resistência vascular generalizada, entre outros, a pré-eclâmpsia pode intervir em

todos os órgãos. Devido a esta gravidade, estima-se que no Brasil cerca de três

gestantes morrem por dia (OLIVEIRA, et al., 2010).

A manifestação convulsiva ou comatosa da pré-eclâmpsia é cognominada

eclâmpsia e é a forma mais grave dentre os distúrbios hipertensivos, apresentando

desenvolvimento ardiloso e grave em extensões mundiais. Nos países

desenvolvidos estima-se incidência em torno de 1:330 partos. Diversos são as

causas que levam a morte materna decorrente da eclâmpsia, dentre eles,

hemorragia cerebral, insuficiência renal aguda, insuficiência hepática, e

complicações respiratórias (NOVO; GIANINI, 2010).

A infecção puerperal está relacionada com as infecções da assistência em

saúde, sendo uma complicação do período gravídico puerperal, a qual colabora para

o acréscimo da morbimortalidade materna. Portanto, a infecção puerperal é

Page 17: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

16

compreendida como qualquer infecção bacteriana do trato genital feminino

concorrente ao processo do parto e nascimento ( DUARTE et al., 2014)

De acordo com Duarte et al., (2014) dentre os locais de maior prevalência

dessas infecções destacam-se o sitio de inserção da placenta, o abdome e o

períneo resultantes da cirurgia e lacerações do trato genital. Apesar disso, o

crescimento da infecção puerperal pode ser agravado perante osvários fatores de

risco como o diabetes, obesidade, e o parto prolongado.

Além da mencionada síndrome como a fundamental causa de óbitos

maternos, o estudo indica como causa secundária a hemorragia. Confirmando a

outras pesquisas as prevalências de hemorragia pós-parto e hemorragia pós-parto

severa, responsáveis pelodesenvolvimento do óbito materno, são estimadas em 6%

e 1,8% de todos os partos, concomitantemente (HERCULANO et al., 2012),.

Mortalidade Materna por hemorragia foi comum em todas as Regiões

brasileiras, sobretudo no Norte e Nordeste, apontando para determinadas

desigualdade regionais. Em geral, os níveis e tendências de mortalidade materna no

Brasil podem estar relacionados às desigualdades socioeconômicas e ao acesso

desigual aos serviços de saúde entre as Regiões com menor acessibilidade (Norte e

Nordeste) e as Regiões com melhores condições de acesso (Sul e Sudeste)

(SOUZA et al., 2010).

A presença de hemorragia comumente é característica da carência de

assistência apropriada ao parto e ao pós-parto imediato, apresentando-se mais

elevada nos países em desenvolvimento e comum em mulheres com baixa condição

socioeconômica e multíparas. Diante disto, a assistência ao parto assume um papel

muito importante, uma vez que a maior parte dos óbitos irá ocorrer no período

periparto (BARBOSA et al., 2008).

ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA

Com o desígnio de diminuir a mortalidade materna foi constituído os Objetivos

de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como uma açãoplena promovida pelas

Nações Unidas, para eliminação da mortalidade materna entre os anos de 2016 a

2030. No caso do Brasil, a meta para 2030 é diminuir a mortalidade materna para

pertode 20 mortes para cada 100 mil nascidos vivos, analisando a razão oficial de

mortalidade materna no Brasil para o ano de 2010 (SOUZA, 2013).

Page 18: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

17

A utilização de ASS, em doses baixas, teve destaque ao colaborar

efetivamente para o controle da pressão arterial e diminuir expressivamente a

incidência de complicações hipertensivas e deve ser iniciado antes da 20ª semana

gestacional uma vez que seu emprego, depois do terceiro trimestre, não apresentou

resultados favoráveis (BRASIL, 2014).

Segundo Cunha (2015), o sulfato de magnésio representa o medicamento de

primeira opção no tratamento das convulsões, podendo se administrar em gestantes

com pré-eclâmpsia, com o desejo de prevenir as convulsões. Vários estudos

descrevem a superioridade do sulfato de magnésio no tratamento e prevenção dos

episódios convulsivos.

Assim entende-se por assistência pré-natal um conjunto de atividades que

objetiva promover a saúde da gestante e do feto, identificando riscos do período

gestacional. Sua deficiência e ou ausência esta comprovadamente associada a

maiores coeficientes de mortalidade materna. A qualidade do pré-natal é essencial

para a redução da morte materna (CARVALHO et al., 2015).

O treinamento de parteiras é outra estratégia que tem recebido constante

evidência. Conquanto, seu emprego apenas deverá acontecer quando as

dificuldades locais não consentirem que o parto seja efetuado por profissionais mais

capacitados. Na realidade, embora pareça existir incremento no acompanhamento

pré-natal, meta-análise realizada recentemente não evidenciou nenhuma melhoram

nos índices de morte materna (JUNIOR, 2006).

Para que seja ofertado um pré-natal de qualidade, éindispensável que o

serviço e os profissionais de saúde estejamqualificados. O profissional que recebe a

gestante deve estarprecavido dos fatores de natureza física, bem como aos

fatoresde ordem emocional, econômica e familiar, visto que estespodem influenciar

na adesão da mulher à consulta pré-natale, logo, na qualidade do acompanhamento

(BRANDÃO et al., 2012).

A fundação dos Centros de Parto Normal adequou ao enfermeiro obstetra a

competência de intervir em ações obstétricas desnecessárias, causando sentimento

satisfatório às parturientes, por meio da prestação da assistência humanizada e

tratando a parturiente em seus aspectos psicossociais, o que por sua vez articula

meios que podem diminuir o risco de mortalidade materno-infantil (OLIVEIRA et al.,

2016).

Page 19: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

18

CONCLUSÃO

Conclui-se que, as causas obstétricas diretas estão pautadas nas

complicações na gravidez, no parto ou puerpério, em razão de tratamento

inadequado, más práticas e falhas. É imprescindível enfatizar que quase todas as

causas diretas são possíveis de prevenção.

A diminuição da mortalidade materna no Brasil é também um desafio para os

serviços de saúde e para toda a sociedade. As altas taxas achadas se configuram

como um grave problema de saúde pública, consentindo identificar a obrigação da

implantação de intervenções eficazes da equipe multiprofissional para a colaboração

da diminuição da mortalidade materna, durante todo o ciclo gravídico-puerperal e,

em especial, no puerpério precoce, onde prevaleceram as mortes. Ademais,

conhecer indicadores de saúde pautados a tais condições é essencial para o

planejamento de ações em saúde da mulher.

Muitas táticas têm sido incluídas para a decisão dadificuldade,

compreendendo um apropriado sistema de ficha de nascimentos e óbitos, a

implantação dos comitês de mortalidade materna, organização reprodutiva,

assistência ao pré-natal, a utilização de técnicasadequadas, o atendimento

profissional habilitado e a atenção institucional ao parto, conquanto, também

precisar-se também que as iniciativas governamentais sejam cooperativas para

garantir a execução destas ações pelo apropriado investimento financeiro com a

saúde, políticas públicas designadamente dirigidas à diminuição das mortes

maternas, projetos que visem a abrandar osempecilhos para a assistência materna

de qualidade e disponibilidade de serviços obstétricos simplesmente acessíveis.

Page 20: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

19

REFERÊNCIAS

AMARAL, Eliana et al. A morbidade materna grave na qualificação da assistência: utopia ou necessidade?. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 2007.

BARBOSA M.A, FERNANDES R.A.Q. Evaluation of prenatal care in lowriskpregnancies- a descriptive exploratorystudy. Online braz j nurs[Internet] 2008

BARBASTEFANO, P. S. VARGENS, O.N.C. Maternal mortality prevention: a challenge for nurses. Rev. bras. enferm. [online]. 2009, vol.62, n.2, pp.278-282.

BRANDÃO, I.C.A. et al., Assistência de enfermagem no pré-natal e evitabilidade de óbitosneonatais.Rev. Enferm. UER, n.20, p.596-602, 2012 BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de Situação de Saúde. Guia de vigilância epidemiológica do óbito materno [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2014. BRASIL. Ministério da Saúde (BR), Gabinete do Ministro. Portaria GM/MS nº 1459 de 24 de junho de 2011. Institui no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS: a rede cegonha. Brasília: Ministério da Saúde; 2011..

CARRENO I. et al., evolução temporal e distribuição espacial da morte materna. RevSaude Publica.2014;48(4):662-700

CARVALHO, M.L. et. al., Prevenção da mortalidade materna no pré-natal: uma revisão integrativa. R. Interd. v. 8, n. 2, p. 178-184, abr. mai. jun. 2015

CAVALI, R.C. et al., Predição de pré-eclâmpsia. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. vol.31 no.1 Rio de Janeiro Jan. 2009

COELHO V.C. et al., Caracterização dos óbitos maternos em três regiões de saúde do Centro-Norte baiano. CogitareEnferm. 2016; 21(1):1-8

CUNHA, M. E. S. Emergências Obstétricas: Eclampsia - Projeto de Simulação UPORTO, tese de mestrado, 2015.

COSTA A.C.P. Mortalidade materna em uma jurisdição regional de saúde no estado do Maranhão: um estudo retrospectivo. Online braz jnurs [Internet].2013

COSTA, F. S. et al. Early screening for preeclampsia. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.v. 33, n. 11, p. 367-375, 2011.

DATASUS. Mortalidade Materna. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205&id=6937. Acesso em: 08/06/2019.

DIAS, J.M.G. et al., Mortalidade materna. RevMed Minas Gerais 2015; 25(2): 173-179.

DIAS, J.A. et al., Estudo da mortalidade materna na Região do Alto Jequitinhonha, Minas Gerais. Revista Médica de Minas Gerais. Minas Gerais. v. 26. 2016.

Page 21: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

20

DUARTE, M.R. et al, Atuação do enfermeiro no controle de infecção puerperal:

revisão integrativa. Revenferm UFPE online., Recife, 8(2):433-41, fev., 2014

FACCA, T. A. et al., Pré-eclâmpsia (indicador de doença renal crônica): da gênese aos riscos futuros. Jornal Brasileiro de Nefrologia. v. 34, n. 1, p. 87-93, 2012.

FERNANDES B. B.et al., Pesquisa epidemiológica dos óbitos maternos e o cumprimento do quinto objetivo de desenvolvimento do milênio. Rev Gaúcha Enferm. 2015; 36(N. esp.):192-9.

FERRAZ L, BORDIGNON M. Mortalidade materna no Brasil: uma realidade que precisa melhorar. Rev Baiana Saúde Pública [Internet]. 2012

FERREIRA, E.A. Epidemiologia da mortalidade materna segundo cor ou raça na região norte do Brasil, 2006 a 2014. Niterói/RJ. 2016.

FREIRE, C.; TEDOLDI, C. L. Hipertensão arterial na gestação. Arquivos Brasileiros de Cardiologia.v. 93, n. 6, p. 110-178, 2009.

GUIMARÃES, T.A. et al., Mortalidade materna no brasil entre 2009 e 2013. Rev Pesq Saúde, 18(2): 81-85, mai-ago, 2017

GUPTA N. Changing trends in maternal mortalities rates: a retrospective study of 20 years at a tertiary teaching hospital of uttarpradesh. J S AsianFedObstetGynecol.2009;1(2):14-18

HERCULANO M.M.S.et al., Óbitos maternos em uma Maternidade Pública de Fortaleza: um estudo epidemiológico. RevEscEnferm USP. 2012; 46(2): 295-301.

JUNIOR, C.A.A. Os elevados índices de mortalidade materna no Brasil: razões

para sua permanência. Disponível em:www.scielo.br/pdf/%0D/rbgo/v28n7/01.pdf.

Acesso em: 13/05/2019.

MORSE M. L. et al., Mortalidade materna no Brasil: o que mostra a produção científica nos últimos 30 anos? Cad saúde pública. 2011; 27(4):623-38.

NARCHI N.Z, et al., O papel das obstetrizes e enfermeiras obstetras na promoção da maternidade segura no Brasil. Ciênc saúde coletiva. 2013;18(4):1059-68.

NOVO, J. L. V. G.; GIANINI, R. J. Mortalidade materna por eclampsia. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. v. 10, n. 2, p. 209-217, 2010.

OLIVEIRA E.K.S, et al. Perfil das gestantes cadastradas em um centro de referência da assistência social do município de Rio Largo no estado de Alagoas no período de 2013 a 2014. Cad Graduação [Internet]. 2016

OLIVEIRA, I.M.G. Fatores associados à mortalidade materna em Campinas/SP entre 2000 E 2015. Dissertação de Mestrado Profissional apresentada à Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Mestra em Odontologia em Saúde Coletiva

OLIVEIRA, I.M.G.D. Fatores associados à mortalidade materna em Campinas/SP entre 2000 e 2015. Dissertação de Mestrado Profissional

Page 22: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

21

apresentada à Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Mestra em Odontologia em Saúde Coletiva. Piracicaba. 2016

OLIVEIRA, L. G. et al., Préeclâmpsia: estresse oxidativo, inflamação e disfunção endotelial. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. v. 32, n. 12, p. 609-616, 2010.

OLIVEIRA E.M, CELENTTO D.D. A temática da Rede Cegonha e a inserção do enfermeiro nesse contexto. Revista de Saúde. 2016;7(1):33-38.

PEREIRA, G. T. et al., Perfil epidemiológico da mortalidade materna por hipertensão: análise situacional de um estado nordestino entre 2004-2013. 2017.

POLGLIANE R.B.S. et al., Adequação do processo de assistência pré-natal

segundo critérios do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento e da

Organização Mundial de Saúde. Ciênc Saúde Coletiva. 2014;19(7):1999-2010

SILVA, B.G.C. et al., Mortalidade materna no Brasil no período de 2001 a 2012: tendência temporal e diferenças regionais. Revbras epidemiol JUL-SET 2016; 19(3): 484-493.

SOUZA, M.L. etla., Mortalidade materna por hemorragia no Brasil. Rev. Latino-Am. Enfermagem maio-jun. 2013; 21(3)

SOUZA, J.P. A mortalidade materna e os novos objetivos de desenvolvimento

sustentável (2016–2030). Rev Bras GinecolObstet. v.37, n.12, p.549-51, 2010.

SZWARCWALD, C. L.et al. Pesquisa Nacional de Saúde no Brasil: concepção e

metodologia de aplicação. Ciênc. saúde coletiva[online]. 2014, vol.19, n.2,

pp.333-342. ISSN 1413-8123.

VIANA, R.C. et al.,Mortalidade Materna - uma abordagem atualizada.Ciências Saúde - 22 Sup1:S141-S152, 2011.

Page 23: MORTALIDADE MATERNA POR CAUSA DIRETA: UMA REVISÃO … · de todas as adversidades da vida se mantém presente, sendo meu ombro amigo nos momentos que preciso, dando apoio e incentivo.Te

22