ombro hemiplégico
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Apresentação de seminário sobre ombro hemiplégico. (exclui-se aqui a síndrome ombro-mão)TRANSCRIPT
Movimentos da Glenoumeral
Três Graus de Liberdade
Flexão (180º)
Extensão (40 a 60º)
Abdução (180º)
Adução (45º)
Rotação interna (70º a 90º)
Rotação externa (80º a 90º)
Adução horizontal (135º)
Abdução horizontal (45º)
Circundução
Estabilidade Glenoumeral
Cápsula Articular;
Lig. Córacoumeral;
Lig. Glenoumeral (z);
Tendões do Manguito Rotador.
Abdução
0 – 90º
Artic. gleno-umeral. Participação do
m. deltóide e m. supra-espinal. Eleva
(EC) e roda clavícula (AC) também.
Limitado pelo apoio do tubérculo
maior na fossa glenóide (90º)
Abdução
90-150º
Cintura escapular + gleno-umeral.
Rotação lateral de escápula 60º +
elevação na artic. esternoclavicular e
rotação na artic. acromioclavicular.
Participação do m. serrátil anterior e
m. trapézio. Limitado pela resistência
do m. grande dorsal e m. peitoral
maior.
Categorias das disfunções
"Há 3 categorias distintas de
disfunção do ombro na hemiplegia,
que podem aparecer de forma isolada
ou em combinação“
Ombro Subluxado;
Ombro Doloroso;
Síndrome Ombro-mão
Ombro Subluxado
Não é doloroso por si só;
É vulnerável e facilmente pode sofrer
traumas;
Ocorre em 60% a 70% dos casos de
pacientes hemiplégicos, com paralisia
grave de MS.
Esse problema diminui à medida que o tônus muscular retorna, podendo desaparecer completamente;
Causa: - Perda da trava passiva do ombro;
Diminuição de tônus e atividades dos elevadores da escápula e serrátil anterior;
Aumento do tônus e atividade de peitoral menor e rotadores inferiores da escápula e internos do ombro;
Ombro Subluxado
Tratamento
Objetivos do tratamento:
Restaurar o mecanismo de trava do
ombro por meio de correção da posição
da escápula e da fossa glenóide;
Estimular a atividade ou tônus dos
músculos de estabilização do ombro;
Manter amplitude completa indolor de
movimentação passiva sem traumatizar
a articulação e as estruturas adjacentes.
Ombro Doloroso
Precoce ou
tardio;
Subluxação;
Dor aguda;
Persistência do
mecanismo;
Não é parte da
patologia.
Fatores Causadores
1. Perda do Ritmo Escapuloumeral;
Rotação retardada;
Tônus muscular desequilibrado.
2. Rotação Externa Inadequada do
Úmero;
3. Ausência do movimento de
deslizamento da cabeça do úmero
para baixo na fossa glenóide.
Fatores Causadores
Prevenção e Tratamento
Não permitir posição ou movimento
que cause dor;
Movimentos sempre precedidos pela
mobilização da escápula;
Feedback do paciente.
Superando sinais iniciais da dor
Amplitude completa sem dor;
Inibir hipertonia;
Encorajamento para manter a
mobilidade;
Interromper ciclo vicioso;
Prevenir trauma repetido.
Exercícios Específicos
Inibição com descarga de peso;
Mobilização tocando os pés;
Usando bola terapêutica;
Possibilidades Adicionais
Infiltração com ou sem cortisona;
Gelo;
Mobilização Passiva descritas por
Maitland – (3);
Bibliografia
Daves M. P; Passos a seguir; Ed. Manole, 1996
Umphred, DA; Fisioterapia Neurológica; Ed. Manole, 1994
Staubesand J, Sobotta – Atlas de anatomia humana; 19ª ed. Ed. Guanabara Koogan, 1988
Horn AI, Fontes SV, Silvado RAB, Durigan Jr A, Fukujima MM, Atallah NA et al.; Cinesioterapia previne ombro doloroso em paciente hemiplégicos/paréticos na fase sub-aguda do acidente vascular encefálico; Arq. Neuropsiquiatria, 2003; 61(3-8):768-771