mmss ombro

133
MMSS. Ombro Rodney Wenke

Upload: rodney-wenke

Post on 12-Aug-2015

231 views

Category:

Documents


9 download

TRANSCRIPT

MMSS. OmbroRodney Wenke

Anatomia.

Anatomia.

Anatomia.

Anatomia.

Anatomia.

Anatomia.

Anatomia.

Anatomia.

Anatomia.

Anatomia.

Anatomia.

Anatomia Palpatória.

Anatomia Palpatória.

Anatomia Palpatória.

Anatomia Palpatória.

Anatomia Palpatória.

Anatomia Palpatória.

Anatomia Palpatória.

Anatomia Palpatória.

Anatomia Palpatória.

Biomecânica

Biomecânica.

Biomecânica

Biomecânica.

biomecânica

Síndrome do Impacto.

Introdução

• Primeira descrição – Smith (1834)

• Vários mecanismos de lesão discutidos

• Frequência (EUA) – 3ª causa mais comum de dor, após lombalgia mecânica-postural e cervicalgia. 21% dos >70 a têm dor no ombro. Mais comum em homens (66%), com mais de 40 a.

Fisiopatologia

• Duas Hipóteses: – Extrínseca– Intrínseca

Hipótese Extrínseca• Fricção repetida na junta

glenoumeral

• Compressão antero-superior– Manguito X Arco coracoacromial– Síndrome do impacto (Neer, 1972)– Tendão do supraespinhoso– Tendão do infraesp. e da cab.

longa do biceps

Hipótese Extrínseca – Compr. antero-superior

– Segundo estudos de Neer – 95% das roturas de MR eram iniciadas mais por impacto que por trauma / má circulação

– Esporões na face inferior do acrômio relacionado ao aparecimento das lesões

Hipótese Extrínseca – Compr. antero-superior

• Estudo de Bigliani– 3 tipos de acrômio:

• Tipo 1 – Achatado• Tipo 2 – Curvo• Tipo 3 – em gancho

Hipótese Extrínseca – Compr. antero-superior

• 3% tinham rotura com tipo 1

• A maioria tinha rotura com tipo 3

• Estudo de Ozaki – Relacionou acrômio em gancho como consequência do atrito (form. Osteófito-entesófito)

Hipótese Extrínseca – Compr. antero-superior

• 3 Estágios de Evolução (Neer)– 1 – Edema e hemorragia (<25a)

– 2 – Fibrose e tendinite na bursa / MR (25-40a)

– 3 – Esporões e roturas incompletas / completas de MR / Tend. Cab. L. Bíceps (>40a)

Hipótese Extrínseca – Compr. antero-superior

• Hipótese de Neer explica roturas superficiais no tendão

• Roturas parciais ocorrem na região profunda do tendão

Hipótese Extrínseca – Compr. postero-superior

• Lado articular do supraespinhoso X borda posterosuperior da glenóide

• Com abdução (120º), retropulsão e rotação ext (arremessador)

• Lábio sai da glenóide, pinçando o tendão e fazendo microtraumas levando a roturas parciais

Hipótese Extrínseca – Compr. antero-interna

• Manguito X intervalo coracoumeral

• Flexão + RI do ombro – diminuição da distância coracoumeral, com compressão sobre o tuberculo menor e tendões do bíceps e supraespinhoso

Ruptura completa do tendão do bíceps

Hipótese intrínseca

• Degeneração do tendão relacionada à idade

• Raramente se vêem roturas em menores de 40ª

• A Partir dos 50a, aumenta progressivamente a incidência

Hipótese intrínseca

• Maioria das roturas – parte articular do tendão, junto à sua inserção na tuberosidade maior : zona crítica (menos vascularizada)

• Hipóteses intrínseca e extrínseca se complementam

Mecanismo de lesão• 1 – Estresse na área de maior carga (lado articular da

inserção anterior do supraespinhoso, perto do TCLB)

• 2 – Fibras sob tensão retraem e rompem• Aumentam carga sob fibras vizinhas, que também se rompem• Avulsão das fibras do osso, diminuindo força• Compromete a circulação pela distorção, fazendo isquemia• Exposição do tecido rompido ao líquido articular com enzimas

líticas

Mecanismo de lesão

• 3 - Fibras que se regeneram não são tão resistentes como as originais

• 4 – Uma vez atingindo o supraespinhoso, começa a atingir o infraespinhoso (diminuição da estabilidade)

• 5 – Compressão superior no TCLB (Frequentemente rompido em casos crônicos)

Mecanismo de lesão

• 6 – Envolvimento do subescapular

• Comprometimento do mecanismo de compressão da glenoumeral, afetando sua estabilidade

Mecanismo de lesão

• Rotura de um tendão – Dor e inibição reflexa do movimento do músculo lesado

• Fraqueza

• Predisposição a maior lesão

Quadro clínico

• História e exame geralmente fazem o diagnóstico

• >40 a, geralmente reconhecem evento desencadeador

• Episódios de recorrência variável relacionados a esforço e melhorados com descanso / tto.

Quadro clínico

• Com a progressão, a dor vai ficando mais constante• Dor piora com atividades manuais acima da cabeça• Dor noturna• Fraqueza durante a abdução do ombro• Crepitação• Cervico-lombalgia podem acompanhar

Quadro clínico – exame físico

• Inspeção: simetria e posturas antálgicas• Palpação: edema, crepitação, calor, contraturas

musculares, dor. Palpar coracóide, acrômio, espaço subacromial

• ADM:– Dor à abdução:

• 45-120º - compressão subacromial• >120º - acromioclavicular

Quadro clínico – exame físico

• Manobras de compressão– Neer – antero-superior (sens. 89%)– Hawkins-kennedy – antero-superior ou antero-interno

(87%)– Yocum - antero-superior ou antero-interno (87%)– Teste de Jobe (supraespinhoso)– Dor à Rotação externa resistida (infraesp)– Teste de Gerber (subescapular)– Speed (TCLB)

Teste da Queda de Braço

Teste de Yergason

Teste de Neer e Hawkins

Teste de Jobe

Teste de Yocum

Teste de Gerber

Diagnóstico - IMAGEM

• Raio X – Pouco específicos.– Mineralização do osso– Alinhamento– Alt. Pós trauma– Forma do acrômio– Degenerações e/ou

calcificações

Diagnóstico - IMAGEM

• Artrografia e artrografia por TC– Avaliar roturas completas e

aplicação intra-articular de corticóides.

USG – Estudar partes moles. Boa eficácia para estudo de roturas parciais/completas (comparável à RNM). Tendinite = hipoecóica

RNM- Padrão ouro- Avaliar medula óssea,

tendões, músculos, cápsulas, ligamentos, bursa e lábio.

Tendinite – diminuição de sinal

Tratamento

• Tratamento conservador– Alívio da dor (evitar mov dolorosos, analgésicos,

AINH, meios físicos, Fisioterapia)– Restauração de força– ADM– Propriocepção– Reeducação do movimento

Infiltração subacromial de corticosteróides

• Resultados controversos• Dor após tto. Conservador• Não mais que 2 aplicações• Complicações – Atrofia, necrose, artrite,

sinovite, hemartrose, rotura do tendão

Bloqueio anestésico supraescapular com bupivacaína

• Pouco conhecido

• Eficaz em AR, CA, MR

• Duas aplicações dentro de 4 semanas

Tratamento cirúrgico

• Indicações

• Cirurgias– Acromioplastia– Reparo do tendão

Objetivos da fisioterapia

• Eliminar quadro de dor ao movimento

• Restaurar a biomecânica articular e muscular

• Reequilibrar força e resistência muscular

• Reequilibrar resposta sensório-motora

• Reabilitar para atividades funcionais

Tratamento conservador

• Reeducação postural• Ganho de A.D.M global ombro• Avaliação ergonômica• Fortalecimento global ombro e cintura

escapular.• Modalidades: frio, ultrassom, eletroterapia,

iontoforese.• Programa de exercícios domiciliares.

Região alvo fortalecimento muscular

• Manguito rotador / peitoral / latíssimo / rombóides / serrátil anterior / deltóide e bíceps.

SubscapularSubscapular

Supra-espinhalSupra-espinhal

Infra-EspinhalInfra-Espinhal

Redondo MenorRedondo Menor72

Rotação lateral e medial

http://www.artroscopiadeombro.com.br/imagens/muscular/4%20rotacao%20externa.jpg

74

Abdução de Ombros

75LIMA, C.S et al. Cinesiologia e musculação. Porto Alegre, Artmed, 2006.

Exercício estabilização dinâmica do ombro

http://2.bp.blogspot.com/__5mIzeLY7pw/S-yigy8gssI/AAAAAAAAADo/qMENcwr2lG0/s1600/4464786325_2753be1967.jpg

Reeducação postural

http://rpgpilatesflorianopolis.com.br/wp-content/uploads/2010/05/rpg1.jpg

rombóides

http://www.personalnaweb.com.br/site/img/video/img/67.jpg

Reabilitação pós-cirúrgica

• Controle do quadro inflamatório• Conhecer o tipo de cirurgia e técnica realizada• Programa dura em média de 3 a 6 meses• Aumentar A.D.M, força muscular e

propriocepção.

Fase inflamatória (1 a 3 semanas)

• Fase de imobilização pós-operatória• Recursos físicos analgésicos• Relaxamento cintura escapular e

cervical

Ganho de adm – 4 semana

• Exercícios passivos do ombro com exceção da associação da rotação lateral e abdução.

• Exercícios auto-passivos.• Exercícios ativos de flexão e extensão até 90

graus.

Fortalecimento – 6 a 12 semana

• Exercício isométrico para todos os movimentos do ombro em posição neutra.

• Exercícios isotônicos respeitando o limite álgico.

• Aumentar a A.D.M global em posição máxima.• Melhorar flexibilidade geral ombro.

condicionamento

• Exercício estabilização dinâmica• Propriocepção• Exercícios de agilidade e potência (pliometria)• Uso de mecanoterapia clássica e exercícios

funcionais.

atenção

• Na mecanoterapia, deve-se ter cuidado com os exercícios realizados acima da cabeça, a fim de evitar a compressão do arco coracoacromial.

Luxação Glenoumeral.

Definição.

• A Luxação é a separação permanente dos dois conjuntos de peças, ou seja, ocorre quando a força é aplicada sobre um ligamento produzindo separação extrema das extremidades de dois ossos ligados.

• Luxação no ombro: é o total de desencaixe da articulação formada entre a cabeça do úmero e cavidade glenóide.

Tipos.

• Luxação Anterior • Luxação posterior.

Luxação Anterior.

• A cabeça do úmero é movido para a frente em relação à cavidade glenóide.

• Típico de cair na mão, sobre um adversário quando o atleta tem seu braço levantado, etc.

• Rotação externa com abdução.• Mais Comum.

Luxação Posterior.

• A cabeça do úmero se move para trás da glenóide.

• É convulsões paciente típico sofrimento: epilepsia, eletrocussão, etc.

• Mais Rara.

• Mecanismo direto: É raro ocorrer como resultado de um trauma direto para o aspecto posterior da articulação, o que conduz a cabeça umeral contra a parte da frente da cápsula articular. Uma lágrima pode ocorrer.

Mecanismo de Trauma.

• Mecanismo direto: É raro ocorrer como resultado de um trauma directo para o aspecto posterior da articulação, o que conduz a cabeça umeral contra a parte da frente da cápsula articular.

• Mecanismo indireto, é a causa mais comum. A luxação ocorre, em que o braço em abdução e rotação externa, especialmente quando a cabeça do úmero está em contacto íntimo com a parte inferior da cápsula da articulação.

• Por desgaste: ocorre raramente, mas é possível que um movimento repetitivo deslocamento freqüente, desencadeada pelo enfraquecimento da área, mas é considerado mais de um fator de risco que uma causa.

Grupo de Risco.

• Atletas• Homens <30 anos e mulheres <50 anos• L.A.R.O• crianças

Causas.

• Choque traumático• movimentos forçados• fraqueza ligamentar• rigidez articular• outro

Sintomas / Quadro Clínico

• A dor severa, também aumentam à medida que tentamos mover a área.

• Deformidade da área deslocado.• Incapacidade de se mover.• Inchaço ou inflamação

Quadro Clínico.

Complicações.

• Infecções• Lesão óssea• Lesão da artéria axilar• Ruptura do tendão supra-espinhal• A dor no ombro de tendinite• Lesão do Labo Glenoide.• Ombro Congelado.

Tratamento.

• Método de Hipocratico• Manobra de Kocher• Técnica de Stimson

Método Hipocrático.

• Tração suave do menbro, colocando a cabeça do úmero em rotação externa leve, usando o calcanhar de um operador como um apoio para o úmero, o braço é tracionado até a cabeça sair, colocando-o ao nível da glenóide, em um movimento suave de rotação interna, a cabeça é colocada contra o espaço capsular, a tensão muscular e introduzir o movimento rotativo da cabeça dentro da cavidade articular.

Método Hipocrático

Manobra de Kocher

• Destina mobilizar fazendo a cabeça do úmero seguir um caminho inverso ao descrito para deslocar, se se presta atenção ao deslocamento da cabeça de cada uma das diferentes fases da manobra de redução será visto que, com a rotação de tração, externo , adução do braço e, finalmente, com rotação interna, vindo a seguir a cabeça do úmero na direção oposta, o mesmo caminho que seguiu o deslocado.

Manobra de Kocher

Técnica de Stimson

• É um procedimento simples que não envolve um desenvolvimento técnico complicado, ou não apresenta qualquer risco. Envolve a colocação do paciente na posição de bruços, com o braço de suspensão, suportando um peso entre 5-10 kg, e mantido durante 10 a 15 minutos, com suaves movimentos de rotação, até alcançar a redução.

Técnica de Stimson

Procedimento Pós Redução

• Verifique se há envolvimento vascular (pulso radial, temperatura e cor do tegumento da mão, a ausência de dor muscular isquêmica).

• Raios-X de Ombro para verificar que houve uma ruptura (tuberosidade maior) e o deslocamento é reduzida.

• Imobilização do ombro, de modo a evitar movimentos de abdução e rotação externa.

Fisioterapia.

• Fortalecimento muscular do manguito rotador com ênfase em rotadores internos.

• Propriocepção.• Alívio da Dor.

Fisioterapia.

Fisioterapia

CAPSULITE ADESIVA

PROF. VAGNER SÁ

Capsulite adesiva ou Ombro congelado

• É a patologia do ombro caracterizada por fibrose e espessamento da cápsula, além de diminuição do volume articular.

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQdyOxY4u8R1xw0ft2mc4m6F5J-vFjG_7UZPXiUJVbJjeTdhgE&t=1&usg=__0OJbwBG_Fg_k75ITIiZ-1FsDGds=

Sinais e sintomas

• Dor progressiva• Perda da mobilidade ativa e passiva em todos

os planos de movimento• Acomete mais mulheres entre 40 e 60 anos• Pode estar associada a tendinites ou síndrome

do impacto• Diabetes.

fases

• Inflamatória (congelando)• Rigidez (congelado)• Crônica (descongelamento)

Diagnóstico e tratamentos

• Eminentemente clínico• Quase sempre tratamento conservador• Fisioterapia e terapia ocupacional• Medicamento analgésico e antiinflamatório• Bloqueios seriados do nervo supraescapular

Tratamento Fase inflamatória -Ombro congelando

• Ultra-som pulsado• Correntes elétricas analgésicas• Relaxamento escápulo-torácico• Massoterapia• Crioterapia• Mobilizações suaves do tecido mole periarticular• Cinesioterapia leve passiva e ativa livre para

manutenção da A.D.M global.

Tratamento Fase rigidez -Ombro congelado

• Ondas curtas ou microondas• Alongamentos musculares e capsulares no ombro e

coluna cervical• artrocinemática• Exercícios aquáticos de relaxamento e ganho de A.D.M• Crioterapia• Mobilizações agressivas do tecido mole periarticular• Cinesioterapia ativa para manutenção da A.D.M global.

Fraturas

Fratura de clavícula

Mecanismo de lesão

Tratamento ortopédico

Fraturas umerais

Mecanismos de lesão

Tratamento ortopédico

Fraturas da diáfise do úmero

Mecanismos de lesão

Tratamento ortopédico

Avaliação fisioterapêutica

Verifique A.D.M ativa e passiva de ombro, cotovelo, punho e dedos.

Verifique a condição da cicatrização cirúrgica. Procure por sinais de infecção.

Avaliação fisioterapêutica

Avalie o plexo braquial nas funções sensitiva e motora.

Inspecione a tipóia para certificar-se do melhor posicionamento na região cervical evitando desconfortos.

Objetivos• Analgesia fase inflamatória• Diminuir edema local e estase venosa no

membro superior• Manter A.D.M articulações adjacentes• Manter ou restaurar A.D.M global do ombro• Manter ou aumentar força muscular dos

flexores, extensores, abdutores, adutores e rotadores

• Restaurar atividades funcionais como vestir, cuidar dos cabelos, boca e dente, arrumar a casa e atividades ocupacionais.

Tratamento – 1ª fase

Tratamento 2ª. fase

Tratamento 3ª. fase