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Monografia da UNISAL sobre TPM do MBA Engenharia e Gestão de Manufatura e Manutenção.TRANSCRIPT
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UNISAL
Anderson Bortoluzzi
Helton dos Reis
A implantação da Manutenção Produtiva Total
na Indústria Metalúrgica com foco na ManutençãoPlanejada e Autônoma.
Campinas
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UNISAL
Anderson Bortoluzzi
Helton dos Reis
A implantação da Manutenção Produtiva Total
na Indústria Metalúrgica.
Monografia desenvolvida na disciplina deMetodologia da Pesquisa Científica, comorequisito parcial para conclusão do cursodo MBA em Engenharia e Gestão daManufatura e Manutenção, da UNISAL soborientação da Professora Ms. KarolinaCoghe.
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Anderson Bortoluzzi
Helton dos Reis
A implantação da Manutenção Produtiva Totalna Indústria Metalúrgica.
Monografia desenvolvida na disciplina deMetodologia da Pesquisa Científica, comorequisito parcial para conclusão do cursodo MBA em Engenharia e Gestão daManufatura e Manutenção, da UNISAL soborientação da Professora Ms. Karolina
Coghe.
Projeto de Pesquisa defendido e aprovado em 25/04/2014, pela
comissão julgadora:
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
Profa. Ms. Karolina Coghe / UNISAL
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
Prof. Ms. Luiz Rogério Gomes de Almeida
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
Prof. Dr. Moacir Pereira
Campinas
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Dedico aos meus pais pelo estímulo e compreensão.
A todos os professores que incentivaram meu trabalho.
Enfim, a todos que contribuíram e apoiaram na realização deste projeto.
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Agradecimentos
A todos os professores pelos conhecimentos transmitidos, pela dedicação e
paciência.
Aos meus colegas de sala, que contribuíram de forma direta ou indireta para
realização deste trabalho.
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Sumário
Resumo ....................................................................................................................... 7
Abstract ....................................................................................................................... 8
1. Introdução ............................................................................................................... 9
2. História do MPT ..................................................................................................... 11
2.1. Conceitos MPT ................................................................................................... 12
2.2. Indústria Metalúrgica .......................................................................................... 20
3. Manutenção planejada e autônoma para atingir melhores índices de manutenção
e conservação dos equipamentos ............................................................................. 23
3.1. Atividades Manutenção Planejada ..................................................................... 26
3.1.1. Avaliar o equipamento e compreender a situação inicial ................................ 27
3.1.2. Criar um sistema de Gestão de Informações .................................................. 29
3.1.3 Restaurar a deterioração e corrigir debilidades ............................................... 42
3.1.4. Gerenciamento dos custos para reparos nos equipamentos .......................... 47
3.1.5. Analises ........................................................................................................... 49
3.1.6. Estudo de viabilidade de um equipamento ..................................................... 53
3.2. Manutenção Autônoma ...................................................................................... 54
4. Demonstrações e resultados ................................................................................. 58
5. Conclusão ............................................................................................................. 66
6. Referência Bibliográfica ........................................................................................ 70
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Resumo
TPM, Manutenção, Metalúrgica
A indústria metalúrgica na busca de maior produtividade, maior margem delucro, menores gastos, confiabilidade em seu processo produtivo e confiança nomercado competitivo encontrou inúmeras ferramentas para aumentar a suaprodutividade e reduzir seus custos. A manutenção dentro da indústria passou a servista não mais como um setor de gastos mas sim de investimentos, pois comparadas programadas e mais rápidas o tempo de maquina produzindo aumenta, epara atingir este nível foi introduzido o conceito de Manutenção Produtiva Total,onde a implantação de apenas dois conceitos gera retornos satisfatórios efortalecem o investimento na implantação do restante de “pilares” da manutenção.Os principais “pilares” são a manutenção planejada e autônoma, pois a implantaçãoinicial destes conceitos é o que faz a introdução de todo o sistema ser viável para aindústria.
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Abstract
TPM, Maintenance , Metallurgy
The metallurgical industry in the search for higher productivity, higher profitmargins, lower costs, reliability in its production process and confidence in thecompetitive market found numerous tools to increase productivity and reduce costs.The maintenance within the industry came to be seen not as a sector expendituresbut investments, as with scheduled and faster stops the machine time producingincreases, and to achieve this level was introduced the concept of Total ProductiveMaintenance, where the implementation of only two concepts generate satisfactoryreturns and strengthen investment in the rest of the deployment of "pillars" ofmaintenance. The main "pillars" are planned maintenance and autonomous, sincethe initial deployment of these concepts is what makes the introduction of the entire
system be viable for the industry.
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1. Introdução
O tema abordado neste trabalho refere-se à ferramenta Manutenção
Produtiva Total (MPT) em inglês Total Productive Maintenance (TPM) enfatizando, amanutenção planejada e autônoma.
O problema está nos altos índices de tempo de paradas e falta de cuidados
para conservação dos equipamentos afetando a manutenção e produção,
principalmente por paradas inesperadas “corretivas”, o que esta gerando
improdutividade na linha de produção, e consequentemente redução nos lucros da
indústria.
A hipótese é a implantação da MPT focada inicialmente nos pilares de
manutenção planejada e autônoma, buscando a redução das quebras inesperadas,
reduzindo o tempo das maquinas paradas em manutenção, gerando maior
confiabilidade, reduzindo custos e aumentando a produtividade geral da fabrica.
A importância e interesse em Justificar e demonstrar a Manutenção Produtiva
Total em uma indústria é de envolver todos na organização em um novo método detrabalho, do nível mais elevado da administração para Produção e Manutenção.
Com isso medir gradativamente os resultados e construir um novo ambiente de
trabalho com grande quebra de paradigma.
O objetivo geral é reduzir o tempo de parada das maquinas por manutenção
de 4,6% para 3,5% na media para área da usinagem e de 8,7% para 8% na media
para área da fundição, gerando um aumento de produtividade para a empresa e com
a implantação da manutenção autônoma manter a conservação da linha produtiva,
levar conhecimento ao funcionário sobre seu equipamento e trazer o setor de
produtividade para mais próximo da manutenção, fazendo com que a informação
chegue mais rápido e faça com que o problema seja resolvido também mais rápido.
O objetivo específico é aplicar a manutenção planejada e autônoma em dois
equipamentos piloto que se considera mais organizado para inicio do MPT,
analisando numa série de atividades desenvolvidas pelos operários, podendo ser
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individual ou em grupos, que tem como finalidades: prevenir as quebras e indicar a
equipe de manutenção quaisquer anormalidades num equipamento.
A metodologia utilizada será a pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo naindústria verificando histórico das atividades e a sua evolução, mostrando a
necessidade da implementação. Será também utilizada pesquisa qualitativa com
profissionais da área produtiva (documentação e resultados).
A pesquisa foi realizada na empresa Reis, que é um nome fictício pois a
empresa não autorizou a sua divulgação, mas os dados representam as condições
reais da empresa, sendo assim será usado como fonte o nome Empresa Reis.
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2. História do MPT
Nesse capitulo é abordado a evolução da manutenção, alguns tipos de
manutenção, conceito da MPT em uma Indústria metalúrgica de Fundição eUsinagem.
O termo manutenção surge nas indústrias a partir da década de 50 do séc.
XX nos Estados Unidos. Nessa época de desenvolvimento tecnológico pós-guerra,
fez se necessário dividir a área de manutenção da produção com objetivo de
melhoria de performance do sistema produtivo (OISHI,1997).
Originada no Japão, na Nippondenso, uma empresa fornecedora de
componentes eletrônicos para a Toyota no início da década de 60 do século XX, a
MPT teve o objetivo de viabilizar o sistema Just in Time, através da melhoria da
confiabilidade dos equipamentos (NAKAZATO, 1999).
No início, a metodologia focava a manutenção dos equipamentos, com o
objetivo de eliminar as perdas geradas pelos mesmos. Como uma empresa é um
organismo complexo, a melhoria dos resultados da manutenção foi sendo limitadapela interface com os demais setores da produção, gerando a necessidade de
evolução da abrangência dos princípios básicos do MPT aos demais setores da
produção.
Assim, em 1989, a definição deste foi revisada e passou a abranger todo o
setor de Produção, passando a focar o Processo Produzir e a eliminação de todas
as perdas desse processo, além das perdas dos equipamentos. Nos dias atuais,
evoluindo a forma, o MPT passou a englobar todos os setores da empresa,
estabelecendo um sistema de gestão totalmente integrado, focando o atendimento
às diretrizes do negócio da empresa, passando a contribuir com todos os setores,
além da manutenção (NAKAZATO, 1999).
A MPT com ênfase na manutenção planejada e autônoma é de extrema
importância para indústria metalúrgica, pois tem o objetivo de aumentar a
disponibilidade de máquinas, através da associação de um cuidado planejado do
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operador com seu equipamento, a uma manutenção planejada executada da
indústria.
2.1. Conceitos MPT
A Manutenção Produtiva Total pode-se definir como um sistema de
gerenciamento que busca otimizar o funcionamento das maquinas, com a
participação de todos de uma forma criativa e buscando sempre a melhoria continua
do processo. O MPT é um sistema rigoroso onde procura medir e corrigir todas as
perdas resultantes de equipamentos, processos e organizações ineficientes, sendoassim cada letra tem o seguinte significado segundo RIBEIRO (2007, p. 3) conforme
segue:
“M = manutenção – significa manutenção no sentido amplo,
considerando o ciclo total de vida útil do sistema de produção, ou
seja, busca a qualidade com melhoria nas máquinas/equipamentos e
mão-de-obra.
P = produtiva – significa a busca do limite máximo da
eficiência do sistema de produção, não só ! aumentar a produção, mas
sim a produtividade, produzindo uma mesma quantidade reduzindo o
tempo, as perdas, custos, atingindo zero acidente, zero defeito e zero
quebra/falha;
T = total – sentido de eficiência global do sistema de
produção, que tem como objetivo a constituição
de uma estrutura
empresarial que visa à máxima eficiência, ou seja, total qualidade,
total participação dos colaboradores, total redução de perdas,
acidentes, quebras de máquinas e equipamentos, total maximização
de resultados.”
A Manutenção Produtiva Total é definida, segundo N AKAJIMA (1989) como
sendo as pequenas atividades de manutenção feitas em cada setor ou grupo por
todos os empregados envolvidos no processo.
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O SUZUKI (1994), demonstra conforme o JIPM (Japan Institute of Plant
Maintenance – Instituto Japonês de Manutenção de Indústrias), que o MPT precisa
de características para que o JIPM reconheça sua implantação, sendo em primeiro
lugar possuir um sistema de produção voltado para maximizar a eficiência, segundo
lugar desenvolver na empresa uma planta que busque sempre a perda zero, com
metas de acidentes, defeitos e avarias zero ao longo do sistema de produção, em
terceira posição a implantação deve envolver toda a empresa e todos os
departamentos, desde diretoria a colaboradores de “chão” de fabrica, e em quarto
lugar buscar com cada grupo de trabalho criar uma equipe de melhorias objetivando
desenvolver ações voltadas a diminuir a zero o numero de perdas na empresa.
O JIPM analisando as 6 (seis) grandes perdas em equipamentos, implantou 8
(oito) pilares para a implantação do MPT, e essas atividades colocadas em pratica
fazem com que as perdas nos equipamentos diminuam ou ate mesmo acabem.
Segue os 8 (oito) pilares instituídos no MPT.
Pilar 1 - Melhoria Específica
A Melhoria Específica é uma atividade que serve para erradicar de forma
concreta as oito grandes perdas de um equipamento, sendo a eliminação destas
perdas a forma usada para atingir uma melhor eficiência global no equipamento ou
também chamado de Eficiência Operacional Máxima (OEE, no inglês Overall
Equipment Effectiveness).
Segundo BORMIO (2000), as oito principais perdas que levam o OEE aíndices ruins estão ligadas a falhas em equipamentos; perdas de tempo em set-ups;
tempo entre trocas de ferramentas de trabalho; tempo gasto para inicializar o
equipamento; tempo gasto com falta de material, queda de energia, falta de ar
comprimido; perda na velocidade de trabalho do equipamento; perda por
retrabalhos; e perda por desligamento.
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As oitos perdas interferem em 3 fatores que são a disponibilidade do
equipamento, performance operacional e qualidade dos produtos. A multiplicação
dos três fatores gera o OEE, conforme NAKAJIMA (1989, p.25).
OEE = % Disponibilidade x % Desempenho x % Qualidade
% Disponibilidade = Tempo de operação ÷ Tempo programado p/ operar.
% Desempenho = Produção real ÷ produção ideal.
% Qualidade = (produtos bons – produtos defeituosos) ÷ produtos bons.
Um OEE de 85% pode ser considerado um excelente
resultado, desde que se tenha levado em conta os três índices que o
constituem e também desde que os dados para o calculo sejam
confiáveis, dada a grande dificuldade que as empresas tem em
registrar corretamente suas ocorrências diárias (NAKAJIMA, 1989, p.
23-24).
Pilar 2 - Educação e Treinamento
Segundo SUZUKI (1994), a relação entre departamento de produção e
departamento de manutenção deve ser ajustada para que se trabalhe um setor
ajudando o outro e buscando a maior produtividade com menores custo de
fabricação e manutenção. A forma para se atingir o sincronismo entre os dois
departamentos esta ligado diretamente a capacidade e competência dos operadores
dos equipamentos, pois um operador que conhece a fundo seu equipamento é
capaz de mantê-lo limpo e funcionando, pois a qualquer alteração ele comunica ao
setor de manutenção, diminuindo as chances de quebras e paradas longas. O
desenvolvimento constantemente dos recursos humanos, assegura que todos seus
funcionários exercerão seu pleno potencial.
O objetivo da MPT é fazer com que o departamento de produção e
manutenção se comuniquem para livrar as empresas do circulo viciosos onde a
produção não quer parar equipamento para as devidas manutenções pois alega
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redução da produtividade e leva o equipamento ao seu limite, onde gera uma quebra
grave e faz com que o tempo de parada do mesmo seja muito elevado e traga sérios
danos a produtividade.
A filosofia básica da formação e treinamento é o treinamento no local de
trabalho (OJT – On the Job Training ) e o autodesenvolvimento. A educação deve
estar intimamente ligada ás tarefas reais executadas no local de trabalho e os
materiais de estudo devem integrar as metas educacionais e as necessidades do
trabalho (TAKAHASHI, 1993).
Como em tudo no MPT os resultados veem com os diretores e supervisores
se dedicando a formar sua equipe, investindo no desenvolvimento de pessoas
competentes em seus equipamentos.
Pilar 3 - Manutenção da Qualidade
Segundo TAKAHASHI (1993), as condições básicas dos equipamentos esta
diretamente ligada a qualidade no produto e processo, sendo assim as condições
básicas de manutenções nos equipamentos mantidas, a tendência é o numero de
defeitos reduzir, pois para a qualidade tem-se três princípios que devem ser
seguidos, que são: “não se deve receber nada de qualidade inferior”, “não se deve
produzir nada de qualidade inferior e “ não se deve entregar nada de qualidade
inferior”.
Conforme BORMIO (2000), deve-se estabelecer atividades de manutenção daqualidade no intuito de garantir a redução de problemas com a qualidade das
manutenções nos equipamentos, sendo como principal objetivo a segurança e
continuidade na qualidade das manutenções realizadas nos equipamentos.
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Pilar 4 - Controle Inicial
Segundo BRITTO (2003), a elaboração de um projeto/produto deve ser feita
pensando no equipamento que produzira o mesmo, avaliando a integração entre ooperador e a maquina, ao mesmo tempo que respeita as condições ambientais e de
produtividade.
Dentro do Pilar Controle Inicial é introduzido o conceito de Custo do Ciclo de
Vida (CCV) do equipamento, sendo gerado este custo durante o planejamento,
projeto, produção, operação, manutenção e apoio. Para calcular o CCV de um
equipamento se deve primeiramente deixar claro a missão do sistema de produção,
para isso se avalia varias propostas que serão capazes de cumprir a missão,
identificando critérios de avaliação do sistema e atividades para quantificar esta
avaliação, e por fim avaliar as propostas e registrar os resultados do processo
(SUZUKI, 1994).
Pilar 5 - MPT Administrativo
Conforme SHINOTSUKA (2001), o MPT deve ser implantado no
departamento administrativo mesmo não tendo ligação direta com o equipamento de
produção, pois as atividades documentais dentro do sistema reduzem o desperdício
e perdas, auxiliando na eficiência da produção e melhorando as atividades de apoio
da produção. Para se implantar o MPT é preciso primeiro criar a definição de
“fabricas de informação”, sendo composto pelas informações sobre prazo, custo,
precisão e qualidade do produto entregues no inicio do processo do produto emanter a continua analise dos índices para possíveis mudanças do processo.
O departamento administrativo precisa avaliar o processo identificando as
características e cargas de trabalho, chegando ate as ações discretas. Cada setor
dentro do departamento administrativo possui sua função e é essencial para o
processo como um todo, a melhoria nestes grupos de trabalho trás condições
favoráveis para o desenvolvimento das atividades de fato produtivas do produto e
para estas melhorias aplicasse inúmeras ferramentas de qualidade (SUZUKI, 1994).
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Pilar 6 - Segurança, Saúde e Meio Ambiente
Segundo TAKAHASHI (1993), a segurança e meio-ambiente são atividades
importantes para o funcionamento e implantação da MPT, pois o objetivo é melhorara produtividade, com aumento da qualidade, tendo confiabilidade no equipamento,
evitando erros humanos e diminuindo acidentes. E para atingir a segurança e meio-
ambiente se faz necessário o apoio dos pilares manutenção planejada e autônoma,
que fazem o gerenciamento desses setores críticos.
Os departamentos de produção e manutenção para gerenciar a segurança e
meio-ambiente se utilizam de uma ferramenta que vem da qualidade chamada “5S”,
criada no Japão por Kaoru Ishikawa, esta ferramenta recebeu este nome devido à
utilização de cinco sensos básicos e fundamentais para qualquer atividade a ser
realizada dentro de uma empresa. Também conhecida como housekeeping , esta
ferramenta consiste em incorporar na empresa e em seus colaboradores estes cinco
sensos que levarão a uma otimização das tarefas levando em conta as bases deste
pilar que são a segurança, a higiene e o meio ambiente (CAGLIUME, 2008).
Pilar 7 - Manutenção Planejada
Várias atividades, avaliações e técnicas para manter os equipamentos em
boa conservação, boa eficiência e bom índice de manutenção, processo etc.
Os cuidados envolvem, analise crítica dos planos de manutenção a
restauração, a substituição e a prevenção de falhas dos equipamentos que trazemrisco de afetar o faturamento e bom andamento da produção, Desenvolver projetos e
fazer o planejamento para controlar a eficiência de manutenção, conjugando os
recursos necessários contando com suporte do conhecimento operacional, visando
atingir as metas de manutenção com alguns métodos. (NAKAJIMA, 1989).
• Análise das falhas repetitivas de equipamento;
• Estimativa dos custos de manutenção e avaliação de alternativas;
• Previsão de necessidades de peças sobresselentes;
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• Avaliação das necessidades em termos de renovação de
equipamentos e estabelecimento de programas de renovação;
• Avaliação das necessidades em termos de materiais e de mão de obra
para uma manutenção eficaz;
• Avaliação e treinamento conforme as necessidades em termos de
qualificação técnica e profissional do pessoal de manutenção.
Quando consultamos as empresas a respeito de seus departamentos de
manutenção, geralmente encontramos ambientes de trabalho com uma grande
quantidade de dados de manutenção e análises meticulosas das falhas. Contudo o
número de ocorrências destas permanece o mesmo. Nesses ambientes de trabalho,a equipe de manutenção reage às avarias recorrentes do equipamento apenas com
o objetivo de executar medidas reparadoras de emergência. (TAKAHASHI, 1993, p.
166).
O planejamento de manutenção com as ações e serviços de manutenção
preventiva, define a distribuição dos serviços de em um determinado período, bem
como a previsão de mão de obra, materiais e ferramentas necessárias. Com a
planejada, adquirisse a confiabilidade de manutenção e processo. (XENOS, 1998).
Manutenção preventiva obedece a um padrão previamente esquematizado,
que estabelecem paradas periódicas permitindo a troca de peças gastas por novas,
assegurando a confiabilidade por um período predeterminado. Isso abrange desde
uma simples revisão – com paradas que não obedecem a uma rotina – até a
utilização de sistemas de alto índice técnico. É importante criar os cronogramas com
planos e revisões periódicas. A manutenção preventiva é o coração das atividades!Ela envolve algumas tarefas sistemáticas, tais como as inspeções, reformas e troca
de peças. Se comparada com a manutenção corretiva-somente o ponto de vista do
custo, a manutenção preventiva é mais cara, pois peças são trocadas e os
componentes têm que ser reformados em alguns casos. (XENOS, 1998).
Manutenção preditiva: Ela indica as condições reais de
funcionamento das máquinas e componentes com base em dados que informam o
seu desgaste ou degradação, obtidos através de uma monitoração por aparelhos de
medição, como, vibrações, temperatura, analises de partículas em um fluido etc.
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Esta manutenção indica o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e
equipamentos e as condições para que esse tempo de vida possa ser prolongado e
ou antecipado dependendo das condições encontradas.
Esses dados são coletados dos componentes e peças vitais dos conjuntos de
uma determinada máquinas e equipamentos. Testes periódicos são efetuados para
determinar a época adequada para substituições ou reparos de peças. A
manutenção preditiva costuma ser tratada de forma diferenciada dentro das
empresas – quase como uma ciência avançada devendo ficar nas mãos de pessoas
qualificadas. (XENOS, 1998).
Pilar 8 - Manutenção Autônoma
Muitas vezes os resultados ruins dos equipamentos está ligado ao
relacionamento entre os departamentos de produção e de manutenção. A
manutenção autônoma é uma estratégia pratica para envolver os operadores dos
equipamentos nas atividades de manutenção. A implantação da manutenção
autônoma motiva os operadores a relatarem rapidamente quaisquer problemas no
ciclo produtivo, podem ser orientados e identificar ruídos, vibrações, odores e
temperatura, servindo prontamente a manutenção atuar antes da falha parar o
equipamento. (XENOS, 1998).
O papel dos pequenos grupos de trabalho estende-se também à preparação e
preservação de um ambiente propício para as atividades de manutenção
propriamente ditas, organizar, arrumar, limpar, padronizar e ser disciplinado éfundamental para o bom desenvolvimento das atividades operacionais (GHINATO,
1995).
Capacitar os operadores para suporte a manutenção, aumenta a confiança e
valoriza sua capacidade de contribuir para sistema produtivo, e melhoria do seu
ambiente e condições de trabalho (GHINATO, 1995).
É comum em reuniões da Manutenção e Produção uma certa posição contra
a manutenção e uma resistência da parte técnica de manutenção em aceitar certas
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condições de operação que exige dos equipamentos uma condição que pode ser
prejudicial. Com a união das áreas é possível sim evitar esses confrontos. A
manutenção autônoma contribui e auxilia a manutenção. A comunicação é
fundamental para os objetivos, os operadores não devem ser encarados como
meros operários, mas sim como capacitados a desempenhar importantes tarefas.
2.2. Indústria Metalúrgica
A Indústria Metalúrgica de fundição sob pressão e Usinagem, com presença
global, oferece à Indústria Automobilística, o que ela sabe fazer de melhor, produtosde alta qualidade, fundidos e usinados em ligas leves. Sua tecnologia e know-how
garantem seu constante crescimento no mercado do Brasil e América latina. A figura
1 demonstra a planta da Industria Metalúrgica que esta sendo utilizada no estudo.
Figura 1 - Planta no Brasil
Fonte: Empresa Reis
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Desenvolvimento: Desenvolver um produto é a certeza de encontrar uma
solução de engenharia rápida e eficiente. Já na fase do desenvolvimento a Indústria
pensa nos prazos, na qualidade e no custo do produto, oferecendo opções mais
eficientes e econômicas aos nossos clientes, sem afetar o desempenho final do
produto.
Todos os produtos são submetidos a testes, mesmo antes de existirem
fisicamente. Utilizam-se tecnologias de simulação para certificar-se de que, em
produção, os produtos atenderão às normas e especificações. Agindo
preventivamente, seja através de estudos de fluxo dos materiais, da identificação
dos pontos críticos de temperatura e massa ou do estudo de termografia emprodutos.
Muitos são os clientes e muitos são os casos de sucesso que colocam a
indústria metalúrgica na liderança de soluções em fundição e usinagem. Os produtos
são desenhados eletronicamente assim como todo o projeto de fabricação de
moldes, estampos e dispositivos de usinagem. Estas etapas são eletronicamente
checado através de softwares de última geração o que garante a funcionabilidade do
desenvolvimento.
A fundição de ligas de alumínio vem crescendo a cada ano no Brasil, onde
este crescimento acentuado se dá principalmente devido ao aumento da utilização
de metais leves na fabricação de carros e caminhões pela indústria automotiva, bem
como a indústria de motocicletas. No grupo destes metais, pode-se destacar o
alumínio e suas inúmeras ligas que estão substituindo pouco a pouco outros
materiais como aço e ferros fundidos, reduzindo o peso dos automóveis eaumentando sua autonomia. Para garantir os requisitos de qualidade das
montadoras, cada vez mais vêm se desenvolvendo ligas especiais com melhores
propriedades mecânicas e processos modernos de fundição, sendo que o processo
sob pressão é destaque em volume de peças produzidas e lidera o ranking como
meio mais utilizado para fabricação de peças em alumínio, como componentes de
motor: blocos, Carter, tampas, suportes de periféricos, componentes de transmissão,
como carcaças de cambio e demais componentes automotivos.
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Gráfico 1 - Indicador downtime (porcentagem das paradas de manutenção)
Usinagem
Fonte: Empresa Reis
O gráfico 1 apresenta os índices de downtime que nada mais é que a
porcentagem das paradas de manutenção das maquinas da área usinagem mês a
mês e também o acumulado ano a ano, podendo assim fazer uma gestão visual e
com isso estudar os pontos que estão mais impactando neste indicador de % de
maquina parada. Assim é possível definir uma meta, que no caso era de 3% e não
estava sendo atingida desde 2013 até setembro de 2014.
A manutenção utiliza-se de alguns métodos da manutenção planejada
arcaicos, e não tem dentro de sua estrutura a manutenção autônoma. É importante
salientar que para o bom andamento do Pilar manutenção planejada também se
aplique a manutenção autônoma em conjunto, pois os operadores são envolvidos
nas atividades de manutenção, contudo eles são os maiores responsáveis em
manter o equipamento em ótimo estado.
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O objetivo traçado nesta implementação do MPT com foco na manutenção
planejada e autônoma é diminuir o acumulado do downtime em 2014 na Usinagem
de 4,6% para 3,5% e na fundição de 8,7% para 8%, iniciando o estudo com duas
maquinas piloto, sendo uma no setor de usinagem e outra na fundição, as quais
estão acima do índice acumulado do downtime conforme gráfico 2, assim como
garantir a conservação dos maquinários que se encontram na sua maioria em
estado crítico. Estes equipamentos são considerados fundamentas para nosso
faturamento. Espera-se que os resultados geral sejam atingidos com quatro anos
após a implantação total do MPT na fábrica.
Os gráficos 2 e 3 respectivamente mostram o Pareto downtime das maquinasna área de fundição e usinagem, referente ao primeiro semestre de 2014. Nesta
estratificação é possível visualizar as maquinas com pior índice downtime.
Gráfico 2 - Estratificação downtime maquinas fundição
Fonte: Empresa Reis
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Gráfico 3 - Estratificação downtime maquinas Usinagem
Fonte: Empresa Reis
Para efeito de aplicação será utilizado a maquina "131/1 Maq. Fund. CAM.
FRIA 1275T" para implantar os pilares do MPT de manutenção planejada e
autônoma, a qual esta com um downtime de aproximadamente 12 por cento, no
setor da fundição e no setor da usinagem a maquina "0031 GM" que esta com um
índice aproximado de 6,5 por cento.
3.1. Atividades Manutenção Planejada
É fundamental para o departamento de manutenção a implementação da
manutenção planejamento, utilizar sistematicamente e no tempo as diversas
atividades (SUZUKI. 1994).
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#)
3.1.1. Avaliar o equipamento e compreender a situação inicial
Execute um levantamento minucioso das condições do equipamento, como
componentes mecânicos com desgaste e comandos elétricos ou eletrônicosobsoletos. Registre com fotos. Ouça operadores e técnicos de manutenção.
Consulte os históricos e, principalmente, se encontrar, estude bem o manual do
equipamento (MARIO JORGE PEREIRA, 2009, p. 106).
Figura 2 - Sistema de lubrificação centralizada injetora
A figura 2 mostra o levantamento da condição de uma injetora. Com base nasinformações do processo, operadores, paradas de manutenção é checado a
condição dos pontos relevantes da maquina, assim como oportunidade de criar
planos de manutenção para o equipamento.
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#*
Figura 3 – Eixo arvore do CNC
A figura 3 apresenta a verificação da atual situação do cone do eixo arvore de
um CNC, com isso pode-se analisar se será possível um reparo no eixo, caso
possua alguma folga.
Figura 4 - Proteção eixo z do CNC
A figura 4 demonstra a desmontagem de uma proteção do eixo z e foi
constatado que a mesma esta tendo acumulo de cavacos e com real necessidade
de aplicar uma limpeza e implementar uma verificação periódica.
De acordo com as paradas e verificações da condição do equipamento é
possível definir parâmetros de medições e elaborar checagem nos pontos mais
críticos e que mais provocam paradas de manutenção e processo. Os planos de
manutenção podem ser checados, analisados e melhorados de acordo com recursosdisponíveis.
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#+
Figura 5 - Plano de Manutenção antigo utilizado na empresa
Fonte: Empresa Reis
A manutenção era executada com baixo critério e os itens a serem
verificados eram poucos e simples, conforme figura 5 demonstra. A estrutura foi
criada no Word com apenas a Solicitação de Serviço (SS) sendo gerado pelo
Gerenciamento de Manutenção (GDM), não contemplando o equipamento como um
todo e sem ter a devida importância para a produção como um todo.
3.1.2. Criar um sistema de Gestão de Informações
Além das coletas de dados, a Tecnologia da Informação (TI) cuida das
informações geradas pela produção, manutenção, etc. Este sistema é fundamental
7/21/2019 Monografia TPM
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$,
para os vários setores operacionais e de estratégia da Empresa, sendo que a
Empresa Reis fazia uso de planilhas de Excel para fazer o lançamentos dos dados
levantados no campo de tempo de maquina para e através dessa planilha que foi
possível rastrear os dados anteriores a implantação completa da gestão de
informação.
A TI é importante para a estratégia da empresa, pois com a tecnologia é
possível fornecer on-line as informações; entregar confiança aos clientes devido a
organização com o controle dos acontecimentos dentro da empresa.
Para focar nos pontos críticos, que mais estão impactando na área produtiva,
faz necessário a utilização de um conjunto de dados que facilite a identificação dos
principais problemas dentro da planta, para chegar neste padrão é primordial
adquirir junto ao departamento de TI um software responsável em armazenar os
dados. Todas as informações hora/hora dos equipamentos coletadas e
armazenadas no BI.
Através disso é possível realizar uma analise de cada equipamento buscando
piores paradas de manutenção, processo, refugo, tipo de parada nomeando aparada por código facilitando os pontos a serem priorizados.
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$!
Figura 6 - Sistema de informação Business Intelligence (BI)
Fonte: Programa Business Intelligence (BI)
A figura 6 mostra a uma pagina dos tópicos que possam ser analisados no
sistema de informação BI utilizado na manutenção e processo produtivo que facilita
a coleta de dados de manutenção e outros departamentos para analises e tomada
de ações.
Este sistema consiste no processo de coleta de dados. É o conjunto que
transformam uma grande quantidade de dados brutos em informação útil para
tomadas de decisões estratégicas.
Na dificuldade em processar e assimilar a grande quantidade de dados
gerados todos os dias nas indústrias, se faz necessário o sistema BI pois ele
possibilita a retirada das informações de uma maneira organizada para tomada de
decisões importantes na organização.
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$$
Figura 7 - Planejamento e Controle da Manutenção
Fonte: Empresa Reis
Na figura 7 o Plano de manutenção novo possui uma estrutura definida de
como fazer, número de funcionário, descrição do ponto a ser checado, numeração
das atividades, sendo possível na consulta do plano verificar o tempo para cada
execução, se mostrando bem diferente do plano criado dentro do Word.
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$'
Figura 9 - Ações e Planejamento
Fonte: Empresa Reis
Figura 9 refere-se ao verso da figura anterior (Planejamento e Controle de
Manutenção – PCM, figura 8) onde são informados os valores e/ou anormalidades
constatadas na manutenção realizada.
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$(
Figura 10 - Critérios para Realização de Manutenção Preventiva
A figura 10 demonstra a criação de um critério sobre as realizações ou não
das manutenções preventivas da fábrica, com isso pode se definir prioridades de
acordo com mão de obra, disponibilidade do equipamento versos carga máquina.
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$)
Tabela 2 - Porcentagem de horas trabalhadas por maquina
A tabela 2 é referente a porcentagem de horas trabalhadas de cada máquinanas devidas periodicidades conforme os critérios criados na figura 10.
Celula
Dias
Trabalhadosno Mes
Horas
Trabalhadas noMes
Porcentagem de Dias
Trabalhados no Mes
CE25 22 495 91,67% Horas dia 22,5
CE26 6 135 25,00% Dia no mês 24
CE27 24 540 100,00% Horas no mês 540
CE28 25 562,5 104,17% Horas 1 meses 540
CE31 26 585 108,33%
CE34 27 607,5 112,50%
CE35 16 360 66,67%
CE36 24 540 100,00%
CE37 24 540 100,00%
CE38 0 0,00%
CE39 10 225 41,67%
CE40 15 337,5 62,50%
CE41 4 90 16,67%
CE42 10 225 41,67%
CE43 0 0,00%
CE44 16 360 66,67%
CE46 24 540 100,00%
CE48 24 540 100,00%
CE49 24 540 100,00%
CE50 24 540 100,00%
CE51 23 517,5 95,83%
Criterios
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$*
Figura 11 - Tela de serviços pendentes
Fonte: Empresa Reis
A figura 11 demonstra os serviços pendentes, assim como status das
respectivas maquinas sendo possível visualizar as maquinas que estão em
manutenção não atendido (parada), maquinas em manutenção que estão sendo
atendidas e as maquinas que estão funcionando.
Sistema de Gerenciamento de Manutenção GDM
Tela de Serviços Pendentes
Status Máquina parada ou funcionando
Máquina Parada Não Atendida (PN) Parada Interrompida (PI)
Máquina Parada Atendida (PA)
Máquina Funcionando (FN-FI-FA)
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$+
Figura 12 - Ocorrências diárias
Fonte: Empresa Reis
A figura 12 refere-se as ocorrências diárias que os mantenedores descrevem
nas ocorrências do dia a dia utilizando software GDM (Gerenciamento de
manutenção), sendo possível realizar consultas de trabalhos e serviços realizados
em datas anteriores, assim como analisar a as dificuldades e ou evolução na equipe
de manutenção.
Sistema de Gerenciamento de Manutenção GDM
Ocorrências Diárias
– Informar nas ocorrências diárias o número da SS, o horário de
atendimento e o nome do responsável ao liberar o equipamento e
causas potenciais.
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&,
Manutenção preditiva:
Figura 13 - Analise termográfica
Fonte: Empresa Reis
A figura 13 refere se a analise termográfica em um painel, identificando
anomalia a ser corrigida e suas respectivas recomendações. Neste caso existe um
7/21/2019 Monografia TPM
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&!
critério levantado através dos nossos componentes e identificados por uma empresa
especifica em termografia.Esses critérios também são aplicados para baixa tensão.
Figura 14 - Relatório técnico execução pendência preditiva
Fonte: Empresa Reis
A figura 14 relata a ocorrência técnica de uma pendencia preditiva de analise
termográfica, e demostra a evidencia da solução do problema. Posteriormente uma
outra analise termográfica é feita para certificar se a ação resolveu o problema
evidenciado.
Com o contrato de manutenção preditiva para medição termográfica mensal
de 10 equipamentos foi gerado com um custo mensal de R$ 300,00 por
equipamento, posteriormente com o incremento de novos painéis e equipamentos
esse custo passara para R$ 1.000,00 por equipamento.
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&#
3.1.3 Restaurar a deterioração e corrigir debilidades
É importância definir metas de reforma com atividades, responsáveis e
prazos, estas etapas são fundamentais para Manutenção Planejada (TAKAHASHI,1993).
Para definir criticidade é necessário dividir os equipamentos que afetam a
planta e pode gerar paradas na produção e ou em algum processo importante para o
andamento da fábrica.
- Equipamento classe A
Ativos cuja parada interrompe o processo produtivo ou o negócio da empresa,
podendo levar a perdas de produção ou faturamento, Nessa classe podem ser
incluídos, além dos equipamentos de operação, os denominados “Utilidade”, como
compressor, subestação, grupos geradores, bombas, fornecimento de água, etc.
(MARIO JORGE PEREIRA, 2009, p. 103)
- Equipamento Classe B
Ativos cuja parada não interrompe o processo produtivo e não leva a perda de
produção ou faturamento. (MARIO JORGE PEREIRA, 2009, p. 103)
- Equipamento Classe C
Ativos que não participam do processo produtivo. (MARIO JORGE PEREIRA,
2009, p. 103).
Dados e demonstrações Equipamentos classe A.
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&$
Figura: 15 – Disjuntores Principal Cabine Primária
Fonte: Empresa Reis
A figura 15 mostra a foto do disjuntor antigo da cabine de energia da fábrica.
Gráfico 4 – Paradas por falta de energia
Fonte: Empresa Reis
7/21/2019 Monografia TPM
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&&
O gráfico 4 estratifica os problemas relacionado a falta de energia na fábrica,
ocorrências que afetam a fábrica como um todo, setores produtivos e
administrativos.
Torre de Resfriamento:
Figura 16 - Torre de Resfriamento - Tanque Principal
Fonte: Empresa Reis
7/21/2019 Monografia TPM
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&'
Figura 17 - Torre de Resfriamento - Tanque de Retorno
Fonte: Empresa Reis
Figura 16 e 17 demonstra a sujeira do reservatório da torre de resfriamento,isso causava muitas paradas gerais na fundição devido entupimento dos filtros,
paradas no processo de fundição por temperatura da agua.
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&(
Compressor:
Figura 18 - Compressor
Fonte: Empresa Reis
A figura 18 do compressor usado na indústria para gerar ar comprimido para
as maquinas produtivas.
7/21/2019 Monografia TPM
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&)
Gráfico 5 – Paradas por falta de ar comprimido
Fonte: Empresa Reis
O gráfico 5 mostra uma estratificação das paradas relacionadas por falta de ar
comprimido na fábrica, ou seja, paradas corretivas nos compressores, isso gera
paradas na produção devido o processo das maquinas utilizarem ar comprimido nas
válvulas, cilindros, limpeza de peças, secagem, etc.
3.1.4. Gerenciamento dos custos para reparos nos equipamentos
Os custos dos reparos devem ser sistematicamente classificados de acordo
com sua origem e as necessidades de manutenção, seja para um objeto especifico
ou tipo de item, a fim de definir uma classificação para as avarias. Na análise
resultante das ocorrências reais de falha, as melhorias devem ser feitas após a
análise da avaria do equipamento, do efeito e do custo de manutenção. Isso deveser acompanhado de uma revisão do plano de manutenção, treinamento em
7/21/2019 Monografia TPM
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&*
engenharia, treinamento técnico e revisões do estoque de peças sobressalentes,
concentrando esforços para planejar a manutenção, a fim de enfrentar o desafio da
redução dos custos globais (TAKASHI, 1993, p.108).
Tabela 3 - Custos gerais de manutenção
Fonte: Empresa Reis
A tabela 3 mostra a divisão dos custos por tipo de despesas, assim como o
valor orçado para um determinado mês. Os valores lançados e empenhados do
estoque são enviados via sistema todos os dias para os responsáveis da
manutenção, com isso é possível traçar estratégias para não gastar mais do que o
valor orçado para o mês de acordo com o faturamento da empresa, o valor
disponível para a manutenção é de 4% do faturamento.
7/21/2019 Monografia TPM
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&+
Tabela 4 - Custo por maquina
Fonte: Empresa Reis
A tabela 4 mostra os custos de um Centro de Usinagem após levantamentos
das pendências com base nas informações e dados adquiridos através das análisesde manutenção, preventivas, preditivas e corretivas.
3.1.5. Analises
Enquanto se tenta alcançar o objetivo básico de promover, com sucesso, a
MP, incutindo-se uma mentalidade voltada a MP no pessoal da fábrica, devemostambém investigar o nexo dos problemas que contribuem para um menor nível de
eficiência do equipamento e tomarmos as medidas necessárias. Os procedimentos
para analisar e melhorar o nível de produtividade do equipamento enquadram-se em
duas categorias (1) investigação do equipamento no ponto de vista de melhorar seu
nível de confiabilidade e (2) investigação das atividades, a fim de melhorar a
eficiência da atividade de manutenção. (TAKAHASHI, 1993, p. 157).
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',
Gráfico 6 - OEE
Fonte: Empresa Reis
O gráfico 6 refere-se aos dados de OEE, estratificando as piores maquinas
nos problemas relacionados a utilização, problema de manutenção, processo etc.
Tabela 5 - Diagrama de Ishikawa
Fonte: Empresa Reis
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'!
A tabela 5 refere ao diagrama de Ishikawa, uma das análises usado no OEE,
ou seja, quando as analises mostram que o mesmo problema persiste é aplicado
analises como Ishikawa. Através dos 6 M´s (Material, Mão de Obra, Máquina,
Medição, Método e Meio-Ambiente) é possível nomear as possíveis causas e após
com as evidencias e outros métodos como aplicação dos “5 PORQUE” é possível
definir ações sistêmicas para que o problema não volte.
Gráfico 7 - Mean Time To Repare ou Tempo Médio Para Reparo usado no
Brasil (MTTR) da usinagem referente ao mês de Janeiro de 2015
Fonte: Empresa Reis
O gráfico 7 do MTTR na Usinagem demostra a estratificação das maquinas,
sendo possível avaliar a pior condição no gráfico que estão levando a máquina a
gerar um alto tempo médio de reparo para as intervenções, neste caso a célula 37
apresenta o maior tempo médio para os reparos, deve se investigar a causa do
tempo que a mão de obra técnica está levando para reparar o equipamento, peças
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'#
de reposição, se os mantenedores estão devidamente treinados para a agilidade da
execução.
Gráfico 8 - Mean Time Between Failure ou Tempo Médio Entre Falhas usadono Brasil (MTBF) da usinagem referente ao mês de Janeiro de 2105
Fonte: Empresa Reis
O gráfico 8 do MTBF na Usinagem demostra a estratificação das maquinas,
sendo possível avaliar a pior condição que estão levando a máquina a gerar váriasparadas em um período de tempo, neste caso a célula 41 apresenta o menor
intervalo médio entre as falhas, isso pode ser um sinal que as intervenções não
estão surtindo o efeito desejado, ou seja, não chega-se na causa raiz e o problema
persiste.
7/21/2019 Monografia TPM
http://slidepdf.com/reader/full/monografia-tpm 53/72
'$
Tabela 6 – Dados MTBF - MTTR no setor da usinagem
Fonte: Programa Business Intelligence (BI)
A tabela 6 mostra os dados coletados do sistema para gerar as estratificaçõese também analisar o MTTR e MTBF.
3.1.6. Estudo de viabilidade de um equipamento
Maquinários com uma situação muito crítica de conservação e paradas de
manutenção, processo, produção e qualidade requer uma análise dos custos, faznecessário um levantamento geral do equipamento e definir a viabilidade de manter
o equipamento ou providenciar um novo diante dos dados e históricos levantados.
Local Equipamento Horas Disponiveis Horas Paradas Manut Falhas MTTR MTBF
USINAGEM 0037 EATON 201,76 13,02 7 1,86 28,82
USINAGEM 0034 GM 185,16 42,61 25 1,70 7,41
USINAGEM 0028 ZF 227,50 18,46 11 1,68 20,68
USINAGEM 0041 MBB 31,10 9,30 6 1,55 5,18
USINAGEM 0042 MBB 254,90 14,20 10 1,42 25,49
USINAGEM 0050 ZF 369,76 7,84 7 1,12 52,82
USINAGEM 0040 MBB 308,56 18,58 17 1,09 18,15
USINAGEM 0051 ZF 380,58 13,94 14 1,00 27,18
USINAGEM 0031 GM 251,41 3,97 4 0,99 62,85
USINAGEM 0027 VOLVO 49,47 7,59 8 0,95 6,18
USINAGEM 0049 EATON 197,82 7,81 9 0,87 21,98
USINAGEM 0044 MAN 265,99 9,12 11 0,83 24,18
USINAGEM 0043 MBB 246,10 8,26 10 0,83 24,61
USINAGEM 0035 FPT 203,40 11,67 16 0,73 12,71
USINAGEM 0026 MAN 134,55 1,34 2 0,67 67,28USINAGEM 0038 MBB 22,38 1,09 2 0,55 11,19
USINAGEM 0046 ZF 166,50 3,84 8 0,48 20,81
USINAGEM 0025 GM - EATON 178,36 1,42 3 0,47 59,45
USINAGEM 0048 ZF 115,57 3,01 8 0,38 14,45
USINAGEM 0039 MBB 74,97 0,42 2 0,21 37,49
USINAGEM 0036 ZF 86,67 0,00 0 0,00 0,00
USINAGEM 0047 MBB 2,12 0,00 0 0,00 0,00
MTBF-MTTR - MANUTENCAO
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'&
Figura 19 – Injetora de alumínio
Fonte: Empresa Reis
A figura 19 refere-se a uma injetora com mais de 18 anos de funcionamento,
dificultando encontrar peças de reposição, com vários pontos da máquina
modificados e adaptados, falta de manuais para solução de problemas, problemas
potencias nos setores de processo, qualidade e manutenção. Neste caso não seria
viável uma reforma devido à dificuldade conforme as citações anteriores e o alto
custo que se aproximaria de 80% do custo de uma máquina nova.
3.2. Manutenção Autônoma
Na manutenção autônoma, os operadores são capacitados para
supervisionarem e atuarem como mantenedores em primeiro nível. Os
mantenedores específicos são chamados quando estes não conseguem solucionaro problema. (MARIO JORGE PEREIRA, 2009, p.32).
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''
É fundamental juntamente com a manutenção autônoma a aplicação do 5S,
esta aplicação melhora o ambiente de trabalho, assim como identificação e
organização do local de trabalho, na figura 17 verifica-se uma célula sem
organização, limpeza, padronização. Na figura 28 a nova célula já nasce com o 5S e
pode se observar a mudança em comparação com a antiga célula.
Figura 20 – Formulário registro treinamento On The Job
Fonte: Empresa Reis
Figura 21 – Registro de treinamento
Fonte: Empresa Reis
TREINAMENTO:
DATA / PERIODO:
DADOS INSTRUTOR NOME:
VALIDAÇÃOLIDERANÇA:
NOME:
VALIDAÇÃO R.H. ASSINATURA:
RE NOME ÁREA TURNO ASSINATURA
ASSINATURA:
DATA:
CONTROLE DE PRESENÇA
FORMULÁRIO REGISTRO TREINAMENTO ON THE JOB
Manutenção 1° Nivel
CARGA HORÁRIA: 1 hora
AVALIAÇÃO EVALIDAÇÃO DOTREINAMENTO:
PROCESSO CONCLUIDO, COLABORADOR TREINADO: ( ) NECESSIDADE E PROGRAMAR OUTRO TREINAMENTO: ( )
ESPECIFICAR NOVO TREINAMENTO:
ASSINATURA DO INSTRUTOR:
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'(
Figura 22 – Plano de Manutenção 1 Nível
Fonte: Empresa Reis
Figura 23 – Diário de bordo de ocorrência de processo
Fonte: Empresa Reis
Figura 24 – Formulário manutenção autônoma
Fonte: Empresa Reis
DIÁRIO DE BORDO DE OCORRÊNCIA DE PROCESSO
RESPONSÁVELDESCRIÇÕES DAS OCORRÊNCIAS
AÇÕES CORRETIVASDATA
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')
As figuras 20, 21, 22, 23 e 24, referem-se aos procedimentos utilizados na
manutenção autônoma; formulário de treinamento e registro, passo a passo com
fotos das atividades assim como anotações das anormalidades encontradas pelos
operadores, essas anotações são enviadas para o setor de processo/manutenção
para uma análise mais criteriosa e possível intervenção dependendo da gravidade
da anomalia encontrada.
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'*
4. Demonstrações e resultados
A comparação de gráficos de Pareto, construídos a partir de dados coletados
antes e após a adoção de soluções para determinado problema, pode ser utilizadopara avaliar se as ações executadas foram efetivas. A utilização de gráficos para
análise de desempenho é muito comum em ambientes de engenharia. Na
manutenção Industrial, essa técnica é usada para a análise da comparação: “tipos
de falhas x ocorrências.” (MARIO JORGE PEREIRA, 2009, p.191).
Gráfico 9 - Estratificação downtime maquinas fundição
Fonte: Empresa Reis
7/21/2019 Monografia TPM
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(,
Figura 25 - Disjuntor novo
Fonte: Empresa Reis
A figura 25 mostra um disjuntor que foi instalado na cabine primaria devido o
antigo disjuntor conforme figura 13 estar fora da norma NR10 e não ser tão
resistente as oscilações de rede por se tratar de um conceito antigo. O novo
componente é moderno e permite controlar tensão, oscilações de rede e tem um
maior range de tensão fazendo com que as pequenas oscilações de energia não
prejudiquem as maquinas da fábrica.
7/21/2019 Monografia TPM
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(!
Gráfico 11 – Evolução paradas por falta de energia
Fonte: Empresa Reis
O gráfico 11 mostra o acumulado por paradas com falta de energia de janeiro
e fevereiro de 2015, no mesmo período de 2014 antes da instalação do novo
disjuntor conforme figura 25 as paradas relacionadas a este motivo eram maiores
conforme gráfico 4.
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(#
Figura 26 – Torre de resfriamento
Fonte: Empresa Reis
A figura 26 refere-se a limpeza da torre de resfriamento, que por sua vez é
responsável em abastecer a área da fundição e manter a temperatura da agua
controlada entre 24 e 26 C° para o bom andamento do processo que por sua vez,
resfria e mantem a temperatura do molde da peça a ser fundida, neste caso aplica-
se a manutenção planejada e autônoma, identificando os pontos que podem serrealizados pela produção e outros mais específicos pela manutenção.
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($
Gráfico 12 – Gráfico de parada por ar comprimido na fabrica
Fonte: Empresa Reis
O gráfico 12 estratifica a melhora no segundo semestre de 2014 em
comparação ao primeiro semestre de 2014, essas paradas eram geradas por falta
de ar comprimido devido a problemas corretivos nos compressores. Após a
implementação das manutenções preventivas, gestão de peças de reposição
obteve-se uma melhora no tempo de parada, onde no gráfico 5 o maior tempo foi de
6 horas e passou no gráfico 12 para 2,5 horas.
Empilhadeiras:
Através das análises das manutenções corretivas e das atividades com
manutenção preventiva foram determinados componentes reserva primordiais para
manter as maquinas em bom funcionamento, trabalhando com segurança e nãogastar tempo em reparos que seriam rápidos, ou seja, sem as peças críticas seria
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necessário o deslocamento para aquisição de peças nos fornecedores. Os
componentes que saem de uma condição verde ou amarelo para uma condição
vermelha exige uma prioridade na aquisição de uma nova peça para não correr risco
de parar as maquinas na linha produtiva devido parada inesperada sem peças de
reposição.
Figura 27 - Gestão visual estoque peças criticas Empilhadeiras
Fonte: Empresa Reis
A figura 27 demonstra o estoque e gestão visual das peças críticas de
reposição das empilhadeiras, neste caso foi investido R$ 10.000,00 e dividido em
cinco meses sendo R$ 2000,00 por mês, estratégia de custo usado para não
ultrapassar nosso valor orçado de manutenção que no momento é de 4% do
faturamento da empresa. Esta gestão está sendo implantado nas demais áreas de
manutenção.
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Restauração/substituição de equipamentos:
É importante a avaliação dos equipamentos para decisões estratégicas, como
definir a restauração ou substituição para equipamentos com índices demanutenção/processo muito fora da meta de paradas estipulada pela empresa,
equipamentos que apresentam paradas significantes, alto custo com manutenção
corretiva devido tempo de fabricação, má conservação, falta de peças de reposição,
entre outros motivos que levam a empresa a optar pela restauração ou substituição
do equipamento.
Figura 28 - Instalação injetora
Fonte: Empresa Reis
A figura 28 demostra uma injetora restaurada e instalada com um novo layout
e tecnologia avançada, com utilização de robô e mecanismos como prensa que em
sua aplicação possibilita a retirada das rebarbas da peça, evitando o esforço dos
operadores em algumas tarefas. Foi uma doação lucrativo para empresa, pois a
mesma veio de outra planta do grupo para substituir uma injetora antiga com máconservação e problemas de manutenção e processo.
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5. Conclusão
No estudo e implementação do MPT com foco na manutenção planejada e
autônoma observa-se uma melhora no primeiro ano das atividades com asmaquinas piloto e resultados em outros equipamentos importantes da utilidades que
de uma maneira geral mantem toda fabrica.
A equipe responsável pela implantação gerou dados e conseguiu demonstrar
através de gráficos e índices a boa tendência em relação a meta definida. As
atividades implementadas podem de uma maneira sistêmica trazer o resultado que
se adquiriu com as maquinas piloto para toda planta da empresa, para isso é
necessário a continuidade dos trabalhos e sempre contar com o apoio da alta
administração no projeto.
A evolução da manutenção planejada e a implantação da manutenção
autônoma, assim como os dados do sistema de informação, resultou em uma
condição primordial para medir, traçar objetivos e alcançar resultados constantes.
Conforme evidenciado no gráfico 13 e 15 a maquina "0031 GM" referente ao setor
de usinagem e que foi usada no projeto piloto apresenta a redução do tempo demaquina parada, onde o downtime acumulado de janeiro de 2014 a junho de 2014
era de 6,5 por cento e o acumulado de julho de 2014 a dezembro de 2014 chegou a
3,63 por cento.
No setor da fundição a maquina piloto utilizada foi a "131/1 Maq. Fund. CAM.
FRIA 1275T" que no acumulado de janeiro de 2014 a junho de 2014 possuía um
downtime de 12 por cento, chegando no acumulado de julho de 2014 a dezembro de
2014 a 7,8 por cento, conforme gráfico 14.
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Gráfico 13 – Downtime 2014 “0031 GM”
Fonte: Empresa Reis
Gráfico 14 – Downtime 2014 “131/1 Maq. Fund. CAM FRIA 1275T”
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Fonte: Empresa Reis
Gráfico 15 – Downtime Usinagem
Fonte: Empresa Reis
As medidas de manutenção autônoma e principalmente da planejada nos
equipamentos relacionados a utilidades (geral da fábrica), tais como cabine de
energia, compressores, torre de resfriamento e empilhadeiras têm efeitos positivo
neste projeto, principalmente para um bom trabalho nas maquinas piloto, pois as
paradas gerais afetariam as maquinas escolhidas e os procedimentosimplementados nas maquinas piloto poderiam ser prejudicados, pois quase todos os
níveis de atividade da fábrica estão ligadas a boa eficiência desses componentes. A
aplicação de atividades com manutenção planejada e autônoma garantiram uma
melhora nos equipamentos produtivos, mas se as ações não forem implementadas
nos equipamentos classe A, as paradas gerais com falta de energia, falta de ar
comprimido, falta de peça nas células por falha nas empilhadeiras prejudicariam
todo o processo produtivo da fábrica.
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Após os resultados obtidos com as duas maquinas pilotos, se faz necessário
através do apoio da alta direção difundir as atividades utilizados neste período para
toda a planta da fábrica, sendo estimado que o resultado obtido com as duas
maquinas pilotos pode ser atingido em toda a empresa após 3 anos implantação.
O MPT ainda pode ser aprimorado e trazer mais melhorias para a empresa,
pois apenas foram implantados dois pilares da ferramenta, restando ainda dez
pilares de conceitos e mudança para buscar índices ainda melhores e podendo levar
a empresa a concorrer com as melhores multinacionais do mundo.
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