monitorização uti
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Monitorização em UTI
Alunos: Julio Cesar Matias e Paloma SilvaCurso: Enfermagem
Monitorização na UTI
Redução da morbimortalidade
Diminuição dos desequilíbrios da homeostase
Diminuição do tempo de internação
Monitorização na UTI
•PVC (Pressão Venosa Central)•PAM (Pressão Arterial Média)•OXIMETRIA DE PULSO•BALANÇO HÍDRICO•GASOMETRIA ARTERIAL
PVC (Pressão Venosa Central)
•A PVC é um importante parâmetro clinico para avaliação de pacientes submetidos a cirurgias cardíacas e pacientes internados em UTI. Essa técnica faz-se importante para se obter um parâmetro da função cardíaca e retorno venoso do paciente.
•A pressão venosa central (PVC) ou pressão do átrio direito, avalia à pré-carga do do VD, ou seja, a capacidade de enchimento do ventrículo direito no final da diástole.
PVC (Pressão Venosa Central)
A contração ventricular é conhecida como sístole e nela ocorre o esvaziamento dos ventrículos. O relaxamento ventricular é conhecido como diástole e é nessa fase que os ventrículos recebem sangue dos átrios.
PVC (Pressão Venosa Central)
A PVC é usualmente obtida através de Um cateter inserido na veia cava superior, no entanto, o cateter de artéria pulmonar pode também mensurar a PVC através do orifício proximal que desemboca no AD. As principais veias utilizadas são:- Braquial - Subclávia - Jugular
PVC (Pressão Venosa Central)
Mensuração da PVC com coluna de água
PVC (Pressão Venosa Central)
Como montar o sistema de PVC
Materiais utilizados:
- 1 equipo de monitorização de PVC- 1 frasco de SF (250 ou 500 ml)- Fita adesiva- Régua de nível
PVC (Pressão Venosa Central)
- Colar a fita métrica no suporte do soro- Conectar o equipo ao SF e retirar todo o ar- Instalar no suporte de soro- Com a régua de nível, identificar a linha zero e marcar (colar uma fita para
identificar que aquele é o ponto “zero”)- Pegar o equipo e fixar a parte em que ele se divide em duas vias no suporte de
soro, mais precisamente no local onde foi identificado com a régua. (o ponto zero).
- A via mais longa será conectada ao paciente. A via curta deve ser fixada a fita graduada, de modo que fiquem juntos. O prolongamento simples do equipo e a fita graduada.
PVC (Pressão Venosa Central)
-Coloca-se o paciente em decúbito dorsal horizontal. Encontra-se a linha “zero” através da linha axilar média, observando em que número se encontra diante da escala do equipo de PVC. Convém encontrar “zero” todas as vezes em que se forem realizar as medidas, pois existem algumas camas que tem regulagem de altura, e pode ter sido alterada).
PVC (Pressão Venosa Central)
Leitura de valor da PVC- Interromper todas as infusões- Coloque cama reta, conforme foi montado PVC- Abra o equipo para que se preencha a via da coluna
graduada com solução fisiológica.- Então abra a via do paciente, fazendo descer a solução da
coluna graduada, observando até que entre em equilíbrio com a pressão venosa central, anotando-se esse valor.
PVC (Pressão Venosa Central)
- Espera-se que haja oscilação da coluna d'água ou do gráfico no monitor, acompanhando os movimentos respiratórios do paciente.
- Normalmente a coluna d'água ou as curvas em monitor oscilam de acordo com a respiração do paciente. Caso isso não ocorra, investigue a possibilidade do catéter estar dobrado ou não totalmente pérvio.
PVC (Pressão Venosa Central)Parâmetros normais de PVC 2-8 mmHg ou 3-11cm H2O. Problemas que possam elevar a
PVC- Hipervolemia- Insuficiência cardíaca direita Problemas que podem diminuir a
PVC- Hipovolemia
Complicações durante a passagem do cateter
- Ruptura da artéria pulmonar- Tromboembolia pulmonar- Infarto pulmonar- Dobradura do cateter- Arritmias- Embolia gasosa
PVC (Pressão Venosa Central)
Cuidados de enfermagem com PVC
- O transdutor deve estar posicionado no eixo flebostático. - RX para avaliar se o cateter esta locado- Curativo oclusivo- Observar sinais flogísticos na inserção do cateter- Zerar o sistema sempre que for realizar a medição- O balanço hídrico é importante. Registrar a cada 24 horas na folha de controle hídrico, o volume de solução infundido nas aferições da PVC.
PAM (Pressão Arterial Média)
- Cateter na artéria radial- Teste de Allen e Oximetria- PAM (2xPD+PS)/3
PAM (Pressão Arterial Média)
Indicações•Pacientes graves com instabilidade hemodinâmica •Choque de qualquer causa •Monitorização intraoperatória de cirurgias de grande porte •Crise de hipertensão arterial •Infusão contínua de drogas vasoativas •Uso de balão intra-aórtico •Trauma neurológico ou politrauma •Coleta seriada de gasometria em pacientes portadores de insuficiência
respiratória
PAM (Pressão Arterial Média)
Cuidados de Enfermagem •Atentar para sinais de trombose (dor e sensação de queimação no local de inserção do cateter, cianose e edema na região rm volta do catéter)•Manter o sistema pressurizado com infusão contínua de solução de heparina ou soro fisiológico•Sempre que for manipular o cateter ou sistema utilizar técnica asséptica
PAM (Pressão Arterial Média)
•Renovar o curativo a cada 24 horas e observar o sítio de entrada do cateter para identificar se há presença de sinais flogísticos•Zerar o sistema a cada 4 horas ou a cada mudança de posição do paciente•Realizar flash de solução heparinizada após coleta de sangue ou soro fisiológico•Ao retirar o cateter, fazer a compressão no local por 5 minutos, e realizar o curativo compressivo.
Oximetria de Pulso
• A oximetria é um método não invasivo de monitorar a saturação de oxigênio do paciente.
• O sensor do oximetro de pulso é formado por uma fonte de luz e de um fotodetector, que recebe a luz proveniente dos sensores e detecta a diferença de luz transmitida e que foi absorvida pelas moléculas de hemoglobina.
Oximetria de Pulso
• Embora a oximetria de pulso não substitua a medição da gasometria arterial, ela é importante para detectar alterações sutis ou súbitas na saturação de oxigênio.
• Os valores normais da SatO2 são de 95 a 100%. Os valores inferiores a 85% indicam que os tecidos não estão recebendo oxigênio suficiente, e o paciente precisa de avaliação adicional.
Gasometria Arterial
Gasometria Arterial
Gasometria Arterial
Gasometria Arterial
Cuidados de Enfermagem Remover bolhas de ar eventualmente presentes dentro da
seringa; Ocluir a seringa para manter a amostra em ambiente anaeróbio; Movimentar a seringa entre as mãos durante 10 a 15 segundos
para misturar a heparina com o sangue; Manter a seringa em gelo até a análise do material, sobretudo se
essa não for feita imediatamente após a coleta.
Gasometria Arterial
Após aplicar pressão sobre o local da punção por um período de 3 a 5 minutos para coagulação, fazer um curativo compressivo.
Se o paciente está em uso de anticoagulantes ou possui alguma coagulopatia, aplique pressão no local de punção por mais de 5 minutos, caso seja necessário.
Caso o paciente esteja em oxigenoterapia, anote o fluxo de oxigênio e o modo de oxigenoterapia/ventilação.
Monitore os sinais vitais e observe se existem sinais de prejuízo
É o registro diário de líquidos infundidos e eliminados de um paciente. Este registro é realizado em papel padronizado.
Tem como objetivo realizar um rígido controle sobre infusões x eliminações para avaliação da evolução clinica do paciente.
Através do registro do balanço hídrico podemos observar juntamente com exames laboratoriais, o início de algumas patologias.
Balanço Hídrico
Balanço Hídrico
Pacientes em uso de nutrição parenteral e enteral. Pacientes de UTI. Pacientes de pós-operatório de grandes cirurgias, principalmente dos sistemas geniturinário, digestivo e respiratório. Pacientes portadores de enfermidades cardíacas, edemas, drenos, ascite, entre outras. Pacientes com restrição hídrica. Pacientes com queimaduras de grande extensão
Em casos de SNE deve ser anotado o volume administradoPaciente em diálise: registrar peso diariamenteAnotar no campo EV, todas as infusões em bolsa de soro;
medicações EV. Aos valores de ingesta deve-se acrescentar para fins de
fechamento do BH nas 24 hs o seguinte:Agua Endógena (AE) = 400 ml Perdas Insensíveis (PI) =
800 ml
Balanço Hídrico
Balanço Hídrico
Referências
SMELTZER, S. C; BARE, B.G. BRUNNER & SUDDARTH: Tratado de Enfermagem Médico- Cirúrgica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Vol. 2.
WOODS, Susan L; FROELICHER, Erika S. Sivara, MOTZER, Sandra Underhill. Enfermagem em cardiologia. 4 ed. Barueri: Editora Manole, 2005.