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JESUS NA UTI: O encontro que mudou a vida de um casal

Paulo Andr do Nascimento Monteiro F. Keyle de Freitas Vale Monteiro

Direo Editorial: Keyle Freitas V. Monteiro Direo Executiva: Paulo Andr N. Monteiro Capa: Mrcia Meireles Guimares Projeto Grfico: Leonilton Batista 1 Edio Outubro 2010 Categoria: Doc.Testemunho. Copyright 2010 por Keyle Monteiro Todos os direitos de publicao reservados EDITORA ....................................................... Endereo: ................................- So Lus-MA Contatos com Autores: (98) 3 237-7629, 8878-7484 (98) 8886-0383 E-mails: [email protected] [email protected]

SUMRIOPrefcio Introduo 1. Na UTI, com Jesus 2. O corredor do Hospital Aliana, e o Voto dela Deus ........................................................................... 3. A experincia dele no elevador da morte .................. 4. Dias de Sofrimento, odissia do desengano-Plano de Sade: S Jesus !......................................................... 5. Septicemia mltipla dos rgos, utilizao de todos os aparelhos da UTI, parto prematuro e eclmpcia, todos na UTI e o Clamor das Igrejas......................................................................... 6. A misericrdia de Deus, e o milagre proftico atravs do bilhete dele ........................................................... 7. Alta Mdica do Hospital Carlos Macieira Ipem e Recomeo de uma Nova Vida ! .................................. 8. Peregrinao pela cura de nossa filha Ana Paula/ diagnstico de morte.................................................. 9. Experincias com Jeov-Rafa o Deus da Cura e a certeza do Chamado...................................................

PREFCIO

Q

UERIDO LEITOR, este livro muito bem vindo nesta poca de descrena em que vivemos. Recomendo a sua leitura porque fruto de experincias vividas com o nosso Deus Todo Poderoso. Alegro-me profundamente poder apresentar Paulo Andr e Keyle Monteiro por eles serem fruto da misericrdia divina e o agir sobrenatural do Esprito Santo. Deus me deu a graa de conhecer este casal e acompanh-los em momentos de crises, dor e vitria. Neste livro, JESUS NA UTI: O encontro que mudou a vida de um casal, Paulo e Keyle tero a oportunidade de falar de experincias que nos levaro mais prximos Deus e uma oportunidade para buscarmos a vida que Ele quer que vivamos uma vida de dependncia nEle. Uma certa manh, bem cedo, no ano de 2001, o Esprito Santo de Deus levou-me a visitar Paulo e Keyle (ambos internados no mesmo hospital) e,

na ocasio, j havia um diagnstico mdico que desiludia a famlia. No entanto, JESUS, o mdico por excelncia, tinha planos muito maiores na vida deles. Foi exatamente no leito de dor que a cura fsica e espiritual chegou para ambos. Jesus estava naquela UTI e, desde ento, este encontro mudou a vida de Paulo e Keyle. Bem-vindos a leitura de linhas que, com certeza, conduzir-nos- por caminhos antes no experimentados. Far com que possamos olhar com outra viso os fracassos sendo transformados em vitrias. QUERIDO LEITOR, gostaria que este livro servisse de estmulo para uma busca mais ntima de Deus. Apropriemo-nos da promessa de nosso Mestre, Jesus Cristo, Eu estarei convosco, todos os dias, at a consumao dos sculos. (Mateus 28:20). Mesmo na UTI, Jesus no nos abandona. Desistir, nunca! Descansar nEle, sempre! Deus os abenoe! Pr. Jos Oliveira dos ReisIgreja Tabernculo Batista Cohab So Lus-MA

Keyle, Paulo e Pr. Oliveira

Jesus na UTI: O encontro que mudou a vida de um casal

D

edicamos esse livro Deus que atravs de seu incondicional amor e sua perseverante misericrdia nos deu oportunidade de uma Nova Vida com Ele, e ainda a todas s igrejas que clamaram Deus por nossas vidas; aos familiares, amigos e todos os profissionais da Sade que compartilharam a dor de nossa transformao e nos auxiliaram nos momentos desesperadores pelos quais passamos. Graas Deus!

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Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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INTRODUOE disse: Na minha angstia clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do INFERNO GRITEI, e tu ouviste a minha voz. (Jonas 2:2)

O

nosso encontro com Jesus, teve incio exatamente no dia 31 de Julho de 2001, (h aproximadamente 10 anos), quando comearam as fortes e repentinas dores no peito e nas costas dele, (Paulo Andr do Nascimento Monteiro) e para tipificar esse encontro j no chamado novo milnio depois de Cristo, foi exatamente numa Unidade de Tratamento Intensivo - UTI do Hospital Aliana, localizado Rua Rio Branco, s/N , Centro, em So Lus Maranho, seria at ironico, seno fosse to srio. Pois, assim era necessrio que fosse, naquele lugar, conhecendo Deus seus filhos e suas naturezas, analogicamente s Sagradas Escrituras nos lembram em: (xodo 33:5) - Porquanto o SENHOR tinha dito a Moiss: Dize aos filhos de Israel: s povo deF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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dura cerviz; se por um momento subir no meio de ti, te consumirei; porm agora tira os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer. E assim foi, ramos um jovem casal, ele com 28 anos e eu, 29 anos, prodgios profissionalmente para o mundo, bem afeioados, alegres de muitos amigos, independentes financeiramente e sentimentalmente, entretanto teimosos, e desobedientes quanto ao ouvir voz de Deus, portanto de dura cerviz, e somente numa UTI mesmo, para o mdico dos Mdicos, Jesus retirar os nossos atavios com o mundo e tratar intimamente em nossos coraes, isso seria possvel. Tal encontro to significativo para ns que no podamos guard-lo por mais tempo, s para ns. ( claro, que j foi muitas vezes relatados em dezenas de igrejas, de diferentes denominaes esse nosso testemunho-relato), mas assim atravs do registro impresso, em forma dinmica de livro de bolso, esperase dar domnio pblico, com fcil acesso, de maneira simples, sobre o agir de Deus em nossas vidas e com o objetivo de fortalecer a sua f, edificar novas vidas para Cristo, alm de modestamente testemunhar do poder de Deus ainda hoje. Pois, como est escrito em Hebreus 13:8, Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje10Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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e eternamente ! , nasce JESUS NA UTI o encontro que mudou a vida de um casal. Desejamos a voc, e aos que voc ama, uma extraordinria leitura e tambm poderoso e genuno encontro com Jesus ! Somente o conhecimento da Palavra e o poder de Deus podem restabelecer a nossa F, e determinar a Paz e quando testemunhamos dos milagres de Deus em nossos dias, compartilhamos no somente enfrentamento de problemas, mas experincias legtimas do Amor de Deus por ns, (eu e Voc), pelas famlias, e toda transformao que possvel, ao que crer. CREIA E CLAME AO SENHOR em todo lugar, em quaisquer circunstncia!!!

F. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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CAPTULO INA UTI, COM JESUS(Isaas 49:5b) - E agora diz o SENHOR, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jac; porm Israel no se deixar ajuntar; contudo aos olhos do SENHOR serei glorificado, e o meu Deus ser a minha fora.

N

aquele mesmo dia, 31.julho de 2001, eu, j no oitavo ms de gravidez, daquela que se chamaria Ana Paula de Freitas Vale Monteiro, tambm milagre de Deus e parte do meu tratamento com Ele, e Paulo com dores insuportveis no peito, com dificuldades at de respirar, buscamos atendimento mdico na Unidade Mista de Sade do bairro So Bernardo, pois era fim de semana, ficava mais prximaF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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da nossa residncia, e tinha boas referncias quanto ao atendimento de emergncias, (vide anexo A). Se faz interessante, lembrarmos uma cristocidncia, ocorrida em meio a sada desesperadora de casa, em busca de socorro. Nesse nterim, fomos visitados por meu primo o j naquele momento Pr. Walter Freitas Porto, da Assemblia de Deus, que naquele momento nos pediu para deix-lo orar por ns, antes de sairmos. E chamou-me ateno, que durante a orao ele repreendeu todo espirto de enfermidade de maneira geral, mas citou o seguinte: Senhor cessa toda gua na pleura,naquele instante no ligamos nada, nem sabamos o que era a pleura, entretanto mais tarde vamos descobrir que o Esprito Santo de Deus j intercedia atravs dos seus pelo Paulo. L, j aos gritos de dor, foi rapidamente atendido pelo mdico Manoel Felipe Silva Filho CRM MA 1288, que suspeitando de diagnstico referente a uma cardiopatia grave, solicitou a enfermagem , a administrao de buscopan (medicamento para dor) e a presena dos servios de transporte especializado (ambulncia da unidade equipada para o socorro de paradas cardacas), para encaminhar paciente ao14Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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Socorro II, acreditando que l houvesse cardiologistas de planto e medicamentos adequados. Entretanto, vale ressaltar que at a presente data, nunca Paulo, havia manisfestado qualquer doena, ou anomalia. At dentistas, ele s visitavaos para peridicas limpezas dentrias, pois sendo ele representante comercial de sucesso e ao mesmo tempo fumante inveterado, preocupava-se apenas com a esttica bucal. Grandes olhos verdes, corpo atltico e fluncia verbal eloquente garantia o xito constante em suas visitas profissionais ou amorosas. Enfim, de uma sade invejvel, agora fora bruscamente acometido por dores misteriosas e de diagnstico indefinido. Eu, jornalista, prof universitria da Universidade Federal do Maranho UFMA, do Centro Universitrio do Maranho UNICEUMA e Coordenadora de Publicidade e Propaganda da Faculdade So Lus, naquele momento, o seguia em meu automvel prprio, zero, um fiat uno, vinho completo, atrs daquela ambulncia ainda parecia no acreditar no que estava de uma hora para outra acontecendo. Pois, naquele mesmo dia pela manh, estivemos os dois com amigos e seus primos, nos divertindo muito, bebendo, comendo, danando eF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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assistindo os jogos da Mirante (TV afiliada da Rede Globo) na praia do Calhau, e agora corria contra o tempo para socorrer seu novo amor. Bravamente, enfrentamos as seguintes dificuldades: horrio de mudana de turno dos profissionais daquele hospital, (Socorro II), (vide anexo B) atraso do mdico plantonista naquele dia, fila de espera com enorme demanda, inexistncia de exames especiais para o caso: tipo ecocardiograma, eletrocardiograma e outros. Na verdade, o mdico plantonista quando chegou, aps quatro horas de espera, apenas arrumou a ambientao da sala de atendimento e nos recomendou que procurasse o hospital do corao,na Santa Casa situado no Centro de So Lus, sem sequer examinar o j desfalecido Paulo. J de volta conscincia, e no nosso carro, pois a ambulncia tinha horrio para retorno a Unidade Mista do So Bernardo, e o tcnico em sade havia conseguido reanim-lo, alm de j ter ultrapassado seu horrio de trabalho,estavamos mais uma vez juntos, mas aos nossos olhos, tambm sozinhos. E chegando ao Hospital do Corao, obtivemos informao que este estava em reforma, ou seja, no estaria16Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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funcionando. Em completo desespero, ao passarmos em frente ao hospital Aliana, avistamos a placa de emergncia, e ento, entre os gritos de dor e demonstrao de completa falta de ar, alm de nova perda da conscincia, demos entrada oficial, nesse hospital particular. O mdico plantonista, era justamente um cardiologista Dr. Joo Carlos Dantas, um dos diretores-scios daquele hospital, que diagnosticou rapidamente aps o exame de ecocardiograma, uma infartite, devido as dores intensas no peito, mas necessitaramos ainda de um raio X do torx/abdomem devido sua pouca idade, (dn: 16.12.1972), creio disse o mdico, que no seja somente o seu corao. Ele enfatizou: Acredito que ele tenha um derrame pleural grave, que compromete todo seu pulmo esquerdo, o que deve ter ocasionado de fato, a infartite. Ele deve subir imediatamente para a UTI. O mdico, cremos que sensibilizado por Deus, autorizou a dar continuidade a internao do paciente na UTI naquela mesma hora, em especial pela gravidade do caso. E eu, a esposa, Keyle fui orientada e obtive a permisso do Dr. Dantas para sair e buscar o cheque-cauo no valor de R$ 8.000,00 (Oito milF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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reais) na poca, mesmo que fosse de terceiro, pois era procedimento de praxe do hospital, em casos de urgncia e emergncia. Aps sua entrada na UTI do Aliana, e imediata drenagem de 350ml de secreo purulenta do pulmo esquerdo, que simplesmente havia desaparecido no raio-x de to cheio que estaria de pus, este pode sobreviver ao infarte j diagnosticado. Comecei ento, eu, Keyle j em companhia do meu irmo, Perysandro de Freitas Vale, (hoje tambm convertido atravs de nosso testemunho e enfermeiro) nossa saga, em busca do cheque-cauo em casas de amigos e parentes, isto era por volta das 02 (duas) horas da madrugada daquele mesmo fatdico dia/ noite. Antes do amanhecer, conseguimos com aquele mesmo primo, que no incio orou por ns, Walter Freitas Porto, o cheque solicitado pelo hospital. Como era apenas para cauo, este nos informou que no teria fundos neste valor, e o mesmo foi repassado para o hospital, somente para cumprir os procedimentos de praxe. O hospital com muita sensibilidade ao caso18Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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aceitou, garantindo que este no seria depositado at acordo/negociao da dvida de ambas as partes. Vivemos na mesma manh, o agravamento do estado do paciente, acarretando assim a necessidade de submeter Paulo, cirurgia torxica urgente, com o nico Especilista nesse caso, em So Lus,Dr. Nelson Parada, naquele momento fomos surpreendidos pela realidade de que este mdico, s trabalha de forma vista, em cash, e cobrava R$ 1.100,00 (um mil e cem reais) para realizar tal cirurgia.

F. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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CAPTULO IIO corredor do Hospital Aliana, e o Voto dela Deus.(xodo 34:9) - E disse: Senhor, se agora tenho achado graa aos teus olhos, v agora o Senhor no meio de ns; porque este povo de dura cerviz; porm perdoa a nossa iniqidade e o nosso pecado, e toma-nos por tua herana.

A

obra de Deus quer seja feita numa pessoa, ou em determinado lugar exige primeiramente uma experincia pessoal com Deus. Essa experincia pessoal se d no momento em que a pessoa nasce de novo. Mas como pode uma pessoa nascer de novo? O Senhor Jesus disse para Nicodemos: se algum noF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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nascer de novo, no pode ver o reino de Deus.(Joo 3.3). Depois acrescentou: Em verdade, em verdade te digo: Quem no nascer da gua e do Esprito, no pode entrar no reino de Deus. (Joo 3.5). Veja que o Senhor focaliza a necessidade do novo nascimento por duas vezes consecutivas: na primeira vez Ele condiciona o novo nascimento para se poder ver o reino de Deus e na segunda Ele condiciona o novo nascimento para a entrada no reino de Deus. Ora se para ver e entrar no reino de Deus nosso Senhor exige o novo nascimento, quanto mais para operar um milagre. Mas como se processa o novo nascimento ? A experincia do novo nascimento s possvel por interferncia direta do Esprito Santo na vida daqueles que realmente querem isso mais do que qualquer outra coisa no mundo. O desejo sincero da pessoa de querer nascer de novo somado vontade de Deus em querer faz-la nova criatura resulta no milagre do novo nascimento. claro que a pessoa que quer ser nova criatura tem que lutar contra a sua vontade e esforar para obedecer a Palavra de Deus. Essa atitude de f mostra a sua determinao na conquista do seu objetivo e Deus ento satisfaz ao seu corao. a partir dessa experincia gloriosa que nasce22Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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o verdadeiro servo de Deus, cheio de vontade de servi-lo, independente de qualquer outra coisa.Ele tem conscincia de servo porque realmente nasceu de novo.O prazer do servo est no servir ao seu Senhor No corredor do Hospital Aliana, nos dias que antecederam, o nascimento de Ana Paula, 05.agosto de 2001, muitas foram as experincias divinas vvidas ali, em especial a de novos nascimentos de amigos e familiares do casal. Mas, gostaramos de tratar sobre dois votos com Deus. O primeiro o dela, que desde a internao do seu amor, amarrou em bolsa a camisa azul, xadrez que ele se encontrava naquele momento, e tambm passou a ler nos momentos de solido, uma bblia evanglica que sua tia Maria Ires Freitas, havia lhe presenteado, ainda na 6 srie, durante sua infncia. Passei ento, a desenvolver monlogos quase que inconscientes com Deus. Dormia pouco, comia menos ainda e por incrvel que parea, poucas vezes familiares conseguiam me levar at em casa para trocar de roupas. Ento, um dia prximo ao amanhecer, quando as visitas no se encontram mais, e nenhum outro paciente, tinha familiares por perto. A frieza daquele banco de corredor de hospital, era mnima em comparaoF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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com o gelo da tristeza e da dor solido que abatia minha alma, falei Deus: Senhor, sei que tu existe, pois foi de acordo com os teus sinais, que encontrei ele e voltei a acreditar no amor, assim sei tambm que no seria mau ao ponto de me fazer encontrlo para perd-lo para a morte em menos de um ano.Assim, reconheo que minha vida anda muito errada, tenho feito coisas que no te agradam, ento te prometo que mesmo que ele morra, mudarei completamente minha forma de viver e eu e minhas filhas: Nathlia (com 05 anos, naquele momento, filha do meu primeiro casamento) e Ana que ainda iria nascer, vamos te servir para sempre. Ento, te compadece de ns e nos ajuda nesse instante. Eu acabava de votar, e nem tinha muita conscincia daquele ato biblicamente falando, mas o Senhor teve misericrdia de mim e viu a sinceridade do meu corao. E nos primeiros raios de sol, daquela manh enviou, um homem de Deus, Pr. Oliveira, (na poca, Pr. Igreja Batista Torre do Sol em Bequimo, Pr.da minha sogra, ir. Elisa Soeiro Monteiro) para subir aquelas rampas em minha direo, e parecia at um anjo, dizendo: Minha filha, estou aqui porque o Senhor mandou, e me disse que tu tens algo para24Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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me contar e abraou-me. Ento, em lgrimas, muito cansada e com sono confirmei a minha orao de confisso e creio que naquele momento inusitado, tive meu verdadeiro encontro com Jesus, o aceitando-o como Senhor e Salvador de minha vida ! O outro voto, o do Jnior, meu cunhado. Nome completo: Raimundo Nonato Soeiro Monteiro Jr, que numa de suas idas ao banheiro para chorar, vendo seu irmo amado, Paulo s piorando, definhando a cada dia, resolve tambm clamar Deus, e votar afirmando: Jesus, se cinco anos eu tiver de vida, cinco anos te servirei. Enquanto vida eu tiver, seguirei os teus caminhos. Agora tu tens que me amparar, se meu irmo morrer eu ficarei muito triste. No corredor da UTI do Hospital Aliana, muitas coisas fortes aconteceram entre crentes e descrentes, amigos e at adversrios do casal que o queriam visit-lo, v-lo para confirmar a morte do moribundo e o lamento da grvida.Ex-mulher, noiva, ex-namoradas, amantes e esposas, algumas sem se conhecer, revelavam a vida de pecado e promiscuidade que levava aquele velho homem, mas o que importava mesmo que a Palavra de Deus noF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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mente e diz, em (Mateus 7:7), assim: Pedi, e dar-sevos-; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-. E em (Joo 14:14), confirma-se: Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.

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Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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CAPTULO IIIA experincia dele no elevador da morteA seguir, foi Jesus levado pelo Esprito ao deserto (Mt.4.1).

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e para se alcanar a salvao a passagem pelo deserto j obrigatria, quanto mais para se fazer a obra de Deus, quanto mais para receber um chamado, e foi assim comigo, Paulo. Todos os nascidos de Deus so obrigados a fazer um estgio no deserto. Foi assim com os patriarcas, com os profetas, com o Senhor Jesus e Seus apstolos e, ao longo da histria da f crist, tem sido assim com todos os seus heris. No h como se evit-lo.No meu caso, o meu deserto, foi urbano, esttico, frio, o leito de morte em uma Unidade de Tratamento Intensivo, uma UTI.s vezes o cristo levado ao deserto pelos seus erros: seu pecado o isola da presena de Deus at o momento em que ele busca e acha perdo. Outras vezes ele levado ao deserto por causa da sua f, comoF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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foi o caso do profeta Elias quando fugiu de Jezabel, mulher do rei Acabe, para o deserto. O Senhor Jesus, por exemplo, foi levado ao deserto pelo Esprito Santo para ser tentado pelo diabo. muito provvel que Deus quisesse provar aos Seus filhos de que se possvel vencer o diabo, mesmo estando vestido de carne e no deserto. As condies desfavorveis em que o Senhor se achava no O impediram de vencer o diabo; a solido, a fome e as tentaes no O dobraram diante do diabo! O que significa o deserto, qual a sua funo e por que Deus permite que sejamos levados para l? O deserto um lugar ermo, desabitado e carente de vegetao. Representa a solido e o que pior, o aparente abandono por parte de Deus. Sua funo variada: pode servir para se impor uma lio de humilhao, como no caso de Miri; pode servir para provar nossa f e preparar-nos melhor para o futuro. Tambm serve para ensinar a depender da f ao invs de ns mesmos. Seja l por que motivo for, o deserto sempre produz resultados positivos para aqueles ss provaes. No para os desertores, pois que estes ao fugirem do deserto provam a si mesmos que foram chamados mas no escolhidos por Deus.28Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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Certamente que quando Deus permite que passemos pelos desertos da vida porque Ele tem um plano especfico para ns. O objetivo do deserto preparar-nos para servi-lo dentro desse plano. so. So as dificuldades do deserto que fazem formar o carter de uma verdadeira mulher ou o homem de Deus. E a experincia tem mostrado que quanto maiores forem as provaes no deserto de maior utilidade ser. Isso aconteceu com Moiss: durante quarenta anos viveu todas as dificuldades do deserto. O mesmo em que ele mais tarde viria atravessar liderando trs milhes de pessoas. Para que pudesse ajud-las ele tinha que ter tido experincia daquela rea. na passagem pelo deserto que se aprende a praticar a f. Quando o apostlo Paulo fala: mas tambm nos gloriemos nas prprias tribulaes, sabendo que a tribulao produz perseverana; e a perseverana, experincia; e a experincia, esperana. (Rm.5.3-4). Ele est justamente focalizando o deserto como uma escola prtica da f. O deserto a tribulao que produz perseverana, experincia e finalmente esperana. Ora, como se poderia aprender tudo isso sem se ter passado pelo deserto? E se o Senhor Jesus , embora sendo Filho, aprendeu a obedincia pelasF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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coisas que sofreu (Hb.5.8), imagine ns os Seus seguidores?! Ento, vejam em minha experincia de UTI, meu chamado deserto ainda houveram agravantes, estive em coma, moribundo por 09 (nove) interminveis dias de tragdia familiar. Tinha sepces do pulmo, infeco generalizada, fui tambm acometido da SARA, sndrome do desespero por insuficincia respiratria, (informavam os mdicos, tivemos que no incio mante-lo em um coma induzido, porque caso contrrio, ele quebrava tudo em seu pnico respiratrio, mas agora j entubado ele no reage). Logo, nos primeiros dias meus rins travaram, dos pulmes, apenas o direito funcionava precariamente, cheguei a usar todos os aparelhos da UTI, meu corpo estava ali imvel, ligados a muitos fios e tubos, mas creio que o meu esprito sobrevoava,o meu corpo agonizante. Dali do alto, via a todos, mas no conseguia me comunicar com ningum. Pensava por alguns instantes, em est morto, mas depois no, pois acompanhava todo o funcionamento daquela sala, clara como o dia e fria como noite. Mdicos, enfermeiros e outros profissionais entravam e saiam constantemente. Percebi pelos olhares, dilogos, de30Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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parentes e amigos com esses profissionais que queriam me remover, estavamos com problemas com o plano de sade, talvez por pouco tempo de casamento, e h no cobertura da carncia para dependentes de minha amada esposa, e meu estado instvel, como estava escrito nos boletins mdicos, impediam minha transferncia. Aquela jovem com uma barrigona sempre ao meu lado, poucas vezes chorava como a maioria, conversava comigo, mas eu no conseguia responder, nem mesmo acalm-la, naquele momento podia. Era vaga a lembrana do nosso casamento em minha mente naquele momento, entretanto forte era o sentimento que me unia a ela. Foi quando avistei um enorme relgio no alto da sala, parecia controlar o meu tempo de morte/vida e a partir da apario dele vivi, o de mais inacreditvel dessa experincia de deserto/ inferno. Pois, se abria de tempos em tempos, dentro da sala da UTI, um imenso elevador, onde sua porta tambm abria, e via-se um fosso profundo, escuro, na verdade sem fim, pessoas que estavam nos leitos em minha volta, desciam, por ele e no voltavam. Depois no as via mais em seus leitos, acontecia isso com uma senhora, j idosa, negra, chamada Paula, vizinha deF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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minha cama, ou melhor, da cama em que estava o meu corpo. Depois de sua descida, pelo elevador da morte, a porta se fechou, e ela sumiu dali, creio que morreu, descansou...pois, seu corpo foi removido dali de perto da minha cama, imvel, frio e seus filhos e netos choravam muito naquele dia. Presenciando, entre , toda a rotina da UTI, me apavorava quando o elevador da morte aparecia, algumas vezes, via meu prprio corpo, ser levado at ele, a porta se abria, ouvia vozes, gritos de terror, vindos do fim do fosso, ento lembrava-me de Deus, Jesus, clamava por Ele, e a, a porta fechava e o meu corpo no descia, voltava ao leito, ali parado. Isso aconteceu, por diversas vezes, estava cada vez mais fraco, cansado daquele inferno. Ento, foi quando numa dessas vezes, lembrei da cena do filme da Paixo de Cristo que assisti desatentamente em algumas oportunidades de minha vida pecadora e pecaminosa, tambm lembrei das vezes que minha me, a Ir. Elisa e minha irm, Maria Jos, ou Zez, ambas crentes, participantes da Igreja Batista Torre do Sol, liam para mim, o seguinte texto em : (Lucas 23:46) E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mos entrego o meu esprito. E, havendo dito isto, expirou.32Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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E pensei, sei que fui desobediente a ti, Deus mundano, beberro, fumante, comilo, prostituto, infiel, vaidoso, soberbo..., mas te peo que me perdoe, e ainda falei em esprito com Deus, repetindo aquela frase do texto bblico: Pai, nas tuas mos entrego o meu esprito ! Naquele instante, o elevador da morte se fechou, voltei para meu corpo na cama, sentia toda a dor do mundo, no tinha noo, da cirurgia torxica que havia me submetido, a claridade doa muito em meus olhos, era como se estorasse os pequenos vasos existentes dentro dele, me sentia todo amarrado, no podia me mexer, barulhos estranhos de aparelhos, chegaram aos meus tmpanos e mediam tudo em mim, a presso arterial, o calor do meu corpo, as batidas do meu corao, tudo mesmo... Estava ento, eu acordado pela misericrdia de Deus, de volta em meu corpo, mas como diz a Palavra de Deus em: (Salmos 116:3) - Os cordis da morte me cercaram, e angstias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza. O meu sofrimento consciente estava apenas comeando...

F. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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CAPTULO IVDias de Sofrimento, odissia do desengano-Plano de Sade: S Jesus !Cordas do inferno me cingiram; encontraram-me laos de morte. (II Samuel 22:6)

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o dia 04 de agosto, logo pela manh, muito debilitada de todo aquele acompanhamento de boletins mdicos, corrida atrs de providncias administrativas quanto ao Plano de Sade Long Life para assumir os custos do tratamento intensivo de Paulo, que cada dia mais alcanava a vulgo expresso de desenganado pela medicina, para aumentar todo aquele sofrimento de notcias runs, sem expectativa alguma de melhora e por outro lado toda uma presso tanto do Ministrio de Sade como de particulares estranhos a ns, que me visitavam na esperana que euF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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negociasse, alguns rgos dele em bom estado para transplantetives, tive o transtornado dilogo com um determinado mdico, plantonista da UTI daquela noite passada. O citado deixado a sala de UTI, por volta de 13:00h, e na ida para seu almoo teve talvez a infelicidade de ser interceptado por mim, mas nervosa e pesada que antes, (talvez a tristeza) tambm ajudasse, lhe perguntei: _ Dr. Como est o meu marido hoje ? Desculpe lhe incomodar, mas ainda no saiu o boletim dessa manh da UTI, e estou anotando tudo aqui, nessa caderneta, mostrando-lhe ainda trmula, meu instrumento da profisso de jornalista, naquele momento com a iluso talvez de est no controle da situao. Irritado, e de forma muito rude e fria, sem perceber os meus 8 (oito) meses e 2 (duas) semanas de gravidez, responde: _ A sra. realmente pertuba, e talvez no tenha entendido ainda o que est acontecendo. Vou ser bem claro. O seu marido tem plano funerrio ? Pois, se no tem, providencie o mais rpido possvel, pois aquele ali, e bateu forte na porta da UTI, abrindo em direo36Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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ao leito dele, (e apontando com grosseria) no passar da meia-noite ! Estarrecida, mas com uma fora que hoje eu sei, que no era minha e vinha do Esprito Santo de Deus, que j habitava em mim, aps meu voto, afastei seu estetoscpio de seu peito, olhei o seu crach, e perguntei com o dedo em riste. O seu nome Deus ? Estou vendo que no , a vida do meu marido dele, e tu no sabes nada. Nem mesmo como tratar algum em situao de sofrimento como a nossa. Todos no corredor me olhavam, visitantes, parentes, amigos, e profissionais de sade, absurdados com o que acabar de acontecer, tambm no entendiam o que haviam presenciado naquele instante. Me dirigi, ento, a diretoria do hospital e estava ali o dr. Joo Dantas, aquele mesmo cardiologista do incio da internao, eu j estava em prantos, nesse momento, ele tentava me acalmar, e recebia com a ateno devida, ento denunciei aquele mdico-monstro, que depois desse episdio nunca mais o vi. Ento, fui aconselhada a ir para casa, ver minha filha Nathlia, mais velha e tentar dormir um pouco para melhor descansar, mesmo no concordando, no tive foras para ser contra, ento familiares e minhaF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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amiga Roslia, me levaram para casa, localizada na Rua 3, Qd. 8 N 10, no Cohatrac III. Depois de um bom banho, alimentei-me um pouco, coloquei a Naty para dormir, mas as lembranas do traumtico episdio, a deciso do plano de Sade, no custear o tratamento de Paulo, as dvidas que j se avolumavam, pois lembro que apenas um dia de oxignio, pago de forma particular, era R$ 1.500,00 reais na poca,sem falar nos custos laboratoriais, materiais, medicamentos e utenslios de manuteno (vide anexo c), E ainda tinha o medo de perder meu definitivo amor e novamente ficar s me apavorava. Assim, passei noite, me sentindo mal, Ana ainda em meu ventre, sentia tudo e se debatia, tambm sofrendo comigo. No consegui dormir, implorava Deus que j amanhecesse, fortes dores de cabea, meu corao parecia querer saltar, junto com a criana. Roslia, minha amiga, passou aquela noite, sendo enfermeira, no a deixei dormir nada, mas, ela sempre muito atenciosa parecia j ter sido avisada que algo de errado estava acontecendo conosco e no nos deixou um s minuto. Aproveito para lhe agradecer amiga, dessa vez de forma pblica, embora talvez eu nem merecesse tanto naquele instante. Pessoas como38Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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voc so raras, presentes de Deus em nossas vidas e nessas horas que reconhecemos seu verdadeiro valor. Desculpe todo atraso.Logo, quando amanheceu me sentia melhor, e j era a Naty, minha filha que agora chorava querendo ir praia, muito pequena, no entendia muito bem o que estava acontecendo, s se achava abandonada, pois h dias, que estava em casa com parentes e amigos, e era domingo. Ento, resolvi ceder, e disse a ela que passaramos primeiro no hospital para ver o Pulus, (como ela chamava Paulo, carinhosamente seu pai adotado) e depois iramos praia. Roslia, ento pediu que eu fosse com Meireles, esposo da minha prima Regina, pois, era quase um pai para mim, e seria melhor ele dirigir, diante do meu estado e da noite passada. Quando chegamos no hospital Aliana, encontramos o Dr. Arnaldo, ginecologista e obstetra, logo na recepo, e esse voltou para me cumprimentar, mas disse: A sra. est sentindo alguma coisa ? Voc est diferente hoje, parece est com o rosto inchado e vermelho, no quer tirar sua presso ? Para quando vai ser o seu parto mesmo? Enquanto, eu respondia que estava bem e no sentia nada, apenas tinha chorado durante noite, eleF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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j tirava a minha presso, sua fisionomia me assustava, e ele solicitava a uma enfermeira que estava prximo, outro aparelho. Tudo muito rpido, foi quando ele me disse, no se mexa, sua presso est altssima, 230 X 200. Virou para meu primo Meireles, pediu que localizasse meu mdico, Dr. Benedito com quem eu estava fazendo todo o pr-natal e trouxesse as coisas do beb, pois tudo indicava que precisariam fazer um parto cesariana. Assim, comecei a sentir tontura e nauses, do nada, creio que o meu psicolgico tambm fora afetado naquele instante, fui ento preparada para a internao, s lembro de me informarem que o meu mdico estava fora da cidade, na estrada, mas tentaria chegar a tempo. Bem mais tarde, muito sonolenta, lembro do Dr. Benedito j perto de mim, na mesa que parecia ser da cirurgia, dizer que tudo ficaria bem, eu havia perdido muito lquido aminitico, mas haviam chamado a neuropediatra Dr Tertuliana para acompanhar tudo, diante da minha alterao de presso. Apaguei. No ouvi, Ana chorar ao nascer, quando recobrei a conscincia, descia uma lgrima no lado direito do meu rosto, no conseguia me mexer, falar, quase enlouqueo, senti um vazio imenso no40Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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meu ventre, queria perguntar pela minha filha. Mas, s ouvia uma voz femenina dizer, calma, sua filha agora est bem, t tudo normal com ela, no incio, at pensei que teramos problema, mas ela agora est sendo limpa ali na sala ao lado, no chore, procure ficar calma por causa sua presso. Apaguei outra vez, no sei quanto tempo dormir, mas a sensao de no ter visto Ana ao nascer, e de no poder ajud-la com todo aquele sofrimento, parecia um pesadelo. Agora ermos os trs na UTI do Hospital Aliana, eu, Ana e Paulo. Ela nasceu no dia 05 de agosto de 2001, e ele poderia nem conhecla, e ela nem conhecer tambm sua me, pois fui diagnosticada como vtima de uma eclmpsia sbita e que milagrosamente havia sobrevivido.

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CAPTULO VSepticemia mltipla dos rgos, utilizao de todos os aparelhos da UTI, parto prematuro, eclmpcia, todos na UTI e o Clamor das IgrejasPois grande a tua misericrdia para comigo; e livraste a minha alma do inferno mais profundo. (Salmos 86:13)

A

partir do dia 06 de agosto, o clima era desesperador. Pois, no havia esperana mais alguma para ele, seu corpo j franzino, comeava a ferir do tempo imvel no colcho chamado pele de ovo,(adequado para pacientes de UTI, confeccionado de espuma em relevo irregular prprio para ventilar a pele do paciente), luvas da enfermagem eram utilizadas cheias de gua para amenizar a situao, entre sua pele e o colcho. Suas pupilas dilatadas e vermelhas deF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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ficar tanto tempo exposta a luz da sala da UTI, e o fato de est entubado permanentemente ampliava a tristeza de parentes e amigos que conheciam o casal, em cada horrio de visita, chegando o choro ser uma constante incontrolvel naqueles dias. At mesmo, os profissionais de sade e limpeza do hospital se sensibilizaram com o caso. Pois, eramos todos da mesma famlia. Ele a todo instante morrendo um pouquinho mais, septecemia de rgos era o quadro fatal transmitido pela classe mdica, estava-se tentando tudo, mas ele no reage diziam a famlia. Ana estava na UTI, naquele momento segundo os mdicos, somente por uma infiltrao pulmonar ocorrida na hora do parto e uma ictercia, ( vide anexo d) doena que normalmente no se d a devida ateno para sua gravidade, (mais tarde descobrimos isso). Ela foi amamentada por algum tempo por uma me em uma cadeira de rodas, cena que mexia com todos em volta, at os mais experientes profissionais se comoviam com a situao, e no conseguiam segurar as insistentes lgrimas na hora dos procedimentos dirios. Fui transferida ento, para um apartamento no mesmo corredor da UTI, l recebi visitas importantes de amigos sinceros de profisso da Universidade44Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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Federal do Maranho, UNICEUMA e Faculdade So Lus, as mais constantes: Ana Patrcia e Cesar Choairy, Patrcia Azambuja, Leuzinete Pereira, Joanita Mota... dentre outros que passaram a fazer vaquinhas coletas para ajudar no pagamento de tantas contas que apareceram.Mas, em especial lembro-me de irmos crentes que nem os conhecia at ento, pastores de diversas denominaes que sempre traziam palavras de consolo, nimo e esperana, naquele dias maus. Pelo meu temperamento forte, dinamismo, mas principalmente pelas misericrdias do Senhor, que por causa delas, diz a Palavra, ns no somos consumidos, ainda do leito, agora consciente e com presso normalizada, administrava as muitas providncias que deveriam ser tomadas, com ajuda significativa de Lcia, minha irm de criao, Jnior e Maria Jos, irmos de Paulo. Os meus pais, D. Berila e o Sr. Petronio, bem como meus sogros D. Elisa e o Sr. Natinho, no tinham mais foras e nem estrutura para enfrentar a rotina de dor e sofrimento travada ali, a todo instante. Ento, restou a eles orar, clamar Deus, por nossas vidas. D. Elisa na Igreja Batista Torre do Sol- Bequimo e com suas irmes da Assemblia de Deus Bacanga. Minha me, na Catedral de LouvorF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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do Cohatrac e com suas irmes da Assemblia de Deus da Cidade Operria, reuniram-se muitas vezes para clamar Deus, inclusive em consagraes, campanhas, crculos e cultos de oraes especiais, inclusive com crentes de outras denominaes. Era muita gente junta orando num s propsito. O povo de Deus no cessava de interceder e clamar por nossa salvao e cura. Chegando inclusive, a termos testemunhos de irmos que orando em lugares diferentes, mas no mesmo horrio, terem vises idnticas, a exemplo os irmos Walter Porto da Assemblia de Deus Madureira no Cohatrac, o ir. Edvaldo Vasconcelos na Catedral de Louvor Maranata e D. Elisa na casa dela no Bequimo, estarem orando e verem sobre o leito de Paulo na UTI, uma enorme mo, de onde saa uma luz, exatamente sobre ele, como se fosse a prpria mo de Deus o curando e o trazendo a vida. Todos os crentes que oraram tinham uma absoluta certeza, aquela enfermidade no era para morte, mas sim para manifestar Glria de Deus, foi o que nos relataram mais tarde.

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CAPTULO VIA misericrdia de Deus, e o milagre proftico atravs do bilhete deleVeio, porm, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graa; (Romanos 5:20)

A

recm-nascida Ana, permaneceu na UTI Neo do Aliana, durante 06 (seis) dias, at 11 de agosto de 2001 devido a insistente administrao de antibiticos para combate do infiltrado pulmonar, e tambm ictercia, alm de est muito fraca, era extremamente difcil pegar suas veias, chegando at ter a cabecinha raspada, para usar os vasos cerebrais, (vide fotos e sumrio de alta, em anexo) Conforme relatrio-mdico do Dr. Arnaldo S. Barros, CRM 2843 responsvel pelo parto, a me,F. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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eu permaneci mais dias que o regular no hospital, internada em recuperao devido todo o contexto vvido. O stress e o quadro de eclmpsia prejudicavam meu emocional e psicolgico. Entretanto, quero lembrar-lhes que aps minha aliana com Deus, atravs do voto que fiz no corredor daquela UTI, a bblia passou a ser uma amiga inseparvel de todas as horas, e por isso mesmo, muitos concordavam com a avaliao do Dr. Arnaldo, o meu psicolgico havia sido afetado, mas como creio e hoje bem sei, que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam Deus, isso me dava passagem livre, autorizao de ir e vir , a qualquer hora dentro da UTI, ento aproveitava-me meio que incosciente disto e passava horas e horas a conversar com meu marido, ainda em estado vegetativo naquele leito,mas minha f alimentada pela leitura da Palavra de Deus, e as oraes dos irmos, faziam em crer em sua cura. Pois, assim como Deus, deu aos israelitas a promessa da cura divina, mediante Moiss, assim Jesus deu aos seus discpulos, a promessa da cura divina, antes dele subir aos cus. Estou falando da promessa da cura pela orao, agora eu sei, a qual ocorre mediante a f, junto com a salvao de nossas almas. E estes sinais48Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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seguiro aos que crerem: Em meu nome expulsaro os demnios; falaro novas lnguas; Pegaro nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortfera, no lhes far dano algum; e poro as mos sobre os enfermos, e os curaro. (Marcos 16: 17-18) Posteriormente, O Esprito Santo, confirmou esse poder de cura na Carta de Tiago: Est algum entre vs doente? Chame os presbteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; E a orao da f salvar o doente, e o Senhor o levantar; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-o perdoados. -Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A orao feita por um justo pode muito em seus efeitos. (Tiago 5:14 -16). Com a Igreja do Senhor Jesus clamando, presbteros, pastores e irmos orando, eu crendo, fui ento ousadamente ao Trono de Deus, e no me importei se me achavam louca, no dia 09 de agosto de 2001, recebi um telefonema da amiga e irm em Cristo, Flor de Lyz, que at hoje assistente social do Hospital Carlos Macieira IPEM. Ela havia conseguido um leito na UTI de l, inclusive o transporte em ambulncia de UTI mvel, que ele iria precisar, eF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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assim ele como meu dependente, sendo eu professora da rede estadual de ensino, no precisaria mais pagar particular, pois s a conta do dia 31 de julho at ento, no Aliana ultrapassava os R$ 100,00 mil reais, eu teria que vender casa, automvel e ainda ficaria devendo. Mas, ela foi enftica dizendo: Keyle, mas Paulo tem que melhorar para receber alta e fazermos o transporte, no nos responsabilizamos por sua vida no estado que ele se encontra. No desanimei, agradeci a ela tudo e disse que agora era com Deus. Fui ento, orar,suplicar Deus do lado do seu leito, e meio a lgrimas abrir meus olhos, e tive uma viso que nunca esquecerei. Ele movia o dedo indicador, que estava preso em um aparelho que ficava monitorando sua presso. Ento, chamei as enfermeiras, mostrei e elas riram de mim, dizendo no ver nada. Eu, j nervosa, repetia maravailhada com aquele milagre, gritando pelo mdico de planto: Dr...Dr... meu esposo est vivo, e ele quer se falar comigo, mas o tubo no deixa, talvez ele pudesse escrever...riram outra vez, mas o mdico fazendo sinal de desengano com a cabea, ao mesmo tempo temendo agravar o meu quadro e sade se me contrariasse, recomendou que as enfermeiras me conseguisse um papel de receiturio e caneta.50

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Foi quando, coloquei a caneta entre os seus dedos, justamente aquele que havia se movido e apoiei a prancheta do controle de seus medicamentos junto ao papel, ento num esforo inacreditvel, ele escreveu profticamente: Quando sairmos daqui, vamos todos para a igreja ! . E esse ento, foi o sinal da misericrdia de Deus, em nossas vidas, e que ele sempre nos responde quando o clamamos. Repentinamente, Paulo teve uma melhora inesplicvel para a cincia e para a medicina, e pode-se fazer sua transferncia naquele mesmo dia, s 17:15h, conforme o resumo da conta em anexo. E foi to extraordinria aquela cena, que Ele saiu de l sem o tubo, falando compulsivamente, comigo e os maqueiros, na verdade fazendo piada, como lhe era de costume. O hospital Aliana cedeu uma auxiliar de enfermagem para acompanhar o transporte, que foi realizado ainda com equipamentos para oxigenao do paciente. Estavam presentes dentro da ambulncia com ele, eu ainda em convalecncia e seu irmo Raimundo Nonato Jnior.

F. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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CAPTULO VIIAlta-Mdica do Hospital Carlos Macieira Ipem e Recomeo de uma Nova Vida !E a graa de nosso Senhor superabundou com a f e amor que h em Jesus Cristo. (I Timteo 1:14)

A

ps sua instalao em um apartamento, bastou a noite chegar para novamente seu quadro se agravar. Ele comeou apresentar dificuldade novamente para respirar e foi desfalecendo, parecia estarmos lutando mais uma vez contra a prpria morte. E assim, teve que ser reconduzido ao leito da UTI que havia sido separado para ele naquele mesmo dia. Foi uma alegria passageira, parecia Deus quer nos mostrar, que o seu tratamento conosco estava s comeando,mas ele estava ali conosco nos ouvindo, e realizando o que pedimos, e se somente pedimosF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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para conseguir fazer a remoo. Ento, chegava a hora dele voltar a UTI. Corri, desesperadamente pedindo socorro por aqueles corredores imensos e vazios, at encontrar uma equipe mdica que nos socorresse. E ele, ento mais uma vez, estava sendo conduzido para seu segundo perodo de UTI, agora em um hospital pblico de servidores estaduais. Ficamos no apartamento, em completo desalento, eu chorando, Maria Jos, sua irm, arrumando as coisas dele, fraldas geritricas, lenis, e o colcho pele de ovo que lhe acompanhava. Jr,seu irmo, ainda com uma bblia na mo, parecia no acreditar no que havia acontecido. Meu irmo, Perysandro, e minha cunhada Marcelia, tambm nos acompanhavam naquele instante , tentavam me acalmar e convencer a ir para casa descansar, pois agora mais uma vez no poderamos fazer mais nada. Ele passou, ento mais um dia na UTI, a partir daquela madrugada. Ele conta, que em meio a muita febre e presso alta, os mdicos e profissionais da UTI, o receberam e foram gentis, lhes dizendo que todos estavam ali para ajudar, bem como todos os equipamentos estavam sua disposio. Perguntaram tambm o que ele desejava naquele momento de54Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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madrugada, ento ele lhes pediu para tomar banho, e assim foi feito. Entretanto, como ele estava consciente, via e ouvia tudo que acontecia em sua volta. E ele estava cercado por pacientes idosos e em situao muito grave, o que lhes deixava em estado de choque, diante dos procedimentos de socorro dos mesmos. Todas as mquinas e aparelhos da UTI, com seus respectivos barulhos lhe pertubavam, pareciam uma tortura psicolgica da prpria morte que ali lhe rondava. Chegando em minha casa, no Cohatrac j sem foras, e chorando muito, tambm quis tomar banho, antes de me deitar e esperar o dia amanhecer. Entretanto, quando abri o chuveiro, tambm quis desistir de tudo, de lutar, de viver, foi quando tive uma nova experincia com Deus. Eu me entreguei a Ele, disse ento que no aguentava mais aquele martrio, e uma luz que entrou naquele lugar, parecia me aquecer, abraar, consolar e fez adormecer ali mesmo. s 6 (seis) da manh do novo dia, fui acordada j em nosso quarto, pelo toque do telefone de casa, E era algum do hospital, por um instante no reconheci sua voz, era ele. Novo milagre, nem acreditei, havia o deixado, a poucas horas, sem esperana alguma emF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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outra UTI. E agora, ele me perguntava do outro lado da linha, como se fosse um sonho, que horas eu ia lhe buscar. Realmente era impressionante, ento, mesmo sem acreditar, pois parecia que eu estava sonhando. Tentei acalm-lo, ele me contou que falava de um celular emprestado de funcionrio que havia entrado na UTI para limpar. Prometi, a ele que logo estaria de volta. E no prximo horrio de visita, l estava eu e minha prima ir. Rita a conversar com o mdico responsvel, dizendo: A sra.como esposa dele precisa assinar uma autorizao para transfer-lo de volta ao apartamento, pois ele no quer ficar mais aqui. Sei que ainda preciso, mas me preocupo, pois ele parece j est sendo afetado psiquiatricamente, imita os sons dos aparelhos, tem medo de ficar s, de morrer aqui. Eu chorando, e relutando aquela deciso, no tinha coragem de assumir tal responsabilidade, fraquejei, no queria aceitar, pois ainda tinha as lembranas da noite de terror que passar no dia anterior para conseguir socorro para ele e lev-lo s pressas at a UTI. Foi ento, que Deus usou a ir. Rita, que teve mais f que eu naquele instante, e me aconselhou para assinar, e aceitar a opinio do mdico. Ela tambm56Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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se colocou disposio para passar noite com ele. Ento, com f e a fora do Senhor sobre sua vida, eles passaro noite, cantando, orando, entre trocas de fraldas e assintindo filmes no 5 andar, apartamento 512. Eu voltei para casa, ainda estava amamentando Ana e Nathalia, tambm precisava de mim. Graas Deus, ele s continuou a melhorar. Os dias foram se passando, e muita coisa fsica e espiritual, nos aproximou ali verdadeiramente de ns mesmos e de Deus. Numa certa noite, de tanto ele me pedir, aproximadamente com uns 15 (quinze) dias de nascida, subi Ana no meio da noite, dentro de uma sacola, s escondidas, pela entrada e elevador dos funcionrios. Ele queria muito conhec-la. Estava com seu pai, ir. Natinho, que iria dormir com ele. Esse atravs do testemunho dele, saiu de 40 ( quarenta) de alcoolismo para uma vida com Cristo. Hoje prega em sua igreja, Batista da Edificao, no Novo Paran. Amigos e funcionrios tambm conheceram a Jesus, naqueles dias de convivncia conosco, e com nosso sofrimento. Ele costumava dormir aos som de hinos e louvores, cantados por sua me Elisa e sua ir. Maria Jos, (Zez). Tirou o dreno da cirurgia toraxica,F. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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Dr. Elias Amorim, cirurgio torxico lhe encheu de esperanas dizendo que em breve voltaria para casa. Hugo, Joyce (seus filhos do 1 casamento) e Nathlia, ainda bem crianas, sempre alegravam suas tardes com desenhos e bilhetinhos de nimo e muita saudade. Comeou ele mesmo a pedir que todos que o visitassem lessem bblia para ele, o acalmava, tirava a sua dor e inquietao. Foi ento, que passou um dos momentos mais difceis no hospital, onde teria que suportar a fome e a sede, para controlar as elevaes instveis de sua funo pancretica e heptica, sempre assintomtica e que lhe impedia de ter alta. A geriatra Dr Zali San Lucas, CRM 2533, muito dedicada naquela momento, conduziu com profissionalismo e humanidade, aquele difcil estgio. Foi preciso deix-lo aproximadamente 07 (sete) dias com dieta zero para regredir todas as suas taxas. Ao mesmo tempo, que sempre ela estava perto de ns para nos animar a sermos pacientes e perseverantes. Diz a Palavra do Senhor, em: Hebreus 10:36) , Porque necessitais de pacincia, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcanar a promessa. Deus tinha uma promessa para ns, assim como58Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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tem tambm para a sua vida, que est lendo esse livromilagre. E no dia 21 de agosto de 2001, Paulo teve a to esperada alta mdica do HCM Hospital Carlos Macieira, saiu do 5 andar oeste, quarto 501, leito 01, conforme Deus havia prometido para os poucos perseverantes em orao, que aquela enfermidade no era para a morte fsica, mas sim para a morte do velho homem, que houve nele corrompido pelo pecado e pelas paixes da carne. A dr Maria Zali Borges Sousa San Lucas, CRM 2533/MA, assinou sua alta, e nos disse ao sair voc nasceu de novo, veja o que vai fazer com essa nova vida, e tenham pacincia com ele, pois ter que reaprender a comer, andar, tudo..., (vide aviso de alta).

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CAPTULO VIIIPeregrinao pela cura de nossa filha Ana Paula/diagnstico de morteporque, no meio de muita prova de tribulao, manifestaram abundncia de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. (II Corintios 8:2)

C

om apenas dois meses de vida, ou seja, em outubro de 2001, Ana comeou apresentar uns tremores nos membros inferiores, (pernas) e tambm vomitar todo leite com que era amamentada. Quando buscou-se ajuda peditrica, a neuro pediatra Dr. Tertuliana justificava os tremores por possveis reflexos ainda do parto, e o vmito, talvez provocado pelo lquido aminitico ingerido tambm durante o parto, ou quem sabe refluxos.F. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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Comeou-se ento a investigar o fato, tendo em vista, os tremores evolurem em frequncia, intensidade,e tambm agora atingir os braos e mais tarde todo o tronco. Pesquisou-se diversas sndromes, entretanto nada configurava o estado de Ana. Exames de todos os tipos foram realizados em So Lus. Teste do pezinho, raio X, ultrasons, ressonncias, algumas vezes do sistema digestivo, outras do cerbro, mas tudo dava normal. Ela cada dia se alimentava menos, mil dietas foram tentadas, ela emagrecia rapidamente e sofria de clicas horrveis. Ainda assim, continuavmos com ela congregando-nos na Catedral de Louvor Maranata, igreja evanglica mais prxima de nossa casa, e onde congregavam-se tambm muitos de nossos familiares. Na poca, era o Pr. Sebastio Justino da Silva Neto responsvel pela congregao, fez tambm o nosso batismo nas guas, e nos apoiou naqueles dias difceis. Vale ressaltar, que no primeiro ano nosso de nova vida, depois do processo de UTI, Paulo passou cristocidentemente, um ano desempregado, mas crescendo espiritualmente muito rpido e de forma interdenominacional. Fez o Encontro com Deus, evento de edificao espiritual pela Igreja Batista Nacional de Ribamar, participava assiduamente com62Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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Nathlia e Ana de todos do trabalhos da Maranata, mas no dia que no tinha culto ou outra programao, estava sempre pelas ruas do Cohatrac, em outras igrejas evanglicas que estivessem funcionando, andavam a p ruas e ruas, numa busca e sede insacivel de Deus e de conhecimento da Palavra. Agregou amor pela obra, viso de Reino e ampliou sua f, enquanto eu trabalhava secularmente, em diversas faculdades em todos os horrios possveis. Creio eu, que foi um genuno seminrio teolgico, aprendendo humildemente com diferentes irmos em Cristo. Mas, Ana s piorava, eram muitos testes, medicamentos controlados, que no controlavam nada e os tremores agora eram chamados de crises convulsivas de difcil controle, mesmo com tanta dedicao dele. Nathlia comeou no ministrio de Adorao com danas com outras crianas e primas, na Maranata. Ele foi batizado no Esprito Santo, durante um culto quando louvava. O mesmo culto se estendeu at a madrugada. Cheguei do servio, fui para a porta da igreja, busc-los como de costume, mas eles nunca saam, era o mover de Deus naquele lugar. Quando ele comeava a louvar, falava em lnguas, pessoas eram batizadas, outras aceitavam Jesus totalmenteF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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aquebrantadas chorando. Para mim, ainda era tudo muito novo e estranho, pois eu era extremamente racional.No me entregava, e nem aceitava aquela doena em Ana. Ele foi eleito presbtero espiritual, eu por tabela e talvez devido a minha formao Superintendente da Escola Bblica Dominical, na gesto do Pr. Lus Fernando Silva Almeida. Aceitei, pensei que talvez me envolvendo mais, perderia toda aquela incredulidade. Fizemos um bom trabalho, a igreja crescia, mas cresciam tambm os nossos problemas com a falta de sade de Ana, que passava naquela poca, 20022003, mais tempo internada do que em casa. Devido as minhas faltas, comecei a ser demitido de todos os trabalhos particulares que tinha, Faculdade So Lus, UNICEUMA, dentre outros. As pendncias financeiras tambm aumentaram, foram se juntando as desde o Hospital Aliana, at os tratamentos sem sucesso de Ana, viagens procura de Ana. E para completar, fiquei grvida com o DIU, do meu caula Kael, e quando descobrimos j estava com 05 (cinco) meses. Mais uma vez chorei muito, me desesperei, em um ano vendemos e perdemos casas, carro, moto, empregos, ficamos no aluguel. E antes, ermos os64Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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festeiros que incomodavam toda vizinhana com som alto, bebedeiras...agora mudavmos praticamente de dois em dois meses, devido a barulhos de vizinhos at menores que levavam nossa filhinha a crises interminveis. No dormiamos mais, tivemos que chamar a Ir. Elisa e o Ir. Natinho (pais de Paulo) para morar conosco e nos ajudar. Tivemos at assessores para assuntos domsticos que tentavam ajudar, mas tinham medo de Ana, tinham medo de morrer no meio das dores e crises dela. Ento, se demitiam e iam simplesmente embora. No tnhamos mais tantos amigos como antes, principalmente os dos tempos das farras, quando tnhamos dinheiro para pagar as contas e dar as festas, e bancar viagens para puro lazer e caprichos e outros prazeres da carne. Aps esgotar todas as possibilidades locais de tratamento e busca da cura de Ana, foram dezenas de consultas com todos os neurologistas do estado, principalmente os pediatras. Administrao de drogas ineficazes, medicamentos tarja preta, comprados por ms direto dos laboratrios fornecedores. Foram investigados de 300 (trezentos) tipos de epilepsia, todo tipo de intolerncia alimentar, Ana foi acometidaF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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de trs pneumonias fortes em menos de dois anos, oriunda os medicamentos que a sedavam na tentativa de controlar as crises convulsivas, teve flebite, inflamao de todos os vasos sanguneos, durante as muitas internaes. Sua pele ficou parecendo um balo inchado, no tnhamos nem como trocar suas fraldas, pois no podamos toc-la. Foi paciente frequente do Hospital Carlos Macieira IPEM, Hospital da Criana, UPC Infantil, Hospital Sarah So Lus, Braslia, Bahia, Hospital das Clincas So Paulo, Ribeiro Preto, (vide anexos) agora atravs do TFD do SUS, Tratamento Fora do Domiclio do Sistema nico de Sade, viajavamos para todos os lados atrs da cura de Ana, agora investigavamos doenas raras, uma especificamente nos levou muito tempo e tudo que tnhamos juntado financeiramente em toda nossa prspera vida profissional, ela chamava ERRO INATO DE METABOLISMO. Tudo em Ana estava alterado, eu me arriscava viajando escondendo minha gravidez, pois os vos s permitiam at o sexto ms naquela poca. Toda a nossa vida estava de cabea para baixo, de acordo com minha tica lgica. Fui estudar neurologia, e Paulo sempre estudando a bblia, mantinha a calma, e66Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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aumentava sua f.Foram muitas as experincias fsicas e espirituais, em nosso estgio no deserto. Tivemos que aprender a conviver com o pouco, dormir em cho sujo de hospital pblico, ser estrangeiro e ser acolhida por pessoas estranhas como irmos, o Senhor. colocou dois casais em nossos caminhos, que foram mais chegados que irmos, verdadeiros amigos, (vide fotos), abriram suas casas para ns, dividiam tudo conosco como na igreja primitiva, nos ajudaram muito, como anjos. Mas, infelizmente perdemos o contato, mas agora damos Graas Deus, por suas vidas e lhes agradecemos eternamente por tudo.

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CAPTULO IXExperincias com Jeov-Rafa o Deus que te Cura e a certeza do ChamadoMas, quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha me me separou, e me chamou pela sua Graa, (Glatas 1:15)

A

vontade de Deus para o homem no dar-lhes doenas, nem castigos pelos seus pecados, ou por suas naturezas decadas, mas a cura. Ele no quer que morramos, mas que vivamos, uma vida plena, eterna. Seu nome Jeov-Rafa, o Deus que te sara, afirma xodo 15:26. Desde o comeo vontade de Deus para o homem, era abenoa-lo, de tal maneira que no conhecesse morte. Lembrem-se, chegoua dar-lhes um jardim. Ainda que estejamos sentenciados morte, porF. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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causa dos nossos pecados, em todo o tempo Ele insiste conosco para que venhamos obedec-lo, e assim sejamos curados, sarados de nossas doenas. Vamos lembrar outra vez, Ele chegou a enviar, seu filho nico, e como est escrito: Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e ns o reputvamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgresses, e modo por causa das nossas iniqidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. (Isaas 53:5) Mesmo assim, na minha ignorncia, eu no aceitava aquela doena em minha filha, sem diagnstica, queria uma razo cientfica, uma causa, um remdio, um tratamento. Foi quando, Paulo, depois de uma das mais terrveis crises de Ana, e de me ver em prantos, revoltada com tudo, no cho da copa, do sobrado que moravamos, (ltima casa de aluguel), com ela ainda nos braos, toda roxa e desfalecida. - Kk, para de ser teimosa, Ana no vai ser curada assim, tu no v, que Deus est tentando falar conosco. Tu j fez tudo do teu jeito, e no deu certo. Ana tem exame de sangue feito at na Flrida. No h70Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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mais lugar para ir, dinheiro para coisa alguma. Vamos uma vez na vida, obedecer, vamos Confiar no Senhor. Me deixa jogar essa caixa de remdios fora, ( Ana chegou a tomar oito medicaes diferentes por dia), e vamos fazer uma campanha de jejum e orao por Ana aqui, em nossa casa, suplicava, ele. Sem sada, sem soluo. Aceitei, mas sinceramente tambm cri. Comeamos naquela mesma hora, eu, Paulo, as outras crianas e meus sogros, Irs. Elisa e Natinho, e tambm Luciana, que morava conosco e nos ajudava nas tarefas domstica,uma jovem convertida, ganha para Jesus por Nathalia, que tantas vezes sofreu devido ao meu stress elevado pela enfermidade de Ana. Perdoe-me, Lu, mais uma vez, Deus te abene sempre. Foi ento, que tudo mudou em nossas vidas. Nossa casa, no era mais nossa. Todos os dias, JeovRafa enviava pessoas de todos os cantos para se ombrear conosco. Uns irmos traziam mensagens, outros oravam, profetizavam. Pessoas tambm eram curadas ali. Agora, a igreja estava dentro de minha casa. O poder de Deus se manifestava a todo instante. Ns buscavamos a Ele, incessantemente, todas as manhas, todas as tardes, noite nos cultos das igrejas.F. Keyle de Freitas Vale Monteiro

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O sobrenatural de Deus estava ficando permanente. E Ana, nunca mais tinha tomado medicamentos, as crises foram reduzindo-se aos poucos, na frequncia, na intensidade. Ela j podia comer outras coisas, alm de batatas, e alimentos sem cores, no vomitava mais. Passava o dia acordada brincando, no meio dos crentes. Comecei a faltar nos trabalhos seculares, para est na Campanha de Ana, nos cultos, viglias. Mas, ainda precisava mais. E numa noite, pelas tantas da madrugada, Ana teve uma crise, dormia em nosso quarto. Ento, tive a maior experincia com Deus de minha vida. No meio, do meu clamor por uma soluo definitiva para a vida de Ana, chorando e exigindo de Deus respostas. O cu se abre no meu telhado, um claro entra sobre minha cabea, s eu vejo, s eu escuto. E Deus, fala atravs de minha prpria boca, numa linguagem desconhecida para mim, estava sendo batizada no Esprito Santo. O mais impressionante, que eu estava consciente, mas no podia controlar meus lbios, minha fala. Ele respondia agora as perguntas de minha mente, eu queria chamar Paulo, mas no conseguia. Durante esse momento, veio tambm uma lista de recomendaes de coisas que eu e minha famlia deveramos fazer, algumas delas realizei logo ao amanhecer: Pedir perdo para72Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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minha me, perdoar pessoas, visitar outras, apoiar Paulo em compartilhar seu testemunho em todas as igrejas que oraram por ns...e tantas outras que ainda estamos realizando at hoje, como esse livro, e outras que creio, que ainda iremos realizar para Honra e Glria do Senhor Jesus ! Quase ia esquecendo, brinco dizendo s vezes, que quanto a louvar, nem bater palmas no ritmo da igreja eu acerto, e que Deus quando estava distribuindo esse dom, no fiquei na fila. Mas, nessa noite, cantei muito irmos, e como louvei Deus. Os hinos e msicas, iam aparecendo em minha mente e eu s louvava, glorificando. Lembro que o primeiro deles foi o clssico, Rude Cruz. Foi uma beno, creio que ser assim, ou at melhor no cu. Mas, quero me despedir dos amados (as) leitores, recitando a letra de um louvor que amo ouvir meu esposo, (presente de Deus), louvar atualmente na Igreja Batista Nacional Rosa de Saron, misso em Paraso das Rosas Ribamar na qual pela misericrdia de Deus, estamos servindo-o atualmente. do 4 X 1, e diz, mais ou menos assim:

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Eu no vou parar, a estrada muito longa, vou continuar.Mesmo em meio s lutas eu no estou s, Te sinto aqui. A vida mesmo assim, tantas aflies eu tenho que enfrentar.Mas o Senhor est sempre a me proteger, Te sinto aqui. Quando o vento sopra contra mim e os problemas tentam me abater. Eu me lembro, o Grande Eu Sou me enviou Eu tenho um chamado, jamais vou me calar Eu tenho um chamado, o evangelho Anunciar.Eu fui escolhido no ventre da minha me. Eu sei que Deus no abre mo de mim no. H muito pra fazer, no h mais tempo pra olhar pra trs. E assim, que temos a certeza de nosso chamado. O nome da msica, voc j sabe : Um chamado. No podemos esquecer de mencionar, que o Senhor hoje, agora, te chama para um encontro verdadeiro e maravilhoso com ele. No se atrase em atend-lo. Quanto a Ana, andou aos cinco anos, graas vontade de Deus que usou minhas tias, Ildene74Paulo Andr do Nascimento Monteiro

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e Nices, (ainda catlicas) para aps um culto em minha casa, lembrar de um mdico chamado Dr. Carlos Eduardo Cavalvanti, que ainda hoje atende, no Edf. Catu, no Centro de So Lus e tambm no Hosp. Universitrio Dutra, que estudou detalhadamente a histria hospitalar de Ana, e adequadamente tratou do seu desmame de tanta droga, e do seu retardo psico-motor. Hoje com nove anos, canta o tempo todo, embora a letra ainda seja algumas vezes em mistrio, corre, brinca, sorri, estuda, interage com seus amiguinhos e sei que o melhor de Deus, ainda est por vir em sua vida, ela tem a marca da promessa, foi chamada para nosso tratamento espiritual com o Pai. E embora aos olhos fsicos de alguns, ainda no consigam enxergar sentido, ou prova evidente de cura definitiva em nossas vidas, de acordo com a Palavra de Deus e sua vontade, somos curados de nossas enfermidades, seja elas fsicas, aparentes ou espirituais, emocionais, psicolgicas... E assim diz a Bblia: E esta a confiana que temos Nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcanamos as peties que lhe fizemos. (I Joo 5: 14-15)75

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E mais, no dia em que a vontade de Deus para o homem e para a mulher for cumprida, de modo integral, aqueles que encontraram Jesus verdadeiramente, tero a certeza que: ... Deus limpar de seus olhos toda a lgrima; e no haver mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque j as primeiras coisas so passadas. (Apocalipse 21:4) Por isso, amigo (a) leitor, convido voc, agora onde estiver, do jeito que estiver a buscar um encontro com Ele, Jesus atravs da orao. Repita conosco. Senhor Meu Deus, perdoe o meu atraso. Agora quero verdadeiramente te encontrar. No conheo o caminho, nem a verdade, preciso de sua ajuda. Sei que andei por muitos lugares errados, que tambm te entristeci e desagradei.Mas, renuncio todo pecado. Estou cansado (a), preciso de ti em minha vida. No sou nada, sem voc comigo. Te aceito, como Senhor e Salvador, peo-te que me receba como filho (a), toma conta de mim. Escreve meu nome na tua lista de convidados, ou melhor no Livro da Vida. Te agradeo, em nome do teu filho, amado, Jesus. Amm!

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REFERNCIAS

ARQUIVOS FAMILIARES EM ANEXO, So LusMA, 2001 a 2010. ARQUIVOS E DOCUMENTOS HOSPITALARES EM ANEXO, ( ? ) - Brasil, 2001 a 2010. AS CITAES BBLICAS ESTO DISPONVEIS EM: http://www.bibliahabil.com.br Acesso em: Out. 2010.

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ANEXOS

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ANEXO A : FICHA DE ATENDIMENTO UNIDADE MISTA DO SO BERNARDO...

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ANEXO B: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO C: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO D: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO E: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO F: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO G: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO H: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO I: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO J: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO L: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO M: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO N: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO O: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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ANEXO P: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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