fisioterapia na mobilização precoce na uti

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Fisioterapia na UTI Caroline Duarte Gonçalves Silva Preceptora: Emília Maria Rocha Matos

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Page 1: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

Fisioterapia na UTI

Caroline Duarte Gonçalves SilvaPreceptora: Emília Maria Rocha Matos

Page 2: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

A influência da mobilização precoce no tempo de internamento na Unidade de

terapia intensiva

FELICIANO, Valéria de Araújo et al.

A influência da mobilização precoce no tempo de internamento na Unidade de

Terapia Intensiva.

ASSOBRAFIR Ciência. 2012 Ago;3(2):31-42 | 31

Page 3: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

Artigo Palavras- chaves :

Autores do Artigo : 1 - FELICIANO, Valéria de Araújo : Fisioterapeuta.

2 - ALBUQUERQUE, Claúdio Gonçalves : Professor da

Faculdade Maurício de Nassau. Recife/PE.

3 - ANDRADE, Flávio Maciel Dias : Professor do CCBS da Universidade Católica de

Pernambuco

4 - DANTAS, Camila Moura : Fisioterapeuta do Hospital PROTOLINDA.

Olinda/Pernambuco

5 - LOPEZ, Amanda : Fisioterapeuta. Graduada em pela Universidade Católica de

Pernambuco.

Fisioterapia; mobilização; UTI; músculos.

Page 4: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

Introdução

O paciente crítico na UTI pode ter

deficiências motoras graves. A mobilização

precoce e o posicionamento adequado no

leito podem significar uma oportunidade

única de interação do paciente com o meio

ambiente, devendo ser consideradas como

fontes de estimulação sensório-motora, e

meio de prevenção de complicações

secundárias à imobilização .

Dos riscos associados a imobilização

Do tempo de desmame da VMDo tempo de internamento

Page 5: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

Adequada reserva vascular

Perda de apetite

PAS < 200 mmHg ou > 90 mmHg

FC < 20 % (195- idade)

Spo2 > 90% e Fio2 < 60%

Sem sinal de desconforto respiratório

FR< 25 ipm

Adequada reserva respiratória

E que não tenha realizado nenhum tipo de programa de exercício físico antes desta

pesquisa

Incluídos Excluídos

Debilidade cognitiva antes do internamento da UTI

Perda de apetite

Fratura não consolidada

IMC > 40 Kg

Doença neuromuscular

Incapacidade de andar sem assistência antes da doença aguda da UTI

AVE

Sinais de hipertensão intracraniana

Terapia contra câncer nos últimos seis meses.

Page 6: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

Metodologia

O estudo incluia :

• Os dados foram coletados entre fevereiro de 2009 a fevereiro de 2011

• 431 pacientes foram internados na UTI . • 372 pacientes não foram considerados elegíveis.

Objetivo

Avaliar a eficácia de um protocolo de mobilização precoce no tempo de estadia na unidade de terapia intensiva (UTI).

33 grupo controle (19 óbitos )

26 grupo mobilização(12 óbitos)

59 restantes divididos aleatoriamente em dois grupos :

Totalizando 14 pacientes em ambos os grupos

Page 7: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

GRUPO DE FISIOTERAPIA CONVENCIONAL (GFC)

Os pacientes receberam um atendimento diário de mobilização

passiva nos quatro membros constando de exercícios ativo-

assistidos de acordo com a melhora e colaboração do

paciente.

1 X ao dia 5 x por semana

Page 8: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

GRUPO DE MOBILIZAÇÃO PRECOCE -

GMP

AP –alongamento Passivo; 4MM– quatro membros (MMSS (Membros superiores) e MMII (Membros inferiores)); MP– mobilização passiva; PA – posicionamento articular; EAA– exercício ativo-assistido; TDpS– transferência de deitado para sentado; EAR– exercício ativo-resistido; CicloMMII cicloergometria para MMII; TSpC– transferência de sentado para cadeira; PO– postura ortostática; ECR – exercício contra-resistido.

Page 9: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

Mudança de decúbito

Mobilização passiva

Exercícios ativos

Cicloergômetro

Sentar

Ortostatismo

Caminhada estática

Mudança cama cadeira

Caminhada

FISIOTERAPIA

Manutenção ou restauração da força

Promover independência

funcional

Page 10: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

Avaliação da Força – MRC

Page 11: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

ESTÁGIO I (PACIENTE INCONCIENTE)MMSS: extensão e flexão dos dedos ;flexão; extensão; desvio radial e ulnar do punho; flexão, extensão, pronação e supinação do cotovelo; flexão, abdução, adução, rotação interna e externa do ombro

MMII :flexão e extensão dos dedos;dorsiflexão, flexão plantar, inversão e eversão do tornozelo, flexão e extensão do joelho; flexão, abdução, adução, rotação interna e externa do quadril

Mobilização Passiva :10 repetições (2x ao dia)

Alongamento passivo de MMSS

Posicionamento Articular (posição neutra)

Passivo

Page 12: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

ESTÁGIO II (PACIENTE CONSCIENTE)

Grau de força II (MRC)Direcionar o olharAbrir a bocaAbrir os olhosProtrair a língua

Ativos livres nas articulações

Perda de apetite

Posição sentada

Sem sinal de desconforto respiratórioExercícios ativo-assistidoObedecer aos critérios

20 min / 3 x ao dia

Page 13: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

Posição sentadaExercícios ativo-assistido

Page 14: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

ESTÁGIO III

Grau de força III (MRC)

• Os pacientes realizaram os mesmos

exercícios do nível anterior

• Sendo 1° contra-gravidade e 2° com

auxilio de peso (½ Kg e 2 Kg) para

avaliação da carga submáxima .

• transferência para a beira do leito

• cicloergometria (para MMII com séries de

3 ́, 5 ́ e 10 ́ e com descanso de dois minutos

entre elas e sem carga adicional.

Page 15: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

ESTÁGIO IV

Exercícios de MMII contra a gravidade

Perda de apetite

Ortostatismo

Sem sinal de desconforto respiratórioTransferência do leito para a cadeira

Page 16: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

ESTÁGIO V

A última etapa do protocolo o

paciente precisava ficar na postura

ortostática e será realizada

seguindo os mesmos exercícios do

nível IV com adição de exercícios

de equilíbrio, transferência de peso

para os lados, para frente e para

trás e deambulação na UTI, não

sendo mensurada a distância

percorrida.

Page 17: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI
Page 18: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

Conclusões

Para população estudada de pacientes críticos não houve redução no tempo de internamento

na UTI. No entanto, esses mesmos pacientes evoluíram com melhora da força muscular

inspiratória e com o nível cinco de funcionalidade, demonstrando assim, a importância da

utilização desses protocolos em pacientes críticos.

Page 19: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

Referências

• Damasceno MPCD, David CMN, Souza PCSP, Chiavone PA, Cardoso LTQ, Amaral JLG, et al. Ventilação mecânica no Brasil: aspectos epidemiológicos. Rev Bras Ter Intensiva. 2006 Jul-Sep;18(3):219-28.

• Gosselink R, Bott J, Johnson M, Dean E, Nava S, Norrenberg M, et al. Physiotherapy for adult patients with critical illness: recommendations of the European Respiratory Society and European Society of Intensive Cara Medicine Task Force on Physiotherapy for Critically ill Patients. Intensive Care Med 2008 Jul;34(7): 1188-99.

• Griffiths RD, Jones C. Recovery from intensive care. BMJ 1999 Aug 14;319(7207):427-9.

• Maramatitom BV, Wijdicks, EF. Acute neuromuscular weakness in the intensive care unit. Crit Care Med 2006 Nov;34(11):2835-41.

• Winkelman C, Higgins PA, Chen YJ. Activity in the chronically critically ill. Dimens Crit Care Nurs 2005 Nov-Dec;24(6):281-90.

Page 20: Fisioterapia na Mobilização Precoce na UTI

OBRIGADA !!!

“... pedi a Deus um consolo e ele deu-me uma oportunidade;Pedi a Deus forças e ele fez-me conhecer renascida;

....Pedi a Deus ,em meus últimos pedidos,apenas a minha vida de volta,por mais que

não fosse aquela de antes,mas que fosse de alguma forma minha vida...E ele presenteou-me ,deixando-me voltar a andar! ”

Renata Passos

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