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Módulo 2 1 Indicadores Médias Móveis Uma média móvel é a representação do valor médio negociado, normalmente dos preços de fechamento, em um período de tempo. Seu cálculo geralmente é efetuado pela média dos fechamentos dos dias anteriores, mas alguns operadores utilizam uma ponderação percentual para cada dia. Elas são indicadores que se comportam de acordo com as máximas do mercado (manter a posição de acordo com a tendência), mas não funcionam bem quando o mercado está sem tendência. Sua principal utilidade é mostrar a média do consenso dos preços que o mercado está aceitando negociar e quais são os suportes e resistências da média do mercado. A média móvel pode ser do tipo Aritmética (A + B + C)/3 ou Exponencial que leva em consideração a média do dia anterior. Com isso, na exponencial os dados mais novos possuem uma importância superior – ela é mais atenta às mudanças recentes.

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Módulo 2

1

Indicadores

Médias Móveis

Uma média móvel é a representação do valor médio negociado, normalmente dos preços de fechamento,

em um período de tempo. Seu cálculo geralmente é efetuado pela média dos fechamentos dos dias

anteriores, mas alguns operadores utilizam uma ponderação percentual para cada dia.

Elas são indicadores que se comportam de acordo com as máximas do mercado (manter a posição de

acordo com a tendência), mas não funcionam bem quando o mercado está sem tendência. Sua principal

utilidade é mostrar a média do consenso dos preços que o mercado está aceitando negociar e quais são

os suportes e resistências da média do mercado.

A média móvel pode ser do tipo Aritmética (A + B + C)/3 ou Exponencial que leva em consideração a

média do dia anterior. Com isso, na exponencial os dados mais novos possuem uma importância superior

– ela é mais atenta às mudanças recentes.

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Módulo 2

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Movimento Direcional ADX

Este é um método de avaliação de euforias e depressão no mercado. O sistema direcional identifica as

tendências e mostra em qual velocidade elas estão avançando. Ele rastreia as mudanças na disposição da

massa, medindo a velocidade e a força em que os preços estão conseguindo se movimentar para cima ou

para baixo.

O DI+ = Linha que indica tendência de alta (azul).

Sempre que estiver entre 30 e 60 começa-se a suspeitar de uma euforia no mercado.

O DI- = Linha que indica tendência de baixa (vermelho).

Sempre que estiver entre 30 e 60 começa-se a suspeitar de uma depressão no mercado.

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Bandas de Bollinger

Baseadas em uma distribuição normal da evolução/retração dos preços, as Bandas de Bollinger mantém

uma relação intensa com a volatilidade. Representa a variação dos preços dentro de uma distribuição

normal, com 95% certeza, utilizando a teoria de desvios padrão.

Se os preços começam a ultrapassar esses limites de desvios-padrão em um pequeno intervalo de tempo,

as bandas de bollinger se abrem indicando um rally de mercado.

Caso contrário, em tempos de mercado com pouca volatilidade, as bandas se retraem, indicando o fim

de um rally.

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Módulo 2

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Índice de Força Relativa

O IFR é um oscilador que mede a força das negociações, por meio do monitoramento das mudanças nos

preços de fechamento.

Mesmo que cada preço negociado durante o dia represente o consenso dos participantes no momento da

transação, o preço de fechamento é o mais importante do dia. Não importa se eu comprei/vendi na

abertura ou no meio do dia, pois é o preço de fechamento que vai me dizer se eu ganhei ou perdi dinheiro

naquela transação.

Ele também indica sinais de super comprado ou super vendido quando acima de 80 ou abaixo de 20,

respectivamente, podendo indicar correções de tendências. Entretanto, sua melhor utilidade é para a

detecção de divergências de mercado.

As divergências ocorrem quando a linha dos preços segue uma direção contrária a do IFR, sendo que os

primeiros alertas de divergência geralmente não são definitivos, mas sim seguidos por um novo

movimento de preços.

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Quando o IFR está cotado abaixo de 20 ou acima de 80 e ocorrem divergências, pode-se interpretar como

um alerta de mudança de tendência, pelo menos momentânea.

Tipos de Divergência

Divergência de Alta Divergência de Baixa

DESENHO OBSERVAÇÃO DESENHO OBSERVAÇÃO

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OBV

O OBV (On Balance Volume) é um indicador momentum que relaciona mudanças no preço com as variações

de volume. Ele foi criado por Joe Granville e a idéia é detectar a direção do fluxo do volume, ou seja, se

está entrando ou saindo volume do ativo.

Trata-se de um indicador bastante utilizado. Sua fórmula de cálculo é simples. Se o fechamento do dia

for superior ao do dia anterior todo o volume é considerado volume de alta. Se o fechamento for inferior

ao do dia anterior, todo o volume é considerado volume de baixa. Assim:

Dia de Alta: OBV = OBV (ontem) + Volume (hoje).

Dia de Baixa: OBV = OBV (ontem) - Volume (hoje).

O OBV pode, naturalmente, ser aplicado também para gráficos Intraday. Neste caso, o cálculo não é feito

em termos de dias, mas sim em relação à periodicidade de cada barra.

Como muitos outros indicadores o OBV permite a análise por divergências. Quando o preço atinge

patamares mais elevados (ou mais baixos) e o OBV não acompanha trata-se de um indicativo extra de que

está faltando força ao movimento e existe probabilidade razoável de reversão. Em um situação como essa

os Stops devem ser encurtados para preservar o lucro da operação ou a entrada no novo movimento deve

ser planejada.

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O gráfico acima do Bradesco (BBDC4) mostra que os preços realizaram uma perna de alta, enquanto que

o OBV gerou um topo inferior. O sinal de divergência gerado transformou-se em seguida em um movimento

baixista mais amplo.

MACD

A primeira coisa a observar sobre o indicador são as informações fornecidas pelo seu nome, MACD (Moving

Average Convergence/Divergence) é uma sigla para convergência/divergência de médias móveis, já

indicando que outros indicadores (médias móveis) são usados em sua composição.

A construção do MACD utiliza, portanto, três elementos principais:

• Média móvel exponencial de 26 dias dos preços (média longa);

• Média móvel exponencial de 12 dias dos preços (média curta);

• Média móvel exponencial de 9 dias do próprio MACD (chamada de linha de sinalização).

Agora que temos os elementos, vamos calcular a linha do MACD. Para isso, basta subtrairmos a média

móvel longa (26 dias) da média móvel curta (12 dias). O resultado será um número que irá oscilar em

torno de zero. O zero no MACD representa uma região na qual a oferta e demanda, estão em equilíbrio.

Através da linha de sinalização iremos identificar melhor as oportunidades de compra e venda.

A figura abaixo mostra um exemplo do MACD com sua linha de sinalização traçada na Telemar.

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A linha de sinalização nos ajuda a identificar pontos de entrada e saída do mercado, o procedimento é o

seguinte:

• Sinal de Compra: Um sinal de compra é gerado sempre que o MACD cruza para cima sua linha de

sinalização.

• Sinal de Venda: É gerado sempre que o MACD cruza para baixo sua linha de sinalização.

No gráfico, a linha vertical vermelha mostra o ponto no qual o MACD gerou um sinal de venda. Apesar de

não ter sido no topo, a tendência de queda prosseguiu ainda por cerca de 20 pregões. A linha verde mostra

um sinal de compra, note que o sinal não surge no fundo exato (embora próximo), neste caso ele demorou

dois pregões. Enquanto o MACD permanecer sobre/sob sua linha de sinalização a posição de compra/venda

deve ser mantida.

Aprofundando nos Gráficos de Candle

Mais do que uma simples ferramenta de análise técnica, os Candles são formas subjetivas de análise do

mercado. Com eles, o analista passa a avaliar não figuras estáticas, mas sim o que se passa pela cabeça

dos investidores e qual será o provável comportamento dos mesmos se o mercado tomar essa ou aquela

direção.

É claro que sempre existirão as figuras que já foram padronizadas e classificadas, mas a arte de ler um

conjunto de Candles vai muito além. Aquele que se aprofundar no candle será capaz de identificar com

muita facilidade e rapidez quais serão as atitudes mais prováveis do mercado como um todo ou se existe

algo de muito importante/ inesperado que esteja pra acontecer.

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Definitivamente, os Candle Sticks são uma das ferramentas mais completas e complexas para a avaliação

do mercado (pois levam uma forte carga de subjetividade na sua avaliação geral), mas também possuem

grande eficiência! Eu costumo dizer que se fosse necessário escolher uma única ferramenta para operar,

eu escolheria os Candles!

Tipos de Candles

Long Days

Esses são dias de alta volatilidade no mercado, indicando que houve uma grande diferença, entre o preço

de abertura e o de fechamento, naquele dia.

Short Days

Os Candles Short Day indicam que houve uma diferença pequena entre o preço de abertura e o de

fechamento. Eles são muito pequenos em relação aos demais e indicam continuação da tendência ou

simplesmente acumulação.

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Doji

Uma das figuras mais importantes nos Candles são os Dojis. Eles são tidos como as figuras místicas e

lendárias que demonstram uma possível mudança radical nas tendências do mercado.

Os Dojis são corpos dos Candles em que o mercado abriu em um preço, se movimentou para cima com

grande força até atingir a máxima, caiu com grande força até atingir a mínima e voltou a subir ao preço

de abertura. Isso demonstra a forte indecisão do mercado, justificando sua importância.

Spinning Tops

Esses são os primos mais gordinhos dos Dojis que também demonstram indecisão, mas não com tanta

importância como seus primos mágicos!

Paper Umbrellas

Estas figuras são fortes sinais de reversão ou diminuição de uma tendência. Geralmente a proporção da

sua cabeça deverá ser de mais ou menos 1/3 do total do seu corpo, não podendo haver sombras acima da

sua cabeça.

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Figuras de Reversão

São figuras que demonstram o fim ou a diminuição da força de uma tendência.

Geralmente, essas figuras acontecem nos topos e nos fundos de uma linha de tendência e se tornam mais

fortes quando coincidem com suportes e resistências.

Martelo:

O martelo ocorre quando estamos seguindo um canal de baixa, mas após uma forte venda logo na abertura

do pregão, o mercado volta lentamente e fecha acima da abertura do dia ou bem perto da abertura. Esse

movimento significa uma fraqueza no sentimento baixista que estava acontecendo, especialmente se o

martelo for de fechamento positivo.

A confiabilidade do martelo sozinho é relativamente baixa e, por isso, a reversão deverá ser confirmada

pelo Candle seguinte.

Hangin-Man “O Enforcado”

O enforcado é um indicador de reversão para baixo e ocorre quando uma umbrella aparece no topo de

um canal de alta. Nesse dia, o mercado abre, tenta uma realização, mas consegue se recuperar

lentamente durante o dia. Para o enforcado, a confirmação também é necessária.

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Martelo Invertido

No fundo de um canal de baixa, encontramos um pequeno candle com uma sombra no topo pelo menos

duas vezes maior que o corpo e com quase nenhuma sombra no fundo.

Isso ocorre porque o mercado abre abaixo do mínimo do dia anterior (um gap de baixa), mas os

compradores passam a ganhar alguma força no mercado e evitam a continuação do movimento de baixa.

Este movimento faz com que as posições vendidas fiquem em situação de perigo e abrem potencial para

um rali de alta.

Shooting Star

De forma semelhante ao enforcado, temos o Shooting star nos topos dos canais de alta, mas neste caso

ele será formado por um Martelo invertido ou um Doji. Isso ocorre quando os preços abrem e fazem um

novo topo, mas logo perdem a força e voltam fechando próximos ao preço de abertura. A confirmação

também é necessária para a virada de tendência.

Estrela da Manhã

No fundo de um canal de baixa, o mercado abre com um gap de baixa. Entretanto, após o fechamento

forma-se um Doji com pequenas sombras. Neste caso, o mercado constrói forças no dia anterior e no dia

em que faz o doji, mesmo que nesse dia opere com pouca volatilidade. Isso mostra a falta de confiança

dos vendedores abrindo brecha para uma reversão de alta. A confirmação também é necessária.

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Estrela da Noite “Dark Star”

Possui o mesmo princípio da estrela da manhã, mas ocorre no topo dos canais de alta. O mercado abre

com um gap de alta, mas perde suas forças de compra formando um Doji e mostrando a falta de confiança

dos compradores. No dia seguinte, inicia-se um movimento de baixa, colocando em risco as posições

compradas. A confirmação também é necessária.

Engulfing de Alta

Ao fundo de um canal de baixa o mercado abre com GAP de baixa, mas ao longo do dia consegue recuperar,

fechando acima do último candle. O Candle é literalmente engolido!!! Esse movimento põe em grande

risco todas as posições vendidas do dia anterior, aumentando as chances de um rally de alta.

Engulfing de Baixa

Ocorre no topo de um canal de alta quando o mercado abre com um GAP de alta, mas ao longo do dia

perde força, fechando abaixo do último candle. Esse movimento põe em grande risco todas as posições

compradas do dia anterior e animam os vendedores a impulsionar o mercado para baixo, aumentando as

chances de um rally de baixa.

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Considerações Finais sobre os Candles

Existem inúmeras figuras que podem ser formadas pelo conjunto de Candles, mas todas com um único

objeto de estudo: O comportamento psicológico dos participantes do mercado:

1. Os que estão Comprados dentro do mercado, querendo vender.

2. Os que estão Vendidos a descoberto dentro do mercado, querendo comprar.

3. Os que estão de fora querendo comprar.

4. Os que estão de fora querendo vender.

5. Os que estão de fora querendo vender a descoberto.

Todos eles serão influenciados pelas mudanças de direção e pelos riscos ocasionados pela variação dos

preços. Portanto, para analisar um conjunto de Candles de forma eficiente, é necessário se colocar na

posição de cada um dos participantes e se perguntar: O que eu faria no lugar deles, sendo um investidor

de curto, médio ou longo prazo!?

A resposta será criada exatamente pelo seu perfil de investimento e pela prática no mercado, não

existindo, portanto uma fórmula mágica para essa avaliação.

Mercado de Opções

O primeiro registro de uma transação de opções envolvendo um contrato está na bíblia. O Livro de

Gênesis conta como Jacob fez um contrato do tipo opções para se casar com a filha mais nova de Laban,

Rachel. Jacob obteve permissão para casar com Rachel se ele concordasse em trabalhar para Laban por

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sete anos. Na linguagem das opções, Jacob pagou o “prêmio” de sete anos de trabalho e recebeu o

“direito, mas não a obrigação” de casar com Rachel.

O primeiro especulador com opções que se tem registro foi Thales, um astrônomo e o primeiro eminente

filósofo grego. Segundo Aristóteles, Thales “sabia pelos seus conhecimentos das estrelas, ainda no

inverno, que ocorreria uma grande colheita de azeitonas no ano seguinte. Tendo pouco dinheiro, ele

reservou todos os depósitos de olivas em Chios e Miletus, pagando taxas bem baratas porque não havia

mais interessados.” Uma colheita abundante e uma grande demanda por depósitos de olivas provaram

que as previsões de Thales estavam corretas, e com seus contratos de locação já pagos, ele utilizou os

depósitos com grandes lucros.

Ainda que muitas pessoas associem opções apenas com especulação, o conceito de opção veio de uma

necessidade de controle do risco ligado as flutuações dos preços nos mercados agrícolas. A primeira

documentação de tal uso das opções ocorre na Holanda em 1634. As tulipas eram um símbolo de status

entre a aristocracia holandesa do século 17 e, neste tempo, era comum os mercadores venderem a futuro.

Havia, portanto, grande risco em aceitar vender a um preço fixo no futuro sem saber, com certeza, qual

seria o preço exato no momento da venda.

Para limitar este risco e assegurar uma margem de lucro, muitos mercadores compravam opções dos

plantadores. Estas opções asseguravam aos mercadores o direito, mas não a obrigação, de comprar tulipas

dos plantadores a um preço pré-determinado por um período específico de tempo. Em outras palavras, o

preço máximo para os mercadores era fixado até que chegasse a hora de entregar as tulipas aos

aristocratas e receber o pagamento. Se as tulipas passassem a custar mais que o preço máximo (ou pré-

determinado), os mercadores que possuíam as opções, exigiriam do plantador a entrega ao preço máximo

combinado, assegurando uma margem de lucro. Se, entretanto, o preço caísse e a opção expirasse sem

valor, o mercador ainda podia ter lucro comprando tulipas a um preço mais baixo e depois revendendo

com lucro. Estes contratos de opções permitiram que muitos mercadores permanecessem trabalhando

durante períodos de extrema volatilidade nos preços das tulipas. O conceito importante que fica desta

pequena história é que as opções não foram criadas para ser o instrumento especulativo que muitos fazem

uso, mas sim, para ser um instrumento de proteção contra grandes variações de preços.

Definições:

Opção

Uma opção de um ativo adjacente será ou o direito de comprar o ativo (opção de compra) ou o direito de

vender o ativo (opção de venda) a um determinado preço e dentro de um determinado período de tempo

no futuro. O fator principal aqui é que o proprietário (comprador) da opção tem um direito, e não uma

obrigação. Se o proprietário de um a opção não exerce este direito antes do fim do período de tempo

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pré-determinado, a opção e a oportunidade (direito) de exercê-la deixam de existir. O vendedor de uma

opção, entretanto, é obrigado a preencher os requerimentos da opção, se a opção for exercida.

Preço de Exercício e Data de Exercício

O preço pré-determinado de uma opção é conhecido como o preço de exercício. Quando uma opção de

compra é exercida, o proprietário (comprador), paga pela ação o preço de exercício. Quando uma opção

de venda é exercida, o proprietário (comprador) recebe pelas ações o preço de exercício. A data após a

qual a opção para de existir e a data de exercício.

Por exemplo, a opção de compra de TNLP4 AGO 40 representa o direito de comprar TNLP4 a R$40,00 até

a data de exercício que ocorrerá em agosto. (obs.: usualmente, utiliza-se no IBOV outra forma de

representar opção. A TNLP4 AGO 40 é representada como TNLPH 40, onde H representa agosto).

Regras de Expiração (ou término da validade da opção)

Os investidores devem estar cientes das regras em relação à expiração das opções e seu possível exercício

ou não. Em primeiro lugar, além das regras gerais do IBOV, as diferentes corretoras têm suas próprias

regras. Informe-se com sua corretora das regras internas da mesma em relação às opções. Os investidores

também devem estar cientes das regras de exercício automático. Em alguns locais, uma opção de compra

que, no dia do exercício, esteja abaixo do preço da ação subjacente, poderá ser exercida

automaticamente. Cabe ao investidor avisar que não deseja exercer, ainda que isso seja benéfico para

ele. Mas a maioria das corretoras no Brasil, não realiza exercício automático. Faça o raciocínio inverso

para a opção de venda, muitas corretoras determinam um horário final, próximo ao exercício, em que o

proprietário de opções possa dizer o que deseja que seja feito. Aos que forem negociar opções de outros

ativos que não ações, é importante se informar com sua corretora e no Bovespa, sobre as específicas

regras daquele tipo de opção, pois estas regras podem mudar de um tipo de ativo para outro.

Tipo de Opções

Opções Americanas (as utilizadas atualmente no Brasil): Uma opção do tipo americana possui um direito

(mas não uma obrigação), que pode ser exercido a um determinado preço a qualquer momento até a data

de exercício.

Opções Européias: Uma opção do tipo européia possui um direito que poderá ser exercido somente na

data de exercício.

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Preço e Preço de Exercício

A relação do preço da ação com o preço da opção determina se a opção é dita com o In-the-Money, dentro

do preço, At-the-Money, no preço, ou Out-of-the-Money, fora do preço.

Opção de Compra

In-the-Money: Preço da ação subjacente é superior ao preço de exercício da opção.

At-the-Money: Preço da ação subjacente é igual ao preço de exercício da opção.

Out-the-Money: Preço da ação subjacente é inferior ao preço de exercício da opção.

Valor Intrínseco e Valor do Tempo (Theta)

O preço de uma opção (prêmio) pode consistir de valor intrínseco, valor do tempo (Theta), ou uma

combinação de ambos.

Valor Intrínseco: Porção in-the-Money (dentro do preço) do valor (prêmio) de uma opção. Por exemplo,

a opção de compra de TNLPH 40 (opção de compra de Telemar PN para agosto, com preço de exercício

de R$40,00) possui R$2,00 de valor intrínseco se a TNLP4 estiver cotada a R$42,00.

Portanto temos a seguinte situação:

Sempre que o preço do exercício for menor que o preço da ação;

**P.A.= Preço da ação;

**P.E.= Preço de exercício; **V.I

= Valor intrínseco.

• Sempre que tivermos um resultado positivo haverá valor intrínseco;

• Se o resultado for negativo não teremos valor intrínseco;

• Vamos gravar o valor intrínseco como proteção.

P.A P.E V.I

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Valor do Tempo (Theta): Porção do preço de um a opção (prêmio) que está além do valor intrínseco. Por

exemplo, se a mesma opção do exemplo acima, estando a TNLP4 cotada a R$42,00 estiver valendo R$3,00

significa que além dos dois reais de valor intrínseco, soma-se um real de valor do tempo ou Theta. Obs.:

os conceitos e exemplos acima são para opções de compra.

Portanto temos a seguinte situação:

Sempre que o preço do exercício for menor que o preço da ação;

**P.op.= Preço da opção;

**V.I.= Valor intrínseco;

**V.t= Valor Theta

• Sempre que o preço de exercício for maior que o preço da ação só haverá valor Theta;

• Vamos gravar o valor Theta como taxa de juros.

Paridade: Uma opção está sendo negociada em paridade com a ação quando ela está In-the-Money e não

possui nenhum valor do tempo (Theta).

Esta situação ocorre quando o preço da ação subjacente menos o preço de exercício é igual ao valor da

opção (prêmio). Por exemplo, se a opção de compra de TN LPH 40 (opção de compra de Telemar PN para

agosto, com preço de exercício de R$40,00) estiver sendo negociada a R$2,00 quando a TN LP4 (Telemar

PN ) estiver sendo negociada a R$42,00 se diz que a TN LPH 40 está sendo negociada em paridade com a

Telemar. A opção possui apenas valor intrínseco e nenhum valor do tempo (Theta). Isto ocorre muitas

vezes com as opções que estão profundamente In-the-Money nos dias próximos ao exercício. Exercício da

opção de venda.

Estratégias de Negociação:

P.op V.I V.t

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Operação Caixa

Em função da volatilidade e as incertezas geradas no mercado de ações o agente pode utilizar-se dos

derivativos para diminuir o risco e reduzir sua exposição. A estratégia é simples. O agente de mercado

vende suas posições no mercado a vista e compra na mesma quantidade no mercado futuro de opções

com o menor valor Theta.

Por exemplo: João tem 1000 ações da Petrobras que estão no mercado no momento cotadas a R$ 82,00,

mas em função das incertezas no mercado ele gostaria de fazer um caixa para comprar outra ação em

determinada oportunidade. Dentro do mercado ele encontra a opção de compra da Petrobras a R$ 80,00

com vencimento em fevereiro por R$ 2,40. João faz as contas e descobre o seguinte.

• A opção ainda tem 20 dias para o vencimento;

• A taxa de juros em relação ao seu preço é de 0,487%;

• Portanto João decide fazer seu caixa em função de vislumbrar um lucro em qualquer outra operação

superior ao 0,487%.

Sempre usaremos a fórmula base abaixo para descobrir a composição do preço da opção.

Com isso poderemos utilizar e estudar abertamente a melhor opção naquele momento para efetuar a

operação.

**V.I = Valor intrínseco

**V.t= Valor Theta

**P.op. = Preço da opção.

• VENDE

• R$ 82,00 PETR4

• COMPRA

• R$ 2,40 PETRB80

• P.E+P.A= R$ 82,40

CUSTO DO ATIVO

CRÉDITO

DÉBITO

V.I V.t P.op

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Em função de nesta operação caixa o investidor vira um pagador de juros, ele deve buscar sempre a menor

taxa no maior tempo possível, além de buscar isso dentro de uma opção In-the-Money para assegurar o

preço do ativo.

Operação Financiamento

A operação consiste na compra de um ativo no mercado a vista e venda de uma opção no mercado futuro

na mesma quantidade que foi negociada no mercado à vista. Essa operação vislumbra uma venda futura,

alavancando o caixa e reduzindo o custo do ativo.

Ex. Compramos 1000 ações da Petrobras hoje dia 21 de janeiro de 2008 a R$ 80,00, e vimos que a Petrb80

com preço de exercício a R$ 80,00 estava sendo negociada a R$2,60, vendemos essa opção.

Depois de feita temos as seguintes ocasiões:

• A Petrobrás pode cair até R$ 77,40, estaremos protegidos.

• Se a Petrobrás não subir, continuaremos com o papel e é como tivéssemos comprado a R$ 77,40, vendido

a R$ 80,00, se ela estiver abaixo de R$ 80,00 continuaremos com o ativo com o lucro um pouco reduzido.

• É como se fosse uma operação de renda fixa onde já sabemos por quanto estamos vendendo nosso ativo.

Sempre nesse tipo de operação, para melhor aproveitamento é sempre importante saber avaliar para

onde o mercado esta indo.

Para isso temos as seguintes situações:

Mercado em alta:

• R$ 80,00

• COMPRA PETR4

• R$ 2,60

• VENDA PETRB80

• R$ 77,40

VALOR INVESTIDO

• R$ 80,00 SE A PETROBRÁS ESTIVER SENDO NEGOCIADA ACIMA DESTE VALOR. VALOR DE VENDA

DÉBITO

CRÉDITO

CUSTO

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Deve-se buscar uma opção Out-the-Money.

Mercado Lateralizado:

Busca uma opção In-the-Money.

Mercado em Baixa:

Busca uma opção In-the-Money.

Nesse tipo de operação, o investidor é recebedor de juros, portanto temos que buscar a melhor

oportunidade de valor de juros.

Portanto a operação resume-se a:

V.I V.t P.op

V.I V.t P.op

V.I V.t P.op

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Alavancar Ganhos

No mercado de opções tem-se uma volatilidade muito grande. Podemos utilizar-se dessa grande

volatilidade para obter ganhos astronômicos com muita disciplina. A operação é semelhante à operação

caixa, mas nela você somente o fará em uma oportunidade única de ponto gráfico. Ao invés de uma

compra no mercado a vista, compra-se no mercado futuro de opções. Esse tipo de especulação só deve

ser feito em oportunidades raras e muito bem pensadas

Travas

Com as opções, permite-se fazer estratégias mais rentáveis ao pequeno investidor, mas elas devem ser

muito bem planejadas. Em função de ser um derivativo e ter prazo de vencimento devemos tomar muito

cuidado com essas estratégias, pois o investidor pode perder todo seu dinheiro em curto espaço de tempo.

Trava de alta: Esse tipo de operação é semelhante à operação de financiamento no mecanismo de cálculo.

Nessa operação trabalhamos com strikes da opção. Sempre é mais seguro trabalhar apenas um strike

acima.

A operação consiste em comprar uma opção de compra com preço de exercício muito inferior ao preço

que o ativo vem sendo negociado e vender uma opção de compra de um a dois strikes acima.

Por exemplo:

• R$ 2,50

• COMPRA VALEH26

• R$ 1,50

• VENDA VALEH28

• R$ 1,00, OU SEJA A VALE TEM UM CUSTO DE R$ 27,00 E A VENDA É DE R$ 28

VALOR

INVESTIDO

MENOS

IGUAL

DÉBITO

CRÉDITO

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O que é uma Operação a Termo?

É a compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em

prazo determinado, a contar da data da operação em pregão, resultando em um contrato entre as partes

Como funciona o Mercado a Termo da BOVESPA?

O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo ao prazo mínimo de

12 dias útil e máximo de 999 dias corridos. Título-objeto é uma ação negociada a termo. Todas as ações

negociáveis na BOVESPA podem ser objeto de um contrato a termo.

Os Preços no Mercado a Termo

O preço a termo de uma ação resulta da adição, ao valor cotado no mercado a vista, de uma parcela

correspondente aos juros - que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato.

Negociação no Termo BOVESPA

A realização de um negócio a termo é semelhante à de um negócio a vista, necessitando a intermediação

de uma sociedade corretora, que executará a operação, em pregão, por um de seus representantes.

É possível o acompanhamento das operações do mercado a termo, durante todo o pregão, pela rede de

terminais da BOVESPA, e, pouco tempo depois do encerramento das negociações, todas as informações

importantes sobre os negócios a termo poderão ser encontradas no site da BOVESPA e nas páginas do BDI

- as quais são reproduzidas nos principais jornais diários.

Garantias

Toda transação a termo requer um depósito de garantia na sociedade corretora, e desta na CBLC.

Qualquer corretora pode pedir a seus clientes garantias adicionais àquelas exigidas pela CBLC.

Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem.

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Cobertura: um vendedor a termo que possua os títulos-objeto pode depositá-los na CBLC, como garantia

de sua obrigação. Esse depósito, denominado cobertura, dispensa o vendedor de prestar outras

garantias adicionais;

Margem: o valor da margem inicial requerida é igual ao diferencial entre o preço a vista e o preço a termo

do papel, acrescido do montante que represente a diferença entre o preço a vista e o menor preço a vista

possível no pregão seguinte, estimado com base na volatilidade histórica do título. A CBLC avalia a

volatilidade e a liquidez das ações e as condições gerais das empresas emissoras, classificando os papéis

em diferentes intervalos de margem. Como regra geral, papéis com maior liquidez e menor volatilidade

enquadram-se nos menores intervalos de margem. Periodicamente, há uma reavaliação dos indicadores

da ação e da empresa, o que pode significar sua realocação em um intervalo de margem mais adequado

à sua nova situação de mercado.

Margem Adicional: sempre que ocorrer redução no valor de garantia do contrato, decorrente de oscilação

na cotação dos títulos depositados como margem e/ou dos títulos-objeto da negociação, será necessário

o reforço da garantia inicial, que poderá ser efetuado mediante o depósito de dinheiro ou demais ativos

autorizados pela CBLC.

Direitos e Proventos

Os direitos e proventos distribuídos às ações-objeto do contrato a termo pertencem ao comprador e serão

recebidos, juntamente com as ações-objeto, na data da liquidação ou segundo normas específicas da

CBLC.

A Liquidação do Contrato

A liquidação de uma operação a termo, no vencimento do contrato ou antecipadamente, se assim o

comprador o desejar, implica a entrega dos títulos pelo vendedor e o pagamento do preço estipulado no

contrato pelo comprador. Essa liquidação é realizada na CBLC sob sua garantia, fiscalização e controle, o

que assegura o cumprimento dos compromissos, de acordo com o que as partes envolvidas estipularam

em pregão.

A liquidação antecipada pode ser feita a partir do terceiro dia do inicio do contrato. E caso não se deseje

assumir o termo do vencimento deve ser liquidado 4 dias antes do prazo.

Custos de Transação

Ao realizar uma operação a termo, o aplicador incorre nos seguintes custos:

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Taxa de Corretagem: 0,5% + R$ 25,21 calculada sobre o valor dos negócios executados no pregão.

Taxa de Registro: à base de 0,012% do valor total do contrato, cobrado de cada uma das partes.

Emolumentos: 0,019% cobrados sobre o valor da operação.

Custos CBLC

Taxa de Liquidação: 0,006% sobre o volume financeiro, cobrado de cada uma das partes.

Taxa de Registro: 0,028% sobre o valor financeiro cobrado de cada uma das partes.

Tributação

Imposto de Renda: incide sobre todas as operações, sendo que os procedimentos são diferenciados para

operações financeiras e não financeiras.

Estratégias de Negociação:

Por que comprar Ações a Termo?

As principais vantagens desse tipo de operação consistem em permitir ao investidor:

Proteger Preços: um aplicador que espera uma alta nos preços de uma ação ou de um conjunto delas pode

comprar a termo, fixando o preço e beneficiando-se da alta da ação. Poderá fazer isso porque, embora

não conte, no momento, com dinheiro suficiente para a compra do lote desejado, aguarda a entrada de

novos recursos dentro do prazo para o qual realizou a operação

Diversificar Riscos: um aplicador quer comprar algumas ações cujas cotações estima estarem deprimidas,

porém não quer concentrar todos os seus recursos em apenas um ou dois papéis, para não assumir riscos

muito elevados. Adquire a termo quatro papéis mais atrativos, desembolsando apenas a margem de

garantia. Essa diversificação envolve riscos menores do que uma aplicação em ações de uma única

empresa, já que a eventual perda com uma ação pode ser compensada com ganhos com as outras três.

Obter Recursos (Operação Caixa): para detentores de carteiras que precisam de recursos para uma

aplicação rápida, mas não querem se desfazer de nenhuma ação. A alternativa de vender a vista para

imediata compra a termo do mesmo papel permite ao aplicador fazer caixa e, ao mesmo tempo, manter

sua participação na empresa.

Alavancar Ganhos: a compra a termo confere ao investidor que, num dado instante, possua um

determinado volume de recursos a possibilidade de adquirir uma quantidade de ações superior à que sua

disponibilidade de adquirir uma quantidade de ações superior à que sua disponibilidade financeira

permitiria comprar a vista naquele momento, proporcionando-lhe uma taxa de retorno maior, no caso de

elevação dos preços à vista.

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Por que Vender a Termo?

Principalmente, para obter renda adicional.

Para financiar: nesse tipo de operação - de financiamento - o aplicador compra ações no mercado a vista

e as vende a termo, no prazo que deseja financiar, com o objetivo de ganhar a diferença existente entre

os preços à vista e a termo, ou seja, os juros da operação.

Aumentar a receita: tomada a decisão de vender uma ação - sem a necessidade de uso imediato de

recursos -, pode-se optar por uma venda a termo, maximizando ganhos, pois serão recebidos os juros de

um período além do preço a vista da ação. Esse período - o prazo do contrato - será escolhido pelo

vendedor a termo, de acordo com sua programação de aplicações e seu conhecimento de alternativas

futuras.

Estratégias Adicionais

Além das apresentadas acima, podem ser montadas, com a ajuda de uma corretora, estratégias mais

sofisticadas, como por exemplo:

Vender a Termo e Comprar Opções de Compra: a utilidade dessa estratégia é viabilizar proteção para o

vendedor a termo que não possui as ações. Adquirindo opções de compra sobre as ações vendidas a termo,

o aplicador que espera por uma baixa de mercado protege-se contra uma inesperada alta no mercado a

vista.

Comprar a Termo e Lançar Opções de Compra: com essa estratégia, o aplicador pode explorar os

diferentes níveis de taxas de juros existentes nos dois mercados e, caso não seja exercido, reduzir o custo

de aquisição dos títulos. Dessa forma, é possível garantir o atendimento a eventual exercício da opção

pela liquidação do contrato a termo.

Termo Referenciado em Dólar norte-americano

Tem características idênticas ao termo tradicional em Reais, sendo a única diferença o fato de que o

preço contratado será corrigido diariamente pela variação entre a taxa de câmbio média de Reais por

dólar norte-americano, para o período compreendido entre o dia da operação, inclusive, e:

• Dia da solicitação da liquidação antecipada, exclusive. Por exemplo, considerando uma solicitação de

liquidação antecipada efetuada no último dia possível (V-2, ou seja, dois dias úteis anteriores ao

vencimento do contrato a termo), a PTAX* que será utilizada é a calculada e divulgada em V-3;

• O dia da solicitação da liquidação por diferença, exclusive. Por exemplo, considerando uma solicitação

de liquidação por diferença efetuada no último dia possível (V-3, ou seja, três dias úteis anteriores ao

vencimento do contrato a termo), a PTAX* que será utilizada é a calculada e divulgada em V-4;

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• O dia do vencimento do contrato a termo, exclusive, para os casos de liquidação por decurso de prazo.

A PTAX* utilizada é a calculada e divulgada em V-1.

(*) Taxa de câmbio oficial calculada e divulgado pelo Banco Central do Brasil