modernidade na literatura brasileira

26
Modernidade na Literatura Brasileira

Upload: thamires-lima

Post on 06-Aug-2015

39 views

Category:

Education


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Modernidade na Literatura Brasileira

Modernidade na

Literatura Brasileira

Page 2: Modernidade na Literatura Brasileira

Como é a linguagem literária da modernidade?

A linguagem literária da modernidade, apresenta certo

anticonvencionalismo temático de acordo com as inovações do

conteúdo da Semana da Arte Moderna (realizada em São Paulo, em

1922, considerada o início do Modernismo no Brasil).

Além das inovações técnicas, a linguagem se tornaria coloquial e

espontânea, misturando expressões da língua culta com termos

populares, o estilo elevado com o estilo vulgar.

Page 3: Modernidade na Literatura Brasileira

Há também uma forte aproximação com a oralidade, que tinha o desejo de

denunciar a realidade como ela realmente é. Assim, o artista escreveria de

maneira simples e, em alguns casos, admitiria erros gramaticais.

Isso tudo se baseia nas modificações do Modernismo, que surge com o intuito

de renovar a ideia de literatura, trazendo o modo de expressar-se livremente,

rompendo tradições e inovando temas como a realidade brasileira com uma

crítica radical às instituições literárias anteriores.

De acordo as inovações, pode-se dizer que essa mudança não foi considerada

aceita quando exposta, pois ainda que fosse algo diferente, os autores não

possuíam certo interesse ou da necessidade dessa transformação.

Page 4: Modernidade na Literatura Brasileira

Moacyr Scliar

● Nasceu em 1937, em Porto Alegre (RS);

● Formou-se em Medicina, em 1962, onde trabalhou como médico especialista em saúde pública;

● Mais tarde, publicou seu primeiro livro: Histórias de Médico em Formação;

● Casou-se, em 1965, com Judith Vivien Olivien, com quem teve um filho, Roberto.

● Teve textos adaptados para o cinema, teatro, TV e rádio, inclusive no exterior, onde foi professor universitário;

● Suas obras consistem em contos, romances, ensaios, literatura infanto-juvenil, e também já escreveu para a imprensa;

● Faleceu em 2011.

Page 5: Modernidade na Literatura Brasileira

A síndrome do ninho vazio

A síndrome do ninho vazio – ou a glória dos múltiplos ninhos?Convenhamos, a independência dos filhos é, ao fim e ao cabo, um triunfo para os pais

Ano-Novo, vida nova, é um dito clássico. Que, contudo, raramente se traduz em mudança real. Na maioria das vezes, continuamos levando nossas vidas, mantendo nossas rotinas, postergando nossos projetos revolucionários. Mas toda regra tem exceção, e o Beto Scliar é disso um exemplo: ele começou 2011 no seu próprio apartamento, por ele muito bem instalado e decorado. Mais do que isso, e ao menos para seus orgulhosos pais e para a Ana, está se revelando um grande dono de casa. Ou seja, é um marco em sua bela trajetória pessoal e profissional.

Em algum momento os filhos têm de sair do reduto paterno-materno. A época para isso varia de acordo com as culturas, com as famílias. Nos Estados Unidos, a independência tradicionalmente ocorre no momento em que o jovem vai para o college, que mais ou menos equivale à nossa universidade. A regra é que isso se faça com mudança de cidade (quanto mais distante melhor), e a partir daí o rapaz ou a moça terão de tomar conta de si mesmos[...]”.

Page 6: Modernidade na Literatura Brasileira

João Cabral de Melo Neto

● Nasceu em Recife (PE), em 1920;

● Concluiu o ensino secundário no Colégio de Ponte d’Uchoa;

● Em 1942, mudou-se junto à família para Rio de Janeiro, onde publicou seu primeiro livro de poemas Pedra do Sono;

● Exerceu a carreira de diplomata em diversos países, expondo suas obras literárias, que lhe concedeu numerosos prêmios;

● Em 1990, se aposenta como Embaixador;

● Faleceu em 1999, no Rio de Janeiro.

Page 7: Modernidade na Literatura Brasileira

A educação pela pedra

Uma educação pela pedra: por lições;Para aprender da pedra, frequentá-la;Captar sua voz inenfática, impessoal(pela de dicção ela começa as aulas).A lição de moral, sua resistência friaAo que flui e a fluir, a ser maleada;A de poética, sua carnadura concreta;A de economia, seu adensar-se compacta:Lições da pedra (de fora para dentro,Cartilha muda), para quem soletrá-la.Outra educação pela pedra: no Sertão(de dentro para fora, e pré-didática).No Sertão a pedra não sabe lecionar,E se lecionasse, não ensinaria nada;Lá não se aprende a pedra: lá a pedra,Uma pedra de nascença, entranha a alma.

Page 8: Modernidade na Literatura Brasileira

Rubem Fonseca

● Nasceu em 1925, em Juiz de Fora (MG);

● Formou-se em Direito em Rio de Janeiro;

● Trabalhou como policial;

● Foi para Nova York trabalhar, e aproveitou para estudar

administração na NYU (New York University);

● Foi casado com Théa Maud, com quem teve três filhos;

● Suas obras consistem em fatos históricos e temas, como a

violência nas cidades;

● Ganhou o Prêmio Camões em 2003 e cinco prêmios Jabuti.

Page 9: Modernidade na Literatura Brasileira

Passeio Noturno

“[...]Fui para a biblioteca, o lugar da casa onde gostava de ficar isolado e como sempre não fiz

nada. Abri o volume de pesquisas sobre a mesa, não via as letras e números, eu esperava apenas.

Você não pára de trabalhar, aposto que os teus sócios não trabalham nem a metade e ganham a

mesma coisa, entrou a minha mulher na sala com o copo na mão, já posso mandar servir o jantar?

A copeira servia à francesa, meus filhos tinham crescido, eu e a minha mulher estávamos gordos.

É aquele vinho que você gosta, ela estalou a língua com prazer. Meu filho me pediu dinheiro

quando estávamos no cafezinho, minha filha me pediu dinheiro na hora do licor. Minha mulher

nada pediu, nós tínhamos conta bancária conjunta. Vamos dar uma volta de carro?, convidei. Eu

sabia que ela não ia, era hora da novela. Não sei que graça você acha em passear de carro todas

as noites, também aquele carro custou uma fortuna, tem que ser usado, eu é que cada vez me

apego menos aos bens materiais, minha mulher respondeu.[...]”

Page 10: Modernidade na Literatura Brasileira

Euclides da Cunha

● Nasceu em Cantalago (RJ), em 1886;

● Aos vinte anos, transferiu-se da Escola Politécnica para a Escola Militar, onde foi expulso por desacato, em 1888;

● Após a Proclamação da República, formou-se em Engenharia Militar e Ciências Naturais;

● Descontente com o exército, se tornou repórter do jornal O Estado de S. Paulo, fazendo a cobertura da Campanha de Canudos;

● Em 1902, publica o livro Os Sertões;

● Faleceu em 1909, em Rio de Janeiro.

Page 11: Modernidade na Literatura Brasileira

Dodecassílabos

Estala na mudez universal das coisasestrídulo tropel de cascos sobre pedrase naquela assonância ilhada no silêncioo cataclismo irrompe arrebatadamente. O doer infernal das folhas urticantescorta a região maninha das caatingasfazendo vacilar a marcha dos exércitossob uma irradiação de golpes e de tiros. Por fim tudo se esgota e a situação não muda,lembrando um bracejar imenso, de tortura,em longo apelo triste, que parece um choro. Num prodigalizar inútil de bravuradesaparecem sob as formações calcáreasas linhas essenciais do crime e da loucura.

Page 12: Modernidade na Literatura Brasileira

Antônio de Alcântara Machado

● Nasceu em São Paulo, em 1901;

● Formou-se em 1924, em Direito;

● Trabalhou como jornalista, ainda estudante;

● Viajou para Europa, inspirado, em 1926 publicou o livro Pathé Baby;

● Uniu-se com Oswald de Andrade e fundou a Revista de Antropofagia, em 1929 e também dirigiu a Revista Hora, com Mário de Andrade;

● Suas obras consiste em uma imagem crítica, e por vezes apaixonada de imigrantes, principalmente, de São Paulo, cidade centro de seus interesses;

● Faleceu em 1935.

Page 13: Modernidade na Literatura Brasileira

Saudade

Por que sinto falta de você? Por que está saudade?Eu não te vejo mas imagino suas expressões, sua voz teu cheiro.Sua amizade me faz sonhar com um carinho,Um caminhar, a luz da lua, a beira mar.Saudade este sentimento de vazio que me tira o sono me fazendo sentir num triste abandono, é amizade eu sei, será amor talvez...Só não quero perder sua amizade, esta amizade... Que me fortalece me enobrece por ter você.

Page 14: Modernidade na Literatura Brasileira

Milton Hatoum

● Nasceu em 1952, em Manaus (AM);

● Formou-se em Arquitetura e Urbanismo na USP;

● Trabalhou como jornalista cultural;

● Foi professor universitário de História da Arquitetura e de Literatura Francesa;

● Teve obras traduzidas e publicada em vários países;

● Em 1989, publicou seu primeiro romance Relato de um certo Oriente;

● Recebeu diversos prêmios por suas obras;

● Desde 1998 mora em São Paulo, onde é colunista do jornal O Estado de S. Paulo e do site Terra Magazine.

Page 15: Modernidade na Literatura Brasileira

Trecho da "A Cidade Ilhada“:

Varandas da Eva: o nome do lugar.

Não era longe do porto, mas naquela época a noção de distância era outra. O tempo era mais longo, demorado, ninguém falava em desperdiçar horas ou minutos. Desprezávamos a velhice, ou a ideia de envelhecer; vivíamos perdidos no tempo, as tardes nos sufocavam, lentas: tardes paradas no mormaço. Já conhecíamos a noite: festas no Fast Clube e no antigo Barés, bailes a bordo dos navios da Booth Line, serenatas para a namorada de um inimigo e brigas na madrugada, lá na calçada do bar do Sujo, na praça da Saudade. Às vezes entrávamos pelos fundos do teatro Amazonas e espiávamos atores e cantores nos camarins, exibindo-se nervosamente diante do espelho, antes da primeira cena. Mas aquele lugar, Varandas da Eva, ainda era um mistério[...].

Page 16: Modernidade na Literatura Brasileira

Luiz Ruffato

● Nasceu em Cataguases (MG), em 1961;

● Formou-se em Comunicação na Universidade Federal de Juiz de Fora;

● Antes de ser jornalista, trabalhou em diversas profissões;

● Sua primeira obra publicada foi Histórias de Remorsos e Rancores, em 1998;

● Teve obras traduzidas e publicadas em outros países;

● Suas obras literárias transpira realismo, convencionalismo e ficção.

● Sua publicação mais recente é a série Inferno Provisório.

Page 17: Modernidade na Literatura Brasileira

Trecho do livro “Flores Artificiais”:

“[...] As noites de inverno costumam ser bastante frias em Juiz de Fora. Podem tornar-se insuportáveis, caso não se esteja bem agasalhado. Eu vinha de Rodeiro, lugar quente, filho de uma famí- lia de sitiantes pobres, e, embora há tempos morando na cidade, não me habituava com a mudança de clima. Naquele segundo ano cursando engenharia, tinha me estabelecido numa pensão barata na parte baixa da rua Batista de Oliveira, que, se durante o dia animava-a forte comércio monopolizado por sírios e libaneses, à noite transformava-se em reduto de pequenos traficantes, malandros e meretrizes. Partilhava o quarto, constituído por dois beliches e guarda-roupa, com dois estudantes, um de direito, outro de odontologia, e um sujeito, pouco mais velho que nós, que consumia os dias à janela, fumando cigarros ordinários e falando sobre projetos irrealizáveis. Seguia com rigor uma rotina. Pela manhã, incluso na mensalidade, dona Clarice oferecia-nos pão mirrado, no qual lambuzava uma leve camada de margarina, e uma caneca de ágata cheia de café ralo manchado por um pingo de leite. Saía correndo, pegava um ônibus lotado, assistia aulas até o meio-dia, almo- çava uma comida insossa e pesada no restaurante universitário, acompanhava com sono algumas disciplinas à tarde. De regresso, conversava com os colegas, repassava lições, lia um romancista russo, minha obsessão naquela época. Perto das onze e meia me dirigia à avenida dos Andradas, onde aguardava, junto com boêmios, desempregados, prostitutas e desvalidos em geral, Bebel servir, à meia-noite, sua famosa porque baratíssima sopa, elaborada com sobras do dia, com que nos refestelávamos. [...]”

Page 18: Modernidade na Literatura Brasileira

Marçal Aquino

● Nasceu em 1958, em Amparo (SP);

● Formou-se em 1983, em Jornalismo na PUC/Campinas;

● Em 1984, publica seu primeiro livro de poemas A depilação da noiva no dia do casamento;

● Mais tarde, passa a trabalhar como jornalista em veículos como Gazeta Esportiva e O Estado de São Paulo;

● A partir de 1988, atua como jornalista policial no Jornal da Tarde;

● Torna-se jornalista free-lancer e recebe o prêmio Jabuti com O amor e outros objetos pontiagudos (2001).

Page 19: Modernidade na Literatura Brasileira

Trecho do livro “O invasor”:

“Mesmo seguindo as indicações de Anísio, demoramos um bocado para encontrar o bar, numa rua estreita e escura da Zona Leste. Um lugar medonho. Estacionei perto do que parecia ser uma fábrica abandonada, um galpão enorme e cinzento, com as paredes pichadas e vitrôs com vidros quebrados. Alaor continuou imóvel, segurando a pasta no colo. Tínhamos trocado meia dúzia de frases, se tanto, no trajeto até ali. Ficamos algum tempo sentados no carro, olhando a luz amarelada que saía da porta do bar. Vamos lá, eu disse, tirando a chave do contato e abrindo a porta. Alaor se mexeu com lentidão. Ele tinha sugerido que Anísio fosse nos encontrar na construtora, mas não topei. Achei arriscado: não queria que ninguém nos visse juntos. Então ali estávamos, naquele lugar sem nenhuma vocação para cartão-postal. [...]”

Page 20: Modernidade na Literatura Brasileira

Coelho Neto

● Nasceu em Caxias (MA), em 1864;

● Estudou Medicina e Direito mas não concluiu nenhum dos cursos;

● Participou de movimentos abolicionistas e republicanos;

● Em 1885, conheceu José do Patrocínio, que o introduziu na Gazeta da Tarde e depois A Cidade do Rio;

● Em 1890, casou-se com Maria Gabriela, juntos tiveram quatorze filhos;

● No ano seguinte, publicou seu primeiro livro Repsódias;

● Faleceu em 1934, em Rio de Janeiro

Page 21: Modernidade na Literatura Brasileira

O filósofo

“[...] O homem é o animal por excelência, o rei da fauna, culminando na escala zoológica. É o ser que fala e ri, o único que se veste, e corta as unhas, os calos e o cabelo, reconhece as dívidas e casa-se. É o depositário do espírito de Deus, etc., etc. E esse ente superior, apesar de milênios de cultura, vive ainda como o troglodita nutrindo-se de carniça... só porque tem dentes, remanescentes da brutalidade primitiva. Mas, que diabo! Assim como já não nos servimos das unhas nas lutas, tratando-as como enfeites dos dedos, que o manicuro enforma e pule, por que não havemos de fazer o mesmo aos dentes, conservando-os apenas como ornamentos? Há por aí quem os tenha encastoados em ouro, com brilhantes... O homem, a princípio, caçou para comer, como o leão e o urso, e espostejava vorazmente a presa, devorando-lhe os tassalhos crus. Com o fogo inventou o assado e toda a complicada culinária, causa da dispepsia. Hoje, começa a preocupar-se com a alimentação sintética, podendo trazer no bolso uma caixa de pílulas para nutrição de um ano e um frasco de essência fluida de uva para emborrachar-se às gotas. [...]”

Page 22: Modernidade na Literatura Brasileira

Thais Accioly

● Nasceu em Jacareí (SP);

● Formou-se em Direito, atua como consultora;

● Especialista em Terapia Floral pela Faculdade de Enfermagem da Universidade de São Paulo (FEUSP);

● Ministra cursos e palestras sobre Terapia Floral e sobre o Processo de Transformação Interior;

● Participou de diversos cursos de formação na Califórnia (EUA), Austrália, entre outros;

● Publicou seu primeiro livro infantil O Segredo Azul, em 2014.

Page 23: Modernidade na Literatura Brasileira

Pão e Poesia

“[...] Muitos dizem que se sentem ocos por dentro, que levam uma vida sem poesia, sem alma, que se sentem vazios e que mantém os laços afetivos ou profissionais por medo ou inércia, mas que estes não lhes causam sentimento.É como se por dentro tivessem se tornado frios e inacessíveis. Agem como máquinas, produzindo apenas por produzir ou motivados pelas necessidades sociais, familiares, porque aprenderam que isso é viver, que isto é o que se deve fazer para estar bem. [...]

Page 24: Modernidade na Literatura Brasileira

Escola Estadual Professor João Cruz Nomes: Larissa de Lima Mateus N*23 João Pedro Ferreira N*20 Yasmym de Oliveira Bicudo N*41Professora: Piedade Teodoro da SilvaDisciplina: Língua Portuguesa

Page 25: Modernidade na Literatura Brasileira

Conclusão

Os séculos XX e XXI são marcados por diversos contextos históricos, principalmente, literário. Logo no inicio do século XX, o Modernismo chega inovando, com a Semana da Arte Moderna de 1922, onde diversos atores apresentaram suas diversas obras.Então, todos os cenários artísticos tradicionais são quebrados, os quadros, as pinturas se tornam mais modernos e inovadores, a literatura deixou de se despreocupar com uma linguagem mais rebuscada, e começou a se preocupar com o uso de usar a linguagem para denunciar questões sociais e criticar a sociedade brasileira.Ao realizar esse trabalho, percebemos que a modernidade está em constante movimentação, nos nossos cotidianos e se tornou muito amplo. A modernidade chega para nós com o conceito de inovar, melhorar, diversificar, mudar e entre outros.

Page 26: Modernidade na Literatura Brasileira

Disponível em: <http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=488&sid=298>acesso em : 07/06/2015, ás 20:40;Disponível em:<http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=674&sid=337> acesso em: 07/06/2015, ás 21:00;Disponível em: <http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/rubem-fonseca.html> acesso em 07/06/2015, ás 21:36;Disponível em: <http://www.miltonhatoum.com.br/biografia/a-historia-do-autor> acesso em: 08/06/2015, ás 19:03;Disponível em: <http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=417&sid=94> acesso em : 08/06/2015 ás 19:15;Disponível em: <http://thaisqaccioly.blogspot.com.br/> acesso em: 08/06/2015, ás 19:20;Disponível em: <http://www.e-biografias.net/alcantara_machado/> acesso em: 08/06/2015, ás 19:45;Disponível em: <http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13082.pdf> acesso em: 08/06/2015, ás 20:30;Disponível em: <http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13443.pdf> acesso em: 08/06/2015, ás 20:40.

Referências Bibliográficas