modelos de organização do trabalho na produção_o fordismo
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MODELOS DE ORGANIZAÇÃODO TRABALHO NA PRODUÇÃO
1. TAYLORISMO
2. FORDISMOLinha de montagem. Produção em Massa.
3. OHNOÍSMO
4. SOCIOTÉCNICA
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Fordismo
Além da busca da racionalização do trabalho emmoldes tayloristas, o paradigma fordista incorpora aMÁQUINA como elemento central Máquina não só aumenta a capacidade de trabalho
humano como também determina seu ritmo
Sistema de produção associado à figura do seu
inspirador, o fabricante de automóveis norte-americano Henry Ford
Na década de 1920, pôs em prática os princípios de
racionalização do trabalho emanados do taylorismoe lhes associou o trabalho em seqüência contínuaou trabalho em cadeia.
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HENRY FORD (1863 – 1947)
1896 – foi às ruas o quadriciclo deFord (primeiro carro de Ford) –
produzido artesanalmente 1903 – Ford produziu industrialmente
o primeiro carro
Modelo A Vendeu 1708 unidades
1908 – Modelo T da Ford Modelo sem variações Menor preço do mercado
Mais de 15 milhões de unidades vendidos
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HENRY FORD (1863 – 1947)
1913 - Linha de montagem móvel
produtos a serem montados fluíam entre estações detrabalho estáticas, indo de encontro aos montadores Índices de produtividade cresceram drasticamente
Fundamentou-se nos princípios da administraçãocientífica de Taylor: Divisão do trabalho Escolha do trabalhador certo para o trabalho
Peças e componentes intercambiáveis Padronização dos produtos Até meados dos anos 20, a Ford dominava o grande
mercado de automóveis.
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HENRY FORD – princípios
1. Evitar que o trabalhador dê passos supérfluos2. Evitar que o trabalhador se canse desnecessariamente
facilitar o acesso às peças e ferramentas peças devem chegar no ponto da montagem operações devem ser dispostas em seqüência natural
Resultado:
economia de aptidões mentais e redução ao mínimo dosmovimentos do operário para que, sendo possível, ele semprefaça o mesmo movimento ao executar a mesma operação.
Resultado da aplicação destes princípios: redução dotempo de montagem do chassi de 12 h e 48 min para 1 h e 33min.
Salário aumenta conforme a produção Recrutamento e treinamento
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Ford e a criação da Produção em Massa
Produção de somente 1 modelo de automóvel
(“T” preto) especialização extrema da mão de obra e de
máquinas
ocupação eficiente da mão de obra e dosequipamentos (para diminuir a ociosidade)
Menor tempo de preparação de máquinas.
Máquinas alinhadas em seqüência lógica de uso. Estrutura das empresas – Funcional e Verticalizada
para evitar quebras de fluxo
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A Linha de Montagem: a inovação fordista
O ritmo é fixo e dado pela máquina:
Homem passou a ser quase umcomponente da máquina
Movimentos mecanicamente, sem
interferência da sua mente, guardandoperfeita harmonia com o conjunto da linhade montagem.
Repetição indefinida de movimentospadronizados
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A Linha de Montagem: a inovação fordista
Parcelamento/simplificação do trabalho Trabalhos foram levados à mais extrema simplificação
“... uns 43% dos serviços não requerem mais do que 1 diade aprendizagem; 36% requerem de 1 até 8 dias; 6% de 1a 2 semanas; 14% de um 1 a 12 meses; 1% de 1 a 6anos”.
Resultado da simplificação do trabalho:
Compreensão de que não era necessário todo o
potencial humano para a realização dos trabalhos Emprego de pessoas com defeitos físicos ou
condições inferiores às normais.
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A Linha de Montagem
Concentrar no menor espaço de tempo aquela partedo trabalho que realmente transforma e valoriza amercadoria.
A linha de montagem elimina os tempos mortos,convertendo-os em tempo de trabalho produtivo As peças deslocavam-se automaticamente e
ininterruptamente, suprindo o trabalho de todos os homens daprodução, sem esperas nem paradas.
Instrumento de intensificação do trabalho
Utilização mais intensa de equipamentos, instrumentos einstalações.
A linha facilita o controle sobre os funcionários.
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A Linha de Montagem
Resultados da linha de montagem:
Desqualificação operária e a intensificação do
trabalho Perda de habilidades genéricas manuais dos operários
Aumento da produtividade Inovações tecnológicas
Barateamento do automóvel
Transformação do automóvel num bem de consumo
em massa Produção em série de mercadorias padronizadas
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A Linha de Montagem
Inovações tecnológicas da indústria mecânica(aprimoramento das máquinas operatrizes)
Produção em grande escala de peças intercambiáveis
Produção de peças dentro de rígidos padrões
Esforço de padronização dos métodos, máquinas einstrumentos
Facilidade do controle dos processos
Intercambialidade dos homens e máquinas “Um homem que trabalha na rede de montagem de Detroit
deve poder ocupar instantaneamente o lugar correspondentena de Yokohama ou São Paulo.”
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Comparação:
tempos de montagem (minutos)
Produção artesanal
(outono 1913)
Produção em massa
(primavera 1914)
Motor 594 226
Eixo 150 26.5
Componentesprincipais de um
veículo
750 93
Fonte: Womack et al, 1997.
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Efeitos do Fordismo sobre os salários: Como o ritmo é determinado pela máquina, o
funcionário não pode produzir a mais (como noTaylorismo);
Salário “justo” para garantir a concordância com
as novas normas, a sobrevivência e “reprodução”do trabalhador;
Intensificação do trabalho causava maisabsenteísmo e turnover ;
em 1913: para efetivo de 15.000 trabalhadores,
53.000 pessoas foram contratadas
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Efeitos do Fordismo sobre os salários:
Medidas tomadas para diminuir absenteísmo:
política de remuneração “5 dollars day”
redução da jornada de trabalho para 8 horas