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Projeto de modernização do sistema de automação das bibliotecas da UniversidadeFederal Fluminense: uma questão de oportunidade...
Sandra Lopes Coelho(UFF. SDC. Coordenadora de Bibliotecas)
1 INTRODUÇÃO
O processo de automação das rotinas e serviços nas bibliotecas da
Universidade Federal Fluminense (UFF) teve início no final da dcada de !"# com a
adoção do soft$are Biblioteca %r&onauta'# ue alm da sistematiação do
processamento tcnico# propiciou ao sistema a implantação de um cat*lo&o +nico do
acervo, a formação de um cadastro de usu*rios unificado e o controle &lobal dos
emprstimos realiados.
O ciclo de vida de um sistema informatiado relativamente breve e as
mudanças# tanto no ambiente uanto na tecnolo&ia# contribuem para a deterioração e
a substituição dos sistemas. -os +ltimos anos# sur&iram diversos soft$ares para uso
em unidades de informação# incentivando a livre concorrncia e disponibiliando no
mercado sistemas com ualidade e suporte cada ve mais eficientes (S/01%# 2""3).
2 MOTIVAÇÃO
4m 5un6o de 2"77# recebemos um uestionamento da *rea tcnica da
Superintendncia de 8ecnolo&ia da /nformação (S8/) da UFF sobre a possibilidade de
adotarmos o 9nuteca (um soft$are livre) para &estão dos nossos processos de
trabal6o. :ara estudar a uestão foi formado um 9rupo de 8rabal6o# formado por trs
bibliotec*rias e um analista de sistemas.
Dentro desse conte;to o estudo para moderniação do processo de automação
do Sistema de Bibliotecas da UFF considerou duas possibilidades< a adoção de um
soft$are livre e a auisição de um soft$are propriet*rio.
3 METODOLOGIA
Os pro5etos li&ados = introdução ou substituição de sistemas devem# em &eral#
faer um estudo formal a fim de investi&ar a naturea e o potencial dos novos sistemas
disponíveis# bem como a elaboração de documentação específica para subsidiar oprocesso de auisição propriamente dito. (>O?04@# 2""2# p.7A2).
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O processo de avaliação foi dividido em trs etapas e foram avaliados 3
soft$ares<
• 9nuteca desenvolvido pela Solis Cooperativa de Soluçes 0ivres
•
%lep6 desenvolvido pela 4;0ibris• B-?eb desenvolvido pela ContemporE
• :er&amum desenvolvido pela :UC:>
• Sop6ia desenvolvido pela :rima /nform*tica
7. 0evantamento dos produtos e;istentes no mercado atravs de< revisão da
literatura, visitas a outras bibliotecas, demonstração de sistemas# etc.
2. Delineamento dos reuisitos relacionados aos mdulos do sistema de
&erenciamento# de acordo com nossas necessidades.
A. %valiação tcnica e comercial dos prov*veis fornecedores de soft$are.
3.1 AVALIAÇÃO TÉCNICA E COMERCIAL DOS SOFTWARES
:ara a avaliação tcnica o 9rupo de 8rabal6o elaborou uma planil6a em 4;cel
onde foram relacionados 777 reuisitos necess*rios para cada mdulo do sistema. Ouadro abai;o apresenta os mdulos de avaliação e o n+mero de critrios contidos em
cada uma deles<
Quadro 1 R!"u#$#%o$ &or '(du)o do S#$%!'a
M*DULOS DO SISTEMAN+ DE
REQUISITOS
%uisiçãoG/nvent*rio 3
8ratamento da /nformação 22
Cat*lo&o 4letrHnico 2A
DS/ A
Circulação 2I
:lataforma 8ecnol&ica 27
>elatrios 9erenciais e 4statísticos !
TOTAL 111
4stas planil6as foram enviadas por email para ue todos os fornecedores
fizessem uma auto-avaliação do seu produto# preenc6endo cada reuisito com 7 (um)(se o soft$are apresentasse o reuisito) ou " (ero) (se o soft$are não apresentasse).
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:ara consolidação dos resultados desta autoavaliação foram estabelecidos
trs pesos para cada reuisito<
• /ndispens*vel coeficiente (7). 4ste peso foi atribuído a um critrio
imprescindível.• /mportante coeficiente (2). 4ste peso atribuído a um critrio ue
pode ser interessante para a biblioteca.
• Dispens*vel coeficiente (A). 4ste peso atribuído a um critrio ue
considerado desnecess*rio para a biblioteca.
Quadro 2 , Co-$o)#da/o da$ au%o,a0a)#a!$
M*DULO GNUTECA SOIA ERGAMUM 4NWE4 ALE
%uisição J K K K K8ratamento / 27 2J 23 2J 23Circulação 2L 2I 2! 2I 2!Cat*lo&o 4 22 2K 2J 2J 2IDS/ A A A A A:lataforma 8 2L AJ AJ 23 A7>elatrios 77 77 I 77 77TOTAL 115 132 126 121 133
% avaliação comercial foi baseada em propostas enviadas pelos fornecedores
com dados relativos aos custos de cada etapa a ser realiada para implantação efetiva
do soft$are# desde a licença at o suporte.
Quadro 3 A0a)#a/o 7o'!r7#a) do$ $o8%9ar!$
SERVIÇO GNUTECA SOIA ERGAMUM 4NWE4 ALEL#7!-a " JJ.LJ2 L".""" LA.AAA 7L!.IAJI'&)a-%a/o 2.""" JJ.LJ2 LA.AAA 3.J""Ca&a7#%a/o 7".""" JJ.LJ2 LA.AAA !."""Su&or%! K.""" !A.K"" 7I.""" 7AL.2I" L3.LJJ
To%a) 1:.;;; 22<.:2= ::.;;; 35<.2<6 2=6.6<:
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> CONCLUSÃO
Caf# Santos e Macedo (2""7# p.L7) alertam N preciso tomar cuidado com
decises baseadas em ideolo&ias# modismos e e;pectativas pessoais ou ainda em
ar&umentos feitos de acordo com situaçes específicas# sem observar a bibliotecacomo um todo. :ara tanto# devem ser privile&iadas as an*lises sistem*ticas de fatos
reais baseadas em mtodos comparativosP. -este sentido o 9rupo de 8rabal6o
procurou construir um instrumento simples# de f*cil utiliação e ao mesmo tempo o
mais completo possível# sem perder de vista as necessidades do Sistema de
Bibliotecas da UFF.
:ara 9rossi (2"7A) o soft$are livre uma alternativa aos soft$ares
propriet*rios para a realidade das bibliotecas universit*rias federais brasileiras Npois
alm da motivação financeira para se utiliar um soft$are livre e &ratuito# &rande o
estímulo ao processo de criação e a possibilidade de adaptação do pro&rama =s
necessidades de cada bibliotecaP. -o entanto# o embora se5a uma alternativa ao
mercado comercial# não sinHnimo de facilidades# mas de liberdade de uso. >euer
investimento de tempo e treinamento no domínio das operaçes# manutenção e
aprimoramento.
Baseado no resultado consolidado da autoavaliação realiada pelos
fornecedores e na avaliação comercial# o 9rupo de 8rabal6o concluiu ue< para a UFF
a opção pelo 9nuteca daria maior fle;ibilidade no atendimento =s demandas
específicas da /nstituição# entretanto as dificuldades de formar euipe especialiada
com dedicação e;clusiva para a customiação de um soft$are livre# o
desenvolvimento e a manutenção evolutiva# preventiva e corretiva do sistema# de certa
forma contribuiriam para inviabiliar sua continuidade.
% adoção de um soft$are comercial# de certo modo# &arantiria a atualiação
permanente do Sistema# acompan6ando os avanços tecnol&icos# sem acarretarpre5uíos = base de dados disponíveis e aos recursos 5* previstos.
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C%F# 0í&ia, S%-8OS# C6ristop6e dos, M%C4DO# Fl*via. :roposta de um mtodo paraescol6a de soft$are de automação de bibliotecas. C#?-7#a da I-8or'a/o# Brasília# v.A"# n.2#p. L"L!# maioGa&o. 2""7.
9>OSS/# M*rcia 9orett >ibeiro. 4studo das características de soft$are e implementação deum soft$are livre para o sistema de &erenciamento de bibliotecas universit*rias federaisbrasileiras. !r$&!7%#0a$ !' C#?-7#a da I-8or'a/o# Belo Rorionte# v. 7A# n. 2# %u&.2""I. Disponível em 6ttp<GG$$$.scielo.brGscielo.p6pTscriptsciVartte;tWpidS7J7A!!AK2""I"""2"""73Wln&enWnrmisoX. %cesso em "2 5un. 2"72
>O?04@# Yennifer. A @#@)#o%!7a !)!%r-#7a. Brasília< Briuet de 0emosG 0ivros# 2""2.
S/01%# COU8O# Fabiano, F%1%>488O# Betanea. Uso de soft$ares para o &erenciamento debibliotecas< um estudo de caso da mi&ração do sistema %lep6 para o sistema :er&amum naUniversidade de Santa Cru do Sul. C#?-7#a da I-8or'a/oB Brasília# v. AJ# n. 2# p. 7"3777#maioGa&o. 2""3.