modelo de fichamento

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Aluno (a): Série: Turma: Professor: Bruno Oliveira Disciplina: Filosofia. FICHAMENTO #1 THOMPSON, E. P. A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. Objeto central do Livro: Desconstrução do pensamento de Althusser acerca da História. Principais conceitos: A experiência surge espontaneamente no ser social, mas não surge sem pensamento. Surge porque homens e mulheres (e não apenas filósofos) são racionais e refletem sobre o que acontece a eles e ao seu mundo (p. 16); O diálogo entre o ser social e a consciência social da origem a experiência (p. 42); Lógica histórica, método de investigação adequado a materiais históricos, destinado, na medida do possível, a testar hipóteses quanta à estrutura, causação etc. (p. 49); A história não é uma fábrica para a manufatura da Grande Teoria, [...], também não é uma linha de montagem para produção em série de pequenas teorias (p. 57). Principais conclusões: A experiência, ao que se supõe, constitui uma parte da matéria-prima oferecida aos processos do discurso científico da demonstração. E mesmo alguns intelectuais atuantes sofreram, eles próprios, experiências. A experiência, portanto, não chega obedientemente, da maneira proposta por Althusser (p. 16); Se ignorar os diálogos, não pode compreender como o conhecimento histórico acontece (como experiência), nem os procedimentos de investigação e

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Page 1: Modelo de Fichamento

Aluno (a):Série: Turma:Professor: Bruno OliveiraDisciplina: Filosofia.

FICHAMENTO #1

THOMPSON, E. P. A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

Objeto central do Livro: Desconstrução do pensamento de Althusser acerca da História.

Principais conceitos: A experiência surge espontaneamente no ser social, mas não surge sem

pensamento. Surge porque homens e mulheres (e não apenas filósofos) são racionais e

refletem sobre o que acontece a eles e ao seu mundo (p. 16); O diálogo entre o ser social e a

consciência social da origem a experiência (p. 42); Lógica histórica, método de investigação

adequado a materiais históricos, destinado, na medida do possível, a testar hipóteses quanta à

estrutura, causação etc. (p. 49); A história não é uma fábrica para a manufatura da Grande

Teoria, [...], também não é uma linha de montagem para produção em série de pequenas

teorias (p. 57).

Principais conclusões: A experiência, ao que se supõe, constitui uma parte da matéria-prima

oferecida aos processos do discurso científico da demonstração. E mesmo alguns intelectuais

atuantes sofreram, eles próprios, experiências. A experiência, portanto, não chega

obedientemente, da maneira proposta por Althusser (p. 16); Se ignorar os diálogos, não pode

compreender como o conhecimento histórico acontece (como experiência), nem os

procedimentos de investigação e verificação da disciplina histórica (p. 42-43); Althusser

simplesmente tomou uma moda da ideologia burguesa e deu-lhe o nome de marxismo (p.

170).

Comentário pessoal: Em consonância com Thompson, acredito que os fatos históricos por si

só, não revela nada, sendo assim, é papel do historiador realizar uma investigação minuciosa

para extrair deles os acontecimentos intrínsecos ao homem e seu meio social. Corroborando

ainda com o raciocínio de Thompson, acredito que as experiências pessoais são cruciais e a

sua investigação não pode estar dissociada de conhecimentos e técnicas empíricas, dessa

forma, a epistemologia e/ou lógica histórica seguem seus próprios princípios, fato esse que

inviabiliza a produção do conhecimento histórico em um laboratório de fronte para uma

escrivaninha.

Palavras chave: História. Marxismo. Epistemologia.