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INTRODUÇÃO MERCADO DE CAPITAIS

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  • INTRODUOMERCADO

    DE CAPITAIS

  • 2 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

  • 3Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    n d i c e

    5 - Introduo

    6 - O que Sistema Financeiro Nacional?

    6 - O que Poupana e Investimento?

    7 - Por que e onde Investir

    8 - O que Mercado de Capitais?

    9 - Por que e como Investir no Mercado de Capitais

    10 - Principais Ativos

    15 - Comisso de Valores Mobilirios

    16 - Bolsas de Valores

    16 - Sociedades Corretoras

    17 - BOVESPA

    19 - CBLC - Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia

    21 - Organograma do Sistema Financeiro Nacional

    24 - Glossrio

  • 4 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

  • 5Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    Introduo

    Com o processo de globalizao, que resultou em um

    intenso intercmbio entre os pases, cada vez mais o

    mercado acionrio vem adquirindo uma crescente

    importncia no cenrio financeiro internacional.

    Seguindo essa tendncia mundial, os pases em

    desenvolvimento procuram abrir suas

    economias para poder receber investimentos

    externos. Assim, quanto mais desenvolvida

    uma economia, mais ativo o seu mercado

    de capitais.

    Por ser um canal fundamental na captao

    de recursos que permitem o

    desenvolvimento das empresas, gerando

    novos empregos e contribuindo para o

    progresso do Pas, o mercado acionrio

    tambm se constitui em uma importante opo de investimento para

    pessoas e instituies.

    Alm de informaes que lhe permitiro saber como e por que investir no

    mercado de aes, este folheto aborda os conceitos bsicos sobre o

    funcionamento das bolsas de valores e tambm contm um glossrio com

    os termos mais utilizados.

    Por isso, acreditamos que a leitura deste folheto o primeiro passo para

    quem quer participar desse mercado.

  • 6 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    Todo investidor busca a otimizao de trs aspectos bsicos em um investimento: retorno, prazo e proteo. Ao avali-lo, portanto, deve estimar sua rentabilidade, liquidez e grau de risco. A

    rentabilidade sempre diretamente relacionada ao risco. Ao investidor cabe definir o nvel de risco que est disposto a correr, em funo de obter uma maior ou menor lucratividade.

    Por que e onde Investir

    O Sistema Financeiro Nacional composto de Instituies responsveis pela captao de recursos financeiros, pela distribuio e circulao de valores e pela regulao deste processo.

    O Conselho Monetrio Nacional - CMN, seu organismo maior, presidido pelo ministro da

    Fazenda, quem define as diretrizes de atuao do sistema. Diretamente ligados a ele esto o Banco Central do Brasil, que atua como seu rgo executivo e a Comisso de Valores Mobilirios - CVM, que responde pela regulamentao e fomento do mercado de valores mobilirios (de bolsa e de balco).

    Os recursos necessrios para uma aplicao provm da parcela no consumida da renda, a qual se d o nome de poupana. Qualquer pessoa que tenha uma poupana (por menor que seja seu valor) ou uma disponibilidade financeira, pode efetuar um investimento, dele esperando obter:

    reserva para qualquer despesa imprevista e uma garantia para o futuro - SEGURANA;

    boa remunerao - RENTABILIDADE;

    esperana de ver crescer o capital empregado - VALORIZAO;

    defesa contra eventual desvalorizao do dinheiro - PROTEO;

    oportunidade de associao com empresas dinmicas - DESENVOLVIMENTO ECONMICO;

    rpida disponibilidade do dinheiro aplicado - LIQUIDEZ.

    O que Sistema Financeiro Nacional?

    O que Poupana e Investimento?

  • 7Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    Investimentos Imobilirios

    Envolvem a aquisio de bens imveis, como terrenos e habitaes. Para a economia como um todo, entretanto, a compra de um imvel j existente no constitui investimento, mas apenas transferncia de propriedade. Os objetivos do investidor em imveis so ge ralmente distintos daqueles almejados pelos que procuram aplicar em valores mobilirios, sobretudo no que se refere ao fator liquidez de um e de outro investimento.

    Investimentos em Ttulos

    Abrangem aplicaes em ativos diversos, negociados no mercado financeiro (de crdito), que apresentam caractersticas bsicas com referncia a:

    renda - varivel ou fixa; prazo - varivel ou fixo; emisso - particular ou pblica.

    RendaA renda fixa quando se conhece previamente a forma do rendimento que ser conferida ao ttulo. Nesse caso, o rendimento pode ser ps

    ou prefixado, como ocorre, por exemplo, com o certificado de depsito bancrio.

    A renda varivel ser definida de acordo com os resultados obtidos pela empresa ou instituio emissora do respectivo ttulo.

    PrazoH ttulos com prazo de emisso varivel ou indeterminado, isto , no tm data definida para resgate ou vencimento, podendo sua converso em dinheiro ser feita a qualquer momento. J os ttulos de prazo fixo apresentam data estipulada para vencimento ou resgate, quando seu detentor receber o valor correspondente sua aplicao, acrescido da respectiva remunerao.

    EmissoOs ttulos podem ser particulares ou pblicos. Particulares, quando lanados por sociedades annimas ou instituies financeiras autorizadas pela CVM ou pelo Banco Central do Brasil, respectivamente; pblicos, se emitidos pelos governos federal, estadual ou municipal. De forma geral, as emisses de entidades pblicas tm o objetivo de propiciar a cobertura de dficits oramentrios, o financiamento de investimentos pblicos e a execuo da poltica monetria.

    O mercado de capitais um sistema de distribuio de valores mobilirios, que tem o propsito de proporcionar liquidez aos ttulos de emisso de empresas e viabilizar seu processo de capitalizao. constitudo pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituies financeiras autorizadas.

    No mercado de capitais, os principais ttulos negociados so os representativos do capital de empresas as aes ou de emprstimos

    tomados, via mercado, por empresas debntures conversveis em aes, bnus de subscrio e commercial papers , que permitem a circulao de capital para custear o desenvolvimento econmico.

    O mercado de capitais abrange, ainda, as negociaes com direitos e recibos de subscrio de valores mobilirios, certificados de depsitos de aes e demais derivativos autorizados negociao.

    O que Mercado de Capitais?

  • 8 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais8 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    Com os recursos necessrios, as empresas tm condies de investir em novos equipamentos ou no desenvolvimento de pesquisas, melhorando seu processo produtivo, tornando-o mais eficiente e beneficiando toda a comunidade.

    O investidor em aes contribui assim para a produo de bens, dos quais ele tambm consumidor. Como acionista, ele scio da empresa e se beneficia da distribuio de dividendos sempre que a empresa obtiver lucros.

    Essa a mecnica da democratizao do capital de uma empresa e da participao em seus lucros.

    Para operar no mercado secundrio de aes, necessrio que o investidor se dirija a uma sociedade corretora membro de uma bolsa de valores, na qual funcionrios especializados podero fornecer os mais diversos esclarecimentos e orientao na seleo do investimento, de acordo com os objetivos definidos pelo aplicador. Se pretender adquirir aes de emisso nova, ou seja, no mercado primrio, o investidor dever procurar um banco, uma corretora ou uma distribuidora de valores mobilirios, que par ticipem do lanamento das aes pretendidas.

    medida que cresce o nvel de poupana, maior a disponibilidade para investir. A poupana individual e a poupana das empresas (lucros) constituem a fonte principal do financiamento dos investimentos de um pas. Tais investimentos so o motor do crescimento econmico e este, por sua vez, gera aumento de renda, com conseqente aumento da poupana e do investimento, e assim por diante.

    Esse o esquema da circulao de capital, presente no processo de desenvolvimento econmico. As empresas, medida que se expandem, carecem de mais e mais recursos, que podem ser obtidos por meio de:

    emprstimos de terceiros; reinvestimentos de lucros; participao de acionistas.

    As duas primeiras fontes de recursos so limitadas. Geralmente, as empresas utilizam-nas para manter sua atividade operacional.

    Mas pela participao de novos scios os acionistas que uma empresa ganha condio de obter novos recursos no exigveis, como contrapartida participao no seu capital.

    Por que e como Investir no Mercado de Capitais

    8 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

  • 9Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    Ativos Privados de Renda Varivel

    AesTtulos de renda varivel, emitidos por sociedades annimas, que representam a menor frao do capital da empresa emitente. Podem ser escriturais ou representadas por cautelas ou certificados. O investidor em aes um co-proprietrio da sociedade annima da qual acionista, participando dos seus resultados. As aes so conversveis em dinheiro, a qualquer tempo, pela negociao em bolsas de valores ou no mercado de balco.

    Tipos

    OrdinriasProporcionam participao nos resultados da empresa e conferem ao acio nista o direito de voto em assemblias gerais.

    PreferenciaisGarantem ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos (ge ralmente em percentual mais elevado do que o atribudo s aes ordinrias) e no reem-bolso de capital, no caso de dissoluo da sociedade.

    Formas

    NominativasCautelas ou certificados que apresentam o nome do acionista, cuja trans ferncia feita com a entrega da cautela e a averbao de termo, em livro prprio da sociedade emitente, identificando novo acionista.

    Principais Ativos

    EscrituraisAes que no so representadas por cautelas ou certificados, funcionan do como uma conta corrente, na qual os valores so lanados a dbito ou a crdito dos acionistas, no havendo movimentao fsica dos documentos.

    Rentabilidade varivel. Parte dela, composta de dividendos ou participao nos resultados e benefcios concedidos pela empresa, advm da posse da ao; outra parte advm do eventual ganho de capital na venda da ao.

    DividendosA participao nos resultados de uma sociedade feita sob a forma de distribuio de dividendos em dinheiro, em percentual a ser definido pela empresa, de acordo com os seus resultados, referentes ao perodo correspondente ao direito.Quando uma empresa obtm lucro, em geral feito um rateio, que destina parte deste lucro para reinvestimentos, parte para reservas e parte para pagamento de dividendos.

    Juros sobre o Capital PrprioAs empresas, na distribuio de resultados aos seus acionistas, podem optar por remuner-los por meio do pagamento de juros sobre o capital prprio, em vez de distribuir dividendos, desde que sejam atendidas determinadas condies estabelecidas em regulamentao especfica.

    Bonificao em AesAdvm do aumento de capital de uma sociedade, mediante a incorporao de reservas e lucros, quando so distribudas gratuitamente novas aes a seus acionistas, em nmero proporcional s j possudas.

  • 10 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    Bonificaes em DinheiroExcepcionalmente, alm dos dividendos, uma empresa poder conceder a seus acionistas uma participao adicional nos lucros, por meio de uma bonificao em dinheiro.

    Direitos de Subscrio o direito de aquisio de novo lote de aes pelos acionistas com preferncia na subscrio em quantidade proporcional s possudas, em contrapartida estratgia de aumento de capital da empresa.

    Venda de Direitos de SubscrioComo no obrigatrio o exerccio de preferncia na subscrio de novas aes, o acionista poder vender a terceiros, em bolsa, os direitos que detm.

    Opes sobre AesSo direitos de compra ou de venda de um lote de aes, a um preo determinado (preo de exerccio), durante um prazo estabelecido (vencimento). Para se adquirir uma opo, paga-se ao vendedor um prmio. Os prmios das opes so negociados em Bolsa.Sua forma escritural e sua negociao realizada em bolsa de valores. A rentabilidade dada em funo da relao preo/prmio, existente entre os momentos de compra e venda das opes.

    Opes de CompraSo aquelas que garantem a seu titular o direito de comprar do lanador (o vendedor) um lote determinado de aes, ao preo de exerccio, a qualquer tempo at a data de vencimento da opo.

    Opes de VendaSo aquelas que garantem a seu titular o direito de vender ao lanador (vendedor da opo) um lote determinado de aes, ao preo de exerccio, na data de vencimento da opo.Como possvel ter diferentes posies, tanto titulares como lanadoras em opes de compra e/ou opes de venda, pode-se formar diversas estratgias neste mercado, segundo a maior ou menor propenso do investidor ao risco.Tanto o titular como o lanador de opes (de compra ou de venda) podem, a qualquer instante,

    sair do mercado, pela realizao de uma operao de natureza oposta.

    Operaes em MargemModalidade operacional em bolsas de valores, no mercado a vista, pela qual o investidor pode vender aes emprestadas por uma corretora, ou tomar dinheiro emprestado numa corretora para a compra de aes.

    Banco de Ttulos CBLC - BTCServio de emprstimo de ttulos, disponvel por meio do sistema eletrnico, no qual os participantes da Custdia Fungvel da CBLC, atuando como doadores e tomadores, podem registrar suas ofertas, bem como efetuar o fechamento de operaes de emprstimo.

    Clube de InvestimentosInstrumento de participao dos pequenos e mdios investidores no mercado de aes, que pode ser administrado por uma sociedade corretora, distribuidora, banco de investimento ou banco mltiplo com carteira de investimento. A participao feita pela aquisio de quotas iguais, representativas de uma parcela do patrimnio do clube e sua rentabilidade depende do desempenho dos ttulos componentes de sua carteira.Difere-se dos fundos mtuos pelo limite de participantes mximo de 150, sendo que assegurado a cada membro o direito de aumentar o nmero de suas quotas, por novos investimentos, at o limite mximo de 40% das quotas existentes e pela possibilidade de participao na gesto dos recursos da carteira do clube.

    Clube de Investimento - FGTSCaracteriza-se pelo condomnio constitudo exclusivamente por pessoas fsicas, que o utilizem para aplicar parcela de seu Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS, na aquisio de cotas de Fundos Mtuos de Privatizao - FGTS. As cotas do Clube de Investimento - FGTS correspondem a fraes ideais em que se divide o seu patrimnio, assumindo a forma escritural e assegurando a seus detentores direitos iguais.

  • 11Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    Fundos Mtuos de InvestimentoCondomnio aberto ou fechado de investidores, para aplicao de recursos em uma carteira diversificada de ttulos e valores mobilirios, em forma de quotas. Podem ser administrados por sociedades corretoras, distribuidoras, bancos mltiplos com carteira de investimento e bancos de investimento, e devem dispor em seu regulamento sobre os ativos que podero compor suas carteiras de aplicaes.As quotas do Fundo Mtuo de Investimento correspondem a fraes ideais do seu patrimnio e assumem a forma nominativa ou escritural.

    Fundo Mtuo de Investimento em Aes - Carteira LivreConstitudo sob a forma de condomnio aberto ou fechado, uma comunho de recursos destinados aplicao em carteira diversificada de ttulos e valores mobilirios. Dever manter, diariamente, no mnimo 51% do seu patrimnio aplicado em aes e opes sobre ndices de aes.

    Fundo Mtuo de AesForma de Investimento que aplica, diariamente, no mnimo 51% de seu patrimnio em aes.

    Fundo de Investimento Financeiro (FIF)Fundo de investimento constitudo sob a forma de condomnio aberto, cujo patrimnio destina-se aplicao em carteira diversificada de ativos financeiros e demais modalidades operacionais disponveis no mbito do mercado financeiro. Para fins de resgate, suas quotas devem ser atualizadas a intervalos mnimos de 30 dias, contados a partir da data de emisso.

    Fundo de Investimento Financeiro - Curto PrazoSua constituio regida pelas mesmas normas do Fundo de Investimento Financeiro (FIF), com a diferena de que este fundo admite o resgate de quotas a qualquer tempo, com rendimento dirio.

    Fundo de Aplicao em Quotas de Fundos de Investimento FinanceiroTem por objetivo exclusivo a aplicao de recursos em quotas de fundos de investimento financeiro e demais fundos de investimento que vierem a ser especificados.

    Fundo ImobilirioFundo de investimento constitudo sob a forma de condomnio fechado, cujo patrimnio destinado a aplicaes em empreendimentos imobilirios. As quotas desses fundos, que no podem ser resgatadas, so registradas na CVM, podendo ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balco.

    Fundo Mtuo de Investimento em Empresas EmergentesConstitudo sob a forma de condomnio fechado, uma comunho de recursos destinados a aplicao em carteira diversificada de valores mobilirios de emisso de empresas emergentes. Entende-se como empresa emergente, a companhia que satisfaa os seguintes parmetros:

    Tenha faturamento lquido anual inferior ao equivalente a R$ 60 milhes;

    No seja integrante de grupo de sociedades com patrimnio lquido consolidado maior ou igual a R$ 120 milhes.

    Tal como nos clubes de investimento, a rentabilidade de um fundo mtuo dada em funo do comportamento dos ttulos que compem sua carteira.

    Fundo Mtuo de Privatizao - FGTSConstitudo sob a forma de condomnio aberto, uma comunho de recursos destinados aquisio de va-lores mobilirios no mbito do Programa Nacional de Desestatizao e de Programas Estaduais de Deses-tatizao. formado, exclusivamente, por recursos de pessoas fsicas participantes do FGTS, diretamente ou por intermdio de clubes de investimento. Suas cotas so integralizadas, exclusivamente, com recursos integrantes da converso parcial dos saldos do FGTS dos respectivos participantes.

    Opes de Compra No-padronizadas (Warrants)Warrant de compra um ttulo que d ao seu possuidor o direito de comprar um ativo financeiro a um preo predeterminado (preo de exerccio), em um prazo tambm predeterminado. O emissor da Warrant pode ser a prpria empresa emissora do ativo subjacente Warrant, ou qualquer instituio que detenha em sua carteira de investimentos uma grande quantidade de aes emitidas por outra instituio.

  • 12 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    Recibo de Carteira Selecionada de Aes - RCSAO RCSA um recibo que representa uma carteira preestabelecida de aes, cujas quantidades so fixadas e perfeitamente conhecidas antes de sua constituio. Os papis integrantes dos RCSAs devem ser depositados em custdia antes de sua emisso e, uma vez constitudos, os recibos so negociados na BOVESPA como se fossem um ttulo qualquer, com seu valor sendo determinado pelo mercado. A principal caracterstica do RCSA que ele permite que o investidor compre ou venda um conjunto de aes por meio de uma nica operao.

    Ativos Privados de Renda Fixa

    Debntures e Debntures Conversveis em AesTtulos emitidos por sociedades annimas, representativos de parcela de emprstimo contrado pela emitente com o investidor, a mdio e/ou longo prazos, garantidos pelo ativo da empresa.No caso de debntures no conversveis, o emprstimo liquidado normalmente no prazo previsto. Quanto s debntures conversveis em aes, o investidor poder, em prazos determinados e sob condies previamente definidas, optar pela converso de seu valor em aes, incorporando-o ao capital da sociedade emitente. Todas as condies pertinentes emisso, prazos, resgates, rendimentos, converso em aes e vencimento de debntures so obrigatoriamente fixados em assemblia geral de acionistas.

    Commercial PapersTtulos de emisso de sociedades annimas abertas, representativos de dvida de curto prazo (mnimo de 30 e mximo de 360 dias).

    Letras de CmbioEmitidas por sociedades de crdito, financiamento e investimento, para captao de recursos para financiamento da compra de bens de consumo durvel ou do capital de giro das empresas. So lanadas na forma nominativa, tm renda fixa e prazo certo de vencimento.

    BnusTtulo emitido por uma sociedade annima de capital aberto, dentro do limite do capital autorizado, que confere a seu titular, nas condies constantes do certificado, direito de subscrever aes, que ser exercido contra apresentao do bnus companhia e pagamento do preo de emisso.

    Letras ImobiliriasTtulos emitidos por sociedade de crdito imobilirio, com garantia da Caixa Econmica Federal, para a captao de poupana destinada ao Sistema Financeiro da Habitao.

    Cadernetas de PoupanaEmitidas nominativamente por sociedade de crdito imobilirio, associaes de poupana e emprstimos e caixas econmicas estaduais e federal, com o objetivo de captar recursos para o financiamento de construtores e adquirentes de imveis. As aplicaes so corrigidas a cada perodo de 30 dias pela Taxa Referencial (TR) do perodo, e remuneradas com uma taxa de juros de 0,5% ao ms. Podem ser resgatadas sem perda da remunerao a cada aniversrio de 30 dias, a partir da data da aplicao.

    Certificados de Depsito Bancrio - CDBTtulos representativos de depsitos a prazo determinado, emitidos por bancos de investimentos e comerciais, negociveis antes de seu vencimento, por meio de endosso. Segundo a remunerao oferecida, podem ser ps ou prefixados. Os CDBs prefixados estabelecem a priori a taxa de remunerao pelo perodo do investimento. Os CDBs ps-fixados so remunerados por uma taxa de juros aplicada sobre o valor do investimento corrigido pela TR ou IGP-M do perodo da aplicao.

    Recibos de Depsito Bancrio - RDBTm as mesmas caractersticas do CDB, com a diferena de no serem negociados em mercado.

  • 13Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    Ativos Pblicos de Renda Fixa

    Bnus do Banco Central (BBC), Notas do Tesouro Nacional (NTN), Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e Notas do Banco Central (NBC)Atualmente, a execuo da poltica monetria feita pela colocao desses ttulos nas instituies financeiras, por intermdio de leiles que podem ter periodicidade semanal.

    Letras Financeiras dos Tesouros Estaduais - LFTETambm denominadas Ttulos da Dvida Pblica Estadual. So emitidas para atender s necessidades de caixa e aos desequilbrios oramentrios dos governos estaduais.

    Letras Financeiras dos Tesouros Municipais - LFTMRepresentam emprstimos municipais. So emiti-das para que seja possvel o financiamento de obras pblicas.

    A Comisso de Valores Mobilirios - CVM uma autarquia especial, vinculada ao Ministrio da Fazenda, com a responsabilidade de disciplinar, fiscalizar e promover o merca do de valores mobilirios.

    Criada pela Lei 6.385, de 07/12/76, a CVM exerce atividade de fiscalizao e normatizao do mercado de valores mobilirios, de modo a assegurar o exerccio de prticas eqitativas e coibir qualquer tipo de irregularidade.

    Ao mesmo tempo, desenvolve estudos e pesquisas, dos quais obtm elementos necessrios definio

    Comisso de Valores Mobilirios

    de polticas e iniciativas capazes de promover o desenvolvimento do mercado. No exerccio de suas atribuies, a Comisso de Valores Mobilirios poder examinar registros contbeis, livros e documentos de pessoas e/ou empresas sujeitas sua fiscalizao, intim-las a prestar declaraes ou esclarecimentos, sob pena de multa; requisitar informaes de rgos pblicos, outras autarquias e empresas pblicas; determinar s companhias abertas a republicao de demonstraes financeiras e dados diversos; apurar infrao mediante inquritos administrativos e aplicar penalidade.

  • 14 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    As bolsas de valores so locais que oferecem condies e sistemas necessrios para a realiza-o de negociao de compra e venda de ttulos e valores mobilirios de forma transparente.

    Alm de seu papel bsico de oferecer um mercado para a cotao dos ttulos nelas registrados, orientar e fiscalizar os servios prestados por seus intermedirios, facilitar a divulgao constante de informaes sobre as empresas e sobre os negcios

    As sociedades corretoras so instituies financeiras, devidamente credenciadas pelo Banco Central do Brasil, pela CVM e pelas prprias bolsas, e esto habilitadas a negociar valores mobilirios em prego. As corretoras podem ser definidas como intermedirias especializadas na execuo de ordens e operaes por conta prpria e determinadas por seus clientes, alm da prestao de uma srie de servios a investidores e empresas, tais como:

    diretrizes para seleo de investimentos; intermediao de operaes de cmbio; assessoria a empresas na abertura de

    capital, emisso de debntures e debntures

    Bolsas de Valores

    Sociedades Corretoras

    conversveis em aes, renovao do registro de capital etc.

    As sociedades corretoras contribuem para um fundo de garantia, mantido pelas bolsas de valores, com o propsito de assegurar a seus clientes eventual reposio de ttulos e valores negociados em prego, e atender a outros casos previstos pela legislao.

    As sociedades corretoras so fiscalizadas pelas bolsas de valores, representando a certeza de uma boa orientao e da melhor execuo dos negcios de seus investidores.

    que se realizam sob seu controle, as bolsas de valores propiciam liquidez s aplicaes de curto e longo prazos, por intermdio de um mercado contnuo, representado por seus preges dirios. por meio das bolsas de valores que se pode viabilizar um importante objetivo de capitalismo moderno: o estmulo poupana do grande pblico e ao investimento em empresas em expanso, que, diante deste apoio, podero assegurar as condies para seu desenvolvimento.

  • 15Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo 15Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    A razo principal da existncia da Bolsa de Valores de So Paulo - BOVESPA, assim como de todas as demais bolsas de valores organizadas, pode ser expressa em sua essncia por um simples termo:

    Liquidez

    Financeiramente um ttulo mobilirio tem liquidez quando pode ser comprado ou vendido, em questo de minutos, a um preo justo de mercado, determinado pelo exerccio natural das leis de oferta e demanda.

    Para tanto, a BOVESPA oferece os mais variados mecanismos de negociao de ttulos e valores mobilirios de empresas criteriosamente selecionadas, um sofisticado sistema de teleprocessamento para difuso de informaes, exercendo, em defesa do interesse pblico, um rigoroso acompanhamento de todos os aspectos envolvidos nas transaes, o que assegura elevados padres ticos ao cumprimento de negcios realizados. A liquidao das operaes realizada pela CBLC.

    Mercados da BOVESPA

    Os mercados disponveis na BOVESPA so: a vista; a termo; de opes.

    As operaes nesses mercados so feitas exclusivamente pelo prego eletrnico.

    BOVESPA

    Mercado a VistaNo qual a liquidao fsica (entrega de ttulos vendidos) se processa no 2 dia til aps a realizao do negcio em bolsa e a liquidao financeira (pagamento e recebimento do valor da operao) se d no 3 dia til posterior negociao, e somente mediante a efetiva liquidao fsica. A liquidao fsica e financeira processada pela Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia - CBLC.

    Mercado a TermoOperaes com prazos de liquidao diferidos, em geral, de trinta, sessenta ou noventa dias. Para aplicaes no mercado a termo so requeridos, alm do registro na CBLC, um limite mnimo para a transao e depsito de valores na CBLC tanto pelo vendedor como pelo comprador , utilizados como margem de garantia da operao.O contrato a termo pode, ainda, ser liquidado antes de seu vencimento.

    Termo em Pontos Assim como na modalidade tradicional, o termo em pontos constitui-se na compra ou venda de uma certa quantidade de aes a um preo preestabelecido, para liquidao em prazo determinado, a contar da data de sua realizao.

    As principais diferenas em relao ao termo tradicional so as seguintes:

    o preo contratado entre as partes convertido para pontos e ajustado de acordo com o indicador estabelecido entre as partes, que pode ser escolhido entre os autorizados pela BOVESPA;

    tem negociao secundria.

  • 16 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    Mercado de OpesA opo proporciona ao investidor que a adquire mediante o pagamento de um prmio em dinheiro o direito de comprar ou vender um lote de aes a outro investidor, com preo e prazo de exerccio preestabelecido contratualmente. O comprador da opo de compra, at a data do vencimento, poder exerc-la comprando o lote de aes ou revendendo a opo no mercado. O comprador da opo de venda, por sua vez, somente poder exerc-la na data do vencimento da opo, quando ento poder vender as aes-objeto da opo ao lanador. Entretanto, tanto o titular como o lanador sempre podero negociar suas opes no mercado a qualquer tempo, at a data do vencimento. O lanador de uma opo de compra poder cobrir (depositar na CBLC os ativos objeto da operao) ou margear sua posio. O lanador de uma opo de venda dever margear sua posio por meio do depsito de valores na CBLC.

    Conta MargemUma compra em margem consiste na aquisio de aes no mercado a vista com recursos financiados por uma sociedade corretora. Uma venda em margem representa uma operao de emprstimo de aes em uma sociedade corretora, para sua venda subseqente pelo investidor.

    Opes Referenciadas em DlarNessa modalidade, o preo de exerccio expresso em pontos, sendo que cada ponto equivale a um centsimo da taxa de cmbio real por dlar norte-

    americano, divulgada pelo Banco Central do Brasil.

    16 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    Opes sobre o ndice BovespaProporcionam a seus possuidores o direito de comprar ou vender um ndice Bovespa at (ou em) determinada data. Tanto o prmio como o preo de exerccio dessas opes so expressos em pontos do ndice, cujo valor econmico determinado pela BOVESPA (atualmente R$ 1,00).

    Termo em DlarTem caractersticas idnticas ao tradicional termo em reais, sua nica diferena em relao a este o fato de que o preo contratado corrigido diariamente pela variao entre a taxa de cmbio mdia de reais por dlar norte-americano, para o perodo compreendido entre o dia da operao, inclusive, e o dia de encerramento, exclusive.

  • 17Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia

    CBLCA Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia - CBLC a empresa responsvel pela compensao, liquidao e controle de risco das operaes realizadas na BOVESPA, nos mercados a vista e de liquidao futura, e pelo registro e controle das operaes de emprstimo de ttulos, por meio do Banco de Ttulos CBLC - BTC. A CBLC assumiu o Servio de Custdia Fungvel que era executado pela BOVESPA, tornando-se responsvel pela sua prestao aos participantes do mercado.

    A criao da CBLC representou uma resposta necessidade de dotar o mercado de capitais brasileiro de uma estrutura moderna e eficiente para a realizao das atividades de compensao, liquidao, custdia e controle de risco.

    A CBLC foi lanada com um capital de aproximadamente R$ 203 milhes e responsvel pela liquidao de 95% do mercado brasileiro de aes. O Servio de Custdia CBLC responde pela guarda de mais de 6 trilhes de aes de companhias abertas, debntures e certificados de investimento.

    Agentes de CompensaoOs servios de liquidao oferecidos pela CBLC esto disponveis ao mercado por meio de seus Agentes de Compensao, que podem ser segregados em duas categorias:

    Agentes de Compensao Plenos: exercem as atividades de liquidao para carteira prpria e de seus clientes, bem como para contas de outras corretoras e outros investidores institucionais qualificados como, por exemplo, fundos de penso, estrangeiros, gestores de fundos e seguradoras;

    Agentes de Compensao Prprios: exercem as atividades de liquidao para carteira prpria e de seus clientes. Apenas as instituies fundadoras que tambm atuem como corretoras da Bolsa de Valores de So Paulo podem se enquadrar nesta categoria de agente de compensao.

    Servio de Custdia Fungvel CBLC A Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia responsvel pela administrao do Servio de Custdia Fungvel CBLC, que vinha sendo prestado desde 1974 pela Bolsa de Valores de So Paulo.

  • 18 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    O Servio de Custdia Fungvel CBLC um produto dinmico e em constante expanso, desenvolvimento e aperfeioamento. Alm de atuar como depositria de aes de companhias abertas, a estrutura dos sistemas utilizados pelo Servio de Custdia CBLC foi desenvolvida para prover o mesmo tipo de servio para outros instrumentos financeiros como, por exemplo, certificados de privatizao, debntures, certificados de investimento, quotas de fundos imobilirios e ttulos de renda fixa.

    A maior parte dos valores em custdia na CBLC mantida em forma escritural, uma vez que atualmente no Brasil poucas companhias ainda emitem certificados fsicos.

    Em 1997, o Servio de Custdia Fungvel obteve o certificado NBR ISO 9002/94, concedido pela SGS - ICS Certificadora Ltda., que atestou a qualidade do servio de acordo com as normas e procedimentos da ISO 9002. O reconhecimento dessa condio tambm foi dado pela Londons National Accreditation of Certification Bodies o rgo britnico que congrega todas as agncias de certificao do pas.

    Compensao e LiquidaoA Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia responsvel pela compensao e liquidao de operaes feitas nos mercados a vista, a termo e de opes da BOVESPA. As atividades de compensao e liquidao so realizadas por seus Agentes de Compensao.

    Todas as operaes realizadas na BOVESPA devem ter o investidor final identificado pelas corretoras que atuam como seus intermedirios. Essa informao confidencial, sendo seu acesso restrito apenas aos funcionrios responsveis pelo monitoramento do mercado.

    medida em que os ttulos so entregues, mediante instrues dos Agentes de Compensao, o Servio de Custdia CBLC transfere os mesmos da conta do titular vendedor ao titular comprador. A entrega das aes feita com base na quantidade bruta negociada, ou seja, operao por operao.

    Os pagamentos so feitos por meio da CETIP, a Central de Custdia e Liquidao Financeira de Ttulos. A CETIP opera em todo o pas por intermdio de uma rede prpria de comunicao eletrnica, que conecta quase todas as instituies financeiras brasileiras, inclusive o Banco Central do Brasil. A CBLC possui um acordo com a CETIP para a viabilizao dos pagamentos relativos s operaes.

    O ciclo de liquidao de operaes na Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia completado em trs dias. A entrega dos ttulos ocorre em D+2, enquanto o pagamento feito em D+3. As aes transferidas aos vendedores ficam bloqueadas na CBLC at que o pagamento seja concludo.

  • 19Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    O organograma a seguir apresenta os principais organismos que compem o Sistema Financeiro Nacional e sua conexo. O posicionamento fsico das entidades no guarda qualquer relao de importncia.

    Organograma do Sistema Financeiro Nacional

  • Organograma do Sistema Financeiro Nacional

    20 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    Superintendnciade SegurosPrivados(SUSEP)

    Sociedadesde

    CapitalizaoSociedadesSeguradoras

    EntidadesAbertas dePrevidncia

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    BancoCentral do

    Brasil(BCB)

    Nota: este organograma apresenta os principais organismos que compem o Sistema Financeiro Nacional e sua conexo. O posicionamento fsico das entidades no guarda qualquer relao de importncia.Fonte: Banco Central do Brasil.

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  • Superintendnciade SegurosPrivados(SUSEP)

    Sociedadesde

    Capitalizao

    Nota: este organograma apresenta os principais organismos que compem o Sistema Financeiro Nacional e sua conexo. O posicionamento fsico das entidades no guarda qualquer relao de importncia.Fonte: Banco Central do Brasil.

    21Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    Secretaria daPrevidncia

    Complementar(SPC)

    Conselho Monetrio Nacional(CMN)

    EntidadesFechadas dePrevidncia

    Privada

    SociedadesAdministradorasde Seguro-sade

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    Comissode ValoresMobilirios

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  • 22 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    A

    G L O S S R I Oabcdefghijlmnopqrstuvxz

    AoTtulo negocivel, que representa a menor parcela em que se divide o capital de uma sociedade annima.

    Ao cheia (com)Ao cujos direitos (dividendos, bonificao e subscrio) ainda no foram exercidos.

    Ao com valor nominalAo que tem um valor impresso, estabelecido pelo estatuto da companhia que a emitiu.

    Ao escrituralAo nominativa sem a emisso de certificados, mantida em conta de depsito de seu titular, na instituio depositria que for designada.

    Ao listada em bolsaAo negociada no prego de uma bolsa de valores.

    Ao nominativaAo que identifica o nome de seu proprietrio, que registrado no Livro de Registro de Aes Nominativas da empresa.

    Ao-objetoValor mobilirio a que se refere uma opo.

    Ao ordinriaAo que proporciona participao nos resultados econmicos de uma empresa; confere a seu titular o direito de voto em assemblia.Ao preferencialAo que oferece a seu detentor prioridade no recebimento de dividendos e/ou, no caso de dissoluo da empresa, no reembolso de capital. Em geral no concede direito a voto em assemblia.

    Ao sem valor nominalAo para a qual no se convenciona valor de emisso, prevalecendo o preo de mercado por ocasio do lanamento.

    Ao vazia (ex)Ao cujos direitos (dividendo, bonificao e subscrio) j foram exercidos.

    AcionistaAquele que possui aes de uma sociedade annima.

    Acionista majoritrioAquele que detm uma quantidade tal de aes com direito a voto que lhe permite manter o controle acionrio de uma empresa.

    Acionista minoritrioAquele que detentor de uma quantidade no expressiva (em termos de controle acionrio) de aes com direito a voto.

    gioDiferena, a mais, entre o valor pago e o valor nominal do ttulo.

    Alavancagem1) Nvel de utilizao de recursos de terceiros para

    aumentar as possibilidades de lucro de uma empresa, aumentando, conseqentemente, o grau de risco da operao.

    2) Possibilidade de controle de um lote de aes, com o emprego de uma frao de seu valor (nos mercados de opes, termo e futuro), enquanto o aplicador se beneficia da valorizao desses papis, que pode implicar significativa elevao de sua taxa de retorno.

    Ana - Aviso de Negociao de AesComprovante de operao enviado pela Bolsa de Valores ao comitente (investidor).

    Andar de ladoMercado fraco, sem tendncia definida, estagnado.

    AplicaoEmprego da poupana na aquisio de ttulos, com o objetivo de auferir rendimentos.

  • 23Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    ApregoaoAto de apregoar a compra ou venda de aes, mencionando-se o papel, o tipo, a quantidade de ttulos e o preo pelo qual se pretende fechar o negcio, executado por um operador, representante de sociedade corretora, na sala de negociaes (prego).

    Arbitragem(1) Operao na qual um investidor aufere um lucro

    sem risco, realizando transaes simultneas em dois ou mais mercados.

    (2) Sistemtica que possibilita a liquidao fsica e financeira das operaes interpraas, por meio da qual a mesma pessoa, fsica ou jurdica, atuando no mercado a vista, poder comprar em uma bolsa e vender em outra, a mesma ao, em iguais quantidades, desde que haja convnio firmado entre as duas bolsas.

    Assemblia Geral Extraordinria (AGE)Reunio dos acionistas, convocada e instalada na forma da lei e dos estatutos, a fim de deliberar sobre qualquer matria de interesse social. Sua convocao no obrigatria, dependendo das necessidades especficas da empresa.

    Assemblia Geral Ordinria (AGO)Convocada obrigatoriamente pela diretoria de uma sociedade annima para verificao dos resultados, leitura, discusso e votao dos relatrios de diretoria e eleio do conselho fiscal da diretoria. Deve ser realizada at quatro meses aps o encerramento do exerccio social.

    Ativo financeiroTodo e qualquer ttulo representativo de parte patrimonial ou dvida.

    Aumento de capitalIncorporao de reservas e/ou novos recursos ao capital da empresa. Realizado, em geral, mediante bonificao, elevao do valor nominal das aes e/ou direitos de subscrio pelos acionistas, ou tambm pela incorporao de outras empresas.

    Aumento do valor nominalAlterao do valor nominal da ao em conseqncia de incorporao de reservas ao capital de uma empresa sem emisso de novas aes.

    BalanceteBalano parcial da situao econmica e do estado patrimonial de uma empresa, referente a um perodo de seu exerccio social.

    BalanoDemonstrativo contbil dos valores do ativo, do passivo e do patrimnio lquido de uma entidade jurdica, relativo a um exerccio social completo.

    Banco Central do Brasilrgo federal que executa a poltica monetria do governo, administra as reservas internacionais do Pas e fiscaliza o Sistema Financeiro Nacional.

    Banco de Ttulos CBLC - BTCServio de emprstimo de ttulos, disponvel por meio do sistema eletrnico, no qual os participantes da Custdia Fungvel da CBLC, atuando como doadores e tomadores, podem registrar suas ofertas, bem como efetuar o fechamento de operaes de emprstimo.

    BenefciosDividendos, bonificaes e/ou direitos de subscrio distribudos, por uma empresa, a seus acionistas.

    Block-tradeLeilo de grande lote de aes nas bolsas de valores.

    Bloqueio de posioOperao pela qual um aplicador impede o exerccio de sua posio mediante a compra, em prego, de uma opo da mesma srie da anteriormente lanada.

    Blue chipEm geral, aes de empresas tradicionais e de grande porte, com grande liquidez e procura no mercado de aes.

    Bolsa de ValoresEmpresa, cujos objetivos bsicos so, entre outros, manter local ou sistema de negociao eletrnico, adequados realizao, entre seus agentes, de transaes de compra e venda de ttulos e valores mobilirios; preservar elevados padres ticos de negociao; e divulgar as operaes executadas com rapidez, amplitude e detalhes.

    Bolsa em altaQuando o ndice de fechamento de determinado prego superior ao ndice de fechamento anterior.

    Bolsa em baixaQuando o ndice de fechamento de determinado prego inferior ao ndice de fechamento anterior.

    Bolsa estvelQuando o ndice de fechamento de determinado prego est no mesmo nvel do ndice de fechamento anterior.

    Bonificao em aes (filhotes)Aes emitidas por uma empresa em decorrncia de aumento de capital, realizado por incorporao de reservas e/ou de outros recursos, e distribudas

    B

  • 24 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    gratuitamente aos acionistas, na proporo da quantidade de aes que j possuem.

    Bonificao em dinheiroDistribuio aos acionistas, alm dos dividendos, de valor em dinheiro referente a reservas at ento no incorporadas.

    Bnus de subscrioTtulo negocivel que d direito subscrio de novas aes, emitido por uma empresa, dentro do limite de aumento de capital autorizado em seu estatuto.

    BoomFase no mercado de aes em que o volume de transaes ultrapassa, acentuadamente, os nveis mdios em determinado perodo, com expressivo aumento das cotaes.

    Cadastro de clientesConjunto de dados e informaes gerais sobre a qualificao dos clientes das sociedades corretoras.

    Caderneta de poupanaDepsito de poupana, em dinheiro, que acumula juros e correo monetria, cujos recursos so destinados ao financiamento da construo e da compra de imveis.

    Caixa de registro e liquidaoEmpresa responsvel pela liquidao e compensao das negociaes a vista, a termo e de opes, realizadas em bolsa.

    CallVeja Opo de compra de aes.

    Capital a soma de todos os recursos, bens e valores, mobilizados para a constituio de uma empresa.

    Capital aberto (companhia de)Empresa que tem suas aes registradas na Comisso de Valores Mobilirios - CVM e distribudas entre um determinado nmero de acionistas, que podem ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balco.

    Capital autorizadoLimite estatutrio, de competncia de assemblia geral ou do conselho de administrao, para aumentar o capital social de uma empresa.

    Capital fechado (companhia de)Empresa com capital de propriedade restrita, cujas aes no podem ser negociadas em bolsas de valores ou no mercado de balco.

    Capital socialMontante de capital de uma sociedade annima que os acionistas vinculam a seu patrimnio como recursos prprios, destinados ao cumprimento dos objetivos da mesma.

    Capital social subscrito a integralizarParcela de subscrio que o acionista dever pagar, de acordo com determinao do rgo que autorizou o aumento de capital de uma sociedade.

    Capital social subscrito e realizadoMontante de capital social acrescido da parcela de subscrio paga pelo acionista.

    CapitalizaoAmpliao do patrimnio, via reinverso de resultados ou captao de recursos, pela emisso de aes.

    CaptaoObteno de recursos para aplicao a curto, mdio e/ou longo prazos.

    Carteira de aesConjunto de aes de diferentes empresas, de propriedade de pessoas fsicas ou jurdicas.

    Carteira de ttulosConjunto de ttulos de rendas fixa e varivel, de propriedade de pessoas fsicas ou jurdicas.

    CauoDepsito de ttulos ou valores efetuados para o credor, visando garantir o cumprimento de obrigao assumida.

    CautelaCertificado que materializa a existncia de um determinado nmero de aes; tambm chamada ttulo mltiplo.

    CBLC - Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia Sociedade annima, com sede na capital do estado de So Paulo, que prov servios de compensao, liquidao e controle de risco das operaes. A CBLC tambm presta o Servio de Custdia Fungvel de ativos e administra o Banco de Ttulos CBLC - BTC. uma organizao auto-reguladora, supervisionada pela Comisso de Valores Mobilirios - CVM.

    CertificadoDocumento que comprova a existncia e a posse de determinada quantidade de aes.

    C

  • 25Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    Certificado de depsitoTtulo representativo das aes depositadas em uma instituio financeira. Algumas empresas do Mercosul so negociadas nas bolsas de valores brasileiras por meio desse mecanismo.

    Certificado de Depsito Bancrio - CDBTtulo emitido por bancos de investimento e comerciais, representativo de depsitos a prazo.

    Certificado de desdobroComprovante do desdobramento de um certificado de aes em vrios outros.

    Chamada de bnusResgate de bnus pelo emitente, mediante o pagamento antes do vencimento.

    Chamada de capitalSubscrio de aes novas, com ou sem gio, para aumentar o capital de uma empresa.

    Ciso o processo de transferncia, por uma empresa, de parcelas de seu patrimnio a uma ou mais sociedades, j existentes ou constitudas para esse fim, extinguindo-se a empresa cindida se houver verso de todo o seu patrimnio.

    ClearingTermo utilizado para designar instituies que, como a CBLC, prestam servios de compensao e liquidao de operaes realizadas em Bolsas de Valores ou outros mercados organizados. Tais instituies so responsveis pelo clculo das obrigaes dos participantes do mercado para a liquidao de suas operaes, por meio da troca de ativos por seus respectivos valores financeiros, podendo tambm ser responsveis pela transferncia dos ttulos e crdito dos saldos a seus participantes.

    Clube de investimentosGrupo de pessoas fsicas (mximo de 150), que aplica recursos de uma carteira diversificada de aes, administrada por uma instituio financeira autorizada.

    Colocao diretaAumento de capital realizado pela subscrio de aes, pelos atuais acionistas, diretamente em uma empresa.

    Colocao indiretaAumento de capital realizado mediante subscrio, no qual a totalidade das aes adquirida por uma instituio financeira ou por um grupo reunido em consrcio, para posterior colocao no mercado secundrio.

    Combinao de opesCompra ou venda de duas ou mais sries de opes

    sobre a mesma ao-objeto, porm com preos de exerccio e/ou datas de vencimento diferentes.

    Comisso de Valores Mobilirios - CVMrgo federal que disciplina e fiscaliza o mercado de valores mobilirios.

    Comisso Nacional de Bolsas de Valores - CNBVAssociao civil sem fins lucrativos, que tem a funo de representar os interesses das bolsas de valores do Pas perante as autoridades monetrias e reguladoras do mercado.

    ComitentePessoa que encarrega uma outra de comprar, vender ou praticar qualquer ato, sob suas ordens e por sua conta, mediante certa remunerao a que se d o nome de comisso.

    Companhia abertaVeja Capital aberto.

    Compra em margemAquisio de aes a vista, com recursos obtidos pelo investidor por meio de um financiamento com uma sociedade corretora que opere em Bolsa. uma modalidade de operao da conta margem.

    ConfirmaoAviso que o corretor d ao cliente da efetivao de uma negociao com aes.

    Conselho Monetrio Nacional - CMNrgo federal responsvel pela formulao da poltica da moeda e do crdito, e pela orientao, regulamentao e controle de todas as atividades financeiras desenvolvidas no Pas.

    Conta margemForma de negociao de aes que possibilita ao investidor obter, em uma sociedade corretora, financiamento para compra dos ttulos e/ou emprstimo dos papis para venda. Essas operaes so feitas no mercado a vista de bolsa. O custo e liquidao do financiamento, bem como a remunerao do emprstimo dos ttulos e sua devoluo, so pactuados diretamente entre o investidor e a corretora.

    Controle acionrioPosse, por um acionista ou grupo de acionistas, da maior parcela de aes, com direito a voto, de uma empresa, garantindo o poder de deciso sobre ela.

    ConversoMudana das caractersticas de um ttulo. No caso de aes, pode ser sua transformao, quanto forma (de nominativa para escritural) ou espcie (de ordinrias em preferenciais ou vice-versa), dependendo de deliberao de assemblia geral

  • 26 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    extraordinria e do disposto no estatuto social de uma sociedade annima.

    CorretagemTaxa de remunerao de um intermedirio financeiro na compra ou venda de ttulos.

    CorretorIntermedirio na compra e venda de ttulos.

    CorretoraVeja Sociedade corretora.

    CotaoPreo registrado no ato da negociao com ttulos em bolsa de valores.

    Cotao de aberturaCotao de um ttulo na primeira operao realizada em um dia de negociao.

    Cotao de fechamentoltima cotao de um ttulo em um dia de negociao.

    Cotao mximaA maior cotao atingida por um ttulo no decorrer de um dia de negociao.

    Cotao mdiaCotao mdia de um ttulo, constatada no decorrer de um dia de negociao.

    Cotao mnimaA menor cotao de um ttulo, constatada no decorrer de um dia de negociao.

    CrackOcorre quando as cotaes das aes declinam velozmente para nveis extremamente baixos.

    Custdia de ttulosServio de guarda de ttulos e de exerccio de direitos, prestado aos investidores.

    Custdia fungvelServio de custdia no qual os valores mobilirios retirados podem no ser os mesmos depositados, embora sejam das mesmas espcie, qualidade e quantidade. Deixa de existir a necessidade de se retirar exatamente o mesmo certificado depositado.

    Custdia infungvelServio de custdia no qual os valores mobilirios depositados so mantidos discriminadamente pelo depositante.

    Data de exerccio da opoData de registro em prego da operao de compra ou de venda a vista das aes-objeto da opo.

    Data de vencimento da opoO dia em que se extingue o direito de uma opo.

    Data ex-direitoData em que uma ao comear a ser negociada ex-direito (dividendo, bonificao e subscrio), na bolsa de valores.

    Day-tradeConjugao de operaes de compra e de venda realizadas em um mesmo dia, dos mesmos ttulos, para um mesmo comitente, por uma mesma sociedade corretora, liquidadas por meio de um nico agente de compensao, cuja liquidao exclusivamente financeira.

    DebntureTtulo emitido por uma sociedade annima para captar recursos, visando investimento ou o financiamento de capital de giro.

    Debntures conversveis em aesAquelas que, por opo de seu portador, podem ser convertidas em aes, em pocas e condies predeterminadas.

    Dedues estatutriasParte dos lucros de uma empresa que, conforme determinao de seu estatuto social, no distribuda aos acionistas.

    Democratizao do capitalProcesso pelo qual a propriedade de uma empresa fechada se transfere, total ou parcialmente, para um grande nmero de pessoas que desejam dela participar e que no mantm, necessariamente, relaes entre si, com o grupo controlador ou com a prpria companhia.

    DerivativosSo os valores mobilirios cujos valores e caractersticas de negociao esto amarrados aos ativos que lhes servem de referncia.

    DesgioDiferena, para menos, entre o valor nominal e o preo de compra de um ttulo de crdito.

    Desdobramento de cautelasSistema de desdobramento de aes, efetuado pelas

    D

  • 27Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    bolsas de valores, de modo a adequar a quantidade de aes ao lote-padro.

    Diferencial Combinao de possveis compras e vendas de opes sobre a mesma ao-objeto, porm de sries diferentes.

    Direito de retiradaDireito de um acionista de se retirar de uma empresa, mediante o reembolso do valor de suas aes, quando for dissidente de deliberao de assemblia que aprovar determinadas matrias definidas na legislao pertinente.

    Direito de subscrioDireito de um acionista de subscrever preferencialmente novas aes de uma sociedade annima quando houver aumento de seu capital.

    DireitosVeja Benefcios.

    DisclosureDivulgao de informaes por parte de uma empresa, possibilitando uma tomada de deciso consciente pelo investidor e aumentando sua proteo.

    DistribuidoraVeja Sociedade distribuidora.

    DividendoValor distribudo aos acionistas, em dinheiro, na proporo da quantidade de aes possudas. Normalmente, resultado dos lucros obtidos por uma empresa, no exerccio corrente ou em exerccios passados.

    Dividendo cumulativoDividendo que, caso no seja pago em um exerccio, se transfere para outro.

    Dividendo pro rataDividendo distribudo s aes emitidas dentro do exerccio social proporcionalmente ao tempo transcorrido at o seu encerramento.

    EmissoColocao de dinheiro ou ttulos em circulao.

    EndossoTransferncia da propriedade de um ttulo mediante declarao escrita, geralmente feita em seu prprio verso.

    EspeculaoNegociao em mercado com o objetivo de ganho, em geral a curto prazo.

    Excluso do direito de prefernciaO estatuto da empresa aberta que contiver autorizao para aumento do capital pode prever a emisso, sem direito de preferncia, para antigos possuidores de aes, de debntures ou partes beneficirias conversveis em aes.

    Ex-direitosDenominao dada a uma ao que teve exercidos os direitos concedidos por uma empresa.

    Execuo de ordemEfetiva realizao de uma ordem de compra ou venda de valores mobilirios.

    Exerccio de opesOperao pela qual o titular de uma operao exerce seu direito de comprar ou de vender o lote de aes-objeto, ao preo de exerccio.

    Fechamento de posioOperao pela qual o lanador de uma opo, pela compra em prego de uma outra da mesma srie, ou o titular, pela venda de opes adquiridas, encerram suas posies ou parte delas. A expresso tambm utilizada quando h a realizao de operaes inversas no mercado futuro.

    Fechamento em altaQuando o ndice de fechamento for superior ao ndice de fechamento do prego anterior.

    Fechamento em baixaQuando o ndice de fechamento for inferior ao ndice de fechamento do prego anterior.

    FilhoteVeja Bonificao em aes.

    Fundo de pensoConjunto de recursos proveniente de contribuies de empregados e da prpria empresa administrados por uma entidade a ela vinculada, cuja destinao a aplicao em uma carteira diversificada de aes, outros ttulos mobilirios e imveis.

    Fundo imobilirioFundo de investimento constitudo sob a forma de condomnio fechado, cujo patrimnio destinado a aplicaes em empreendimentos mobilirios.

    E

    F

  • 28 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    ndice Bovespa (Ibovespa)ndice da Bolsa de Valores de So Paulo, que mede a lucratividade de uma carteira terica de aes.

    ndice de lucratividadeRelao entre o capital atual e o inicial de uma aplicao.

    ndice Preo/Lucro - P/LQuociente da diviso do preo de uma ao no mercado, em um instante, pelo lucro lquido anual da mesma. Assim, o P/L o nmero de anos que se levaria para reaver o capital aplicado na compra de uma ao, pelo recebimento do lucro gerado por uma empresa. Para tanto, torna-se necessrio que se condicione essa interpretao hiptese de que o lucro por ao se manter constante e ser distribudo todos os anos.

    InsiderInvestidor que tem acesso privilegiado a determinadas informaes, antes que estas se tornem conhecidas no mercado.

    Institucional (investidor)Instituio que dispe de vultosos recursos mantidos em certa estabilidade e destinados reserva de risco ou renda patrimonial e que investe parte dos mesmos no mercado de capitais.

    InvestimentoEmprego da poupana em atividade produtiva, objetivando ganhos a mdio ou longo prazo. utilizado, tambm, para designar a aplicao de recursos em algum tipo de ativo financeiro.

    LanadorNo mercado de opes, aquele que vende uma opo, assumindo a obrigao de, se o titular exercer, vender ou comprar o lote de aes-objeto a que se refere.

    Lanamento de opesOperao de venda que d origem s opes de compra ou de venda.

    LancePreo oferecido em prego para a compra ou venda de um lote de ttulos, pelos representantes das sociedades corretoras.

    As quotas desses fundos, que no podem ser resgatadas, so registradas na CVM, podendo ser negociadas em bolsa de valores ou no mercado de balco.

    Fundo mtuo de aesConjunto de recursos administrados por uma distribuidora de valores, sociedade corretora, banco de investimento, ou banco mltiplo com carteira de investimento, que os aplica em uma carteira diversificada de aes, distribuindo os resultados aos cotistas, proporcionalmente ao nmero de quotas possudas.

    Fundo mtuo de aes - carteira livreConstitudo sob a forma de condomnio aberto ou fechado, uma comunho de recursos destinados aplicao em carteira diversificada de ttulos e valores mobilirios. Dever manter, diariamente, no mnimo 51% de seu patrimnio aplicado em aes de emisso das companhias abertas, opes de aes, ndices de aes e opes sobre ndices de aes.

    Fundo mtuo de investimento em empresas emergentesConstitudo sob a forma de condomnio fechado, uma comunho de recursos destinados a aplicao em carteira diversificada de valores mobilirios de emisso de empresas emergentes.Entende-se como empresa emergente, a companhia que satisfaa os seguintes parmetros:

    Tenha faturamento lquido anual inferior ao equivalente a R$ 60 milhes;

    No seja integrante de grupo de sociedades com patrimnio lquido consolidado maior ou igual a R$ 120 milhes.

    Holding (empresa)Aquela que possui, como atividade principal, participao acionria em uma ou mais empresas.

    Home broker um moderno canal de relacionamento entre os investidores e as sociedades corretoras, que torna ainda mais gil e simples as negociaes no mercado acionrio, permitindo o envio de ordens de compra e venda de aes pela Internet, e possibilitando o acesso s cotaes, o acompanhamento de carteiras de aes, entre vrios outros recursos.

    H

    I

    L

  • 29Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    Leilo especialSesso de negociao em prego, em dia e hora determinados pela bolsa de valores em que se realizar a operao.

    Letra de cmbioTtulo de crdito, emitido por sociedades de crdito, financiamento e investimento, utilizado para o financiamento de crdito direto ao consumidor.

    Letra imobiliriaTtulo emitido por sociedades de crdito imobilirio, destinado captao de recursos para o financiamento de construtores e adquirentes de imveis.

    LiquidezMaior ou menor facilidade de se negociar um ttulo, convertendo-o em dinheiro.

    LoteQuantidade de ttulos de caractersticas idnticas.

    Lote fracionrioQuantidade de aes inferior ao lote-padro.

    Lote-padroLote de ttulos de caractersticas idnticas e em quantidade prefixada pelas bolsas de valores.

    Lote redondoLote totalizando um nmero inteiro de lotes-padres.

    LucratividadeGanho lquido total propiciado por um ttulo. Em bolsa, o lucro lquido proporcionado por uma ao, resultante de sua valorizao em prego em determinado perodo e do recebimento de proventos dividendos, bonificaes e/ou direitos de subscrio distribudos pela empresa emissora, no mesmo intervalo de tempo.

    Lucratividade mdiaMdia das vrias lucratividades alcanadas por um ttulo em diversos perodos.

    Lucro lquido por aoGanho por ao obtido durante um determinado perodo de tempo, calculado por meio da diviso do lucro lquido de uma empresa pelo nmero existente de aes.

    MargemMontante, fixado pelas bolsas de valores ou caixa de registro e liquidao, a ser depositado em dinheiro,

    ttulos ou valores mobilirios, pelo cliente que efetua uma compra ou uma venda a termo ou a futuro, ou um lanamento a descoberto de opes.

    MEGA BOLSASistema de negociao eletrnica da BOVESPA, que engloba terminais remotos e visa ampliar a capacidade de registro de ofertas e realizao de negcios em um ambiente tecnologicamente avanado.

    Mercado a termoMercado no qual se processam as operaes para liquidao diferida, em geral aps trinta, sessen ta ou noventa dias da data de realizao do negcio.

    Mercado a vistaMercado no qual a liquidao fsica (entrega dos ttulos pelo vendedor) se processa no 2 dia til aps a realizao do negcio em prego e a liquidao financeira (pagamento dos ttulos pelo comprador) se d no 3 dia til posterior negociao, somente mediante a efetiva liquidao fsica.

    Mercado de aesSegmento do mercado de capitais, que compreende a colocao primria em mercado de aes novas emitidas pelas empresas e a negociao secundria (em bolsas de valores e no mercado de balco) das aes j colocadas em circulao.

    Mercado de balcoMercado de ttulos sem lugar fsico determinado para as transaes, as quais so realizadas por telefone entre instituies financeiras. So negociadas aes de empresas no registradas em bolsas de valores e outras espcies de ttulos.

    Mercado de balco organizadoSistema organizado de negociao de ttulos e valores mobilirios de renda varivel, administrado por entidade autorizada pela Comisso de Valores Mobilirios - CVM.

    Mercado de capitaisConjunto de operaes de transferncia de recursos financeiros de prazo mdio, longo ou indefinido, efetuadas entre agentes poupadores e investidores, por meio de intermedirios financeiros.

    Mercado de opesMercado no qual so negociados direitos de compra ou venda de um lote de valores mobilirios, com preos e prazos de exerccio preestabelecidos contratualmente. Por esses direitos, o titular de uma opo de compra paga um prmio, podendo exerc-los at a data de vencimento da mesma ou revend-los no mercado. O titular de uma opo de venda paga um prmio e pode exercer sua opo apenas na

    M

  • 30 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    data do vencimento, ou pode revend-la no mercado durante o perodo de validade da opo.

    Mercado financeiro o mercado voltado para a transferncia de recursos entre os agentes econmicos. No mercado financeiro, so efetuadas transaes com ttulos de prazos mdio, longo e indeterminado, geralmente dirigidas ao financiamento dos capitais de giro e fixo.

    Mercado futuroMercado no qual so realizadas operaes, envolvendo lotes padronizados de commodities ou ativos financeiros, para liquidao em datas prefixadas.

    Mercado primrio nele que ocorre a colocao de aes ou outros ttulos, provenientes de novas emisses. As empresas recorrem ao mercado primrio para completar os recursos de que necessitam, visando ao financiamento de seus projetos de expanso ou seu emprego em outras atividades.

    Mercado secundrioNo qual ocorre a negociao dos ttulos adquiridos no mercado primrio, proporcionando a liquidez necessria.

    Negociao comumAquela realizada em prego, entre dois representantes de diferentes sociedades corretoras, a um preo ajustado entre ambos.

    Negociao diretaRealizada sob normas especiais por um mesmo representante de sociedade corretora para comitentes diversos. Os interessados nessa operao devem preencher o carto de negociao ou digitar um comando especfico no caso de negociao eletrnica indicando que esto atuando como comprador e vendedor ao mesmo tempo.Negociao por terminaisVeja Prego eletrnico.

    Nota de corretagemDocumento que a sociedade corretora apresenta ao seu cliente, registrando a operao realizada, com indicao da espcie, quantidade de ttulos, preo, data do prego, valor da negociao, da corretagem cobrada e dos emolumentos devidos.

    Oferta de direitosOferta feita por uma empresa a seus acionistas, dando-lhes a oportunidade de comprar novas aes por um preo determinado, em geral abaixo do preo corrente do mercado, e dentro de um prazo relativamente curto.

    Oferta pblica de compraProposta de aquisio, por um determinado preo, de um lote especfico de aes, em operao sujeita interferncia.

    Oferta pblica de vendaProposta de colocao, para o pblico, de um determinado nmero de aes de uma empresa.

    OpoContrato que envolve o estabelecimento de direitos e obrigaes sobre determinados ttulos, com prazo e condies preestabelecidos.

    Opo cobertaQuando h o depsito, em uma bolsa de valores ou uma caixa de registro e liquidao, das aes-objeto de uma opo.

    Opo de compra de aesDireito outorgado ao titular de uma opo de, se o desejar, adquirir do lanador um lote-padro de deter-minada ao, por um preo previamente estipulado, durante o prazo de vigncia da opo.

    Opes de compra no-padronizadas (Warrants) Warrant um ttulo que confere ao seu detentor a opo de comprar o ativo que lastreia esse ttulo, a um preo predeterminado (preo de exerccio) e at uma data preestabelecida (data de vencimento). Trata-se de uma opo no-padronizada, em geral de longo prazo, emitida por instituies detentoras de posies expressivas de valores mobilirios como debntures, commercial paper etc.

    Opo de venda de aesDireito outorgado ao titular de uma opo de, se o desejar, vender ao lanador um lote-padro de determinada ao, por um preo previamente estipulado, na data de vencimento da opo.

    Opes sobre o ndice BovespaProporcionam a seus possuidores o direito de comprar ou vender um ndice Bovespa at (ou em) determinada data. Tanto o prmio como o preo de exerccio dessas opes so expressos em pontos do ndice, cujo valor econmico determinado pela BOVESPA (atualmente R$ 1,00).

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    O

  • 31Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    Ordem discricionriaPessoa fsica ou jurdica que administra carteira de ttulos e valores mobilirios ou um representante de mais de um cliente estabelecem as condies de execuo da ordem. Aps executada, o ordenante indicar:

    o nome do investidor (ou investidores); a quantidade de ttulos e/ou valores mobilirios

    a ser atribuda a cada um deles; preo.

    Ordem limitadaAquela que deve ser executada por um preo igual ou melhor do que o especificado pelo comitente.

    Ordem on-stopO investidor determina o preo mnimo pelo qual a ordem deve ser executada.

    ordem on-stop de compra - Ser executada quando, em uma alta de preos, ocorrer um negcio a preo igual ou maior que o preo determinado;

    ordem on-stop de venda - Ser executada quando, em uma baixa de preos, ocorrer um negcio a um preo igual ou menor que o preo determinado.

    OscilaoVariao (positiva ou negativa) verificada no preo de um mesmo ativo em um determinado perodo de tempo.

    OvernightOperaes realizadas no open market por prazo mnimo de um dia, restritas s instituies financeiras.

    P/LVeja ndice Preo/Lucro.

    Posio em abertoSaldo de posies mantidas pelo investidor em mercados futuros e de opes.

    PoupanaParcela da renda no utilizada para consumo.

    Prazo de subscrioPrazo fixado por uma sociedade annima para que o acionista exera seu direito de preferncia na subscrio de aes de sua emisso.

    Open marketNo sentido amplo, qualquer mercado sem local fsico determinado e com livre acesso negociao. No Brasil, porm, tal denominao se aplica ao conjunto de transaes realizadas com ttulos de renda fixa, de emisso pblica ou privada.

    Operao caixaOperao pela qual um investidor vende a vista um lote possudo de aes e o recompra, no mesmo prego, em um dos mercados a prazo; o custo do financiamento dado pela diferena entre os preos de compra e de venda.

    Operao de financiamentoConsiste na compra a vista de um lote de aes e sua venda imediata em um dos mercados a prazo; a diferena entre os dois preos a remunerao da aplicao pelo prazo do financiamento.

    Operador de pregoRepresentante de uma sociedade corretora, que executa ordens de compra e de venda de aes no prego de uma bolsa de valores. O prego viva voz foi encerrado na BOVESPA em 2005.

    Operador do sistema eletrnicoRepresentante de uma sociedade corretora, que executa ordens de compra e de venda de aes e/ou opes, pelo sistema de prego eletrnico da BOVESPA.

    OrdemInstruo dada por um cliente a uma sociedade corretora, para a execuo de compra ou venda de valores mobilirios.

    Ordem a mercadoQuando s h a especificao da quantidade e das caractersticas de um valor mobilirio. Deve ser efetuada desde o momento de seu recebimento no prego.

    Ordem administradaO investidor especifica somente a quantidade e as caractersticas dos valores mobilirios ou direitos que deseja comprar ou vender. A execuo da ordem ficar a critrio da corretora.

    Ordem casadaComposta por uma ordem de compra e uma outra de venda de um determinado valor mobilirio. Sua efetivao s se dar quando ambas puderem ser executadas.

    Ordem de financiamentoConstituda por uma ordem de compra (ou venda) de um valor mobilirio em um tipo de mercado e uma outra concomitante de venda (ou compra) de igual valor mobilirio no mesmo ou em outro mercado, com prazos de vencimento distintos.

    P

  • 32 Bolsa de Valores de So PauloIntroduoMercado de Capitais

    Preo de exerccio da opoPreo por ao pelo qual um titular ter direito de comprar ou vender a totalidade das aes-objeto da opo.

    PregoSesso durante a qual se efetuam negcios com papis registrados em uma bolsa de valores, diretamente na sala de negociaes e/ou pelo sistema de negociao eletrnica. Na BOVESPA, todas as negociaes so realizadas eletronicamente.

    Prego eletrnicoSistema de negociao eletrnica por terminais, que permite a realizao de negcios, por operadores e corretoras credenciados, nos mercados a vista, a termo e de opes, com papis e horrios definidos pela BOVESPA.

    PrmioPreo de negociao, por ao-objeto, de uma opo de compra ou venda.

    ProventosVeja Benefcios.

    PutVeja Opo de venda de aes.

    Quadro de cotaesLocal no recinto de negociaes das bolsas de valores onde os diversos preos e quantidades de aes negociadas so apresentados.

    Quota (de fundo ou clube de investimento)Parte ideal de um fundo ou clube de investimento, cujo valor igual diviso de seu patrimnio lquido pelo nmero existente de quotas.

    Recibo de Carteira Selecionada de Aes - RCSA um recibo representativo de um conjunto de aes, cujas quantidades so previamente fixadas e conhecidas antes de sua constituio. Uma vez constitudos, os recibos so negociados na BOVESPA como se fossem um nico ttulo. Podem ser constitudas carteiras com as mais variadas composies, cada qual direcionada para um determinado perfil de investidor. O RCSA permite que o investidor compre ou venda um portflio de aes por meio de uma nica operao.

    Recibo de subscrioDocumento que comprova o exerccio do direito de subscrio, passvel de ser negociado em bolsas de valores.

    Registro em bolsaCondio para que uma empresa tenha suas aes admitidas cotao em uma bolsa de valores, desde que satisfaa as normas estabelecidas pela mesma.

    Sala de negociaesLocal adequado ao encontro dos representantes de corretoras de valores e realizao, entre eles, de transaes de compra e venda de aes/opes, em mercado livre e aberto. O prego viva voz foi encerrado na BOVESPA em 2005.

    Srie de opesOpes do mesmo tipo, sobre a mesma ao-objeto, com o mesmo ms de vencimento e o mesmo preo de exerccio.

    Sobras de subscrioDireitos referentes ao no exerccio de preferncia em uma subscrio.Sociedade annimaEmpresa que tem o capital dividido em aes, com a responsabilidade de seus acionistas limitada proporcionalmente ao valor de emisso das aes subscritas ou adquiridas.

    Sociedade corretoraInstituio auxiliar do sistema financeiro, que opera no mercado de capitais com ttulos e valores mobilirios, em especial no mercado de aes. a intermediria entre os investidores nas transaes em bolsas de valores. Administra carteiras de aes, fundos mtuos e clubes de investimentos, entre outras atribuies.

    Sociedade distribuidoraInstituio auxiliar do Sistema Financeiro, que participa do sistema de intermediao de aes e outros ttulos no mercado primrio, colocando-os venda para o pblico.

    SplitElevao do nmero de aes representantes do capital de uma empresa pelo desdobramento, com a correspondente reduo de seu valor nominal.

    SpreadVeja Diferencial.

    Q

    R

    S

  • 33Mercado de CapitaisIntroduoBolsa de Valores de So Paulo

    StraddleCompra ou venda, por um mesmo investidor, de igual nmero de opes de compra e de venda sobre a mesma ao-objeto, com idnticos preos de exerccio e datas de vencimento.

    SubscrioLanamento de novas aes por uma sociedade annima, com a finalidade de obter os recursos necessrios para investimento.

    Termo em dlarOperao do mercado a termo tradicional, com a diferena de que o preo contratado corrigido diariamente pela variao entre a taxa de cmbio mdia de reais por dlar norte-americano, para o perodo compreendido entre o dia da operao, inclusive, e o dia de encerramento, exclusive.

    Titular de opoAquele que tem o direito de exercer ou negociar uma opo.

    UnderwritersInstituies financeiras especializadas em operaes de lanamento de aes no mercado primrio. No Bra-sil, tais instituies so, em geral, bancos mltiplos ou bancos de investimento, sociedades distribuidoras e corretoras que mantm equipes formadas por analis-tas e tcnicos capazes de orientar os empresrios, indicando-lhes as condies e a melhor oportunidade para que uma empresa abra seu capital ao pblico investidor, por meio de operaes de lanamento.

    UnderwritingEsquema de lanamento de aes mediante subscrio pblica, para o qual uma empresa encarrega um intermedirio financeiro, que ser responsvel por sua colocao no mercado.

    Valor de exerccio da opoPreo de exerccio por ao, multiplicado pelo nmero de aes que compem o lote-padro de uma opo.

    Valor intrnseco da opoDiferena, quando positiva, entre o preo a vista de uma ao-objeto e o preo de exerccio da opo, no caso de uma opo de compra, e entre o preo de exerccio e o preo a vista, no caso de uma opo de venda.

    Valor nominal da aoValor mencionado no estatuto social de uma empresa e atribudo a uma ao representativa de seu capital.

    Valor patrimonial da aoResultado da diviso entre o patrimnio lquido e o nmero de aes da empresa.

    Valor Unitrio da Ao - VUAQuociente entre o valor do capital social realizado de uma empresa e o nmero de aes emitidas.

    VariaoDiferena entre os preos de um determinado ttulo em dois instantes considerados.

    Venda em margemVenda, a vista, de aes obtidas por emprstimo, pelo investidor, em uma sociedade corretora que opere em bolsa. uma modalidade de operao da conta margem.

    VolatilidadeIndica o grau mdio de variao das cotaes de um ttulo em um determinado perodo.

    VotoDireito que tem o proprietrio de aes ordinrias (ou preferenciais no destitudas dessa faculdade) de participar das deliberaes nas assemblias gerais.

    T

    V

    U

  • A T E N O

    Este texto visa a fornecer informaes institucionais sobre a economia e o mercado de valores mobilirios brasileiros. No uma recomendao de investimento em qualquer ativo financeiro especfico.

    Para maiores esclarecimentos, procure sua Corretora. Ela pode ajud-lo a avaliar os riscos e benefcios potenciais das negociaes com valores mobilirios e, se for o caso, fornecer-lhe cpia de prospectos e outras informaes sobre as companhias abertas.

    Publicao da Bolsa de Valores de So Paulo. expressamente proibida a reproduo de parte ou da totalidade de seu contedo, mediante qualquer forma ou meio, sem prvia e formal autorizao, nos termos da Lei 9.610 /98.

    Impresso em outubro/2007.

  • Bolsa de Valores de So PauloRua XV de Novembro, 27501013-001 - So Paulo - SP

    Tel.: (11) 3233-2000 - Fax: (11) 3233-2099

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