[mobil.urban] idades
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A infra estrutura como agente articulador do espaço urbano. O caso de São CarlosTRANSCRIPT
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Cidadesmobi lurban a infra-estrutura como agente articulador do espao urbanoo caso de so carlos
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O futuro no feito apenas de tendncias, mas de tendncias e de vontade. Milton Santos,A urbanizao Brasileira p.139
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Bia Kaysel. TGI.Escola de Arquitetura USP . So Carlos.2010.
Agradeo CAP pela ousadia de propor mudanas, romper com a inrcia nem sempre uma tarefa fcil. Este trabalho final , em parte, fruto do esforo de vocs.
Aos meus pais pelo estmulo curiosidade, o prazer pela pesquisa, e s conversas na mesa de jantar.Ao meu irmo, Andr, pela inspirao e exemplo de fora e intelectualidade. pequena Alice, cujo nascimento me foi motivo de tamanha emoo.
A Zo pela fora nos momentos de desespero, e pelo companheirismo.A Sarah e Lel, pelo estmulo criativo.E ao Martin pelo amor, pacificador.
A todos os atendimentos iluminadores dos professores que estiveram acompanhando meu processo.
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Esse caderno uma juno de processos e pensares, croquis e diagramas, textos e frases. Que marcaram este ano de produ-o do TGI.Est dividido em sesses que determinam a escala do olhar.
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Tudo nasceu de uma inquietao...Por que no Brasil no existem trens para passageiros?Por que para se deslocar no nosso pas to vasto, devemos pegar onibus, carro, ou avio? As distncias so enormes, e elas aumentam significativamente.. A distncia tempo; no apenas tempo de deslocamento, mas do somatrio de todos os deslocamentos, bem como seus custos e frequncias para todos os membros da famlia
Conhecer o prprio pas um luxo aqui no Brasil, que poucos tem acesso, e a poltica nacional de estmulo industria auto-mobilstica em parte responsvel por isso...
Em outros pases da escala do Brasil ( que chamo aqui de escala continental), como EUA, India, Turquia ou Russia, o trans-porte ferrovirio importante para a integrao nacional, sendo inclusive muito utilizado pelas classes sociais mais desfavoreci-das.
Ao questionar especialistas a respeito do assunto, a maioria me respondeu que os cartis da indstria automobilistica, dos donos das rodovias e da empresas de nibus dominavam a poltica nacional de transportes...
A inquietao cresceu....
E resolvi partir desta questo para criar o meu TGI.
Projetar partir do fluxo, da circulao da mobilidade.
E aceitar o desafio de se pautar em uma utopia, em uma projeo futura, contar uma histria.E se o trem voltasse?
O que aconteceria com nossas cidades mdias?
O que aconteceria com So Carlos?
Como fazer de um projeto de infra-estura de transportes, mais do que simplesmente uma resoluo funcional? como se utilizar de seu potencial social como um gerador de urbanidadeS no espao publico da cidade?
So estas as questes que vo nortear meu TGI, e que busco articular com minha pesquisa projetual.
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Essa uma proposta de ligao entre as Capitais Brasileiras. Em amarelo so as ferrovias que j existem, essas ferrovias necessitaro de uma unificao das bitolas, pois cada estado tem uma bitola diferente, devido ao processo histrico de construo da ferrovia. Em Branco, so propostas de nova ligaes.
ligao proposta
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capitais
Para entender o que seria o impacto da ferrovia, precisei entender e qualificar melhor as diferenas do transporte interurbano ferrovirio e do rodovirio. Citando Villaa Parece haver ntima relao entre as vias regionais de transporte e o crescimento fsico das cidades. As ferrovias provocam crescimento fortemente nucleado, em que o ncleo ou plo se desenvolve junto s estaes. As rodovias provocam um crescimento mais rarefeito e descontnuo e menos nucelado que as ferrovias. Isso se deve s diferenas de acessibilidade oferecidas pelos dois tipos de vias.
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Alm de entender a ferrovia, e sua diferenciao da rodovia, eu precisei qualificar que trem esse que chega em So Carlos. O que ele significa em termos de transporte, o que So Carlos significa hoje em termos regionais, e quais as potencialidades desta cidade com as quais o trem se relacionar.
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onalinsero de So Carlos...
ferrovia ativada
ferrovia desativada
Esse um mapa Ferrovirio do estado de So Paulo que mostra a insero de So Carlos em um tronco importante que liga So Paulo Minas.Importante levar em conta que justamente de Campinas(terceira cidade que a linha passa) que sair o novo Trem Bala que ligar So Paulo ao Rio.
Fazendo um Zoom na Regio, percebemos So Carlos ligado agora a Campinas e So Paulo, e sendo um importante centralizador na sua Micro Regio.Outro fato interessante que So Carlos ir cediar o novo Poupatempo do interior, que contar com um atendimentos de 5 mil pessoas por dia. Esse numero foi calculado pensando na micro regiao de 613 mil habitantes que So Carlos tem o potencial de centralizar.
Em termos de Transporte Ferrovirio importante diferenciar o Trem Bala (um trem de alta velocidade)do Trem de Escala Regional (TER). O TER tem uma velocidade menor, e partindo dos estudos de caso da India, da Turquia e da Frana, pude perceber que geralmente o Trem Bala liga grandes centros urbanos e geralmente tem suas estaes localizadas na periferia da cidade. E o TER faz a capilarizao do sistema dentro dos Estados, e caracteriza um outro tipo de transporte, dirio e de pequenas distncias e geralmente tem suas estaes localizadas nos centros das cidades.
613 mil habitantes
Para o Plano Nacional de Habitao PLANHAB, So Carlos municpio do Tipo D Aglomerados e centros regionais Centro Sul Municpios situados em regies com alto estoque de riqueza, com importncia como centros polarizadores em sua microrregio
So CarlosCidades da micro-regioCidades de ligao direta a partir do tremGrandes Plos do Estado (Linha do Trem Bala)
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2x claro que os transportes urbanos no provocam crescimento urbano; apenas atuam sobre o arranjo territorial desse crescimento.. Como vou atuar sobre esse arranho territorial de So Carlos?Para isso precisei compreender a atual expanso territorial de So Carlos, suas caractersticas e seus processos. Para a partir da buscar uma postura de interveno nestes processos.
Esse um mapa contendo os loteamentos aprovados e em aprovao entre 2009-2010.Em laranja vemos os loteamentos em aprovao na prefeitura. E em verde os que foram aprovados e que j comearam a ser construdos.
Da anlise destes dados podemos entender que So Carlos assiste a um fenomeno de disperso territorial comum a inumeras cidades brasileiras.Aonde os novos empreendimentos imobilirios, tanto para a elite como para a populao de baixa renda se localizam em sua maioria nos limites da cidade e mesmo fora do limite urbano existente.O centro vai perdendo densidade e se esvaziando e a populao vai se concentrando nas franjasda cidade.
anos 30 anos 50 anos 70 2000
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4BOUB&MJTB
&NQSFTBSJBM1JOIBM
&MEPSBEP
FNBQSPWBP
Segundo Nestor Goulart Reis, a disperso urbana pode ser caracterizada:- pelo esgaramento crescente do tecido dos principais ncleos urbanos em suas reas perifricas;-pela formao de constelaes ou nebolasas de ncleos urbanos e bairros isolados em meio ao campo, de diferentes dimenses, integrados em uma rea metropolitana ou em um conjunto ou sistema de reas metropolitanas;-pela difuso ampla de modos metropolitanos de vida e de consumo, tambm estes dispersos pela rea metropolitana ou pelo sistema de reas metropolitanas;
Ainda para Nestor, a busca da facilidade de acesso aos sevios urbanos levou multiplicao das formas condominiaias,como vemos hoje. Com a intensificao de seu uso, o tecido urbano tende a se transformar numa colcha de retalhos de formas condominiais, isoladas entre si, como as comunidades norte-americanas.Segundo Franoise Choay isso caracteriza a morte da cidade, o fim do espao publico.Mas o que ser essa nova forma que vai substituir a cidade? a no cidade?Nestor responde, analisando o fenmeno no interior de So Paulo, um mundo novo, com um novo modo de vida urbana, no qual muitas pessoas circulam de um setor para o outro em carros particulares ou em nibus fretados, para ir a universidade, a shoppings, aos seus locais de trabalho ou para voltar a seus condomnios e loteamentos fechados. contra esse modelo de cidade dispersa que buscarei me antepor no meu projeto. Por isso escolho localizar a minha estao no centro da cidade. No entanto antes de falar da estao existem outras coisas a pensar...
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Cidade compacta Cidade Dispersa
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2xQuando resolvi me debruar sobre a cidade, precisei refletir sobre alguns fenmenos de valorizao do solo e de segregao urbana. Para entender melhor que tipo de impacto eu poderia gerar, e que tipo de projeto eu gostaria de propor.Segundo Villaa a segregao um processo necessrio dominao social, econmica e poltica por meio do espao. Ela um processo dialtico, em que a segregao de uns provoca ao mesmo tempo e pelo mesmo processo, a segregao de outros. Segue a mesma dialtica do escravo e do senhor.A segregao de classes tem uma implicao profunda sobre a estrutura intra-urbana brasileira. E introduz a dimenso de luta na conformao de espao urbano...Uma luta pela posio social e por uma conveniente implantao espacial dentro a cidade.Para Milton Santos Cada homem vale pelo lugar onde est; o seu valor como produtor, consumidor e cidado depende de sua localizao no territrio. Seu valor vai mudando incessantemente, para melhor ou para pior, em funo das diferenas de acessibilidade (tempo, frequncia, preo).A possibilidade de ser mais ou menos cidado depende, em larga proporo, do ponto de territrio onde se est.
O que significa uma conveniente implantao espacial dentro da cidade? Por que o ponto do territrio onde se est, faz tudo to importante?
Para responder a essa pergunta precisei entender melhor a questo da localizao dentro da cidade ( a terra-localizao) e dos valores do solo urbano. A acessibilidade o valor de uso mais importante para a terra urbana(...) Os diferentes pontos do espao urbano tem diferentes acessibilidades a todo conjunto da cidade. A acessibilidade de um terreno ao conjunto urbano revela a quantidade de trabalho necessrio dispendido em sua produo(...) Os terrenos da periferia tem menos trabalho social incorporado em sua produo do que os centrais. Da nossa expresso terra-localizao, ao lado de terra-matria e terra capital, criadas por Marx.Quando se compra uma terra, um terreno e etc...paga-se o que? a Localizao.Ento a luta pelo espao urbano uma luta pela localizao, pela acessiblidade, pela proximidade.Me posicionar dentro desta lgica de segregao urbana, vai tomar duas importantes direes neste TGI:
1) re-pensar o transporte coletivo pblico da cidade de So Carlos, rendendo essa cidade mais acessvel.
2) propor Habitao de Interesse Social no centro da cidade, um local dotado de infra estrutura urbana e de transportes. (que ser valorizado com a colocao da estao e das infra estruturas urbanas que vou propor no meu projeto).
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2xPensar a relao de um sistema Macro de transportes inter urbano, necessariamente passa por repensar o transporte intra-urbano da cidade. Ento faz-se necessrio compreender a realidade do transporte coletivo em So Carlos, para a partir de um diagnstico e anlise, propor uma mudana qualitativa.
A rede de transporte pblico se adequou a estrutura radiocntrica da cidade, pois a maior parte das linhas so diametrais, ou seja, unem dois bairros sem passar pela regio central e uma linha circular.A extenso das linhas existentes ou criao de novas linhas de tranporte coletivo para atender s novas regies que foram ocupadas aconteceu sem uma viso global da rede e do sistema de operao. Como resultado dessa evoluo sem planejamento tcnico, tem se uma rede com vrias sobreposies de linhas que afetam a eficinia e a qualidade do servio ofertado.O sistema possui 53 linhas regulares, relacionadas em anexo, sendo 45 diametrais, 04 perimetrais, 01 circular e 03 de longa distancia (unindo so carlos aos seus distritos).Cada linha, tem um nibus alocado, em 37 casos, ou seja 69,8% do total de linhas, sendo que nas restantes, 31,2% operam dois nibus. Nas linhas regulares so realizadas cerca de 1700 viagens nos dias teis.A cidade possui uma estao de integrao aberta na regio norte, prxima ao terminal rodovirio, por onde passam 17 linhas regulares e algumas linhas especiais, possibilitando a integrao fsica das mesmas.O intervalo entre os atendimentos nas linhas regulares de 60 minutos, e o sistema possui 1050 pontos de embarque e desembarque, sendo 143 cobertos.A operadora do sistema a Athenas Paulista, empresa vencedora do ultimo processo licitatrio. O contrato de prestao de servio de transporte de passageiros iniciou em 17/05/2004 com vigncia de 10 anos e a frota concessionria de 86 nibus, 20 microonibus e trs veculos adaptados s pessoas com necessidades especiais. A frota percorre cerca de 740.000 quilmetros por ms. Em mdia so registrados 50.000 passageiros por dia , a uma tarifa de R$ 2,30.Segundo uma pesquisa de doutorado desenvolvida na USP, apenas 19% dos moradores usam os nibus coletivos em So Carlos. No entanto, s aumentar o nmero de nibus levaria a um reajuste na passagem, o correto mudar o sistema de trasporte, com linhas principais que sendo alimentadas por outras que sirvam os bairros.
Principais Problemas :-A desorganizao das linhas e trajetos, faz com que o tempo de espera para o onibus, seja muito elevado. A frequencia dos onibus muito baixa (1 hora) e existem muitas linhas que se sobrepe.-Em consequncia da falta de pensamento em rede, existe um excesso de linhas para uma frota reduzida, o que gera alm da espera longa, onibus constatemente super lotados.-A falta de informaes sobre os horrios e destinos dos onibus diminiu muito a confiabilidade neste sistema de transportes.- A exclusividade do Onibus, como meio de transporte coletivo, tambm malfica, sobrecarregando o sistema virio.
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A minha proposta de reviso do transporte publico, passa tambm pela reestruturao da via perimetral.Neste mapa vemos o projeto da Marginal original, o que est em amarelo a parte que no foi efetivada,o que est em vermelho o que foi construdo.
Neste mapa vemos a proposta para a novaperimetral, assim a via fecha o circulo de So Carlos, num espectro urbano maior, liberando tambm a passagem da Marginal em pleno centro da cidade, aonde proponho a criao de um grande parque linear, que vai do SESC Chamin, e que conta com o destanponamento do Rio Gregrio.
Pr- existente virio transformado Pr- existente da Marginal atual
Trecho desativado da marginal Novas Vias
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Rede com linhas tronco- alimentadas
Para propor um sistema de transporte coletivo, estudei alguns tericos do transporte, e mais especificamente o livro Transporte Urbano de Antonio Clvis (Coca) Pinto Ferraz e Issac Guilherme Espinosa Torres, alm de fazer diversas visitas e entrevistas na Secretaria de Transporte de So Carlos.A partir do estudo de diversos tipos de rede de Transporte, escolhi utilizar o conceito de Rede com linhas Tronco- Alimentadoras, pois indicada para cidades com o perfil parecido com So Carlos (pouco densas e Radiocntricas).
Rede com linhas diretas entre os ter-minais
Ponto Nodal de Transbordo -onibus>VLT (linha 3)
Ponto Nodal de Transbordo -onibus>VLT (linha 2)
Ponto Nodal de Transbordo -onibus>VLT (linha 1)
Ponto Nodal de Transbordo -onibus linhas diametrais>Linha Circular (nova-marginal)
Esquema de Alimentao Intermodal : Pontos NodaisVLT - Linha 1: UFSCAR- VIla Prado ( Ufscar > Av. So Carlos>Rua Bento Carlos> Estao/Poupatempo> Av. Pereira Lopes)VLT - Linha 2: Santa Felcia - Vila Nery (Santa Felcia > Miguel Petroni > USP I> Marechal>Balo do Bonde)VLT - Linha 3: Santa Cruz - Getlio (Praa Santa Cruz > Praa Itlia>Av. Getulio Vargas)
Proposta de Organizao do sistema com as linhas troncais em evidncia
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Ponto Nodal de Transbordo -onibus linhas diametrais>Linha Circular (nova-marginal)
Esquema de Alimentao Intermodal : Pontos Nodais
VLT - Linha 1: UFSCAR- VIla Prado ( Ufscar > Av. So Carlos>Rua Bento Carlos> Estao/Poupatempo> Av. Pereira Lopes)VLT - Linha 2: Santa Felcia - Vila Nery (Santa Felcia > Miguel Petroni > USP I> Marechal>Balo do Bonde)VLT - Linha 3: Santa Cruz - Getlio
(Praa Santa Cruz > Praa Itlia>Av. Getulio Vargas)
14* - Parque Douradinho ( Jardim Tangar > So Rafael > Parque Douradinho)
15* - Jardim Embar (Miguel Petroni > Parque Fehr > Jardim Embar)
1- Santa Angelina- Campus2 (Jardim Ipanema>So Carlos V> Santa Angelina>USP Campus II >So Carlos II> Drio Rodrigues)
2- Parque Santa Felcia- Jardim Alvorada ( So Carlos I > Parque Santa Felcia > Morada dos Deuses > Av. Bruno Ruggiero > Planalto Paraso> Jardim Alvorada)
3-
USP-UFSCAR ( USP Campus I > Santa Paula > Jardim Centenrio > Cidade Jardim > Vila Marina > Jardim Santa Helena > UFSCAR )
4-Santa Casa-Av So Carlos
( Av So Carlos > Praa XV > SAAE > Santa Casa > Parque Santa Mnica > Jardim Paraso)
5- Rodoviria - Vila So Jos ( Terminal Rodovirio > Vila Costa do Sol > Parque Estncia Suia > Jardim So Joo Batista > Vila So Jos > Jacobucci > Santa Maria I)
6- So Carlos VIII - Maria Estella Fag ( Santa Maria I > Santa Maria II > So Carlos VIII > Jardim dos Coqueiros > Jardim Munique> Fag > Itamarati > Tangar)
7- Rodoviria - Vila Nery ( Rodoviria > Vila Elizabeth > Carlos Botelho> Tot Leite> Tapetes So Carlos >Vila Nery > Milito > Vila Faria) 8- Major - Jardim Brasil ( Av. So Carlos > Praa Coronel Salles > Major >Vila Santo Antnio > Jardim Brasil > Geminiano Costa ) 9-Centro- Vila Prado (Jardim Gibertonni > Rua Visconde de Inhama > Estao Ferroviria > Poupatempo/Senac > Jardim Botafogo >Bico > Vila Prado ) 10-Vila Monteiro - Jardim Ricetti
( Praa Santa Cruz> Vila Monteiro > JArdim Ricetti> Jardim Nova So Carlos > Av. Getulio Vargas> Praa Italia > Jardim So Paulo )
11- Bico- Vila Snia ( Jardim Bico > Jardim das Torres > Jardim Medeiros > Jardim Beatriz > Vila Boa Vista > Jardim Santa Thereza > VIla Snia > Av. Grcia> Praa Itlia)
12- Praa Itlia - Gonzaga ( Praa ITlia > Jardim Pacaemb > Jardim Cruzeiro do Sul > Jardim Gonzaga > VIla Monte Carlo > "Orfanato" > VIla Conceio > VIla Morumbi > CDHU )
13- Cidade Aracy-Antenor Garcia (Terminal Gonzaga > Cidade Aracy > Antenor Garcia > Jardim Social Presidente Collor)
Proposta de Organizao do Sistema com as linhas Alimentadoras em evidncia
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2xA proposta tem como base :
-Redesenho da marginal (maior abrangncia/ fechar o circulo)-3 Linhas Troncais de VLT-1 Linha Circular Troncal- Nova Marginal-15 Linhas Urbanas Alimentadoras (13 interbairros + 2 Microonibus)-3 Linhas intermunicipais (So Carlos Distritos)
Esta proposta gera o aumento de 1 para 6 nibus por linha, diminuindo assim o tempo de 1 hora para 10 minutos de frequncia. Engloba a colocao de sinais em todos os pontos, com informaes de horrios dos nibus e pequena mapa da regiao com outros pontos prximos.Pavimentao da Vias do VLT com Grama, aumentando a permeabilidade do solo consideravelmente para a cidade. importante ressaltar que a proposta de colocao do VLT (Veiculo Leve sobre trilhos) a verso contempornea do antigo Bonde Eltrico, no vem descolada da realidade de So Carlos. No perodo de 1912 at 1962 o bonde eltrico corria em So Carlos (tinha inclusive 3 linhas troncais); o Bonde foi desativado durante a ditadura militar. Em 2009 durante a deliberao do Oramento Participativo de So Carlos, sobre o item de Desenvolvimento Urbano, o voto da populao deliberou a volta do Bonde cidade.Nossos rgo administrativos participativos, devem deixar de ser apenas burocracias, e passar a pautar as aes governamentais. partindo desta crena que proponho como base desta nova rede de transporte coletivo, o VLT como linha troncal.
Segue abaixo o detalhamento do trajeto, tanto das linhas alimentadoras de onibus, quanto do VLT. Lista das Novas Linhas de nibus propostas (alimentadoras)1- Santa Angelina- Campus2 (Jardim Ipanema>So Carlos V> Santa Angelina>USP Campus II >So Carlos II> Drio Rodrigues)2- Parque Santa Felcia- Jardim Alvorada ( So Carlos I > Parque Santa Felcia > Morada dos Deuses > Av. Bruno Ruggiero > Planalto Paraso> Jardim Alvorada) 3- USP-UFSCAR ( USP Campus I > Santa Paula > Jardim Centenrio > Cidade Jardim > Vila Marina > Jardim Santa Helena > UFSCAR )4- Santa Casa-Av So Carlos ( Av So Carlos > Praa XV > SAAE > Santa Casa > Parque Santa Mnica > Jardim Paraso)5- Rodoviria - Vila So Jos ( Terminal Rodovirio > Vila Costa do Sol > Parque Estncia Suia >
Jardim So Joo Batista > Vila So Jos > Jacobucci > Santa Maria I)6- So Carlos VIII - Maria Estella Fag ( Santa Maria I > Santa Maria II > So Carlos VIII > Jardim dos Coqueiros > Jardim Munique> Fag > Itamarati > Tangar)7- So Carlos VIII - Maria Estella Fag ( Santa Maria I > Santa Maria II > So Carlos VIII > Jardim dos Coqueiros > Jardim Munique> Fag > Itamarati > Tangar)8- Major - Jardim Brasil ( Av. So Carlos > Praa Coronel Salles > Major >Vila Santo Antnio > Jardim Brasil > Geminiano Costa )9- Centro- Vila Prado (Jardim Gibertonni > Rua Visconde de Inhama > Estao Ferroviria > Poupatempo/Senac > Jardim Botafogo >Bico > Vila Prado ) 10- Vila Monteiro - Jardim Ricetti ( Praa Santa Cruz> Vila Monteiro > JArdim Ricetti> Jardim Nova So Carlos > Av. Getulio Vargas> Praa Italia > Jardim So Paulo )11- Vila Monteiro - Jardim Ricetti ( Praa Santa Cruz> Vila Monteiro > JArdim Ricetti> Jardim Nova So Carlos > Av. Getulio Vargas> Praa Italia > Jardim So Paulo )12- Praa Itlia - Gonzaga ( Praa ITlia > Jardim Pacaemb > Jardim Cruzeiro do Sul > Jardim Gonzaga > VIla Monte Carlo > Orfanato > VIla Conceio > VIla Mo13- Cidade Aracy-Antenor Garcia (Terminal Gonzaga > Cidade Aracy > Antenor Garcia > Jardim Social Presidente Collor)14- Cidade Aracy-Antenor Garcia (Terminal Gonzaga > Cidade Aracy > Antenor Garcia > Jardim Social Presidente Collor)15- Jardim Embar (Miguel Petroni > Parque Fehr > Jardim Embar)
1 Linha nova CircularNova Marginal :-Av Trabalhador So Carlense-Av Francisco Pereira Lopes-Av. Tancredo de Almeida Neves-Av. Henrique Grgori Filho-Av. Grcia-Av Germano Fehr Filho-Av Pau Brasil-Av. Camargo Schultzer-Av. Trabalhador Sao carlense
VLT /Maglev (proposta de Linhas) Linha 1: UFSCAR- VIla Prado ( Ufscar > Av. So Carlos>Rua Bento Carlos> Estao/Poupatempo> Av. Pereira Lopes)
Linha 2: Santa Felcia - Vila Nery (Santa Felcia > Miguel Petroni > USP I> Marechal>Balo do Bonde)
Linha 2: Santa Felcia - Vila Nery (Santa Felcia > Miguel Petroni > USP I> Marechal>Balo do Bonde)
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Av. So CarlosCorte 1:200
3m6m4m 2.5m4m
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Detalhe da Av So Carlos com VLT
fonte: BNDES
Esquema para Via Arterial Tipo 1 . Av So CarlosExistem duas importantes tecnologias sendo desenvolvidas no Brasil atualmente no que tange aos veculosleves de transporte pblico. O VLT do Cariri,experincia que j completa um ano, de Veiculo Leve sobre Trilhos ligando Juazeiro do Norte e Crato (14kms) a iniciativa se utilizou da malha ferroviria existente para instalar o transporte publico. A experincia comea a ser reproduzida em outras cidades, mas ainda dependente de tecnologia estrangeira e ainda reproduz limitaes dos VLTs comuns, com relao adaptao s cidades e seu relevo.Existe tambm um outro veculo sendo desenvolvido, que se adapta melhor s condies da cidade de so carlos (altas declividades, e pouco espao), o MagLev Cobra que est sendo produzido pelo LASUP da UFRJ.A tecnologia MagLev cobra a proposta de um veculo urbano de levitao magntica com articulaes mltiplas, que lhe permite efetuar curvas com raios de 50 metros, vencer aclives de at 15% e operar em vias elevadas ou ao nvel do solo a uma velocidade aproximada de 70km/h.O custo de implantao desta revolucionria tecnologia da ordem de 1/3 do necessrio para um metr.O sistema MagLev Cobra vale-se das propriedades diamagnticas dos supercondutores de elevada temperatura crtica Y-Ba-Cu-O e do campo magntico produzido por ms de Nd-Fe-B para obter a levitao.Estes materiais s foram produzidos a partir do final do sculo passado e ainda no existe no mundo nenhum veculo que use esta tecnologia.Isso significa, em outras palavras, que o Brasil est na vanguarda tecnolgica, o que nos permitir galgar um importante degrau no crescimento cientfico aplicado, uma verdadeira revoluo com inmeros desdobramentos.A trao obtida atravs da ao de um motor linear, tecnologia que tambm abre novas expectativas para o parque industrial brasileiro.Sendo movido pela energia eltrica, cuja produo no Brasil predominantemente de origem hidrulica, o sistema MagLev Cobra opera sem nenhuma emisso de gases poluentes.Aps o enorme sucesso que representaram as demonstraes pblicas da tecnologia atravs dos modelos em escala, a FAPERJ e o BNDES apoiaram o projeto, investindo nas pesquisas que esto em processo de viabilizao de um prottipo em escala real que ser instalado no Campus da UFRJ.
imagens 3D do Maglev-Cobra> os gomos articulados facilitam as curvas fechadas.
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Esquema de Comunicao visual nos pontos de onibus
Ponto Santa Cruz A, K , J
14* - Parque Douradinho ( Jardim Tangar > So Rafael > Parque Douradinho)
15* - Jardim Embar (Miguel Petroni > Parque Fehr > Jardim Embar)
1- Santa Angelina- Campus2 (Jardim Ipanema>So Carlos V> Santa Angelina>USP Campus II >So Carlos II> Drio Rodrigues)
2- Parque Santa Felcia- Jardim Alvorada ( So Carlos I > Parque Santa Felcia > Morada dos Deuses > Av. Bruno Ruggiero > Planalto Paraso> Jardim Alvorada)
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USP-UFSCAR ( USP Campus I > Santa Paula > Jardim Centenrio > Cidade Jardim > Vila Marina > Jardim Santa Helena > UFSCAR )
4-Santa Casa-Av So Carlos
( Av So Carlos > Praa XV > SAAE > Santa Casa > Parque Santa Mnica > Jardim Paraso)
5- Rodoviria - Vila So Jos ( Terminal Rodovirio > Vila Costa do Sol > Parque Estncia Suia > Jardim So Joo Batista > Vila So Jos > Jacobucci > Santa Maria I)
6- So Carlos VIII - Maria Estella Fag ( Santa Maria I > Santa Maria II > So Carlos VIII > Jardim dos Coqueiros > Jardim Munique> Fag > Itamarati > Tangar)
7- Rodoviria - Vila Nery ( Rodoviria > Vila Elizabeth > Carlos Botelho> Tot Leite> Tapetes So Carlos >Vila Nery > Milito > Vila Faria) 8- Major - Jardim Brasil ( Av. So Carlos > Praa Coronel Salles > Major >Vila Santo Antnio > Jardim Brasil > Geminiano Costa ) 9-Centro- Vila Prado (Jardim Gibertonni > Rua Visconde de Inhama > Estao Ferroviria > Poupatempo/Senac > Jardim Botafogo >Bico > Vila Prado ) 10-Vila Monteiro - Jardim Ricetti
( Praa Santa Cruz> Vila Monteiro > JArdim Ricetti> Jardim Nova So Carlos > Av. Getulio Vargas> Praa Italia > Jardim So Paulo )
11- Bico- Vila Snia ( Jardim Bico > Jardim das Torres > Jardim Medeiros > Jardim Beatriz > Vila Boa Vista > Jardim Santa Thereza > VIla Snia > Av. Grcia> Praa Itlia)
12- Praa Itlia - Gonzaga ( Praa ITlia > Jardim Pacaemb > Jardim Cruzeiro do Sul > Jardim Gonzaga > VIla Monte Carlo > "Orfanato" > VIla Conceio > VIla Morumbi > CDHU )
13- Cidade Aracy-Antenor Garcia (Terminal Gonzaga > Cidade Aracy > Antenor Garcia > Jardim Social Presidente Collor)
Horrios deste ponto
Linha 10 - Centro Vila Prado
Linha 11 - Vila Monteiro Jd Ricetti
Linha 8 - Major Jardim Brasil
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(Esquema da Rede de Transporte Coletivo Geral da Cidade)
(Nomes do ponto e letras de identificao)
(Lista com todas as Linhas da Cidade com as letras do ponto associadas) (nibus do ponto + os seus respectivos horrios)(Mapa da Regio deste ponto com letras dos pontos do entorno)
Alm de uma pesquisa relativa ao re-desenho das linhas de transporte, e s tecnologias que possibilita a aplicao do projeto, ouve uma pesquisa feita a respeito das informaes nos pontos. Na leitura dos problemas do transporte em so carlos, a questo da falta de informao era um grande gerador de problemas, principalmente numa falta de confiabilidade do sistema.Pensando numa realidade aonde o nmero de pessoas que vem de fora da cidade aumenta, com o transporte ferrovirio e a pontencializao de so carlos como centro de sua microregio, a questo da informao essencial.Este exemplo foi elaborado como painel para constar no ponto de nibus, e foi baseado na referncia de comunicao visual dos pontos em Londres. um painel que alm de dar as informaes dos horrios e linhas dos onibus que passam neste ponto, tambm contm informaes do sistema como um todo, e um mapa de localizao da regio prxima ao ponto com os pontos localizados no entorno.Outra questo interessante do sistema londrino, de associar ao nome do ponto letras, e uma lista de todos os destinos da cidade com letras associadas. Ento o usurio pode procurar o nibus que deseja pegar, e localizar no mapa do entorno qual o ponto mais prximo em que esse nibus passa.Este sistema de informao bsico e simples e ajuda muito a relao dos usurios como os transporte publico.
essa foto foi tirada de um ponto de nibus em londres.
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1- Parque do Bico2- Praa Presidente Castelo Branco3- Praa Santa Cruz4- Praa dos Voluntrios5- Praa Pedro de Toledo6- Praa da Catedral7- Jardim Pblico8- Praa XV9- Praa Brasil
10- Largo So Benedito11- Praa Coronel Salles12- Parque da Chamin13- Parque da Ciencia
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a- Estdio Luizob- Sescc- Campo do Ruyd- Colgio lvaro Guioe- Teatro Municipalf- Creche Anita Costag- Escola Estadual Eugnio de Francoh- USP -Campus I
i-Terminal Rodovirioj- poupatempok- Senail- Ginsio municipalm-Sesin-Senac
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Linha FeroviriaNova Marginal> Linha Troncal VLT 1 > Linha Troncal VLT 2 > Linha Troncal VLT 3 > Linha Troncal
As imagens mostram as articulaes que o sistema de transporte pblico criado gera no centro expandido de So Carlos.A inteno de criar um parque linear que segue o corrego do Gregrio fica evidente.Na imagem ao lado vemos a listagem em verde so as praas e parques j existentes na cidade.A listagem amarela so as instituies importantes existentes no centro.
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Colagens produzidas para explicar o conceito de pensar a quadra partir das circulaes e caminhos gerados pelos pontos de transporte
A rea de Projeto delimitada Leste e Sul pela Linha de VLT , e tem ao extremo sudeste o Ponto de Integrao e transbordo da Praa Santa Cruz, Ponto de encontro entre a Linha 1 e Linha 3 do VLT.No extremo Sudoeste da rea encontra-se a estao de Trem, e o Poupatempo.Ao Norte limitada pelo Mercado e pela Rua Jesuno de Arruda, uma rua importante na circulao da cidade, aonde passa a linha 9 Centro>Vila Prado.O entorno imediato da estao se configura como o centro de So Carlos.Um lugar que atualmente se encontra em processo de esvaziamento.Com um total de 16% das casas vazias, para alugar ou vender. A busca por projetar uma identidade e uma densificao para esse centro, partir dos fluxos do transporte e do espao pblico.Pensar o entre-prdios e entre-pontos; entre transportes: o caminho. Partir do caminho para desenhar a quadra. Um centro com habitao, cultura, servios, lazer...e claro, comrcio.
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fonte: Artigo" Measuring the Unmeasurable: Urban Design Qualities Related toWalkability " Reid Ewing & Susan HandyJournal of Urban Design
Saio do TGI 1 com duas principais questes levantadas pela banca, a primeira seria se manter na escala urbana de interveno e a segunda buscar um olhar mais cirurgico.Em um primeiro momento, a dvida de como encarar a grande escala da rea em paralelo com um olhar mais cuidadoso e detalhado destes espaos, me desnorteou.Para me lanar a esse desafio, precisei do que se consistia um projeto em tamanha escala, e quais seriam minhas principais linhas guia deste projeto.
Para tanto retormei a minha questo base e descobri que ali, faltava uma pergunta que iria pautar minha interveno.Percebi que eu buscava me lanar ao desafio de construir urbanidadeS partir de uma infra-estrutura. Mas faltava eu me questionar o que era URBANIDADE? Ento finalmente, o que eu buscava quando dizia que queria gerar urbanidade?
Essa pergunta foi fundamental, inclusive para compreender do que iria se constitir meu projeto. Quais os rumos que eu iria tomar e no que exatamente estava pautada minha interveno.
Precisei dividir a discusso em duas escalas, a escala de toda interveno, e um zoom em cada rea. Em cada escala a discusso do que o urbano, e do que considero como urbanidade, vo se rebater de maneiras diferentes.
A definio clssica de urbanidade apresentada em diferentes dicionrios, entendida como civilidade ou cortesia de maneiras, refinamento ou qualidade do que urbano oposto ruralidade no coincide com o conceito de urbanidade que venho adotando nesse trabalho, ainda que seja parte dele.J Jean Nouvel, definiu urbanidade como aquele aspecto de um lugar que ilustra sua identidade, memria, conflitos e mudanas, enquanto expressa e alimenta os estilos de vida e aspiraes de seus habitantes (Ellin, 1999, p. 54). Alm disso, urbanidade expressa ainda uma harmoniosa forma de interveno urbana ao buscar (...) colocar pessoas em relao com a cidade atravs da cultura e do genius loci. Ambos, pessoas e cidade, podem ser enriquecidos com a urbanidade (Nouvel apud Ellin, 1999, p. 54). recorrente nossa idia de que a urbanidade gerada socialmente, e que seu determinismo na formao dos lugares est associado a fenmenos processados no desenrolar do
cotidiano das cidades, de fenmenos que se encontram em constante manifestao na vida urbana. Sendo assim, o sentido que damos noo de urbanidade vai um pouco alm de sua definio enciclopdica, que normalmente limita seu sentido a no mais do que demonstraes de civilidade, cortesia, afabilidade (Ferreira, 1999).Para o Lynch, a urbanidade estaria essencialmente vinculada a uma representao sistmica do espao urbano, na cabea, ou percepo das pessoas.Ou seja fortemente ligada idia de percepo de um espao e sua vivncia nele.
Este Diagram faz parte de uma pesquisa que relaciona os espaos construdos com as percepes do pedestre na cidade. Cada uma das sensaes esto associadas com relaes construtivas. E na concepo das identidades dos diferentes espaos a serem projetados, esta referncia estar presente.
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3xMinha ao projetual vai buscar tocar nas duas dimenses, a sinttica e a semntica.Para tanto me apoio na idia de Zepf Notre recherche montre que les dimensions de Iurbanit comme systme dantagonismes (la scurit et laventure. la tradition et la modernit, lanonyme et le commun,par exemple) sont trs complexes et enchevtres et quelles appellent une dmarche interdisciplinaire. Par consquent, nous avons privilgi dans cetravail ltude de ses dimensions sociale, architecturale et politicoadministrative.Resumindo, o conceito de urbanidade lido por Zepf como um sistema de antagonismos cujas relaes so muito complexas e portanto pedem uma anlise interdisciplinar. O que justifica a escolha do autor de estudar a urbanidade partir das dimenses sociais, arquitetonicas e poltico-administrativas da cidade.
E finalmente comeo a chegar perto de uma idia de como trabalhar com o conceito de urbanidade.
A urbanidade no s um conceito da construo, da imagem ou da arquitetura, mas entra no mundo da percepo das ambiencias e do smbolo. No s ao social, nem s ao espacial, a urbanidade um sistema de antagonismos, e de entrelaamentos entre essas diferentes dimenses.Dentro de meu projeto a noo de percurso lida como ao social dentro deste sistema, e os deslocamentos sero o meu ponto de partida, porm para chegar noo de urbanidade trarei uma dimenso interdisciplinar ao projeto.
A interao do indivduo com o espao construdo da cidade fator fundante do conceito de urbanidade. Portanto no meu projeto, os usos do espao urbano tem papel importante.A escolha de trazer habitao para o centro vem neste sentido, uma busca de povoar este espao. Gerar um sistema de espaos pblicos se une a esta proposio na tentativa de se pensar no usufruto do espao. Na constituio de um espao comum de relao entre as alteridades. Sucintamente, o espao pblico visto como o locus de circulao dos discursos, dos gneros discursivos, de atos de linguagemedeprticas sociais variadas, onde os sujeitos estabelecem relaes dialgicas entre si e com o seu objeto discursivo. Tais relaes que se fundam em uma interao com a alteridade so participantes, por um lado, do processo de constituio de suas identidades e, por outro, do processo de produo de sentidos e de interpretaes, produzindo efeitos sobre a ao dos sujeitos no mundo. (Adna Candido de Paula e Cristine Gorski Severo, Mikhail Bakhtin, Paul Rocoeur e Hannah Arendt: Dilogos em torno do espao pblico e das linguagens, p5).
Mas vindo de um projeto que nasceu do transporte ferrovirio como conceito gerador, no poderia se esquecer do deslocar-se, do transportar, do percorrer, estas so aes que sero fundamentais em seu desenvolvimento conceitual.Como sabido, h diferentes tipos de deslocamentos os que tm destinao pr-estabelecida e percurso conhecido, os que tm destinaes sequnciais, os que tm destinao estabelecida, mas tm percurso desconhecido, pelo menos em parte, os que no tm destinao estabelecida (seriam os chamados deriva?), os que tm apenas a destinao como ponto relevante, os que tm mais de um, etc. Cada um deles segue uma lgica espacial prpria, que depende, alm da sua natureza, como dito acima, tambm do comportamento, background e mood de cada personagem, do clima, etc.
Deixando de lado as caractersticas devidas a cada indivduo, resta ainda a tal lgica espacial, ou seja, como cada indivduo define um percurso fsico a partir da natureza (origem, destino, destinos, objetivo, etc) do deslocamento pretendido. Podemos supor que a cidade um repositrio de informaes disponveis aos navegadores. Segundo Romulo Krafta,(durante participao de debate), essas informaes podem ser de dois tipos: as sintticas, ou seja, as derivadas da articulao espacial -por exemplo, as alternativas de deslocamento dadas ao navegador a cada ponto (meio de quadra, esquina em cruz, esquina em T, etc.), a visibilidade (pode ser equiparada a axialidade) a cada ponto;e as semnticas, as derivadas dos significados sociais, ambientais, simblicos, funcionais, histricos, etc, aderidos a cada ponto.
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12345
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classicao pr-memoriaestudo de fachadas
Partindo do pressuposta de urbanidade como um conceito complexo em que a questo da memria fundamental, foi essencial re-pensar a relao da interveno com o pr-existente. Para comear um olhar mais detalhado precisei re-elaborar o mapa de diretrizes de demolio. Me embasei principalmente na classificao do pr-memria para o centro. Importante remarcar o tra-balho minuncioso realizado pela fundao, de classificao de casa por casa, dividida em quadras. A classificao vai de 1-7, sendo 1 a casa com maior interesse histrico, e 7 com nenhum valor histrico. (as fichas se encontram em anexo).Cruzei esta informao oficial, com um estudo de fachadas de toda a rea. Para ento elaborar um mapa de diretrizes de demolio.
legislao
arquiteturacenas
Por isso resolvi embasar meus projetos em um trip que estar presente em cada espao que compe o todo deste sistema:
>medidas poltico-administrativas urbanas: legislao>espao construdo- interveno arquitetnica pautada nos fluxos>cenas desejadas - espao simblico ou perceptivo, explorao do desenho de uma percepo, exem-plo de uso do espao.
Importante ressaltar que a palavra cenas foi utizada para descrever o conceito para evitar a idia da cidade como palco.A idia de cenrio demais esttica e d margem a uma interpretao da cidade como mero suporte das aes sociais. Por outro lado a palavra cena inclui a ambincia propiciada pelo cenrio e a ao social.
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Mapa de diretrizes para demolio
estudos de fachadas
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Plano de Massas com Fluxos desejadosPara alcanar um plano de massas coeso, cruzei o mapa de demolies com o mapa de tranposrte (trem+onibus+VLT), e as ligaes desejadas entre os pontos e os espaos focais.E a partir deste desenho que elaborei o Plano de Massas Final.
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Mapa de espaos privados: demarcao do interior das quadras habitacionaisPlano de Massas Final0 500 50
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No esforo de projetar na escala urbana, tive necessariamente que compreender e me familiarizar com as taxas urbanisticas.Alm de recorrer ao estudo das teorias para compreender o que cada taxa significava. Fiz um levan-tamento das taxas urbanas de reas que eu j conhecia, no s em So Carlos , como em outras cidades brasileiras, e mesmo em cidades europias que pude visitar.Essa pesquisa foi uma explorao do significado espacial de diferentes densidades. Ou, quais as dife-rentes urbanidades que cada densidade poderia gerar. Esse foi um processo fundamental para come-ar a exercitar os dados tcnicos que eu num segundo momento propus para a rea.
Altona-Altstadt
Reiherstiegviertel
qm/pers 32qm/flat 61density 9689
Kirchdorf-Sd
Steilshoop
qm/pers 33qm/flat 73density 7646
Plano de Massas com o Fluxo de automveis e reas de estacionamento
Segundo Raquel Rolnik, (A cidade e a Lei, p.13) o conjunto de leis regulam a produ-o do espao da cidade Mais alm do que definir formas de apropriao do espao per-mitidas ou proibidas, mais do que efetivamente regular a produo da cidade, a legislao classifica e coleciona os territrios urbanos, conferindo significados e gerando noes de civilidade e cidadania diretamente corres-pondentes ao modo de vida e micropoltica familiar dos grupos que estiveram mais envol-vidos em sua formulao. Funciona portanto, como referente cultural fortssimo na cidade, mesmo quando no capaz de determinar sua forma final.
Estas imagens fizeram parte de um estudo realizado para o Workshop IBA hamburgo.brasil, so bair-ros em Hamburgo na Alemanha, comdensidades comparveis.
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Joliette.Marseillecos.2,5 ap/ha 83
Hollainhof.Bruxelascos.1,5 ap/ha 80
Iroko.Londrescos.1,4 ap/ha 74
A maior parte da pesquisa se baseou em fazer um levantamento de empreendimentos pblicos recm construdos, e de suas respectivas taxas urbansticas.Utilizei dados europeus, de lugares que pude visitar no intercmbio.
No escolhi a europa por valorizar as suas qualidade urbanas, mas sim pois tive uma grande dificuldade de encontrar dados prontos brasileiros, e realizei uma pesquisa a respeito do urbanismo francs que me possibilitou entrar em contato com os dados prontos de inumeros empreendimentos. Estas so algumas imagens representativas de uma vasta pesquisa
berlin: vista da Alexanderplatz paris: vista de Montparnasse
A tabela de densidades colocada ao lado, relaciona a densidade de algumas cida-des europias. interessante perceber por exemplo a diferena que a densidade faz se com-pararmos uma cidade como Paris (208 hab/h) com Berlin (38 hab/h)
cidade rea (ha) hab.(2006) densidade
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No geral todas as reas foram densificadas. A chegada do trem teria um impacto direto na quantidade de servios e comrcios e equipamentos pblicos. Como contrapartida de todo investimento, a proposta o aumento do nmero de habitaes no centro, que se divide em habitao de interesse social - habitao estudantil - e habitao livre.Apesar da taxa de ocupao cair, o coeficiente de aproveitamento aumentou, pois houve um aumento significativo dos gabaritos. Respeitando as regras de gabaritos e aumentando tambm significativamente as taxas de permeabilidade do solo.
A rea de interveno pertence Zona 1 do Plano Diretor de So Carlos (2005), Zona demarcada como Ocupao Induzida, ou seja, uma zona para densificao e estmulo ocupao. Em oposio s outras Zonas 2,3,e 5, respectivamente, Ocupao Condicionada, Recuperao e Ocupao Controlada, Proteo e Ocupao Restrita.No Plano Diretor foram estabelecidos as taxas desta rea. C.A=1,4 , CAmax=3,5, TO=70%, TPS=15%.A elaborao da interveno e dos coeficientes respeitou tambm os valores minimos e maximos do Plano Diretor.
pr ps
T.O.=1
C.A.=1,5
uso do slo[comrcio+servios]
gabarito 1-2 pav.
T.O.=0,6
C.A.=2,4
uso do slo[habitao+comrcio+servios]
gabarito 3-4 pav.
densidade min=190hab/hec
pr ps
T.O.=1
C.A.=2,7
uso do slo[comrcio+servios]
gabarito 1-4 pav.
T.O.=0,7
C.A.=3,9
uso do slo[habitao+comrcio+servios]
gabarito 4-6 pav.
densidade mn= 220hab/hec
pr ps
T.O.=0,7
C.A.=0,7
uso do slo[comrcio+servios]
gabarito 1 pav.
T.O.=0,5
C.A.=1,2
uso do slo[equip. pblicos +comrcio+servios]
gabarito 1-4 pav.
pr ps
T.O.=0,3
C.A.=0,3
uso do slo[comrcio+servios]
gabarito 1 pav.
T.O.=0,65
C.A.=3,2
uso do slo[equip. pblicos +comrcio+servios]
gabarito 4-5 pav.
pr ps
T.O.=1
C.A.=1
uso do slo[comrcio+servios]
gabarito 1 pav.
T.O.=0,6
C.A.=3
uso do slo[equip. pblicos +comrcio+servios]
gabarito 4-5 pav.
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No geral todas as reas foram densificadas. A chegada do trem teria um impacto direto na quantidade de servios e comrcios e equipamentos pblicos. Como contrapartida de todo investimento, a proposta o aumento do nmero de habitaes no centro, que se divide em habitao de interesse social - habitao estudantil - e habitao livre.Apesar da taxa de ocupao cair, o coeficiente de aproveitamento aumentou, pois houve um aumento significativo dos gabaritos. Respeitando as regras de gabaritos e aumentando tambm significativamente as taxas de permeabilidade do solo.
A rea de interveno pertence Zona 1 do Plano Diretor de So Carlos (2005), Zona demarcada como Ocupao Induzida, ou seja, uma zona para densificao e estmulo ocupao. Em oposio s outras Zonas 2,3,e 5, respectivamente, Ocupao Condicionada, Recuperao e Ocupao Controlada, Proteo e Ocupao Restrita.No Plano Diretor foram estabelecidos as taxas desta rea. C.A=1,4 , CAmax=3,5, TO=70%, TPS=15%.A elaborao da interveno e dos coeficientes respeitou tambm os valores minimos e maximos do Plano Diretor.
pr ps
T.O.=1
C.A.=1,5
uso do slo[comrcio+servios]
gabarito 1-2 pav.
T.O.=0,6
C.A.=2,4
uso do slo[habitao+comrcio+servios]
gabarito 3-4 pav.
densidade min=190hab/hec
pr ps
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uso do slo[comrcio+servios]
gabarito 1-4 pav.
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uso do slo[habitao+comrcio+servios]
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uso do slo[equip. pblicos +comrcio+servios]
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uso do slo[comrcio+servios]
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uso do slo[equip. pblicos +comrcio+servios]
gabarito 4-5 pav.
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zoom
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3x
corte AA1:1000
corte BB1:1000
Diretrizes Gerais de Altura
Cada espao tem gabaritos minimos e maximos pr-definidos. Em termos de diretriz geral importante remarcar que as zonas em contas mais baixas, puderam ter gabaritos mais altos, em oposio aquelas de cotas mais alta. H um desenho de sky-line que dever ser respeitado.Como podemos ver nos cortes esquemticos abaixo.Os gabaritos especficos de cada rea sero especificados no prximo zoom.
AB
C
AB
C
corte AA 1:500
corte BB 1:500
corte CC 1:1000
detalhe AB 1:100
corte AA 1:500
corte BB 1:500
corte CC 1:1000
detalhe AB 1:100
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57
zoom
3x
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zoom
3x
corte AA 1:500
corte BB 1:500
corte CC 1:1000
detalhe AB 1:100
corte CC1:1000
corte AA 1:500
corte BB 1:500
corte CC 1:1000
detalhe AB 1:100
corte AA 1:500
corte BB 1:500
corte CC 1:1000
detalhe AB 1:100
CC
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zoom
4x
Parque Habitado
Mercado/Restaurantes
Calado / HIS
Estao/Praa da Cultura
Comrcio e Habitao originais
Largo So Benedito
espaoszoom 4x
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zoom
4x
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zoom
4x
Importante relembrar as trs ferramentas que me-utilizo para explorar o conceito de urbanidade.
Cada espao vai necessitar de uma enfse maior ou menor em cada uma destas ferramentas. Dependendo da especificidade do seu contexto.
A rea do centro foi dividido em 4 diferentes espaos, cada um possuindo uma identidade prpria, porm fa-zendo parte de um sistema geral.A alteridade vem para dar significncia a cada um des-tes espaos.O percurso entre eles fica a cargo do individuo. Entendo como demirgico buscar definir percepes, ou traar caminhos. Mas o sistema est colocado. A vivncia e a construo de relaes, dependem do usurio.
Inicialmente dividi a rea em 6 espaos. Faziam parte de um sistema de espaos.Cada um com um uso e identidade estabelecidos, partir das pontecialidades de cada lugar.No entanto para a segunda etapa do TGI acabei diminuindo esses espaos para quatro.O mercado se fundiu com o parque habitado e passaram a ser compreendidos como a Baixada, isso porque foi se revelando impossivel dissoci-los em termos de conceito, e a diviso pareceu somente funcional e no cabvel em termos de identidade. A rea do comrcio e Habitao existentes, no teve interveno, apesar de ser uma rea importante na formao do painel geral deste centro, escolho no detalha-la pois nela no foi realizado projeto. No entanto sua importncia no deve ser diminuida, sendo uma grande rea de manuteno do pr-existente, de memria e de transio, fundamental para a com-preenso do todo que foi gerado.
Para desenvolver ento cada um destes espaos chave- Estao, Largo, Calado e Baixada- comeo por uma breve conceituao do espao, em seguida realizo um breve histrico do processo de cada rea, para em seguida apresentar o resultado da pesquisa projetual, organizada nas 3 camadas de compreenso e explorao.
legislao
arquiteturacenas
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zoom
4x
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4x
Diagrama que mostra o conceito da esplanada que tem um grande vazio central que serve de circulao horizontal e vertical.Alm de entrada de luz e ventilao.
rompimento do tecido urbano croqui da esplanada estudo dos rasgos da esplanadaA estao de trem o momento de che-gada em So Carlos, um ponto nodal no projeto. Alm de representar a ponte entre o des-conhecido e o conhecido, aquele que viaja e aquele que fica. Tambm age como ponte entre dois lados da cidade, entre duas faces da malha urbana. o tecido se retorce na linha do trem. duas realidades se dividem.Ao sul da estao, comea a construo de um novo poupa-tempo, ao norte haver um ponto do VLT. Com a utlizao das grandes diferenas no relevo, cria-se uma passagem entre os dois lados. Uma passagem direta entre o Senai, o poupatempo ,o ponto do VLT, e a prpria estao.Os rasgos de luz e ventilao atravessam esse caminho organizando a circulao ver-tical e horizontal, uma galeria comercial se consolida nesta passagem.
proc
esso
s
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4x
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4x
entradas para estacionamento
fluxo centro>> patio interno >> trem
fluxo esplanada> poupatempo >> Senai
VLT
Transbordo VLT > Ponto Nodal de Fluxo
Estao Trem > Ponto Nodal de Fluxo
Onibus
Proposta Final: fluxo e forma
legi
sla
oDiretrizes :
> deslocamento do viaduto que liga a rua Bento Carlos com a rua Candido Padim, para a rua Ge-neral Osrio, ligando diretamente com a Av. Doutor Jos Pereira Lopes.> continuao da cota da rua Bento Carlos para a criao de uma galeria, e da cota da estao para a criao de uma esplanada.> estacionamento alocado nas periferias da espla-nada, entrada pela R. Sta Cruz, R. Aquidabam e R. Marcolino Peliconio.> Centro da Eslpanada Comrcios e venda de bil-hetes> Circulao Vertical alocada nos rasgos iluminao+ventilao.
T.O.=60%
C.A.=3
TPS= 30%
uso do slo55% equipamentos pblicos30% servios15% comrcio
H > L/2 Altura maxima sem recuoH= L Altura mxima com recuo
H
L
gabarito 1-5 pav
arqu
itetu
ra
As diretrizes de Fluidez desenham o es-pao arquitetonico. A partir do Fluxo determi-namos a forma. A partir do percurso faz-se o fixo.
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4x
68
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500
Plano de Massas da Estao
13-museu de so carlos
6- esplanada
7- circulao vertical+aberturas
3- SENAI2- poupatempo1- nova-estao
4- antiga-estao5- novo-viaduto
8- secretaria de cultura
10- comrcio/servios11- hotel
9-NPD
12-pr-memria
1
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2
3
4
5
6
77
7
7
8
9
11
10
10
12
13
10
10
10
10
Volumetria de estudo
-
69
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4x
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zoom
4x
826
826
826
831
831
831
836
836
836
-
0 50
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zoom
4x
72
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4x
corte AA 1:500
corte BB 1:500
corte CC 1:1000
detalhe AB 1:100
corte CC1:500
Planta Cota 837 > Senai+Poupatempo
CC
CC
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73
zoom
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8
8
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4
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1- Comrcio e Venda de Bilhetes2-Acesso Secretaria de Cultura3-Acesso a Pro-memria4-Acesso ao Poupatempo5- Entrada e Sada de Veculos para Estacionamento6-Sada de pedestres para nvel da rua/Senai7-Circulao vertical> plataforma de embarque8-Estacionamento
Planta Cota 826> galeria comercial
1- Plataformas de Embarque Trem2-Acesso galeria comercial3-Acesso ao nvel da rua> Senai4-Acesso ao Poupatempo
1
23
4
2
2
2
1
1
Planta Cota 831 > Estao
300 300
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75
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4x
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zoom
4x
colagem produzida>> cenrio possvel
Estas fachadas foram produzidas numa fase de estudo de possi-veis cenrios para as diretrizes que eu estava propondo.Para poder ter uma noo volu-mtrica e da aplicabilidade das diretrizes.
cena
s
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cenrio possvel > estao de trem
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77
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cenrio possvel > estao de trem
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cenrio possvel > vista da estao
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zoom
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cenrio possvel > galeria comercial
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O Largo foi o primeiro Cemitrio de So Carlos(desativado em 1882).Foi historicamente um local de encontro, no seu entorno se localizava o teatro alm de inumeras atividades comerciais, em 1955 com a demolio da capela e a construo da nova igreja e da transformao do largo em um local de estacio-namento e escadarias o lugar foi abandonado.A proposta de conceito para o Largo a retoma-da do conceito do largo como espao de estar no centro. Sendo que este estar mais intimo, mais recluso, como transio entre a estao monumental e o calado cheio de intensidades.O estudo do relevo possibilitou um re-desenho topogrfico do local. E a trama de vegetao cumpre o papel de gerar intimidade.A interveno tem como pontos centrais a re-lao com a topografia , a fluidez do espao, e uma vegetao densa, gernando pequenos espaos.A compreenso do relevo, de uma massa que vai se distorcendo, extrudando ou esculpindo para a configurao dos patamares,escadarias e mobilirio urbano.
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Diretrizes topograficas do Largo So Benedito.Estas so imagens do processo de leitura e da patamarizao do Largo,
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VLT
Transbordo VLT > Ponto Nodal de Fluxo
Ligaes pedestre
Proposta final: Fluxo e FormaDiretrizes :
> pensar a circulao em diagonal (buscando maior fluidez),> tirar os estacionamento do largo (novo estacionamento embaixo da esplanada)> continuao do calado> estimulo ocupao ligada ao lazer e cultura (cinema, teatro etc) no entorno do largo> renovao dos prdios do entorno (rua 9 de julho) sem demolio> calada mnima 3 metros.
Estudo da topografia e circulao. A partir do Ponto de VLT e do Calado vem os maiores fluxos.A circulao de pedestres fica favor da topografia, facili-tando o fluxo e aumentando o conforto.A partir deste estudo e diretrizes de circulao nasce o de-senho da topografia do largo.
A manuteno e restaurao do Ca-sario antigo que circunda o Largo fundamental. Todos tem classificao entre 1-5 da pr memria. E confe-rem uma identidade ao largo.
corte AA 1:500
corte BB 1:500
corte CC 1:1000
detalhe AB 1:100
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topografia
trama de arvores
planta final
planta patamares
Este diagrama explica a concepo projetual do Largo.
referncias de projeto
escadaria em Lyonestrutura em clemont-ferrant
Porto de Keelung
trama
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imagem da maquete virtual> explorando escadarias e relevo
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O calado o espao de comrcio mais importante do centro da cidade.Atualmente enfrenta um grande esvazia-mento.Como conceito de interveno no ca-lado, parto de dois principais pilares, a criao de ruas internas comerciais, fazendo a ligao entre o vetor do VLT, e o mercado municipal, e a construo de habitaes no centro. Especialmente de Habitao de Interesse Social (60%).Os patios privados habitacionais, se contrape as ruas de comrcio intenso.A variao dos gabaritos e o jogo volu-mtrico buscam criar dinamismo a este espao.Para o tratamento do espao do pedestre, a base conceitual a criao de patama-res e um espao pblico que assume o re-levo acidentado como identidade.Criando uma rua escadaria que possibilita o uso de seu espao para o estar.
Este o diagram de processo de desenvolvimento do calado.A primeira imagem a colagem produzida como leitura da rea.
As principais diretrizes que se materializam neste diagrama so:O conceito de trabalhar com o relevo, e o desenho topogrfico.A volumetria variante, como exemplo de rua comerciale a Habitao de interesse social com comrcio no trreo.
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O calado o espao de comrcio mais importante do centro da cidade.Atualmente enfrenta um grande esvazia-mento.Como conceito de interveno no ca-lado, parto de dois principais pilares, a criao de ruas internas comerciais, fazendo a ligao entre o vetor do VLT, e o mercado municipal, e a construo de habitaes no centro. Especialmente de Habitao de Interesse Social (60%).Os patios privados habitacionais, se contrape as ruas de comrcio intenso.A variao dos gabaritos e o jogo volu-mtrico buscam criar dinamismo a este espao.Para o tratamento do espao do pedestre, a base conceitual a criao de patama-res e um espao pblico que assume o re-levo acidentado como identidade.Criando uma rua escadaria que possibilita o uso de seu espao para o estar.
Este o diagram de processo de desenvolvimento do calado.A primeira imagem a colagem produzida como leitura da rea.
As principais diretrizes que se materializam neste diagrama so:O conceito de trabalhar com o relevo, e o desenho topogrfico.A volumetria variante, como exemplo de rua comerciale a Habitao de interesse social com comrcio no trreo.
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Transbordo VLT > Ponto Nodal de Fluxo
Ligaes pedestre
Proposta Final_Fluxo e Forma
janelaprincipal
Variao de Altura dos prdios a cada 30 metros de no mnimo5.5 metros
Campo de Viso da janela principal das Habitaes no mnimo 90o
T.O.=60%
C.A.=2,4
TPS= 35%
uso do slo60% habitao30% comrcio10% servios
gabarito 2-4 pav
densidade min=190hab/hac
H < 5m Altura mxima sem recuoL>2H Altura mxima com recuo
H
L
Diretrizes :
> criao de ruas internas comerciais> HIS no centro, acesso pelos ptios internos>mudana de gabarito, busca de paisa-gem heterognea>criao de patamares/escadaria no meio e rampas nas bordas das ruas comerciais.> manuteno e restaurao das construes classificadas at nvel 6 da Pr-memria.
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elaborao conceitual da quadraTGI1
2- rua comercial pedestre
1- rea interna de acesso privado: entrada para as habitaes
3- calado: prncipio dos patamares criando uma grande escadaria
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Estas fachadas foram produzidas numa fase de estudo de possiveis cenrios para as diretrizes que eu estava propondo.Para poder ter uma noo volumtrica e da aplicabilidade das diretrizes.
estudo do relevo TGI 1
estudo das relaes entre gabari-tos de lados opostos na rua.
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Cena possvel: rua interna pedestre
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Cena possivel : miolo de quadra acesso habitao
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Cena possivel : Calado
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Antes cortadas pela marginal, as quadras ao lado do mercado mantm o alinhamento com a rua, a idia de um grande volume que de fora parece normal, mas quando entramos descobrimos a beleza e rea verde do Rio que foi destamponado em toda a area da marginal desativada. Como uma pedra que de fora parece normal e simples, mas quando a quebramos descobrimos uma outra realidade, uma jia interna. Esses so os croquis de estudo.
a relao com as quadras da praa e da piscina, evidente.de um lado do mercado, duas quadras que reprentam a memria da cidade, e do outro lado a representao do novo. o mercado funciona como um espelho que rebate opostos. um espao de ligao e unio destes opostos.e o rio que corta as 5 quadras da baixada costura esses diferentes universos.
O espao do mercado vai muito alm do prdio do mercado municipal.Um novo parque linear no centro criado, com a desativao da Av. Marginal, e o des-tamponamento do Rio Gregrio.O conceito do lugar se baseia na idia do Rio-Canal, que vira um parque linear de concreto. A identidade mistura o verde com o construdo.A praa seca com a agua.Os res-taurantes com o mercado de comidas.Um parque habitado criado na quadra ao lado do mercado, nele h uma bacia de conteno de gua no encontro entre o Rio Gregrio e seu afluente rio simeo que passa canalizado paralelo rua episcopal.Os gabaritos so mais elevados por essa ser a cota mais baixa do centro.O mercado ganha a diretriz de transparn-cia e abertura arquitetnica, relacionando os espaos de seu entorno.
O centro ganha um respiro.
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Antes cortadas pela marginal, as quadras ao lado do mercado mantm o alinhamento com a rua, a idia de um grande volume que de fora parece normal, mas quando entramos descobrimos a beleza e rea verde do Rio que foi destamponado em toda a area da marginal desativada. Como uma pedra que de fora parece normal e simples, mas quando a quebramos descobrimos uma outra realidade, uma jia interna. Esses so os croquis de estudo.
a relao com as quadras da praa e da piscina, evidente.de um lado do mercado, duas quadras que reprentam a memria da cidade, e do outro lado a representao do novo. o mercado funciona como um espelho que rebate opostos. um espao de ligao e unio destes opostos.e o rio que corta as 5 quadras da baixada costura esses diferentes universos.
O espao do mercado vai muito alm do prdio do mercado municipal.Um novo parque linear no centro criado, com a desativao da Av. Marginal, e o des-tamponamento do Rio Gregrio.O conceito do lugar se baseia na idia do Rio-Canal, que vira um parque linear de concreto. A identidade mistura o verde com o construdo.A praa seca com a agua.Os res-taurantes com o mercado de comidas.Um parque habitado criado na quadra ao lado do mercado, nele h uma bacia de conteno de gua no encontro entre o Rio Gregrio e seu afluente rio simeo que passa canalizado paralelo rua episcopal.Os gabaritos so mais elevados por essa ser a cota mais baixa do centro.O mercado ganha a diretriz de transparn-cia e abertura arquitetnica, relacionando os espaos de seu entorno.
O centro ganha um respiro.
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Essas so imagens do processo de projetual da rea do mercado: As diretrizes de voltar a se focalizar na venda de alimentos, e com uma relao urbana de fluidez e abertura eram o ponto central deste estudo. Mas num segundo momento o desenho do mercado foi abondonado, para maior focalizao do trabalho no urbano.
A imagem ao lado uma colagem produzida no processo de leitura da rea da baixada.Com essa colagem busco materializar a relao da marginal que passa no centro, com a ambincia percebida da baixada.
colagem de sonhode ambincia para mercado
mercadorestaurantespiscina
barescafs praa
diretrizes uso e ligaes
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VLT MercadoEspao Privado interior quadraLigaes pedestre
Transbordo VLT > Ponto Nodal de Fluxo
Transbordo Onibus > Ponto Nodal Fluxo
Proposta Final_Fluxo e Forma
Diretrizes : > criao de canal para o Gregrio, respeitan-do o indice mnimo de 24m2 para o perfil do canal> canal de concreto com identidade urbana, criao de caladas e possibilidades de acesso nas boradas do canal.> respiro urbano no centro da cidade.>prdio do Mercado com maior fluidez arquite-tonica entre o dentro e o fora.
T.O.=60%
C.A.=3,9
TPS= 40%
uso do slo60% habitao30% servios10% comrcio
H
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H < 5m Altura mxima sem recuoL>2H Altura mxima com recuo
gabarito 4-6 pav
.densidade mn= 220hab/hec
Campo de Viso da janela principal das Habitaes no mnimo 90
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O rio vem cavar um parque linear urbano no centro. Rampas e escadas do acesso ao par-que de concreto. Diferentes alturas de calada se associam, conformando reas de vazo para o rio em dias de cheia.
Esta uma volumetria esquemtica produzida da rea da baixada
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cena possvel> momento de primeira cheia.
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cena possvel> mo-mento de primeira cheia.
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Cena possivel : Mercado + Gregrio
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Cena : rio no desaguamento do corrego Simeo
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o sistemazoom ex
Importante destacar que o conceito de sistema deste projeto, associa o sistema de transportes pblico, com o sistema de espaos pblicos.A infra estrutura e as urbanidades.
Para finalizar o projeto volto para minha inquietao inicial, retomo a pergunta.Se o trem voltasse o que aconteceria com nossas cidades?Como explorar o potencial social alocado numa obra de infra-estrutura de transportes, e fazer dela no s uma resoluo funcional, mas uma reflexo sobre a cidade, uma geradora de urbanidadeS.Este trabalho de Tgi, foi baseado na idia de pesquisa e experimentao projetual, atravs da qual busquei responder a estas questes/inquietaes que me assolavam.
Nas imagens a seguir procuro explorar o conceito do sistema, ou melhor doS sistemaS criados.
Mapa com a localizao dos pontos de onibus, VLT e Trem
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Terminar um projeto em arquitetura e urbanismo sempre difcil, os processos so infinitos e o trabalho poderia sempre mudar.Esta uma grande riqueza e ao mesmo tempo uma grande frustrao desta profisso.No entanto este processo de estudo projetual foi sempre focado em explorao, sem buscar fechar uma resposta conclusiva,mas sim levantar questes que poderiam enriquecer uma reflexo.Termino portanto com a sensao de que o aprendizado foi vasto.
A cidade e suas complexidades so temas delicados, porm intensamente prazerosos de pesquisar. Como j disse Flvio Villaa em uma ode de amor cidade As cidades so como estrelas, preciso am-las para entend-las
Longe de buscar entender, este trabalho buscou tensionar, ou mesmo simplesmente mergulhar no tema, ento fico com a frase de Clarice Lispector que muito me marcou, pois define minha relao com esta e mais outras tantas empreitadas da vida:
No se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento. Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que voc no conhece como eu mergulhei. Eu sou uma pergunta.(Clarice Lispector)
ASSOCIAO NACIONAL DE TRANSPORTES PBLICOS(ANTP). Transporte humano: cidades com qualidade de vida.So Paulo: ANTP, 1997. 312 p.ARENDT, Hannah. A condio humana (1958). Trad. Roberto Raposo.10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitria, 2005.ELLIN, Nan Post Modern Urbanism, Princeton Architectural Press, 1999;EWING, Reid & HANDY,Susan. Measuring the Unmeasurable: Urban Design Qualities Related toWalkability, Journal of Urban Design, Vol. 14. No. 1, 6584, February 2009FERRAZ, Antonio Clvis Coca Pinto; TORRES, Isaac GuillermoEspinoza. Transporte pblico urbano. So Carlos: RiMa Ed.,2001. p. 367.PAULA,Ana Candido & SEVERO, Cristine Gorksy. Mikhail Bakhtin, Paul Rocoeur e Hannah Arendt: Dilogos em torno do espao pblico e das linguagens (2009), Revista Anpoll v26;REIS FILHO, Nestor Goulart (Org.) . Sobre disperso urbana. 1. ed. So Paulo: Via das Artes, 2009. v. 1. 294 p.REIS FILHO, Nestor Goulart (Org.) . Brasil: estudos sobre disperso urbana. So Paulo: FAU-USP, 2007. v. 1. 433 pRESOLUO CONAMA N 369, DE 28 DE MARO DE 2006ROLNIK, Raquel. A cidade e a Lei, Studio Nobel, 1997;RODRIGUES, Maurcio Olbrick. Avaliao da Qualidade do Transporte Coletivo de So Carlos, Dissertao de Mestrado, So Carlos, 2006;VILLAA, Flavio, Espao Intra-Urbano no Brasil, Studio Nobel, 1998;
principais sites pesquisados:
urbanidades.arq.brwww.bndes.gov.br
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