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Fotos: UNICA, ABIOVE e GRANBIO. Ministério de Minas e Energia Ministério da Agricultura Versão 06/02/2017

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Fotos: UNICA, ABIOVE e GRANBIO.

Ministério deMinas e Energia

Ministério da

Agricultura

Versão 06/02/2017

Nos últimos 35 anos, o setor apresentou momentos de

crescimento, estagnação e crise. Como será o futuro?

Fonte: UNICA, MAPA

LCFS

• 10% de redução na média da intensidade de carbono (GEE) no ciclo de vida dos combustíveis em 2020.

• Não há limite mínimo para biocombustíveis individualmente. O mixde combustível deve atingir uma redução de 10% em 2020 comparado com uma linha de base.

RFS

• 36 bilhões de galões de biocombustíveis em 2022, dos quais 21 bilhões de galões de biocombustíveis avançados.

• A meta depende da categoria do biocombustível: 20%, 50% e 60% respectivamente para etanol de milho, biodiesel ou biocombustível avançado (e.g., etanol de cana-de-açúcar), e biocombustíveis celulósicos.

RED

• Meta de 10% de energia renovável no transporte; FQD exige uma redução de 6-10% das emissões de GEE no ciclo de vida em 2020.

• Biocombustíveis devem reduzir em ao menos 35% as emissões de GEE comparados às referências fósseis. O limite mínimo sobe para 50% em 2017 e 60% em 2018 para biocombustíveis produzidos em instalações novas.

4

O modelo de ciclo Otto determina o suprimento da

frota com etanol hidratado e os preços relativos.

Demanda do Ciclo Otto

Preço da Gasolina A

Oferta de ATR p/ Etanol

Oferta de Etanol Automotivo

Preços Relativos i

Demanda de EtanolDemanda de Gasolina

Relação Estoque/Consumo de Etanol

Preço do Etanol

Iterações até o equilíbrio

O modelo gera indicadores de desempenho

financeiro que orientam as decisões dos agentes.

Capacidade de Moagem Fator de Utilização

Margem EBITDA

Preços Etanol Preços Açúcar

Receita

EBITDA Custos de depreciação

EBIT Endividamento (CP e LP)

FCL

Potencial de redução da dívidaPotencial de investimentos

Potencial de renovação IR

criar metas de emissões CO2eq

na distribuição de combustíveis

criação da demanda produção eficienteestímulo de

mercado

certificação

mais a criação de um novo mercado: Créditos de Redução de Emissões

MJ / gCO2eq

1 Fixação da meta anual de descarbonização, observada a faixa legal

4 Regula/fiscaliza a emissão e negociação dos crédito de descarbonização

3Regula/fiscaliza o Certificado da Produção Eficiente (usina e certificadora)

Regula/fiscaliza o atendimento à meta de descarbonização (distribuidora)

Autoriza usina certificada a emitir os créditos de carbonização (→CVM)

ImplementarExecuta o processo de certificação da produção de biocombustíveis

Emite o Certificado da Produção Eficiente

2 Regula/fiscaliza a acreditação e o registro da certificadora

As Grandes Diretrizes

1 Modelo Econômico

4 Criação do mercado futuro de CRE

3 Definições das penalidades, fiscalização e operação do mandato

ImplementarExecutar – B 8.32 Aprovar a LEI

2 Certificação do Ciclo de Vida

Modelo Econômico

RESULTADOS:Demanda ciclo Otto

Demanda por gasolina

Demanda por etanol

hidratado

Proporção flex utilizando

etanol

Preços de bomba, etc.

1. Parâmetros de emissões

2. Definição das metas (oferta potencial?, como incorporar novos

biocombustíveis?)

3. Definição relação ciclo Otto e ciclo Diesel

4. Aperfeiçoar impactos regionais

SIMULAÇÕES E DEFINIÇÃO DOS CENÁRIOS:

Quantificar, temporalmente e regionalmente, impacto de alterações nas premissas sobre

consumo, emissões, valor do CRE, inflação, arrecadação, etc.

Validação PREMISSAS:

1. Renda

2. Impostos federais

3. Impostos estaduais

4. Preço da gasolina

5. Evolução frota

6. Ganho eficiência

energética, etc.

1. MODELO CONCEITUAL

2. MODELO EMPÍRICO:• Equilíbrio parcial• Estimativa equações: estatística, econometria e relações contábeis

Rea

liza

do

Pró

xim

os

pa

sso

s

Preço ao produtor do etanol anidro

Preço do hidratado ao

produtor

Preço da gasolina na refinaria

Preço gasolina C na bomba

Preço hidratado na

bomba

Paridade

Consumo ciclo Otto

Consumo gasolina

Consumo etanol

Etanol hidratado

Etanol anidro

Oferta = demanda

1. Renda2. Frota total

Frota flex

ESTRUTURA CONCEITUAL

Sim

Mercado em equilíbrio

NãoOferta < demandaProcesso continua

até encontrar convergência

Preço anidro ao produtor (PAP)

Preço hidratado ao produtor (PHP)

Preço gasolina A na refinaria (PGR)

Preço gasolina C na bomba (PGB)

Preço hidratado na bomba (PHB)

Paridade de preços na

bomba (PEG)

DETALHAMENTO DO

MODELO EMPÍRICO

(part. 1)

𝑃𝐴𝑃 = 𝑃𝐴𝑃(𝑃𝐻𝑃)

𝜕𝑃𝐴𝑃𝜕𝑃𝐻𝑃

> 0

eq. 1

𝑃𝐻𝐵 = 𝑃𝐻𝐵(𝑃𝐻𝑃)

𝜕𝑃𝐻𝐵𝜕𝑃𝐻𝑃

> 0

eq. 3

𝑃𝐸𝐺 = 𝑃𝐸𝐺(𝑃𝐻𝐵, 𝑃𝐺𝐵)eq. 4

Variável exógena

Variável endógena (preço)

Variável endógena (consumo)

𝑃𝐺𝐵 = 𝑃𝐺𝐵(𝑃𝐴𝑃, 𝑃𝐺𝑅, 𝑀𝐴)

𝜕𝑃𝐺𝐵𝜕𝑃𝐺𝑅

> 0𝜕𝑃𝐺𝐵𝜕𝑃𝐴𝑃

> 0

𝜕𝑃𝐺𝐵𝜕𝑀𝐴

< 0

em que MA é o nível de mistura em lei

eq. 2

(em geral)

DETALHAMENTO DO

MODELO EMPÍRICO

(part. 2)

Consumo cicloOtto (COT)

𝐶𝑂𝑇 = 𝐶𝑂𝑇(𝐹𝑇 , 𝑋, 𝐼𝑃𝐵, 𝐸𝑓)

𝜕𝐶𝑂𝑇𝜕𝐹𝑇

> 0

eq. 5

em que:FT = frota total (veículos + motos) X = renda

IPB = preço médio combustíveis na bombaEf = eficiência consumo

𝜕𝐶𝑂𝑇𝜕𝑋

> 0

𝜕𝐶𝑂𝑇𝜕𝐼𝑃𝐵

< 0

Consumo anidro (CA)

𝐶𝐴 = 𝐶𝐴(𝑀𝐸 , 𝐶𝐺𝐶)

𝜕𝐶𝐴𝜕𝑀𝐸

> 0

eq. 7

em que:ME = mistura efetiva

𝑀𝐸 = 𝑀𝐸(𝑀𝐴, 𝑃𝐴𝑃)eq. 8

𝜕𝑀𝐸

𝜕𝑀𝐴> 0

𝜕𝑀𝐸

𝜕𝑃𝐴𝑃< 0

𝐼𝑃𝐵 = 𝐼𝑃𝐵(𝐶𝐺𝐶, 𝐶𝐻 , 𝐶𝐺𝑁𝑉, 𝑃𝐺𝑁𝑉, 𝑃𝐻𝐵, 𝑃𝐺𝐵)em que:

CGC = consumo gasolina CCH = consumo etanol hidratadoCGNV = consumo GNVPGNV = preço do GNV na bomba

eq. 6

Variável exógena

Variável endógena (preço)

Variável endógena (consumo)

𝜕𝐶𝑂𝑇𝜕𝐸𝑓

< 0

DETALHAMENTO DO

MODELO EMPÍRICO

(part. 3)Consumo GNV (CGNV)

exógeno

Consumo hidratado (CH)

𝐶𝐻 = 𝐶𝐻(𝑆𝐹𝑓𝑓𝑣, 𝑃𝐸𝐺)

𝜕𝐶𝐻𝜕𝑆𝐹𝑓𝑓𝑣

> 0

eq. 9

em que:SFffv = participação da frota flex na frota total

(veículos + motocicletas)

𝜕𝐶𝐻𝜕𝑃𝐸𝐺

< 0

Consumo gasolina C (CGC)

𝐶𝐺𝐶 = 𝐶𝑂𝑇 − 𝐶𝐻 ∗ 0,7 − 𝐶𝐺𝑁𝑉eq. 10

Consumo gasolina A (CGA)

𝐶𝐺𝐴 = 𝐶𝐺𝐶 − 𝐶𝐴 eq. 11

Variável exógena

Variável endógena (preço)

Variável endógena (consumo)

Síntese dos resultados – Estimativa do consumo de Ciclo Otto

-.06

-.04

-.02

.00

.02

.04

.06

20.4

20.6

20.8

21.0

21.2

06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16

Residual Actual Fitted

Ano Real Estimado Erro (%)

2006 10,23 10,25 0%

2007 11,66 11,60 -1%

2008 12,66 12,51 -1%

2009 13,12 13,09 0%

2010 13,64 13,79 1%

2011 14,32 14,22 -1%

2012 14,69 14,85 1%

2013 15,41 15,52 1%

2014 16,40 16,09 -2%

2015 16,27 16,22 0%

2016 13,22 13,22 0%

Resultados obtidos através da Equação estimada estatisticamente

Certificação por Avaliação de Ciclo de Vida

Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) é uma ferramenta para avaliação de impactos ambientais baseada na contabilidade de material e energia consumidos pelos processos produtivos e emitidos para o meio ambiente durante todo o ciclo de vida de um produto, desde a extração de recursos naturais, incluindo os processos de transformação, os processos de transporte e a fase de uso e disposição final do produto.

É uma metodologia com forte base científica e reconhecida internacionalmente, sendo padronizada pelas normas ISO 14040:2009 (versão corrigida 2014) e 14044:2009 (versão corrigida 2014) .

No protocolo de avaliação de desempenho ambiental da RenovaBio será adotada a abordagem atribucional, com alocação em base energética.

RED RFS LCFS

Tipo de ACV

Atribucional e consequencial

(tratamento da energia elétrica como

coproduto)

Consequencial Consequencial

Escopob Poço à roda Poço à roda Poço à roda

Unidade funcional MJ de combustível mmBtu de combustível MJ combustível

Emissões de GEE dos

combustíveis de referência83,8 g CO2eq/MJ combustível fóssil

98.204 g CO2eq/mmBtu gasolina em

2005

96.843 g CO2eq/mmBTU diesel em

2005

99,78 g CO2eq/MJ (gasolina CARBOB);

102,01 (diesel ULSD)

Tratamento dos coprodutos

Alocação em base energética e

expansão do sistema (apenas para

energia elétrica)c

Expansão do sistemadExpansão do sistemae e alocação em

base energética

Gases considerados e fatores de

caraterizaçãof

CO2, CH4 e N2O; GWP100 conforme o

TAR do IPCC

CO2, CH4 e N2O; GWP100 conforme o

SAR do IPCC; COV e CO convertidos em

CO2 por relação molecular

CO2, CH4 e N2O; GWP100 conforme o

AR4 do IPCC; COV e CO convertidos em

CO2 por relação molecular

Mudança do uso da terra (LUC)

Consideram-se somente os efeitos

diretos. Não há valores “default”

atribuídos à DLUCg. Emissões

amortizadas em 20 anos, sem taxa de

desconto. Janeiro de 2008 como data

de referência para o cálculo. Efeitos

indiretos não são considerados.

Modelagem dos efeitos diretos e

indiretos conjuntamente. Emissões

amortizadas em 30 anos. Há divisão

entre DLUC doméstico (EUA) e

internacional.

Modelagem dos efeitos diretos e

indiretos conjuntamente. Emissões

amortizadas em 30 anos.

Ferramentas de análise hGREET, CENTURY, DAYCENT, FASOM e

FAPRI-CARDCA-GREET, OPGEE, GTAP e AEZ-EF

Calculadora

E a Diretriz 3?

Fiscalização e Operação

-

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

0,45

15-32 32-48 48-65 65-82 82-100

Ano 1

Real Calc

ANO 1

Xi Zi Classe Calc Real NOTA RB

24 -1,39647 15-32 0,1504678 0,10 1,1

40 -0,7582 32-48 0,2992821 0,30 3,3

57 -0,11992 48-65 0,3960841 0,20 6,1

74 0,5377 65-82 0,3452456 0,20 8,6

91 1,21466 82-100 0,1907793 0,20 10,0