minha defesa de dissertação 2004

58
DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE METODOLOGIAS PARA DETERMINAÇÃO DE FURANOCUMARINAS EM MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS ADRIANA ELIAS PIRES Orientadora: Prof. Dra. Cláudia Andréa Lima Cardoso Campo Grande - MS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA - MESTRADO

Upload: adriana-quevedo

Post on 06-Jun-2015

2.815 views

Category:

Technology


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Minha defesa de dissertação 2004

DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE METODOLOGIAS PARA DETERMINAÇÃO DE FURANOCUMARINAS EM

MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS

ADRIANA ELIAS PIRES

Orientadora: Prof. Dra. Cláudia Andréa Lima Cardoso

Campo Grande - MS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA - MESTRADO

Page 2: Minha defesa de dissertação 2004

INTRODUÇÃO

MEDICAMENTO FITOTERÁPICO

Medicamento farmacêutico obtido por processos tecnologicamente adequados, empregando-se

exclusivamente matérias-primas vegetais, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de

diagnóstico73.

Page 3: Minha defesa de dissertação 2004

“Fitoterápicos não têm efeitos colaterais...”

“Pode ser usado pelo tempo que você quiser...”

“Se não fizer bem, mal não há de fazer...”

Grande parte das espécies vegetais utilizadas não tem ação farmacológica comprovada, estudo químico realizado, nem estudos toxicológicos.

Fraudes e problemas na qualidade dos fitoterápicos.

MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS - Brasil

INTRODUÇÃO

Resolução da ANVISA – RDC nº17 de 24 de janeiro de 2000.

Consultas públicas - nº 94 de 6 de novembro de 2003.

Page 4: Minha defesa de dissertação 2004

Alternativa menos agressiva ao organismo;

Rigor da legislação e da vigilância sanitária;

Exigência de qualidade:

autenticidade;

da presença do teor correto de princípios ativos;

de boas condições de conservação; e outros.

PAÍSES COM TRADIÇÃO NO USO DE FITOTERÁPICOSComo Alemanha, França e Bélgica

INTRODUÇÃO

Page 5: Minha defesa de dissertação 2004

DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE METODOLOGIAS

Desenvolvimento de metodologias:

Seleciona-se a substância de interesse na matriz;

Otimiza-se um método de extração;

Procede-se a determinação. Processo de Validação:

Garante confiabilidade às medidas obtidas;

Normas nacionais e internacionais:

INTRODUÇÃO

► ANVISA → Agência Nacional de Vigilância Sanitária

► FDA → US Food and Drug Administration

► USP → United States Pharmacopeia

► ICH → International Conference of Harmonization

Page 6: Minha defesa de dissertação 2004

PARÂMETROS DE VALIDAÇÃO

Especificidade

Limite de Quantificação

Limite de Detecção

Linearidade e Faixa de aplicação

Sensibilidade

Exatidão

Precisão

Estabilidade

Robustez

Diferenciar compostos na presença de outros.

Menor quantidade determinada com precisão/ exatidão.Menor quantidade detectada.

Produzir resultados lineares numa

dada faixa de variação.

Distinguir quantidades próximas.

Concordância entre os valores encontrados e o verdadeiro.

Inalteração dos resultados apesar de pequenas modificações do

método.

Constância do analito nas amostras.

Proximidade entre os resultados.

INTRODUÇÃO

Page 7: Minha defesa de dissertação 2004

FURANOCUMARINAS

Classe das cumarinas

Fotoreatividade (luz UV entre 200 e 300 nm)

Furanocumarinas ativadas

DNA, RNA, proteínas e

lipídios

Morte ou replicação da célula, síntese, mutação ou reparo do DNA

INTRODUÇÃO

Uso desde 2000 a.C. em doenças de pele como:

vitiligo micosePsoríase

Page 8: Minha defesa de dissertação 2004

FURANOCUMARINAS OU PSORALENOS

Famílias Apiaceae, Rutaceae e Moraceae.

INTRODUÇÃO

*5-[3-(4,5-Diidro-5,5-dimetil-4-oxo-2-furanil)-butoxi]-7H-furo[3-2-g][1]benzopiran-7-ona

*

Page 9: Minha defesa de dissertação 2004

• Efeitos colaterais: eritema, formação de bolhas, náuseas, prurido, dor de cabeça e depressão, genotoxicidade (alteram o conteúdo informacional dos genes).

• Uso continuado é questionado:

Efeito carcinogênico, envelhecimento precoce, tendência ao aparecimento de cataratas.

TERAPIA PUVA (PSORALENOS + UV A)

INTRODUÇÃO

TRATAMENTO DE DOENÇAS DE PELE

Page 10: Minha defesa de dissertação 2004

OBJETIVOS PRINCIPAIS

Desenvolver metodologias de extração de furanocumarinas em medicamentos fitoterápicos escolhidos no comércio.

Validar as metodologias desenvolvidas através de parâmetros de validação da ICH.

Page 11: Minha defesa de dissertação 2004

MEDICAMENTOS ANALISADOS → total= 10

7 Medicamentos contendo espécies do gênero Dorstenia:

• Indicados para tratamento de distúrbios menstruais e sintomas da menopausa.

• Não tinham informação sobre presença de furanocumarinas.

3 Medicamentos indicados para vitiligo:

• 2 eram identificados apenas como “produto natural”

• 1 informava sobre presença de furanocumarinas na seiva de Brosimum gaudichaudii.

Aquisição em farmácias de manipulação, drogarias e ervanários.

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 12: Minha defesa de dissertação 2004

Gênero Dorstenia

Dorstenia brasiliensis

•Habilidade em sintetizar furanocumarinas;

•Antiofídico, anti-reumático, infecções e doenças de pele;

•Carapiá ou figueirilha;

•Cardenolídeos, triterpenos, ácidos graxos, esteróides e vários flavonóides.

Page 13: Minha defesa de dissertação 2004

Brosimum gaudichaudii

•Utilizada no tratamento de doenças de pele;

•Mamica-de-cadela;

•Nativa do cerrado brasileiro, ampla distribuição por todo o Brasil;

•Cumarinas, chalcona, esteróides e triterpeno.

Espécie Brosimum gaudichaudii

Page 14: Minha defesa de dissertação 2004

Soluções orais

A Tinturas de Dorstenia multiformis, Davilla rugosa e Plumeria lancifolia

3 lotes São Paulo, Brasília, Goiânia e Rio de Janeiro

B Tinturas de Dorstenia multiformis e Plumeria lancifolia

2 lotes São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro e Brasília

C Tinturas de Dorstenia multiformis, Cereus jamacaru, Plumeria lancifolia e Erythrina mulungu

3 lotes Campo Grande

D Tintura de Dorstenia multiformis 1 lote Campo Grande

Cápsulas E Extratos secos de Dorstenia multiformis e Plumeria lancifolia

3 lotes Campo Grande

F Extratos secos de Dorstenia multiformis, Plumeria lancifolia, Cereus jamacaru e Erythrina mulungu

3 lotes Campo Grande

G Pó de Dorstenia brasiliensis 3 lotes Rio de Janeiro

Comprimidos

H Produto natural 3 lotes Campo Grande

I Produto natural 3 lotes Coxim

J Seiva de Brosimum gaudichaudii e vitaminas

2 lotes Campo Grande

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 15: Minha defesa de dissertação 2004

SOLUÇÕES ORAIS – A, B, C e D

Análises preliminares em CCD → presença de furanocumarinas

Análise direta:

Solução oral A

Solução oral A

Psoraleno

sustâncias mais polares

Bergapteno

• Excluísse da solução de análise a maior parte das substâncias mais polares;

• Abrangente;

• Não oneroso;

• Solução de análise capaz de ser analisada em CLAE e CG.

Adquiridas de junho de 2002 à novembro de 2003.

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 16: Minha defesa de dissertação 2004

DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO

Soluções Orais A, B, C e D

Extração líquido - líquido

• Solvente extrator – diclorometano, éter etílico, clorofórmio

• Tempo em ultra-som – 10, 20, 30, 40, 50 min

• Tempo em centrifugação – 5, 10, 15 min Todos os experimentos foram realizados em triplicata (n=3).

Necessidade de reextração da fase inferior.

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 17: Minha defesa de dissertação 2004

MÉTODO OTIMIZADO

Solução Oral

(5 mL) 7 mL de clorofórmio

10 min em ultra-som

10 min em centrifugação

1ª Fração superior

1ª Fração inferior

5 mL de clorofórmio

10 min em ultra-som

10 min em centrifugação

2ª Fração superior

2ª Fração inferior

Solução de análise 1

(MeOH)

Solução de análise 2

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 18: Minha defesa de dissertação 2004

CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA

Modelo: Shimadzu LC-6AD

Detector: UV-Vis de comprimento de onda fixo (Shimadzu)

Coluna: fase reversa octadecyl Shim-pack (25cm x 4,6mm x 5µm)

e pré-coluna (2,5cm x 4,6 mm) de mesma fase

CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICASEluente: água – acetonitrila

Proporção 45: 55 (v/v)

Fluxo: 1mL/min

Comprimento de onda: 223 nm

Injeção: 10 µL

EQUIPAMENTO

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 19: Minha defesa de dissertação 2004

C adic (µg ml-

1)

Psoraleno (%) (média ± DP)

Bergapteno (%) (média ± DP)

A B C A B C4 95,99 ±

1,1797,28 ±

0,9196,13 ±

1,1698,76 ±

0,7498,34 ±

1,1796,43 ±

1,11

40 92,35 ± 0,35

96,55 ± 1,14

97,19 ± 0,99

99,89 ± 0,87

99,97 ± 0,89

97,29 ± 0,67

100 93,76 ± 0,81

99,05 ± 0,74

98,98 ± 1,01

94,43 ± 0,53

98,43 ± 0,79

98,11 ± 1,03

200 96,83 ± 0,97

95,95 ± 0,87

98,37 ± 0,78

98,26 ± 0,93

96,86 ± 1,05

97,81 ± 1,15

Recuperação do método para soluções orais A, B e C (n=5 para cada amostra).

RECUPERAÇÃO

C adic, concentração adicionada.

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 20: Minha defesa de dissertação 2004

SOLUÇÃO ORAL A

Amostra inteira

Solução de análise 1

Solução de análise 2

1 – Psoraleno

2 - Bergapteno

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 21: Minha defesa de dissertação 2004

SOLUÇÃO ORAL B

Amostra inteira

Solução de análise 1

Solução de análise 2

1 – Psoraleno

2 - Bergapteno

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 22: Minha defesa de dissertação 2004

SOLUÇÃO ORAL C

Amostra inteira

Solução de análise 1

Solução de análise 2

1 – Psoraleno

2 - Bergapteno

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 23: Minha defesa de dissertação 2004

Metodologia de extração dos medicamentos E, G, H e I já havia sido

determinada em nosso laboratório → metanol-clorofórmio 7:3, tempo em

ultra-som 15 min e tempo em centrifugação de 10 min.

MEDICAMENTOS EM CÁPSULAS E COMPRIMIDOS

Estudar a aplicabilidade do método a:

Medicamento em cápsula F: maior complexibilidade de composição: (mistura de extratos secos de 5 plantas).

Medicamento J: adição de substâncias ativas isoladas (não-fitoterápico): seiva concentrada de uma planta medicinal + vitaminas.

Foram mantidos os mesmos tempo de ultra-som e centrifugação. Vários solventes e misturas de solventes testados.

Todos os experimentos foram realizados em triplicata (n=3).

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 24: Minha defesa de dissertação 2004

MÉTODO OTIMIZADO – F, E, G, H e I

Medicamento

(100 mg) 10 mL de metanol-clorofórmio

7:3

15 min em ultra-som

10 min em centrifugação

1º Resíduo

1º Extrato

10 mL de metanol-clorofórmio 7:3

15 min em ultra-som

10 min em centrifugação

2º Resíduo 2º Extrato

Solução de

análise(MeOH)

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 25: Minha defesa de dissertação 2004

Recuperação do método para E, F, G, H e I (n=5 para cada amostra).

RECUPERAÇÃO → Eficiência da extração

PSORALENO (%) (MÉDIA ± DP)

C adic (µg mL-

1)E F G H I

1 97,33 ± 1,36 97,99 ± 0,94

97,34 ± 0,99

97,45 ± 1,16

97,89 ± 0,87

20 98,79 ± 0,85 99,14 ± 1,37

98,98 ± 0,96

98,96 ± 0,78

99,44 ± 1,11

40 99,03 ± 0,97 99,05 ± 0,77

99,47 ± 1,27

99,29 ± 0,91

99,27 ± 0,80

BERGAPTENO (%) (MÉDIA ± DP)

C adic (µg mL-

1)E F G H I

1 98,13 ± 0,81 98,87 ± 1,12

98,01 ± 1,19

97,89 ± 1,10

98,67 ± 0,83

20 99,43 ± 0,71 99,46 ± 0,91

99,26 ± 0,73

99,02 ± 0,86

99,29 ± 1,11

40 99,01 ± 0,67 99,39 ± 0,80

98,11 ± 1,03

99,44 ± 0,93

99,33 ± 0,76

DT (%) (MÉDIA ± DP)

C adic (µg mL-

1)E F G H I

1 97,45 ± 1,28 97,88 ± 0,99

97,67 ± 0,87

97,74 ± 1,25

98,68 ± 1,03

20 98,99 ± 0,73 99,35 ± 1,27

99,01 ± 1,13

98,76 ± 0,89

99,50 ± 1,19

40 99,14 ± 1,02 99,13 ± 0,97

98,00 ± 1,22

99,36 ± 1,27

99,55 ± 0,82

C adic, concentração adicionada.

O medicamento em comprimidos J não se enquadrou no método.

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 26: Minha defesa de dissertação 2004

sustâncias mais polares

MEDICAMENTO J – não se enquadrou no método.

Psoraleno Bergapteno

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 27: Minha defesa de dissertação 2004

MEDICAMENTO F

Psoraleno

Bergapteno

DT

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 28: Minha defesa de dissertação 2004

E G

H I

MEDICAMENTOS E, G, H e I

• Utilizando-se as mesmas condições para CLAE descrita em soluções orais.

1 – Psoraleno

2 - Bergapteno

3 - DT

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 29: Minha defesa de dissertação 2004

VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS

Estudo interequipamento

• Confirmar valores encontrados → não havia parâmetros de referência de quantidade;

• Precisão interequipamento;

• Possibilidade da utilização de CLAE e CG nos métodos.

CG-DIC → para método de soluções orais A, B e C.

Modelo: Varian

Coluna: LM-5 (15m x 0,2mm x 0,2 µm)

Detector: DIC, temperatura 280º C

Injetor: 280ºC

Split: 1:20

Gás de arraste: Hidrogênio com fluxo de 0,8 mL/min

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 30: Minha defesa de dissertação 2004

VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS

CG-EM → para método dos medicamentos E, F, G, H e I

Modelo: Shimadzu 17

Coluna: LM-A (15m x 0,2mm x 0,2 µm)

Injetor Split/Splitless: razão de Split 1:20

Temperatura da interface: 280ºC

Detector seletivo de massa, modelo: Shimadzu QP 5000

Modo de ionização: impacto de elétrons ; Modo de aquisição: 55-550 u.m.a

Gás de arraste: Hélio com fluxo de 0,6 mL/min

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Temperatura(ºC)

Velocidade de aquecimento (ºC/min)

Tempo de isoterma

(min)

150 10 -

240 5 -

280 - 20 O tempo de análise total no CG foi de 37 minutos.

Programação de temperatura utilizada em CG-EM E CG-DIC(no forno da coluna)

Page 31: Minha defesa de dissertação 2004

VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS

CG-DIC, solução oral B

Estudo inter-equipamento

CG-EM, medicamento F

1 – Psoraleno

2 - Bergapteno

3 - DT

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 32: Minha defesa de dissertação 2004

VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS - Parâmetros

Especificidade

Os métodos demonstraram boa separação dos picos de interesse em CLAE-UV, CG-DIC e CG-EM sem interferentes.

Substâncias CLAE-UV CG-DIC CG-EM

Psoraleno 6,1 ± 0,04 4,25 ± 0,03

4,3 ± 0,05

Bergapteno 7,4 ± 0,03 6,35 ± 0,01

6,3 ± 0,04

DT 11,4 ± 0,03

16,55 ± 0,03

16,5 ± 0,05

Psoraleno Bergapteno DT

LD LQ LD LQ LD LQ

CLAE-UV

0,03 0,10 0,07 0,23 0,24 0,80

CG-DIC 1,3 4,3 0,6 2,0 1,5 5,0

CG-EM 0,10 0,33 0,09 0,30 0,24 0,80

Limites de detecção e quantificação

LD, limite de detecção; LQ, limite de quantificação.

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 33: Minha defesa de dissertação 2004

Estabilidade

Soluções-padrão e soluções de análise.

Curva de calibração – padrão externo

CLAE-UV CG-DIC

Substâncias

Psoraleno Bergapteno

Psoraleno Bergapteno

FL (µg mL-

1)1-600 1-400 10-100 5-90

r 0,9998 0,9998 0,9998 0,9997

n 9 9 10 10

CLAE-UV CG-EM

Substâncias

Psoraleno

Bergapteno

DT Psoraleno

Bergapteno

DT

FL (µg mL-

1)1-50 1-50 1-50 1-50 1-50 1-50

r 0,9998 0,9999 0,9997 0,9998 0,9998 0,9997

n 10 10 10 10 10 10

•MÉTODO PARA SOLUÇÕES ORAIS•MÉTODO PARA CÁPSULAS E COMPRIMIDOS

VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS - Parâmetros

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 34: Minha defesa de dissertação 2004

• As quantidades determinadas de analitos nos medicamentos pela extrapolação da reta no eixo x das curvas de linearidade dos métodos foram semelhantes às encontradas empregando-se padrão externo.

Linearidade – Métodos de soluções orais e de cápsulas e comprimidos.• r2 = 0,9998 (n=5) nas matrizes dentro do intervalo das curvas de calibração.

VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS - Parâmetros

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 35: Minha defesa de dissertação 2004

Acurácia

% Inexatidão= concentração obtida – concentração esperada

concentração esperada

% CV = desvio padrão das medidas

concentração média determinada

Precisão

1 - REPETITIVIDADE → Análises intradia

2 - PRECISÃO INTERMEDIÁRIA → Análises interdia

3 - ANÁLISE INTEREQUIPAMENTO → CG-DIC ou CG-EM3 repetições (n=5 para cada concentração trabalhada) Período de 1 dia3 repetições (n=5 para cada concentração

trabalhada) 1 repetição por dia → 3 dias

VALIDAÇÃO DAS METODOLOGIAS - Parâmetros

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 36: Minha defesa de dissertação 2004

ACURÁCIA E PRECISÃO → Soluções orais A, B e C

Acurácia e precisão intradia em CLAE (n=4 para cada amostra)PSORALENO BERGAPTENO

C. adicionada(µg mL –1)

C. determinada(µg mL –1)

(média ± DP)

Acurácia (%)

CV (%)

C. determinada(µg mL –1)

(média ± DP)

Acurácia (%)

CV (%)

4 3,9 ± 0,17 -2,5 4,35 3,8 ± 0,18 5,0 4,73

40 41,0 ± 0,83 2,5 2,02 42,0 ± 1,13 5,0 2,69

200 202,0 ± 2,39

1,0 1,18 203,0 ± 3,05

1,5 1,50Acurácia e precisão intrerdia em CLAE (n=5 para cada amostra)PSORALENO BERGAPTENO

C. adicionada(µg mL –1)

C. determinada(µg mL –1)

(média ± DP)

Acurácia (%)

CV (%)

C. determinada(µg mL –1)

(média ± DP)

Acurácia (%)

CV (%)

4 3,9 ± 0,16 2,5 4,10 3,9 ± 0,15 2,5 3,85

40 42,0 ± 2,07 5,0 4,93 42,0 ±1,79 5,0 4,26

200 204,0 ± 3,23

2,0 1,58 203,0 ± 3,91

1,5 1,93C., concentração.

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 37: Minha defesa de dissertação 2004

ACURÁCIA E PRECISÃO → Medicamentos E, F, G, H e I

Acurácia e precisão intradia em CLAE (n=5 para cada amostra)PSORALENO BERGAPTENO DT

C. adic.(µg mL –

1)

C. deter.(µg mL –1)

(média ± DP)

Ac.(%)

CV (%)

C. deter.(µg mL –1)

(média ± DP)

Ac. (%)

CV(%)

C. deter.(µg mL –1)

(média ± DP)

Ac. (%)

CV(%)

1 1,03 ± 0,05 3,00

4,85

1,01 ± 0,04 1,00

3,96

1,03 ± 0,05 3,00

3,96

20 19,51 ± 0,53

2,45

2,72

20,02 ± 0,47

0,10

2,35

20,08 ±0,57

0,40

2,84

40 39,32 ± 0,91

1,70

2,31

39,51 ± 0,85

1,23

2,15

39,43 ± 0,99

0,14

2,51

Acurácia e precisão interdia em CLAE (n=5 para cada amostra)PSORALENO BERGAPTENO DT

C. adic.(µg mL –

1)

C. deter.(µg mL –1)

(média ± DP)

Ac.(%)

CV (%)

C. deter.(µg mL –1)

(média ± DP)

Ac. (%)

CV(%)

C. deter.(µg mL –1)

(média ± DP)

Ac. (%)

CV(%)

1 1,05 ± 0,05

5,00

4,76

1,02 ± 0,05

2,00

4,90

1,03 ± 0,05

3,00

3,96

20 19,78 ± 0,59

1,10

3,01

20,06 ± 0,51

0,30

2,54

20,10 ± 0,42

0,50

4,20

40 39,50 ± 0,82

1,25

2,08

39,63 ± 0,79

0,93

1,99

39,50 ± 0,87

1,25

2,20

C., concentração; adic., adicionada; deter., determinada, Ac., acurácia

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 38: Minha defesa de dissertação 2004

DETERMINAÇÃO DAS FURANOCUMARINAS – Soluções orais

Soluções orais

Psoraleno (µg mL-

1)Bergapteno (µg mL

-1)

A1 274 ± 4,3 65 ± 2,9

A2 272 ± 4,1 63 ± 2,1

A3 260 ± 4,9 66 ± 2,0

B1 530 ± 3,1 134 ± 3,6

B2 522 ± 5,9 128 ± 3,2

C1 265 ± 4,9 72 ± 2,8

C2 314 ± 6,7 84 ± 3,4

C3 325 ± 7,3 90 ± 2,1D 1052 483

A hidrólise enzimática realizada em triplicata (resíduo das soluções orais + β-glucosidase em tampão acetato 0,1mol/L, 37ºC por dois dias) com as soluções orais A, B e C não indicou presença de glicosídios furanocumarínicos nas amostras.

Não houve discrepâncias entre os lotes dos medicamentos A e B.

C → 20% diferença para as furanocumarinas.

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 39: Minha defesa de dissertação 2004

0

100

200

300

400

500

600

A1 A2 A3 B1 B2 C1 C2 C3

Co

nce

ntr

açã

o (

μg

mL-1

)

Psoraleno: CLAE-UV

Psoraleno: CG-DIC

Bergapeno: CLAE-UV

Bergapteno: CG-EM

Comparação entre as quantidades determinadas (µg mL-1) de psoraleno e bergapteno nos diferentes lotes de soluções orais A, B e C por análise em CLAE-UV e CG-DIC.

ANÁLISE INTEREQUIPAMENTO – Soluções orais

Não houve diferenças significativas entre os dois aparelhos.

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 40: Minha defesa de dissertação 2004

Medicamentos

Psoraleno (µg mL -

1)Bergapteno (µg mL -1)

DT(µg mL -

1)

E1 250 ± 1,4 83 ± 1,3 -

E2 249 ± 1,3 85 ± 0,9 -

E3 250 ± 1,4 80 ± 1,2 -

F1 210 ± 2,2 60 ± 1,7 10 ± 0,3

F2 213 ± 2,2 63 ± 2,1 12 ± 0,3

F3 210 ± 2,0 67 ± 1,4 14 ± 0,4

G1 172 ± 2,6 75 ± 1,9 -

G2 70 ± 1,1 72 ± 2,5 -

G3 237 ± 2,4 94 ± 3,3 -

H1 225 ± 2,2 55 ± 1,7 11 ± 0,2

H2 232 ± 2,2 56 ± 2,1 13 ± 0,3

H3 222 ± 2,0 53 ± 1,4 12 ± 0,4

I1 - - -

I2 - - -

I3 - - -

DETERMINAÇÃO DAS FURANOCUMARINAS – cáp e cpd

Não houve discrepâncias entre os lotes analisados dos medicamentos E, F e H.

150 – 240% 4 - 30%

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 41: Minha defesa de dissertação 2004

0

50

100

150

200

250

300

E1 E2 E3 F1 F2 F3 G1 G2 G3 H1 H2 H3

Co

nce

ntr

açã

o (

µg

mL-1

)

Psoraleno: CLAE-UV

Psoraleno: CG-EM

Bergapteno: CLAE-UV

Bergapteno: CG-EM

DT: CLAE-UV

DT: CG-EM

Comparação entre as quantidades determinadas (µg mL-1) de psoraleno, bergapteno e DT nos diferentes lotes de medicamentos E, F, G, H e I por análise em CLAE-UV e CG-EM.

ANÁLISE INTEREQUIPAMENTO – cáp e cpd

Não houve diferenças significativas entre os dois apartelhos.

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 42: Minha defesa de dissertação 2004

CORRELAÇÕES

SOLUÇÕES ORAIS A, B e C (15 mL/dia):

UMA SEMANA: 53,38 mg de furanocumarinas.

SOLUÇÃO ORAL D: 160,65 mg de furanocumarinas / semana.

MEDICAMENTOS E, F, G e H (3 cáp ou cpd / dia):

UMA SEMANA: 25,76 mg de furanocumarinas.

DOENÇAS DE PELE (pessoa de 60kg) → 144 mg de bergapteno,

36 mg de xantotoxina ou 84 mg de trimetilpsoraleno / semana.

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 43: Minha defesa de dissertação 2004

OUTROS ESTUDOS REALIZADOS

PARTE EXPERIMENTAL, RESULTADOS E DISCUSSÕES

Page 44: Minha defesa de dissertação 2004

NOVAS CONDIÇÕES CROMATOGRÁFICAS

Amostra inteiraSolução oral A

Amostra inteiraSolução oral C

Amostra inteiraSolução oral B

Proposta para determinação das demais substâncias presentes nos medicamentos.

CONDIÇÕES ISOCRÁTICAS e em GRADIENTE para CLAE

Page 45: Minha defesa de dissertação 2004

CONDIÇÃO EM GRADIENTE

020406080

100

% s

olv

en

te

na

mis

tura

0 25 28 33 43 50

Tempo (min)

acetonitrilaágua

0

20

40

60

80

100%

so

lven

te n

a m

istu

ra

0 25 50

Tempo (min)

acetonitrila

água

CONDIÇÃO EM GRADIENTE

Page 46: Minha defesa de dissertação 2004

A

B C

Page 47: Minha defesa de dissertação 2004

ESTUDOS PRELIMINARES COM PLANTAS

Amostra Parte Psoraleno (%)

Bergapteno(%)

carapiá1 rizoma 0,62 0,11

carapiá2 rizoma 0,40 0,10

Dorstenia brasiliensis rizoma 0,69 0,17

mamica de cadela raiz <0,01 0,48

Brosimum gaudichaudii1

raiz 0,36 1,07

Extração com etanol absoluto e reextrações com clorofórmio.

1,020,04casca da raizBrosimum gaudichaudii30,161,10casca da raizBrosimum gaudichaudii23,492,09casca da raizBrosimum gaudichaudii1

Page 48: Minha defesa de dissertação 2004

CONCLUSÃO

Dois métodos para determinação de furanocumarinas em medicamentos fitoterápicos foram desenvolvidos e validados para CLAE e CG (segundo os parâmetros da ICH):

Ambos os equipamentos poderão ser utilizados;

Os métodos podem ser aplicados a outras formulações do mercado.

Foram encontradas furanocumarinas nos medicamentos A, B, C, D, E, F, G e H, sem que a informação estivesse presente nas bulas ou folhetos explicativos.

As quantidades de furanocumarinas encontradas nos medicamentos analisados sugerem que o uso destes fitoterápicos no tratamento de distúrbios menstruais e menopausa é considerado de alto risco devido os efeitos colaterais e a alta incidência de câncer provocados pelo uso das substâncias.

Page 49: Minha defesa de dissertação 2004

CONCLUSÃO

Como não foi detectada a presença de furanocumarinas no látex de 3 espécimes de B.gaudichaudii, sugere-se que o medicamento J seja formulado com outra parte da planta.

As amostras de carapiá e mamica de cadela adquiridas no mercado assemelharam-se às amostras de Dorstenia brasiliensis e Brosimum gaudichaudii respectivamente, quanto à presença de furanocumarinas.

Uma nova condição cromatogrática para CLAE foi proposta para estudo das outras substâncias presentes nos medicamentos A, B e C.• Os espécimes de B. gaudichaudii analisados apresentaram grandes diferenças quanto às quantidades de furanocumarinas presentes.

Page 50: Minha defesa de dissertação 2004

Dedico a presente dissertação aos meus pais

Dario Xavier Pires e Tânia Mara Elias Pires.

Ao meu namorado Sókrates Campos Quevedo dos Santos.

As minhas irmãs Claudia e Fernanda.

A toda a minha família e amigos sempre presentes.

A Deus.

DEDICATÓRIA

DEDICATÓRIA

Dedico a presente dissertação aos meus pais

Dario Xavier Pires e Tânia Mara Elias Pires.

Ao meu namorado Sókrates Campos Quevedo dos Santos.

As minhas irmãs Claudia e Fernanda.

A toda a minha família e amigos sempre presentes.

Page 51: Minha defesa de dissertação 2004

À prof. Dra. Cláudia A. L. Cardoso, pela preciosa orientação deste trabalho, apoio e amizade.

Às prof. Dra. Neli K. Honda e Dra. Rosenei L. Brum, pelos ensinamentos, amizade e pelo laboratório onde foi realizado este trabalho.

Ao Leonardo Viana pela colaboração e pelos grandes ensinamentos de cromatografia líquida.

À mestra Roberta da INEP, pela realização de análises em cromatografia gasosa.

À prof. Dra. Conceição E. dos Santos Silveira e ao mestrando em Botânica Dario Palhares, da UnB, pelas coletas e identificação de amostras de Brosimum gaudichaudii.

Aos secretários do mestrado Celestino G. de Oliveira e Maria Otávia P. V. de Toledo pela colaboração.

À CAPES pela bolsa concedida.

Page 52: Minha defesa de dissertação 2004

YUNES, R, A.; PEDROSA, R. C; FILHO, V. C. Fármacos e fitoterápicos: a necessidade do desenvolvimento da indústria de fitoterápicos e fitofármacos no Brasil. Química Nova, v.24, n.1, p.147-152, 2001.

CRAGG, G. M.; NEWMAN, D. J.; SNADER, K. M. Natural products in drug discovery and development. Journal of Natural Products, v.60, p.52-60, 1997.

HOSTETTMAN, K.; QUEIROZ, E. F.; VIEIRA, P. C. Princípios ativos de plantas superiores. São Carlos: UFSCar, 2003.

VILEGAS, J. H. Y. Tese de Livre Docência – USP, São Carlos. 2001.

BACCHI, E. M. Controle de qualidade de fitoterápicos. In: Di STASI, L. C. (Org.). Plantas Medicinais: arte e ciência. Um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: UNESP, 1996. Cap. 12.

OKIGANI, H. Fitoterápicos: Uma viagem em extratos testados clinicamente. Science News, v.1, n.1,2000.

VILEGAS, W.; VILEGAS, J. H. Y.; POZETTI, G. L. Furanocoumarins from Brasilian Dorstenia ssp. Rev. Latinoam.Quim., v.23, p.78-80, 1994.

MURRAY, R. D. H. Coumarins. Nat. Prod. Rep., v.6, p.477-505, 1995.

CHIMICHI, S. et al. A convenient synthesis of psoralens. Tetrahedron, v.58, p.4859-4863, 2002.

CHAUDARY, S. K. et al. Increased furocoumarin content of celery during storage. J. Agric. Food Chem., v.33, p.1153-1157, 1985.

ABDEL-KADER, M. S. New ester and furocoumarins from the roots of Pituranthos tortuosus. J. Braz. Chem. Soc., v.14, n.1, p.1-7, 2003.

DIAWARA, M. M.; TRUMBLE, J. T. Linear furanocoumarins. In: D’MELLO, J. P. F. (Ed.). Handbook of plant and fungal toxicants. New York: CRC Press, 1997. p.175-189.

LEVEQUE, N. et al. Validation fo a microdialysis-gas chromatographic-mass spectrometric method to asses 8-methoxypsoralen in psoriatic patient dermis. J. Chromatogr, B. n. 780, p.119-127, 2002.

FAPERJ 2000. Quando os linfócitos passam para o time adversário. Rio de Janeiro, ano III, n. 18, p.6-7, jun.jul 2001. Disponível em: http://www.faperj.br/interna.phtml?obj_id=301. Acesso em: 11 dez. 2003.

ZARABSKA, Z. et al. PUVA (psoralen+UVA) photochemotherapy: proceses triggered in the cells. II Farmaco, v.55, p.515-520, 2000.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Page 53: Minha defesa de dissertação 2004

TEREGUN, M., OZTURK, S., SELMAN-PAKOGLU, N. An unusual cause of burn injury: unsupervised use of drugs that contain psoralens. J. Burn. Care Rehabil., v.20, p.2-5, 1999.

ROELANDTS, R. Photo(chemo)therapy for vitiligo. Photodermatol. Photoimmunol. Photomed., v.19, p.1-4, 2003.

SCOTT, B.R.; PATHAK, M. A.; MOHN, G. R. Molecular and genetic basis of furocoumarin reactions. Mutat. Res., v.39, p.29-74, 1976.

DIAWARA, M. M. et al. Toxicity of linear furanocoumarins to spodopteraexigua-evidence for antagonistic interactions. J. Chem. Ecol., v.19, p.2473-2484, 1993.

TRUMBLE, J. T. et al. Seasonal patterns and pesticidal effects on the phototoxic linear furanocoumarins in celery, Apium graveolens L. J. Agric. Food Chem., v.40, p.1501-1506, 1992.

OJALA, T. et al. A bioassay using Artemia salina for detecting phototoxicity of plant coumarins. Planta Med., v.65, p.715-718, 1999.

CARDOSO, C. A. L. et al. Simultaneous determination of furanocoumarins in infusions and decoctions from “carapiá” (Dorstenia species) by high-performance liquid chromatography. J. Agric. Food Chem., v.50, p.1465-1469, 2002.

NATTA, R. et al. Narrowband ultraviolet B radiation therapy for recalcitrant vitiligo in Asians. J. Am. Acad. Dermatol., v.49, n.3, p.473-476.

NIJSTEN T. E. C.; STERN, R. S. The increased risk of skin cancer is persistent after discontinuation of Psoralen plus Ultraviolet A: A cohort study. J. Invest. Dermatol., v.121, n2, p.252-258, 2003.

AL-QATTAN, M. M. Pediatric burns induced by psoralens in Saudi Arabia. Burns, v.26, p.653-655, 2000.

NETTELBLAD, H. et al. Psoralens used for cosmetic sun tanning: an unusual cause of extensive burn injury. Burns, v.22, n.8, p.633-635, 1996.

WANG, L. TSO, M. Determination of 5-methoxypsoralen in human serum. J. Pharm. Biomed. Anal., v.30, p.539-600, 2002.

KADDU, S.; KERL, H.; WOLF, P. Accidental bullous phototoxic reactions to bergamot aromatherapy oil. Journal of the American Academy of Dermatology, v.45, n.3, p.458-461, 2001.

CARDOSO, C. A. L.; VILEGAS, W.; HONDA, N. K. Rapid determination of furanocoumarins in creams and pomades using SPE and CG. J. Pharm. Biomed. Anal., v. 22, p.203-214, 2000.

CARDOSO, C. A. L.; HONDA, N. K.; BARISON, A. Simple and rapid determination of psoralens in topic solutions using liquid chromatography. J. Pharm. Biomed. Anal., v27, p.217-224, 2002.

CARDOSO, C. A. L.; VILEGAS, W.; HONDA, N. K. Quantitative determination of furocoumarins in samples of “carapiá” by capillary gas chromatography. Chromatographia. v.50, n.1/2, p.11-14, 1999.

CARDOSO, C. A. L.; VILEGAS, W.; HONDA, N. K. Quantitative determinations of furanocoumarins and identification of other chemicals constituints of rhizomes and leaves from Dorstenia tubicina and commercial samples. South. Bras. J. Chem., v.7, p.51-60, 1999.

Page 54: Minha defesa de dissertação 2004

CARAUTA, J. P. P. Moráceas do estado do Rio de Janeiro. Albertoa, v.4, n.13, p.196, 1996.

FRANKE, K. et al. Furanocoumarins from Dorstenia gigas. Phytochemistry, v.56, p.611-621, 2001.

ABEGAZ, B. M. et al. Chalcones and other constituents of Dorstenia prorepens and Dorstenia zenkeri. Phytochemistry, v.59, p.877-883, 2002.

CARAUTA, J.P.P. Dorstenia L. (Moraceae) do Brasil e países limítrofes. Dissertação (Mestrado em Botânica) – UFRJ, Rio de Janeiro. 1976.

VILEGAS, J. H. Y. et al. Further triterpenes, steroids and furocoumarins from Brazilian medicinal plants of Dorstenia genus (Moraceae). J. Braz. Chem. Soc., v.8, p.529-535, 1997.

ABEGAZ, B. M. et al. Chemistry of the genus Dorstenia. Curr. Org. Chem., v.4, p.1079-1090, 2000.

TERREAUX, C. et al. Structure revision of a furanocoumarin from Dorstenia contrajerva. Phytochemistry, v.39, n.3, p.645-647, 1995.

MIRANDA, T.R. et al. Isolation, total synthesis, and relative stereochemistry of a dihydrofurocoumarin from Dorstenia contrajerva. J. Nat. Prod., v.61, p.1216-1220, 1998.

KUSTER, R. M. et al. Furocoumarins from the rhizomes of Dorstenia brasiliensis. Phytochemistry, v.36, n.1, p.221-223, 1994.

POZETTI, G. L. Estudo químico de Dorstenia bryoniifolia MART EX MIQ. (MORACEAE). Ecl. Quím., v.13, p.41-51, 1988.

ROJAS-LIMA, S. et al. Furocoumarins of three species of the genus Dorstenia. Phytochemistry. v.50, p.863-868, 1999.

VILEGAS, W.; VILEGAS, J. H. Y.; POZETTI, G. L. Cromatografia de permeação em gel das furanocumarinas de Dorstenia heringeri CAR & VAL. Rev. Ciênc. Farm., v.14, p.133-138, 1992.

NAGDJUI, B. T. et al. Prenylated flavones and phenylpropanoid derivates from rotos Dorstenia psilurus. Phytochemistry, v.48, n.4, p.733-737, 1998.

WOLDU, Y. et al. Styrenes from Dorstenia barnimiana. Phytochemistry, v.27, n.4, p.1227-1228, 1988.

TSOPMO, A. et al. Geranylated flavonoids from Dorstenia poinsettifolia. Phytochemistry, v.48, n.2, p.345-348, 1998.

CASAGRANDE, C. RONCHIETTI, F. RUSSO, G. The structure of syriogenin. Tetrahedron, v.30, p.3587-3559, 1974.

NGADJUI, B.T. et al. Geranylated and prenylated flavonoids from the twigs of Dorstenia manni. Phytochemistry, v.48, n.2, p.349-354, 1998.

NAGDJUI, B. T. et al. Dorsilurins C, D and E, three prenylated flavonoids from the roots of Dorstenia psilurus. Phytochemistry, v.52, p.731-735, 1999.

SILVA, R. A .D. Pharmacopéia dos Estados Unidos do Brasil. São Paulo: Nacional, 1929.

CORRÊA, M. P. Dicionário de Plantas úteis do Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, 1931. 6v. v.2.

Page 55: Minha defesa de dissertação 2004

CONCEIÇÃO, M. As plantas medicinais do ano 2000. Brasília: Tao. Brasília,1980. p.41-88.

SEPLANTEC. Inventário de plantas medicinais do estado da Bahia. Salvador: Subsecretaria de ciência e tecnologia, 1979.

ALZUGARAY, D.; ALZUGARAY, C. Plantas que curam. São Paulo: Companhia Lithográphica Ypiranga, 1983.

UCHIYAMA. T. et al. seco-Adianane-type triterpenoides from Dorstenia brasiliensis (Moraceae). Phytochemistry, v.60, p.761-764, 2002.

ALMEIDA, E. R.; Plantas medicinais brasileiras: conhecimentos populares e científicos. São Paulo: Hemus, 1993.

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992.

VILEGAS, J. H. Y. et al. Off-line supercritical fluid extraction-high resolution gas chromatography applied to the study of Moraceae species. Phytochemistry, v.4, n.5, p.230-234, 1993.

MARTINS, M. V. Brosimum gaudichaudii Tréc. a brasilian medicinal plant. Newsletter-G-15 Gene Bank for medicinal plants, v.7-8, p.9, 1995.

MONTEIRO, V. F. F. et al. Prenylated coumarins, chalcone and new cinnamic acid and dihydrocinnamic acid derivates from Brosimum gaudichaudii. J. Braz. Chem. Soc., v.13, n.2, p.281-287, 2002.

VIEIRA, I. J. C. et al. A new coumarin from Brosimum gaudichaudii Trecul. Nat. Prod. Lett., v.13,n.1, p.47-52, 1999.

VARANDA, E. A. et al. Genotoxicity of Brosimum gaudichaudii measured by the Salmonella / microsome assay and chromosomal aberrations in CHO cells. Journal of Ethnopharmacology, v.81, p.257-264, 2002.

GUARALDO, L.; SERTIÈ, J. A. A.; BACCHI, E. M. Antiulcer action of the hydroalcoholic extract and fractions of Davilla rugosa Poiret in the rat. Journal of Ethnopharmacology, v.76, p.191-195, 2001.

GUARALDO, L. et al. Hydroalcoholic extract and fractions of Davilla rugosa Poiret: effects on spontaneous motor activity and elevated plus-maze behavior. Journal of Ethnopharmacology, v.72, p. 61-67, 2000.

SIDDIQUI, B. S. et al. Minor iridoids from the leaves of Plumeria obtusa. Phytochemistry, v.37, n.3, p.769-771, 1994.

FRANÇA, O. O.; BROWN, R. T.; SANTOS, C. A. M. Uleine and demethoxyaspidospermine from the bark of Plumeria lancifolia. Fitoterapia, v.71, p.208-210, 2000.

VASCONCELOS, S. M. M. et al. Antinociceptive activities of the hydroalcoholic extracts from Erythrina velutina and Erythrina mulungu in mice. Biol. Pharm. Bull., v.26, n.7, p.946-949, 2003.

SARRAGIOTTO, M. H.; LEITAO, H.; MARSAIOLI, A. J. Erysotrine-n-oxide and erythrartine-n-oxide, 2 novel alkaloids from Erythrina mulungu. Canadian Journal of chemistry-revue canadienne de chimie, v.59, n.18, p.2771-2775,1981.

CRUZ, G. L. Dicionário das plantas úteis do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S. A., 1979.

Page 56: Minha defesa de dissertação 2004

MARQUES, L. C. Normatização da produção e comercialização de fitoterápicos no Brasil. In: Simões, C. M. O.; Schenkel, E. P.; Gosmann, G.; Mello, J. C. P.; Mentz, L.A. & Petrovick, P.R. (Orgs.). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 2. ed. Porto Alegre/Florianópolis: UFRGS, 2000. Cap. 14.

BRITO, A. R. M. S. Legislação de fitoterápicos. In: Di STASI, L. C. (Org.). Plantas Medicinais: arte e ciência. Um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: UNESP, 1996. Cap. 13.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 17 de 24 de fevereiro de 2000. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União, 25 fev. 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Consultas públicas n. 59, 61, 84, 87 e 88. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/scriptsweb/consulta_publica/consultas_paginado.asp?page=6&ano=2002>. Acesso em 09/12/03.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Consulta pública n. 94. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União, 07 nov. 2003.

SKOOG, D. A.; HOLLER, F. J.; NIEMAN, T.A. Princípios de análise instrumental. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. p.597-677.

LANCAS, F. M. Cromatografia em fase gasosa. São Carlos: Acta, 1993.

MELO, L. F. C. Emprego das cromatografias como técnica de “screening” na análise de fármacos. Exame de Qualificação Geral de Doutorado (Doutorado em Química) – UNICAMP, São Paulo. 1999.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Resolução RE nº 899 de 29 de maio de 2003. Dispõe sobre validação de métodos analíticos e bioanalíticos. Diário Oficial da União, 01 mar. 2003.

SHABIR, G. A. Validation of high-performance liquid chromatography methods for pharmaceutical analysis Understating the differences and similarities between validation requirements of the US Food and Drug Administration, the US Pharmacopeia and the International Conference on Harmonization. J. of Chromatog. A, v.987, p. 57-66, 2003.

CASS, Q. B.; DEGANI, A. L. G. Desenvolvimento de métodos por HPLC: fundamentos, estratégias e validação. São Carlos: UFSCar, 2001.

BARROS, C. B.;.HIRATA, Y. S; SATO, N. M. N. Validação de métodos analíticos. Taboão da Serra: ISOLAB Consultoria e Cursos, 03 e 04 dez. 1997.

REQUIREMENTS for initial assay validation and publication in J. Chromatography B. J.of Chromatogr B, v.707, p.1-2, 1998.

BRITTAIN, H. G. Validação de métodos analíticos não cromatográficos. Pharmaceutical Technology, jun. 1998, p.4-9.

De BARROS, C. B. Validação de métodos analíticos. Biológico, v.64, n.2, p.175-177, 2002.

U.S. DEPARTAMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES. Food and drug administration. Center for Drug Evaluation and Research. Reviewer Guidance. Validation of Chromatographic Methods. Rockville, 1994.

Page 57: Minha defesa de dissertação 2004

U.S. DEPARTAMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES. Food and drug administration. Center for Drug Evaluation and Research. Guidance for industry: Analytical Procedures and Methods Validation, Rockville, 2000.

U.S. DEPARTAMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES. Food and drug administration. Center for Drug Evaluation and Research. Guidance for industry. Bioanalytical method validation. Rockville, 2001.

UNITED States Pharmacopeia 23, Rockville, 1995.

INTERNATIONAL Conference on the Harmonization of Technical requirements for registration of pharmaceuticals for human use. ICH Harmonized Tripartite Guideline: Validation of analytical procedures: methodology Q2B, nov.1994.

INTERNATIONAL Conference on the Harmonization of Technical requirements for registration of pharmaceuticals for human use. ICH Harmonized Tripartite Guideline: Text on validation of analytical procedures Q2A, oct.1994.

BIBLIOTECA on-line. Disponível em: <http://isi3.isiknowledge.com/portal.cgi?DestApp=WOS&Func=Framehttp://www.isi3newisiknowledge.com>. Acesso em: 12 dez. 2003.

LEITE, F. Validação em análise química. 3. ed. Átomo: Campinas, 1996.

CHASIN, A. A. M. et al. Validação de métodos em analyses toxicológicas: uma abordagem geral. Rev. Brasileira de Toxicologia, v. 11, n.1, p.1-6, 1998.

SWARTZ, M. E.; KRULL, I. S. Validação de métodos cromatográficos. Pharmaceutical Technology, jun. 1998, p. 12-19.

JENKE, D.R. Chromatographic method validation: a review of current practices and procedures. Part I and II. J. Liq. Chrom. & Rel. Technol., v. 19, n.5, p.719-757, 1996.

TAYLOR, J. K.; Quality assurance of chemical measurements. 2.ed. Chelsea: Lewis, 1987.

GYMENEZ, W. E. M. Avaliação de método analítico para a análise de resíduos de pesticidas. In: GARP (Associação grupo de analistas de resíduos de pesticidas). Manual de resíduos de pesticidas em alimentos, 1989, p. 66-73.

JAMALI, B.; NIELSEN, H. M.; Development and validation of a capillary electrophoresis-indirect photometric detection method for the determination of the non-UV-absorbing 1,4-dideoxy-1,4-imino-D-arabinitol in active pharmaceutical ingredients, solutions and tables using an internal standard. J. Chromatogr. A, v. 996, p. 213-223, 2003.

PRADOS-ROSALES, R. C.; GARCÍA, J. L. L.; De CASTRO, M. D. L. Rapid analytical method for the determination of pesticide residues in sunflower seeds based on focused microwave-assisted soxhlet extraction prior to gas chromatography–tandem mass spectrometry. J. Chromatogr. A, v. 993, p.121-129, 2003.

LAMPINEN, M. et al. Validation of a meted for quantifiation of ketobemidone in human plasma with liquid chromatography-tandem mass spectrometry. J. Chromatogr. A, v. 789, p. 347-354, 2003.

AGÊNCIA Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: <http://www.anvisa.com.br>. Acesso em 25 nov. 2003.

Page 58: Minha defesa de dissertação 2004

FARMACOPÉIA dos Estados Unidos do Brasil, 2. ed. São Paulo: Siqueira, 1959.

INNOCENTI, G. et al. Quantitative recovery of furanocoumarins from Psoralea bituminosa. Phytochem. Anal., v.8, p.84-86, 1997.

SALDAÑA, L. S. et al. Dermatología Peruana, v. 12, n.1, jan/jun. 2002.

Di STASI, C. L. Química de produtos naturais: principais constituintes ativos. In: Di STASI, L. C. (Org.). Plantas Medicinais: arte e ciência. Um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: UNESP, 1996. Cap. 9.

KUSTER, R. M.; ROCHA, L. M. Cumarinas, cromonas e xantonas. In: Simões, C. M. O.; Schenkel, E. P.; Gosmann, G.; Mello, J. C. P.; Mentz, L.A. & Petrovick, P.R. (Orgs.). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 2. ed. Porto Alegre/Florianópolis: UFRGS, 2000. Cap. 21.