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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS – CCHN CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS – CCHN DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DEFESA DE MONOGRAFIA DEZEMBRO DE 2004

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFESUNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFESCENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS – CCHNCENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS – CCHN

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIADEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

DEFESA DE MONOGRAFIA

DEZEMBRO DE 2004

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“A INFLUÊNCIA DA AMPLIAÇÃO DA AV. FERNANDO FERRARI NA QUALIDADE DO AR DOS BAIRROS LOCALIZADOS NAS REDONDEZAS,

MUN. VITÓRIA, ES”

Graduando: Graduando: André Schwartz VarejãoAndré Schwartz Varejão Orientador: Prof. Dr. Alexandre Rosa dos Santos

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ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

• INTRODUÇÃO

• OBJETIVOS

• MANGUE SECO E PROXIMIDADES

• VULNERABILIDADE À AÇÃO ANTRÓPICA

• MATERIAL E MÉTODOS

• CONSIDERAÇÕES FINAIS

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ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

• INTRODUÇÃO• OBJETIVO• 1 - Objetivo Geral • 2 - Objetivos Específicos• MATÉRIAIS E METODOS• 1 - Área de Estudo• 2 – Metodologia • RESULTADOS E DISCURSSÃO• CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

A poluição do meio ambiente em questão são os poluentes atmosféricos relacionados a combustão veicular, que de acordo com dados dos últimos cinco anos (DENATRAN, 2003) da frota de veículos no Brasil vem crescendo, como se descreve a seguir:

• no País 13,43% para 36.658.501 veículos;• no Sudeste 8,28% para 20.083.423 veículos;• no Estado 26,36% para 639.288 veículos;• na Região da Grande Vitória 320.624 (taxa de crescimento desconhecida); e• no Município de Vitória 13,79% para 102.027 veículos.Em detrimento do que foi determinado no estudo, os poluentes que estão sendo

considerados, são: emissões de dióxido de nitrogênio (NO2X) e o material particulado, que neste tipo de atividade, e constituído basicamente por partículas inaláveis (PM-10).

Para acompanhar o crescimento demográfico e industrial, o estado tem que garantir o básico que seria o abastecimento energético, água e logística para que este processo não se interrompa.

Em detrimento dos congestionamentos nas principais vias de fluxo do município nos horários de pico, a Av. Fernando Ferrari sendo uma delas, está sendo ampliada de duas pistas de cada lado para três pistas, com o objetivo de desafogar o transito desta.

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO

A ocupação do litoral brasileiro afeta principalmente os manguezais;

As áreas de manguezal são consideradas como Áreas de Preservação Permanente (CONAMA, 1985).

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INTRODUÇÃO

Os manguezais devem ser protegidos da ocupação irregular, não somente por conta da legislação, mas também:

- Por servirem como local de refúgio para inúmeras espécies marinhas;

- Agem como protetores da linha de costa, evitando a erosão praial;

- Possuem imensa importância sócio-econômica, servindo como fonte de alimento e renda para as populações próximas.

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INTRODUÇÃO

Apesar disso, ao longo das ultimas décadas, os ambientes de mangue, foram ocupados sofrendo diversas alterações, situação comum até a atualidade;

Dentre as agressões encontradas, as mais significativas são:

- Invasões; - Desmatamento;

- Aterros oficiais e clandestinos;

- Lançamento de efluentes sólidos e líquidos.

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OBJETIVOOBJETIVO

1 - Objetivo Geral

2 - Objetivos Específicos

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OBJETIVOS

Demonstrar uma metodologia que represente por meio de um mapa, a situação de vulnerabilidade em que se encontra uma área de manguezal, tendo como base a situação de desrespeito à legislação.

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OBJETIVOS

- Definir por meio de literatura especifica o estado de conservação em que se encontram os manguezais no Brasil, determinando um local especifico para o presente estudo ;

- Delimitar os possíveis impactos ambientais negativos, em meio digital;

- Demonstrar a metodologia para elaboração do mapa de vulnerabilidade à ação antrópica, com o auxilio de um Sistema de Informações Geográficas.

Para alcançar esse objetivo foram seguidos os seguintes passos:

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MATÉRIAIS E METODOSMATÉRIAIS E METODOS

1 - Área de Estudo

2 – Metodologia

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LOCALIZAÇÃO GERAL

358699

358699

363699

363699

368699

368699

373699

373699

7748

395

7748

395

7753

395

7753

395

7758

395

7758

395

7763

395

7763

395

Sistema viário

Av. Fernando Ferrari

Bairros

0 3 61.5 km

®

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SÍNTESE

364056

364056

366056

366056

7757

045

7757

045

7759

045

7759

045

Sistema viário

Av. Fernando Ferrari

Bairros

0 0.9 1.80.45 km

®1

2

34

5 6 7

8 9 1011

1213

11 Solon Borges

12 Jabour

13 Maria Ortiz

8 Antônio Honório

9 Segurança do Lar

10 Aeroporto

5 Bairro Boa Vista

6 Morada de Camburi

7 Bairro Repúblico

2 Jardim da Penha

3 Mata da Praia

4 Goiabeiras

1 Pontal de Camburi

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Exemplo da Projeção FuturaExemplo da Projeção Futura

O método utilizado, foi:

“Ajustamento de Curva Usando a Técnica de Mínimos Quadrados do 2o. Grau”

Exemplo da equação, é:

113547000 – 115170 x A + 29,2129 x A2• Sendo: A = ano em estudo.• Exemplo no ano de 2010,5 do segmento UV:

113547000 – 115170 x A + 29,2129 x A2113547000 – 115170 x 2010,5 + 29,2129 x (2010,5)2

113547000 – 115170 x 2010,5 + 29,2129 x 4042110,25113547000 – 231549285 + 118081762,522225

79477,52

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Tabela 4.2-1 – Fatores Relativos ao Pico de Fluxo Horário

Hora0 – 6

6 – 7 7 – 9

9 – 12 12 – 14 14 – 17 17 – 19 19 – 24

Fator de Medias Horárias (%)

0.11 0.40 0.70 0.79 0.90 0.91 1.0 0.52

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SegmentaçãoSegmentação parapara ContagemContagem

– Segmento 1: UV (Ponte Sobre Canal da Passagem – Acesso à UFES e ao Jardim da Penha),

– Segmento 2: VX ( Acesso à UFES e o Jardim da Penha – Cruzamento das Ruas: Rosa Jesus Dias / José Gomes Loreto),

– Segmento 3: XY (Cruzamento das Ruas: Rosa Jesus Dias / José Gomes Loreto – Av. Adalberto Simão Nader),

– Segmento 4: YZ (Av. Adalberto Simão Nader – Acesso ao Aeroporto)

• O período de contagem se deu entre 5h 30min à 22h 00min, somando–se 15,5 horas já suficientes para a definição do fluxo de trafego da via. Para a contagem segmentou-se a avenida em quatro partes e assim foi estabelecido para ambos os sentidos:

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Avenida Segmentada

Sistema viário

Av. Fernando Ferrari

Bairros

0 0.9 1.80.45 km

®

362471

362471

364471

364471

7757

783

7757

783

7759

783

7759

783

U

V

Y

Z

XU - V SEGMENTO 1

V - X SEGMENTO 2

X - Y SEGMENTO 3

Y - Z SEGMENTO 4

Figura 3 – Av. Fernando Ferrari segmentada de acordo com a contagem.

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GRAFICO 1 - COMPOSIÇÃO BIDIRECIONAL DOS VOLUMES DE TRÁFEGO DIÁRIOS DA AVENIDA

XY21,6%

UV27,2%

VX24,2%

YZ27,0%

Fonte: Tabela ET 2.1-2 dos resultados das contagens do tráfego, em anexo 8.1.

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AplicativosAplicativos Computacionais:Computacionais:

• EXCEL;• RAMMET;• WRPLOT;• ENVIMAN 2.0.50 (MODELO AERMOD);• SURFER 3.2;• ArcGis 8.3; e • ERDAS IMAGINE 8.5.

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Modelos Matemáticos da EPAModelos Matemáticos da EPA

• Gaussianos;• Numéricos;• Estatísticos ou Empíricos; • Físicos.

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O Desenvolvimento do Trabalho O Desenvolvimento do Trabalho Contemplou-se com as Seguintes Fases:Contemplou-se com as Seguintes Fases:

Fase 1 – pré-avaliação do sítio

Fase 2 - levantamento de informações específicas

Fase 3 - levantamento e confecção de base cartográfica

Fase 4 - introdução de dados nos aplicativos computacionais: RAMMET, WRPLOT, e ENVIMAN 2.0.50 (MODELO AERMOD).

Fase 5 - simulação e avaliação dos cenários de qualidade do ar por intermédio dos aplicativos: SURFER 3.2, ArcGis 8.3 e ERDAS IMAGINE 8.5.

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Tabela 2.6.2-1: Padrões de Qualidade do ArPARÂMETRO MÉTODO PADRÃO

SECUNDÁRIOPADRÃO

PRIMÁRIO

Dióxido de Enxofre(SO2)

média aritmética anual

40 g/m3 80 g/m3

média de 24 h 100 g/m3 (*) 365 g/m3 (*)

Monóxido de Carbono

(CO)

média 8h 10.000 g/m3 (*) 10.000 g/m3 (*)

média de 1 h 40.000 g/m3 (*) 40.000 g/m3 (*)

Dióxido de Nitrogênio

(NO2)

média aritmética anual

100 g/m3 100 g/m3

média 1 h 190 g/m3 320 g/m3

PARTÍCULASTOTAIS EM

SUSPENSÃO

média geométrica anual

60 g/m3 80 g/m3

média de 24 h 150 g/m3 (*) 240 g/m3 (*)

FUMAÇA média aritmética anual

40 g/m3 60 g/m3

média de 24 h 100 g/m3 (*) 150 g/m3 (*)

PARTÍCULASINALÁVEIS

média aritmética anual

50 g/m3 50 g/m3

média de 24 h 150 g/m3 (*) 150 g/m3 (*)

Ozônio (O3) Média de 1h 160 g/m3 (*) 160 g/m3 (*)

Fonte: Resolução CONAMA nº 003 de 28 de junho de 1990.(*) não deve ser excedida mais de uma vez ao ano.g/m3= microgramas por metro cubico de ar.

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Figura 4 - Rosa dos Ventos da Estação de Carapina

WIND ROSE PLOT

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA AUTOMÁTICA, CARAPINA, ES

NORTH

SOUTH

WEST EAST

4%

8%

12%

16%

20%

Wind Speed (m/s)

> 11,06

8,49 - 11,06

5,40 - 8,49

3,34 - 5,40

1,80 - 3,34

0,51 - 1,80

UNIT

m/s

DISPLAY

Wind Speed

CALM WINDS

13,64%

MODELER

ANDRÉ SCHWARTZ VAREJÃO

DATE

3/11/2004

COMPANY NAME

Instituto Estadual de Meio Ambiente - IEMA

COMMENTS

DADOS METEOROLÓGICOS DAESTAÇÃO AUTOMÁTICA DECARAPINANO PERÍODO DE:07/2002 À 06/2003

WRPLOT View 3.5 by Lakes Environmental Software - www.lakes-environmental.com

PLOT YEAR-DATE-TIME

2002 jan 1 - dez 31Midnight - 11 PM

AVG. WIND SPEED

2,06 m/s

ORIENTATION

Direction(blowing from)

PROJECT/PLOT NO.

ROSA DOS VENTOS

Figura 4 - Rosa dos Ventos da Estação de Carapina

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MATERIAL E METÓDOS

Por meio do levantamento e da delimitação dos possíveis agressores ao meio, seguida da etapa do cruzamento de uma série de informações, a vulnerabilidade é representada com uma graduação de cores indo do “menos vulnerável” ao “mais vulnerável”;

Utilizou-se a base cartográfica digital corrigida do municipio de Vitória – ES. Na escala 1 : 2000, projeção UTM.

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MATERIAL E MÉTODOS

O processo de definição e de delimitação das variáveis de estudo, baseou-se em técnicas reconhecidas de digitalização, sendo definidas as seguintes variáveis, em formato vetorial:

- Limite da área de estudo (polígono);

- Limite da Pedreira (polígono);

- Limite das Avenidas (linha);

- Limite das Áreas Urbanas (polígono).

A conversão e o cruzamento das mesmas permitiu a elaboração do mapa de vulnerabilidade à ação antrópica, como pode ser visto no fluxograma a seguir.

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MATERIAL E MÉTODOS

Conversão dos dados:

- Mapas de distância linear;

- Padronização dos fatores;

- Multiplicação das imagens pelo seu peso;

- Combinação linear ponderada;

- Mapa final;

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MANGUE SECO E PROXIMIDADES

A área de estudo foi denominada de Mangue Seco, que na verdade é uma localidade existente entre alguns bairros da região (Joana D’arc, Santa Martha e Andorinhas).

Considerou-se que a área pode representar bem, todo o histórico de ocupação no municipio de Vitória – ES, além dos municipios vizinhos, que compreendem a Grande Vitória, servindo assim como modelo.

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VULNERABILIDADE À AÇÃO ANTRÓPICA

A ação antrópica (ou pressão), decorre do ponto de vista do ambiente atingido, pois as interferências sofridas é que serão responsáveis por desencadear alterações ao longo do ciclo natural do ambiente atingido, chegando até a extinção do mesmo (SAWYER, 1997);

Logo a vulnerabilidade de determinado ambiente está diretamente ligada ao tipo de ação exercida pelo homem.

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Digitalizaçãona tela

Arcview 3.2

Curvas de nível 1mEdificaçõesAvenidasQuadras

Base Cartográfica

Digital Avenidas

Área deestudo

Áreas Urbanas

Importação Idrisi32

POLYRASLINERAS

ConversãoVetorial

X Matricial

DISTANCE

Área de estudo

Avenidas

Áreas Urbanas

Pedreira

Pedreira

Avenidas

Área deestudo

Áreas Urbanas

Pedreira

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FUZZY

dist_aven

dist_urb

dist_ped

DISTANCE

Imagens de distância dos

fatores de impacto

Padronização

Escala 0 - 256

ESCALAR

fuzzi_aven

fuzzy_urb

fuzzy_ped

Multiplicação

pelo peso

OVERLAY

peso_aven

peso_urb

peso_ped

0,2583CLP_1

Combinação Linear Ponderada - 1

0,6390

0,1047

OVERLAY

Arquivo deImportância

Mútua

EDIT WEIGHTMatriz de

comparação pareada

CLP_F

Combinação Linear Ponderada final

OVERLAYRecorte da área

de estudo

Mapa de Vulnerabilidade àAção Antrópica

Fatores Ped Aven Área_Urb

Ped 1

Aven 3 1

Área_Urb 5 5 1Peso Pedreira – 0,1047Peso Avenidas – 0,2583Peso Áreas Urbanas – 0,6390

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5.RESULTADOS E DISCURSSÃO5.RESULTADOS E DISCURSSÃO

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6.CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES6.CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O mapa demonstra que o manguezal sofre grande pressão antrópica;

O tamanho reduzido da área, não inviabiliza a extrapolação do fenômeno de vulnerabilidade para áreas maiores do ecossistema em estudo, possibilitando que a metodologia seja aplicada em ambientes maiores;

As áreas que apresentam maior vulnerabilidade são justamente aquelas que possuem nas proximidades alguma presença da ação humana, alcançando o resultado esperado.

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Fatores de impacto

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AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS

“Cada um que passa em nossa vida passa sozinho...Porque cada pessoa é única para nós,

e nenhuma substitui a outra.Cada um que passa em nossa vida passa sozinho,

mas não vai só...Levam um pouco de nós mesmos

E nos deixam um pouco de si mesmos.Há os que levam muito,

Mas não há os que não levam nada.Há os que deixam muito,

Mas não há os que não deixam nada.Esta é a mais bela realidade da vida...

A prova tremenda de que cada um é importantee que ninguém se aproxima do outro por acaso...”

(Saint Exupéry)Aos pais e irmãos em especial por sempre terem me incentivado a continuar os estudos e a seguir os

meus sonhos.A todos professores que fizeram parte do meu crescimento pessoal e intelectual.

Aos colegas do curso e aos amigos que, com sua compreensão, sempre me deram seu apoio e ajuda. Ao Orientador Dr. Alexandre Rosa dos Santos, Ms. Eduardo C. S. Amaral, Graduando Eng. Gustavo Imberti

Gomes, Dr. Rogério Queiros os quais me ajudaram e influenciaram para a formulação e desenvolvimento desta monografia, por intermédio das dicas, trocas de experiência e pontos de vista.

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Tenha Tempo para TudoTenha Tempo para Tudo

Reserve tempo para trabalhar;este é o preço do êxito.

Reserve tempo para pensar;esta é a fonte do saber.

Reserve tempo para divertir-se;este é o segredo da juventude.

Reserve tempo para ler;esta é a base da sabedoria.

Reserve tempo para ser amigo;este é o caminho da felicidade.

Reserve tempo para sonhar;este é o meio de ligar a uma estrela o seu carro da vida.

Reserve tempo para amar;este é o privilégio de deus.

Reserve tempo para ser útil ao próximo;pois a vida é demasiadamente curta para sermos egoístas.

Reserve tempo para rir;esta é a música da alma.

“Tempo é questão de preferência, e ...de responsabilidade.”