micro2 exercs aulas17-24

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1 Aula 17 Exercício 8 [3.1.4 em Barbot e Castro, p. 64, adaptado]. Conhece-se a seguinte informação sobre a procura e oferta de uma indústria perfeitamente competitiva, em equilíbrio de período curto: as funções custo total de cada empresa são dadas por: CT(q) = 0,5q 3 – 10q 2 + 100q + 784; as funções procura de mercado do produto da empresa e da indústria são dadas, respetivamente, pelas expressões: P = 114 e Q D = 612000 – 5000 P. a) Obtenha a função oferta de curto prazo de cada empresa. Represente graficamente. b) Determine a situação de equilíbrio de curto prazo ao nível da empresa individual e do mercado (preço, quantidade, lucro, número de empresas) e faça a representação gráfica. c) Imagine que, em virtude de uma alteração dos gostos dos consumidores, a procura de mercado se alterava para: Q D = 416000 – 5000 P. Determine o novo equilíbrio de curto prazo. d) Poderia a situação que determinou em b) corresponder a um equilíbrio de longo prazo? E a situação que determinou em c)? Justifique. e) Suponha que a situação da indústria determinada anteriormente é um equilíbrio de longo prazo e que o governo lança um imposto específico de 4,2 unidades monetárias por unidade de produto. Determine: i) A nova situação de equilíbrio de curto prazo; ii) A nova situação de equilíbrio de longo prazo. Exercício 1 [3.1.7 em Barbot e Castro, p. 66, adaptado]. Uma indústria competitiva é constituída por empresas idênticas, cada uma das quais tem a seguinte curva de custo total de período curto: CT = 400 + 70q + q 2 . A função procura de mercado é dada por: Q = 53000 – 300 P. a) Determine a função oferta de curto prazo da empresa individual. b) Considere que existem 1000 empresas no mercado. Determine o preço de mercado e a quantidade global oferecida pela indústria. c) Admita que a procura de mercado se alterou para: Q’ = 37000 – 300 P. Qual o novo equilíbrio de mercado em período curto? d) Poderiam as situações anteriores constituir um equilíbrio de longo prazo? Justifique. e) Suponha que é lançado um imposto específico de 30 u.m.. Determine a nova situação de equilíbrio em período curto. f) Explique o processo pelo qual se terá chegado à referida situação de equilíbrio a partir do lançamento do imposto. g) Determine a nova situação de equilíbrio em período longo. h) “Uma empresa perfeitamente competitiva pode estar em equilíbrio no curto prazo com custos médios decrescentes mas tal não é verdade no longo prazo.” Verdadeira ou falsa? Justifique.

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    Aula 17

    Exerccio 8 [3.1.4 em Barbot e Castro, p. 64, adaptado]. Conhece-se a seguinte informao sobre a procura e oferta de uma indstria perfeitamente competitiva, em equilbrio de perodo curto:

    as funes custo total de cada empresa so dadas por: CT(q) = 0,5q3 10q2 + 100q + 784; as funes procura de mercado do produto da empresa e da indstria so dadas, respetivamente, pelas expresses: P = 114 e QD = 612000 5000 P.

    a) Obtenha a funo oferta de curto prazo de cada empresa. Represente graficamente. b) Determine a situao de equilbrio de curto prazo ao nvel da empresa individual e do mercado

    (preo, quantidade, lucro, nmero de empresas) e faa a representao grfica. c) Imagine que, em virtude de uma alterao dos gostos dos consumidores, a procura de mercado

    se alterava para: QD = 416000 5000 P. Determine o novo equilbrio de curto prazo. d) Poderia a situao que determinou em b) corresponder a um equilbrio de longo prazo? E a

    situao que determinou em c)? Justifique. e) Suponha que a situao da indstria determinada anteriormente um equilbrio de longo prazo

    e que o governo lana um imposto especfico de 4,2 unidades monetrias por unidade de produto. Determine:

    i) A nova situao de equilbrio de curto prazo; ii) A nova situao de equilbrio de longo prazo.

    Exerccio 1 [3.1.7 em Barbot e Castro, p. 66, adaptado]. Uma indstria competitiva constituda por empresas idnticas, cada uma das quais tem a seguinte curva de custo total de perodo curto:

    CT = 400 + 70q + q2. A funo procura de mercado dada por:

    Q = 53000 300 P. a) Determine a funo oferta de curto prazo da empresa individual. b) Considere que existem 1000 empresas no mercado. Determine o preo de mercado e a

    quantidade global oferecida pela indstria. c) Admita que a procura de mercado se alterou para: Q = 37000 300 P. Qual o novo equilbrio

    de mercado em perodo curto? d) Poderiam as situaes anteriores constituir um equilbrio de longo prazo? Justifique. e) Suponha que lanado um imposto especfico de 30 u.m.. Determine a nova situao de

    equilbrio em perodo curto. f) Explique o processo pelo qual se ter chegado referida situao de equilbrio a partir do

    lanamento do imposto. g) Determine a nova situao de equilbrio em perodo longo. h) Uma empresa perfeitamente competitiva pode estar em equilbrio no curto prazo com custos

    mdios decrescentes mas tal no verdade no longo prazo. Verdadeira ou falsa? Justifique.

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    Aula 18

    Exerccio 3 [Exame de poca normal, Grupo I, 08/06/2006, adaptada]. Considere o mercado dos guarda-chuvas, que funciona em condies de concorrncia perfeita. A Chuva-a-Potes, Lda., empresa representativa do setor, apresenta a seguinte famlia de funes custo total:

    CT = q3 19,5q2 + (200-10K)q + 10K2. A procura de guarda-chuvas dada por:

    QD = 12750 50 P. a) Determine a situao de equilbrio de perodo longo. b) Dada a aproximao do Vero, a procura de guarda-chuvas diminuiu para QD = A 50 P,

    tendo-se alterado a quantidade transacionada no mercado para Q = 8000. Partindo da situao calculada na alnea anterior, determine o novo equilbrio de perodo curto e o novo equilbrio de perodo longo. Represente graficamente.

    Exerccio 6 [Exame de poca de recurso, Grupo I, 14/07/2006, adaptada]. Considere a seguinte famlia de funes custo total da Boa Broa, Lda., empresa vendedora de po quente, inserida num mercado perfeitamente concorrencial: CT = 0,1q3 - q2 + (10-2K)q + 2K2. A procura neste mercado dada por: QD = 65400 - 12000P.

    a) Determine o equilbrio de perodo longo. b) Calcule quais seriam os efeitos de curto prazo e de longo prazo de uma alterao da procura

    de mercado para: QD = 66000 - 12000P. c) Admita que o governo, depois de auscultar vrios especialistas na rea, classifica o po como

    um bem essencial, atribuindo-lhe por isso um subsdio especfico (ou unitrio), tal que, em perodo curto, a quantidade transacionada no mercado se altera para 13416 pes quentes. Partindo da situao inicial de equilbrio de perodo longo, determine o montante do subsdio e caraterize as alteraes ocorridas em perodo curto, recorrendo respectiva representao grfica. Pronuncie-se, sem efectuar clculos, sobre as alteraes previsveis em perodo longo.

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    Aula 19

    2. Na indstria de fabricao de acar, que, em determinado pas, funciona em concorrncia perfeita, cada empresa tem a seguinte funo custo: C(q) = 0,5q3-8q2+200q. A funo procura inversa no mercado de expressa-se por: P = 4168-Q. Na soluo de equilbrio de perodo longo:

    a) Existem 500 empresas na indstria. b) O preo de 180 euros. c) A quantidade transacionada de 3148 unidades. d) Todas as alneas anteriores esto corretas.

    7. Numa indstria em concorrncia perfeita cada empresa tem a seguinte funo custo: C(q) = q3-2q2+16q+20. A procura expressa-se por P = 220-Q. Neste momento, o preo de equilbrio de 20 euros. Podemos afirmar que:

    a) H 40 empresas nesta indstria. b) Em perodo longo o nmero de empresas aumenta. c) Nenhuma empresa aceita produzir a este preo. d) Todas as empresas aceitam produzir a este preo.

    13. Na indstria de enlatados de gro-de-bico, que funciona em concorrncia perfeita, a funo custo de cada empresa tem a expresso: C(q) = q2+2q+300. A funo procura de expressa-se por: QD= 700-50p. Em perodo curto:

    a) Se existirem 100 empresas nesta indstria, o preo de equilbrio ser de 10 euros. b) Se cada empresa produzir 12 unidades, o preo de equilbrio ser de 20 euros. c) Se o preo de equilbrio for de 12 euros, haver 20 empresas na indstria. d) Se existirem 200 empresas na indstria, sero transacionadas no mercado 6534 unidades.

    16. Numa indstria em concorrncia perfeita, a procura expressa-se por: Q = 81000.1P; enquanto cada empresa tem uma funo custo: CT = 0,5q320q2+1200q. Em equilbrio de perodo longo:

    a) Existem 200 empresas na indstria. b) Cada empresa produz 5 unidades. c) O preo de 1000 euros. d) As alneas a) e b) esto corretas.

    21. Considere um mercado em concorrncia perfeita cuja procura dada por Q = 2000-200P. Neste momento, a empresa representativa produz 10 unidades, sendo o custo total igual a 40 e o custo marginal (em perodo curto) igual a 5.

    a) Em perodo longo, devero ser transacionadas 1200 unidades. b) A empresa tem um lucro total igual a 10 . c) possvel que a oferta mnima individual seja igual a 10 unidades. d) Em perodo longo, o nmero de empresas devera ser igual a 100.

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    Aula 20

    23. Considere uma indstria em concorrncia perfeita, numa situao de equilbrio de perodo longo. Aps uma expanso da procura, o setor atinge um equilbrio de perodo curto. Os ajustamentos que conduzem transio entre este equilbrio de perodo curto e o novo equilbrio de perodo longo incluem:

    a) Aumento do preo de mercado e reduo da quantidade transacionada. b) Diminuio da quantidade produzida por cada empresa e entrada de empresas. c) Entrada de empresas, mantendo-se o preo constante. d) Todas as afirmaes anteriores so falsas.

    15. Numa indstria em concorrncia perfeita, a famlia de curvas de custo total das empresas dada por CT(K,q) = q35q2+(200-10K)q+2,5K2. A partir de uma situao inicial de equilbrio de perodo longo, se a procura aumentar de Q = 2000-4P para Q = 2750-4P, no novo equilbrio de perodo longo:

    a) Tero entrado 100 empresas no mercado. b) As empresas iro utilizar uma maior quantidade de fator fixo. c) O preo ir manter-se igual a 150. d) Nenhuma das anteriores.

    Exerccio 3 [Exame de poca normal, Grupo I, 08/06/2006, adaptada]. Considere o mercado dos guarda-chuvas, que funciona em condies de concorrncia perfeita. A Chuva-a-Potes, Lda., empresa representativa do setor, apresenta a seguinte famlia de funes custo total:

    CT = q3 19,5q2 + (200-10K)q + 10K2. A procura de guarda-chuvas dada por:

    QD = 12750 50 P. a) Determine a situao de equilbrio de perodo longo. b) Dada a aproximao do Vero, a procura de guarda-chuvas diminuiu para QD = A 50 P,

    tendo-se alterado, em perodo curto, a quantidade transacionada no mercado para Q = 8000. Partindo da situao calculada na alnea anterior, determine este novo equilbrio de perodo curto e o novo equilbrio de perodo longo. Represente graficamente.

    c) Calcule os efeitos de curto prazo e de longo prazo de uma diminuio ainda mais acentuada da procura de mercado, para: QD = 10000 - 50P.

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    Aulas 21 e 22

    14. Considere uma indstria em concorrncia perfeita, que enfrenta uma procura de mercado dada por: Q = 1000-5P. Em perodo longo, cada empresa produz 10 unidades. Aps a introduo de um imposto especfico igual a 20, em perodo longo, apenas 20 empresas permaneceram no mercado. Ento:

    a) Antes da introduo do imposto, o preo pago pelo consumidor era igual a 160. b) A quantidade transacionada diminuiu 80 unidades. c) Saram 10 empresas do mercado. d) Nenhuma das anteriores.

    18. Da aplicao de um subsdio unitrio a uma indstria em concorrncia perfeita, e considerando uma situao inicial de equilbrio de perodo longo, pode resultar que:

    a) No novo equilbrio de perodo curto, a quantidade transacionada seja menor. b) No novo equilbrio de perodo curto, as empresas tenham lucros supranormais. c) No novo equilbrio de perodo longo, cada empresa produza uma quantidade menor. d) No novo equilbrio de perodo longo, o preo para as empresas seja superior.

    Exerccio 2 [Exame, 16/06/2005, adaptada]. A Berlim Berlim uma das pequenas empresas, idnticas entre si, que produzem e vendem Bolas de Berlim nas praias da Portulndia. Da estrutura de custos de perodo curto da Berlim Berlim, conhecida a funo: CT = q3 - 12q2 + 50q + 1000. Sabe-se, ainda, que a procura inversa de Bolas de Berlim dada pela expresso: P = 310 - 0,5Q; e que o preo atualmente em vigor de 245 u.m..

    a) Deduza a funo oferta da Berlim Berlim em perodo curto e caracterize o equilbrio da empresa e da indstria. A situao descrita compatvel com o equilbrio de perodo longo? Justifique a sua resposta, explicitando os ajustamentos esperados em perodo longo.

    b) Para combater o elevado dfice oramental, o governo da Portulndia decidiu lanar um imposto especfico sobre a produo de Bolas de Berlim. Sabendo que, em perodo curto, os consumidores passaro a pagar um preo de 260 u.m., determine o montante do imposto e caracterize o novo equilbrio de perodo curto da Berlim Berlim e da indstria.

    Exerccio 14 [Exame de 2 poca, 2006-07, adaptada]. A empresa Marques & Mendes produz fatos para homens de muito baixa estatura, de acordo com a funo produo: q = KL, tomando como dados os preos dos dois fatores de produo, capital (pK = 2 euros) e trabalho (pL = 8 euros). O mercado no qual a empresa se insere perfeitamente competitivo, sendo a procura dada por: QD = 100 5p. Na situao atual, de equilbrio da indstria no perodo longo, existem 24 empresas de igual dimenso.

    a) Qual a funo custo total de perodo longo da empresa? Qual o significado dessa funo? b) Determine a quantidade produzida por cada empresa, a dimenso de cada empresa e o preo

    de mercado. c) Qual o efeito, em perodo curto, ao nvel do mercado (quantidade transacionada e preo) e de

    cada empresa (quantidade produzida e lucro), de um imposto especfico de 2 euros?

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    Exerccio 5 [Exame, 25/06/2007, adaptada]. A indstria da Lngua da Sogra funciona de acordo com o modelo de concorrncia perfeita, sendo constituda por um nmero elevado de pequenas empresas cuja estrutura de custos pode ser descrita pela seguinte famlia de curvas de custo de perodo curto:

    CT(K,q) = q - 18q + (200-8K)q + 8K, em que q e K designam, respetivamente, o volume de produo e a dimenso da empresa. Conhece-se ainda a funo procura de mercado de Lngua da Sogra, representada pela funo:

    Q = 2000 - 10P, em que Q e P designam a quantidade e o preo de mercado, respetivamente.

    a) Sabendo que cada empresa est a produzir 10 unidades, no volume de produo tpico, caracterize o equilbrio de perodo curto da empresa e do mercado. A soluo obtida corresponde a um equilbrio de perodo longo? Justifique.

    b) Com o objetivo de dinamizar esta atividade artesanal, o Ministro Teixeirinha props a atribuio de um subsdio unitrio que permitisse, no curto prazo, aumentar a quantidade produzida por cada empresa para 11 unidades. Determine, justificando, os ajustamentos de perodo curto e de perodo longo, ao nvel da empresa e do mercado, pronunciando-se sobre os efeitos desta medida ao nvel do bem-estar no longo prazo. Represente graficamente os resultados obtidos.

    Exerccio 12 [Exame, 21/06/2012, adaptada]. O setor dos alhos-porros funciona em concorrncia perfeita, estando numa situao de equilbrio de perodo longo. A funo procura dada por:

    QD = 56000-10P, em que QD representa a quantidade procurada e P o preo de mercado. Cada empresa produz de acordo com a seguinte famlia de funes custo de perodo curto:

    C(K,q) = 4q3 - 100q2 + (2000-200K)q + 500K2, em que q representa a quantidade de produto produzida por cada empresa e K o parmetro definidor da dimenso da empresa.

    a) Determine o preo de mercado, a quantidade a produzir por cada empresa e a quantidade transacionada no mercado, em perodo longo. Justifique.

    b) A Ministra da Agricultura So Penacho pretende que o preo que o consumidor paga desa para 800 unidades monetrias no curto prazo. Determine, justificando, o montante do subsdio especfico (ou unitrio) necessrio para atingir esse objetivo e a despesa que o estado ter com tal medida. Efetue as representaes grficas adequadas para ilustrar o efeito do subsdio ao nvel da empresa e do mercado.

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    Aula 23

    3. A aplicao de um imposto fixo, em concorrncia perfeita, tem como efeito, em perodo longo:

    a) Uma manuteno da soluo de equilbrio, s se alterando os lucros das empresas. b) Uma reduo da quantidade transaccionada, mantendo-se o preo e a quantidade produzida

    por cada empresa. c) Uma reduo dos lucros de todas as empresas. d) Um aumento da quantidade produzida por cada empresa que permanece no mercado.

    22. Uma indstria que funciona em condies de concorrncia perfeita encontra-se em equilbrio de perodo longo. A introduo de um imposto de soma fixa dever provocar, no longo prazo:

    a) Uma diminuio do nmero de empresas. b) Uma diminuio do lucro das empresas. c) Uma diminuio da quantidade produzida individualmente. d) Uma diminuio do preo recebido pelo produtor.

    9. A empresa Ti-Pica opera num mercado de concorrncia perfeita. Esta indstria estava em equilbrio de perodo longo. Em dado momento, esta indstria foi alvo de uma medida do governo e da resultou que, em perodo curto, o preo de mercado no se alterou. Em face disto, a Ti-Pica continuou a produzir a mesma quantidade. No entanto, passou a ter prejuzos. A medida do governo foi:

    a) Um imposto unitrio (ou especfico). b) Um subsdio unitrio (ou especfico). c) Um imposto de soma fixa. d) Um subsdio de soma fixa.

    17. Uma indstria em concorrncia perfeita, com 100 empresas, estava em equilbrio de perodo longo, sendo transacionadas no mercado 800 unidades. Em dado momento, as empresas desta indstria foram alvo de uma medida do governo e da resultou que, no novo equilbrio de perodo longo, cada empresa passou a produzir 12 unidades. A medida do governo pode ter sido:

    a) Um imposto unitrio (ou especfico). b) Um subsdio unitrio (ou especfico). c) Um subsdio de soma fixa. d) Um imposto de soma fixa.

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    5. A indstria de galos de Barcelos funciona em concorrncia perfeita, estando em equilbrio de perodo longo. O governo decidiu lanar um imposto fixo sobre estas empresas, mas, ao mesmo tempo, atribuir-lhes um subsdio unitrio. No novo equilbrio de perodo longo, certamente que:

    a) Cada empresa activa ir produzir uma maior quantidade. b) A quantidade total transaccionada ir aumentar. c) O nmero de empresas ir aumentar. d) O preo ir diminuir.

    Exerccio 10 [Exame 2007-08, adaptada]. Considere um mercado perfeitamente concorrencial composto por um grande nmero de empresas idnticas. A funo procura inversa de mercado dada por: P = 180 - 0,04Q, onde P o preo de mercado e Q a quantidade transacionada no mercado. Sabe-se ainda que o custo total de produo de curto prazo de cada empresa : CT = 5q2 + 100. O equilbrio de curto prazo do mercado caracterizado por Q*=1687,5 e P*=112,5, sendo a quantidade produzida por cada empresa q*=11,25. As autoridades governamentais consideram o lanamento de um imposto sobre a produo neste mercado, considerando duas alternativas: (i) imposto especfico (ou unitrio) no valor de t=100; (ii) imposto lump sum (ou de soma fixa) no valor de T=1125, por cada empresa ativa (ou seja, se uma empresa no produzir, no paga o imposto de soma fixa). As autoridades governamentais consideram que as duas alternativas tm efeitos idnticos, na medida em que, no curto prazo, (i) a receita fiscal total a cobrar junto das empresas ativas e (ii) o equilbrio de mercado aps lanamento de imposto so idnticos em qualquer uma das duas modalidades alternativas de imposto.

    a) Ser que o equilbrio de mercado (ou seja, a quantidade e o preo pago pelos consumidores) idntico nas duas modalidades alternativas de imposto? Justifique.

    b) Ser que a receita fiscal total igual nas duas modalidades alternativas de imposto em equilbrio de mercado aps lanamento de imposto?

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    Aula 24

    4. Na indstria de palhinhas para refrigerantes, as empresas so price-takers. Como o produto tem constitudo um sucesso de vendas, existem muitas empresas. No entanto, necessria uma licena do governo local para entrar na indstria. Apesar de existirem numerosos pedidos, o governo local nunca aceitou atribuir mais licenas do que as que permitem a existncia de 300 empresas na indstria. Cada empresa produz, em perodo longo, de acordo com a funo custo: c(q) = 0,5q-10q+474q. A funo procura dada por: Q = 4500-2p. Neste caso, quando a indstria est em equilbrio de longo prazo:

    a) O preo de 750 unidades monetrias. b) O preo de 450 unidades monetrias. c) No existem dados suficientes para determinar o preo de mercado. d) O preo de 200 unidades monetrias.

    Exerccio 11 [Grupo II, 2 teste 2007-08, adaptado]. A indstria de produo de cravos composta por um grande nmero de pequenas empresas. Todas dispem da mesma tecnologia, sendo as funes custo total de perodo longo e de perodo curto dadas, respectivamente, por: CTPL(q) = q3 10q2 + 125q CTPC(q) = q3 + 1,75q2 + 7,5q + 293,75 A procura de cravos por parte dos consumidores descrita pela seguinte expresso: QD = 25 000 200p

    a) Caraterize a situao atual de equilbrio de perodo longo (p, Q, q, n, LT). b) Aps um estudo recente, que demonstrou que a utilizao de cravos torna as pessoas mais

    livres de preconceitos, o governo decidiu atribuir um subsdio especfico (ou unitrio) de 20 unidades monetrias. Partindo da situao da alnea anterior, calcule os efeitos de curto prazo deste subsdio.

    c) Calcule os efeitos de longo prazo da introduo do subsdio, descrevendo os ajustamentos que se devero verificar no curto e no longo prazo. Represente graficamente todos os resultados.

    d) Um reputado economista formado na FEP afirmou que as empresas que entraram no mercado aps a introduo do subsdio tm custos de produo superiores. De facto, foi possvel observar que a funo custo total de perodo longo das empresas que entraram no mercado dada por:

    CTPL(q) = q3 10q2 + 138q. Devido vantagem competitiva das empresas previamente instaladas, as previses efectuadas na alnea c) no se verificaram. Quantas empresas existem no mercado, no novo equilbrio de perodo longo?