melhoramento genÉtico para evitar a castraÇÃo · anestesia até 7º dia de vida-acima do 7º dia...
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MELHORAMENTO GENÉTICO PARA
EVITAR A CASTRAÇÃO
Prof. Dr. Caio Abércio da Silva
Profa,. Dra. Ana Maria Bridi
Departamento de Zootecnia
AGENDA
- INTRODUÇÃO
- CARACTERIZAÇÃO DO MACHO INTEIRO / CONTEMPORIZAÇÃO
- EFEITO GENÉTICO
- EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
- CONCLUSÕES
AGENDA
- INTRODUÇÃO
- CARACTERIZAÇAO DO MACHO INTEIRO / COMTEMPORIZAÇÃO
- EFEITO GENÉTICO
- EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
- CONCLUSÕES
Síntese nos testículos
(células de Leydig)
Plasma
Acúmulo no tecido
adiposo
Odor de urina e suor
Degradação
no fígadoGlând salivares
Feromônio
Excreção
Bile
Circulação
Enterohepática
Sumário do metabolismo da androstenona
Fonte: Adaptado de Squires e Bonneau 2014.
INTRODUÇÃO
Sumário do metabolismo da androstenona
INTRODUÇÃO
Sumário do metabolismo do escatole
Degradação do triptofano no IG
Fermentação anaeróbia
bacteriana = formação do
escatole
Excreção
Metabolismo
hepático
Acúmulo tecido
adiposo
Odor fecal
Sangue
Triptofano presente
nos alimentos
Excreção
urina
Fonte: Adaptado de Squires e Bonneau 2014.
INTRODUÇÃO
CONCENTRAÇÃO DE ESCATOLE E ANDROSTENONA
ODOR SEXUAL ESCATOLE
(µg/g DE GORDURA)
ANDROSTENONA
(µg/g DE GORDURA)
BAIXO <0,11 0,5
MÉDIO 0,1-0,22 0,5-1,0
ALTO >0,22 >1,0
Fonte: Weiler et al. (2000)
Doran et al. (2002) – baixo escatole encontrado no tecido adiposo de suínos castrados
Possivelmente hormônios sexuais - regulação da expressão da citocromo hepático P4502E1 (CYP2E1) - principal enzima hepática metabolismo do escatole
Elevadas concentrações de androstenona antagonizam a indução da CYP2E1- alto acúmulo de escatole
INTRODUÇÃO
AGENDA
- INTRODUÇÃO
- CARACTERIZAÇÃO DO MACHO INTEIRO / COMTEMPORIZAÇÃO
- EFEITO GENÉTICO
- EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
- CONCLUSÕES
NÃO É COMUM CASTRAR
MINORIA CRIADOS EM SISTEMAS
NÃO CONVENCIONAIS SÃO
CASTRADOS (GERALMENTE
ANIMAIS AUTÓCTONES)
MAIORIA CASTRADOS EM IDADES
MAIS AVANÇADAS POR
VETERINÁRIOS OU PESSOAS
TREINADAS
MAIORIA É CASTRADO
PRECOCEMENTE,
FREQUENTEMENTE POR
VETERINÁRIOS OU PESSOAS
TREINADAS
MAIORIA DOS SUÍNOS É CASTRADO
PRECOCEMENTE PELOS
GRANJEIROS
CENÁRIO EUROPEU
Fonte: http://www.pig333.com/what_the_experts_say/current-situation-of-the-castration-of-piglets-in-europe_6284/
CARACTERIZAÇÃO / CONTEMPORIZAÇÃO
PORCENTAGEM DE SUÍNOS MACHOS NÃO CASTRADOS DE ACORDO COM
O NÍVEL DE ESCATOLE NO TECIDO ADIPOSO - ESPANHA
Nível de escatole
Porcentagem de carcaças
Alto (>0,2 µg/g de tecido) 10,2
Médio (0,1-0,2 µg/g de tecido) 5,5
Baixo (0,03-0,1 µg/g de tecido) 24,0
Sem odor sexual (<0,03 µg/g de tecido) 60,3
PORCENTAGEM DE SUÍNOS MACHOS NÃO CASTRADOS DE ACORDO
COM O NÍVEL DE ANDROSTENONA NO TECIDO ADIPOSO - ESPANHA
Nível de androstenona
Porcentagem de carcaças
Alto (>1,0 µg/g de tecido) 5,6
Médio (0,5-1,0 µg/g de tecido) 8,4
Baixo (0,2-0,5 µg/g de tecido) 12,6
Sem odor sexual (<0,2 µg/g de tecido) 72,4
Fonte: Borrisser-Pairó et al, 2014.
Fonte: Borrisser-Pairó et al, 2014.
CARACTERIZAÇÃO / CONTEMPORIZAÇÃO
- Castração – pode ser realizada por pessoas treinadas e sem
anestesia até 7º dia de vida
- Acima do 7º dia de idade, somente técnicos e com anestesia ou
analgesia prolongada
CENÁRIO NA COMUNIDADE EUROPÉIA
Conselho da União Européia ( 2008)
- Declaração de Bruxelas (2010) – estudos para abandonar a
castração até 2018
- 1º janeiro de 2018 – fim da castração
Declaração Européia ( 2010)
- Alternativas:
- criação de machos inteiros e abate destes quando jovens
- castração cirúrgica com anestesia/analgesia
- imunocastração
Comissão Européia ( 2010)
CARACTERIZAÇÃO / CONTEMPORIZAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO / CONTEMPORIZAÇÃO
DESEMPENHO DE SUÍNOS SUBMETIDOS À COMBINAÇÃO DOS TRATAMENTOS
RACTOPAMINA X CASTRAÇÃO CIRÚRGICA
TRATAMENTOS PF (161d) kg GDP (kg/dia) CDR(kg/dia) CA
CASTRADOS + SALINA 116,19ª 0,980ª 2,55ab 2,62ª
CASTRADOS + RACTO +
SALINA119,44abc 1,000ab 2,61ª 2,60ab
IMUNOCASTRADOS 119,95abc 1,010ab 2,52b 2,53b
IMUNOCASTRADOS +
RACTO122,57c 1,040b 2,49b 2,42c
INTEIROS + RACTO +
SALINA121,17bc 1,030b 2,33c 2,30d
INTEIROS + SALINA 117,05ab 0,980a 2,34c 2,40c
Machado et al. (2010)
CARACTERIZAÇÃO / CONTEMPORIZAÇÃO
AGENDA
- INTRODUÇÃO
- CARACTERIZAÇAO DO MACHO INTEIRO / COMTEMPORIZAÇÃO
- EFEITO GENÉTICO
- EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
- CONCLUSÕES
NÍVEIS ANDROSTENONA (µg/g de TECIDO) NA GORDURA DE SUÍNOS
DE ACORDO COM A RAÇA
EFEITO GENÉTICO
Durocn = 68
Pietrainn = 19
Landracen = 76
Large Whiten = 58
Xargay et al. (2010)
NÍVEIS ESCATOL (µg/g de TECIDO) NA GORDURA DE SUÍNOS DE
ACORDO COM A RAÇA
Duroc apresentou 83% rejeição à androstenona e 9,5% ao escatole
Landrace 34% e 14,5% androstenona e escatole, respectivamente.
100% raça Pietrain - níveis muito baixos de androstenona (<0,5 µg/g de tecido)
Grindflex et al. (2011)
Durocn = 68
Pietrainn = 19
Landracen = 76
Large Whiten = 58
Xargay et al. (2010)
EFEITO GENÉTICO
Estatística descritiva dos níveis de androstenona e escatol
EFEITO GENÉTICO
Jafarikia et al. (2016)
RAÇA DUROC LANDRACE L.WHITE
ANDROSTENONA
Reprodutores (n) 147 262 288
Média (ng/g) 1718 945 988
% Aceitável 42 75 70
ESCATOL
Reprodutores (n) 114 208 268
Média (ng/g) 66 112 91
% Aceitável 93 86 90
Avaliação do nível de odor sexual
níveis máximos aceitáveis para androstenona e escatole foram 1000 ng / g e 200 ng / g
EFEITO GENÉTICO
Jafarikia et al. (2016)
Possíveis efeitos negativos sobre a fertilidade dos suínos
A expressão do odor sexual é
resultado de um grande
número de genes, que se
afetam mutuamente.
Genes estão localizados nas mesmas áreas
cromossômicas que os genes que codificam enzimas para
a síntese de hormônios sexuais
EFEITO GENÉTICO
**Há mais de 100 polimorfismos de nucleotídeo único ou simples (SNPs)
associados ao odor sexual identificados na Universidade de Guelph**
Algumas correlações genéticas entre características
reprodutivas e odor sexual são observadas
Tendem a ser fracas ou a diferirem de zero
Possível aumentar as características reprodutivas e
diminuir o odor sexual (Marthur et al., 2013)
EFEITO GENÉTICO
Genes responsáveis pela síntese e metabolismo da androstenona
Zadinova et al (2016)
EFEITO GENÉTICO
Genes responsáveis pela síntese e metabolismo do escatol
Zadinova et al (2016)
EFEITO GENÉTICO
Androstenona – herdabilidade alta ~ 64 %
Escatol – herdabilidade mais baixa ~ 48 %
h2 Androstenona estimada tecido adiposo suínos
comerciais é alta (h²=0.56) / 0.25 - 0.88 (Sellier, 1998;
Selllier et al., 2000; Varona et al. 2005)
h2 Escatol 0.19 - 0.54 (Pedersen, 1998; Tajet et al. 2006)
Tajet et al. (2006) – correlação positiva entre escatol e
androstenona (0.36 - 0.62).
EFEITO GENÉTICO
Correlações valores genéticos assistidos por marcadores
para Androstenona e escatole foram 0,35 e 0,05 Duroc; 0,26
e 0,06 Landrace; 0,40 e -0,05 Yorkshire, respectivamente
Classe odor
25% cachaços com baixa h2 odor sexual
(16machos 109 progênie )
25% cachaços com alta h2
odor sexual
(16machos 157 progênie )
0 6 1
1 39 41
2 53 67
3 9 28
4 2 14
5 0 2
Macho terminal e risco de odor sexual na progênie
Classe odor: 0 = sem odor; 5 = muito forte
EFEITO GENÉTICO
Pig Progress (2012)
Javarikia et al (2016)
Relação entre o número de alelos desfavoráveis de SNPs e níveis
de Androstenona no Duroc
EFEITO GENÉTICO
A % animais com níveis de Androstenona acima do
limiar foi 20% e 76% para os grupos com 10 e 15 ou
mais alelos SNP desfavoráveis, respectivamente.
Resultados mostram o potencial dos marcadores
como uma ferramenta para animais de reprodução
contra níveis elevados de Androstenona
EFEITO GENÉTICO
Javarikia et al (2016)
Animais genotipados para 77 SNPs de um total 122 SNPs
candidatos selecionados
Preliminarmente encontrados 52, 69 e 70 SNPs com MAF
(minor allely frequence) superior 1% (amostra de 316 Duroc, 493
Landrace e 513 LW)
A variação observada da presença de odor sexual e da
frequencia genotípica suportam o potencial de utilização
da genética para reduzir estes níveis
EFEITO GENÉTICO
Javarikia et al (2016)
Javarikia et al (2016)
O conceito Nador está
disponível para três
das linhas principais
da empresa - Top Pi,
Tempo e Talent.(Pig Progress 2012)
EFEITO GENÉTICO
AGENDA
- INTRODUÇÃO
- CARACTERIZAÇAO DO MACHO INTEIRO / COMTEMPORIZAÇÃO
- EFEITO GENÉTICO
- EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
- CONCLUSÕES
X
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
FASES
Fêmea
Comer.
Fêmea
Premo
Macho
Comer. Macho Premo P-valor CV%
CRECIMENTO I
PI (Kg) 31,85 31,24 30,89 29,54 0,2959 10,58
PF (Kg) 51,92 51,34 51,44 49,29 0,2732 8,24
GDP (Kg) 1,03 0,97 1,02 0,98 0,6504 9,5
CDR (Kg) 2,11b 2,04b 1,94ab 1,84a 0,0207 9,87
CA 2,06ab 2,10b 1,90ab 1,89a 0,0203 8,02
CRECIMENTO II
PF (Kg) 84,46 83,40 82,03 79,31 0,1156 7,61
GDP (Kg) 1,17 1,09 1,12 1,06 0,1690 8,87
CDR (Kg) 2,99b 2,90b 2,86ab 2,53a 0,0114 10,82
CA 2,56ab 2,67b 2,55ab 2,38a 0,0393 7,15
DESEMPENHO DA PROGÊNIE DE MACHOS E FEMEAS CRUZADOS
AFRODITE® X COMERCIAL e AFRODITE® X PREMO
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
FASES
Fêmea
Comer.Fêmea
PREMO
Macho
Comer.Macho PREMO P valor CV(%)
TERMINAÇÃO I
PF (Kg) 103,85 101,26 105,03 101,37 0,4529 7,45
GDP (Kg) 0,98ab 0,90b 1,06a 1,06 a 0,0042 12,69
CDR (Kg) 3,26 3,21 3,11 3,06 0,2005 9,89
CA 3,35ab 3,47a 3,05bc 2,92c 0,0014 9,01
TERMINAÇÃO II
PF (Kg) 125,71 121,26 126,46 120,39 0,1452 7,49
GDP (Kg) 1,21 1,18 1,33 1,19 0,4024 18,4
CDR (Kg) 3,45a 3,22a 4,13b 3,30a 0,0004 13,49
CA 2,86 2,76 3,37 2,78 0,3014 28,78
TOTAL
GDP (Kg) 1,09 1,03 1,10 1,07 0,1726 8,93
CTR 250,71a 239,92ab 251,91a 226,09b 0,0359 9,08
CDR (Kg) 2,93ab 2,80ab 2,97b 2,64a 0,0367 9,02
CA 2,68b 2,70b 2,65ab 2,48a 0,0162 5,82
DESEMPENHO DA PROGÊNIE DE MACHOS E FEMEAS CRUZADOS
AFRODITE® X COMERCIAL e AFRODITE® X PREMO
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
LARGURA
(cm)
Idade
dias
Macho
COMER
Macho
PREMO
P-
VALORCV%
Sem 10 85 6,16 6,40 0,12094 7,49
Sem 9 92 6,79 6,89 0,54323 7,96
Sem 8 99 7,12 7,30 0,3944 9,08
Sem 7 106 7,59 7,65 0,76805 8,42
Sem 6 113 8,41 8,53 0,61247 8,55
Sem 5 120 9,24 8,79 0,12576 10,26
Sem 4 127 9,9 9,71 0,40597 7,00
Sem 3 134 10,2 9,82 0,19134 9,12
Sem 2 141 10,32 10,71 0,15833 8,17
Sem 1 148 10,28 10,60 0,31929 9,69
Sem 0 155 10,10 11,69 0,00028 11,61
MEDIDAS DA LARGURA DOS TESTÍCULOS DE ACORDO COM A
IDADE (MACHOS AFRODITE X COMERCIAL e AFRODITE X PREMO
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
DESENVOLVIMENTO DA LARGURA DOS TESTÍCULOS DE SUÍNOS DAS
GENÉTICAS MACHOS AFRODITE X PIC e AFRODITE X PREMO
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
Médias e coeficiente de variação do nível de Escatol em suínos
machos imunocastrados (genética Comercial) e não castrados (
genética Premo)
Comercial Premo P- Valor CV (%)
Escatol µg / g 0,03 0,05 NS 44.231
Lisboa et al. (2017) não publicados
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
Médias e coeficientes de variação de odor da carne de
suínos machos imunocastrados (genética Comercial) e não
castrados (genética Premo) *Avaliadores treinados
Parâmetros Comercial Premo
Odor Geral 4,53a 3,97b
Odor de fezes 1,37 1,66
Odor de urina 2,09 2,53
Odor de macho 1,87a 2,44b
Odor geral: 1= desgostei extremamente; 2= desgostei muito; 3= desgostei moderadamente; 4=
desgostei ligeiramente; 5= indiferente; 6= gostei ligeiramente; 7= gostei moderadamente; 8=
gostei muito; 9= gostei extremamente.
Odor de fezes, urina e macho: 1=nenhum; 2= muito fraco; 3= moderadamente fraco; 4=
ligeiramente fraco; 5= ligeiramente forte; 6= moderadamente forte; 7= muito intenso; 8=
extremamente intenso.
Lisboa et al. (2017) não publicados
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
Tabela 2. Médias de desempenho de suínos machos castrados cirurgicamente,
imunocastrados com Vivax® e não castrados em fase de terminação (valores em kg)
Variável Castrado Cirúrgico Imunocastrado Inteiro P valor CV (%)
Peso Termin I 59,72 58,49 59,96 0,830 12,11
Peso Termin II 103,99 106,66 107,88 0,420 8,01
Peso final 121,24 b 124,82 ab 128,00 a 0,080 6,57
CDR Termin I 2,78 a 2,59 ab 2,43 b 0,004 7,01
CDR Termin II 3,10 a 3,19 a 2,81 b 0,005 7,02
CDR total 2,90 a 2,80 a 2,56 b 0,002 6,19
GPD Termin I 1,05 b 1,15 a 1,14 a 0,004 7,50
GPD Termin II 0,99 b 1,04 ab 1,14 a 0,020 14,44
GPD total 1,04 b 1,12 a 1,14 a <0,001 7,12
CA Termin I 2,59 a 2,26 b 2,21 b <0,001 6,87
CA Termin II 3,19 a 3,28 a 2,43 b <0,001 12,36
CA total 2,75 a 2,52 b 2,27 c <0,001 6,71
Santos et al. 2017 (não publicados)
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
Médias parâmetros testiculares de suínos machos pesados
castrados cirurgicamente, imunocastrados e não castrados.
Parâmetros Largura
testicular (cm )
Peso
testicular (g)
Altura
testicular (cm)
Peso
Epididimo (g)
Imunocastrados 10,20 b 0,3465 b 9,46 b 0,068 b
Não castrados 12,95 a 0,636 a 11,46 a 0,171 a
P- Valor < 0.1 < 0.1 < 0.1 < 0.1
CV (%) 11,89 32,44 13,21 141,397
Giancarelle et al. (2017) não publicados
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
Níveis de Escatol e Indol na gordura de suínos machos
pesados castrados cirurgicamente, imunocastrados e não
castrados .
Parâmetros Castrados
cirúrgicos
Imuno
castrados
Não
castrados
P valor CV (%)
Escatol µg / g 0,021 c 0,026 b 0,034 a < 0.1 9,95
Indol µg / g 0,021 c 0,025 b 0,042 a < 0.1 11,99
Giancarelle et al. (2017) não publicados
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
Médias parâmetros de odor da gordura de suínos machos
pesados castrados cirurgicamente, imunocastrados e não
castrados
Parâmetros Castrados
cirúrgico
Imuno
castrados
Não
castrados
p Valor VC (%)
Odor geral 4,888 a 4,466 ab 3,708 b < 0.1 39,216
Odor de fezes 1,256 b 1,358 b 1,633 a < 0.1 63,83
Odor de urina 1,786 b 2,100 b 2,633 a < 0.1 69,34
Odor de macho 1,777 b 1,875 b 2,725 a < 0.1 64,78
Odor geral: 1= desgostei extremamente; 2= desgostei muito; 3= desgostei moderadamente; 4=
desgostei ligeiramente; 5= indiferente; 6= gostei ligeiramente; 7= gostei moderadamente; 8=
gostei muito; 9= gostei extremamente.
Odor de fezes, urina e macho: 1=nenhum; 2= muito fraco; 3= moderadamente fraco; 4=
ligeiramente fraco; 5= ligeiramente forte; 6= moderadamente forte; 7= muito intenso; 8=
extremamente intenso.
Giancarelle et al. (2017) não publicados
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
Médias parâmetros sabor da carne de suínos machos pesados
castrados cirurgicamente, imunocastrados e não castrados
Parâmetros Castrados
cirúrgico
Imuno
castrados
Não
castrados
P valor VC (%)
Odor geral 4,794 a 4,341 a 3,733 b < 0.1 44,77
Odor de fezes 1,205 1,241 1,391 n.s. 62,37
Odor de urina 1,752 b 2,041 ab 2,325 a < 0.1 70,75
Odor de macho 1,470 c 1,800 b 2,225 a < 0.1 67,02
Odor geral: 1= desgostei extremamente; 2= desgostei muito; 3= desgostei moderadamente;
4= desgostei ligeiramente; 5= indiferente; 6= gostei ligeiramente; 7= gostei
moderadamente; 8= gostei muito; 9= gostei extremamente.
Odor de fezes, urina e macho: 1=nenhum; 2= muito fraco; 3= moderadamente fraco; 4=
ligeiramente fraco; 5= ligeiramente forte; 6= moderadamente forte; 7= muito intenso; 8=
extremamente intenso.
Giancarelle et al. (2017) não publicados
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
AGENDA
- INTRODUÇÃO
- CARACTERIZAÇAO DO MACHO INTEIRO / COMTEMPORIZAÇÃO
- EFEITO GENÉTICO
- EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
- CONCLUSÕES
CONCLUSÕES
- PRODUZIR MACHO INTEIRO - REALIDADE
- O MACHO INTEIRO - ALTERNATIVA ECONÔMICA
- CENÁRIO GENÉTICO PROMISSOR (MARCADORES)
- EXPERIÊNCIAS COM LINHAGEM PREMO - POSITIVAS
- RESULTADOS POSITIVOS COM LINHAGENS ATUAIS
- OPORTUNIDADES PARA SUA IMPLANTAÇÃO
Polimorfismo de nucleotídeo único ou polimorfismo de
nucleotídeo simples (em inglês single nucleotide polymorphism;
SNP) é uma variação na sequência de DNA que afeta somente uma
base (adenina (A), timina (T), citosina (C) ou guanina (G)) na
sequência do genoma.
No entanto, alguns autores consideram a troca de poucos
nucleotídeos, assim como pequenas inserções ou deleções (indel)
como SNPs. Nestes casos, o termo polimorfismo de nucleotídeo
simples é mais adequado.[1] Estas variações devem ocorrer em no
mínimo 1% de uma determinada população para ser considerada
como um SNP. Se, por outro lado, a frequência de uma variação for
inferior a 1%, a mesma será considerada simplesmente uma mutação.
Os SNPs constituem 90% de todas as variações
genômicas humanas e aparecem, em média, uma vez a cada
1.300 bases, ao longo do genoma humano. Dois terços dos SNP
correspondem a substituições de uma citosina (C) por uma timina (T).
Além de poder acarretar mudanças morfológicas, essas variações na
sequência do DNA podem influenciar a resposta dos organismos
a doenças, bactérias, vírus, produtos químicos, fármacos, etc.
Polimorfismo é, por definição, uma variação fenotípica que
pode ser separada em classes distintas e bem definidas. O
controle genético se dá por um ou poucos loci, sendo a
característica pouco suscetível a fatores ambientais.
Como exemplos de polimorfismos, pode-se citar grupos
sangüíneos do Sistema ABO (classes A, B, AB, O). Nesse caso,
só existem 4 fenótipos possíveis. Se fosse possível colocar os
fenótipos em um gradiente contínuo, o caso não se trataria de
polimorfismo.
A cor da pele, em contrapartida do que se pensa geralmente,
não é um caso polimórfico, e sim poligênico; entre o branco e o
negro, pode-se encontrar milhares de outras pequenas
variações fenotípicas, que são fruto de fatores ambientais, além
da parte gênica. Isso vale para a maioria dos outros exemplos
de 'polimorfias', como a cor do cabelo, tipo de cabelo, altura,
peso, etc.
QTL (acrónimo del inglés quantitative trait locus, «locus de un carácter
cuantitativo») es un locus cuya variación alélica está asociada con la
variación de un carácter cuantitativo, es decir, con aquellos caracteres
cuantificables que varían de forma continua. La presencia de un QTL se
deduce por cartografía genética, donde la variación total para un
determinado carácter se divide en componentes asociados a una o
varias regiones cromosómicas discretas.1
Los QTL son, a priori, difíciles de identificar debido a la ausencia de una
segregación fenotípica discreta observable y, además, a que los efectos
fenotípicos de cada gen asociado con un carácter cuantitativo complejo
son relativamente pequeños. El análisis de los QTL para un carácter
involucra en primer lugar escoger y cruzar dos líneas parentales que
difieran en uno o más caracteres cuantitativos y, posteriormente,
analizar la segregación de la descendencia para relacionar cada QTL
con un marcador genético conocido, o un intervalo de marcadores
CENÁRIO EUROPEU
CARACTERIZAÇÃO / CONTEMPORIZAÇÃO
- Taxa superior de ganho de peso (mais de 13%);
- melhor conversão alimentar (3 a 20% eficientes);
- menor consumo de ração (em torno de 9%);
- menor idade de abate sob mesmo peso que castrado;
- menor deposição de tecido adiposo (mais de 20%);
- eliminação da mão-de-obra usada na castração;
- menor excreção N e P fezes e liberação CO2.
VANTAGENS EM RELAÇÃO AO CASTRADO
Roest et al. (2009)
CARACTERIZAÇÃO / CONTEMPORIZAÇÃO
- o aumento da agressividade - pode gerar danos nas
carcaças e/ou lesões de pele;
- demonstram comportamento sexual - demanda a
formação de lotes separados por classe sexual;
- menor produção de carne por animal devido a redução
no peso de abate - necessária para diminuir a freqüência
de carcaças com odor sexual;
DESVANTAGENS EM RELAÇÃO AO CASTRADO
Bridi et al. (2015)
CARACTERIZAÇÃO / CONTEMPORIZAÇÃO
DESVANTAGENS EM RELAÇÃO AO CASTRADO
Guay et al. (2013)
CARACTERIZAÇÃO / CONTEMPORIZAÇÃO
CARACTERíSTICAS DO INTEIRO vs CASTRADO
Guay et al. (2013)
CARACTERIZAÇAO DO MACHO INTEIRO
OBJETIVOS
- AVALIAÇÃO DE UMA NOVA GENÉTICA (PREMO®) EM
CRUZAMENTOS COMERCIAIS NO BRASIL
- AVALIAR PRODUTOS CRUZADOS: MACHOS E FÊMEAS
CRUZADAS
- VIRTUDES DO MACHO INTEIRO
- MACHOS CRUZADOS PREMO® INTEIROS PARA O
ABATE
APROVA NORMAS PARA
SUÍNOS NÃO CASTRADOS E
DE SUÍNOS SUBMETIDOS A
CASTRAÇÃO IMUNOLÓGICA
POR MEIO DE VACINAS
ANIMAIS NÃO CASTRADOS,
COM IDADE INFERIOR A 6
MESES, SÓ PODERÃO TER
SUAS CARCAÇAS LIBERADAS
QUANDO ATENDEREM OS
REQUISITOS DO TESTE DE
COCÇÃO E DEGUSTAÇÃO
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGEM PREMO
AFRODITE
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGEM PREMO
Grupos experimentais
Grupo 1- Fêmeas Afrodite x Genética comercial.
Grupo 2 -Fêmeas da genética Afrodite x PREMO;
Grupo 3 - Machos imunocastrados Afrodite x Genética comercial
Grupo 4 – Machos não castrados Afrodite x PREMO;
TRATAMENTOS
X
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGEM PREMO
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGEM PREMO
MATERIAL e MÉTODOS
Medida dos testículos após a retirada da bolsa escrotal
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGEM PREMO
MATERIAL e MÉTODOS
Profundidade do Longissimus thoracis e espessura de gordura
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGEM PREMO
MATERIAL e MÉTODOS
Análise do pH das carcaças
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGEM PREMO
MATERIAL e MÉTODOS
AGENDA
- O MACHO INTEIRO: “VISÃO CONTEMPORÂNEA”
- GENÉTICA SUÍNA e DEMANDAS
- EXPERIÊNCIAS COM LINHAGEM PREMO
- RESULTADOS PRELIMINARES LINHAGEM PREMO
- CONCLUSÕES
Análise sensorial da
gordura de suínos não
castrados
Metodologia
Tratamentos
• Macho Premo não castrado
• Macho Agroceres imunocastrado
Gordura perianal dos suínos (1cm x 2 cm)
Assada no grill pré-aquecido por 1’30’’
Embrulhadas em papel alumínio
Painelistas
Painelistas não treinados
50 painelistas
Cada painelista recebeu 3 sequencias
Distribuição das amostras
Provador 1 Provador 2
Legenda Teste 1
928 = Premo
479 = Premo
110 = Agroceres
Legenda Teste 4
110 = Agroceres
036 = Agroceres
245 = Premo
Legenda Teste 2
171 = Premo
036 = Agroceres
245 = Premo
Legenda Teste 5
353 =Agroceres
928 =Premo
428 =Agroceres
Legenda Teste 3
353 = Agroceres
563 = Premo
684 = Premo
Legenda Teste 6
563 =Premo
769 = Agroceres
318 =Agroceres
Teste triangular
Análise Sensorial de Suínos
Projeto PREMO
Provador:................................................................................. Data:____/09/2016
TESTE TRIANGULAR
Em cada grupo de amostras apresentadas, duas são iguais e uma é diferente. Deguste
cuidadosamente cada uma das amostras, na ordem em que estão apresentadas, e faça um
círculo em volta da amostra diferente.
Grupo Código das amostras
I 928 479 110
II 171 036 245
III 353 563 684
Comentários:.............................................................................................................................
..................................................................................................................................................
Número mínimo de respostas corretas necessárias para
estabelecer diferença significativa entre as amostras
Resultados
Total de provas = 150
Número de acertos = 63
Número de erros = 87
X(0,05) = 59,5
Para P=0,05 e 0,01 foi detectado diferença no odor da
gordura perianal de suínos machos não castrados PREMO e
machos castrados Agroceres.
Conclusão
A genética Premo apresentou odor diferente na gordura
Qual????
AGENDA
- O MACHO INTEIRO: “VISÃO CONTEMPORÂNEA”
- GENÉTICA SUÍNA e DEMANDAS
- EXPERIÊNCIAS COM LINHAGEM PREMO
- RESULTADOS PRELIMINARES
- CONCLUSÕES
LARGURA E PESO DOS TESTÍCULOS NO MOMENTO DO ABATE
Parâmetros Macho Com.
Macho PREMO P-VALOR CV%
Largura média (cm) 9,76 11,99 0,00001 10,84
Largura mínima (cm) 7,40 9,60
Largura máxima (cm) 11,20 14,40
Peso médio (kg) 0,300 0,488 0,00001 19,90
Peso mínimo (kg) 0,180 0,350
Peso máximo (kg) 0,395 0,640
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
Tabela 4. Biometria testicular (realizada com paquímetro) e peso dos
testículos e epidídimos de suínos machos imunocastrados com Vivax® e
não castrados, no momento do abate.
Variável Imunocastrado Inteiro P valor CV (%)
Larg testículos escrotol (cm) 10,11 12,48 <0,001 11,80
Testículos > 11 cm (%) 25 93,75
Altura testículos direito (cm) 9,44 11,47 <0,001 12,45
Largura testículos direito (cm) 5,51 6,93 <0,001 13,22
Alt. testículos esquerdo (cm) 9,22 11,45 <0,001 12,11
Larg. testículos esquerdo (cm) 5,46 6,91 <0,001 12,04
Peso médio dos testículos (g) 349,06 643,81 <0,001 28,54
Peso médio epidídimos (g) 68,13 103,13 <0,001 27,56
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
Semanas antes do abate Imunocastrado Não Castrado P valor CV (%)
Seis semanas
Altura 17,09 17,00 0,889 11,09
Largura 13,09 13,38 0,671 14,00
Cinco semanas
Altura 18,34 18,75 0,576 10,95
Largura 14,88 16,03 0,149 14,27
Quatro semanas
(2ª dose de
imunocastração)
Altura 19,09 19,22 0,852 9,78
Largura 15,47 16,78 0,114 14,11
Três semanas
Altura 19,56 21,69 0,012 10,92
Largura 16,63 19,34 0,005 14,15
Duas semanas
Altura 21,25 23,63 0,003 9,39
Largura 17,44 22,41 0,001 18,14
Uma semana
Conversão Alimentar - machos inteiros melhores que fêmeas
CA machos inteiros PREMO melhores resultados
Desempenho fêmeas cruzadas PIC e PREMO semelhantes.
DESEMPENHO DA PROGÊNIE DE MACHOS E FEMEAS CRUZADOS
AFRODITE® X PIC e AFRODITE® X PREMO
RESULTADOS PRELIMINARES GENÉTICA PREMO
Crescimento I e II
Terminação I
CA machos inteiros PREMO melhores resultados
Desempenho fêmeas cruzadas PIC e PREMO semelhantes.
Terminação II e Total
TI = Conversão Alimentar - pior machos imunocastrados
Total = CA machos inteiros PREMO melhores resultados
ALTURA (cm) Idade diasMacho
COMERMacho PREMO P-VALOR CV%
Sem 10 85 7,3 7,24 0,189236 10,25
Sem 9 92 7,62 7,66 0,010959 6,72
Sem 8 99 8,11 7,84 0,1063 8,32
Sem 7 106 8,53 8,46 0,25435 8,56
Sem 6 113 9,51 9,13 0,02572 7,08
Sem 5 120 9,05 9,63 0,33021 7,25
Sem 4 127 10,91 10,39 0,00707 6,49
Sem 3 134 11,55 10,84 0,01367 6,64
Sem 2 141 11,33 11,27 0,70719 6,82
Sem 1 148 11,33 11,55 0,30212 6,48
Sem 0 155
11,08 11,85 0,01861 9,26
MEDIDAS DA ALTURA DOS TESTÍCULOS DE ACORDO COM A IDADE
(MACHOS AFRODITE X COMER e AFRODITE X PREMO)
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
AMPLITUDE DALARGURA DOS TESTÍCULOS NO MOMENTO DO ABATE
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS
PESO CARCAÇA QUENTE (PCQ), RESFRIADA (PCR), RENDIMENTO CARCAÇA
(RC), pH INICIAL e FINAL, COMPRIMENTO CARCAÇA (CC), ESPESSURA
GORDURA (EG), PROFUNDIDADE MÚSCULO (PM) E RENDIMENTO CARNE
MAGRA (RCM)
Parâmetros
Fêmea
COMER
Fêmea
PREMO
Macho
COMER
Macho
PREMOP-VALOR CV%
PCQ (kg) 93,90 92,17 93,95 89,80 0,2698 7,88
PCR (kg) 92,98 91,13 93,02 88,67 0,2518 7,94
RC (%) 77,32 a 75,79 ab 74,25 b 74,62 b 0,0001 2,26
pH inicial 6,35 6,53 6,56 6,46 0,2199 4,11
pH final 5,77 6,02 5,86 5,95 0,1463 4,39
CC (cm) 82,9 85,27 84,43 84,45 0,4358 3,71
EG (mm) 16,45 a 13,59 b 17,86 a 15,37 ab 0,0163 21,4
PM (mm) 69,52 a 64,06 ab 64,18 ab 59,00 b 0,0005 9,44
RCM (mm) 58,75 ab 60,24 a 57,27 b 58,60 ab 0,0029 4,17
EXPERIÊNCIAS COM LINHAGENS COMERCIAIS