meios de cultura e coloração

Download Meios De Cultura E ColoraçãO

If you can't read please download the document

Upload: lidypvh

Post on 01-Jun-2015

111.596 views

Category:

Documents


9 download

DESCRIPTION

Microbiologia

TRANSCRIPT

  • 1. Meios de cultura e coloraes

2. Preparao e distribuio de meios de cultura

  • Os meios comerciais devem ser hidratados;
  • Devem ser pesadospapel manteiga/alumnio;
  • Frasco;
  • Hidratar em pequena quantidade;
  • Depois deve-se acrescentar o restante da gua;
  • Levar o meio para fundiraquecer;

3. Preparao e distribuio de meios de cultura

  • Usar sempre luvas trmicas;
  • Sempre que for usado o termo"esterilizar em autoclave" , o tempo de esterilizao de 15 minutos e a temperatura de 121C;
  • Sempre que for usado o termo"esterilizar por filtrao",usar o filtro com porosidade de 0,22 micra, recomendado para partculas bacterianas;
  • Distribuir o meio antes de autoclavar, os tubos no precisam estar esterilizados;
  • Distribuir o meio aps a autoclavao, os tubos, frascos, placas, pipetas e vidrariasestreis;
  • Os meios devem ser autoclavados com as tampas semi-abertas, para que a esterilizao seja por igual em todo o contedo dos tubos - tampas fechadas no permitem a entrada do vapor;

4. Meios de cultura - transporte

  • CARY BLAIR
  • Microrganismos patognicos e outros coliformes fecais sobrevivem bem neste meio;
  • A carncia de uma fonte de nitrognio impede consideravelmente a multiplicao de microrganismos e a composio nutritiva garante a sobrevivncia deles;
  • FUNO
  • Transporte de material fecal e conseqente conservao dos microrganismos;

5. 6. Meios de cultura - transporte

  • SALINA TAMPONADA
  • Meio lquido tamponado que mantm a bactria vivel;
  • FUNO
  • Meio de transporte de fezes.

7. Meios de cultura - transporte

  • MEIO STUART
  • A carncia de uma fonte de nitrognio impede consideravelmente a multiplicao de microorganismos e a composio nutritiva garante a sobrevivncia deles;
  • FUNO
  • Transporte de diversos materiais e conseqente conservao dos microorganismos;
  • Haemophilusspp.,Pneumococcus ,Salmonellaspp.,Shigellaspp. entre outros.

8. Meios de cultura - manuteno

  • GAR NUTRIENTE
  • Meio simples, de fcil preparao e barato;
  • FUNO
  • Vrias aplicaesanlise de gua, alimentos e leite como meio para cultivo preliminar das amostras submetidas exames bacteriolgicos e isolamento de organismos para culturas puras;
  • Conservao e manuteno de culturas em temperatura ambiente;
  • Usado para observar esporulao de espcies de bacilos Gram positivos;

9. Meios para crescimento e isolamento

  • GAR CHOCOLATE
  • Utilizado para o cultivo de microrganismos exigentes;
  • Cresce quase todos os tipos de microrganismos;
  • base do meioadiciona-se sangue de cavalo, carneiro ou coelho em temperatura altahemcias lisam liberando hemina e hematinacompostoscrescimento dos m.o exigentes;
  • Observao :s e utilizar sangue de carneiro ou coelho no lugar do sangue de cavalo, adicionar os suplementos a base de NAD (coenzima I) e cistena aps resfriar a base achocolatada aproximadamente 50C;

10. Meios para crescimento e isolamento

  • THAYER-MARTIN CHOCOLATE
  • um meio rico e superior a outros meios de cultivo destinados para o isolamento deNeisseria sp;
  • Contm em sua frmula antibiticos;
  • Inibem o crescimento de outras bactrias, quando em amostras colhidas de stios contaminados;

11. Meios para crescimento e isolamento

  • GAR SALMONELLA-SHIGELLA (SS)
  • Possue componentes (sais de bile, verde brilhante e citrato de sdio) que inibem
  • microrganismos Gram positivos;
  • Lactose ao meiose o m.o lactose positiva;
  • Tissulfato de sdio e o citrato frrico permitem a deteco de HS evidenciado por formao de colnias de cor negra no centro.
  • FUNO
  • Selecionar e isolar espcies deSalmonella speShigella sp , em amostras de fezes, alimentos e gua.

12. 13. Meios para crescimento e isolamento

  • CALDO SELENITO
  • Inibem coliformes e outras espcies da flora intestinal como estreptococos;
  • FUNO
  • Isolamento deSalmonellaspp. eShigellaspp. em amostras de fezes, urina e alimentos...

14. Meios para crescimento e isolamento

  • CALDO TETRATIONATO
  • Os sais de bile contidos no meio de tetrationato inibem microrganismos Gram positivos e a adio da soluo de iodo inibe a flora intestinal normal de espcies fecais;
  • FUNO
  • Meio de enriquecimento paraSalmonellaspp.

15. 16. Meios para crescimento e isolamento

  • GAR MAC CONKEY
  • O cristal violeta inibe o crescimento de microrganismos Gram positivos especialmente enterococos e estafilococos;
  • A concentrao de sais de bile relativamente baixa em comparao com outros meios;
  • No to seletivo para Gram negativos como, por exemplo, o gar SS;
  • FUNO
  • BGN (enterobactrias e no fermentadores) e verificar a fermentao ou no da lactose;

17. Meios para crescimento e isolamento

  • GAR SANGUE
  • Base rica;
  • timas condies de crescimento;
  • Formao de halos de hemlise ntidos, teis para a diferenciao deStreptococcusspp. EStaphylococcusspp;
  • FUNO
  • Usado para o isolamento de microrganismos no fastidiosos;
  • Verificao de hemlise dosStreptococcusspp. eStaphylococcusspp;

18. Meios para crescimento e isolamento

  • GAR CLED CYSTINE LACTOSE ELECTROLYTE DEFICIENT
  • Microrganismos presentes em amostras urina;
  • A deficincia de eletrlitos inibe o vu de cepas deProteus sp;
  • FUNO
  • Isolar e quantificar microrganismos Gram positivos, Gram negativos e leveduras;

19. 20. Meios para crescimento e isolamento

  • CALDO BHI BRAIN HEART INFUSION
  • Nutrientes de crebro e corao, peptona e dextrose;
  • A peptona e a infuso so fontes de nitrognio, carbono, enxofre e vitaminas;
  • A dextose um carboidrato que os microrganismos utilizam para fermentao;
  • Funo
  • Cultivo de estreptococcos, pneumococos, meningococos, enterobactrias, no fermentadores, leveduras e fungos;
  • Pode ser utilizado na preparao do inculo para teste de susceptibilidade aos antimicrobianos;
  • Realizao de teste de coagulase em tubo;
  • Teste de crescimento bacteriano a 42 e 44C;

21. Meios para crescimento e isolamento

  • LWENSTEIN JENSEN
  • A base do meio constituda por ovos integrais, o que permite amplo crescimento das Micobactrias;
  • FUNO
  • Isolamento primrio das micobactrias;

22. 23. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • GAR CITRATO SIMMONS
  • Verifica a capacidade da bactria de utilizar o citrato de sdio como nica fonte de carbono;
  • Sais de amniaalcalinizando o meio;
  • FUNO
  • Diferenciar gneros e espcies deEnterobactrias e no fermentadores.

24. 25. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • GAR BLE-ESCULINA
  • Capacidade de bactrias hidrolisarem esculina na presenabile;
  • A esculina um derivado glicosdico da cumarina;
  • A esculina incorporada em um meio contendo 4% de sais biliares;
  • As bactrias Bile-Esculina POSITIVAScrescempresena de sais biliares;.
  • A hidrlise da esculina no meio resulta na formao de glicose e esculetina;
  • A esculetina reage com ons frricos (fornecidos pelo composto inorgnico do meio - o citrato frrico), formando um complexo negro;
  • FUNO
  • Identificao dosEnterococcusspp. ,que so Bile-Esculina positiva;

26. 27. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • GAR FENILALANINA
  • Verifica a capacidade da bactria de produzir cido fenilpirvico a partir da fenilalanina por ao enzimtica;
  • FUNO
  • Diferenciar gneros e espcies de enterobactrias;

28. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • GAR TSI TRIPLO ACAR FERRO
  • Este meio contm trs acares: 0,1%glicose, 1,0% lactose, 1,0% sacarose, vermelho de fenol para deteco da fermentao de carboidratos e sulfato de ferro para deteco da produo de sulfato de hidrognio (indicado pela cor preta na base do tubo);
  • A fermentao indicada pela mudana da cor do indicador de pH de vermelho para amarelo. O
  • gar fundido deixado solidificar, formando uma superfcie inclinada;
  • Essa configurao origina duas cmaras de reao dentro do mesmo tubo;
  • A poro inclinada ou bico, exposta em toda sua superfcie ao oxignio atmosfrico, aerbia. A poro inferior, denominada profundidade ou fundo, est protegida do ar e relativamente anaerbia;
  • FUNO
  • Diferenciar bacilos Gram negativos com base na fermentao de carboidratos, produo de sulfato de hidrognio e gs.

29. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • TSI - LEITURA
  • Reaes pice/base:
  • Prpura/amarelo = fermentao apenas da glicose (lactose e sacarose negativos);
  • Amarelo/amarelo = fermentao da glicose + lactose e/ou sacarose (2 ou 3 aucares);
  • Presena de gs (CO) = bolhas ou meio fragmentado;
  • HS positivo = presena de precipitado negro;

30. 31. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • GAR BASE URIA (CHRISTENSEN)
  • Determinar a habilidade do microrganismo de degradar a uria em duas molculas de amnia pela ao da enzima urease;
  • Positivona alcalinizao do meio;
  • Funo
  • BGN fermentadores e no fermentadores StaphylococcuseHaemophilus.

32. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • PARA PROVA DE GELATINASE
  • Determina a habilidade do microrganismo de produzir enzimas proteolticas (gelatinases) que
  • liquefaz/hidrolisa gelatina;
  • FUNO
  • Identificar e classificar bactrias fermentadoras, no fermentadoras e bacilos Gram positivos esporulados.

33. NEGATIVA POSITIVA 34. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • PARA PROVA DE OXIDASE
  • O teste de oxidase baseado na produo intracelular da enzima oxidase pela bactria;
  • FUNO
  • Ajuda caracterizar espcies deNeisseria , distingui no fermentadores (oxidase positiva) de enterobactrias (oxidase negativa);
  • Diferencia algumas bactrias fermentadoras oxidase positiva entre elasPlesiomonas shigelloides, Aeromonasspp. eVibriospp .

35. Interpretao

  • Oxidase positiva: roxo,bactria no fermentadora;
  • Oxidase negativa: fermentadora, fazer testes bioqumicos (enterobactrias);

36. 37. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • PARA TESTE DE MOTILIDADE
  • A bactria mvelflagelo;
  • Flagelos ocorrem nos bacilos Gram negativos, poucas formas de cocos so mveis;
  • FUNO
  • Determinar se o microrganismo o no mvel;
  • Meios associados a outros testes: Meios SIM (Sulfato, Indol, Motilidade);
  • MILI (Motilidade, Indol, Lisina);
  • MIO (Motilidade, Indol, Ornitina) utilizados para testes enterobactrias;

38. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • PARA PROVA DE TOLERNCIA AO NaCl 6,5%
  • A tolerncia ao NaCl a 6,5% uma prova utilizada para verificar a capacidade de alguns microrganismos crescerem em presena do sal;
  • Meio base utilizado o BHI caldo, que um meio nutritivo de uso geral, empregado para o cultivo de muitas bactrias;
  • FUNO
  • SeparaEnterococcusspp. ,que so NaCl 6,5 % positivo dos demaisStreptococcusspp., que so NaCl 6,5% negativos;
  • Na identificao de bacilos Gram negativos no fermentadores.

39. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • GAR MUELLER HINTON
  • gar padronizado por Kirby e Bauer e pelo NCCLS que oferece condies de crescimento das principais bactrias;
  • FUNO
  • Meio utilizado para a realizao do teste de avaliao da resistncia aos antimicrobianos pelos mtodos de difuso em disco e E-test para enterobactrias;
  • No fermentadores,Staphylococcus sp e Enterococcus sp .

40. Intepretao de entebactrias

  • Identificao das enterobactrias
  • Meios IAL ou Rugai
  • pice
  • LTD: reao positiva = verde garrafa;
  • Sacarose fermentao: reao positiva = amarelo.
  • Base
  • Glicose fermentao: reao positiva = amarelo;
  • Produo de gs: reao positiva = formao de bolhas;
  • Hidrlise da uria: rao positiva = azul intenso;
  • H2S (gs sulfidrco): reao positiva = negra.
  • Fundo
  • Lisina: reao positiva = qualquer cor diferente de amarelo; Reao negativa = amarelo;
  • Mobilidade: reao positiva = turvao do meio e ou qualquer crescimento alm da picada ou arrebentamento do meio.
  • Tampa
  • Indol: reao positiva = rosa ou vermelha aps a adio do reagente de Kovacs.

41. 42. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • Kit EPM-MILI
  • Tubo EPM:aps o inculo, a tampa deve fica um pouco frouxa.
  • Provas
  • Glicose: prova positiva = base do tubo amarela;
  • H2S: prova positiva = cor negra.
  • Tubo MILI:aps o inculo, sua tampa deve ser bem fechada.
  • Provas
  • Mobilidade: reao positiva = crescimento para todos os lados;
  • Indol: reao positiva = negra;
  • Lisina: as enterobactrias capazes de descarboxilar a lisina presente no meio, primeiro descarboxila a glicose, onde reao positiva = qualquer cor diferente do amarelo; Reao negativo = amarelo claro.
  • Uria: reao positiva = alcaliniza a base do tubo provocando viragem do indicador para azul.

43. 44. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • Prova do VM:testa a capacidade da bactria em produzir cidos orgnicos a partir da fermentao da glicose. Leitura 48 72 horas.
  • VM:reao positiva = colorao avermelhada.
  • Prova do VP:as bactrias utilizam glicose presente no meio liberando um produto que a acetona.
  • VP:reao positiva: turvao.

45. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • TSI
  • Verifica se a bactria degrada carboidratos especficos incorporados ao meiocom ou sem produo de gs.
  • Gs: positivo = formao de bolhas;
  • H2S: positivo = negra.
  • Resultados
  • Vermelho o pice:fermentao apenas da glicose, lactose e sacarose negativa abase amarela.
  • Amarelo o pice:fermentao da glicose, lactose e ou sacarose abase amarela.

46. MEIOS PARA PROVAS DE IDENTIFICAO

  • Caldo indol-uria
  • Esse caldo tem por finalidade diferenciar as enterobactrias com base na capacidade de produo de indol e de hidrlse da uria.
  • Interpretao dos resultados
  • Uria positiva: reao alcalina = vermelha;
  • Uria negativa = amarelo.
  • Indol: reao positiva = anel avermelhado;
  • Indol negativo = ausncia de cor avermelhada.

47. Testes necessrios para a identificao de rotina dos BNFs

  • Tubo de OFglicose (com vaselina);
  • Oxidase;
  • PYR;
  • Lisina;
  • Arginina;
  • TSB para motilidade em lmina;
  • Indol;
  • Esculina;
  • Disco de polimixina;
  • Tubo com TSI;
  • Placa de Mac Conkey;
  • Tubo com gelatina;
  • DNAse;
  • Tubo com caldo NaCl 6,5%

48. COLORAES 49. Coloraes diferenciais

  • Reage de modo distinto em diferentes bactrias;
  • Servem para diferenciar as bactrias;
  • Ex.: Gram e BAAR;

50. BAAR

  • BACILOS LCOOL-CIDO-RESISTENTES;
  • Coram fracamente pelo gram;
  • cido miclico de parede;
  • Circundados por uma parede celular hidrofbica;
  • Resistem a descolorao;
  • Misturas de lcool-cido usadas na identificao;

51. 52. Colorao para cpsula

  • Chamada colorao negativa;
  • Mtodo difcil;
  • Durante o procedimentolavagem retira cpsula;

53. Colorao para cpsula

  • Cpsulas geralmente no aceitam corantes biolgicos;
  • Tinta nanquim;

54. 55. Colorao de esporos

  • Verde malaquitacorante primrio;
  • Lavagem;
  • Safraninacora o restante da bactria;
  • Bactriaverde e rosa;

56. Colorao dos flagelos

  • Estruturas muitos pequenas;
  • Procedimento delicado para colorao;
  • Usa-se mordente e carbolfucsina;
  • Aumenta o dimetro dos flagelosvisvel ao microscpio ptico;

57. Recomendaes

  • Toda amostra potencialmente contaminada;
  • Manipulao de material biolgicoEPI;
  • Procedimento com risco com respingoscabine de segurana;
  • No pipetar com a boca;

58. Recomendaes

  • No reencapar agulhas;
  • Descartar em recipiente adequado;
  • Material contaminado deve ser descontaminado antes do descarte;
  • Determinar rea limpa e contaminada;

59. Recomendaes

  • Limpar e desinfetar todas as reas de trabalho;
  • Manter bancadas organizadas;
  • No estocar material contaminado;
  • Tirar jaleco quando sair do setor;

60. Recomendaes

  • Lavar as mos sempre;
  • Separar materiais em sacos de lixo;
  • Todos os reagentes identificados;

61. Recomendaes

  • Ter manual de procedimento;
  • Estocar inflamveislocal adequado;

62. Acidentes

  • Sempre pedir ajuda;
  • No omitir fatos;
  • Material biolgicosuperfciehipoclorito 2%;

63. Acidentes

  • Material biolgicopelesabo e lcool 70%;
  • Material biolgico no jalecolavagem;