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MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 3 PROTEÇÕES MECÂNICAS MÓVEIS

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Page 1: MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA · A partir das definições da NBR 14153, é necessário dimensionar: - Severidade do ferimento, S1 ou S2; - Frequência e/ou

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

SISTEMAS DE SEGURANÇA

3 – PROTEÇÕES MECÂNICAS MÓVEIS

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Este trabalho é uma compilação de informações sobre várias formas de proteções

em máquinas e equipamentos.

A Norma Regulamentadora No. 12 (referenciada a partir daqui como NR 12) é a

base para os diversos comentários e propostas de solução.

Além disso, vamos nos valer das Normas Técnicas Brasileiras vigentes (NBR) e

algumas Normas Européias (EN).

As várias soluções apresentadas baseiam-se em nossos entendimentos das

normas e experiências de apresentação de soluções. Não dispensam o estudo

minucioso das normas nem devem ser adotadas como conclusivas.

A Leuze electronic, presente no Brasil há vinte anos, disponibiliza seus produtos e

know-how de aplicação. Para contatar-nos, basta acessar o site www.leuze.com.br

INTRODUÇÃO

Leuze electronic Ltda - Agosto/2014

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Na NR 12:

- 12.41 ... considera-se proteção o elemento especificamente utilizado para prover

segurança por meio de barreira física...

- b) Proteção Móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas,

geralmente ligada por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um

elemento fixo próximo, e deve se associar a dispositivos de intertravamento.

- 12.42 ... consideram-se dispositivos de segurança...

- b) dispositivos de intertravamento: chaves de segurança eletromecânicas,

com ação e ruptura positiva, magnéticas e eletrônicas codificadas...

O QUE ESTÁ NA NORMA...

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Para definição da proteção móvel de uma área de risco temos que, ao final do trabalho, determinar: - Será usado material contínuo (chapas etc.) ou com aberturas (grades etc.) ?

- Se tiver aberturas, quanto de acesso será possível ?

- A qual distância (mínima) devemos posicionar as proteções ?

- Qual a categoria de segurança deste ponto de acesso ?

- Há inércia do equipamento dentro da zona de risco ?

Para as aberturas e distâncias, podemos usar como referência a NR 12, em seu anexo I-A, quadro I. Ele baseia-se na NBRNM-ISO 13852. E, obviamente, pressupõe-se que este acesso seja o único possível para o operador. Para a categoria de segurança, utiliza-se o conteúdo da NBR 14153, que resumiremos em seguida. A existência de inércia limitará as opções de equipamentos de proteção coletiva.

PRIMEIROS COMENTÁRIOS

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- A NR 12 traz, no quadro I, as medidas em relação ao acesso de dedos e mão

nos vãos das telas / grades etc. A origem desta tabela é a NBRNM-ISO 13852 e

leva em conta a distância do ponto de risco.

- Como exemplo: para uma abertura quadrada de 10 a 12mm, protege-se um

dedo de um ponto de risco a 80mm de distância;

DEFININDO OS INTERVALOS / ACESSOS

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Define os princípios gerais para projeto

de partes de sistemas de comando

relacionados à segurança de máquinas,

e inclui:

- no item 6, a definição das Categorias

de Segurança, de B a 4;

- no Anexo B, o guia para seleção de

categorias.

Durante esta apresentação entraremos

em mais detalhes sobre categoria de

segurança e ligações elétricas

equivalentes.

NBR 14153

SE

VE

RID

AD

E

FR

EQ

UE

NC

IA

PO

SS

IBIL

IDA

DE

S1

S2

F1

F2

P1

P2

P1

P2

B 1 2 3 4

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A partir das definições da NBR 14153, é necessário dimensionar: - Severidade do ferimento, S1 ou S2;

- Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo, F1 ou F2;

- Possibilidade de evitar o perigo, P1 ou P2.

A categoria resultante definirá a quantidade e forma de ligação dos componentes de intertravamento. Não detalharemos como chegar às categorias, visto que são resultado da análise de risco, mas a aplicação dos equipamentos de proteção coletiva de forma coerente com esta análise. Apenas para efeito de exemplo ilustrativo, uma porta de acesso de manutenção de um equipamento de maior risco, classifica-se como Categoria 3 (S2-F1-P2).

DEFININDO AS CATEGORIAS

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Dada sua relevância e maior incidência nas análises de risco, focaremos nas

Categorias 3 e 4:

- Cat. 3: Quando um defeito isolado ocorre a função de segurança é sempre

cumprida; alguns defeitos serão detectados; o acúmulo de defeitos não

detectados pode levar à perda da função de segurança.

- Isso é caracterizado principalmente pela estrutura e determina, na prática,

uma relação “n para 1”, ou seja, 2 ou mais elementos sensores (chaves etc.),

ligados em série e monitorados por 1 relé de segurança (ou entrada dupla de

CLP de segurança)

- Cat. 4: Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida;

os defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de

segurança.

- Isso também é caracterizado principalmente pela estrutura, mas em uma

relação “1 para 1”, ou seja, 1 elemento sensor por 1 relé.

CONTEXTO DAS CATEGORIAS

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Na maior parte das aplicações, o elemento sensor, que faz parte do intertravamento da proteção móvel, é a chave de segurança eletromecânica. Temos algumas opções disponíveis, dentre elas: - Chave eletromecânica convencional, com cabeçote integrado e atuador; - Chave eletromecânica com trava, com cabeçote integrado e atuador; - Chave eletromecânica tipo fim-de-curso; - Chave magnética codificada, composta de sensor e atuador magnético; - Chave eletromecânica tipo dobradiça.

Para chegarmos ao que é o elemento sensor, devemos levar em conta o seguinte: - Por sofrer atrito/impacto no uso convencional, as três primeiras opções acima

demandam que, para cada proteção móvel, sejam utilizadas duas chaves. Como a quebra do cabeçote faz a chave perder a função de monitoração, a redundância mecânica torna-se essencial para chegar às categorias de segurança 3 ou 4 da instalação. A redundância elétrica será obtida ligando-se um canal de cada chave ao relé de segurança.

- Como não sofrem atrito, as outras duas opções de chaves (magnéticas ou dobradiça) permitem a aplicação de somente uma peça por proteção, mantendo as categorias.

*Importante: Chave não tem categoria, por ser um elemento eletromecânico passivo. Categoria de segurança é o resultado da estrutura/instalação de chave(s) + relé(s).

DEFININDO ELEMENTO SENSOR

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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

Intertravamento com chave magnética

codificada

Intertravamento com chave eletromecânica

convencional

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EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

Intertravamento com chave tipo dobradiça

Exemplo: acesso com equipamento sem inércia

Intertravamento com chave eletromecânica com

trava.

Exemplo: acesso com equipamento com inércia

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FAMÍLIAS DE PRODUTOS

Chaves magnéticas codificadas

polarizadas

Chaves eletromecânicas, com trava

Chaves eletromecânicas, sem trava

Chaves magnéticas codificadas

tipo RF ID

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- A proteção móvel considerada neste documento assume abertura e fechamento

manual. Caso tenha acionamento automático, deve-se inclui-la na análise de

risco e avaliar se sua velocidade, força etc. não representam risco ao operador;

- Qualquer implementação de proteções coletivas é o resultado de uma

apreciação de risco, conforme mencionado na NR 12 e definido pela NBR ISO

12100.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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