mecanismo de desenvolvimento limpo - mdl entendendo o mercado de regulaÇÃo e comercializaÇÃo
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Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL
ENTENDENDO O MERCADO DE REGULAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO
O QUE É O AQUECIMENTO GLOBAL?
Variação na Temperatura da Superfície da Terra nos Últimos 140
anos
Fonte: Intergovernamental Panel on Climate Change - IPCC
O QUE É O AQUECIMENTO GLOBAL?
Causas naturais + antropogênicasCausas naturais + antropogênicas
CAUSAS DO AQUECIMENTO GLOBAL
"O tamanho desse aquecimento é amplamente consistente com previsões de
modelos climáticos, mas também é da mesma magnitude que a variabilidade
climática natural. Portanto, a elevação observada pode ser, largamente, devida a
esta variabilidade natural; alternativamente, essa variabilidade e outros fatores
humanos podem ter compensado um efeito estufa, ainda maior, induzido pelo
ser humano. A detecção inequívoca de um efeito estufa intensificado não será
provável antes de uma década, ou mais".
IPCC, Primeiro Relatório de IPCC, Primeiro Relatório de Avaliação (1990):Avaliação (1990):
IPCC, Quarto Relatório de Avaliação (2007):IPCC, Quarto Relatório de Avaliação (2007):
“O aquecimento do sistema climático é inequívoco, pois é evidente em
observações do aumentos nas temperaturas globais do ar e do oceano,
derretimento da neve e gelo e aumento do nível médio do mar”
"A maior parte da elevação observada nas temperaturas
médias globais desde meados do século 20, é muito
provavelmente devida à elevação antropogênica (causada
pelo homem) observada nas concentrações de gases do
efeito estufa (...). O amplo aquecimento observado na
atmosfera e oceano, juntamente com a perda da massa de gelo, apóia a conclusão de
que é extremamente improvável que a mudança climática global nos últimos 50 anos
possa ser explicada sem uma força externa, e muito provavelmente isso não se deve,
apenas, a causas naturais".
Virtualmente certo > 99%
Extremamente provável > 95%
Muito provável> 90%
Provável> 66%
Mais provável que não> 50%
Improvável< 33%
Muito improvável< 10%
Extremamente improvável < 5%
IPCC, Quarto Relatório de IPCC, Quarto Relatório de Avaliação (2007):Avaliação (2007):
ATIVIDADES ATIVIDADES
ANTRÓPICASANTRÓPICAS
GERAÇÃO DE ENERGIA
PROCESSOS INDUSTRIAIS
AGRICULTURA
RESÍDUOS
GÁS CAUSADOR DE EFEITO ESTUFA
POTENCIAL DE AQUECIMENTO
GLOBAL
CO2 1
CH4 21
N2O 310
HFC 140 – 11.700
VPCF 6.500 – 9.200
SF6 23.900
GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE’S)
• Custos de eventos climáticos extremosCustos de eventos climáticos extremos
Fonte: IPCC, Climate Change 2001
IMPACTOS DO AQUECIMENTO GLOBAL
Emissão de GEE em Tg de COEmissão de GEE em Tg de CO22 equivalente, sem atividades florestais equivalente, sem atividades florestais
6.371
4.107 4.057
1.364 1.214
EUA CE China Japão India
TOTAL: 31.065TOTAL: 31.065
Fonte: UNFCCC
PRINCIPAIS PAÍSES EMISSORES DE GEE
Emissão de GEE em Tg de CO2 equivalente, com atividades Emissão de GEE em Tg de CO2 equivalente, com atividades
florestaisflorestais 5.629
3.855 3.650
1.4771.283
EUA CE China BRASIL Japão
Fonte: UNFCCC
PRINCIPAIS PAÍSES EMISSORES DE GEE
Fonte: MCT - CIMC
PERFIL DAS EMISSÕES DE CO2 NO BRASIL (1994)
Fonte: MCT - CIMC
PERFIL DAS EMISSÕES DE CH4 NO BRASIL (1994)
Fonte: MCT - CIMC
PERFIL DAS EMISSÕES DE N2O NO BRASIL (1994)
A RESPOSTA INTERNACIONAL
• Criação:
1988, PNUMA (Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente) e OMM (Organização Mundial de Metereologia).
• Objetivo:
Levantamento das informações disponíveis relacionadas à mudança do clima;
Assessoria científica, técnica e sócio-econômica à Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, quando solicitada.
PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE
MUDANÇAS CLIMÁTICAS - IPCC
CONVENÇÃO-QUADRO DA ONU SOBRE MUDANÇA DO CLIMA
• Criação:
1992, Convenção mundial da ONU sobre meio ambiente
e desenvolvimento, Rio de Janeiro, Brasil.
• Objetivo: Objetivo:
Estabilizar a emissão de gases causadores de efeito estufa a um
nível que previna a interferência humana danosa na estabilidade do
sistema climático do planeta.
• Princípio:
Responsabilidade comum, porém diferenciada.
CONVENÇÃO-QUADRO DA ONU SOBRE MUDANÇA DO CLIMA
• Mecanismo jurídico de atuação:
Tratados-quadro: instrumentos jurídicos conexos que, articulados, são
capazes de atender um corpo definido de direitos e obrigações;
Conferência das Partes (COP):
COP 3 – KYOTO/1997
COP 6 – Haia/2000
COP 7 – Marrakesh/2001 – Acordo de Marrakesh
COP 8 – Nova Déli/2002
COP 9 – Milão/2003: definições de regras para florestamento e reflorestamento
COP 10 – Argentina / 2004
COP 11, COP/MOP 1 – Montreal / 2005
COP 12, COP/MOP 2 – Nairóbi / 2006
COP 13 – Bali / 2007
PROTOCOLO DE KYOTO
COP 3, KYOTO, Japão, Dezembro de 1997:
• Acordo que estabelece meta de redução na
emissão de gases causadores de efeito estufa para os países
desenvolvidos em 5,2% abaixo do nível observado no ano-base
(1990):
55 países e 55% do total de emissões (Anexo I)
Primeiro período de compromisso: 2008 - 2012
• Em vigor desde 16 de fevereiro de 2005
• Mecanismos de flexibilização:
Comércio de emissões (Emission trade) – Particular compra de Particular
Implementação conjunta (Join implementation) – Estado/Estado
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL (ANEXO I p/ Não ANEXO I)
O MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO O MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO
LIMPO - MDLLIMPO - MDL
OBJETIVO
• Assistir aos países desenvolvidos para que atendam seus compromissos quantificados de limitação e redução de emissões, de acordo com a meta estipulada no próprio Protocolo.
• Assistir os países em desenvolvimento na busca do desenvolvimento sustentável
FUNCIONAMENTO
• O MDL permite o desenvolvimento de projetos localizados em países em desenvolvimento que resultem em reduções de emissão. Essas reduções serão transformadas em reduções certificadas de emissão – RCE (“créditos de carbono”) que podem ser utilizados pelos países anexo I para o cumprimento de suas obrigações de redução de emissões
DURAÇÃO
• O primeiro período de compromisso é de 2008 a 2012. Nesse período os países participantes devem comprovar a redução no nível de geração de GEE a 5,2% do nível observado no ano base (1990)
• Segundo período de compromisso (pós 2012): possível 2013-2017
POTENCIAL PARA PROJETOS
• Basicamente, é possível desenvolver um projeto de MDL em todos os setores onde for possível determinar uma ATIVIDADE que reduza ou remova gases causadores de efeito estufa
ATIVIDADE DE PROJETO
• Atividade integrante de um empreendimento candidato ao MDL que proporcione redução da emissão de gases de efeito estufa ou o aumento da remoção de CO2
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
SETORES DE ATUAÇÃO DO MDL:
• Setor 1. Geração de energia (renovável e não-renovável)
• Setor 2. Distribuição de energia
• Setor 3. Demanda de energia (projetos de eficiência e conservação de energia)
• Setor 4. Indústrias de produção
• Setor 5. Indústrias químicas
• Setor 6. Construção
• Setor 7. Transporte
• Setor 8. Mineração e produção de minerais
• Setor 9. Produção de metais
• Setor 10. Emissões de gases fugitivos de combustíveis
• Setor 11. Emisões de gases fugitivos na produção e consumo de halocarbonos e hexafluorido de enxofre
• Setor 12. Uso de solventes
• Setor 13. Gestão e tratamento de resíduos
• Setor 14. Reflorestamento e florestamento
• Setor 15. Agricultura
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
ELIGIBILIDADEELIGIBILIDADE
• O projeto é elegível para o MDL quando atender aos requisitos listados O projeto é elegível para o MDL quando atender aos requisitos listados pelo protocolo de Kyoto:pelo protocolo de Kyoto:
Gerar benefícios reais, mensuráveis, de longo prazo e relacionados à mitigação da mudança do clima;
Contribuir para o desenvolvimento sustentável do país no qual a atividade venha a ser implementada;
Reduções adicionais às que ocorreriam na ausência da atividade do projeto. (ADICIONALIDADE)
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
ADICIONALIDADE• Diferença na concentração atmosférica de CO2 que a atividade de projeto irá gerar,
quando comparado à linha de base;
Linha de base
Cenário que representa, de forma razoável, as emissões antrópicas de gases de efeito estufa que ocorreriam na ausência da atividade de
projeto proposta
Linha de base
Cenário que representa, de forma razoável, as emissões antrópicas de gases de efeito estufa que ocorreriam na ausência da atividade de
projeto proposta
• É o principal critério para determinação da elegibilidade de um
projeto de MDL, representa o próprio conceito de funcionamento do
Mecanismo;
• Deve ser objeto de uma verificação detalhada para sua
determinação, imprescindível para a continuidade do projeto.
ADICIONALIDADE
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 2023 2025
Remoções de CO 2 na linha de base
Remoções de CO 2 no projeto
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
RC
E
ADICIONALIDADE
ADICIONALIDADE = RR – LB - FADICIONALIDADE = RR – LB - FADICIONALIDADE = RR – LB - FADICIONALIDADE = RR – LB - F
Onde:
RR = Concentração de gases causadores de efeito – estufa decorrente da implantação da atividade de projeto
LB = Concentração de gases causadores de efeito – estufa na linha de base
F = Fugas: aumento da emissão de gases fora dos limites do projeto
Fuga (leakage)
Aumento de emissões de gases efeito estufa que ocorre fora do limite da atividade de projeto de MDL que, ao mesmo tempo, seja mensurável e
atribuível à essa atividade de projeto
Fuga (leakage)
Aumento de emissões de gases efeito estufa que ocorre fora do limite da atividade de projeto de MDL que, ao mesmo tempo, seja mensurável e
atribuível à essa atividade de projeto
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
CATEGORIAS:
– Redução no nível de emissões de gases causadores de efeito estufa:Redução no nível de emissões de gases causadores de efeito estufa:
Atividades que tem mostrado viabilidade no BRASIL:
a) Energia de Biomassa;
b) Captura e queima de metano em aterros sanitários;
c) Substituição de coque mineral por carvão vegetal na siderurgia;
d) Geração de energia elétrica a partir de fontes alternativas;
e) Pequenas centrais hidrelétricas.
Período de crédito:
a) 7 anos, com possibilidade de duas renovações; ou
b) 10 anos.
CATEGORIAS:
– Remoção e fixação do CO2 atmosférico (”seqüestro de carbono“):Remoção e fixação do CO2 atmosférico (”seqüestro de carbono“):
Atividades elegíveis: para o primeiro período de compromisso, apenas atividades de florestamento e reflorestamento;
Período de crédito:
a) 20 anos, com possibilidade de duas renovações; ou
b) 30 anos.
Perspectiva da inclusão de novas atividades nos demais períodos de compromisso; (FLORESTAS NATIVAS)
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
DECISÃO 11 da COP 7DECISÃO 11 da COP 7
• Florestamento
Conversão de terreno que não foi floresta, por um período
de pelo menos 50 anos, para floresta, através da plantação,
semeadura, ou promoção induzida pelo homem de fontes
naturais de sementes.
• Reflorestamento
Conversão de terreno não florestal para terreno florestal,
em terrenos outrora cobertos por florestas, que não
continham floresta desde 31 de dezembro 1989 .
• Floresta
Área mínima de 0,05 – 1,0 ha, com cobertura de copa de
mais de 10 – 30 por cento, com árvores com potencial
de altura mínima de 2 – 5 metros.
O CICLO DE O CICLO DE PROJETOS PROJETOS
DE MDLDE MDL
PROJETO DE MDL
INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS
CONF. DAS
PARTES
ENTIDADE OPERACIONA
L DESIGNADA
COMISSÃO INTERMINIST. DE MUDANÇA
GLOBAL DO CLIMA
COMITÊ EXECUTIVO DO MDL
- Supervisão do MDL
- Credencia as EOD
- Registro dos Projetos
- Emissão das RCE´s
- Metodologias
Aprovação no Brasil
- Validação
- Verificação
- Certificação
Estabelece regras e decisões aplicáveis
FASES, ATIVIDADES, INSTITUIÇÕES
VOCÊS!!VOCÊS!!(1) Elaboração do
Doc. de Concepção do Projeto
RCE’sRCE’s
(5) Monitoramento
COMITÊEXECUTIVOCOMITÊ
EXECUTIVO
GOVERNO NACIONAL
GOVERNO NACIONAL
(3) Aprovação
ENTIDADE OPERACIONAL DESIGNADA
ENTIDADE OPERACIONAL DESIGNADA
(2) Validação
(4) Registro
ATIVIDADE REGISTRADA JUNTO AO CE
(6) Verificação / Certificação
(7) Emissão
Fonte: UNFCCC
Preparação e análise prévia
(1) PDD, etc
(2) Auditoria de validação
Custos diversos durante 1-4:
Auditoria de Verificação
Início do Crédito
Fim da implementação
1 mês
4 m
ese
s
2 m
eses
3 meses
...At
é 21
ano
s
• Análise de viabilidade técnica e econômica: R$ 25 mil
•R$ 130 mil
•R$ 25 mil
• Consultas, viagens, contatos, elaboração da documentação legal: R$ 50 mil
• Monitoramento: R$ 15 mil/ano
• R$ 10 mil/ano
Fonte: Banco Mundial, adaptado.
CUSTOS E CRONOGRAMA DE CADA FASE
ATIVIDADE REGISTRADA JUNTO AO CE
3 meses (3) Aprovação nacional
(4) Registro
ENVIO DA DOCUMENTAÇÃO
•ESCLARECIMENTOS
•LOGÍSTICA
•ESCLARECIMENTOS
•AÇÕES CORRETIVAS
PROPONENTE DO PROJETO
VERIF. PRELIM.
IDENTIF. RISCOS ASSOCIADOS
COM OS PARÂMETROS E DADOS USADOS
LISTA DE QUESTÕES A
SEREM AVALIDAS
DURANTE AS ENTREVISTAS
ENTREVISTAS COMSTAKEHOLDERS
RELEVANTES
VERSÃO PRELIMINAR DO RELATÓRIO
PADRÃO
PUBLICAÇÃO DORELATÓRIO FINAL
DE VALIDAÇÃO E SOLICITAÇÃODE REGISTRO
APROVAÇÃO DOPAÍS SEDE
PAÍS SEDE E PAÍSESDO ANEXO 1 PODEM SOLICITAR REVISÃO
POR 8 SEMANAS
COMENTÁRIOS DOS STAKEHOLDERS,
PERÍODODE 30 DIAS
FASE 1: REV. DOCUMENTACIONAL
FASE 2: ENTREVISTAS
FASE 3: RELAT. PRELIMINAR
FASE 4: RELAT. FINAL
EOD
STAKEHOLDERS
SEMANA 8 SEMANA 13SEMANA 6SEMANA 1
AUDITORIA DE VALIDAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE OPORTUNIDADES DE
PROJETO PROJETO E ESTUDO PRÉVIO DE E ESTUDO PRÉVIO DE
VIABILIDADEVIABILIDADE
Setores de atividade de projetos qualificáveis para o MDL
São INELEGÍVEIS as seguintes atividades:
A - Conservação florestal e qualquer mudança no uso da terra e floresta que não seja florestamento e reflorestamento;
B – Energia nuclear;C - Geração não sustentável de energia proveniente de
recursos de biomassa;D - Centrais Hidrelétricas de capacidade instalada
superior a 30 MW ou com reservatórios de dimensões superiores a 3,0 km2. Excepcionalmente, serão considerados elegíveis os projetos de centrais hidrelétricas que apresentarem densidade de potência instalada igual ou superior a 10 W /m2.
São ELEGÍVEIS prioritariamente:
- eficiência energética no uso final (conservação de energia), em suas diversas formas e nos diversos setores, como o de transportes, a indústria, etc.;
- eficiência energética na expansão da oferta de energia, incluindo a redução de perdas na cadeia de produção, transporte e armazenamento de energia (por exemplo, a redução de emissões fugitivas na produção e transporte de gás natural);
- suprimento de serviços energéticos através de energia renovável ou do uso de gás natural em substituição de combustíveis fósseis com maior teor de carbono;
- aproveitamento energético das emissões de metano (CH4) provenientes da disposição de resíduos;
- redução nas emissões de GEE no setor industrial (por exemplo, redução de N2O das indústrias químicas ou de PFC´s na produção de alumínio);
- florestamento e reflorestamento a longo-prazo, objetivando a expansão da base florestal para o fornecimento de insumos industriais, o florestamento urbano ou a recuperação de áreas degradadas, abandonadas ou desmatadas. A garantia de sustentabilidade destes setores de atividades deve ser assegurada por órgãos certificadores nacionais ou estrangeiros de reputação internacional, favorecendo assim, a biodiversidade e a definição de uma proporção de floresta nativa por área de floresta plantada.
- redução nas emissões de GEE provenientes da fermentação entérica de rebanhos.
SIM NÃONÃO ELEGÍVEL
SIM SIMNÃO ELEGÍVEL
DESDE QUE ANO AS ÁREAS NÃO
CONTINHAM FLORESTAS?
FLORESTAMENTO APELO MENOS 50 ANOS
CONTINHAM FLORESTAS APÓS 31/12/1989?
NÃONÃO
ELEGÍVEL
NÃO ELEGÍVEL
ATIVIDADE É ADICIONAL?
SIM
SIMNÃONÃO
ELEGÍVEL
ELEGÍVEL
AS ATIVIDADES PROPOSTAS SÃO DE PLANTIO?
A VEGETAÇÃO DAS ÁREAS É CONSIDERADAFLORESTA PELA AND?
REFLORESTAMENTO:31/12/1989
O PROJETO ATENDE AODESENLV. SUST. DA REGIÃO?
NÃO CONTINHAMFLORESTAS APÓS
31/12/1989
Passo 0. Classificação preliminar referente à data de início da atividade de projeto.
Passo 4 . Análise de Práticas Comuns
A ATIVIDADE DE PROJETO É ADICIONAL
Passo 3. Análise de Barreiras
Passo 2. Análise de investimento
Passo 1. Identificação de alternativas para as atividades de projeto consistentes com a legislação
corrente e regulamentação local.
Passo 5 –. Impacto do registro do MDL
O ciclo do projeto de MDL, desde a elaboração do documento até a geração das Reduções Certificadas de Emissão, envolve diversas fases e a participação de algumas instituições, como a aprovação por parte do governo federal, as auditorias feitas por empresas especializadas, além da análise pública.
CUSTO X BENEFÍCIO
DA EXPOSIÇÃO PÚBLICA
DA EMPRESA
MERCADO DE CARBONO
• Segundo dados do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), em 7 de abril de 2008, um total de 3219 projetos encontrava-se em alguma fase do ciclo de projetos, sendo que 982 registrados pelo Conselho Executivo do MDL e 2.237 em outras fases do ciclo. O Brasil ocupa o 3º lugar em número de atividades de projetos, com 280 projetos (9%), sendo que 127 estão registrados pelo Conselho Executivo do MDL. China e Índia, são os primeiros com 1110 e 901 projetos, respectivamente.
• Total de Atividades de Projeto do MDL no Mundo (Total: 3219 projetos)
Fonte: MCT - abril de 2008
• Em termos de reduções de emissões projetadas o Brasil também ocupa o 3º lugar, sendo responsável pela redução de aproximadamente 281 milhões de t CO2e (6% do total mundial). A China ocupa o 1º lugar com 49% do total mundial, seguida pela Índia com 23%.
•Reduções de Emissões para o Primeiro Período de Obtenção de Créditos (Total: 4.536 milhões de t CO2e)
• A figura 3 apresenta a contribuição global dos gases de efeito estufa reduzidos pelas atividades de projeto no âmbito do MDL desenvolvidas no Brasil. Nota-se que o gás carbônico (CO2) é atualmente o mais relevante, seguido pelo metano (CH4) e pelo óxido nitroso (N2O), respectivamente.
• Figura 3: Distribuição das atividades de projeto brasileiros por tipo de gás de efeito estufa (Total: 280 projetos)
• Os escopos setoriais que mais atraem o interesse dos participantes de projetos. A predominância das atividades de projeto está no setor energético.
• Figura:distribuição das atividades de projeto no Brasil por escopo setorial (Total: 280 projetos)
• A figura apresenta a capacidade total instalada das atividades de projetos no âmbito do MDL aprovadas pela Comissão Interministerial (CIMGC). Mostra também, a distribuição dessas áreas energéticas.
• Figura: Capacidade instalada (MW) das atividades de projeto de MDL aprovados na CIMGC
• A figura apresenta a distribuição por Estado das atividades de projeto no âmbito do MDL. A figura mostra que a região Sudeste predomina em número de projetos devido à posição dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, com 22% e 13%, respectivamente.
• Figura : Distribuição das atividades de projeto no Brasil por Estado (Total: 280 projetos
NEGOCIAÇÃO DOS CRÉDITOS
• Circular do Banco Central nº 3.291/2005;
• Previsão de um Código para a realização de operações de câmbio com natureza de “Serviços Diversos – Créditos de Carbono 45500”.
• Podem as operações serem cursadas diretamente junto aos bancos autorizados a operar no mercado de câmbio;
• Registro de Projetos de MDL em Bancos de Projetos: BM&F no Brasil; Bancos de Projetos de Países do ANEXO I.
CHICAGO CLIMATE EXCHANGE – CCX
O QUE É A CCX?
• A Bolsa do Clima de Chicago (Chicago Climate Exchange - CCX)
é uma instituição auto-regulamentada, responsável pela
administração de um programa de redução e negociação de
emissões de gases de efeito estufa na América do Norte, com
a participação de fornecedores de créditos (offset providers)
do Brasil.
QUEM PARTICIPA?• Empresas interessadas em participar da CCX devem ter sua
aprovação previamente autorizada pela Bolsa. Em geral,
exige-se que a empresa candidata seja uma empresa de larga
escala, de tradição no mercado e com uma política de atuação
definida face a critérios de sustentabilidade ambiental.
CHICAGO CLIMATE EXCHANGE - CCX
Fonte: CCX
CHICAGO CLIMATE EXCHANGE - CCX
OBRIGAÇÕES DOS MEMBROS
• PRIMEIRA FASE (2003 – 2006)
Reduzir as emissões de GEE em 1% ao ano em relação à média
de 1998 – 2001;
Aqueles que reduzem suas emissões além da meta podem
vender o crédito excedente dentro da bolsa para aqueles que
não atingiram as metas.
• SEGUNDA FASE (2006 – 2012)
Reduzir as emissões de GEE em 1,2% ao ano.
CHICAGO CLIMATE EXCHANGE - CCX
CATEGORIAS DE PROJETOS ELEGÍVEISi. Destruição de metano;
ii. Práticas agrícolas;
iii. Práticas florestais;
iv. Outras formas de mitigação da emissão de GEE no
Brasil;
v. Energia renovável;
vi. Projetos elegíveis ao MDL.
CHICAGO CLIMATE EXCHANGE - CCX
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
• Independe de aprovação governamental;
• Ciclo dos projetos é simples: 120 dias entre a apresentação e
aprovação;
• Preço da tonelada de carbono pago pela CCX é inferior ao
valor pago pelo MDL. Porém, nos últimos meses, esse valor,
que até pouco tempo oscilava entre US$ 1,0 e US$ 1,5,
cresceu bastante e atualmente está em US$ 4,0.
ALGUNS SITES ÚTEIS
www.unfccc.intwww.cdm.unfccc.intwww.ipcc.chwww.chicagoclimateexchange.comwww.mct.gov.br/climawww.bmf.com.br
“Não nos iludamos: se o modelo de desenvolvimento global não for repensado, crescem os riscos de uma catástrofe ambiental e humana sem precedentes’’
Extraído do discurso do Presidente Lula na ONU, no dia 24/09/2007.
Apresentação
GUILHERME DALLACOSTAAdvogado OAB/SC 17.965
Especialista em Direito do Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela UFCG/PB