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Mecanismos de Desenvolvimento Limpo MDL Ricardo Lacerda Baitelo Treinamento – 3,4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

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Mecanismos de Desenvolvimento Limpo

MDLRicardo Lacerda Baitelo

Treinamento – 3,4 e 5 de novembro de 2004

Araçatuba - SP

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

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Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - MDLRicardo Lacerda Baitelo 2

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

• 1. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)• Protocolo de Kyoto, Acordo de Marrakesh• Processo do mecanismo (certificado de emissão reduzida-

CER)

• 2. Créditos de carbono • Iniciativas de fomento ao mercado

• 3. Áreas & projetos candidatos a Créditos de Carbono• Seqüestro de CO2 e mitigação de emissões

• 4. Projetos renováveis para certificação de créditos de carbono• Tipos de projetos relacionados com energias renováveis• Caracterização dos projetos potenciais

• 5. Caracterização das experiências reais de projetos certificados

• 6. Perspectivas futuras de curto e médio horizontes

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Efeito Estufa e as Mudanças Climáticas

• Variação na radiação de energia solar absorvida pela Terra para o espaço• Aumento de médias de temperatura e variação heterogênea

• Aumento do nível dos oceanos

• Deslocamentos de zonas agrícolas férteis

• Variação nos padrões regionais de chuvas• Implicações no solo e no suprimento de água potável

• Possibilidade de triplicação do nível dos GEE até 2100

• Efeitos diversos na sociedade e na economia

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Antecedentes do Protocolo

• Necessidade de tomada de decisões a respeito de cenários climáticos alarmantes

• Relação entre países ricos e pobres: alto padrão de vida responsável pelo aumento do Efeito Estufa.

• 1988 - Estabelecimento do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas).

• Objetivo: disseminar informação científica e sócio-econômica para o entendimento dos problemas de mudanças climáticas.

• 1990: Primeiro Relatório – Aumento de 3 graus na temperatura global e de 50cm no nível do mar até o final do século XXI.

• 1995: Segundo Relatório – Aquecimento de 0,5 grau mos últimos 150 anos resultante de ação antropomórfica.

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Antecedentes do Protocolo

1992 – Convenção Quadro sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC)Conferência das Partes (COP)

Comprometimento em igualar as emissões de 1990 aos mesmos níveis até 2000; Responsabilidades comum de todos os países

1995 – COP 1, Berlim, Alemanha - Mandato de BerlimEstabelecimento de metas quantitativas de redução para

países desenvolvidos em 2005, 2010 e 2020.

1997 – COP 3, Kyoto, Japão - Protocolo de KyotoEm vigor após a adesão de países que contabilizassem 55% de

emissões de GEE em 1990; redução de até 8% em relação a esse ano.

2001 – COP 7, Marrakesh, Marrocos - Acordo de MarrakeshCriação do “CDM Executive Board” para supervisionar a

implementação do MDL (Definição de Regras)

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

UNFCCC

• Reconhecimento da interferência antrópica no clima

• Reconhecimento da responsabilidade comum porém diferenciada

• Tem como objetivo estabilizar concentrações de GEE na atmosfera

• Compromissos • TODOS OS PAÍSES: (1) Elaborar e divulgar periodicamente

inventários de emissões de Gases de Efeito Estufa; (2) Programas de governo - tecnologias “limpas” - sumidouros - ciências e tecnologia - educação

• PAÍSES ANEXO I (Países desenvolvidos + 11 ex-comunistas): retornar emissões ao nível em 1990

• PAÍSES NÃO ANEXO I (Países em desenvolvimento): não tem meta de redução, devem elaborar inventário periódico

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Protocolo de Kyoto

• Mecanismos de Flexibilização para o alcance das metas: • Joint Implementation (JI) • Emissions Trade • Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL)

• Para entrar em vigor:• 55% das emissões e 55 países signatários

• Situação em 2003:• 119 países assinaram o acordo (44,2 % das emissões

de GEE)• Em 30 de Setembro de 2004:

• Governo russo aprova projeto de lei de ratificação do tratado, pondo um fim a anos de prorrogações.

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Mecanismos de Flexibilização

3 tipos de mecanismos permitirão aos países industrializados que concordaram em reduzir suas emissões, a contabilizar cotas de redução em países terceiros dentro de seus países:

Emissions Trading: ETHabilita países e empresas a negociar taxas de redução entre si. Países que superem a meta poderão negociar excedentes;

Países Anexo I apenas.

Joint Implementation: JI

Habilita a transferência de créditos de carbono de projetos específicos para outros países do Anexo I;

País receptor registra taxa de redução aumentada e fornecedor, taxa reduzida .

MDL: extensão das transações a países em desenvolvimento

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Princípios do MDL (CDM)

Projetos para redução de emissão a partir de janeiro de 2000 para serem utilizados no período de controle de 2008 a 2012.

• Princípio Poluidor-Pagador

• Desenvolvimento Sustentável Ajudar países em desenvolvimento a atingir metas de desenvolvimento sustentável e contribuir para o Protocolo;

Ajudar países desenvolvidos a cumprir suas metas de redução estabelecidos no Protocolo de Kyoto.

• Criação de um mercado de créditos de Reduções Certificadas de Emissões (RCEs – CERs em inglês)

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Princípios do MDL (CDM)

Características ainda não regulamentadas.

Pontos principais:Anexo I controlará emissões de GEE através de CERs;

Necessidade de distribuição geográfica de projetos;

Desígnio de entidades operacionais para estabelecimento de linhas básicas seguras;

CERs usados para avaliação do cumprimento dos compromissos de redução de emissões feitos pelos países do Anexo I;

Criação de um Conselho Executivo de MDL,encarregado de:

Credenciar organizações para oferecimento de CERs;

Verificar correspondência entre reduções de emissões pré-certificadas e realizadas.

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Posicionamento do Governo Brasileiro

• Ratificou o Protocolo de Kyoto, lidera países em desenvolvimento

• País não-Anexo 1• Sem meta de redução; vendedor de créditos

• Contra a consideração da conservação de florestas como passível de certificação pelos MDL (incertezas)

• 1997 - Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas• Deve endossar ou apresentar não-objeção aos projetos

• 2003 - Criação de um Comitê Interministerial de ações governamentais para avaliação de projetos

• Proposta de criação de fundo especial para manter uma carteira de CER.

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Mercado de Créditos de Carbono

• GOVERNOS• Parlamento Europeu• Inglaterra

• Fase 1 – Mercado Interno• Canadá• Holanda

• Licitação pública (Vron – CERUPT)• 2 projetos para o Brasil

• Japão• Acordo para Exportação de Etanol

• Alemanha • Acordo para subsídio de carros a do Álcool

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Mercado de Créditos de Carbono

• Kyoto Compliance• Via governos – IPCC• Só após ratificação do protocolo• Ótica da validação – Conselho Executivo – certificação• Empresas depositando metodologias (só 2 aceitas)

• Fundos de Fomento • Banco Mundial

• PCF – Prototype Carbon Fund (início 1999) – 1 Brasil• BioFund (início 2004) – vários submetidos Brasil • Community Development Carbon Fund (com IETA) – projetos

pequenos em comunidades• INCaF – IFC-Netherlands Carbon Facility – 1 Brasil

• FNMA-Holanda (início 2001)

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Ciclo do Carbono

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Atividades que Contribuem para a Emissão de GEE

• Energia (57%)• Combustão e Emissão de Combustíveis

Processos Industriais, Indústrias de Manufatura e Construção

Transporte, Outros setores

• CFC (17%)

• Agricultura (14%)• Gerenciamento de fertilizantes, cultivo do arroz, fermentação

entérica, queimadas.

• Desmatamento (9%)

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Oportunidades de Créditos de Carbono

• Absorção (Seqüestro)• Captação de GEE da atmosfera (fotossíntese)

• Florestamento• Recuperação de áreas degradadas

• Mitigação• Abordagem comparativa de evitabilidade e limitação de

novas emissões de GEE • Recursos Renováveis para geração de energia

• Mitigação de recursos fósseis• Substituição de combustíveis• Reformas dos setores de energia e transporte• Melhoria de eficiência energética

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Projetos Energéticos Oportunos

• Tecnologias Alternativas: Eólica, Solar, PCHs

• Cogeração a Gás Natural e Biomassa

• Programas de eficiência e conservação energética

• Aproveitamento de resíduos sólidos e geração de biogás

• Energia renovável: substituição por combustíveis não fósseis (bagaço, biodiesel, álcool, biogás)

• Florestamento e Reflorestamento

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Fundos de Fomento Processos para o Crédito

Prototype Carbon Fund (PCF) – Banco Mundial

1. Project Idea Note (PIN)

2. Apresentação ao Banco Mundial

3. Project Design Document (DCP)

4. Verificação

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Banco Mundial Project Idea Note (PIN)

• Rápida análise • Dispensa certificador (EOD)• Dados requeridos:

• Tipo e tamanho do projeto • Localização• Volume de GEE antecipado • Redução comparado ao cenário “business-as-usual”• Tempo de creditação sugerido

• Preço sugerido para os créditos em US$/ton CO2eq

• Projeto financeiro (financiadores do projeto)• Outros benefícios socioeconômicos e ambientais

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Banco MundialProject Design Document (PDD)

1. Descrição geral do projeto

2. Metodologia para Linha de Base

3. Duração do projeto e período de crédito (máximo de 21 anos)

4. Metodologia e plano de monitoramento

5. Cálculo das emissões de GEE por fontes

6. Impactos ambientais

7. Comentários dos atores (stakeholders)

8. Projeto Financeiro

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Caracterização dos Projetos Renováveis

• Metodologia de cálculo – Linha de Base• Adicionalidade Financeira x Ambiental

• Contribuição dos créditos

• Comentários dos atores• Projeto financeiro • Proinfa• Escala dos Projetos

• Custos transacionais, Programas Certificáveis, Small Scale (até 15MW)

• Necessidade de caixa• Capitalização anual

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Casos Reais de Projetos

Sucroalcooleiro – Nova Geração de 52,5 MW• PPA p/ 42MW• Em 7 anos: 411.000 tCO2 eq (4 euros p/ tCO2); • Renda a ser creditada de 1,6 M Euros

Geração a Biomassa – 30 MW• PPA p/ total• Em 7 anos: 800.000 tCO2 eq (4 U$ p/ tCO2)• Renda a ser creditada de 3,2 M US$

Geração Eólica – 4.5 MW• PPA p/ total• Em 7 anos: 21.000 tCO2 eq (10 U$ p/ tCO2)• Renda a ser creditada de 210.000 U$

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Substituição de Fontes Energéticas

Renováveis 0

Diesel 241 kgC/MWh

Óleo combustivel 251.9 kgC/MWh

Carvão 325.2 kgC/MWh

Gás Natural 137 kgC/MWh

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Mecanismos de Desenvolvimento Limpo - MDLRicardo Lacerda Baitelo 25

Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Exemplo: Planta de 10 MW

• Geração a Casca de Arroz ou Palma• 200 dias operação/ano• 45600 MWh/ano

• Na Rede = 6500 tonC/ano (ref. Gás Natural)

(R$ 218.000,00/ano)

• Sistema Isolado a Diesel =11000 tonC/ano

(R$ 385.000,00/ano)

(carvão: 16000 tonC/ano)

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Questões de Análise

Titularidade dos projetos e Alocação dos Créditos: Quem será o “dono”?

Custos transacionais: Projetos pequenos tem vez?

Valor futuro dos créditos: Vender hoje ou esperar?

Linha de Base: Plano de obras regional x nacional

Adicionalidade: Posicionamento financeiro do projeto energético

Desenvolvimento Sustentável: Projeto firme e Ambientalmente positivo

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Perspectivas para o MDL

• Primeiro Período de compromisso 2008-2012

• Próximos períodos de compromisso entre 5, 10 e 50 anosFlorestamentoReflorestamentoManejo Sustentável

• Chicago Climate Exchange (10/2003)

• Parlamento Europeu (2005)

• BNDES, BM&F

• Eletrobrás (Proinfa)

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Novas Tecnologias

Células a CombustívelPotências até 100kW (Geração Distribuída, uso em pequena escala)Alta eficiência termodinâmica; Baixo Custo de ManutençãoTecnologia realizável; Emissões reduzidas

Produção de Biogás a partir do Tratamento do Esgoto Biodigestão Anaeróbica

Tratamento do Esgoto e Eliminação do Metano Créditos de Carbono e Biofertilizantes

Aterros: 250.000m2 gerando energia para suprir consumo de 350kWh mensais para 8.200 residências.

Eólicas

Brasil: 22 MW instalados; 6 GW permissões

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Novas Tecnologias Turbinas de Gás Natural (NGCC)

Cogeração, Ciclo Combinado NGCC – 54.1% de eficiência (perspectivas de 60%)NGCC –emissões de NOx 10% inferiores a plantas a carvão Custos extras para controle de emissões de 1,14%.

Taxa de Emissão de C02: 91 kgC por MWh

Substituição de óleo diesel ou óleo combustível

Gaseificação de Carvão (IGCC)Ex: Califórnia – 94MWNíveis de poluição próximos aos de plantas de NGCC2% dos custos ambientais de plantas tradicionais a vapor10% dos custos de plantas de cogeração a carvãoCustos de produção mais altos que plantas de cogeração a carvão Incentivos ambientais minimizariam custos

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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Novas Tecnologias

BiocombustíveisBiodiesel, Óleos VegetaisBases: Mamona, Soja, Dendê e residuaisProdução mundial

capacidade: 2,1 Mt/anoprodução: 1,6 Mt/ano (Alemanha: 700kt/ano)

Problemas: Alocação dos créditos; Impactos na agricultura

Probiodiesel37Mm3/ano 1t diesel = 2,5t de CO2eq.

B5: 2005 – 1,3 B l(100 kl = 800 ônibus/dia)