matrizeiro de suínos

22
INTRODUÇÃO O Brasil está na quarta posição entre os maiores produtores mundiais de carne suína, colocando-se atrás apenas da China, união Européia e Estados Unidos (ABIPECS, 2006). O estado de Santa Catarina, em 2003, possuía aproximadamente 220.000 propriedades rurais, das quais 60.000 faziam da suinocultura a sua principal fonte de renda. A maioria dos produtores mantém seus animais confinados em pequenas áreas, trazendo como conseqüência grande produção em volume de dejetos no mesmo lugar (IBGE, 2003). Atualmente Santa Catarina compete internacionalmente na produção e na ofertas de carnes e derivados de suínos a partir de um rebanho de 7.158.586 cabeças, correspondente a 20% do plantel brasileiro (IBGE, 2006). Paralelo à alta produção de suínos constata-se a degradação ambiental causada pelo grande volume de dejetos líquidos gerados diariamente na suinocultura de Santa Catarina. A maior parte dos dejetos não é manejada adequadamente colocando em risco a sustentabilidade e a expansão da atividade (Belli et al, 2001). O matrizeiro de suínos é onde são criadas as matrizes, ou seja onde situam os animais que na cadeia, tem a função de gerar novos suínos para assim serem abatidos após o final do ciclo.

Upload: abel-alves-de-souza

Post on 03-Jan-2016

87 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Matrizeiro de suínos

INTRODUÇÃO

O Brasil está na quarta posição entre os maiores produtores mundiais de carne suína, colocando-se atrás apenas da China, união Européia e Estados Unidos (ABIPECS, 2006). O estado de Santa Catarina, em 2003, possuía aproximadamente 220.000 propriedades rurais, das quais 60.000 faziam da suinocultura a sua principal fonte de renda. A maioria dos produtores mantém seus animais confinados em pequenas áreas, trazendo como conseqüência grande produção em volume de dejetos no mesmo lugar (IBGE, 2003). Atualmente Santa Catarina compete internacionalmente na produção e na ofertas de carnes e derivados de suínos a partir de um rebanho de 7.158.586 cabeças, correspondente a 20% do plantel brasileiro (IBGE, 2006). Paralelo à alta produção de suínos constata-se a degradação ambiental causada pelo grande volume de dejetos líquidos gerados diariamente na suinocultura de Santa Catarina. A maior parte dos dejetos não é manejada adequadamente colocando em risco a sustentabilidade e a expansão da atividade (Belli et al, 2001).

O matrizeiro de suínos é onde são criadas as matrizes, ou seja onde situam os animais que na cadeia, tem a função de gerar novos suínos para assim serem abatidos após o final do ciclo.

Page 2: Matrizeiro de suínos

IMPACTO NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

A avaliação da qualidade das águas é um problema universal, que exige sérias atenções das autoridades sanitárias e órgãos de saneamento, a fim de preservar a qualidade dos mananciais, da água de consumo e a saúde da população, uma vez que a água pode atuar como veículo de transmissão de agentes de doenças infecciosas e parasitárias. Água potável é aquela com qualidade adequada ao consumo humano, segundo a PORTARIA Nº 36 (GABINETE DO MINISTÉRIO, 01/90).

As águas superficiais podem sofrer, em maior ou menor grau, contaminações periódicas por microorganismos provenientes da atmosfera (através da precipitação pluviométrica), do solo ou qualquer tipo de poluente que nela seja lançado.

Por ser um bem essencial escasso, torna-se indispensável gerir a água, isto é, assegurar a conservação do meio ambiente e dos recursos naturais pela valorização da água e dos meios hídricos, controlando a utilização e disposição da mesma no meio ambiente depois de requerida pelas diferentes atividades, visando sempre ao múltiplo aproveitamento que venha ao encontro do desenvolvimento sustentável. A Bacia Hidrográfica se constitui na unidade mais adequada para o planejamento e gestão dos recursos hídricos. A administração desses recursos torna-se imprescindível e requer fundamentos teóricos, legais e institucionais.

FATORES A SEREM LEVADOS EM CONTA PARA GARANTIR A QUALIDADE DAS ÁGUAS

a) As águas dos mananciais que compõem a Bacia Hidrográfica mantêm uma qualidade constante ao longo de seu curso?

b) As alterações, se observadas na qualidade da água, podem ser relacionadas com a concentração de suínos na área rural do município?

c) A partir da constatação de que a carga poluidora pode comprometer a qualidade da água da Bacia em questão, torna-se possível diminuir o risco de poluição existente?

d) Após a implantação de um sistema de manejo, será possível eliminar os focos de contaminação dos corpos d’água da Bacia Hidrográfica?

LEGISLAÇÃO PARA PROJETOS DESTAS FINALIDADES

O licenciamento ambiental é a primeira fiscalização de conformidade, ou seja, uma verificação preventiva da utilização dos recursos naturais da forma indicada na lei. Isto significa que o

Page 3: Matrizeiro de suínos

licenciamento ambiental é o procedimento pelo qual o Estado irá examinar, avaliar a obra ou atividade considerada potencialmente causadora de degradação ambiental, antes mesmo de sua instalação, para que assim possa prevenir o meio ambiente de possível degradação. Ao se analisar o licenciamento ambiental sob a luz da Legislação Ambiental , preliminarmente encontrase o assunto na Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que assim enuncia:

Art. 10 - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – Ibama, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.

Vislumbra-se o entendimento de Licenciamento e Licença Ambiental, conforme os ditames da Resolução nº 237, de 19 de Dezembro de 1997, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, (Conama), In verbis:

Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as

seguintes definições:

I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

LEGISLAÇÃO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS

Para descrição das características de empreendimentos de suinocultura, deve-se considerar a correspondência entre o número de matrizes e o número de suínos produzidos. Assim sendo, tem-se em média a relação de 1 matriz correspondente a 10 animais.

SISTEMA CRIATÓRIO

Page 4: Matrizeiro de suínos

O sistema de criação pode ser escolhido conforme o poder aquisitivo do proprietário podendo escolher dentre os sistemas a seguir o que melhor lhe convém:

Ar livre, confinamento, misto.

SISTEMA DE PRODUÇÃO

O sistema de produção leva em consideração a categoria de animais previstas na criação, conforme tabelas abaixo:

Tabela 1- produção de leitões

A tabela acima apresenta um sistema em que emprega-se tecnologia para a produção de suínos, ou seja, apenas compete a este sistema a reprodução, cuidados da matriz em lactação e a saída do animal com até 25 Kg.

Tabela 2 – crescimento e terminação.

Diferentemente da tabela 1, a tabela 2 nos mostra um sistema que além dos cuidados da reprodução até o peso de aproximadamente 25 Kg, ainda temos o setor de engorda inserido, o que para tal projeto, nos mostra um sistema em que temos que ter um sistema de tratamento mais apurado que o anterior.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO PORTE

Adotou-se a classificação do porte de empreendimentos de suinocultura de acordo com o sistema de produção, definido anteriormente, ou seja:

Page 5: Matrizeiro de suínos

TABELA 3 – PARA O SISTEMA 1, DA TABELA 1.

Tabela 4 – para o sistema 2, da tabela 2.

CONSUMO DE ÁGUA

A tabela 5, mostra o consumo de água por animal em função de sua massa corporal; um reprodutor, como é o caso das matrizes, consomem de 10 a 15 litros de água por dia.

Tabela 5 – consumo de água em função da massa corporal do animal.

CARACTERÍSTICAS FISICOQUÍMICAS DOS DEJETOS

As suas atribuições de valores, tem como um dos parâmetros a quantidade de água consumida pelo animal, que pode influenciar na concentração do parâmetro, mas de forma geral podemos apresentar na tabela 6 o parâmetro com suas respectivas cargas.

Page 6: Matrizeiro de suínos

Tabela 7 – carga em função do tipo de animal.

Vemos acima que a carga de DBO é em função da idade e tipo de animal, uma porca e gestação tem a mesma DBO que um reprodutor, já suíno em terminação tem um valor menor, porem muito acima de um suíno em crescimento.

ASPECTOS LOCACIONAIS

A implantação de empreendimentos de suinocultura - quanto à localização, deverá atender, no mínimo, os seguintes critérios:

• as áreas devem ser de uso rural e estarem em conformidade com as diretrizes de zoneamento do município;

• a área do empreendimento, incluindo armazenagem, tratamento e disposição final de dejetos, deve situar-se a uma distância mínima de corpos hídricos, de modo a não atingir áreas de preservação permanente, conforme estabelecido no Código Florestal;

• a(s) área(s) de criação, bem como de armazenagem, tratamento e disposição final de dejetos, deve(m) estar localizada(s), de acordo com o Decreto Estadual no 5.503, de 21 de março de 2002, no mínimo, nas distâncias e condições abaixo especificadas:

− 50 (cinqüenta) metros das divisas de terrenos vizinhos, podendo esta distância ser inferior quando da anuência legal dos respectivos confrontantes;

− 12 (doze) metros de estradas municipais;

− 15 (quinze) metros de estradas estaduais;

− 55 (cinqüenta e cinco) metros de estradas federais;

− 50 (cinqüenta) metros de distância mínima, em relação a frentes de estradas – exigida apenas em relação às áreas de disposição final dos dejetos;

• na localização das construções para criação dos animais, armazenagem, tratamento e disposição final de dejetos – devem ser consideradas as condições ambientais da área e do seu entorno, bem como, a direção predominante dos ventos na região, de forma a impedir a propagação de odores para cidades, núcleos populacionais e habitações mais próximas;

Page 7: Matrizeiro de suínos

• não será permitida a implantação de novos empreendimentos de suinocultura à montante de pontos de captação de água para fins de abastecimento público.

ASPECTOS TECNICOS

MANEJO DOS DEJETOS NAS INSTALAÇÕES

O adequado manejo dos dejetos em sistemas de criação de suínos, visa reduzir o seu volume a fim de evitar o problema da poluição ambiental, portanto devem ser observados os seguintes aspectos:

CONSUMO DE ÁGUA

As propriedades suinícolas devem obrigatoriamente possuir hidrômetros para controle do consumo de água e ainda:

• reduzir o consumo de água de limpeza e no desperdício do bebedouro, para evitar o aumento no volume de dejetos líquidos; e evitar a entrada de água de chuva nas instalações e no sistema de tratamento de dejetos.

Soluções Alternativas:

• limpeza a seco;

• uso de piso ripado;

• utilização de cama nas instalações;

• lavagem com jatos d’água com menor volume e maior pressão;

• reutilização de água no processo.

PROLIFERAÇÃO DE VETORES

Para o controle de vetores (moscas), as medidas recomendadas são as seguintes, controle mecânico, tais como:

− remoção dos dejetos das instalações, no mínimo duas vezes por semana;

− armazenamento dos resíduos sólidos provenientes da atividade (cama ou esterco peneirado, prensado) em local alto, seco e coberto com lona;

− destinação adequada dos animais mortos;

− uso de telas nas instalações. • controle biológico

• controle químico

ARMAZENAMENTO, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DOS DEJETOS

Page 8: Matrizeiro de suínos

Os dejetos gerados pela atividade de suinocultura, em função do seu alto grau de poluição, deverão obrigatoriamente sofrer armazenamento e/ou tratamento primário para posterior encaminhamento aos destinos abaixo relacionados, desde que atendidos os Parâmetros de Lançamento:

• tratamento secundário;

• aplicação no solo para fins agrícolas.

a) Sistemas de Armazenamento Sistemas destinados ao armazenamento de dejetos provenientes da área de criação, para posterior aplicação no solo para fins agrícolas, atendendo aos seguintes critérios:

• de acordo com as características do solo, o mesmo pode ser compactado, desde que atinja o coeficiente de permeabilidade de no mínimo K = 10-7 cm/s. Solos de textura arenosa e/ou com lençol freático em profundidade inferior a de 4,0 m deverão ser obrigatoriamente revestidos;

• devem ser dimensionados de acordo com a produção diária de dejetos e, no caso de disposição no solo, de acordo com a área disponível para aplicação, tipo de cultura e período de aplicação; deve sempre ser mantido inócuo quando da limpeza desses sistemas; caso ocorra esgotamento do sistema, o fundo deverá ser compactado novamente.

Page 9: Matrizeiro de suínos

Figura 1 – biodigestor com complementação de lagoa

Figura 2 – biodigestor para tratamento.

Page 10: Matrizeiro de suínos

Figura 3 – sistema de lagoa e acima a granja.

O sistema de tratamento é muito importante, mas a parte ruim da técnica é a grande área demandada o que pode ser considerado impacto também.

É proibido a utilização de resíduos da criação de suínos para produção, comercialização e utilização de produtos destinados à alimentação de ruminantes que contenham em sua composição proteínas e gorduras de origem animal, conforme instrução normativa nº 08/04 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

IMPACTO AMBIENTAL

O projeto deve levar em conta que o uso tudo utiliza energia, e para tanto é então tido um gasto de algum recurso natural, ou seja, gera também um impacto. O gasto de água com os animais e suas dejeções devem ser estudadas a fim de não contaminar cursos d’agua e atender a padrões de emissão do órgão competente.

Temos que verificar os impactos:

Temos o cheiro forte da criação

Page 11: Matrizeiro de suínos

DBO

Consumo de Água

Área demandada para o tratamento

Contaminação de solo e possivelmente de lençóis freáticos, caso o sistema não seja feito corretamente.

Moscas

Desenvolvimento de pragas

LEGISLAÇÃO PARA OPERAÇÃO

De acordo com o porte do empreendimento, o licenciamento se dará conforme quadro abaixo:

I. LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA - LAS

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;

b) Cadastro de Empreendimentos Agropecuários (ANEXO 1), detalhando ou anexando, croqui de localização do empreendimento, contendo rios próximos, vias de acesso principais e pontos de referências para chegar ao local;

c) Certidão do Município, quanto ao uso e ocupação do solo, conforme modelo apresentado no (ANEXO 8) ;

d) Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis em nome do requerente ou em nome do locador, junto com o contrato de locação, em caso de imóvel locado, atualizada em até 90 (noventa) dias contados da data de sua emissão, com Averbação da Reserva Legal na margem da matrícula, se área rural;

Page 12: Matrizeiro de suínos

e) Documentação complementar do imóvel, se a situação imobiliária estiver irregular ou comprometida, conforme exigências para casos imobiliários excepcionais, constantes do Capítulo VI, Seção VI da Resolução CEMA 065 de 01 de julho de 2008;

f) Dispensa de Outorga ou Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos da SUDERHSA para utilização de recursos hídricos, inclusive para o lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos, se for o caso;

g) Cópia do Ato Constitutivo ou do Contrato Social (com última alteração);

h) Projeto Simplificado do Controle de Poluição Ambiental, elaborado por profissionais habilitados e cadastrados no IAP habilitado e apresentado de acordo com as diretrizes específicas deste IAP apresentadas no ANEXO 3;

i) No caso de disposição de dejetos no solo para fins agrícolas, em áreas em que o interessado não é o proprietário, apresentar declaração das partes, com firmas reconhecidas em cartório, conforme modelo apresentado no ANEXO 2;

j) Publicação de súmula do pedido de Licença Ambiental Simplificada em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMAN 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais – originais);

k) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) no valor de 2 UPF/PR.

II. RENOVAÇÃO DA LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA – LAS

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;

b) Cadastro de Empreendimentos Agropecuários (ANEXO 1), detalhando ou anexando, croqui de localização do empreendimento, contendo rios próximos, vias de acesso principais e pontos de referências para chegar ao local;

c) Publicação de súmula de concessão de Licença Ambiental Simplificada em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos jornais respectivos – originais);

d) Súmula do pedido de Renovação de Licença Ambiental Simplificada, publicada por ocasião da sua expedição conforme Resolução CONAMA no 006/86;

e) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) no valor de 2 UPF/PR.

I. LICENÇA PRÉVIA

Page 13: Matrizeiro de suínos

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;

b) Cadastro de Empreendimentos Agropecuários (ANEXO 1); detalhando ou anexando, croqui de localização do empreendimento, contendo rios próximos, vias de acesso principais e pontos de referências para chegar ao local;

c) Certidão do Município, quanto ao uso e ocupação do solo;

d) Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis atualizada, no máximo, 90 (noventa) dias;

e) Documentação complementar do imóvel, se a situação imobiliária estiver irregular ou comprometida, conforme exigências para casos imobiliários excepcionais, constantes da Seção VI da Resolução CEMA 065 de 01 de julho de 2008;

f) Cópia da Outorga prévia da SUDERHSA para utilização de recursos hídricos, inclusive para o lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos, se for o caso;

g) Publicação de súmula do pedido de Licença Prévia em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA N.o 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais – originais);

h) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de

acordo com Lei Estadual n. 10.233/92

III. LICENÇA DE INSTALAÇÃO

a) Estudo ambiental exigido na concessão da Licença Prévia, em 2 vias e datado, sendo que uma delas, após análise e aprovação, deverá ser carimbada pelo técnico analista e devolvida ao interessado. O Estudo Ambiental deverá contemplar no mínimo:

- Diagnóstico e medidas mitigadoras dos impactos ambientais decorrentes da implantação do

empreendimento, como por exemplo: obras de terraplenagem, corte de vegetação, proteção de nascentes obras de drenagem, entre outros, elaborado por profissionais habilitados e cadastrados no IAP, acompanhado de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica ou documento similar do respectivo Conselho de classe;

- Projeto de Controle de Poluição Ambiental, elaborado por profissionais habilitados e cadastrados no IAP habilitado e apresentado de acordo com as diretrizes específicas deste;

- No caso de disposição de dejetos no solo para fins agrícolas, em áreas em que e que o interessado não é o proprietário, apresentar declaração das partes, com firmas reconhecidas em cartório, conforme modelo apresentado;

b) Publicação de súmula da concessão de Licença Prévia em jornal de circulação regional e no

Page 14: Matrizeiro de suínos

Diário Oficial do Estado, conforme especificado no corpo da mesma e modelo aprovado pela

Resolução CONAMA no 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais – originais);

c) Publicação de súmula do pedido de Licença de Instalação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais – originais);

d) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com Lei Estadual n. 10.233/92.

IV. RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;

b) Publicação de súmula de concessão da Licença de Instalação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais– originais);

c) Publicação de súmula do pedido de Renovação de Licença de Instalação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos jornais respectivos – originais); d) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com Lei Estadual N. 10.233/92.

V. LICENÇA DE OPERAÇÃO

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;

b) Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos da SUDERHSA para utilização de recursos hídricos, inclusive para o lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos, ou Dispensa de Outorga, se for o caso;

c) Publicação de súmula de concessão de Licença de Instalação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais – originais);

d) Publicação de súmula do pedido de Licença de Operação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais – originais);

Page 15: Matrizeiro de suínos

e) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com Lei Estadual n. 10.233/92.

VI. RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;

b) Cadastro de Empreendimentos Agropecuários (ANEXO 1) atualizado, detalhando ou anexando, croqui de localização do empreendimento, contendo rios próximos, vias de acesso principais e pontos de referências para chegar ao local;

c) Cópia da Licença de Operação;

d) Súmula de concessão de Licença de Operação, publicada por ocasião da sua expedição em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos jornais respectivos – originais);

e) Publicação de súmula do pedido de Renovação de Licença de Operação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos jornais respectivos – originais);

f) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com Lei Estadual n. 10.233/92.

Art. Os empreendimentos já existentes e com início de funcionamento comprovadamente anterior a 1.998, que estejam regularizando seu Licenciamento Ambiental, poderão solicitar diretamente a Licença de Operação - LO ou a Licença Ambiental Simplificada - LAS de acordo com o disposto no Artigo 8º, parágrafo única da Resolução CONAMA 237/97. Parágrafo Único. Para os empreendimentos enquadrados no caput deste artigo deverá ser solicitada a Licença Ambiental Simplificada – LAS ou a Licença de Operação – LO, através de requerimento dirigido ao Diretor Presidente do IAP, protocolado no IAP, desde que instruídos na forma prevista abaixo.

LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA – LAS DE REGULARIZAÇÃO

a. Requerimento de Licenciamento Ambiental;

b. Cadastro de Empreendimentos Agropecuários (ANEXO 1 ) atualizado, detalhando ou anexando, croqui de localização do empreendimento, contendo rios próximos, vias de acesso principais e pontos de referências para chegar ao local;

c. Certidão do Município, quanto ao uso e ocupação do solo ;

Page 16: Matrizeiro de suínos

d. Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis em nome do requerente ou em nome do locador, junto com o contrato de locação, em caso de imóvel locado, atualizada em até 90 (noventa) dias contados da data de sua emissão, com Averbação da Reserva Legal na margem da matrícula, se área rural;

e. Documentação complementar do imóvel, se a situação imobiliária estiver irregular ou comprometida, conforme exigências para casos imobiliários excepcionais, constantes do Capítulo VI, Seção VI da Resolução CEMA 065 de 01 de julho de 2008;

f. Dispensa de Outorga ou Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos da SUDERHSA para

utilização de recursos hídricos, inclusive para o lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos, se for o caso.

g. Cópia do Ato Constitutivo ou do Contrato Social (com última alteração);

h. Projeto Simplificado do Controle de Poluição Ambiental, elaborado por profissionais habilitados e cadastrados no IAP habilitado e apresentado de acordo com as diretrizes específicas deste IAP;

i. No caso de disposição de dejetos no solo para fins agrícolas, em áreas em que o interessado não é o proprietário, apresentar declaração das partes, com firmas reconhecidas em cartório ;

j. Publicação de súmula do pedido de Licença Ambiental Simplificada em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA

N.o 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos respectivos jornais – originais);

k. Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) no valor de 2 UPF/PR.

LICENÇA DE OPERAÇÃO- LO DE REGULARIZAÇÃO

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental;

b) Cadastro de Empreendimentos agropecuários (ANEXO 1), detalhando ou anexando, croqui de localização do empreendimento, contendo rios próximos, vias de acesso principais e pontos de referências para chegar ao local;

c) Projeto de Controle de Poluição Ambiental, elaborado por técnico habilitado e apresentado de acordo com as diretrizes específicas;

d) No caso de disposição de dejetos no solo para fins agrícolas, em áreas em que e que o interessado não é o proprietário, apresentar declaração das partes, com firmas reconhecidas em cartório, conforme modelo apresentado;

e) Matrícula ou Transcrição do Cartório de Registro de Imóveis atualizada, no máximo, 90 (noventa) dias;

Page 17: Matrizeiro de suínos

f) Documentação complementar do imóvel, se a situação imobiliária estiver irregular ou comprometida, conforme exigências para casos imobiliários excepcionais, constantes da Seção VI da Resolução CEMA 065 de 01 de julho de 2008;

g) Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos da SUDERHSA para utilização de recursos hídricos, inclusive para o lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos, ou Dispensa de Outorga, se for o caso;

h) Publicação de súmula do pedido de Licença de Operação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado, conforme modelo aprovado pela Resolução CONAMA no 006/86 (as publicações deverão ser comprovadas através da apresentação dos jornais respectivos – originais);

i) Comprovante de recolhimento da Taxa Ambiental (Ficha de Compensação Bancária) de acordo com Lei Estadual n. 10.233/92.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (2006). IBGE. Censo Agropecuário, Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br> Acesso em: 30/05/2013.

BELLI Fº, P; COSTA, R.H.R.; SOARES, S.R.; CASTILHOS JR., A.B. PERDOMO, C.C. (2001) Tecnologias para o tratamento de dejetos de suínos. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. V. 5, nº 1, 166-171.

Sítio da internet : <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/Instrucao_normativa/IN_105_006_SUINOS_VERSAO23JUN2009.pdf> acessado em 30/05/2013.