material digital do professor - amazon web services · a crise do antigo regime: independência das...

Material Digital do Professor

História – 8º ano

Audiovisuais e orientações de uso

A crise do Antigo Regime: Independência das 13

colônias inglesas, Revolução Francesa e Rebeliões

Americanas

Referência do livro do aluno Unidade 1, Capítulo 1, página 16

Bimestre 1º

Duração 7 min 7 s

Categoria Videoaula

Tipo de licença

Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC). É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior.

Unidade temática O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise Os processos de independência nas Américas

Objetos de conhecimento (BNCC)

A questão do iluminismo e da ilustração Independência dos Estados Unidos da América

Habilidades (BNCC)

(EF08HI01) Identificar os principais aspectos conceituais do iluminismo e do liberalismo e discutir a relação entre eles e a organização do mundo contemporâneo. (EF08HI06) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões.

Relevância para a aprendizagem

O pensamento iluminista constitui a base filosófica do mundo contemporâneo. Conceitos

como igualdade jurídica e liberdade de expressão são essenciais para as bases de mundo democrático,

sendo parte fundamental de nossa sociedade. Compreender o contexto de origem dessas ideias, bem

como aprender sobre as lutas envolvidas na defesa delas, contribui para o desenvolvimento de uma

atitude cidadã e ativa perante a sociedade.

Objetivos de aprendizagem

Com esse material, pretende-se favorecer a compreensão do aluno sobre o contexto de origem

das ideias iluministas, o Antigo Regime, em seus aspectos econômicos, políticos e sociais, levando em

conta o caráter disruptivo do pensamento de filósofos como John Locke, Montesquieu e Jean-Jacques

Rousseau. Além disso, o estudo da Revolução Americana de 1776 e da sociedade que emergiu desse

processo demonstra como a articulação entre ideias e materialidade não ocorre de forma simples.

Por meio da exploração desse audiovisual, espera-se que os alunos possam:




• analisar o conceito de revolução e sua aplicabilidade a diversos contextos;

• compreender as relações entre o Antigo Regime e o surgimento das ideias iluministas;

• avaliar o impacto das ideias iluministas na Independência das 13 colônias inglesas, bem como na formação da sociedade estadunidense.

Sugestão de abordagem

A duração prevista para a videoaula é de uma aula. Caso opte por aplicar a atividade

complementar, serão necessárias duas aulas.

Antes de assistir ao vídeo

O material deve ser utilizado como ferramenta de apoio ao trabalho de sala de aula, uma vez

que se constitui em um recorte do material didático. Assim, é importante que os alunos já tenham

alguns conhecimentos prévios sobre os elementos constitutivos do Antigo Regime, em especial o

mercantilismo, o absolutismo e a sociedade estamental, posto que é possível identificar no Iluminismo

uma reação a essa estrutura econômica, política e social.

Durante a exibição do vídeo

Durante a apresentação do conceito de Antigo Regime, o professor pode chamar a atenção

para reis absolutos que se destacaram, tais como Elisabeth I, Carlos V e Luís XIV.

Ao tratar da sociedade estamental, pode-se destacar que, naquele período, a desigualdade

social não estava fundamentada apenas em questões financeiras, sendo também fruto de uma

desigualdade jurídica que vinha do nascimento.

Pode-se evidenciar que os valores defendidos pelos filósofos iluministas, tais como liberdade,

igualdade e defesa da propriedade, constituem os fundamentos do Estado moderno e se encontram,

em sua maioria, presentes até hoje.

Por fim, o professor pode explicar para os alunos que o processo de Independência das 13

Colônias Inglesas, iniciado em 1776, teve profundo impacto no restante da América, como atestam os

movimentos da Inconfidência Mineira (1789) e da Conjuração Baiana (1798).

Peça para os alunos anotarem possíveis dúvidas, permitindo saná-las após o trabalho com o

material.

Após assistir ao vídeo

Após a exibição do vídeo, o professor pode trabalhar com os alunos pedindo para que pensem

em uma situação na qual os cidadãos, assim como no caso dos colonos ingleses da América do Norte,

se organizaram para poder lutar pelos seus direitos. Peça para que eles anotem dados sobre essa




situação simulada de reivindicação, que pode ter sido vista em um programa de televisão ou vivenciada

em seu bairro ou município, e que a exponham para o conjunto da sala.

Nesta etapa o intuito é consolidar a ideia de que, a partir do pensamento iluminista, o espaço

de debate público passou a ter as ideias de liberdade, igualdade e justiça como elementos

fundamentais de uma sociedade moderna, mas que, por vezes, os cidadãos devem adotar uma postura

ativa para garantir a consolidação desses direitos.

Atividade complementar

As duas atividades propostas distintas a seguir podem ser solicitadas aos alunos a critério do

professor, de acordo com a disponibilidade de tempo e o perfil da turma.

O resultado das pesquisas feitas pelos alunos devem ser apresentados e discutidos em sala,

buscando colaborar para a reflexão sobre o impacto do Iluminismo nas lutas políticas e revoluções que

contribuíram para a formação da sociedade contemporânea.

1. Selecione alguns dos artigos da Constituição Federal de 1988. Em seguida, divida a sala em grupos e peça que cada um deles leia e analise um dos artigos à luz do pensamento iluminista.

2. Promova a pesquisa de dados sobre os movimentos emancipacionistas anteriores à independência na América. Caso seja necessário, divida os alunos em grupos e solicite que cada um dos grupos trate de um movimento específico, respondendo a algumas questões, como:

• Onde ocorreu o movimento?

• Quando ele ocorreu?

• Como estava a população local antes do movimento?

• O que levou essa população a lutar por autonomia política?

• Qual o papel das ideias iluministas nessa revolução?

• Quem foram os principais líderes do movimento?

• Como chegou ao fim o movimento?




Do século XVIII ao XIX: tempos de mudanças –

industrialização e independências na América Ibérica


Bimestre 2º

Duração 6 min 20 s

Categoria Videoaula

Tipo de licença

Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC). É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior.

Unidade temática O mundo contemporâneo: o Antigo Regime em crise Os processos de independência nas Américas

Objetos de conhecimento (BNCC)

Revolução Industrial e seus impactos na produção e circulação de povos, produtos e culturas Independências na América espanhola

Habilidades (BNCC)

(EF08HI03) Analisar os impactos da Revolução Industrial na produção e circulação de povos, produtos e culturas. (EF08HI07) Identificar e contextualizar as especificidades dos diversos processos de independência nas Américas, seus aspectos populacionais e suas conformações territoriais. (EF08HI08) Conhecer o ideário dos líderes dos movimentos independentistas e seu papel nas revoluções que levaram à independência das colônias hispano-americanas. (EF08HI11) Identificar e explicar os protagonismos e a atuação de diferentes grupos sociais e étnicos nas lutas de independência no Brasil, na América espanhola e no Haiti. (EF08HI13) Analisar o processo de independência em diferentes países latino-americanos e comparar as formas de governo neles adotadas.


A Revolução Industrial, ao lado da Revolução Francesa, estabeleceu as bases para a época

contemporânea, iniciando uma nova etapa na história da civilização ocidental. A indústria alterou as

relações econômicas, políticas e sociais, trouxe profundo impacto urbano e ambiental e criou um novo

imaginário artístico sobre as cidades. O estudo do nascimento da indústria, e de seu impacto nos

processos de emancipação da América hispânica e portuguesa, traz ao aluno a possibilidade de pensar

as relações da técnica com a sociedade e levá-lo ao entendimento das contradições do mundo

contemporâneo.





Com este material, pretende-se favorecer a compreensão do aluno sobre o surgimento da

indústria e de como esse novo modo de produção impactou a sociedades europeias e americanas do

final do século XVIII e princípio do século XIX.


• diferenciar o modo de produção artesanal do modo de produção fabril;

• compreender as causas do pioneirismo inglês durante a Primeira Revolução Industrial;

• examinar como as atividades econômicas podem impactar no meio ambiente;

• avaliar o impacto das ideias iluministas e da industrialização inglesa no processo de emancipação dos países hispano-americanos.







alguns conhecimentos prévios sobre as mudanças que estavam em curso na Europa entre os séculos

XVII e XVIII, tais como a propagação das ideias iluministas e as revoluções inglesa e francesa. Além

disso, é importante que os alunos estejam cientes das características da colonização feita pelos países

ibéricos na América.


Durante as considerações sobre a origem das roupas dos alunos, e sua relação com o trabalho

industrial, o professor pode apontar para o fato de que peças de roupa são apenas um dos diversos

tipos de produtos que são fabricados nas indústrias do Brasil e do mundo.

Ao tratar-se do pioneirismo inglês, pode-se frisar que, na Primeira Revolução Industrial, a

Inglaterra foi praticamente o principal país a de fato desenvolver uma indústria com grande alcance e

produtividade. Somente na Segunda Revolução Industrial, em meados do século XIX, a indústria se

expandiu em larga escala pelo mundo. No caso brasileiro, a indústria começou a se desenvolver apenas

no início do século XX.

Pode-se destacar que todas as atividades humanas, e não apenas a indústria, causam impacto

ambiental profundo. Entretanto, deve-se notar que o sensível aumento das concentrações de gases




causadores de efeito estufa, como o CO2, aponta para o papel fundamental da industrialização na

aceleração do processo de degradação ambiental.

A questão do trabalho infantil, utilizado em diversos ambientes insalubres das fábricas dos

séculos XVIII e XIX, pode ser colocada em comparação com as condições de trabalho exigidas por lei

no Brasil contemporâneo (tais como idade mínima para começar a trabalhar de maneira legal ou o

conceito de trabalho insalubre).

Por fim, ao se tratar das independências da América Latina, é importante notar que existiam

diferentes projetos de emancipação e, assim, ressaltar que não foram apenas as elites coloniais que se

mobilizaram na luta pela independência. Os ideais iluministas encontraram terreno fértil entre os

grupos que sofriam com a exploração, como os escravizados e os indígenas, motivando atuações

contrapostas à ordem vigente.


material.


Após a exibição do vídeo para a sala, o professor pode pedir para que os alunos montem um

quadro comparativo entre o trabalho artesanal e o trabalho fabril. O quadro, que pode ser usado como

modelo em lousa para os alunos preenchê-lo no caderno, deve conter dados como: quando surgiu essa

forma de trabalho?; quem é o dono da matéria-prima e do produto final?; qual o grau de

produtividade?; a produção é única ou padronizada?; e demais perguntas que o docente julgar

pertinentes.

Nesta etapa o intuito é auxiliar os alunos a perceberem as diferenças entre as formas de

trabalho artesanal e industrial, para que assim possam compreender em maior medida o impacto que

a Revolução Industrial trouxe para o nosso dia a dia.


As atividades propostas a seguir podem ser solicitadas aos alunos a critério do professor, de

acordo com a disponibilidade de tempo e o perfil da turma.


buscando contribuir para a reflexão sobre as transformações trazidas pela Revolução Industrial e

seus impactos de longo prazo na constituição do mundo contemporâneo.

1. Pesquisa sobre como se organizam as fábricas têxteis, ou de outros produtos, na atualidade. Se for possível, os alunos podem escolher fábricas no município ou estado no qual a escola se localiza, trazendo dados importantes como o número de funcionários, a quantidade de produtos feitos e o impacto da fábrica sobre o meio ambiente e a comunidade ao redor.




2. Pesquisa sobre o processo que levou ao surgimento dos primeiros direitos trabalhistas, tais como salário mínimo, férias remuneradas e proibição ao trabalho infantil. Em seguida, dividir a sala em grupos, para que cada grupo fique responsável por uma lei específica e possa explicar como eram as relações de trabalho antes do surgimento de determinada legislação regulatória, apresentar o impacto dessa lei e quais seriam as punições caso ela seja desrespeitada no Brasil contemporâneo.

3. Pesquisa de dados sobre os movimentos de independência da América. Caso seja necessário, divida os alunos em grupos e solicite que cada um deles fique responsável por um país de nosso continente, sendo necessário que respondam algumas questões, como:

• Como vivia a população local antes da independência?

• O que levou essa população a lutar por autonomia política?

• Qual o papel das ideias iluministas nessa revolução?

• Houve influência inglesa nesse processo? Se sim, de que forma?

• Quando o país obteve independência?

• Quem foram os principais líderes do movimento?

• Quais os principais problemas enfrentados pelo novo país logo após a sua independência?




Século XIX: mundo de avanços × mundo de exclusão


Bimestre 3º


Categoria Videoaula

Tipo de licença

Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC).

É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais

desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as

criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da

mesma maneira que na licença anterior.

Unidade temática Configurações do mundo no século XIX

Objetos de conhecimento

(BNCC)

Nacionalismo, revoluções e as novas nações europeias

Uma nova ordem econômica: as demandas do capitalismo industrial e o lugar das

economias africanas e asiáticas nas dinâmicas globais

O imperialismo europeu e a partilha da África e da Ásia

Pensamento e cultura no século XIX: darwinismo e racismo

Habilidades (BNCC)

(EF08HI23) Estabelecer relações causais entre as ideologias raciais e o

determinismo no contexto do imperialismo europeu e seus impactos na África e na

Ásia.

(EF08HI24) Reconhecer os principais produtos, utilizados pelos europeus,

procedentes do continente africano durante o imperialismo e analisar os impactos

sobre as comunidades locais na forma de organização e exploração econômica.

(EF08HI26) Identificar e contextualizar o protagonismo das populações locais na

resistência ao imperialismo na África e Ásia.

(EF08HI27) Identificar as tensões e os significados dos discursos civilizatórios,

avaliando seus impactos negativos para os povos indígenas originários e as

populações negras nas Américas.


As manifestações artísticas, como a literatura, possuem grande impacto no imaginário de um

grupo social e são influenciadas pelas relações sociais e, simultaneamente, influenciam a própria

sociedade. Sendo assim, olhar a literatura considerando o contexto histórico é uma maneira de

compreender as sociedades de determinada época. Ademais, quando pensamos nas contradições do

século XIX, a análise da ficção científica, um subgênero da literatura fantástica que é até hoje bastante

popular, podemos observar tanto o entusiasmo em relação ao progresso da humanidade, como o

assombro e o temor diante das atrocidades cometidas pelos países europeus em suas colônias

africanas e asiáticas.





Com esse material, pretende-se favorecer a compreensão do aluno sobre as relações que as

potências europeias estabeleceram com suas colônias entre meados do século XIX e meados do século

XX. Para isso, a análise de obras de ficção científica, tais como A guerra dos mundos, permitirá entender

de que forma a dicotomia civilização e barbárie estava presente no discurso político europeu, bem

como as contradições e resistências a ele.


• ilustrar criticamente o discurso do progresso por meio da análise da ficção científica do século XIX;

• diferenciar os diversos tipos de ocupação do espaço colonial durante os séculos XIX e XX;

• compreender o impacto da exploração colonial entre as populações nativas da África e da Ásia.







alguns conhecimentos prévios sobre a Segunda Revolução Industrial, bem como do contexto europeu

de meados do século XIX, em especial no que se refere as questões relativas ao nacionalismo e às

disputas entre as nações industrializadas do período.


Durante a apresentação do conceito de ficção científica, o professor pode citar algumas obras

brasileiras do gênero, tais como os textos de Roberto de Sousa Causo, Finisia Fideli e Jorge Luiz Calife,

muitos deles disponíveis na internet gratuitamente.

Ao abordar os avanços científicos do século XIX, é possível destacar que muitos deles estavam

ligados à aplicação de teorias científicas, à pesquisa e ao desenvolvimento feito pelas indústrias e

fábricas, que investiam em novas tecnologias para aumentar suas margens de lucro.

Destaque que, entre as matérias-primas e combustíveis que possuíam alto valor,

encontravam-se diversos produtos de origem mineral, vegetal e animal, tais como o petróleo, o óleo

de palma e o marfim.




A questão da resistência a colonização pode ser exemplificada com diversos movimentos

coloniais. Entre estes, podemos citar a Revolta dos Cipaios (1857), a Guerra Anglo-Zulu (1879), a Guerra

dos Boxers (1899-1901) e a Rebelião Maji Maji (1905-1907).

Por fim, ao tratar da narrativa de H.G. Wells, é possível citar a famosa adaptação radiofônica

feita por Orson Welles em 30 de outubro de 1938, 40 anos após o lançamento do livro, e que causou

pânico em parte do público desavisado.


Após a exibição do vídeo para a sala, o professor pode pedir para que cada um dos alunos

pense em um invento ou tecnologia que espera que se torne realidade no futuro. O aluno deve dar um

nome para o invento e anotar no caderno qual seria o impacto desse item no cotidiano das pessoas.

Em seguida, cada aluno deve expor sua invenção e os desdobramentos que ela traria.

Nesta etapa o intuito é auxiliar os alunos a desenvolverem a criatividade e inventividade. Essa

é uma forma de aproximar os alunos das possibilidades que a ficção especulativa apresenta, bem como

uma maneira de estimular o domínio da escrita e a criação de vínculos interdisciplinares entre a

História e a Língua Portuguesa.


As atividades propostas a seguir podem ser solicitadas aos alunos a critério do professor, de

acordo com a disponibilidade de tempo e o perfil da turma.


buscando contribuir para a reflexão sobre as relações estabelecidas entre as nações europeias e suas

colônias africanas e asiáticas entre meados dos séculos XIX e XX.

1. Solicitar aos alunos que redijam um pequeno conto ou narrativa ficcional sobre a sua invenção e aquilo que imaginam ver no futuro. Esse trabalho pode ser desenvolvido em parceria com o professor de Língua Portuguesa, que poderá auxiliar o aluno com as questões de forma referentes à elaboração desse gênero textual.

2. Pesquisa de dados sobre a ação imperialista dos europeus nos países da África e da Ásia. Caso seja necessário, dividir os alunos em grupos e solicitar que cada um deles fique responsável por um país que foi colonizado, respondendo a algumas questões, como:

• Quais os recursos que interessavam aos europeus na região?

• Qual o tipo de colonização que se deu naquele país?

• Quais as formas de resistência e os movimentos de luta desenvolvidos pela população local?

• Como o impacto da colonização ainda se encontra presente nesse país na atualidade?




Brasil de 1822 a 1889: uma monarquia nos trópicos

escravista e oligárquica – os confrontos no Prata, os

abolicionismos e a proclamação da República


Bimestre 4º


Categoria Videoaula

Tipo de licença

Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC).

É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais

desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as

criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da

mesma maneira que na licença anterior.

Unidade temática O Brasil no século XIX

Objetos de conhecimento

(BNCC)

Brasil: Primeiro Reinado

O período regencial e as contestações ao poder central

O Brasil do Segundo Reinado: política e economia

• Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai

A produção do imaginário nacional brasileiro: cultura popular, representações

visuais, letras e o Romantismo no Brasil

Habilidades (BNCC)

(EF08HI15) Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os sujeitos envolvidos nas

disputas políticas durante o Primeiro e o Segundo Reinado.

(EF08HI16) Identificar, comparar e analisar a diversidade política, social e regional

nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder centralizado.

(EF08HI17) Relacionar as transformações territoriais, em razão de questões de

fronteiras, com as tensões e conflitos durante o Império.

(EF08HI18) Identificar as questões internas e externas sobre a atuação do Brasil na

Guerra do Paraguai e discutir diferentes versões sobre o conflito.

(EF08HI22) Discutir o papel das culturas letradas, não letradas e das artes na

produção das identidades no Brasil do século XIX.


A naturalidade com que são apresentadas as fronteiras dos estados nacionais encobre o

processo histórico de seu estabelecimento. Invasões, guerras, tratados de paz e deslocamentos

humanos ficam em segundo plano quando olhamos para um mapa pronto e com fronteiras claras e

aparentemente definitivas. Levar o aluno a compreender os meandros da construção das fronteiras

nacionais poderá auxiliar na formação de uma consciência cidadã, posto que ele compreenderá como

as disputas e ações humanas são capazes de construir nosso espaço.





Com esse material, pretende-se favorecer a compreensão do aluno sobre as questões relativas

à independência do Brasil e ao processo de consolidação do Estado brasileiro, em especial no que se

refere ao estabelecimento das fronteiras nacionais. Tendo isso em vista, trataremos das tensões

políticas que levaram ao processo de independência, das questões relativas à crise do Primeiro

Reinado e do posterior aumento da instabilidade durante o período regencial.


• identificar a importância das atividades coloniais para a expansão do território português na América;

• relacionar a manutenção da unidade territorial ao processo de independência;

• compreender os fatores econômicos, políticos e sociais que levaram à instabilidade do período regencial.


A duração prevista para a videoaula e para desenvolver o debate é de uma aula. Caso opte por

aplicar a atividade complementar, serão necessárias duas aulas.




alguns conhecimentos prévios sobre as causas que levaram a família real portuguesa a fugir para a

colônia na América, bem como sobre os impactos causados pela instalação da corte na cidade do Rio

de Janeiro. Além disso, é importante que os alunos se recordem do processo de exploração do Sertão

entre os séculos XVI e XVIII, em especial da criação de gado, do estabelecimento das missões jesuíticas

e do bandeirantismo.


Durante a apresentação da expansão territorial durante o período colonial, o professor pode

recordar aos alunos da importância dos tratados de Utrecht (1713), Madri (1750) e Badajós (1801)

para a consolidação das fronteiras segundo o princípio do uti possidetis.

Destaque que, durante o processo de independência do Brasil, havia o temor de que a

independência política seguisse caminho semelhante ao da hispano-américa, ou, ainda pior, segundo

o ponto de vista das elites oligárquicas, do Haiti, o que indica que os grandes comerciantes e

latifundiários temiam que a luta por independência também se desdobrasse em transformações

sociais mais profundas.




A questão da instabilidade política vivenciada durante o período regencial (1831-1840)

também pode ser vista como parte de um conflito entre duas visões de Estado: uma centralizadora,

adotada pela corte do Rio de Janeiro; outra mais federalista, preferida pelas elites de outras partes do

Império brasileiro. Tal dicotomia também ocorria em outras regiões da América, refletindo como o

Brasil, apesar de suas particularidades, se aproxima de seus vizinhos latino-americanos.


material.


Após a exibição do vídeo, é possível promover um debate acerca da questão: “Quais as

vantagens e desvantagens da grande extensão territorial do Brasil?”. Faça a mediação, apresentando

para os alunos questões referentes às dificuldades administrativas e de estabelecimento de soluções

gerais (desvantagens), assim como pontuar a grande diversidade cultural e social diante do tamanho

do país (vantagens).

Nesta etapa o intuito é auxiliar os alunos a desenvolverem sua capacidade argumentativa, bem

como o respeito a opiniões diversas, posturas que podem ser estimuladas e que contribuem para o

estabelecimento de uma atuação crítica e cidadã. É importante que o professor faça um balanço com

os alunos, apontando como as características da extensão territorial, positivas e negativas, derivam da

trajetória histórica do Brasil e impactam até hoje em nosso cotidiano.


A atividade proposta a seguir pode ser solicitada aos alunos a critério do professor, de acordo

com a disponibilidade de tempo e o perfil da turma.

Pesquisa de dados sobre as rebeliões e revoltas do período regencial. Caso seja necessário, dividir os alunos em grupos e solicitar que cada um deles fique responsável por um dos movimentos do período, respondendo a algumas questões, como:

• Quando a revolta aconteceu?

• Onde a revolta aconteceu?

• Quais as reivindicações dos participantes?

• Como os líderes do movimento foram tratados pelas forças do Império brasileiro?

• Existem monumentos referentes a essa revolta? Se sim, onde se encontram?


buscando contribuir para a reflexão sobre a constituição do território brasileiro, bem como sobre os

desdobramentos econômicos, políticos e sociais desse processo na contemporaneidade.

material digital do professor - amazon web services · a crise do antigo regime: independência das...

Documents