as rebeliões regenciais

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As rebeliões regenciais CRISE NO PERÍODO REGENCIAL

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Page 1: As rebeliões regenciais

As rebeliões regenciaisCRISE NO PERÍODO REGENCIAL

Page 2: As rebeliões regenciais

Contexto

• Debate acerca da centralização política e administrativa imposta pelo Rio de Janeiro => reivindicação por autonomia nas províncias.

• Novas bandeiras => Federalismo e República.

• Crise econômica => vida dura das populações mais pobres.

Page 3: As rebeliões regenciais

Movimentos regenciais

Page 4: As rebeliões regenciais

Cabanagem (1835 –1840)

• Onde: Província do Grão-Pará• Motivações: Insatisfações com o governo regencial

(reivindicação por autonomia política).Pobreza da população (nome ligado às

cabanas que serviam de habitação).Sentimento antilusitano• Composição: índios, mestiços e negros.

Page 5: As rebeliões regenciais

• 1834: Assassinato das autoridades locais.

• 1835: Tropas regenciais chegam => revoltosos se refugiam para o interior.

• Revoltosos tomam Belém => Proclamação de uma república no Pará.

• Foram derrotados definitivamente em 1840, deixando um saldo de 40 mil mortos.

Page 6: As rebeliões regenciais

Revolta dos Malês (1835)

• Onde: Salvador (Bahia)• Motivações: lutavam contra a escravidão e

contra a conversão forçada ao catolicismo.• Composição: escravizados africanos das

etnias nagô (ou iorubá) e haussá. Os malês eram islâmicos e usavam amuletos

com os versículos do Corão. Muitos sabiam ler e escrever, aprendizado

incentivado nas escolas islâmicas para a leitura do Corão.

Page 7: As rebeliões regenciais

• A revolta deveria eclodir em 1835, mas os revoltosos foram delatados. => Movimento sufocado pela regência.

Manuscritos encontrados com os revoltosos.

Page 8: As rebeliões regenciais

Sabinada (1837 – 1838)• Onde: Salvador (Bahia)• Motivações: Os revoltosos eram contrários ao

recrutamento militar obrigatório dos baianos para combaterem a Farroupilha.

• Realizações: Tomaram Salvador e declararam a província “inteira e perfeitamente desligada do governo central do Rio de Janeiro.

• Desfecho: Bloqueio terrestre e marítimo imposto pelo governo central enfraqueceu o movimento => líderes se renderam.

Page 9: As rebeliões regenciais

Francisco Sabino, médico e jornalista, líder do movimento.

Page 10: As rebeliões regenciais

Balaiada (1838-1841)• Onde: Maranhão.• Motivações: Miséria social, exploração e concentração

fundiária => crise do algodão. Conflitos entre liberais “bem te vis” e

conservadores (cabanos). • Realizações: Liderança Manuel Francisco “balaio”. Tomada da cidade de Caxias (governo provisório). Fim da Guarda Nacional e expulsão dos

portugueses.

O movimento logo se radicalizou e perdeu apoio dos latifundiários.

Page 11: As rebeliões regenciais

Cosme Bento – chefe de um quilombo local.

Manuel Francisco dos Anjos “balaio”.

Page 12: As rebeliões regenciais

“Barão de Caxias”

• Coronel Luís Alves de Lima e Silva é enviado pela Regência para combater o movimento.

• 1841:Insurreição contida. Saldo de 12 mil sertanejos e escravos mortos nos combates.

Page 13: As rebeliões regenciais

A Guerra dos Farrapos (1835-1845)

• Onde: Rio Grande do Sul/Santa Catarina• Motivações: Reivindicação por autonomia da província. Altos impostos sobre a importação do sal (charque

gaúcho perdia competitividade). Revolta de caráter separatista e republicano.• Realizações: República Rio-grandense proclamada (1836)

Participação de pessoas de vários extratos sociais.

Page 14: As rebeliões regenciais

Bandeira Farroupilha

Page 15: As rebeliões regenciais

• Líderes importantes do movimento: Bento Gonçalves. Giuseppe Garibaldi Anita Garibaldi

• A guerra foi longa demais, consumindo esforços, dinheiro e homens => escravizados lutaram ao lado de seus senhores em troca da liberdade.

• Tratado do Poncho Verde: Cessar fogo, onde ficou acordado:

Dívida contraída durante o conflito paga pelo Império.

Exército farroupilha integrariam o Exército imperial. Liberdade aos escravos que lutaram na guerra. (ex-)revoltosos escolheriam o seu presidente de

província.

Page 16: As rebeliões regenciais

Referencias Bibliográficas:

Schrwarcz, Lília. Brasil, uma biografia/ Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling. 1ª ed - São Paulo: Companhia das Letras, 2015.