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Primeiro Reinado Prof. Ive 1

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Primeiro ReinadoProf. Ive

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Volta de D. João

Proclamação

Consolidação

RevoltasHerança lusa

Renúncia

Regência

Revoltas regenciais

Independência ou Morte

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Dom João cede às pressões portuguesas e volta para Portugal, deixando o príncipe regente no Brasil.

A corte passou a exigir a volta de D. Pedro.

Partido português: elite lusa que queria a recolonização.

Partido brasileiro: elite local que queria a independência.

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D. Pedro foi apoiado pelos liberais que eram, em sua maioria, da elite, o que mostrava um grande limite esse liberalismo.

Apoiado pela elite local, D. Pedro permanece no Brasil e proclama a independência oficialmente em 07.09.1822.

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Na época da independência o Brasil vivia muitas diferenças regionais.

Algumas regiões se mostraram indiferentes aos acontecimento (vítimas do abandono e do descaso político).

As elites (do RJ) viram na figura do imperador a possibilidade de afastar os radicais e garantir seus privilégios.

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Prevaleceu uma monarquia constitucional de caráter autoritário.

O Brasil pagou a Portugal 2 milhões de libras pela sua independência.

Para garantir a unidade do país, D. Pedro contratou mercenários para sufocar as províncias leais a Portugal (BA, MA, PA).

Passada a fase de agitações D. Pedro outorgou a Constituição império, elaborada por ele mesmo.

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Essa Constituição era extremamente autoritária, pois determinava entre outras coisas: poder central forte, senado vitalício, voto censitário, monarquia hereditária, padroado, etc.

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A Confederação do Equador foi uma continuação da Insurreição Pernambucana de 1817, pois a decadente região não aceitou o autoritarismo do imperador.

Integravam a Confederação as províncias do Pe, Ce, RN e Pb.

O objetivo era a independência da região. Os radicais queriam a abolição da escravatura, fato que afastou as elites.

Os rebeldes foram sufocados pelas tropas imperiais, com prisão e morte dos líderes.

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A província Cisplatina pertencia a América espanhola, mas em 1820 foi integrada ao Brasil.

Em 1825, rebeldes da Cisplatina se uniram a República das Províncias do Rio do Prata (atual Argentina) para se separarem do Brasil.

Em 1828, após muitas mortes e dinheiro gastos no conflito, o Brasil reconheceu a independência a região que tornou-se o atual Uruguai.

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O Brasil estava politicamente abalado e o economicamente em crise.

Os Tratados de 1810 ainda causavam enormes prejuízos à nossa economia, em virtude das importações de produtos ingleses. Recorria-se a constantes empréstimos à Inglaterra, o que só piorava a crise.

O café ainda não era um produto forte.

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Em 7/4/1831, não sendo capaz de resolver a grave crise por qual passava o país, D. Pedro I renuncia a favor do seu filho, com apenas 6 anos de idade.

Síntese da crise:• Descontentamento das 5 regiões;• Falta de mecanismos p/ controlar o país;• Falta de uma identidade nacional;• Desgaste pela perda da Cisplatina e pelo

interesse de D. Pedro no trono português;

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Com a abdicação de D. Pedro I, o Brasil passou a ser governado por regentes eleitos pelo voto censitário. Nesse contexto destacaram-se três grupos políticos:

Liberais Moderados: eram a favor de uma monarquia constitucional e viam no imperador a manutenção de seus privilégios.

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Liberais Exaltados: grupo heterogêneo que ia desde monarquistas até republicanos. Eram mais à “esquerda” que os moderados.

Restauradores: queriam a volta de D. Pedro I.

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Durante a menoridade de D. Pedro II, o Brasil foi governado por regentes.

Esse período foi dominado pelos Liberais Moderados.

As elites agrárias tiveram seu poder reforçado.

Para manter a ordem escravocrata e reprimir as manifestações populares foi criada a Guarda Nacional, milícia civil, formada por homens livres ricos.

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O exército estava reduzido a 10 mil homens.

Muitos fazendeiros e chefes políticos locais receberam o título de coronel da Guarda Nacional.

Foi criado também o Código de Processo Criminal, que descentralizou a justiça. Isso deu mais poder aos coronéis para agir como bem entendessem em seus municípios.

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A criação do Ato Adicional deu maior autonomia às províncias e estabeleceu que o regente seria uma pessoa e não mais três, como antes e seria eleita pelo voto direto.

A elite se dividiu em Regressistas, que queriam o fim do Ato Adicional, e os Progressistas, que o defendiam.

Esses dois grupos darão origem aos partidos Conservador e Liberal.

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• Cabanos: (1835-1840) a pobreza e a exclusão da região do Pará levou a elite e o povo a uma revolta contra o poder central.

• Malês: (1835) escravos se revoltam em Salvador.

• Farrapos: (1835-1845) Estancieiros gaúchos se revoltaram com o centralização do poder central e lutam contra o governo.

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Diante das revoltas que se disseminaram pelas províncias, os Liberais iniciam uma campanha pela antecipação da maioridade do herdeiro do trono.

Em 23.06.1840, com 14 anos de idade, D. Pedro II torna-se imperador do Brasil.

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