mass média e os satélites
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A comunicação social enche as nossas casas, ocupa-nos os tempos livres e de lazer ou serve-nos de companhia ao longo da viagem. Já não somos capazes de viver sem os “mass media”!TRANSCRIPT
Escola EB2,3 Professor Gonçalo Sampaio - EFAOS MASS MEDIA e os satélites
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STC TIC os mass media
Por Helena Vieira
OS MASS MEDIA e os satélites
ÍNDICE
Indíce ..............................................................................................pág. 1
Indrodução .....................................................................................pág. 3
Ao Mass Média ...............................................................................pág. 4
Os Satélites Artificiais ...................................................................pág. 6
Os primeiros satélites .....................................................pág. 7
Funcionamento de um satélite .......................................pág.10
Constelações de Satélites Artificiais ..........................................pág.12
NAVSTAR (América) .....................................................pág.12
GALILEU (Europa) ........................................................pág. 14
GLONASS (Rússia) ......................................................pág. 16
Os Mass Média e a Publicidade ..................................................pág. 17
Alguma Linguagem Técnica Ligada aos Satélites ....................pág. 19
Conclusão ....................................................................................pág. 23
Bibliografia ...................................................................................pág. 24
Sitografia ......................................................................................pág. 24
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OS MASS MEDIA e os satélites
INTRODUÇÃO
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OS MASS MEDIA e os satélites
A comunicação social enche
as nossas casas, ocupa-nos os
tempos livres e de lazer ou serve-
nos de companhia ao longo da
viagem. Já não somos capazes de
viver sem os “mass media”!
Neste trabalho vou explorar
as oportunidades de participação dos
cidadãos proporcionada pelos “mass media”, explorar o seu papel na construção da
opinião pública e da sociedade democrática.
Identificar o papel do satélite nas comunicações como receptor e emissor de mensagens entre locais fora de linha de vista.
Explicar a capacidade dos satélites na disseminação pelos mass media de informação em grande escala, nomeando algumas das principais “constelações” de satélites em órbita.
Explorar o significado da linguagem técnica associada aos satélites de comunicação (por exemplo, órbita geostacionária, declinação, polarização, transponder, LNB).
E ainda, identificar o papel do prime-time como um momento específico de divulgação de produtos publicitários nos media, tendo em conta os diferentes públicos-alvo.
Por fim explicar os factores que optimizam a produção de uma campanha publicitária através dos media, tendo em conta, por exemplo, pontos fracos e pontos fortes.
OS MASS MEDIA
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OS MASS MEDIA e os satélites
Todos os Mass Media têm como principal função informar, educar e entreter de
diferentes formas os diferentes tipos de público-alvo.
Os mass Media têm uma
grande influência sobre a
sociedade em que vivemos.
Através dos vários meios de
comunicação que dispõe para
transmitir informações e
publicidade, conseguem
influenciar a opinião pública
nas suas decisões e na forma
de vida.
Eles conseguem
persuadir as crianças a pedir aos seus pais um brinquedo, um telemóvel da última
geração, ou um jogo que viram na publicidade.
Na altura das eleições, automaticamente já seleccionam os candidatos
preferidos, aos quais lhe é dado mais destaque.
O mesmo acontece com os clubes de futebol. Enquanto o Braga ia à frente
muito se ouvia falar nele, mas agora que passou para segundo lugar, esse destaque
diminuiu bastante.
Os mass media sabem o poder que têm e “brincam” com as informações que
recolhem. Nem sempre dão a conhecer ao público a totalidade da notícia mas sim, a
parte da informação que querem meter cá para fora, que dá mais impacto, para
assim conquistar maior audiência.
Por outro lado começam a surgir programas na televisão ou na rádio, que
permitem a participação do público.
“Prós e Contra”, “Nós por cá”,
“Opinião Pública”, são alguns dos
programas exibidos na televisão em que
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OS MASS MEDIA e os satélites
cada cidadão pode participar e dar a sua opinião pessoal em relação ao tema que
está a ser discutido em directo.
Também se pode
participar
via online.
Enviando o nosso comentário atravês do Email.
Contudo, toda divulgação desenvolvida pelos “Mass Media, não chegaria às
nossas casas tão rapidamente se esses não tivessem a ajuda preciosa dos satélites
artificiais.
OS SATÉLITES ARTIFICIAIS
Foi graças à invenção dos satélites
de comunicação e a expansão da
informática, que os media transformaram-
se numa força poderosa que não se limita
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PRÓS E CONTRA COM A APRESENTADORA FÁTIMA CAMPOS FERREIRA NA RTP1 ÀS 2ªFEIRAS PELAS 22:45
PROGRAMA EXIBIDO NA SIC ÀS SEGUNDAS PELAS 19:00
EXIBIDO NA SIC NOTÍCIAS DE SEGUNDA À SEXTA ÀS 11:10 E 17:10
OS MASS MEDIA e os satélites
só na informação, mas tendem a modificar a mentalidade, a cultura e o
comportamento do Homem.
Um satélite artificial é um veículo, feito pelo homem e colocado em órbita, à
volta do nosso planeta, com uma altitude e velocidade constante. Geralmente, os
satélites estão equipados com meios radioeléctricos e são providos de energia,
dispondo ou não, de um sistema de controlo remoto. O satélite artificial é um
equipamento modular integrado, a voar no espaço exterior da Terra.
Os satélites artificiais que giram em torno da terra obedecem às mesmas leis
que regem os movimentos dos planetas. Segundo as missões que lhes são
confiadas, percorrem órbitas muito diversas.
Actualmente estão em órbita, para além dos satélites do
Global, satélites de comunicações, satélites científicos, satélites militares e não
esquecendo, uma grande quantidade de lixo espacial.
Os primeiros satélites
Em 4 de Outubro de 1957 foi
colocado em órbita pela URSS o primeiro
satélite da Terra. Descrevendo órbitas de
noventa e seis minutos, o Sputnik 1,
como se chamava, emitia regularmente
um «bip-bip» que se tornou famoso na
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Estão aqui representados três tipos de órbita circulares. Se tivermos em conta a rotação da
Terra, facilmente poderemos imaginar as partes do globo que são sobrevoadas em cada
momento.
Sputnik 1 foi o primeiro satélite artificial
OS MASS MEDIA e os satélites
rádio mundial. A viagem do Sputnik 1 ficou a dever-se a engenheiros russos
especializados em foguetões. O satélite orbitou a Terra por seis meses antes de
cair.
Meses mais tarde, os americanos, igualmente avançados, não demoraram
muito a apresentar o seu primeiro satélite artificial, o Explorer 1, que colocaram em
órbita em 31 de Janeiro de 1958.
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PRIMEIRO SATÉLITE AMERICANO. FOI LANÇADO PARA O ESPAÇO PELO FOGUETÃO JÚPITER
OS MASS MEDIA e os satélites
Depois deste início, os satélites de ambos os países seguiram-se uns aos
outros, rapidamente, dando início àquilo que iria chamar-se a corrida do espaço. Os
satélites tornavam-se, em breve, maiores, mais pesados e mais complicados. Mais
ou menos um ano mais tarde, tanto a URSS como os EUA já tinham lançado
satélites com uma tonelada ou mais de peso.
Num primeiro momento, o espaço foi cercado por satélites militares, cerca de
três quartos de muitos satélites lançados após 1957. No entanto, os satélites de
comunicação e os destinados ao estudo da Terra e do universo são cada vez mais
importantes.
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Sabia que...
Até 1996 foram lançados cerca de quinze satélites transportando animais, após o voo inaugural do Sputnik 2, em 1957, com a cadela Laika. Pelo menos trinta e cinco satélites do tipo OSCAR (Orbiting Satélite Carrying Amateur Rádio), destinados aos radioamadores, foram lançados entre 1961 e 1999. Ainda mais surpreendentes são os dois satélites funerários privados Celestis, colocados em órbita em 1997 e 1998.
Existem várias maneiras possíveis de rapto de um satélite por criminosos ou terroristas. Poderiam provocar interferências nos sinais de controlo por forma a que o satélite andasse à deriva no espaço e se tornasse inútil. Poderiam enviar sinais de controlo secretos para os sistemas informáticos do satélite que sobrecarregariam as baterias a ponto de o satélite deixar de funcionar. Ou outra nave espacial poderia capturar o satélite e até desviá-lo da sua órbita.
OS MASS MEDIA e os satélites
Funcionamento de um satélite
Todo o processo da
transmissão via satélite em si não
é muito complicado quando
percebemos que o conjunto
funciona por partes. Todo o
sistema parece ser muito
complicado dado a dimensão do
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COLOCAÇÃO EM ÓRBITA DE UM SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO. APÓS O LANÇAMENTO E A SEPARAÇÃO DO SEGUNDO ANDAR (1), O SATÉLITE É COLOCADO NUMA ÓRBITA DE TRANSFERÊNCIA (2). O TERCEIRO ANDAR É LARGADO (3) E O MOTOR DE IMPULSO É ACTIVADO (4). UMA ÚLTIMA CORRECÇÃO DE TRAJECTÓRIA (5 ) POSICIONA O SATÉLITE NA SUA ÓRBITA DEFINITIVO.
OS MASS MEDIA e os satélites
aparelho, contudo, é fácil de compreensão e até simples se pensar no resultado que
se obtêm. Este sistema de radiodifusão de sinais, facilita o papel de transmissão da
rádio ou da televisão, mas estes devem trabalhar muito bem o sinal de áudio ou
vídeo gerado num estúdio e fazer com que seja enviado para um satélite que irá
então reencaminhá-lo para outros destinos.
Um satélite é constituído essencialmente, de duas partes principais: a
plataforma e a carga útil.
A plataforma compreende todos os sistemas destinados ao bom funcionamento
do satélite como, sistemas de alimentação, de propulsão e de estabilização aos
quais se juntam o sistema de regulação térmica, um escudo de protecção contra
radiações cósmicas e os micrometeoritos e, finalmente, as antenas de comunicação
com a Terra. A carga útil, varia segundo a missão. Poderá ser constituída por
telescópios, radares, retransmissores telefónicos, vídeos, etc.
As emissoras internacionais de rádio e as grandes empresas de
telecomunicações passaram a utilizar o sistema de comunicação via satélite assim
que estes equipamentos entraram em órbita terrestre.
O sistema de
transmissões de rádio
via satélite consiste
basicamente em emitir
um sinal comum,
gerado pelo sistema
convencional de rádio
em estúdio para um
canal digital que
existe nos satélites
de comunicação e
por sua vez, fazer
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OS MASS MEDIA e os satélites
com que este sinal seja retransmitido ao mesmo tempo para outra região do planeta.
Podemos entender então que o satélite não é nada mais do que um espelho que
reflecte os sinais para regiões mais distantes àquela onde foi gerado.
Graças aos satélites e à sua grande área de cobertura, estamos a par de toda
os acontecimentos de qualquer parte do Mundo, em tempo real.
CONSTELAÇÕES DE SATÉLITES ARTIFICIAIS
NAVSTAR (América)
O desenvolvimento pelo
Departamento de Defesa
Americano, o GPS (Global
Positioning System) é um sistema
de sinalização por satélite lançado
em 1978 com onze satélites
especializados, só se encontra
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VINTE E OITO SATÉLITES GPS FORMAM A CONSTELAÇÃO NASTARSATÉLITE GPS
OS MASS MEDIA e os satélites
operacional desde 1993. Vinte e oito satélites foram colocados em órbita a 20
000 km de altitude, constituindo a «constelação Navstar» (Navigation Signal
Timing and Ranging); cinco estações extraterrestres (uma das quais é a base
de comando de força aérea americana) controlam esta constelação. Os
satélites enviam sinais sob a forma de ondas rádio. Os receptores GPS que
equipam os automóveis, os aviões ou as pessoas só têm de captar os sinais
emitidos por quatro satélites para dar a hora (com uma precisão atómica da
ordem dos 340 bilionésimos de segundo), a posição (com um erro de
velocidade de 20 m) e mesmo a velocidade do portador e do receptor. A par
das aplicações militares, o GPS, totalmente gratuito e acessível a todos, tem
muitas aplicações civis:
Ajudar um posicionamento dos caminhantes e dos espeleólogos graças a
dispositivos miniaturizados (relógios) de recepção.
Ajudar na circulação de automóveis (os sistema GPS pode ser associado a
um sistema de cartografia das ruas e estradas de modo a guiar as viaturas...);
Ajudar na navegação dos aviões e navios;
Actualização automática dos relógios dos sistemas informáticos.
Até uma decisão do presidente Clinton de 1 de Maio de 2000, os sinais GPS
destinados a usos civis eram intencionalmente danificados para fornecer
informações menos precisas (os sinais destinados aos militares permaneciam
intactas e codificadas).
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A Europa também quer evoluir e ao longo do ano 2000 surgiu um sistema
semelhante, o Galileu.
GALILEU (Europa)
A constelação
completa de 30 satélites
Galileu, especificamente
concebidos para uma
utilização civil, deverá
oferecer aos cidadãos e
aos utilizadores
institucionais europeus
serviços temporais e de
posicionamento global
de ponta, com um
notável rigor, disponibilidade, integridade e um sinal garantido. O Galileu é uma
iniciativa conjunta da Comissão Europeia e da ESA, gerida pelo Galileu Joint
Undertaking, de que faz parte, desde o início, a empresa portuguesa, líder de
software para especialistas, a Edisoft.
O GIOVE-A (Galileo In-Orbit Validation Element - Elemento de Validação em
Órbita Galileo), foi lançado no dia 28 de Dezembro de 2005, por um foguetão Soyuz-
Fregat a partir do cosmódromo Baikonur,
no Cazaquistão. Este foi o primeiro
lançamento do Galileo, o sistema global
europeu de navegação por satélite.
A navegação por satélite permite
conhecer a nível mundial, a partir de um
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determinado ponto, a posição, velocidade e tempo onde se encontra o utilizador,
esteja ele imóvel ou em movimento.
O Programa GALILEU iniciou com o sistema EGNOS como um complemento para o
GPS e o GLONASS e está actualmente em processo de construção e lançamento
dos satélites até que a constelação do GALILEU esteja completa.
Este sistema é dirigido para as aplicações civis, que se baseiam em cinco
diferentes níveis de serviços:
Serviço Aberto
Serviço Comercial
Serviço de Salvamento de Vidas
Serviço Público Regulado
Serviço de Apoio para Busca e
Resgate
O Serviço Aberto é para as
aplicações do mercado de massa, que
não requerem nenhuma garantia; será tão aperfeiçoado como o GPS diferencial
convencional actual, mas sem a necessidade de infra-estrutura de solo adicional (um
sistema de aumentação). Este serviço estará disponível para qualquer usuário
equipado com um receptor.
O serviço comercial foi projectado para uso profissional, ele garante o serviço
em troca de uma remuneração. Este serviço vai permitir novas aplicações devido a
suas vantagens.
O terceiro Serviço Salvamento e Vidas, vai garantir o serviço de Salvamento
de Vidas para aplicações, incluindo alertas de integridade.
O serviço público regulado é voltado para usuários como a polícia, guarda
costeira, e outros serviços úteis. Tem a vantagem de ser um serviço com alta
continuidade e com sinais mais robustos à interferência. Este serviço só será
utilizado por usuários governamentais autorizados.
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Finalmente, o serviço de busca e resgate, será criado para aumentar os
serviços actuais de resgate. É importante mencionar que ele será compatível com o
COSPAS-SARSAT, que é um sistema de satélites internacional de busca e resgate.
GLONASS (Rússia)
O GNSS criado pela Federação
Rússia é o GLONASS, que foi
projectado para ter 24 satélites
(incluindo 3 satélites de reserva)
divididos em três órbitas, com 8
satélites por plano. O GLONASS
esteve perto de sua configuração final
por volta da metade dos anos 90, mas
devido a problemas económicos e de
manutenção nem todos os satélites
continuaram a trabalhar. Há
actualmente um programa de modernização que será finalizado mais ou menos em
2012.
O primeiro satélite foi lançado em 12 de Outubro de 1982.
O GLONASS foi projectado para uso militar mas, a partir de 1993 também
passou à versão comercial do sistema. Ele usa 2 bandas L e usará 3 no futuro. O
GLONASS transmite informações usando o protocolo Frequency Division Code
Multiple Access (FDMA),
também chamado de
FYS. Trabalha com dois
níveis de precisão, um
para uso militar com
aproximadamente 20 m
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OS MASS MEDIA e os satélites
horizontal e 34 m vertical, e outro para uso civil com precisão de 100 m horizontal e
150 m vertical.
OS MASS MÉDIAS E A PUBLICIDADE
É da publicidade que vem a maior parte do capital para manter alguns mass
média em funcionamento.
A televisão ou a rádio,
passam mais publicidade no
prime-time, ou horário nobre, com
o objectivo de ter mais impacto e
aceitação da parte do público-
alvo, aumentando assim as
vendas, e por conseguinte o lucro
dos anunciantes.
O prime-time é escolhido de
acordo com a publicidade e o público-alvo. Durante a semana o horário nobre para
os adultos é geralmente mais ou menos das 19.00 às 24.00. Para as crianças é nos
intervalos da programação infantil, por exemplo ao Sábado e ao Domingo de manhã.
Nas alturas festivas, como o Natal e a Páscoa, nota-se uma maior influência da
publicidade infantil, mas tem uma explicação, é quando as crianças estão de férias e
têm mais tempo para ver televisão. Os canais aproveitam essa altura para iludir as
crianças e leva-las a pedir aos pais o seu brinquedo favorito.
Para convencer o telespectador da qualidade
do produto, tem que se apostar numa boa
publicidade. Nalgumas, a imagem de uma pessoa
pública é um óptimo trunfo, pois, como é
conhecida e querida por todos, ao divulgar um
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OS MASS MEDIA e os satélites
produto convence com mais facilidade o público-alvo. Por exemplo, Cristiano
Ronaldo já gravou o oitavo anúncio para o BES.
Contudo nem sempre são utilizados figuras
públicas, recordo por exemplo da Marta da OK
Tele-seguros. Foi uma cara nova que surgiu no
pequeno ecrã, mas rapidamente conquistou o
público pela sua simpatia e a sua frase que se
tornou famosa com o tempo, “ OK Teleseguro fala a
Marta”. Foi uma frase que ficou no ouvido de todos.
Como podemos observar, uma boa frase ou um bom slogan pode-se tornar numa
fonte para o sucesso das publicidades.
Também o horário para a divulgação da publicidade é muito importante. O
anunciante deverá escolher de acordo com o público que quiser atingir. Se a escolha
for mal feita corre o risco de não atingir os objectivos inicialmente propostos.
Resumindo e concluindo o objectivo de uma boa publicidade é chamar a
atenção, despertar o interesse, provocar o desejo, levar à memorização do produto e
desencadear uma acção.
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OS MASS MEDIA e os satélites
ALGUMA LINGUAGEM TÉCNICA LIGADA AOS
SATÉLITES
Órbita geostacionária
Uma órbita é vista como geostacionária
quando esta órbita é circular e se processa
rigorosamente sobre o equador da Terra, nos
pontos de latitude zero. A sua rotação
acompanha exactamente a rotação da Terra.
Desta forma para um observador que estiver
situado sobre a superfície, verá que um satélite pertencente a uma órbita
geostacionária e permanece sempre na mesma posição. É o caso da maioria
dos satélites artificiais de comunicações e de televisão que, ficam em órbitas
geoestacionárias a fim de permanecerem sempre sobre a mesma posição aparente.
Assim pode receber e transmitirem dados para a mesma região o tempo todo. É
deste modo que uma antena terrestre pode permanecer sempre apontando para
uma dada direcção do céu, sem necessitar ser redireccionada periodicamente.
Um satélite geostacionário, está situado a 36 000 quilómetros de altitude que
circula numa órbita cujo período de translação é de vinte e quatro horas, tal como a
Terra, e que parece estar fixo sobre um determinado ponto do solo.
Declinação
É o ângulo medido sobre o meridiano do astro (perpendicular ao equador), com
origem no equador e extremidade no astro. Por outras palavras, é o menor ângulo
que a linha imaginária, que liga o centro da Terra ao astro, faz com o plano
equatorial. A declinação varia entre -90° e +90°. Astros ao norte do equador
possuem declinação maior do que zero graus, astros ao sul do equador possuem
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OS MASS MEDIA e os satélites
declinação menor do que zero graus e astros sobre o equador celeste têm
declinação nula.
A Bússola é um dispositivo que aponta o pólo Norte magnético terrestre e não
o pólo geográfico, esta diferença entre a linha de posição geográfica e magnética
chama-se declinação magnética terrestre, é variável em função da posição no globo.
Com um satélite a 35.790 quilómetros, um erro de alguns graus fará com que
recepção seja impossível, é por isso, muito importante ter o eixo orientado Norte/sul.
Polarização
É a forma como as ondas são difundidas.
Polarização de canais é a forma como o campo eléctrico deste canal se propaga
pelo espaço. Se ele se propagar na horizontal diz-se que a polarização é horizontal.
Se ele se propagar na vertical diz-se que ele tem a polarização vertical. A
polarização corresponde à posição física da antena, desta forma, se uma antena
tiver os seus elementos na horizontal a propagação do campo eléctrico será
horizontal e a polarização da onda será também horizontal.
Com os elementos da antena na vertical a polarização será vertical. Existe uma
grande isolação entre canais verticais e horizontais (para antenas parabólicas + ou –
20dB, o que corresponde a uma relação de níveis de 100 vezes entre um sinal e o
outro), graças a isto é possível compartilhar uma mesma frequência, se preciso, só
usando polarizações diferentes.
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OS MASS MEDIA e os satélites
Transponder
Resume-se num sistema integrado
de receptores e transmissores de sinais
de rádio que operam em tempo integral
e conjuntamente. Os satélites podem
possuir dezenas ou centenas de
transponders e cada transponder
representa o par de um receptor e um
transmissor de rádio. O termo
transponder é usado porque normalmente há muitos canais em operação ao mesmo
tempo e é necessário determinar-se qual deles se está a utilizar e por sua vez, em
que frequência opera.
Cada transponder possui uma frequência de operação própria tanto para
receber, como para transmitir os seus sinais para as estações terrestres. A
expressão para definir esta frequência está baseada no sentido de que a informação
circula. Se o sinal segue da Terra para o satélite, dizemos que esta frequência é de
subida, ou UpLink mas se o sinal desce do satélite para uma estação terrestre,
dizemos que ele é DownLink. Como os sistemas de recepção e transmissão são
integrados e mesmo que utilizem as mesmas antenas, não significa que todos
tenham que utilizar frequências idênticas. Se um satélite possui 100 transponders,
tanto os canais de transmissão e recepção dos seus 100 receptores e 100
transmissores podem operar cada qual numa frequência diferente.
LNB
Um LNB (sigla inglesa para Low-noise block converter, numa tradução livre:
"conversor de baixo ruído") é um equipamento encontrado em antenas parabólicas
usado para a recepção de sinais de satélites emitidos na faixa de frequência das
ondas electromagnéticas do tipo Micro-ondas em duas bandas, geralmente, Banda
C e Banda Ku.
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OS MASS MEDIA e os satélites
O LNB capta o sinal e faz uma redução de sua frequência para ser injectado no
cabo coaxial que está ligado ao receptor, geralmente a faixa de frequência usado é a
da chamada Banda L correspondente a frequência em Banda C e/ou Banda Ku.
CONCLUSÃO
Os mass médias tiveram um grande avanço com o aparecimento dos satélites.
Mudaram a forma de viver das pessoas. A oferta é tão variada e para todos os
gostos que elas passam mais tempo em frente à da televisão.
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Hoje podemos assistir, na tranquilidade do nosso lar, a filmes, notícias e jogos
de futebol em directo, programas de televisão em que podemos participar
directamente via telefónica, etc. Contudo nos intervalos, somos bombardeados com
a publicidade. Compreendo que seja um meio de subsistência para qualquer meio
de comunicação (rádio, televisão, revista, jornal, internet,...), mas já vi e ouvi passar
a mesma publicidade duas vezes num só intervalo, e isso, torna-se cansativo.
Como podemos observar, os mass média exercem um enorme poder de
manipulação, a vários níveis, sobre a sociedade moderna. Sem dar por isso, somos
influenciados no campo emocional ou mesmo até financeiro. Temos que ter o
cuidado de pensar por nós próprios e não ser dominados por eles.
Resumindo, cabe a qualquer cidadão analisar e perceber o que realmente
interessa e o que é mais importante para cada um, sem deixar que os mass
interfiram na vida de cada um.
BIBLIOGRAFIA
Enciclopédia de Ciências Larousse – O Universo e o Espaço – Círculo de
Leitores
Enciclopédia de Ciências Larousse – O Mundo Digital – Círculo de Leitores
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Memórias de um Século – Inventos que Mudaram o Mundo – Selecções do
Reader’s Digest
SITOGRAFIA
http://www.aminharadio.com/radio/radio_satelite
http://www.amsat.org/amsat-new/information/faqs/portegues/
www.supercanaltv.xpg.com.br/nossacasa.htm
http://www.cienciaviva.pt/
www.galileoic.org/la/.../GIC_CLASS_BOOK_PORTUGUESE.pdf
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