mass média e os satélites

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Escola EB2,3 Professor Gonçalo Sampaio - EFA OS MASS MEDIA e os satélites E os satélites Página 0 de 24 Helena Vieira EFA 1 STC TIC OS MASS MEDIA Por Helena Vieira

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A comunicação social enche as nossas casas, ocupa-nos os tempos livres e de lazer ou serve-nos de companhia ao longo da viagem. Já não somos capazes de viver sem os “mass media”!

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Page 1: Mass Média e os satélites

Escola EB2,3 Professor Gonçalo Sampaio - EFAOS MASS MEDIA e os satélites

Página 0 de 24Helena Vieira EFA 1

STC TIC os mass media

Por Helena Vieira

Page 2: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

ÍNDICE

Indíce ..............................................................................................pág. 1

Indrodução .....................................................................................pág. 3

Ao Mass Média ...............................................................................pág. 4

Os Satélites Artificiais ...................................................................pág. 6

Os primeiros satélites .....................................................pág. 7

Funcionamento de um satélite .......................................pág.10

Constelações de Satélites Artificiais ..........................................pág.12

NAVSTAR (América) .....................................................pág.12

GALILEU (Europa) ........................................................pág. 14

GLONASS (Rússia) ......................................................pág. 16

Os Mass Média e a Publicidade ..................................................pág. 17

Alguma Linguagem Técnica Ligada aos Satélites ....................pág. 19

Conclusão ....................................................................................pág. 23

Bibliografia ...................................................................................pág. 24

Sitografia ......................................................................................pág. 24

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Page 3: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

INTRODUÇÃO

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Page 4: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

A comunicação social enche

as nossas casas, ocupa-nos os

tempos livres e de lazer ou serve-

nos de companhia ao longo da

viagem. Já não somos capazes de

viver sem os “mass media”!

Neste trabalho vou explorar

as oportunidades de participação dos

cidadãos proporcionada pelos “mass media”, explorar o seu papel na construção da

opinião pública e da sociedade democrática.

Identificar o papel do satélite nas comunicações como receptor e emissor de mensagens entre locais fora de linha de vista.

Explicar a capacidade dos satélites na disseminação pelos mass media de informação em grande escala, nomeando algumas das principais “constelações” de satélites em órbita.

Explorar o significado da linguagem técnica associada aos satélites de comunicação (por exemplo, órbita geostacionária, declinação, polarização, transponder, LNB).

E ainda, identificar o papel do prime-time como um momento específico de divulgação de produtos publicitários nos media, tendo em conta os diferentes públicos-alvo.

Por fim explicar os factores que optimizam a produção de uma campanha publicitária através dos media, tendo em conta, por exemplo, pontos fracos e pontos fortes.

OS MASS MEDIA

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Page 5: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

Todos os Mass Media têm como principal função informar, educar e entreter de

diferentes formas os diferentes tipos de público-alvo.

Os mass Media têm uma

grande influência sobre a

sociedade em que vivemos.

Através dos vários meios de

comunicação que dispõe para

transmitir informações e

publicidade, conseguem

influenciar a opinião pública

nas suas decisões e na forma

de vida.

Eles conseguem

persuadir as crianças a pedir aos seus pais um brinquedo, um telemóvel da última

geração, ou um jogo que viram na publicidade.

Na altura das eleições, automaticamente já seleccionam os candidatos

preferidos, aos quais lhe é dado mais destaque.

O mesmo acontece com os clubes de futebol. Enquanto o Braga ia à frente

muito se ouvia falar nele, mas agora que passou para segundo lugar, esse destaque

diminuiu bastante.

Os mass media sabem o poder que têm e “brincam” com as informações que

recolhem. Nem sempre dão a conhecer ao público a totalidade da notícia mas sim, a

parte da informação que querem meter cá para fora, que dá mais impacto, para

assim conquistar maior audiência.

Por outro lado começam a surgir programas na televisão ou na rádio, que

permitem a participação do público.

“Prós e Contra”, “Nós por cá”,

“Opinião Pública”, são alguns dos

programas exibidos na televisão em que

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Page 6: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

cada cidadão pode participar e dar a sua opinião pessoal em relação ao tema que

está a ser discutido em directo.

Também se pode

participar

via online.

Enviando o nosso comentário atravês do Email.

Contudo, toda divulgação desenvolvida pelos “Mass Media, não chegaria às

nossas casas tão rapidamente se esses não tivessem a ajuda preciosa dos satélites

artificiais.

OS SATÉLITES ARTIFICIAIS

Foi graças à invenção dos satélites

de comunicação e a expansão da

informática, que os media transformaram-

se numa força poderosa que não se limita

Página 5 de 24Helena Vieira EFA 1

PRÓS E CONTRA COM A APRESENTADORA FÁTIMA CAMPOS FERREIRA NA RTP1 ÀS 2ªFEIRAS PELAS 22:45

PROGRAMA EXIBIDO NA SIC ÀS SEGUNDAS PELAS 19:00

EXIBIDO NA SIC NOTÍCIAS DE SEGUNDA À SEXTA ÀS 11:10 E 17:10

Page 7: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

só na informação, mas tendem a modificar a mentalidade, a cultura e o

comportamento do Homem.

Um satélite artificial é um veículo, feito pelo homem e colocado em órbita, à

volta do nosso planeta, com uma altitude e velocidade constante. Geralmente, os

satélites estão equipados com meios radioeléctricos e são providos de energia,

dispondo ou não, de um sistema de controlo remoto. O satélite artificial é um

equipamento modular integrado, a voar no espaço exterior da Terra.

Os satélites artificiais que giram em torno da terra obedecem às mesmas leis

que regem os movimentos dos planetas. Segundo as missões que lhes são

confiadas, percorrem órbitas muito diversas.

Actualmente estão em órbita, para além dos satélites do

Global, satélites de comunicações, satélites científicos, satélites militares e não

esquecendo, uma grande quantidade de lixo espacial.

Os primeiros satélites

Em 4 de Outubro de 1957 foi

colocado em órbita pela URSS o primeiro

satélite da Terra. Descrevendo órbitas de

noventa e seis minutos, o Sputnik 1,

como se chamava, emitia regularmente

um «bip-bip» que se tornou famoso na

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Estão aqui representados três tipos de órbita circulares. Se tivermos em conta a rotação da

Terra, facilmente poderemos imaginar as partes do globo que são sobrevoadas em cada

momento.

Sputnik 1 foi o primeiro satélite artificial

Page 8: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

rádio mundial. A viagem do Sputnik 1 ficou a dever-se a engenheiros russos

especializados em foguetões. O satélite orbitou a Terra por seis meses antes de

cair.

Meses mais tarde, os americanos, igualmente avançados, não demoraram

muito a apresentar o seu primeiro satélite artificial, o Explorer 1, que colocaram em

órbita em 31 de Janeiro de 1958.

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PRIMEIRO SATÉLITE AMERICANO. FOI LANÇADO PARA O ESPAÇO PELO FOGUETÃO JÚPITER

Page 9: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

Depois deste início, os satélites de ambos os países seguiram-se uns aos

outros, rapidamente, dando início àquilo que iria chamar-se a corrida do espaço. Os

satélites tornavam-se, em breve, maiores, mais pesados e mais complicados. Mais

ou menos um ano mais tarde, tanto a URSS como os EUA já tinham lançado

satélites com uma tonelada ou mais de peso.

    Num primeiro momento, o espaço foi cercado por satélites militares, cerca de

três quartos de muitos satélites lançados após 1957. No entanto, os satélites de

comunicação e os destinados ao estudo da Terra e do universo são cada vez mais

importantes.

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Sabia que...

Até 1996 foram lançados cerca de quinze satélites transportando animais, após o voo inaugural do Sputnik 2, em 1957, com a cadela Laika. Pelo menos trinta e cinco satélites do tipo OSCAR (Orbiting Satélite Carrying Amateur Rádio), destinados aos radioamadores, foram lançados entre 1961 e 1999. Ainda mais surpreendentes são os dois satélites funerários privados Celestis, colocados em órbita em 1997 e 1998.

Existem várias maneiras possíveis de rapto de um satélite por criminosos ou terroristas. Poderiam provocar interferências nos sinais de controlo por forma a que o satélite andasse à deriva no espaço e se tornasse inútil. Poderiam enviar sinais de controlo secretos para os sistemas informáticos do satélite que sobrecarregariam as baterias a ponto de o satélite deixar de funcionar. Ou outra nave espacial poderia capturar o satélite e até desviá-lo da sua órbita.

Page 10: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

Funcionamento de um satélite

Todo o processo da

transmissão via satélite em si não

é muito complicado quando

percebemos que o conjunto

funciona por partes. Todo o

sistema parece ser muito

complicado dado a dimensão do

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COLOCAÇÃO EM ÓRBITA DE UM SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO. APÓS O LANÇAMENTO E A SEPARAÇÃO DO SEGUNDO ANDAR (1), O SATÉLITE É COLOCADO NUMA ÓRBITA DE TRANSFERÊNCIA (2). O TERCEIRO ANDAR É LARGADO (3) E O MOTOR DE IMPULSO É ACTIVADO (4). UMA ÚLTIMA CORRECÇÃO DE TRAJECTÓRIA (5 ) POSICIONA O SATÉLITE NA SUA ÓRBITA DEFINITIVO.

Page 11: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

aparelho, contudo, é fácil de compreensão e até simples se pensar no resultado que

se obtêm. Este sistema de radiodifusão de sinais, facilita o papel de transmissão da

rádio ou da televisão, mas estes devem trabalhar muito bem o sinal de áudio ou

vídeo gerado num estúdio e fazer com que seja enviado para um satélite que irá

então reencaminhá-lo para outros destinos.

Um satélite é constituído essencialmente, de duas partes principais: a

plataforma e a carga útil.

A plataforma compreende todos os sistemas destinados ao bom funcionamento

do satélite como, sistemas de alimentação, de propulsão e de estabilização aos

quais se juntam o sistema de regulação térmica, um escudo de protecção contra

radiações cósmicas e os micrometeoritos e, finalmente, as antenas de comunicação

com a Terra. A carga útil, varia segundo a missão. Poderá ser constituída por

telescópios, radares, retransmissores telefónicos, vídeos, etc.

As emissoras internacionais de rádio e as grandes empresas de

telecomunicações passaram a utilizar o sistema de comunicação via satélite assim

que estes equipamentos entraram em órbita terrestre.

O sistema de

transmissões de rádio

via satélite consiste

basicamente em emitir

um sinal comum,

gerado pelo sistema

convencional de rádio

em estúdio para um

canal digital que

existe nos satélites

de comunicação e

por sua vez, fazer

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Page 12: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

com que este sinal seja retransmitido ao mesmo tempo para outra região do planeta.

Podemos entender então que o satélite não é nada mais do que um espelho que

reflecte os sinais para regiões mais distantes àquela onde foi gerado.

Graças aos satélites e à sua grande área de cobertura, estamos a par de toda

os acontecimentos de qualquer parte do Mundo, em tempo real.

CONSTELAÇÕES DE SATÉLITES ARTIFICIAIS

NAVSTAR (América)

O desenvolvimento pelo

Departamento de Defesa

Americano, o GPS (Global

Positioning System) é um sistema

de sinalização por satélite lançado

em 1978 com onze satélites

especializados, só se encontra

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VINTE E OITO SATÉLITES GPS FORMAM A CONSTELAÇÃO NASTARSATÉLITE GPS

Page 13: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

operacional desde 1993. Vinte e oito satélites foram colocados em órbita a 20

000 km de altitude, constituindo a «constelação Navstar» (Navigation Signal

Timing and Ranging); cinco estações extraterrestres (uma das quais é a base

de comando de força aérea americana) controlam esta constelação. Os

satélites enviam sinais sob a forma de ondas rádio. Os receptores GPS que

equipam os automóveis, os aviões ou as pessoas só têm de captar os sinais

emitidos por quatro satélites para dar a hora (com uma precisão atómica da

ordem dos 340 bilionésimos de segundo), a posição (com um erro de

velocidade de 20 m) e mesmo a velocidade do portador e do receptor. A par

das aplicações militares, o GPS, totalmente gratuito e acessível a todos, tem

muitas aplicações civis:

Ajudar um posicionamento dos caminhantes e dos espeleólogos graças a

dispositivos miniaturizados (relógios) de recepção.

Ajudar na circulação de automóveis (os sistema GPS pode ser associado a

um sistema de cartografia das ruas e estradas de modo a guiar as viaturas...);

Ajudar na navegação dos aviões e navios;

Actualização automática dos relógios dos sistemas informáticos.

Até uma decisão do presidente Clinton de 1 de Maio de 2000, os sinais GPS

destinados a usos civis eram intencionalmente danificados para fornecer

informações menos precisas (os sinais destinados aos militares permaneciam

intactas e codificadas).

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Page 14: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

A Europa também quer evoluir e ao longo do ano 2000 surgiu um sistema

semelhante, o Galileu.

GALILEU (Europa)

A constelação

completa de 30 satélites

Galileu, especificamente

concebidos para uma

utilização civil, deverá

oferecer aos cidadãos e

aos utilizadores

institucionais europeus

serviços temporais e de

posicionamento global

de ponta, com um

notável rigor, disponibilidade, integridade e um sinal garantido. O Galileu é uma

iniciativa conjunta da Comissão Europeia e da ESA, gerida pelo Galileu Joint

Undertaking, de que faz parte, desde o início, a empresa portuguesa, líder de

software para especialistas, a Edisoft.

O GIOVE-A (Galileo In-Orbit Validation Element - Elemento de Validação em

Órbita Galileo), foi lançado no dia 28 de Dezembro de 2005, por um foguetão Soyuz-

Fregat a partir do cosmódromo Baikonur,

no Cazaquistão. Este foi o primeiro

lançamento do Galileo, o sistema global

europeu de navegação por satélite.

A navegação por satélite permite

conhecer a nível mundial, a partir de um

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Page 15: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

determinado ponto, a posição, velocidade e tempo onde se encontra o utilizador,

esteja ele imóvel ou em movimento.

O Programa GALILEU iniciou com o sistema EGNOS como um complemento para o

GPS e o GLONASS e está actualmente em processo de construção e lançamento

dos satélites até que a constelação do GALILEU esteja completa.

Este sistema é dirigido para as aplicações civis, que se baseiam em cinco

diferentes níveis de serviços:

Serviço Aberto

Serviço Comercial

Serviço de Salvamento de Vidas

Serviço Público Regulado

Serviço de Apoio para Busca e

Resgate

O Serviço Aberto é para as

aplicações do mercado de massa, que

não requerem nenhuma garantia; será tão aperfeiçoado como o GPS diferencial

convencional actual, mas sem a necessidade de infra-estrutura de solo adicional (um

sistema de aumentação). Este serviço estará disponível para qualquer usuário

equipado com um receptor.

O serviço comercial foi projectado para uso profissional, ele garante o serviço

em troca de uma remuneração. Este serviço vai permitir novas aplicações devido a

suas vantagens.

O terceiro Serviço Salvamento e Vidas, vai garantir o serviço de Salvamento

de Vidas para aplicações, incluindo alertas de integridade.

O serviço público regulado é voltado para usuários como a polícia, guarda

costeira, e outros serviços úteis. Tem a vantagem de ser um serviço com alta

continuidade e com sinais mais robustos à interferência. Este serviço só será

utilizado por usuários governamentais autorizados.

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Page 16: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

Finalmente, o serviço de busca e resgate, será criado para aumentar os

serviços actuais de resgate. É importante mencionar que ele será compatível com o

COSPAS-SARSAT, que é um sistema de satélites internacional de busca e resgate.

GLONASS (Rússia)

O GNSS criado pela Federação

Rússia é o GLONASS, que foi

projectado para ter 24 satélites

(incluindo 3 satélites de reserva)

divididos em três órbitas, com 8

satélites por plano. O GLONASS

esteve perto de sua configuração final

por volta da metade dos anos 90, mas

devido a problemas económicos e de

manutenção nem todos os satélites

continuaram a trabalhar. Há

actualmente um programa de modernização que será finalizado mais ou menos em

2012.

O primeiro satélite foi lançado em 12 de Outubro de 1982.

O GLONASS foi projectado para uso militar mas, a partir de 1993 também

passou à versão comercial do sistema. Ele usa 2 bandas L e usará 3 no futuro. O

GLONASS transmite informações usando o protocolo Frequency Division Code

Multiple Access (FDMA),

também chamado de

FYS. Trabalha com dois

níveis de precisão, um

para uso militar com

aproximadamente 20 m

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Page 17: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

horizontal e 34 m vertical, e outro para uso civil com precisão de 100 m horizontal e

150 m vertical.

OS MASS MÉDIAS E A PUBLICIDADE

É da publicidade que vem a maior parte do capital para manter alguns mass

média em funcionamento.

A televisão ou a rádio,

passam mais publicidade no

prime-time, ou horário nobre, com

o objectivo de ter mais impacto e

aceitação da parte do público-

alvo, aumentando assim as

vendas, e por conseguinte o lucro

dos anunciantes.

O prime-time é escolhido de

acordo com a publicidade e o público-alvo. Durante a semana o horário nobre para

os adultos é geralmente mais ou menos das 19.00 às 24.00. Para as crianças é nos

intervalos da programação infantil, por exemplo ao Sábado e ao Domingo de manhã.

Nas alturas festivas, como o Natal e a Páscoa, nota-se uma maior influência da

publicidade infantil, mas tem uma explicação, é quando as crianças estão de férias e

têm mais tempo para ver televisão. Os canais aproveitam essa altura para iludir as

crianças e leva-las a pedir aos pais o seu brinquedo favorito.

Para convencer o telespectador da qualidade

do produto, tem que se apostar numa boa

publicidade. Nalgumas, a imagem de uma pessoa

pública é um óptimo trunfo, pois, como é

conhecida e querida por todos, ao divulgar um

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Page 18: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

produto convence com mais facilidade o público-alvo. Por exemplo, Cristiano

Ronaldo já gravou o oitavo anúncio para o BES.

Contudo nem sempre são utilizados figuras

públicas, recordo por exemplo da Marta da OK

Tele-seguros. Foi uma cara nova que surgiu no

pequeno ecrã, mas rapidamente conquistou o

público pela sua simpatia e a sua frase que se

tornou famosa com o tempo, “ OK Teleseguro fala a

Marta”. Foi uma frase que ficou no ouvido de todos.

Como podemos observar, uma boa frase ou um bom slogan pode-se tornar numa

fonte para o sucesso das publicidades.

Também o horário para a divulgação da publicidade é muito importante. O

anunciante deverá escolher de acordo com o público que quiser atingir. Se a escolha

for mal feita corre o risco de não atingir os objectivos inicialmente propostos.

Resumindo e concluindo o objectivo de uma boa publicidade é chamar a

atenção, despertar o interesse, provocar o desejo, levar à memorização do produto e

desencadear uma acção.

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Page 19: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

ALGUMA LINGUAGEM TÉCNICA LIGADA AOS

SATÉLITES

Órbita geostacionária

Uma órbita é vista como geostacionária

quando esta órbita é circular e se processa

rigorosamente sobre o equador da Terra, nos

pontos de latitude zero. A sua rotação

acompanha exactamente a rotação da Terra.

Desta forma para um observador que estiver

situado sobre a superfície, verá que um satélite pertencente a uma órbita

geostacionária e permanece sempre na mesma posição. É o caso da maioria

dos satélites artificiais de comunicações e de televisão que, ficam em órbitas

geoestacionárias a fim de permanecerem sempre sobre a mesma posição aparente.

Assim pode receber e transmitirem dados para a mesma região o tempo todo. É

deste modo que uma antena terrestre pode permanecer sempre apontando para

uma dada direcção do céu, sem necessitar ser redireccionada periodicamente.

Um satélite geostacionário, está situado a 36 000 quilómetros de altitude que

circula numa órbita cujo período de translação é de vinte e quatro horas, tal como a

Terra, e que parece estar fixo sobre um determinado ponto do solo.

Declinação

É o ângulo medido sobre o meridiano do astro (perpendicular ao equador), com

origem no equador e extremidade no astro. Por outras palavras, é o menor ângulo

que a linha imaginária, que liga o centro da Terra ao astro, faz com o plano

equatorial. A declinação varia entre -90° e +90°. Astros ao norte do equador

possuem declinação maior do que zero graus, astros ao sul do equador possuem

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Page 20: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

declinação menor do que zero graus e astros sobre o equador celeste têm

declinação nula.

A Bússola é um dispositivo que aponta o pólo Norte magnético terrestre e não

o pólo geográfico, esta diferença entre a linha de posição geográfica e magnética

chama-se declinação magnética terrestre, é variável em função da posição no globo.

Com um satélite a 35.790 quilómetros, um erro de alguns graus fará com que

recepção seja impossível, é por isso, muito importante ter o eixo orientado Norte/sul.

Polarização

É a forma como as ondas são difundidas.

Polarização de canais é a forma como o campo eléctrico deste canal se propaga

pelo espaço. Se ele se propagar na horizontal diz-se que a polarização é horizontal.

Se ele se propagar na vertical diz-se que ele tem a polarização vertical. A

polarização corresponde à posição física da antena, desta forma, se uma antena

tiver os seus elementos na horizontal a propagação do campo eléctrico será

horizontal e a polarização da onda será também horizontal.

Com os elementos da antena na vertical a polarização será vertical. Existe uma

grande isolação entre canais verticais e horizontais (para antenas parabólicas + ou –

20dB, o que corresponde a uma relação de níveis de 100 vezes entre um sinal e o

outro), graças a isto é possível compartilhar uma mesma frequência, se preciso, só

usando polarizações diferentes.

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Page 21: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

Transponder

Resume-se num sistema integrado

de receptores e transmissores de sinais

de rádio que operam em tempo integral

e conjuntamente. Os satélites podem

possuir dezenas ou centenas de

transponders e cada transponder

representa o par de um receptor e um

transmissor de rádio. O termo

transponder é usado porque normalmente há muitos canais em operação ao mesmo

tempo e é necessário determinar-se qual deles se está a utilizar e por sua vez, em

que frequência opera.

Cada transponder possui uma frequência de operação própria tanto para

receber, como para transmitir os seus sinais para as estações terrestres. A

expressão para definir esta frequência está baseada no sentido de que a informação

circula. Se o sinal segue da Terra para o satélite, dizemos que esta frequência é de

subida, ou UpLink mas se o sinal desce do satélite para uma estação terrestre,

dizemos que ele é DownLink. Como os sistemas de recepção e transmissão são

integrados e mesmo que utilizem as mesmas antenas, não significa que todos

tenham que utilizar frequências idênticas. Se um satélite possui 100 transponders,

tanto os canais de transmissão e recepção dos seus 100 receptores e 100

transmissores podem operar cada qual numa frequência diferente.

LNB

Um LNB (sigla inglesa para Low-noise block converter, numa tradução livre:

"conversor de baixo ruído") é um equipamento encontrado em antenas parabólicas

usado para a recepção de sinais de satélites emitidos na faixa de frequência das

ondas electromagnéticas do tipo Micro-ondas em duas bandas, geralmente, Banda

C e Banda Ku.

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Page 22: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

O LNB capta o sinal e faz uma redução de sua frequência para ser injectado no

cabo coaxial que está ligado ao receptor, geralmente a faixa de frequência usado é a

da chamada Banda L correspondente a frequência em Banda C e/ou Banda Ku.

CONCLUSÃO

Os mass médias tiveram um grande avanço com o aparecimento dos satélites.

Mudaram a forma de viver das pessoas. A oferta é tão variada e para todos os

gostos que elas passam mais tempo em frente à da televisão.

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Page 23: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

Hoje podemos assistir, na tranquilidade do nosso lar, a filmes, notícias e jogos

de futebol em directo, programas de televisão em que podemos participar

directamente via telefónica, etc. Contudo nos intervalos, somos bombardeados com

a publicidade. Compreendo que seja um meio de subsistência para qualquer meio

de comunicação (rádio, televisão, revista, jornal, internet,...), mas já vi e ouvi passar

a mesma publicidade duas vezes num só intervalo, e isso, torna-se cansativo.

Como podemos observar, os mass média exercem um enorme poder de

manipulação, a vários níveis, sobre a sociedade moderna. Sem dar por isso, somos

influenciados no campo emocional ou mesmo até financeiro. Temos que ter o

cuidado de pensar por nós próprios e não ser dominados por eles.

Resumindo, cabe a qualquer cidadão analisar e perceber o que realmente

interessa e o que é mais importante para cada um, sem deixar que os mass

interfiram na vida de cada um.

BIBLIOGRAFIA

Enciclopédia de Ciências Larousse – O Universo e o Espaço – Círculo de

Leitores

Enciclopédia de Ciências Larousse – O Mundo Digital – Círculo de Leitores

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Page 24: Mass Média e os satélites

OS MASS MEDIA e os satélites

Memórias de um Século – Inventos que Mudaram o Mundo – Selecções do

Reader’s Digest

SITOGRAFIA

http://www.aminharadio.com/radio/radio_satelite

http://www.amsat.org/amsat-new/information/faqs/portegues/

www.supercanaltv.xpg.com.br/nossacasa.htm

http://www.cienciaviva.pt/

www.galileoic.org/la/.../GIC_CLASS_BOOK_PORTUGUESE.pdf

Página 23 de 24Helena Vieira EFA 1