marketing de destino turístico através das redes sociais e ... · objetivo conhecer a crescente...

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Marketing de Destino Turístico Através das Redes Sociais e Agregadores de Conteúdos: Caso Porto-Portugal Segundo Gabriel Pilco Manobanda Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Turismo, orientada pelo Professor Doutor João Paulo de Jesus Faustino Membros do Júri Professor Doutor Luís Paulo Saldanha Martins Faculdade Letras - Universidade do Porto Professor Doutor Manuel Pinto Teixeira Instituto Superior de Línguas e Administração - UNISLA Professor Doutor João Paulo de Jesus Faustino Faculdade Letras - Universidade do Porto Classificação obtida: 15 valores

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Marketing de Destino Turístico Através das Redes Sociais

e Agregadores de Conteúdos: Caso Porto-Portugal

Segundo Gabriel Pilco Manobanda

Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Turismo, orientada pelo Professor Doutor

João Paulo de Jesus Faustino

Membros do Júri

Professor Doutor Luís Paulo Saldanha Martins

Faculdade Letras - Universidade do Porto

Professor Doutor Manuel Pinto Teixeira

Instituto Superior de Línguas e Administração - UNISLA

Professor Doutor João Paulo de Jesus Faustino

Faculdade Letras - Universidade do Porto

Classificação obtida: 15 valores

ii

AGRADECIMENTOS

Os meus agradecimentos ao meu orientador de tese, Dr. João Paulo de Jesus Faustino, por me

guiar neste projeto. A sua experiência académica é digna de reconhecimento.

Também dirijo a minha eterna gratidão à Universidade do Porto, por me permitir formar como

um profissional na área do turismo, e aos professores da Faculdade de Letras da Universidade

que pelo seu trabalho diário dignificam a Academia do Porto.

Para além disso gostaria de agradecer aos meus amigos, com quem tive a oportunidade e o

privilégio de compartilhar e conhecer diversas culturas. Eles deram vida a experiências únicas

durante a minha estadia nesta bela e milenar cidade do Porto.

iii

RESUMO

É relativamente inegável o relevante papel do marketing turístico nas redes sociais. Pode-se

argumentar que essas redes, esforçam as empresas a gerar uma estratégia que não somente

influencie mas que também satisfaça as necessidades dos turistas. Este estudo tem como

objetivo conhecer a crescente relevância das estratégias de marketing aplicadas nas redes

socias. Para esse efeito foi realizado um inquérito aos turistas da cidade do Porto. Além disso

foram realizadas entrevistas às principais entidades turísticas, tal como a Entidade Regional do

Turismo Porto e Norte de Portugal, o Grande Hotel de Paris e a Agência de Viagens Online

Travel Bird. Os resultados demonstraram que as redes sociais têm muita influência como

infraestrutura facilitadora da comunicação e comercialização de produtos turísticos e as

estratégias em que estes podem derivar. O conhecimento gerado reveste-se de extrema

importância ao nível do marketing de destinos turísticos nas redes sociais, porque um

profissional de marketing deve atender às necessidades dos turistas e, acima de tudo, elevar os

níveis de competitividade de um destino turístico. Para esse efeito necessita de tomar decisões

estratégicas para o setor, usando as redes sociais como ferramenta de apoio à tomada das

decisões e proporcionando aos turistas experiências únicas e relacionamentos de longa duração.

Pode-se concluir que o uso das redes sociais pelas companhias de turismo, tendo em vista a

interatividade com os turistas que viajaram ao Porto, tem grande importância devido ao papel

que as redes sociais desempenham como meio de comunicação e a troca da informação.

Portanto, as entidades de turismo estão a fazer investimentos em novas tecnologias de

informação e comunicação que permitam dinamizar o marketing e incrementar o turismo na

cidade do Porto

Palavra-chave

Marketing turístico, Redes sociais, Destinos turísticos, Internet, Plataforma de comunicação.

iv

ABSTRACT

Is relatively undeniable the important role of tourism marketing on social networks, can be

determined that these networks make think to companies to create a strategy, not only impacting

but to meet the needs of tourists. The study aims to know the importance of marketing strategies

applied in social networks, to effect a survey were conducted to tourists from the city of Porto,

in addition it was conducted interviews to major tourist bodies such as the Regional Entity of

Tourism Porto and North of Portugal, Grande Hotel de Paris and the Travel Agency Online

Travel Bird, so the results have shown that social networks have a lot of influence as a

infrastructure that facilitates communication and marketing of tourism products and strategies

where they can derive. And the knowledge generated is of utmost importance to the marketing

level tourist destinations in social networks, because a marketer must meet the needs of tourists

and above all lead to competitive levels a tourist destination, through strategic decisions in a

tourism sector, acting as a support tool for making decisions and providing unique experiences

and long-term relationship to tourist.

It can be concluded that the use of social networks by tourism companies and interactivity of

tourists who travelled to Porto, It has great notoriety because the social networks play an

important role as a means of communication and exchange of information. Therefore, tourism

entities are doing budgets on new information and communication technologies to boost

marketing and increase tourism in the city of Porto.

Key Words

Tourism Marketing, Social Networks, Tourist Destination, Internet, Communication Platform

v

LISTA DE ABREVIATURAS

AMA – Associação Americana de Marketing

ANEI – Associação Nacional de Empresas de Internet

ATPN – Associação de Turismo do Porto e Norte

CIM- Instituto Juramentado De Marketing

CRM – Gestão de relacionamento dos clientes

DMO – Gestão de Organização de Destinos

EU - União Europeia

ETC – Comissão Europeia de Viagens

INE – Instituto Nacional de Estadística

MICTT - Centro De Inovação Microsoft

PENP – Porto e Norte de Portugal

PMES – Pequenas e Medianas Empresas

PIB – Produto Interno Bruto

TdP – Turismo de Portugal

TIC – Tecnologias de Informação e Comunicão.

UNWTO – A Organização Mundial do Turismo das Nações unidas

vi

CONTEÚDO

AGRADECIMENTOS ............................................................................................................... ii

RESUMO .................................................................................................................................. iii

ABSTRACT .............................................................................................................................. iv

LISTA DE ABREVIATURAS ................................................................................................... v

LISTA DE APÊNDICES .......................................................................................................... ix

LISTA DE Figuras .................................................................................................................... ix

LISTA DE TABELAS ............................................................................................................... x

LISTA DE QUADROS .............................................................................................................. x

LISTA DE GRÁFICOS ............................................................................................................. xi

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................ 1

1.1. Contextualização .......................................................................................................... 2

1.2. Perguntas de partida ..................................................................................................... 4

1.3. Hipóteses ...................................................................................................................... 4

1.4. Objetivos ...................................................................................................................... 5

1.4.1. Objetivo geral ................................................................................................... 5

1.4.2. Objetivos Específicos ....................................................................................... 5

1.5. Justificação ................................................................................................................... 5

1.6. Limitações da Investigação .......................................................................................... 6

2. CAPÍTULO 2 - ENQUADRAMENTO TEÓRICO ............................................................ 7

2.1. Marketing Turístico ..................................................................................................... 7

2.2. O Marketing Mix ......................................................................................................... 9

2.3. Conceito e Terminologia Básica do Marketing ......................................................... 10

2.4. Importância de Marketing .......................................................................................... 14

2.5. Marketing no setor de serviços .................................................................................. 14

2.6. As Redes Sociais Como Plataforma de Comunicação ............................................... 15

2.6.1. A Internet no Turismo ..................................................................................... 16

2.6.2. As Redes Sociais ............................................................................................. 18

2.6.3. As Redes Sociais Profissionais no Turismo ................................................... 20

2.6.4. As Tics no Setor Turístico .............................................................................. 22

2.7. Organismos Internacionais de Turismo e as Novas Tecnologias .............................. 24

2.7.1. Microsoft e a (OMT) impulsionam a inovação no setor do turístico .............. 24

2.8. Gestão de Relacionamento Com os Clientes (CRM) ................................................. 24

2.9. E-Mail Marketing ...................................................................................................... 25

vii

2.10. Os Agregadores De Conteúdo De Viagem E Turismo .......................................... 25

2.11. Marketing de Destinos Turísticos Através das Redes Sociais ............................... 27

2.11.1. Importância do marketing online face às tradicionais formas de promoção .. 30

2.12. Destinos Turísticos ................................................................................................. 31

2.13. Os elementos básicos do destino Turístico ............................................................ 32

2.14. Gestão dos Destinos Turísticos .............................................................................. 34

2.15. Segmentação do Mercado ...................................................................................... 35

2.16. Estratégias de Marketing ........................................................................................ 36

2.17. Ferramentas Para o Marketing de Destino Turístico .............................................. 39

CAPITULO 3 - METODOLOGIAS DE PESQUISA .............................................................. 41

3.1. Técnica de Recolha e Analise dos Dados .................................................................. 43

3.2. Técnicas de Analise Estatístico .................................................................................. 45

CAPITULO 4 – CASOS DE ESTUDO ................................................................................... 46

4.1. Evolução de Turismo no Mundo ............................................................................... 46

4.2. O Turismo na Europa ................................................................................................. 49

4.3. Turismo em Portugal ................................................................................................. 51

4.3.1. Importância estratégica das redes sociais na promoção de Portugal. ............. 52

4.3.2. Marketing Digital em Portugal ....................................................................... 53

4.3.3. Viagens e Turismo Low-cost em Portugal ...................................................... 55

4.4. Turismo No Porto ...................................................................................................... 56

4.4.1. City & Short Break no Porto. ................................................................................. 58

4.4.2. O Turismo Eletrónico no Porto .............................................................................. 58

4.4.3. Porto a Cidade das Oportunidades ......................................................................... 61

4.5. Casos Estudados ........................................................................................................ 61

4.5.1. Caso Entidade Regional de Turismo Porto e Norte de Portugal ..................... 62

4.5.2. Caso Grande Hotel de Paris ............................................................................ 63

4.5.3. Caso Agência de Viagem Online Travel Bird ................................................ 64

CAPITULO V - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS ............................. 66

Entrevistas aos Stakeholders ................................................................................................. 66

5.1. Início de atividades das entidades Turísticas ............................................................. 66

5.2. Opinião sobre as redes sociais ................................................................................... 66

5.3. O uso de tecnologias na promoção turística .............................................................. 66

5.4. Influencia das redes sociais no marketing ................................................................. 67

5.5. O mercado emissor recebida pelas entidades de turismo........................................... 67

5.6. Aspetos importantes para a solidificação da marca da empresa turística .................. 67

viii

5.7. Marketing nas redes sociais ....................................................................................... 67

5.8. Programas de fidelização ........................................................................................... 68

5.9. Gestão de relacionamento com os clientes ................................................................ 68

5.10. Atitude corporativa das entidades turísticas ........................................................... 69

5.11. Sistemas de reservas disponibilizados pelas entidades de turismo ........................ 69

5.12. Opiniões sobre preço, destino turístico, programas de fidelização ........................ 69

5.13. Uso das redes sociais pelas entidades de turismo .................................................. 70

5.14. Opiniões sobre o desenvolvimento do turismo no Porto........................................ 70

5.15. Análise e Interpretação dos Resultados dos Inquéritos aos Turistas ...................... 71

5.15.1. País de origem dos turistas .............................................................................. 71

5.15.2. Faixa etária dos visitantes ............................................................................... 73

5.15.3. Perfil sociodemográfico .................................................................................. 74

5.15.5. Conhecimento sobre o Porto ........................................................................... 76

5.15.6. Com quem veio visitar o Porto? ..................................................................... 77

5.15.7. Duração de estadia no Porto ........................................................................... 78

5.15.8. Principais meios de transporte usado durante a viagem ................................. 79

5.15.9. O motivo principal da visita ............................................................................ 80

5.15.10. Fatores que influenciaram na decisão de visitar o Porto................................. 81

5.15.11. Os meios de informação usados para planearem a viagem............................. 82

5.15.12. Contrato de serviços turísticos ........................................................................ 83

5.15.13. O tipo de alojamento utilizado durante a visita .............................................. 84

5.15.14. Os sistemas de reserva de serviços turísticos .................................................. 85

5.15.15. Criterios de desição da escolha no momento da reserva de um Hotel ........... 86

5.15.16. As Redes Sociais para planear a viagem......................................................... 87

5.15.17. Uso de aplicações móveis durante o plano de viagem .................................... 88

5.15.18. Opinião sobre a promoção de destinos em redes sociais ................................ 89

CAPÍTULO VI – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................... 90

6.1 Recomendações: ........................................................................................................ 92

Bibliografia ............................................................................................................................... 93

APÊNDICE ........................................................................................................................... 99

Apêndices 3: Lojas Interativas de Turismo (caso Posto e Norte de Portugal) ................... 107

ANEXO .............................................................................................................................. 108

ix

LISTA DE APÊNDICES

Apêndices 1: Formulário da Entrevista Semiestruturada aos organismos de Turismo ....... 99

Apêndices 2: Formulário de Inquérito ............................................................................... 101

Apêndices 3: Lojas Interativas de Turismo (caso Posto e Norte de Portugal) .................. 107

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Mapa de Portugal ........................................................................................................ 3

Figura 2: Mapa de Porto ............................................................................................................. 3

Figura 3: Processo de Marketing ................................................................................................ 8

Figura 4: Os 4Ps do MacCarthy ................................................................................................. 9

Figura 5: Os 4Ps do Marketing Mix ........................................................................................... 9

Figura 6: Terminologia Básica de Marketing ........................................................................... 13

Figura 7: Taxas de penetração da internet no mundo em 2014 ................................................ 17

Figura 8: Mapa de Redes Sociais ............................................................................................. 19

Figura 9: Comportamento do turista Moderno ......................................................................... 27

Figura 10: O Processo de Marketing ........................................................................................ 29

Figura 11: Experiencias de destino ........................................................................................... 32

Figura 12: Os elementos de Destino ......................................................................................... 35

Figura 13: Estratégia de Marketing .......................................................................................... 37

Figura 14: Prisma de conversação nas Redes Sociais .............................................................. 39

Figura 15: Processo da Pesquisa no Marketing ........................................................................ 42

Figura 16: Chegadas Internacionais de Turismo 1995-2014 (UNWTO – World Tourism

Organization) ............................................................................................................................ 47

Figura 17: Visitas estrangeiras para Destinos da Comissão Europeia do Turismo em 2014 ... 49

Figura 18: As organizações nacionais de turismo .................................................................... 50

Figura 19: Desempenho do Turismo 2010-2014 ...................................................................... 52

Figura 20: Países de Origem que visitaram Porto e Norte de Portugal .................................... 57

Figura 21: Produtos Estratégicos .............................................................................................. 57

Figura 22: As organizações nacionais de turismo .................................................................... 59

Figura 23: Facebook, Turismo do Porto e Norte de Portugal ................................................... 63

Figura 24: Facebook, Grande Hotel de Paris ............................................................................ 64

Figura 25: Facebook, TravelBird.............................................................................................. 65

Figura 26: Terminologia Básica do Marketing....................................................................... 108

x

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: As Redes Socias de Turismo ............................................................................... 21

Tabela 2: Os Agregadores de Conteúdos ............................................................................ 26

Tabela 3: Modelo de Competitividade ................................................................................ 38

Tabela 4: Planeamento para coleta de dados primárias ....................................................... 42

Tabela 5: Planeamento para coleta de dados secundários ................................................... 42

Tabela 6: Casos de estudo ................................................................................................... 45

Tabela 7: Receitas internacionais do turismo. ..................................................................... 48

Tabela 8: Apps Móveis do Porto ......................................................................................... 59

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Nacionalidade ..................................................................................................... 71

Quadro 2: Faixa Etária ......................................................................................................... 73

Quadro 3: Perfil Sociodemográfico ..................................................................................... 74

Quadro 4: É a primeira vez que você visita o Porto? .......................................................... 75

Quadro 5: Como tiveste conhecimento do Porto? ............................................................... 76

Quadro 6: Com quem você veio visitar o Porto .................................................................. 77

Quadro 7: Qual a duração da estadia no Porto?................................................................... 78

Quadro 8: Os principais meios de transporte usados no momento da viagem .................... 79

Quadro 9: Qual é o motivo principal de visitar o Porto? ..................................................... 80

Quadro 10: Fatores que influenciaram na decisão de viajar ................................................ 81

Quadro 11: Quais são os meios de informação usados para planearem a viagem?............. 82

Quadro 12: Contrata serviços turísticos? ............................................................................. 83

Quadro 13: Que tipo de hotel escolheu para se alugar durante a sua estadia no Porto? ...... 84

Quadro 14: Qual destes meios foi usado para o serviço de reservas turísticas? .................. 85

Quadro 15: O que você considera importante na seleção e reserva de alojamento? ........... 86

Quadro 16: Qual destas redes sociais são o mais importante ao planejar uma viagem? ..... 87

Quadro 17: Usa aplicações móveis específicas para encontrar lazer e atrações turísticas? 88

Quadro 18: Opinião sobre a promoção de destinos em redes sociais .................................. 89

xi

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Nacionalidade .......................................................................................................... 72

Gráfico 2: Faixa etária dos visitantes ....................................................................................... 73

Gráfico 3: Perfil Sociodemográfico .......................................................................................... 74

Gráfico 4: Frequência de Visita ................................................................................................ 75

Gráfico 5: Como tiveste conhecimento do Porto? .................................................................... 76

Gráfico 6: Com quem você veio visitar o Porto? ..................................................................... 77

Gráfico 7: Qual a duração da estadia no Porto? ....................................................................... 78

Gráfico 8: Os principais meios de transporte usados no momento da viagem ......................... 79

Gráfico 9: Qual é o motivo principal de visitar o Porto?.......................................................... 80

Gráfico 10: Fatores que influenciaram na decisão de viajar .................................................... 81

Gráfico 11: Quais são os meios de informação usados para planearem a viagem? ................. 82

Gráfico 12: Contrata serviços turísticos?.................................................................................. 83

Gráfico 13: Que tipo de hotel escolheu para se alugar durante a sua estadia no Porto? .......... 84

Gráfico 14: Qual destes meios foi usado para o serviço de reservas turísticas? ...................... 85

Gráfico 15: O que você considera importante na seleção e reserva de alojamento? ................ 86

Gráfico 16: Redes sociais importante ao planejar uma viagem? .............................................. 87

Gráfico 17: Usa aplicações móveis específicas para encontrar lazer e atrações turísticas? ..... 88

Gráfico 18: Você acha que, é importante que as informações sobre destinos turísticos devem

ser promovidas nas redes sociais por sector público e empresas de turismo ........................... 89

1

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO

No sistema globalizado em que vivemos, as tecnologias de informação e comunicação, o

turismo como uma das atividades económicas e cultural com o qual pode contar um país ou

região como o Porto, ganha importância e representa um motor para o crescimento económico,

por tanto o presente estudo tem como finalidade analisar as estratégias de marketing dos

destinos turísticos através de redes sociais realizados por diferentes entidades privadas e

públicas do sector de turismo. A crescente relevância das redes sociais como canal de

comunicação, informação, conectividade e-commerce, assim como a atenção aos usuários

turísticos, tem feito que as empresas começam a uma nova forma de comercializar os seus

produtos e serviços turísticos.

Com as novas tecnologias de informação e comunicação o marketing de destinos turísticos

passou ser como a eixo central no âmbito do turismo, sendo a “comunicação como papel

importante na promoção do turismo, dando-lhes conhecer, estimulando o interesse dos turistas

para que os conheçam e relembrando sua existência e atrativos para que viajem uma vez mais”

(Fakeye & Crompton, 1991). Muitas organizações veem o uso das redes sociais como uma

ferramenta rentável para realizar o marketing turístico, a partir das quais conseguem retirar uma

percentagem de benefícios, estabeleceram acordos (como no caso de Microsoft e a Organização

Mundial de Turismo) “que visa levar os benefícios da tecnologia mais avançada para o setor do

turismo e promover a sua evolução para o modelo de computação do futuro” (World Tourism

Organization (UNWTO), 2012), alem salienta que a adoção de novas opções de tecnologia

permitirá que empresas do setor a oferecer serviços mais eficientes.

Neste contexto, segundo a Agencia de Viagem online www.rumbo.pt relata que “a Internet é o

meio escolhido por 81% dos portugueses para a marcação das suas férias. Um estudo do Rumbo

mostra que os portugueses utilizam a web para escolher o tipo de férias e o destino de eleição.

O apoio das agências de viagens vem em segundo plano” (Pinheiro, 2015). Portanto “o

acelerado ritmo de mudanças tecnológicas oferece novas oportunidades, mas também coloca

desafios para técnicos de marketing, e para muitas empresas, o sucesso depende da velocidade

com que novas ideias são introduzidas no mercado (McCarthy e Perreault,1997).

2

1.1. Contextualização

O turismo em tudo o mundo evoluiu de forma acelerada, de tal forma este fenómeno vai

continuar até chegar ser uma das atividades comerciais mais importantes do mundo. Portanto

isto supõe que os destinos turísticos têm o desafio de aumentar o número de visitantes, duração

da estadia e posicionar-se como destino competitivo. É por estes motivos que o turismo através

de marketing nas redes sociais visa desenvolver estratégias aproveitando as tecnologias de

informação e comunicação pois constituem ferramentas importantes para o marketing ao

serviço das empresas de turismo. É por isto que se considera necessário planear as estratégias

de marketing e aproveitar todo o conjunto de ferramentas eletrónicas para exercer influência

nos mercados principais.

O Portugal goza de áreas turísticas incontáveis que se destacam por suas múltiplas histórias,

diversidade cultural, pelas suas paisagens únicas que mostram a singularidade da terra, cidades

milenárias, desenhadas por centenas de monumentos e referências históricas, arquitetura

medieval, espaços exclusivos, gastronomia, rotas de vinhos, atividades ao ar livre, e simpatia

dos portugueses complementam uma oferta de serviços turísticos de qualidade. Há uma

diversidade de atrações que faz uma potência turística digna de desenvolvimento económico do

país. (Milheiro, 2004) salienta que Portugal é um destino que, devido aos seus recursos

primários e secundários, se encontra numa posição privilegiada no ranking dos destinos

mundiais.

Portugal situado na ponta sudoeste da Europa, é uma das nações mais antigas, mas oferece uma

ampla diversidade de tradições e um forte orgulho no passado marítimo, apesar da sua pequena

dimensão. O país é abençoado por uma enorme variedade de paisagens, desde montanhas

verdejantes e planícies douradas, a belos vales fluviais e quilómetros de praias banhadas pelo

sol e pelo Atlântico1.

1 http://www.portugal-live.net/P/index.html

3

Fonte; http://www.portoenorte.pt/client/files/0000000001/2131.jpg

Fonte; google map

Figura 1: Mapa de Portugal

Figura 2: Mapa de Porto

É importante notar que o maior número de turistas são de Espanha, França, Reino Unido e

Alemanha, portanto o Estudo do Conselho Mundial de Viagens e Turismo mostra que, em

Portugal, o contributo do setor para o PIB é de 5,8% e de 7,2% para o emprego direto, enquanto

a nível mundial, a média é de 2, 9% e de 3,4% (Silva , 2014).

4

Porto é uma cidade portuguesa, situada no noroeste de Portugal, que é capital do Distrito do

Porto, da Região Norte.

O Porto, cidade Património Mundial, é a grande porta de entrada, e pode ser ponto de partida

para uma viagem pela diversidade natural e cultural da região (Visit Portugal, 2013). Além

disso oferece “inúmeros pontos de interesse, mas o distrito que encabeça, embora amplamente

industrializado, proporciona ao visitante muito que ver” (Municipalidade de Porto).

Segundo a Entidade Regional de Turismo (PortoeNorte ™, 2013) “o Porto é um dos destinos

turísticos mais antigos da Europa. Em 1996, perante a sua riqueza histórica foi classificada

Património Mundial. Mantendo o seu carácter hospitaleiro e conservador, a cidade é, também,

contemporânea e criativa, e de tudo isto dão testemunho as ruas, a arquitetura e os monumentos,

os museus, os espaços de lazer, as esplanadas e as zonas comerciais, das mais tradicionais a

espaços modernos e exclusivos. Os eventos animam o calendário cultural e desportivo anual,

culminando no São João, a singular Festa da Cidade”.

As redes sociais na internet são usadas como parte de uma estratégia de marketing de destinos

turísticos no (caso Porto), estes permitiram gerar promoções criativas e inovadoras que tem

dado resultados pela afluência de turistas na cidade.

1.2. Perguntas de partida

Qual a importância estratégica do marketing de destinos turísticos nas redes sociais para a

cidade de Porto-Portugal?

De que maneira as redes sociais permitem atingir ao público-alvo e atrair turistas para o destino

turístico Porto?

1.3. Hipóteses

A comunicação e comercialização estratégica de produtos turísticos nas redes sociais

para fazer frente às necessidades de um consumidor exigente influencia o turismo na

cidade do Porto.

As redes sociais desempenham um papel importante na promoção dos destinos turísticos

que estimulam interesses dos turistas motivando-os a viajar para a cidade do Porto.

5

1.4. Objetivos

1.4.1. Objetivo geral

Conhecer a crescente relevância das estratégias de marketing aplicadas nas redes sociais pelas

empresas e instituições públicas no setor turístico da cidade de Porto (2014).

1.4.2. Objetivos Específicos

- Descrever a incidência das redes sociais como meio de comunicação, informação, e-

commerce, assim como a atenção ao cliente e como ferramenta usada nas estratégias de

Marketing pelas sector público e privadas no setor turístico da Cidade do Porto.

- Determinar e analisar os casos de estudo das principais empresas privadas e organismos

governamentais locais que impulsionam o turismo através do uso das redes sociais como

estratégia de marketing no Porto.

- Identificar que estratégias desenvolvem as empresas turísticas do Porto que permitam aos

turistas promover visitas da cidade.

- Analisar a atitude corporativa na gestão de relacionamento com o cliente, das empresas e

instituições do setor turístico local.

- Analisar os desafios das empresas na criação dos conteúdos de interesse para o público-alvo

e, atrair possíveis clientes fazendo uso dos diferentes sites da divulgação e troca das notícias

turísticas.

1.5. Justificação

A razão do presente estudo é conhecer a incidência das redes sociais no âmbito da comunicação,

informação, e-commerce e, a atenção ao usuário turístico, assim como as diversas estratégias

de marketing dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas e instituições de setor do

turismo do Porto.

Vai permitir conhecer o porquê das diferentes urgências das empresas do setor turístico que

procuram melhorar e reforçar a competitividade através do acesso às Redes Sociais como base

tecnológica para dar resposta ao perfil dos novos consumidores turísticos. Para além, disso vai

6

ser de ajuda perceber a influência das social networks como a fonte geradora das informações

dos destinos turísticos para os turistas e para expressar os juízos negativos, a fim de descobrir

as principais consequências para os profissionais de marketing de turismo e, que exigem ação

imediata de soluções possíveis.

O aprofundamento do estudo e dos dados, as informações obtidas relevantes à utilização das

Tecnologias de Informação e Comunicação, vão revelar o processo de apoio do

desenvolvimento turístico no Porto, enquanto permite enriquecer o conhecimento acerca das

potencialidades das políticas proactivas implantadas pelas instituições de setor público e

empresas privadas para o desenvolvimento mediante o turismo, frente à concorrência no âmbito

global.

1.6. Limitações da Investigação

Apenas uma pequena parte das empresas ligadas ao sector, como a Entidade Regional e

companhias turísticas, foram entrevistadas por falta da cooperação e falta de vontade dos

agentes envolvidos no turismo no Porto, por tanto não permitiu-me aprofundar o presente

estudo. Esta entidade e companhias turísticas são conhecidas por terem progredido no mercado

turístico no Porto. Ainda assim do ponto de vista de outros intervenientes, os resultados podem

variar da forma significativa.

Outra das limitações sobre os inquéritos realizados aos turistas, não foram necessárias como

esperado, apesar ter tido enviado os questionários para os principais grupos criadas nas redes

sociais.

Finalmente, nesta pesquisa é encontrada uma falta de informação e conhecimento sobre o

marketing dos destinos turísticos através das redes sociais, e a falta de maior conhecimento

sobre o comportamento dos turistas das formas como atuam nas redes sociais. De modo que o

conjunto de fontes primárias, por vezes, não foi ótima.

7

2. CAPÍTULO 2 - ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Para alcançar os objetivos do estudo proposto neste trabalho, é de particular importância a

revisão teórica dos conceitos relevantes que serão abordados no estudo.

As obras foram escolhidas pelo seu conteúdo sobre a importância de marketing de destinos

turístico através das redes sociais, para o desenvolvimento turístico. Foi necessário aprofundar

sobre as redes sociais como plataforma de comunicação, gestão do relacionamento com o

cliente e sobre a incidência do seu uso no desenvolvimento local no setor do turismo.

2.1. Marketing Turístico

O marketing é relativamente novo para o setor do turismo, embora a sua aplicação esteja a

aumentar, tornando-se uma das ferramentas mais eficazes e maior utilização na gestão de um

negócio ou até mesmo um destino turístico, sendo imprescindível para todos as empresas que

desejam manter-se e destacar-se no mercado. (García, 2012).

De acordo com (García, 2012), “o marketing turístico é a parte do marketing encarregada de

guiar a comercialização dos produtos ou serviços das empresas e organizações que integram o

setor turístico”. Esta definição é salientada por (dos Santos & dos Santos, 2011). O marketing

turístico envolve as ações no mercado turístico que visam atender com produtos turísticos as

necessidades dos consumidores, procurando satisfazer os seus desejos e construir uma perfeita

relação de trocas.

De acordo com estes parâmetros, (Kotler et al. 2011) apresenta um modelo de cinco etapas

conhecidos como o processo de marketing (ver Figura 3), que permite estudar aos consumidores

turísticos para criar valor, atrair, manter e fazer crescer o número de clientes, e estabelecer

relações sólidas a longo prazo.

Pode-se observar que, nas primeiras quatro fases as empresas trabalham para identificar as

necessidades e desejos dos consumidores insatisfeitos para em seguida atuar sobre as suas

necessidades sociais e individuais através da criação e entrega de produtos e serviços adequados

que a empresa pode melhor servir o seu público-alvo determinado. Na fase final as empresas

obtêm as utilidades ou benefício para a empresa ou organização.

8

Figura 3: Processo de Marketing

Fonte: Kotler, et al., 2011

Neste sentido, Marcos Cobra (2001) acredita que “o papel de Marketing Turístico é criar

momentos mágicos que induzam o cliente à compra. Toda a atividade de apresentação de um

hotel ou mesmo de uma companhia aérea, tem como o foco a sedução. É esse o desafio do

Marketing de Turismo: criar momentos mágicos e sedutores”, citado pelo Franco Nadovich

Junior no artigo Marketing de Serviços aplicado em Turismo (pág. 47). O marketing turístico

realiza um conjunto de atividades encaminhada à satisfação das expetativas dos turistas,

desenvolvidas pelas companhias turísticas, bem como hotéis, restaurantes, linhas aéreas,

agências de viagens e outros operadores turísticos, bem como órgãos de planeamento turístico

de caracter público e privado.

(Mota, 2001) argumenta que “o marketing turístico deve ser encarado com muito

profissionalismo, para que o mercado possa ser atendido quanto às suas expetativas e satisfazer

os seus consumidores, mediante um cuidadoso equilíbrio dos elementos compostos do

marketing –mix: produto, preço, praça e promoção – que representam subconjuntos da

estratégia geral de marketing”, citado por (de Freitas, 2008). Estes elementos do marketing-

mix, também denominadas as 4P’s, foram popularizados por MacCarthy.

Portanto, a (World Tourism Organization (UNWTO), 2007), em relação às 4Ps, argumenta que

“o desafio para os profissionais de marketing é selecionar e combinar a melhor combinação de

elementos de marketing a fim de ser mais competitivos e obter o melhor retorno sobre o

investimento nos mercados-alvo, e conseguir as metas e objetivos.

9

Figura 5: Os 4Ps do Marketing Mix Figura 4: Os 4Ps do MacCarthy

A seguir amostra as ferramentas de marketing específicas que abrangem cada P.

Fonte: McCarthy (1997) Fonte: (Kotler & Armstrong, 2008)

2.2. O Marketing Mix

Segundo (Kotler e Keller 2006) “o mix de marketing é o conjunto de ferramentas comerciais

(4P’s) que as empresas utilizam para alcançar os seus objetivos de negócios em relação a um

público-alvo”. É a combinação de diferentes meios ou ferramentas comerciais disponíveis para

uma empresa para atingir os seus objetivos. A seguir conforme adotado de (Kotler &

Armstrong, Fundamentos de Marketing, 2008), argumenta-se que:

Produto. Refere-se à combinação dos produtos e serviços que a empresa oferece para

o mercado alvo.

Preço. É a quantidade de dinheiro que os clientes devem pagar para obter o produto.

Praça. (ou ponto de venda) inclui as atividades da empresa que colocou o produto

disponível para atingir os consumidores.

Promoção. Inclui atividades para comunicar os benefícios do produto e persuadir os

consumidores-alvo a comprar.

10

As 4Ps, na (Figura 5), centram-se, sobre o consumidor, desde a criação do produto, sejam os

bens tangíveis ou intangíveis. O que não pode ser esquecido é que, um bem ou serviço deve

satisfazer sempre as necessidades dos clientes. Uma vez elaborado o produto, a seguir procura

formas de chegar com o produto certo para o mercado, através de diferentes canais de

distribuição para atingir a venda com um preço adequado. “A estratégia de marketing, ou

mistura, deve ser vista como um pacote de ofertas, projetado para atrair e servir ao cliente ou

visitante. Comunidades e empresas de recreação e turismo devem desenvolver para mercados-

alvo diferentes” (Raju, 2009).

2.3. Conceito e Terminologia Básica do Marketing

Desde as origens o termo marketing tem evoluído consideravelmente, devido aos mercados,

que enfrentam aumentos da oferta, às enormes concorrências, às necessidades dos

consumidores, cada vez mais exigentes e mais bem informados e às novas tecnologias.

Abaixo destacam-se várias definições sobre o marketing de alguns especialistas reconhecidos

no campo:

- Para Kotler, o marketing é a função empresarial que identifica as necessidades e

desejos insatisfeitos, define e mede sua magnitude e seu potencial de rentabilidade,

determina que mercados-alvo serão mais bem atendidos pela empresa, decide sobre

produtos, serviços e programas adequados para servir a estes mercados selecionados

e convoca a todos na organização para pensar no cliente e atender ao cliente.

- Segundo McCarthy “o marketing é a realização de atividades que visa atender os

objetivos de uma organização, ao antecipar às exigências dos consumidores ou clientes

e para canalizar o fluxo de mercadorias adequados às necessidades e serviços

fornecidos pelo produtor para o consumidor ou cliente”

- Stanton e Walker, mencionam que “o marketing é um sistema global de atividades de

negócios projetados para planejar produtos satisfatórias de necessidades, atribuir

preços, promover e distribuí-los aos mercados-alvo, a fim de atingir os objetivos da

organização”.

11

- Santesmases, define o marketing como “um modo de conceber e executar as relações

de intercâmbio, com a finalidade de que sejam satisfatórias às partes envolvidas e para

a sociedade, através de desenvolvimento, valoração e promoção, por um das partes dos

bens, serviços ou ideias que outra parte precisa.

- A American Marketing Association (A.M.A.) (Associação Americana de Marketing),

propôs várias definições, dos quais as duas últimas são anotadas.

Em 2004, o marketing “é uma função organizacional que implica um

conjunto de ações na hora de criar, comunicar, distribuir e entregar o

valor para os clientes e gerenciar relacionamento com os clientes e tem

como o propósito o benefício para a organização e suas partes

interessadas”.

Em 2007, definiu-se como “a atividade, conjunto de instituições e

processos para criar, comunicar, entrega e troca de ofertas que tenham

valor para os clientes, usuários, parceiros e sociedade em geral”.

Terminologia Básica de Marketing

Todas as definições sobre o marketing baseiam-se nos seguintes conceitos básicos, formulados

por (Kotler et al. 2011): as necessidades, desejos e demandas; produto; valor; custo e satisfação;

operação e relacionamentos; mercados; marketing e pesquisadores de intercâmbio. (ver Anexo

2).

As necessidades, desejos e procura

O marketing tem início com o estudo das necessidades e desejos básicos dos consumidores.

Segundo Kotler, Cámara e Grande (1992, p. 4) (…) uma necessidade é uma carência dum bem

básico (…) contudo o “estado de insatisfação está acompanhado da consciência de que existe

um meio apto a fazer cessar ou atenuar esse estado e do desejo de possuir esse meio” (Saraiva

Antonio, 1998. p. 18). Entre os exemplos incluem a necessidade de se alimentar, vestir, calor e

segurança (físicas); bem como as necessidades sociais de pertença e afeto, há também desejos

de entretenimento, diversão, relaxamento, conhecer um lugar determinado e necessidades

individuais de prestígio, conhecimento e expressão pessoal. Essas necessidades são inerentes

ao próprio ser humano, não foram criadas pela sociedade ou profissionais do marketing.

12

Os Desejos.

A maneira em que é expresso a vontade de satisfazer uma necessidade, acordo com as

características pessoais do individuo, os fatores culturais, sociais ambientais, e até os estímulos

de marketing. (Kotler et al 2011, p. 14). Pode ser desejado pelo turista um conjunto de produtos

e serviços de maneira conjunta, tal como transporte, hospedagem, visitas guiadas, ceias nos

lugares típicos, etc., ou pode adquirir só o deslocamento para o destino de interesse. E “quando

os desejos são respaldados pelo poder da compra, tornam-se na procura”. (Kotler e Armstrong,

2008, p. 6)

Procura.

Segundo Kotler e Armstrong, (2008, p. 6) “as procuras são desejos de um produto ou serviço

específico, condicionado pelo poder adquisitivo do consumidor” e tem que ver com o

comportamento dos consumidores, porque os seus desejos são ilimitados, mas os seus recursos

muitas ocasiões são limitados, por tanto estabelecem a relação existente entre os preços dos

produtos e serviços turísticos, quer dizer que são sensíveis aos preços. Portanto “a atividade

desenvolvido pelo departamento de marketing deve ser dirigida para se adaptar de melhor forma

possível a necessidade ilimitada que existe no mercado frente aos recursos limitados dos que

dispõe o consumidor”. Gonzáles (2008, p.16).

Produto.

É tudo que pode ser oferecido num mercado para a compra, uso ou consumo e que pode

satisfazer uma necessidade ou um desejo. O conceito de produto não é limitado aos produtos

tangíveis, mas também inclui produtos intangíveis, como serviços, atividades, experiências e

ideias. (García, 2012) Os produtos turísticos são diferentes da maioria dos outros produtos,

porque o que está sendo vendido é o consumo de uma experiencia em vez de um produto

tangível. Isto significa que o consumidor muitas vezes se afasta da oferta turística com apenas

uma memória ou experiência obtida no lugar visitado. Por isso “a criação de valor e satisfação

do cliente são o coração do marketing turístico” (Kotler Philip, et al., Marketing Turístico,

2011)

13

Necessidade,

desejos e

procura

ProdutosValor, custo e

satisfação

Intercâmbios,

Transacções e

relações

Mercados

Marketing e

pesquisadores

de intercambio

Figura 6: Terminologia Básica de Marketing

Valor, satisfação, intercâmbio e relações

O valor.

É a estimativa feita pelo consumidor da capacidade do produto para satisfazer as suas

necessidades, ou seja, a diferença estabelecida entre os benefícios de possuir e/ou usar um

produto e os custos (tanto económicos, bem como do tempo e esforço) que representa comprá-

lo (García, 2012) (…). O valor e satisfação do cliente são fundamentais para estabelecer e

gerenciar relacionamentos com o consumidor (…) (Kotler e Armstrong 2001). Por exemplo no

caso de um hotel, um turista recebe benefícios tangíveis, como o quarto, comodidades, piscina

e snack-bar; e intangíveis tais como, o tratamento, atenção e serviços.

A satisfação.

(García, 2012) “É o grau de conformidade entre o produto adquirido”. Seguindo o exemplo

acima, o turista aprecia o serviço recebido no hotel e compara-o com o que esperava, assim

determinado o seu nível de satisfação.

Intercâmbio e relações.

Centra-se em estabelecer conjunto de ações para criar e manter relações de intercâmbio com

clientes rentáveis para a empresa. (Kotler e Armstrong 2001); (García, 2012).

Mercado.

(…) Mercado são todos os consumidores potenciais que compartilham uma necessidade ou

desejo específico, dispostos e habilitado para fazer uma troca que satisfaça essa necessidade ou

desejo (…) Kotler (1998).

Fonte: Kotler, Cámara, Grande, 1992

14

2.4. Importância de Marketing

A finalidade do marketing é descobrir o que querem os clientes e corresponder com (…) os

produtos certos, no lugar certo, na hora certa, no preço certo (…) (Adcock Dennis. (2000, p.

165). Vasquez e Trespalacios (1994) citado pelo Gómez e Martínez (1998, p. 76) salientam que

“o objetivo é tentar conhecer as necessidades genéricas do consumidor ou carências básicas

próprias da natureza e condição humana, analisar os desejos ou formas em que cada indivíduo

deseja satisfazer uma necessidade particular, estimular a conversão dos desejos na procura

mediante a pesquisa da formulas criativas para fortalecer a vontade da compra e evitar restrições

de poder da compra”.

Portanto precisa do “conjunto de ações e técnicas com objetivo de implantar uma estratégia

comercial nos seus variados aspetos, através do estudo do mercado e suas tendências para lograr

a venda propriamente dita e dar apoio técnico após a venda”2. Como tal, o marketing também

inclui a pesquisa, os sistemas de informação e planeamento com o objetivo de conhecer e

entender aos clientes através dum (…) processo de gestão responsável por identificação,

antecipação e satisfação das exigências dos clientes de forma rentável (…) British Chartered

Institute of Marketing (CIM), citado pelos autores (Adcock, Halborg, & Ross, 2001, p.3).

2.5. Marketing no setor de serviços

No setor de serviços constitui um aspeto fundamental da entrega dos serviços de turismo e

hospitalidade. Este setor é fortemente dependente de características especiais, como serviços

de marketing por causa da concorrência (MacCabe, 2009). Frente aos novos desafios da

concorrência empresarial, o setor de turismo precisa criar novas soluções que permita satisfazer

os desejos dos clientes, com uma equipa especializada na área, “os homens de marketing das

empresas de serviços devem estar aptos a reconhecer que o mercado ao se globalizar passam a

exigir conhecimentos que levem a formular estratégias consistentes para evitar desastres

financeiros, citado por (Keegan 1995).

Na sua busca para criar valor para os clientes, o setor de serviços precisa de olhar para além da

sua própria cadeia de valor e examinar as cadeias de valor dos seus fornecedores, distribuidores

2 (in Dicionário da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2014-11-26 18:11:42].

Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/marketing)

15

e dos clientes, (Kotler e Armstrong 2008). Portanto a definição de Peter Druker (2001, p. 121)

argumenta que é um conjunto de atividade que objetivam a analise, o planeamento, a

implementação e o controle de programa destinado a obter, servir a demanda por produtos e

serviços, de forma adequada, atendendo os desejos e as necessidades dos consumidores e

usuários com satisfação, qualidade e lucratividade”. Neste sentido, para Kotler 1998 o setor de

serviços possui quatro características, conforme citado por (De Freitas 2008, p. 18, 19):

Intangibilidade. Os serviços não podem ser vistos, provados, sentidos, ouvidos ou

cheirados. O desafio para área de marketing é a de evidenciar a qualidade procurando

de alguma forma tangibilizar este serviço.

Inseparabilidade. Normalmente, os serviços são produzidos, entregues e consumidos

simultaneamente. A inseparabilidade traz como uma de suas consequências a presença

do cliente, aumentando em muito a preocupação com sua satisfação imediata, havendo

o sentido de agradar constantemente.

Variabilidade. Um serviço a um cliente não é exatamente o “mesmo serviço” ao

próximo, sendo essa sua característica. É a causa de um dos maiores problemas na

gestão dos serviços mantendo uma qualidade uniforme no atendimento.

Perecibilidade. Esta é uma característica problemática. Os serviços não podem ser

estocados, obrigando o gestor a uma grande necessidade de estabelecer um equilíbrio

entre a demanda e a oferta.

2.6. As Redes Sociais Como Plataforma de Comunicação

Vivemos num tempo marcados pela multidireccionalidade das plataformas de diálogo por

grupos sociais capazes de exercer influência e poder a partir de suportes conversacionais,

(blogues, fóruns comunitários e redes sociais) e, sobretudo, por uma cultura-mundo que institui

dinâmicas de individualização sem deixar de exigir organizações emocionais e flexíveis.

(Lipovetsky, G; Serroy, J. 2008) citado por Sónia Pina no Seminário iParticipa, 17/03/15.

16

Segundo a Wikipédia3 “são plataformas de comunicação on-line onde o conteúdo é criado pelos

próprios usuários através do uso de tecnologias da Web 2.0 que facilita a edição, publicação e

intercâmbio de informações”. Portanto podem ser definidas como “um grupo de aplicações

baseadas na Internet que são desenvolvidas sobre os fundamentos ideológicos da Web 2.0, e

que permitem a criação e troca de conteúdo gerado pelo usuário”, (Kaplan & Haenlein, 2010).

Estamos a atravessar um tempo marcado por vertiginosa aceleração da mudança em todos os

níveis, sob a égide da tecnologia da informação e comunicação, que trouxeram um novo sentido

à globalização (Sousa, 2014). A indústria turística não se pode excluir de se adaptar às

mudanças dum acelerado crescimento da era digital que permite uma avalanche de informação

através dessa plataforma de comunicação, e é vista como uma oportunidade para revolucionar

também o desenvolvimento de seus negócios e as suas relações de trabalho. Segundo o

(Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo, IPDT, 2014) aponta que as redes

sociais mudaram a forma de encararmos os negócios. Beneficiam aqueles que gerem empresas

bem administradas e prejudicam aqueles que têm negócios mal geridos. É agora mais

importante do que nunca, fornecer um bom produto e ouvir a voz do cliente. Neste contexto os

avanços em tecnologias web, bem como o crescente interesse em sistemas de rede sociais

incitam às indústrias a reconsiderar a forma de planeamento e comercialização dos produtos e

serviços turísticos (Di Pietro, Di Virgilio, & Pantano, 2012).

2.6.1. A Internet no Turismo

O Oxford Dictionaries define a Internet como “uma rede de computadores em todo o mundo

que fornece uma variedade de serviços de informação e comunicação, e que consiste de redes

ligadas entre si por meio de protocolos de comunicação padronizados. Sempre que um usuário

vai para uma página da Web na internet, uma solicitação de página é enviada para um servidor”.

(European Travel Commision, 2013), Considera que “A internet revolucionou a maneira pela

qual os consumidores tomam as suas decisões de viagem. Campanhas de marketing baseadas

na web tornaram-se cada vez mais um importante meio de promoção dos destinos e serviços

turísticos. Os sites de redes sociais fornecem fóruns para turistas discutirem os lugares que

visitaram”. No início a internet foi criada apenas como ferramenta de geração de informações,

mas tornou-se num espaço de interação em tempo real e pode-se aceder livremente, o que

3 http://es.wikipedia.org/wiki/Medios_sociales

17

Figura 7: Taxas de penetração da internet no mundo em 2014

permite que as pessoas criem grupos com interesses comuns chamados redes sociais. Alem

disso permitiu que (…) os planeadores de férias usassem a internet como sua principal fonte de

informação sobre as viagens (…)4.

Pela popularidade de aplicativos de Internet, organizações de turismo, tais como a maioria dos

hotéis, companhias aéreas e agências de viagens têm abraçado tecnologias de Internet como

parte de suas estratégias de marketing e comunicação (Buhalis e Law, 2008). Portanto a Internet

desempenha um novo papel de intermediário, superando o papel tradicional de operadores

turísticos e agências de viagens e proporcionando aos turistas a oportunidade de comprar

inúmeros produtos e serviços por si próprios (Buhalis e Law, 2008). Em resultado disso, a

Internet obriga às organizações de turismo ao redor do mundo a, mudar radicalmente as suas

estratégias de marketing (Buhalis e Zoge, 2007).

Em termos numéricos pode-se observar que nos últimos anos o uso da Internet tem crescido de

maneira exponencial, quer no seu tempo e utilização, quer no número de utilizadores e números

de páginas criadas. O site Internet World Stats, mostra que no final de 2014, 3,079,339,857

pessoas (o que representa o 42% da população mundial) é consumidora de Internet.

Fonte: http://www.internetworldstats.com/stats.htm

4 Nova Scotia Tourism Agency https://novascotiatourismagency.ca/digital

18

Na figura (2-1), com dados do mesmo site mostra-se o uso da internet em termos geográficos.

A maior parte dos usuários são da América do Norte, Oceânia e Europa, onde a taxa de

penetração da Internet é notoriamente superior à média mundial. Isto dá-nos compreender que

as pessoas interagem, numa percentagem significativa, na Internet.

2.6.2. As Redes Sociais

Os profissionais da social media, ressaltam que (…) a proximidade com a sua comunidade nas

redes sociais, é importante para a reputação da sua marca (…)5.

Segundo a Wikipédia a Rede Social “é uma estrutura social composta por pessoas ou

organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e

objetivos comuns”6. As redes sociais permitem compartilhar informações com os nossos

amigos, e esta informação pode ser de texto, áudio, vídeo, permite interagir através do chat,

correio eletrónico, jogos, videoconferências, blogs, etc. Essas redes permite atravessar

fronteiras levando a nossa necessidade de comunicação sem nenhuma barreira.

Os avanços nas tecnologias web, bem como o interesse crescente em sistemas de redes sociais,

obrigam às indústrias a considerar novas formas de planeamento, marketing de produtos e

serviços turísticos (Di Pietro, Di Virgilio e Pantano, 2012). Desta forma, as redes sociais

fornecem ferramentas poderosas e proporcionam inúmeros serviços para o mercado turístico, e

mudaram o papel dos intermediários tradicionais (Buhalis e Law 2008). Até mesmo podem

compartilhar opiniões e experiencias sobre uma viagem, uma vasta gama de tópicos, incluindo

empresas, produtos, serviços e eventos mundiais (Dellarocas, 2003).

Wang e Fesenmaier (2004), citado por Prasad, Routray, Khurna, & Sahni, 2009, p. 163)

indicaram que a interação de informações na internet, existem de formas cooperativas e mostra

a disposição forte dos membros para compartilhar suas experiencias próprias e informações,

mesmo que as partes não conhecem uns aos outros. Como tal a Internet tornou-se um dos

grandes meios de atenção para os usuários particularmente na área do turismo. (Monereo 2005,

p. 8) Observou que “Alguns têm considerado Internet como um novo meio onde viajar,

comparável às tradicionais, terra, mar e ar”, Existem tambem algumas redes que permitem

5 Buzzmonitor - E.life Group, A Hora de Vender nas Redes Sociais [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por [email protected] , em 26 de junho de 2015 6 Wikepédia, Rede social, citado o 14/12/14, disponível na internet: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social

19

Figura 8: Mapa de Redes Sociais

interagir na internet, tendo-se, tornado igualmente ferramentas de marketing dentro de áreas

destintas, são os seguintes: Youtube, Google, Facebok, Twitter, Linkedin, Pinterest, Instagram,

Flickr, Foursquare, etc, Estas redes sociais estão orientadas às amizades e orientadas para os

negócios mas é necessário estabelecer a rede de contatos, através da procura pelo nome, correio

ou pode sincronizar os dados entre diferentes perfis a qualquer momento.

As redes sociais são definitivamente uma ferramenta de comunicação que veio para ficar a

partir do que tornaram possíveis os sistemas de comunicação e permitiu-nos integrar, quer para

a amizade, política, notícias, campanhas de solidariedade, negócios, etc. (Carter, 2013) além

disso (…) permite tornar o mundo mais aberto e conectado com as pessoas e as coisas que lhes

interessam (…)7, Estas networks estão dedicadas a criar um ambiente onde as pessoas podem

compartilhar suas próprias diversas origens, experiências, perspetivas e ideias.

De acordo as estatísticas publicadas em Julho de 2014 sobre a maior rede social do mundo, o

facebook, tem 1,317 bilhão de usuários ativos mensais, e é a rede social dominante em 130 de

137 países, como se pode apreciar na Figura seguir.

Fonte: VINCOSBLOG

7 https://www.facebook.com/careers/university/fbueng

20

Atualmente são apenas cinco as redes sociais que se destacam em todo o mundo. Além do já

nomeado Facebook, o Facenama é a rede mais utilizada no Irão, QZone na China, V Kontakte

na Rússia e Odnoklassniki em alguns países asiáticos. O facebook tem 410 milhões de

utilizadores na Ásia (um aumento de 42 milhões desde dezembro passado), 292 milhões na

Europa, 204 milhões nos EUA e Canadá, e 362 milhões em outros países”8. Como se pode ver

no mapa, as redes sociais estão espalhadas pelo mundo.

2.6.3. As Redes Sociais Profissionais no Turismo

As redes são formas de interação social, definidas por uma troca dinâmica entre indivíduos,

grupos e instituições em situações de complexidade. Um sistema aberto em permanente

construção que envolve conjuntos identificados nas mesmas necessidades e problemáticas e

que se organizam para potenciar seus recursos (Aruguete, 2001). Estes desempenharam um

papel importante no sector do turismo, tornando-se nos meios de informação para as empresas

e organizações, permite a troca de informações, também ajuda a fazer promoções e vendas de

produtos e serviços (Pantano, Rocco, & Milena, 2011). Neste contexto a (World Tourism

Organization, 2014) salienta que graças à internet e as TICs, as empresas de turismo foram

capazes de desenvolver os seus processos de negócios e adaptar as suas fórmulas de gestão para

se beneficiar de ferramentas e mecanismos digitais emergentes com vista a:

Melhorar a eficiência interna e a capacidade de gestão e desempenho. Por exemplo, o

sistema de reserva de uma companhia aérea é usado para gerenciar seu inventário de

forma mais eficiente e permite aos gestores aumentar o nível de ocupação. Além disso,

estas ferramentas incorporam sistemas de gerenciamento de desempenho sofisticado,

que oferecem às empresas a possibilidade de ajustar os seus preços de acordo com as

flutuações da procura, a fim de otimizar a rentabilidade;

Promover produtos através dos seus websites e motores de busca;

Interagir eficazmente com os consumidores e produtores personalizados, permitindo

aos viajantes executar uma série de processos a partir do conforto do seu computador,

incluindo reservas de hotéis e transporte, emissão de bilhetes, faturação e escolha de

assentos e menus;

8 VINCOSBLOG, World Map of Social Networks, citado em 15/12/2014, disponível na internet: http://vincos.it/world-map-of-social-networks/

21

Transformar a intermediação turística e aumentar o número de pontos de venda;

Facilitar a comunicação entre os consumidores, Por exemplo, a website

www.tripadvisor.com permite aos clientes insatisfeitos divulgar as suas opiniões.

TripAdvisor é o maior site de viagens do mundo e ajuda turistas a planearem a viagem

perfeita. Traz aconselhamento de milhões de viajantes e inúmeros recurso de

planeamento, para além conta com links para as ferramentas de reserva que permite a

pesquisa de centenas de sites para encontrar os melhores preços de hotéis. O site do

TriAdvisor forma a maior comunidade de viagens do mundo com 375 milhões de visitas

por mês, e mais de 250 milhões de avaliações e opiniões, cobrindo mais de 5,2 milhões

de acomodações, restaurações e atracões. O site opera em 45 países em todo o mundo.

Desenvolvimento de diálogos sobre redes sociais, especialmente através do Facebook

e Twiter, e usar outras ferramentas, como o Youtube e Flickr, para difundir vídeos e

fotografias;

Fornecer serviços baseados em localização através da incorporação de dados,

conteúdos e informação multimédia no Google Maps e Google Earth;

Facilitar uma cooperação efetiva entre os parceiros no sistema de valores;

Aumentar o alcance.

Hoje, existem ferramentas on-line para gerenciar e apresentar sua identidade, para se comunicar

com as pessoas, para se fazer sentir ouvido. Hoje, indivíduos e organizações são fundadores de

comunidades web em um ritmo alucinante (Weber, 2009).

Sob estes parâmetros procedeu-se à seleção e classificação de redes sociais turísticas que

interagem no âmbito das atividades de serviço turístico, conforme detalhado abaixo:

Tabela 1: As Redes Socias de Turismo

REDES SOCIAIS DE TURISMO

Rede Descrição Website

Gogobot Gogobot ajuda a redes de pessoas se

conectar e compartilhar informações sobre

viagens.

http://www.gogobot.com/

Tridpavisor É um site de viagens que fornece

informações e opiniões de conteúdos

relacionados ao turismo. Também inclui

fóruns de viagens interativos.

www.tripadvisor.com

Trivago Rede, motor de pesquisa e gestor de

hotéis.

www.trivago.pt

22

Touristlink Plataforma social para viagens. http://www.touristlink.com/

ViajeRed Rede de sites da Internet dedicados para

viajar.

http://viajered.com/

LonelyPlanet Rede de viagens mundial http://www.lonelyplanet.com/

Tripwolf Combina dicas de viagens de escritores de

viagens profissionais com uma vasta

coleção de viagem, informações,

experiências e opiniões a partir de uma

comunidade mundial de milhares de

viajantes.

http://www.tripwolf.com/

Touristeye Rede que permite planejar viagens. http://www.touristeye.com/

Minube Rede que permite organizar viagens. http://www.minube.pt/

Foursquares O Foursquare ajuda a encontrar lugares

perfeitos para ir com os amigos. Permite

descobrir locais de comida, vida noturna e

entretenimento numa determinada área.

https://pt.foursquare.com/

Travellution Permite conectar viajantes de diferentes

partes do mundo.

http://www.travellution.com/

Wayn Rede social de viagem e estilo de vida http://www2.wayn.com/

Couchsurfing É um serviço de hospitalidade com base na

Internet.

https://www.couchsurfing.com

Fonte: Elaboração Própria

Outra das páginas importantes da área turística e Booking (www.booking.com), líder mundial

de reservas de alojamentos on-line. O website e as aplicações de Bookin.com atraem visitantes

provenientes tanto do mercado internacional de lazer como de negócios. A página garante os

melhores preços para qualquer tipo de propriedades, desde os pequenos alojamentos de

acomodações, até apartamentos executivos e suites luxuosas em hotéis de 5 estrelas. Está

disponível em mais de 40 idiomas, apresentando 805,126 propriedades ativas em 221 países e

territórios.

Estas são apenas algumas das possivelmente mais conhecidas redes sociais que pessoas utilizam

no momento da organizar a viagem aos destinos turísticos dos diferentes países.

2.6.4. As Tics no Setor Turístico

Todo ambiente económico é baseado numa base tecnológica, ou seja, as habilidades e os

equipamentos tecnológicos afetam a maneira como os recursos de uma economia se

23

transformam em produção. Os avanços técnicos afetam a comercialização de duas maneiras:

com novos produtos e novos processos (maneira de fazer as coisas), (McCarthy & Perreault,

1997). Mudanças rápidas na tecnologia da informação e comunicação têm vindo a criar novas

oportunidades no mercado turístico.

O turismo é um dos setores com uma estreita relação com as novas tecnologias de informação

e comunicação. Considera-se que uma boa compreensão da qualidade e da quantidade dos

mecanismos de divulgação de informações online pode facilitar os gestores turísticos (seja de

um DMO, um hotel ou qualquer outra empresa ligada ao turismo) para comercializar

efetivamente a própria organização online (Buhalis, 1998).

A (World Tourism Organization, 2014) argumenta que “o uso de tecnologias de informação e

comunicação (TIC) no setor do turismo, definida como “e-turismo” tem influenciado

dramaticamente a gestão estratégica e operacional das empresas e destinos turísticos. O

surgimento da Internet, da World Wide Web, em 1995, das redes sociais e Web 2.0 em 2005,

transformaram o marketing turístico, pois permitiu o desenvolvimento de um conjunto de

aplicações que facilitam o desenvolvimento e troca de conteúdo gerado pelo usuário”

Na atualidade, o mundo vive a “era da inovação” nas tecnologias de informação e comunicação

(TIC). Estas permitem tirar proveito através do uso nas diferentes atividades encaminhadas

numa empresa provocando uma radical mudança na economia e gestão das empresas. Isso

significa gerenciar de forma eficiente a informação que pretende ter e compartilhá-la no

momento conveniente e ter a disposição pessoal com conhecimentos requeridos, o que dá

vantagem às empresas para se manterem num mercado competitivo.

Portanto as tecnologias de informação e comunicação (TIC) vêm influenciando

significativamente o mercado num cenário cada vez mais competitivo. No setor de serviços,

por sua intangibilidade, a qualidade da comunicação com todos os agentes ligados de forma

direta às organizações, faz toda a diferença para o sucesso empresarial. Assim o setor de turismo

vem se adaptando aos novos instrumentos de TIC, como parte do desenvolvimento económico

e produtividade da empresa turística, a medida que a nova economia vem sendo baseado no

conhecimento e informação, como manifesta o Departamento de Comércio e Indústria do Reino

Unido, e é definida como aquela “em que a geração e exploração do conhecimento

desempenham um papel preponderante na criação de bem-estar” citado pela (Confederacion

Empresarial De Madrid - CEIM, 1992).

24

2.7. Organismos Internacionais de Turismo e as Novas Tecnologias

2.7.1. Microsoft e a (OMT) impulsionam a inovação no setor do turístico

A fim de colocar a mais avançada tecnologia ao serviço do turismo e para projetar iniciativas

inovadoras que beneficiem da atividade económica do turismo, assinou-se um acordo de

cooperação entre estes dois Organismos encarregados da Promoção Turística (OMT) e o líder

mundial em software (Microsoft), (World Tourism Organization (UNWTO), 2012).

O organismo especializado em produtos e serviços de tecnologia da informação e comunicação

(TIC) ligada ao setor do turismo (Microsoft Innovation Center (MICTT), 2010) pretende ser

um elo entre o sector do turismo, empresas de tecnologia, empresários e estudantes

universitários, contribuindo para a melhoria da produtividade das empresas de base tecnológica,

gerando novas oportunidades de negócios e promovendo a sua competitividade com base no

conhecimento tecnológico. A MICTT, é especializada em tecnologias aplicadas à indústria de

turismo e tem a mais-valia de ter acesso imediato ao I+D da Microsoft e de ser a fonte de

recursos específicos para atingir objetivos específicos do sector do turismo. As suas funções

principais são a conexão entre a indústria do turismo e o ecossistema de parceiros de tecnologia

que ajudará a estabelecer uma rede dentro das empresas do setor e instituições públicas.

2.8. Gestão de Relacionamento Com os Clientes (CRM)

A (Agência de Marketing Digital, 2004) considera que “hoje em dia o Cliente é literalmente

“Rei”. Nesse sentido, é essencial que as suas soluções de CRM potenciem a criação e

manutenção de relações duradouras”. Portanto, (Bernoff & Li, 2008) argumenta que em vez de

transmitir uma mensagem, deve-se construir relacionamento com os clientes.

(Mohammed & Rashid, 2012), define a CRM como “uma aproximação estratégica que permite

a organizações usar recursos internos (tecnologia, pessoas e processos) para dirigir a relação

com clientes de todos os seus ciclos de vida, para criar uma vantagem competitiva e melhorar

a realização de uma organização”. Neste sentido, (Alomtairi, 2009; Ozgener e Iraz, 2006;

Stockdale, 2007; Verma e Chandhuri, 2009) mencionam que “o sucesso da implementação da

Estratégia CRM será de grande benefício para as organizações. Ao adotá-lo, como tal, as

organizações podem colher os benefícios de aumentar as vendas através de melhor segmentação

do mercado, personalizando produtos e serviços, obtenção de produtos de qualidade superiores,

25

acesso a informações criação de satisfação e acima de tudo, garantindo a retenção de clientes e

a sua lealdade, citado de (Mohammed & Rashid, 2012). Uma boa gestão de relacionamento

com o cliente permite incrementar taxas de retenção e fidelização de clientes.

2.9. E-Mail Marketing

O marketing por correio eletrónico, é uma poderosa ferramenta para fazer negócios em Internet.

Envia-se uma oferta através do correio por meio de um banco de dados. De facto, e em especial

para pequenos negócios e para as PMEs (Asociación Nacional de Empresas de Internet (ANEI),

2007), é necessário “criar uma lista de e-mail segmentadas para construir campanhas de elevado

retorno através do incremento da taxa de abertura, da relevância do conteúdo e da diminuição

das taxas de anulação de subscrições, (Agência de Marketing Digital, 2004). O e-mail

marketing é basicamente o uso de correio eletrônico com fins comerciais ou informativos,

(Alojamientos Conectados).

2.10. Os Agregadores De Conteúdo De Viagem E Turismo

De acordo com (Constantinides & Fountain, 2008) são aplicações que permitem a

personalização do conteúdo web que cada utilizador deseja, e que se baseia em tecnologia RSS

(Really Simple Syndication ou Rich Site Summary). Permite aumentar o tráfego de blogs,

podcasts, etc., todos em local de fácil visualização. Portanto, a (Agência de Marketing Digital,

2004) argumenta que “quanto maior o número de interação do consumidor com a sua marca e

oferta durante o respetivo ciclo de compra, maiores as probabilidades de conversão via

website”, estes agregadores (…) fornecem acesso a uma variedade de sites que ajudam a

conectar os clientes com informações sobre os produtos, ideias, tendências sociais e uma

infindável variedade de serviços adicionais (…) Clow e Baack, (2010, p.242). Como exemplo

temos o website https://pt.pinterest.com/ (O Pinterest é uma ferramenta de descoberta visual,

que podes utilizar para encontrar ideias para todos os seus projetos e interesses). Aqui podem-

se encontrar “Artigos de viagem, fotos exóticas e guias de viagem, tudo que você precisa para

obter inspiração para sua próxima viagem” (Pinterest, 2010). Na seguinte tabela pode-se

observar alguns agregadores importantes:

26

Tabela 2: Os Agregadores de Conteúdos

Fonte: Elaboração Própria

Este espaço é para aproximar os dois pólos do mercado de Viagem e Turismo. De um lado, as

empresas e profissionais divulgando seus negócios e do outro, os clientes beneficiando-os pela

agilidade de informação, notícias e ofertas do setor, (Bispo, 2013). Portanto é necessário

realizar um bom marketing de conteúdo “arte de compreender o que os seus clientes precisam

saber, para lhes oferecer isso de uma forma relevante e atraente” (Pulizzi)9.

9 Ideia de marketing, Marketing de Conteúdo, obtido em 2014/11/26, disponível na internet http://www.ideiademarketing.com.br/2015/03/20/marketing-de-conteudo-como-evitar-a-dor-de-ser-esquecido-pelo-cliente/

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possa ler e organizar notícias e

atualizações de todos os seus sites

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fotos, comentários e outro

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27

Figura 9: Comportamento do turista Moderno

2.11. Marketing de Destinos Turísticos Através das Redes Sociais

A indústria do turismo é diferente de qualquer outra, porque, em vez de um produto, vende-se

um lugar e todas as coisas que tem para oferecer. Compete-se com o mundo inteiro de cada vez

que se promove o turismo num determinado destino, e este elevado nível de concorrência exige

uma abordagem criativa e original, (Morello, 2002). Por tanto, o marketing dos destinos

turísticos envolve a cooperação do planeamento, coordenação e ligações entre organizações de

turismo em país ou região. (Seaton & Bennett, 1996, p. 351).

Para realizar o marketing nas redes sociais deve-se “conhecer o perfil do turista moderno e

entender como ele utiliza as ferramentas digitais para planear, comprar, vivenciar, e

compartilhar suas viagens” (Borges, 2015). O turista moderno está a interagir cada vez mais

nos diversos sites por tanto é necessário conhecer o comportamento do turista para planear uma

estratégia adequada com os produtos e serviços certos. Neste sentido o (Instituto de

Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT), 2014) aponta que a integração da visão

estratégica e dos objetivos ao longo de todo o espetro de atividades de gestão e marketing do

destino é essencial para eficazmente desenvolver o produto turístico, completar a marca do

destino e alcançar a excelência do serviço. Além disso salienta que a chave é integrar de forma

eficaz as atividades de marketing online e off-line, tendo por base objetivos estratégicos

comuns, afim de obter resultados concretos e positivos a longo prazo.

Fonte: Borges, 2015

O marketing dos destinos turísticos tem sido tradicionalmente orientado para os mercados

emissores, nacionais ou estrangeiros, em que suas ações podem resultar mais eficazes para atrair

fluxos de turistas aos mesmos (Ritchie & Ritchie, 2002). Neste sentido (Kotler et al 2011)

28

afirma que “o marketing de destino é uma parte primordial no desenvolvimento e manutenção

da popularidade de um destino”. No entanto, lembra que “frequentemente os planejadores de

turismo centram-se apenas no desenvolvimento de destinos, sem prestar atenção à manutenção

e conservação desses recursos que por sua vez são o que realmente atrai o turismo”.

O marketing do destino turístico é definido por (Crampon e Rothfield 1976), citado por (Pike

& Page, 2014, p. 7-8), como:

Processo de gestão através do qual as organizações de turismo nacionais e/ou

empreendimentos turísticos identificam seus turistas selecionados, reais e potenciais,

comunicam com eles para determinar e influenciar os seus desejos, necessidades,

motivações, gostos e desgostos, em nível local, regional, nacional e internacional, bem

como formulam e adaptam os seus produtos turísticos nesse sentido, tendo em vista

alcançar a satisfação do turista ideal cumprindo assim os seus objetivos.

(Morrison, 2013), também argumenta que “é um processo contínuo, sequencial através dos os

planos de gestão, pesquisas, implementos, controles e avalia as atividades projetadas para

satisfazer as necessidades e desejos dos clientes e objetivos das suas próprias organizações”.

Portanto, o profissional do marketing deve constantemente colocar diante do consumidor a

melhor imagem possível de seu destino, criando interesse em larga escala de tantas maneiras

quanto possível (Morello, 2002). O marketing na Internet surge como um campo de batalha

para os promotores dos destinos turísticos. Atualmente, se um destino não figura na Internet

pode correr o risco de dar lugar a que o turista real ou potencial opte por outro destino (Marujo,

M. N., 2008).

Segundo estes parâmetros foi criado um modelo simples de processo de marketing que permite

a criação de valor para os clientes. Os destinos turísticos, empresas, etc., devem ter a capacidade

de entendimento completo do mercado para investigar as necessidades dos clientes e gerenciar

informações de marketing. Em seguida é apresentado o processo de marketing conforme

retirado do livro do (Kotler & Armstrong, Fundamentos de Marketing, 2008).

29

Figura 10: O Processo de Marketing

Fonte: Kotler 2008

Em primeiro lugar, a empresa obtém um entendimento completo do mercado para

investigar as necessidades dos clientes e gerenciar marketing. Em seguida, cria uma

estratégia de marketing dirigido pelo cliente. Depois de decidir a estratégia de marketing

a empresa deve desenvolver um programa (composto por quatro elementos do mix de

marketing (4Ps) que vai transformar a estratégia de marketing em valor real para os

clientes. A empresa então desenvolve ofertas de produtos e torna-los fortes identidades

da marca. Define um preço para efeitos de criação de valor real para o cliente e

providencia ofertas à disposição dos consumidores. Finalmente, os programadores de

promoção de projetos de empresas comunicam a proposição de valor aos consumidores.

O passo mais importante do processo de marketing envolve o estabelecimento de

relacionamento valioso e lucrativo com os consumidores alvos. Para estabelecer o valor

das relações com os clientes a empresa deve trabalhar em estreita colaboração com seus

parceiros de marketing dentro e fora da empresa, através do sistema de marketing. Além

de praticar a boa relação com os clientes, deve-se também praticar boa gestão de

relacionamento com parceiros. Na etapa final, a empresa colhe as recompensas das suas

30

sólidas relações com o cliente. Fornecer um valor superior ao cliente produz clientes

muito satisfeitos que vão comprar mais e continuar a fazê-lo. Isso ajuda a empresa a

capturar valor ao longo do tempo de vida do cliente e maior participação. O resultado

da empresa é o valor de capital de longo prazo do cliente. Finalmente, perante a

mudança de paisagem do marketing atual, as empresas devem considerar três fatores

adicionais. Para criar relacionamentos com clientes e parceiros, eles devem usar a

tecnologia de marketing, tirar proveito de oportunidades globais e agir de maneira ética

e socialmente responsável.

2.11.1. Importância do marketing online face às tradicionais formas de promoção

A principal mudança neste mundo digital é que uma pessoa se pode conectar a qualquer hora,

em qualquer lugar (ANETCOM, 2007). Portanto, segundo (Vértice, 2010), o marketing online

é um sistema interativo dentro do conjunto de atividades da empresa, usando sistemas de

comunicação telemáticos para atingir o objetivo principal de qualquer ação de marketing: obter

uma resposta mensurável de um produto e uma transação comercial (Reyes, 2014).

Enquanto, “o marketing tradicional é focado com vendas do momento, deixando o

relacionamento com o cliente no segundo plano, focando a sua ação no produto ou serviço que

a empresa produtora criou, à procura de vendê-lo o mais rápido possível para tornar o negócio

rentável e agilizar ações”, (Carrió, 2013).

É claro que qualquer mensagem gerada na rede tem uma enorme difusão quantitativa e

territorial já que pode ser consultada, lida, gravada e transformada por milhões de usuários. As

“redes sociais on-line podem-se tornar centrais para as decisões de férias com base nas

recomendações. O efeito das redes sociais é extremamente aumentado através de blogs e do uso

de etiquetagem, ambos os quais servem para ampliar a comunidade global de usuários que estão

focados num determinado assunto. De fato, a media on-line mais eficaz, redes sociais vem

através de muito fortemente particularmente se o vídeo on-line e blogs são combinados com ele

(European Travel Commission, 2008). Neste sentido, o marketing online é importante porque

“ajuda a melhorar a imagem de marca da empresa e é uma maneira barata comunicar

diretamente com os clientes, alem de que ajuda promover os websites de forma eficaz

melhorando a reputação da empresa no mercado através da melhoria da comunicação dentro e

fora da empresa. Portanto permite a fidelização do cliente. Ainda oferece novas perspetivas e

31

oportunidade de negócio porque permite identificar tendências e realizar análises de mercado”

(Rider, s.d.). Neste contexto o (Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo

(IPDT), 2014) relata que a tecnologia permite hoje que as viagens tradicionais sejam acessíveis

a mais pessoas, possibilitando-lhes planear e reservar a sua viagem de forma mais rápida e

cómoda, oferecendo uma resposta direta à crescente necessidade de velocidade.

2.12. Destinos Turísticos

Tornar-se um importante destino turístico é o desejo de muitas cidades, especialmente aquelas

pequenas cidades que não têm fundos consideráveis de promoção, mas desfrutam de uma

paisagem e riqueza histórica digna de dar a conhecer ao mundo.

Segundo, (Morrison, 2013), um destino turístico é uma área geográfica que atrai visitantes, e

aborda as principais características de um destino turístico:

Uma área geográfica que tem uma fronteira administrativa ou limites: podem ser,

estados, províncias, territórios, regiões, municípios e cidades dentro de países

individuais.

Um lugar onde o turista pode encontrar alojamento e acomodações de noite: refere-

se aos hotéis, mas pode haver outras formas de alojamento.

Uma mistura de destinos está disponível para visitantes: Existem outras facilidades

para os turistas para além de acomodações de noite, incluindo restaurantes, atrações

e eventos, transportes, infraestruturas e hospitalidade que são os elementos de uma

mistura do destino.

Existe um esforço de marketing do turismo: São tomadas medidas para o mercado e

para promover o lugar para turistas.

A estrutura organizacional de coordenação é criada: A organização de gerenciamento

de destino (DMO) lidera e coordena os esforços de turismo do lugar.

Uma imagem do lugar existe na mente dos turistas: as pessoas têm perceções sobre o

que o lugar tem para oferecer para o turismo. Estas imagens podem ser precisas ou

imprecisas.

As agências governamentais introduzem leis e regulamentos: leis e regulamentos

especiais controlam diferentes aspetos do turismo.

32

Figura 11: Experiencias de destino

Há uma mistura de entidades interessadas no turismo: as empresas do setor privado,

agências, organizações sem fins lucrativos, indivíduos e outras entidades têm interesse

em turismo.

Portanto um destino turístico é como argumenta (World Tourism Organization (UNWTO),

2007):

Um destino turístico é um espaço físico em que um turista gasta pelo menos um dia para

o outro. Ele inclui produtos turísticos, tais como serviços de apoio e atrações turísticas

e os recursos dentro do tempo de viagem de retorno de um dia. Tem limites físicos e

administrativos que definem a sua gestão, e as imagens e perceções que definem a sua

competitividade no mercado. Os destinos turísticos incorporam várias partes

interessadas, muitas vezes, incluindo uma comunidade de redes de acolhimento para

formar destinos maiores.

Neste sentido, (Buhalis, 2000) sintetiza que “um destino turístico pode ser considerado como

uma combinação de produtos e serviços, e experiências proporcionadas pelo lugar”, ou seja

deve ter um certo número de elementos básicos para se considerar como destino turístico.

2.13. Os elementos básicos do destino Turístico

De acordo com a (World Tourism Organization (UNWTO), 2007) (Figura 11) “os destinos

turísticos contêm um número de elementos básicos que atraem para o destino e que satisfazem

suas necessidades na chegada, proporcionando experiencias no destino”, a seguir é explicado

os elementos do destino conforme retirado do (World Tourism Organization (UNWTO), 2007):

Fonte: (World Tourism Organization (UNWTO), 2007)

33

Atrações. Estes são frequentemente o foco de atenção do visitante e podem fornecer a

motivação inicial para o turista para visitar o destino. Estas podem ser categorizadas

como naturais (por exemplo, praias, montanhas, parques, o clima), construídas (por

exemplo icónicos edifícios como a Torre Eiffel, monumentos do património, edifícios

religiosos, instalações para conferências e desportes), ou culturais (por exemplo,

museus, teatros, galerias de arte, eventos culturais). As atrações podem ser da esfera

pública, tais como parques naturais, locais culturais ou históricos, comunidades

atrativas e serviços como cultura, o património ou estilo de vida. Outras atrações,

menos tangíveis, tais como singularidades e gatilhos emocionais ou experienciais

também estão atraindo turistas para destinos.

Amenidades. Estes são a ampla gama de serviços e equipamentos que suportam a

estadia dos visitantes e incluem infraestruturas básicas, tais como serviços públicos,

transportes públicos e estradas, bem como serviços diretos para o visitante, tais como

alojamentos, informações turísticas, instalações recreativas, guias, operadores e

serviços de catering e estabelecimentos comerciais.

Acessibilidade. O destino deve ser acessível a uma grande base populacional via

estrada, serviços aéreos de passageiros, comboios ou navios de cruzeiro. Os visitantes

devem também ser capazes de viajar com relativa facilidade dentro do destino.

Recursos humanos. O turismo é um trabalho intensivo e a interação com as

comunidades locais é um importante aspeto da experiência turística. Uma força de

trabalho do turismo bem treinada e cidadãos que se encontrem equipados e conscientes

dos benefícios e responsabilidades associados com o crescimento do turismo são

elementos indispensáveis de entrega do destino turístico e precisam ser geridos em

conformidade com a estratégia do destino turístico.

Imagem. Um caráter único ou imagem é crucial para atrair visitantes para o destino

turístico. Não é suficiente ter uma boa variedade de atrações e amenidades se

potenciais visitantes não estão cientes disto. Vários meios podem ser utilizados para

promover a imagem destinos (por exemplo, marketing branding, media de viagens, e-

marketing). A imagem do destino inclui singularidades, pontos turísticos, cenas,

qualidade ambiental, segurança, níveis de serviço, e cordialidade de pessoas

34

Preço. O preço é um aspeto importante da competição dos destinos turísticos. Fatores

de preços referem-se ao custo do transporte de e para o destino, bem como o custo em

razão dos serviços de alojamento, atrações, alimentação e turismo.

De acordo com estes parâmetros, e com a finalidade de obter resultados dos objetivos propostos

e sobretudo captar e satisfazer as necessidades dos turistas, é necessário analisar a gestão dos

destinos porque (…) as atrações turísticas por conta própria não cativam aos turistas (…) Kotler,

et al. (2011, p. 684). É também “necessário realizar conexões com os mercados para

desenvolver lealdade a longo prazo com seus os clientes” (Bernoff & Li, 2008), p.278). “Os

destinos que não conseguem manter a infraestrutura necessária ou que constroem uma

inadequada infraestrutura estão expostos a um risco considerável” Kotler, Bowen, Makens,

García de Madariaga e Zamora (2011, p. 659).

2.14. Gestão dos Destinos Turísticos

(Bigné et al 2000) argumentam que é importante considerar como os recursos turísticos e

serviços interagem dentro do destino, seu nível de concentração e o que eles significam para os

turistas.

(Morrison, 2013), define a gestão dos destinos turísticos como uma abordagem profissional

para orientar todos os esforços num lugar que tenha decidido perseguir o turismo como uma

atividade económica, e um processo que garante que a experiencia do visitante é da mais alta

qualidade e continua a desenvolver-se e adaptar-se para atender às necessidades e expetativas

dos visitantes”. Isto deve ser uma ação estruturada como argumenta a (World Tourism

Organization (UNWTO), 2007): “a gestão de destino é a gestão coordenada de todos os

elementos que compõem um destino (atrações, acomodações, acesso, marketing e preços) ”.

Além disso argumenta que “a gestão de destino toma uma aproximação estratégica do

acoplamento a estas entidades, por vezes, muito distintas para a melhor gestão do destino”.

Apresenta também um modelo (ver figura 12) a seguir:

Na figura 12 mostram-se as quatro funções da DMO, juntamente com os elementos de um

destino, de acordo com a OMT. Na posição central no diagrama localiza-se a liderança e

coordenação, mostrando como o papel fundamental de uma gestão de organização do destino.

Os elementos do destino são suportados pelo marketing para levar as pessoas a visitar, em

35

primeiro lugar e prestação de serviços no terreno, para garantir que as expectativas sejam

atendidas no destino. Subjacente a esta atividade é a necessidade de garantir um ambiente

adequado, para desenvolver o turismo. A organização de gestão de destino é o responsável por

conduzir e coordenar estes diferentes aspetos do destino, segundo os argumentos da (World

Tourism Organization (UNWTO), 2007).

Figura 12: Os elementos de Destino

Fonte: (World Tourism Organization (UNWTO), 2007)

Sob este contexto, (Kotler, et al. 2011 p. 683) analisam que “a criação de imagem eficaz e um

destino exige que haja uma congruência entre a publicidade e o local a que se refere. As

fotografias em papel brilhantes de pores-do-sol, praias, edifícios e eventos têm que ter alguma

relação com o que vão a experimentar os turistas; se não, os destinos estão em riscos de perder

os seus clientes e dar origem a comentários negativos, e as agências de viagens prestam muita

atenção às impressões de seus clientes”.

2.15. Segmentação do Mercado

A (World Tourism Organization (UNWTO), 2007) argumenta que a “segmentação de mercado

é o ponto de partida para a definição de uma estratégia de marketing e é um processo em que

classificam as pessoas em grupos onde eles compartilham certas características definíveis”.

36

Para satisfazer as necessidades dos turistas e necessário realizar a segmentação do mercado para

analisar com vista ao reconhecimento de grupos de consumidores que tenham características

semelhantes. Cobra (2005) citado por (dos Santos & dos Santos, 2011, p. 31) expõe que “a

segmentação de mercado de serviços tem base em critérios geográficos, demográficos,

socioeconômicos, culturais, comportamentais, tipo de serviços oferecidos, entre outros com o

objetivo determinar comportamentos homogêneos de compra baseados em estilo de vida”.

Neste contexto a segmentação permite que uma empresa determine o investimento ótimo.

Para (Kotler & Armstrong, 2008), a segmentação de mercado “é dividir um mercado em grupos

distintos de compradores com base nas suas necessidade, características ou comportamentos, e

que poderiam requerer produtos ou misturas de marketing diferentes”. Por tanto uma

segmentação apropriada do mercado pode proporcionar uma enorme vantagem competitiva

sobre a concorrência.

2.16. Estratégias de Marketing

Os autores Cravens & Nigel (2007, p.37) afirmam que "a rede oferece uma oportunidade

atraente para melhorar relacionamentos um a um. Estes impressionantes sistemas de

conhecimento permitem que as organizações transmitam informações sobre preços, produtos,

design e promoção com fornecedores e consumidores". Para Tschohl (2008, p.13) “Os líderes

no serviço focam-se na conservação de seus clientes. Valorizam a sua clientela, porque sabem

que esta desempenha um papel importante na busca do sucesso”.

No caso Porto, posso dizer que as empresas e entidades estão a aplicar as estratégias de

competitividade para a participação no mercado através da uma forte orçamento (por exemplo,

na publicidade, venda pessoal, promoção de vendas e relações públicas) com o fim de captar os

clientes da concorrência.

Adell (2007, p. 51) afirma que a estratégia inclui a estrutura fundamental dos objetivos atuais e

futuros, a relação das empresas com o mercado, concorrência e o ambiente e a aplicação de

recursos.

Os consumidores estão à espera dos produtos e serviços com particularidades e benefício

merecedor das necessidades físicas e psicológico (…) o produto é o elemento mais importante

do programa de marketing duma empresa (…) Keegan e Green (2009, p. 357) (…) os produtos

37

Figura 13: Estratégia de Marketing

não se limitam a objetos físicos, tem uma posição mais ampla também inclui as experiencias,

eventos, pessoas, lugares, propriedades, organizações, informações e ideias (…) Kotler e

Keller, (2006, p. 372). Em conformidade com o acima exposto um produto pode ser “ideias,

bens ou serviços”. Pode-se salientar que o turismo é essencialmente uma indústria de serviços

que se baseia nos principais produtos fornecidos pelas empresas de turismo, isto é experiências

recreativas e de hospitalidade. “Trata-se de um mercado de produtos intangíveis e por isso, mais

difícil que o mercado dos produtos tangíveis como automóveis. A natureza intangível dos

serviços torna-se o difícil o controlo de qualidade, mas é crucial. Além disso, ao invés de mover

o produto para o cliente, o cliente tem de viajar para a comunidade de área de produto” (Raju,

2009).

Portanto, os profissionais do marketing devem projetar uma estratégia de marketing que permita

atenderem de forma adequada às exigências dos clientes. Para isso a OMT desenhou uma

estratégia de marketing (Figura 13).

Fonte: (World Tourism Organization (UNWTO), 2007)

Conforme adotado da (World Tourism Organization (UNWTO), 2007), passa-se a explicar:

Identificação dos públicos-alvo. Como indicado a segmentação do mercado e a escolha

de objetivos são um dos componentes os mais críticos de uma estratégia de marketing

bem-sucedida do destino. Os perfis do mercado-alvo existentes poderiam ser

melhorados através da análise das suas características (por exemplo, estilos de vida,

38

benefícios pretendidos, propósito da viagem, etc.), onde alcançá-los (onde vive, lojas,

exercício, socializar, etc.) e como alcançá-lo (o que lê, veem, como compram, etc.). Isso

requer claramente uma pesquisa de mercado.

Determinar objetivos promocionais. Os objetivos promocionais devem ser ajustados

para complementar e apoiar a visão, metas e direção geral da estratégia de destino. Os

objetivos devem ser específico para o mercado-alvo, realistas, mensuráveis e de tempo

específico, por exemplo, número de viajantes adicionais, aumento durante períodos

específicos do ano, etc.

Determinar a apropriação promocional. Na determinação do orçamento promocional,

o desafio é encontrar um equilíbrio entre o escopo de um conjunto de objetivos e o

orçamento disponível e acessibilidade para os alcançar. Isto significa que cada

elemento do potencial mix promocional deve ser criticamente avaliado e monitorado

em termos de retorno sobre o investimento. Isso inclui, por exemplo, o custo por

contacto/inquérito, custo de conversão, circulação (alcance e penetração) alcançado,

esperança de vida do meio utilizado, o perfil do público atingido e se ele se encaixa na

personalidade da marca e aumenta a credibilidade da marca.

Estabelecer a mistura de elementos promocionais. Deve-se estabelecer acordos de

comercialização conjuntos e parcerias com operadores privados para facilitar a

conversão imediata e gratificação cliente.

Por tanto o setor do turismo deve responder à evolução das necessidades dos consumidores

através de estratégias criativas com base num conhecimento de marketing sólido e novos

modelos de competitividade, por exemplo como pode-se apreciar na tabela a seguir, (o modelo

adotado de Scottish Turism Board):

Tabela 3: Modelo de Competitividade

Um novo modelo de competitividade

A decair A emergir

Entregar serviços aos turistas Construir relacionamento com os turistas

O turista é importante quando está presente O turista é importante antes, durante e depois

O turista como observador passivo O turista ativo, envolvido

Produtos turísticos limitados e isolados Ampla integração de produtos turísticos

39

Figura 14: Prisma de conversação nas Redes Sociais

Pacotes pré-definidos Roteiro especificado pelo próprio turista

Baixa tecnologia; controle do fornecedor Internet; controle pelo turista

Fonte: aula FLUP/2014, Dr. Faustino Paulo

2.17. Ferramentas Para o Marketing de Destino Turístico

Para chegar ao público-alvo deve-se utilizar (…) uma variedade de canais de marketing para

comercializar o seu negócio (…) (Nova Scotian Tourism Agency, 2013), que ajuda a interagir

e chegar para mais consumidores. Na atualidade temos os programas de Medea Social que

permitem aumentar a quota das empresas. Isso implica a presença em sites de redes sociais

como mostrado na (Figura 14):

Fonte: http://theconversationprism.com

É notório que as TICs têm um impacto na produção, marketing, distribuição operacional tanto

no setor público e como no privado. Por tanto diversos sites, redes sociais, comunidades e

aplicações fornecem a oportunidade de expandir as atividades e expandir a competitividade. De

entre as redes sociais como mencionadas na (Tabela Nº1) temos as seguintes como Facebook,

Youtube, Twitter, TripAdvisor, Pinterest, Instagram, Flickr, etc.

40

Portanto deve-se entender que “a rápida evolução das comunicações digitais e plataformas de

comunicação de marketing só aumenta nossa necessidade de ser ágil e flexível em todos os

aspetos da comercialização e entrega a experiencia de turismo” (Nova Scotian Tourism Agency,

2013). O (Hosteltur, 2014) argumenta que os estudos indicam que as experiencias mais

inovadoras têm sido desenvolvidas nas áreas de marketing (publicidade online) tecnologia

(equipamentos de informática) e da otimização dos recursos humanos”. Além disso relata que

“as TIC, os serviços online e redes sociais são responsáveis pela maior parte dos investimentos,

especialmente em transportes e hotéis, seguida de formação, especialmente nas atividades de

turismo e a redução de custos em todos os subsetores em geral”.

Mas muitas microempresas do setor do turismo ainda não estão ao utilizar as tecnologias de

informação e comunicação segundo a informação fornecida pela (Hosteltur, 2014), que relata

que “a rota restante para implementação das TICs no setor é muito grande, e alguns hoteleiros

observam que a tecnologia é um gasto e não um orçamento”.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

41

CAPITULO 3 - METODOLOGIAS DE PESQUISA

Segundo as autoras (Gerhardt & Silveira, 2009) “a metodologia é o estudo da organização, dos

caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer

ciência” ao mesmo tempo que (…) se interessa pela validade do caminho escolhido para se

chegar ao fim proposto pela pesquisa (…) (Gerhardt & Silveira, 2009, p. 13). Isto é reforçado

duma forma abrangente por Minayo (2007), citado por Gerhardt e Silveira (2009, p. 13), e

argumenta:

a) como a discussão epistemológica sobre o “caminho do pensamento” que o tema ou o objeto

de investigação requer; b) como a apresentação adequada e justificada dos métodos, técnicas

e dos instrumentos operativos que devem ser utilizados para as buscas relativas às indagações

da investigação; c) e como a “criatividade do pesquisador”, ou seja, a sua marca pessoal e

específica na forma de articular teoria, métodos, achados experimentais, observacionais ou de

qualquer outro tipo específico de resposta às indagações específicas.

Com a crescente importância das redes socias e conteúdos gerados pelos usuários, o presente

estudo tem como finalidade explorar a forma como são exibidas as informações do ponto de

vista das empresas e das entidades ligadas ao turismo, e de que forma os usuários que geram os

conteúdos estão influenciando os destinos turísticos.

Sendo o objetivo do presente trabalho, conhecer as estratégias de marketing aplicadas nas redes

sociais pelas empresas e entidades turísticas do Porto, foi necessário proceder a um diagnóstico

da situação turística local, que permitiu-me ampliar e aprofundar no estudo atual, para o qual

foi necessário coletar dados mediante uma revisão de fontes primárias e secundárias, foi precisa

a realização das entrevistas às empresas e à entidade regional do setor turístico. Além disso foi

necessário realizar um inquérito on-line aos turistas e viajantes.

Para o efeito, o primeiro foi feita mediante a recolha e seleção de dados em artigos científicos,

em compilações, nos sites oficiais, relatórios, e estudos, com informações relevantes e úteis

para o desenvolvimento da dissertação. Através das entrevistas e inquéritos efetuadas foi

possível estabelecer uma série de conclusões.

Neste sentido para perceber melhor a dinâmica de marketing nas redes sociais no setor do

turismo, foi necessário determinar as principais empresas privadas e entidade regional (a ser

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

42

1. Definição do

Problema e dos

objetivos da

pesquisa

2. Desenvolvimento

do plano de pesquisa

para coletar

informações

3. Recolha de

dados

4. Análise da

informação

5. Apresentação de

resultados

Figura 15: Processo da Pesquisa no Marketing

estudados) que dedicam às atividades turísticas no Porto. Dados que foram obtidos do

ministério do turismo de Portugal, secretarias de estado, sites de Organismos Nacionais e

Regionais, etc., permitiram reforçar os argumentos e conclusões da investigação.

Para o processo de pesquisa foi adaptado o modelo de “processo da pesquisa em marketing”

estabelecido por (Kotler & Armstrong, Fundamentos de Marketing, 2008).

Adotado de (Kotler & Armstrong, Fundamentos de Marketing, 2008)

Tabela 4: Planeamento para coleta de dados primários

FONTES PRIMARIAS

Abordagens de

pesquisa

Métodos de

contato

Plano amostra Ferramentas de

pesquisa

Inquérito

Observação

Correio

eletrónico

Internet

Pessoal

Unidade de

amostragem.

Dimensão da amostra

(3 entre empresas e

entidade regional)

Procedimento de

amostragem.

Turistas

Entrevista

Questionário

Instrumentos

mecânicos (digital

voice recorder)

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

43

Tabela 5: Planeamento para coleta de dados secundários

3.1. Técnica de Recolha e Analise dos Dados

Segundo Eusébio (2006), num projeto de investigação antes de se proceder à recolha de dados

primários devem ser consultados os dados secundários já existentes e avaliar se estes possuem

a informação necessária.

Dada a falta de dados secundários adequados para dar resposta aos objetivo desta investigação,

foi necessários recorrer a métodos diretos de recolha de dados primários para a obtenção das

informações pretendidas.

Podem ser utilizados vários métodos na recolha de dados primários em turismo. Mas os

métodos a utilizar deverão ser selecionados tendo em atenção vários fatores específicos de cada

investigação, como seus objetivo, hipóteses de trabalho, características da amostra e dos

recursos disponível de ser utilizado nesta investigação. Dos vários métodos possíveis de

utilizar, considera-se que um dos métodos diretos possível de ser utilizado nesta investigação é

o inquérito por questionário.

Tendo em conta a ausência de dados secundários para dar resposta aos objetivos deste estudo,

procedeu-se à recolha dos dados primários através da aplicação de um inquérito por

FONTES SECUNDÁRIAS

Fontes interna Inventários e outros relatórios de pesquisa. Sites

de Organismos, e Associações.

Publicações do setor público Departamentos especializados que fornecem

estatísticas dos diferentes setores da atividade

económica.

INE, Ministérios, Secretarias de Estado, OMT,

UNESCO, AICEP, Associações, Planos

Nacionais, Seminários e Conferências

Publicações em periódicos e livros Vários meios de impressão que revelam as

tendências do estudo do caso.

Revistas de Especialidade, Relatórios De

Contas, e Estudos.

Dados comerciais Referências comerciais. Agências de Viagens,

Hotéis, e Ministério do Turismo.

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– PORTUGAL

44

questionário composto por questões fechadas. Neste estúdio adotou-se uma amostragem por

conveniência, aplicado a 51 turistas através de questionários online, utilizando os formulários

disponibilizados em (Google Forms). Estes foram questionário estruturado com

autopreenchimento e foram aplicados aos estudantes de Erasmus Mundus, na página de

Facebook, expats- InterNations Communities no Porto, e demais turistas que visitaram a cidade

do Porto, o que permitiu conhecer a grande diversidade cultural que hospeda esta cidade cheia

de história. O inquérito foi realizado mediante questionários com respostas fechadas com o fim

de conhecer as diversas formas em que são planeadas as viagens, sendo portanto representativo

do segmento que se pretende estudar.

No quanto aos turistas foi necessário aplicar o Método Quantitativo para a análise e discussão

dos resultados da investigação, de acordo com os parâmetros definidos por Fonseca (2002, p.

20):

- Os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados. Como as amostras

geralmente são grandes e consideradas representativas da população, os resultados são tomados

como se constituíssem um relato real de toda a população alvo da pesquisa. A pesquisa

quantitativa centra-se na objetividade. Influenciada pelo positivismo, considera que a realidade

só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos com o auxílio de

instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática

para descrever as causas de um fenómeno, as relações entre variáveis, etc., O conceito é apoiada

por outros autores como Ramos; Ramos; Busnello (2005) citado por (Dalfovo, Lana, & Silveira,

2008). No método quantitativo em tudo que pode ser mensurado em números, classificados e

analisados, utilizam-se técnicas estatísticas.

- Para as empresas Grande Hotel de Paris, a Entidade Regional da Turismo Porto e Norte de

Portugal e a Agencia de Viagem Online TravelBird, foi aplicado o método qualitativo como

mais adequado porque segundo (Fonseca, 2002). O “método qualitativo preocupa-se com

aspetos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e

explicação da dinâmica das relações sociais” o método qualitativo segundo Ramos; Ramos;

Busnello (2005) (…) pretende verificar a relação da realidade com o objeto de estudo, obtendo

varias interpretações de uma análise indutiva por parte do pesquisador (…) citado por (Dalfovo,

Lana, & Silveira, 2008, p. 6).

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

45

Tabela 6: Casos de estudo

3.2. Técnicas de Analise Estatístico

Após recolha, dos inquéritos aos turistas foram definidas as variáveis e estas expostas e

trabalhada em base de dados através da assistência computacional com o programa estatístico

IBM SPSS Statistics versão 21. Os dados foram analisados e interpretados através de quadros e

gráficos, sendo, após isso sujeitas a considerações e sugestões principais.

Enquanto as entrevistas aos stakeholders, para garantir o anonimato solicitado optou-se nesta

investigação apenas pela transcrição das opiniões mais relevantes e que traduzem as diferentes

perspetivas apresentadas na entrevista.

Empresa/Entidade Tipo Setor Atividade

Entidade Regional de

Turismo do Porto e

Norte de Portugal

Setor

Público

Loja

Interativa do

Turismo

Promoção

Turística

Grande Hotel de París Privada Hotel

Hospedagem

Travel Bird: o site

apresenta os feriados

com preços mais

competitivos

Privada Agência de

Viagem On-

line

Viagem

Fonte: Elaboração Própria

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

46

CAPITULO 4 – CASOS DE ESTUDO

É conveniente falar sobre a evolução das TICs, das redes sociais, e seu uso pelas empresas e

instituições, bem como as suas vantagens, desvantagens e perspetivas futuras. Uma

aproximação às empresas e instituições vão ajudar a conhecer as estratégias utilizadas e como

estão a experimentar as novas tecnologias de comunicação nas empresas. Para o presente

trabalho, os dados serão recolhidos através de informação estatística, gráficos e textos, através

da Internet e em diversas instituições oficiais do país. A análise vai permitir chegar a conclusões

básicas para criar um conhecimento sobre a situação atual de turismo. A recolha de dados foi

também realizada através de inquéritos online, por questionários e entrevistas aos organismos

de turismo, que são um recurso chave para a perceber as estratégias de marketing utilizadas nas

das redes sociais pelos empresários de turismo e setor público local.

4.1. Evolução de Turismo no Mundo

O turismo como atividade socioeconómica vem adquirindo destaque pela participação

progressiva no PIB mundial e pela capacidade de geração de emprego de forma direta e indireta,

através de empregos criados por hotéis, restaurantes, comércio e transportes. De acordo com a

Organização Mundial de Turismo (OMT), durante décadas, o turismo tem experimentado um

contínuo crescimento e uma diversificação profunda, até se converter num dos setores

económico que crescem com maior rapidez no mundo. Além o turismo guarda uma estreita

relação com o desenvolvimento e manifestando-se num número crescente de novos destinos,

interesse dos setores públicos e privados. Salienta ainda que esta dinâmica tem convertido o

turismo num motor chave do progresso socioeconómico.

Os processos de transformação ocorridos no mundo ao longo dos anos, como a globalização, o

progresso no setor de transporte, o advento da Internet, o desenvolvimento da Tecnologia da

Informação e Comunicação (TIC), entre outros, sempre influenciaram a atividade turística bem

como toda a sua cadeia produtiva, na qual estão inseridas as agências de viagens e turismo,

empresas privadas que foram e são, até hoje, afetadas diretamente pelas mudanças no setor

provenientes principalmente das TIC, que as obrigam a repensar.

O comportamento do turismo não é só muito positivo conforme refletem as estatísticas do

Barómetro do Turismo Mundial da Organização Mundial do Turismo, mas também supera as

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

47

Figura 16: Chegadas Internacionais de Turismo 1995-2014 (UNWTO – World Tourism

Organization)

previsões no início de cada ano. A pesar da crise económica em vários países, todos os países

do mundo têm reportado melhores resultados relativos ao sector do turismo. Em seguida a

(Figura 16), apresentam-se os detalhes dos principais dados estatísticos do turismo mundial nos

últimos 5 anos, fornecidos pela (OMT):

As chegadas de turistas internacionais em todo o mundo cresceram em 4,3% em 2014, atingindo

a valor recorde de 1,133 milhões de chegadas, após de ter-se traspassado em 2012 a cota dos

mil milhões. O turismo internacional em 2014, gerou US 1,5 bilhões de dólares (937.000

milhões de euros) em receitas de exportação. A OMT prevê o crescimento de chegadas de

turistas internacionais entre 3% e 4% em 2015, segundo o reporte anual da (World Tourism

Organization (UNWTO), 2015).

Fonte: OMT, 2014

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

48

Tabela 7: Receitas internacionais do turismo.

A World Tourism Organization (UNWTO), 2015 salienta que o turismo é a chave para o

desenvolvimento, para a prosperidade e para o bem-estar, porque permite abrir um número cada

vez maior de destinos em todo o mundo. Por essa razão o turismo é um dos principais

impulsionadores do progresso socioeconómico já que contribui para criação de postos de

trabalho e empresas, para o aumento das receitas de exportação e para o desenvolvimento de

infraestruturas. Além disso, argumenta que ao longo das últimas seis décadas, o turismo tem

experienciado uma contínua expansão e diversificação, tendo-se tornado num dos maiores, e de

mais rápido crescimento, setores económicos do mundo.

Fonte: (World Tourism Organization (UNWTO), 2015)

Em termos absolutos, as receitas internacionais do turismo em destinos ao redor do mundo

aumentou em US 48 bilhões (36 mil milhões de euros). A Europa, que gera 41% das receitas

de turismo internacional em todo o mundo, viu o maior aumento em termos absolutos: US 17

bilhões atingindo um total de US 509 bilhões (383 mil milhões de euros). A Ásia e Pacífico

(gerando 30% das receitas mundiais) registou um aumento de US 16 bilhões, atingindo US 377

bilhões (284 mil milhões de euros). Nas Américas, (responsáveis por 22% do volume total) as

receitas aumentaram US 10 bilhões para um total de US 274 bilhões (206 mil milhões de euros).

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

49

Figura 17: Visitas estrangeiras para Destinos da Comissão Europeia do Turismo em

2014

No Médio Oriente (responsável por 4% do volume total) as receitas do turismo aumentaram US

4 bilhões para um total de US 49 bilhões (37 mil milhões de euros) e na África (com 3% do

mercado), as receitas aumentaram US 1 bilhão para um total de US 36 bilhões (26 mil milhões

de euros).

4.2. O Turismo na Europa

Segundo os dados publicitados pela World Tourism Organization (UNWTO), 2015, as

chegadas de turistas internacionais na Europa subiram 15 milhões em 2014 (+ 3%), para chegar

a um total de 582 milhões. As receitas do turismo cresceram 4% em termos reais, atingindo US

509 bilhões (383 mil milhões de euros). Estes são resultados robustos para a região mais visitada

do mundo, que responsabiliza por 51% de todas as chegadas internacionais e 41% das receitas

totais. A Europa compreende muitos dos maiores e mais maduros destinos do mundo. O

crescimento da região foi impulsionado em grande parte pelo mediterrâneo e sul da Europa (+

7%) e também pelo norte da Europa (+ 6%). Pelo quinto ano consecutivo, o turismo

internacional na região tem crescido acima da média da média prevista de 2,4% para o período

de 2010.

Fonte: (Europe Travel Commission, 2015)

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

50

Figura 18: As organizações nacionais de turismo

Entre os fatores que contribuíram para um ano de sucesso incluem-se: a recuperação dos

principais mercados emissores, os esforços de marketing na promoção do turismo fora da

estação principal e atividades promocionais temáticas. Muitos destinos beneficiaram do

aumento de número de viagens dos principais mercados da Europa, como a França, Alemanha,

Itália e Reino Unido. Dados apontam para uma recuperação do turismo especialmente para

estadias de curta duração e durante feriados principais, como sugerido pelo aumento do número

de estadias de curta duração e pelo aumento de reservas de última hora. Enquanto o crescimento

da Alemanha e o Reino Unido é consistente com a evolução económica, o comportamento dos

mercados francês e italianos reflete claramente a natureza hedonista do consumo de viagens.

Em 2015, a recuperação da zona euro deverá finalmente aumentar de ritmo (1,3%), constituindo

um bom sinal para o mercado regional, que permanece um impulsionador do crescimento

económico, (Europe Travel Commission, 2015).

A Comissão Europeia de Turismo (ETC) composta pelas 33 Organizações Nacionais de

Turismo, trabalha para construir o valor do turismo para todos os belos e diversificados países

da Europa. Esta Organização é responsável pela promoção da Europa como destino turístico

nos mercados de países terceiros, e para fornecer informações, aconselhamento e apoio aos seus

membros de ONTs, nomeadamente cooperando em áreas como a partilha das melhores práticas,

inteligência de mercado e promoção.

Fonte: European Travel Commission (ETC)

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

51

De acordo adotado da European Travel Commission (ETC), é o organismo responsável para:

Estabelecer a ETC como a principal organização responsável pelo marketing da

Europa como um todo, a mercados no exterior.

Aumentar a quota de mercado da Europa no Turismo global.

Elevar o perfil da ETC na indústria do turismo na Europa.

Tendo em conta seus recursos limitados a ETC tem de priorizar a sua abordagem por:

Focar-se na distribuição eletrônica como uma alternativa rentável para alcançar

mercados globais.

Desenvolvimento de programas que utilizam os recursos adicionais.

Maximizar a sua credibilidade e influência sobre os principais decisores na Europa, a

nível continental, nacional, regional e municipal.

Promover uma mais estreita relação de trabalho com a EU.

Empreender pesquisa de mercado de qualidade.

O Trabalho da ETC é guiado por cinco princípios:

Coordenação: maximizando a implantação de conhecimentos através de grupos de

trabalho de especialistas.

Prudência fiscal e gestão: trabalhando dentro de um orçamento cuidadosamente

discutido e aprovado.

Redes: vinculação dos membros e parceiros-chave em uma comunidade eletrónica útil

(intranet)

Diversidade. fornecendo os meios nacionalidades e as culturas dentro da Europa

trabalham juntos.

Interação: incentivando o diálogo e a participação com a indústria de turismo e outros

parceiros relevantes.

4.3. Turismo em Portugal

Segundo Márcio Lucca de Paula, (Diretor executivo da OMT) e de acordo com dados

fornecidos pelo (Jornal i, 2014), com respeito aos resultados sobre o turismo em Portugal, o

país está cotado como o 13º país com maior excedente turístico no mundo em 2013, com um

resultado positivo de seis mil e 100 milhões de euros, que corresponde a 3,7% do Produto

Interno Bruto (PIB) de Portugal. Além disso, argumenta que “o turismo é uma importante

atividade económica em Portugal”. O mesmo jornal relata, que segundo os dados do INE, no

ano 2013, os estabelecimentos hoteleiros acolheram 14,4 milhões de hóspedes, e regist 41,7

milhões de dormidas. Na figura a seguinte podemos observar o desempenho do turismo em

Portugal durante os últimos 5 anos.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

52

Figura 19: Desempenho do Turismo 2010-2014

Fonte: www.portugal.gov.pt

O turismo em Portugal é “uma aposta nacional” porque dispõe das “matérias-primas”, isto é as

condições climatéricas, os recursos naturais e culturais que são indispensáveis à consolidação

e desenvolvimento de 10 produtos turísticos estratégicos: sol e mar, Tourismo Cultural e

Paisagístico, City Break, Turismo de Negócios, Turismo de Natureza, Turismo Náutico, Saúde

e Bem-estar, Golfe, Resorts Integrados e Turismo Residencial, e Gastronomia e Vinhos. As

características e infraestrutura de cada destino refletem-se num portefólio de produtos a

potenciar para cada região, (© Turismo de Portugal, I.P, 2007). Com os produtos estratégicos

Portugal visa ser um dos destinos na Europa com crescimento mais alinhado com os princípios

do desenvolvimento sustentável, alavancado numa proposta de valor suportada em

características distintas e inovadoras do país, (© Turismo de Portugal, I.P, 2013).

4.3.1. Importância estratégica das redes sociais na promoção de Portugal.

No relatório apresentado pelo (© Turismo de Portugal, I.P. (2013) e AICEP Portugal Global

(2014), de acordo com o disposto no PENT 2013-2015, as estratégias de marketing para o

desenvolvimento do turismo de Portugal, adotam 3 prioridades principais:

Realizar a Promoção e Venda: Pretende-se posicionar Portugal como destino turístico em

destaque no mercado internacional das viagens e turismo, de modo a que se torne determinante

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

53

nas opções de compra dos turistas. Isso exige uma perceção mais atenta das novas tendências e

do mercado por parte das marcas e empresas, considerando os principais fatores do Destino

Portugal, tais como a hospitalidade e a proximidade, enfatizando emoções e focado nas pessoas,

devendo o marketing e a comunicação estarem focados em narrativas, experiências e emoções.

Contudo, a comunicação do destino deverá encontrar-se focada na venda de propostas concretas

de produtos e no acesso às experiências que Portugal proporciona, com maior utilização do

marketing de destino (dirigido aos agentes que organizam e distribuem o produto no mercado

emissor), e dos meios da Internet, tais como os conteúdos digitais e as redes sociais.

Uso das Plataformas e Canais de Distribuição: A proposta está relacionada que ver com as

novas formas de apresentar o produto, de contactar e dialogar com o cliente, através da

apresentação da empresa na Internet, com o desenvolvimento de conteúdos e apresentação de

serviços, de modo a maximizar a visibilidade e a capacidade de interação com o cliente final, e

com intermediários, numa ótica de integração e alinhamento com iniciativas internacionais. O

objetivo é preparar as empresas para as redes digitais, tornando o alcance da oferta muito maior

e, por outro lado, promover a utilização de plataformas tecnológicas que suportem eficazmente

a gestão e a promoção.

Investimento na Inteligência de Mercado e I&DT: Pretende-se promover a procura de novos

clientes ou novos parceiros através de uma melhor perceção do mercado, desde a estrutura e

comportamento da procura, passando pelas estruturas de distribuição e dos seus agentes, das

media tradicionais e das redes digitais, até à oferta de destinos concorrentes. Para isso é

necessário criar uma plataforma para viabilizar a cooperação no acesso de informação crítica

de mercado. Neste sentido, importa dinamizar projetos de I&DT focados no turismo, uma vez

que a crescente competitividade no mercado favorece a introdução de tecnologias inovadoras

que facilitem a diferenciação e reduzam os custos de operação das empresas.

4.3.2. Marketing Digital em Portugal

Segundo os dados fornecidos pelo Instituto de (Turismo de Portugal, I.P., 2014), em 2013 a

estratégia de promoção internacional do Destino Portugal foi alterada, passando a estar centrada

no marketing digital e não institucional. Fizeram-se mais de 400 campanhas de promoção do

Destino Portugal em 13 mercados-alvo exclusivamente on-line, adaptadas às necessidades

específicas de cada mercado. Esta abordagem foi considerada mais eficaz na promoção de um

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

54

destino turístico do que as tradicionais campanhas institucionais offline, segundo o TdP. O

Instituto de Turismo de Portugal manifestou que a campanha on-line decorreu em 13 mercados

e 11 idiomas em países como: Alemanha, Brasil, Dinamarca, Espanha, França, Holanda,

Irlanda, Itália, Polonia, Reino Unido, Rússia, Suécia e Estados Unidos.

Os meios de divulgação são o Google (Google AdWords e Gogle Display), YouTube, Facebook

e sites específicos de alguns mercados, conduzindo depois o tráfego gerado neste canais para o

portal www.visitportugal.com e para as suas redes sociais. João Cotrim Figueiredo, presidente

de Turismo de Portugal, citado pelo (Turismo de Portugal, I.P., 2014), acrescenta que “com as

novas ferramentas online e as redes sociais, o turista torna-se num líder de opinião

poderosíssimo, na medida em que passa a ser ele a dizer bem e a recomendar, ao seu círculo de

influência a experiência no nosso País”. Segundo o jornal (AZUL ERICEIRA MAG, 2014), o

Turismo de Portugal I.P. justifica esta aposta com a eficiência nos resultados e com o menor

investimento, o que permite libertar recursos de apoio à venda junto de operadores

internacionais e aumentar o número de workshops comerciais para os profissionais do setor.

Em relação ao investimento o (Turismo de Portugal, I.P., 2014) relata que nos últimos anos a

média anual de investimento em publicidade nas campanhas internacionais era de cerca de 10

milhões de euros. Por outro lado, a campanha de 2014 conta com um orçamento global de cerca

de 5 milhões de euros.

Segundo os dados disponibilizados pelo (Euromonitor International, 2014), relata-se que:

As vendas por meio do canais online superam as vendas offline no que se refere a viagens

e turismo em Portugal. A instituição salienta que as preocupações sobre compras online

foram gradualmente desaparecendo, mas a indústria de viagens e turismo Português

refletiu essa tendência. Beneficiando-se de preços mais baixos oferecidos pelos

operadores e pelos intermediários on-line, os turistas tornaram-se muito mais recetivos

a comprar produtos turísticos através da internet. Durante os anos de 2012-2013, os sites

de desconto como Forretas, Groupon e Lifecooler, entre muitos outros, tornaram-se cada

vez mais interessados em vender produtos de viagens e turismo e este fato ajudou a

aumentar a penetração de vendas on-line.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

55

4.3.3. Viagens e Turismo Low-cost em Portugal

O “modelo económico” do low-cost “baseia-se no preço competitivo e na eficiência dos

serviços” (Bastos, 2012).

O (Euromonitor International, 2014) reconhece Portugal como um todo e particularmente

algumas cidades como Lisboa, Faro e Porto, como cidades de baixo custo e como lugares para

onde viajar é relativamente barato. A excelente penetração das transportadoras de baixo custos

que fornecem aos turistas ligações aéreas muito acessíveis e o crescimento das pousadas na

moda permitiram o desenvolvimento de ofertas de baixo custo. Na verdade, mesmo o turismo

de luxo em Portugal é considerado acessível devido aos preços baixos oferecidos pelos hotéis

de 4 e 5 estrelas; Existe no entanto, uma potencial ameaça de depreciação da indústria, caso a

qualidade dos serviços não seja mantida com os preços baixos oferecidos.

Segundo (Bastos, 2012), “o modelo low-cost teve início a partir da crise financeira que se vive

mundialmente. Isso impulsionou o aparecimento de serviços low-cost como consequência do

aumento da procura de preços mais económicos e da necessidade das empresas aumentarem a

sua eficiência e competitividade”. Neste contexto as low-cost irão contribuir para mudar a

imagem dos destinos que ainda tenha a perceção como destino caro em comparação com outros

destinos concorrentes com modelos de baixo custo.

(Turismo de Portugal, I.P., 2015) o modelo low cost tem vindo ganhar quota no tráfego

comercial, num contexto de quebra global do setor. O aumento de importância das companhias

aéreas low cost no setor do turismo teve diversos impactos estruturantes, destacando-se:

Potenciação de short breaks – ao facilitarem a ligação dos principais aeroportos

europeus a Portugal e reduzirem em simultâneo o seu preço, os voos low-cost potenciam

o crescimento da captação de novos segmentos de mercado, quer geográficos quer

socioeconómicos, suportando o desenvolvimento de produtos do tipo city e short breaks.

A instalação de bases low-cost em Portugal veio dinamizar e alterar o contexto

competitivo das suas regiões circundantes, dando-lhes acesso a mercados / regiões

pouco explorados pelos destinos concorrentes.

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– PORTUGAL

56

4.4. Turismo No Porto

A cidade do Porto tem-se tornado famosa pela sua paisagem impressionante, vibrante cultura e

do património espetacular. Uma cidade repleta de momentos brilhantes, aqueles pontos

turísticos, sons e experiencias que fazem a estadia verdadeiramente memorável. “Debruçado

sobre o Rio Douro, o Porto é um dos destinos turísticos mais antigos da Europa. Em 1996,

perante a sua riqueza histórica, foi classificada Património Mundial. Mantendo o seu carácter

hospitaleiro e conservador, a cidade é, também, contemporânea e criativa, e de tudo isto dão

testemunho as ruas, a arquitetura e os monumentos, os museus, os espaços de lazer, as

esplanadas e as zonas comerciais, das mais tradicionais a espaços modernos e exclusivos. Os

eventos animam o calendário cultural e desportivo anual, culminando no São João, a singular

Festa da Cidade” (PortoeNorte ™, 2013).

A cidade do Porto, conhecida como cidade invicta, é uma cidade fascinante, que oferece todas

as vantagens de um destino turístico moderno da Europa e brinda os visitantes com a

oportunidade de imergir numa viagem fascinante na história da cidade em que a diversidade da

arquitetura dá testemunho do percurso, já milenar do centro histórico. É considerado como um

dos principais roteiros turísticos internacionais e foi eleito o melhor destino Europeu de 2014,

pela European Consumer Choice.

Segundo as informações disponibilizadas pela Associação de Turismo do Porto e Norte (ATP)

citada pelo jornal P24, o ano 2014 foi um ano recorde para o turismo no Porto. As dormidas de

estrangeiros na região aumentaram cerca de 45% em relação ao período homólogo de 2013. O

top 5 dos países de origem dos turistas que visitaram o Porto e Norte é composto pela Espanha,

França, Brasil, Alemanha, e Reino Unido, como pode observar na (figura 20), a seguir:

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

57

Figura 20: Países de Origem que visitaram Porto e Norte de Portugal

201

3

201

4

0

2000

0

4000

0

6000

0

CITY

SHORT BREAK

S

TOURIN

G CULTURA

L

TURISM

O NEGÓCIO

S

GASTRO

N. VINHO

S

TURISM

O NATUREZ

A

TURISM

O RELIGIOS

O

SAUDE

BEM ESTA

R

5057

1 3791

4

787

0

2095

5 800

5 664

6 571

5

5384

8 3927

7

758

1

2184

8 817

7 677

0 589

8

Produtos

estratégicos

- comparativo

2013/2014

201

3 201

4

Figura 21: Produtos Estratégicos

Fonte: Entidade Regional de Turismo, Porto e Norte de Portugal

Entre os produtos estratégicos apresentados na Figura, observa-se um acréscimo de 4% no total,

com destaque para os City Short Breaks com um aumento de 6% e do Torismo Cultural com

4%. E também de salientar um decréscimo de 4% no Turismo de Negócios.

Fonte: Entidade Regional de Turismo, Porto e Norte de Portugal

Portanto, a ATPN, leva a cabo ações dirigidas aos media internacionais e aposta no marketing,

através da publicidade online e da colocação de anúncios tradicionais em revistas

especializadas, descreve (Tavares, 2014).

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

58

4.4.1. City & Short Break no Porto.

Segundo Cockerell e Trew, 2002, citado por (Dunne, G., Buckley, J and Flanagan, S., 2007), o

City & Short Break “é uma curta viagem de lazer para uma cidade ou vila, sem pernoite em

qualquer outro destino durante a viagem.

Segundo a Entidade Regional (PortoeNorte ™, 2013), o produto estratégico City & Short-Break

simboliza a dinamização social ao serviço do desenvolvimento turístico. É a diversão, a

sociabilidade associada aos movimentos urbanos, à energia e vitalidade que tão bem

caracterizam os itinerários temáticos e os serviços personalizados de alta qualidade.

4.4.2. O Turismo Eletrónico no Porto

E-turismo reflete a digitalização de todos os processos e cadeias de valor no sector do turismo,

viagens, hotéis e restaurantes. No nível tático, abrange o comércio eletrónico e serve-se das

tecnologias da informação e a comunicação para otimizar a eficiência e a eficácia das empresas

turísticas. A nível estratégico, o turismo eletrónico abrange uma transformação de todos os

processos comerciais, a corrente de valor na sua totalidade, e as relações estratégicas das

empresas turísticas com seus interlocutores, (World Tourism Organization, 2014).

À medida que novos roteiros, novos produtos e novos destinos turísticos surgem no mercado,

a concorrência é cada vez maior. Portanto, os planeadores de marketing precisam de dinamizar

os produtos e serviços para os consumidores. Têm de utilizar imaginação e criatividade na

comercialização dos produtos turísticos, devendo-se utilizar as ferramentas necessárias para

chegar para o público-alvo. Atualmente, os avanços da tecnologia permitem fazer uso de

aplicações móveis para atingir esses objetivos. “Telefones inteligentes estão mudando a

maneira como as pessoas interagem com a informação. Nestes dispositivos encontram-se, entre

outros, recursos de telefonia, assistente de dados pessoais e tocadores de música numa

plataforma integrada de computação móvel. A proliferação de iPhones, telefones móveis

baseados no sistema operacional Android, Blackberry e, com acesso à internet 4G, oferecem ao

usuário uma ampla gama de aplicações que otimizam a sua utilidade antes, durante e depois da

experiência de viagem”, (World Tourism Organization, 2014).

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

59

Figura 22: As organizações nacionais de turismo

Fonte: (World Tourism Organization, 2014)

O turista está cada vez mais informado, mais crítico em suas escolhas de viagem. Face a estes

comportamentos e com a necessidade de vender um destino turístico (no caso Porto) foram

criadas algumas Apps Móveis para as principais plataformas de “smartphones” e “tablets” com

conteúdos e serviços sobre a cidade do Porto. O (Instituto de Planeamento e Desenvolvimento

do Turismo (IPDT), 2014) argumenta que, os dispositivos móveis estão a tornar-se rapidamente

numa parte vital do ciclo de vida de toda viagem, enquanto ferramenta cruciais para o seu

planeamento e gestão, reserva de férias, atividades antes e durante estas e, ao mesmo tempo,

compartilhar a sua experiência durante e após as viagens.

Tabela 8: Apps Móveis do Porto

Aplicativo Descrição Disponibilidade

Travel Plot Este aplicativo contém a

história e os locais dos

TravelPlot Porto, entre outras

surpresas.

Andori, iOs iPhone, iPod

Touch, iPad

Oporto World Travel Proporciona-lhe a navegação

com base na localização.

iOS (iPhone, iPod Touch,

iPad

Oporto Insight Permite descobrir spots da

cidade do Porto,

curiosidades, factos, sítios

para visitar e sugestões.

Android, iOS (iPhone, iPod

Touch, iPad

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

60

Oporto Tour É um navegador. Androi, iOs

Taggeo Permite saber para onde ir, o

que ver e o que fazer, a

qualquer hora, em qualquer

lugar.

Windows Phone

Oportonity City – Porto

Official City Guide App

É uma aplicação Porto

Official City Guide.

Windows Phone

Tales & Tours O Pessoal Tour Guide em seu

bolso.

Android, iOS (iPhone, iPod

Touch, iPad

Porto Street Map Permite planear a rota da

cidade.

iOS (iPhone, iPod Touch,

iPad)

VPorto - O Seu Guia no

Porto / Your Guide in Porto

Fornece informações úteis

sobre a cidade.

iOS (iPhone, iPod Touch,

iPad)

Farol City Guides – Porto Permite procurar lugares de

interesse turístico.

iOS (iPhone, iPod Touch,

iPad)

Fonte: http://www.visitporto.travel/Visitar/Paginas/default.aspx

Um aplicativo móvel, conhecido normalmente por seu abreviado app, é um software

desenvolvido para ser instalado em um dispositivo eletrônico móvel, como telefone móvel, um

smartphone ou um leitor MP3. Este aplicativo pode ser instalado no dispositivo, logo que os

respetivos modelos ou, se o aparelho permite que ele, baixado pelo usuário através de uma loja

on-line, tais como Google Play, App store ou Windows Phone Store. Uma parte dos aplicativos

são gratuitos, enquanto outros é pago10.

As aplicações móveis permitem aos viajantes obter informações em qualquer lugar sem

limitações. A partir destas os viajantes interagem, com vista à procura de rotas turísticas,

restaurantes, centros de entretenimentos, etc. Segundo (Gfi Portugal, 2013) argumenta que hoje

em dia, surge a necessidade constante de aceder a informação a partir de qualquer lugar e em

qualquer momento. Uma simples pesquisa de informações em diferentes dispositivos, são

requisitos essenciais numa realidade cada vez mais rápida e global. Além salienta que a

revolução móvel não passa apenas por inovação a nível de hardware, mas também pelo nível

10 Wikipédia, Aplicativo Móvel, obtido em 29/09/2015, disponível na Internet https://pt.wikipedia.org/wiki/Aplicativo_m%C3%B3vel

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

61

da qualidade, disponibilidade e experiência na utilização das aplicações móveis. Ainda relata

que novas aplicações têm funcionalidades acrescidas baseadas no contexto dos utilizadores,

orientadas para a produtividade, comunicação ou partilha social.

Neste contexto, segundo (Eurotux Informática, S.A., 2000) aponta que lançar uma aplicação

móvel significa estar ao lado dos seus clientes e associados em todos os momentos e é de vital

importância no mercado atual, já que permite uma maior proximidade com o seu público-alvo,

abrindo caminho a novos canais de comunicação porque não só consegue transmitir a sua

informação de forma mais rápida, como também o faz forma mais cómoda e, acima de tudo,

com uma facilidade de acesso reforçada.

4.4.3. Porto a Cidade das Oportunidades

(Teixeira e Guedes, 2014), relatam que é criada a partir da própria palavra Porto, a nova marca

incorpora um elemento em inglês para lhe dar significado suplementares. Para além

argumentam que a marca Oportonity pode ter adicionalmente elementos que a façam expressar-

se melhor consoante os ambientes e os contextos em que aparece, com um especial relevo no

merchandising onde é especialmente comunicativa.

Apontam que a Câmara Municipal do Porto aceitou, com um certo grau de risco, o erro condido

da palavra oportonity, tendo em conta que a mais importante é precisamente a regra da

publicidade, em que a palavra Porto de destaca e o resto da palavra remete o consumidor para

a ideia das oportunidades, da emoção e da empatia. Esta associação da marca de uma cidade a

um ambiente e uma cultura, hoje é feito através da associação dum conjunto de ofertas e

produtos a uma espécie de magia simbolizada por uma experiencia ou qualquer vivencia

relacionada com as cidades em causa.

4.5. Casos Estudados

A realização do estudo de caso iniciou-se com três entrevistas, realizadas em profundidade com

a responsável do Departamento Operacional da Turismo do Porto e Norte de Portugal, Drª

Lucília Monteiro, responsável pela promoção a nível nacional o turismo. Foi possível compilar

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

62

os dados comparativos da chegada d turistas entre os anos 2013-2014. Para caso do Grande

Hotel Paris, foi realizada uma entrevista com o Dr. Miguel Costa, responsável do Departamento

de Marketing do Hotel.

Com vista à obtenção de uma consulta aos diferentes stakeholders da cidade foi solicitada

também a um conjunto de organizações e agentes um inquérito com questões abertas. Das 10

entidades contactadas apenas uma respondeu, a Agência de Viagem online TravelBird.

4.5.1. Caso Entidade Regional de Turismo Porto e Norte de Portugal

A Turismo do porto e Norte de Portugal, E.R. é um organismo responsável pela gestão e

promoção turística da área Regional de Turismo do Norte. Sedeada em Viana do Castelo, a

Turismo do Porto e Norte de Portugal tem delegações nas cidades do Porto, Guimarães, Chaves,

Bragança e Braga, cada uma delas são responsável pela dinamização de um produto estratégico.

A Entidade Regional disponibiliza um portefólio de produtos e serviços, que evidenciam a

excelência e a competitividade da sua oferta, entre os produtos constam: Turismo de Negócios,

City Short Break, Touring Cultural e Paisagismo, Saúde e Bem-Estar, Turismo de Natureza,

Turismo Religioso, Gastronomia e Vinhos.

Missão e Visão da Entidade Regional

A marca Porto e Norte tem como objetivo identificar e promover a Região Norte como um todo,

funcionando como um símbolo distintivo da sua oferta. O “TEM”, que remete para o conceito

de trademark, funciona como o símbolo distintivo da região que identifica a sua oferta como

única, sendo assim um elemento de afirmação e diferenciação: Porto e Norte tem uma oferta

multiproduto direcionada para diferentes segmentos.

A promoção da região tem como base um conjunto de sete produtos estratégicos,

nomeadamente Turismo de Negócios; City & Short Breaks; Gastronomia e Vinhos; Turismo

de Natureza; Turismo Religioso; Touring Cultural & Paisagístico e dos Patrimónios; e Turismo

de Saúde e Bem-Estar.

Atualmente tem 53 Lojas Interativas ao serviço dos turistas durante as 24 horas do dia, (ver

tabela 9, no apêndice n 2)

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

63

Figura 23: Facebook, Turismo do Porto e Norte de Portugal

Fonte: www.facebook.com

Todas as Lojas interativas apresentam um conjunto de equipamentos de última geração como

mesas interativas multi-touch, ecrãs de projeção temática, ambientes tridimensionais e um

conjunto de ferramentas interativas de apoio aos produtos estratégicos e eventos culturais do

Norte de Portugal.

A entidade regional, está presente na rede social Facebook. No seu perfil fazem publicidade

aos eventos culturais, gastronómicos, desportivos, bem como outros eventos a decorrer. Além

disso compartilha notícias dos principais acontecimentos no âmbito do turismo, os vídeos das

atividades culturais. No seu perfil pode-se fazer comentários, como também fazer perguntar

sobre as atividades programadas durante o ano.

4.5.2. Caso Grande Hotel de Paris

O Grande Hotel de Paris foi fundado em 1877 e disponibiliza 42 quartos decorados com

mobiliário de diferentes épocas e estilos onde a tradição hoteleira portuguesa se mantém viva e

atenta à arte de receber. Tem 137 anos de história, foi distinguido com o estatuto PME

Líder_Turismo 2014, pela qualidade de seu desempenho. O estatuto PME Líder é atribuído a

empresas com superior perfil de risco, que prossigam estratégias de crescimento e de esforço

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

64

Figura 24: Facebook, Grande Hotel de Paris

Fonte: www.facebook.com

da sua base competitiva11. Além disso foi um dos nomeados para o Melhor Hotel 3 Estrelas dos

Portugal Travel Awards 2014, um prémio nacional na área do Turismo.

O Grande Hotel de Paris está presente nos principais motores da busca e provedores de reservas

de alojamento online como o TripAdvisor, Booking. As reservas de hospedagem podem ser

realizadas a partir destes serviços ou do Website próprio do hotel.

Para além disso o Grande Hotel de Paris pode-se encontrar na rede social do Facebook, publicita

onde publica fotografias, principalmente do Porto, compartilha ligações de eventos culturais,

onde apresenta os seus serviços hoteleiros, incluído fotografias dos quartos, serviços de

restaurante, e gastronomia.

4.5.3. Caso Agência de Viagem Online Travel Bird

É uma agência de viagens on-line com ofertas diárias e inspiradoras, que ao selecionar as

melhores ofertas, proporciona a derradeira experiência de viagem. A TravelBird atua como

intermediária entre consumidores e fornecedores de viagens. Juntamente com os parceiros de

viagem, criam as ofertas mais competitivas. As ofertas com preços competitivos e excelente

qualidade, provêm de parceiros turísticos comprovados.

11 Para as informações pertinentes pode visitar o site: http://www.hotelparis.pt/PT/noticias_mais.php?id=93

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

65

Figura 25: Facebook, TravelBird

Fonte: www.facebook.com

Porquê a Travel Bird? A internet está atulhada de ofertas para férias ou escapadelas de fim-de-

semana. E tentar perceber qual é a melhor e a mais barata pode mesmo destruir o teu entusiasmo.

Foi fundada para poupar chatice e oferecer as férias perfeitas. A TravelBird traz todos os dias

novas ofertas para viagens acessíveis, para garantir que encontra algo que o agrade. Pode-se

encontrar as ofertas mais apelativas num só sítio. E permite reservar a escapadela em minutos.

A Agência de Viagem Online, para além de ter o seu Website, está presente no Facebook,

Twitter, onde promove o seu site, adicionando fotografias cativantes, e uma breve descrição do

lugar a ser visitado, juntamente com atividades a serem realizadas e a sua duração. Ao

selecionar uma imagem, as pessoas que visitam o perfil são levadas imediatamente para a

página principal da empresa, onde podem obter informações detalhadas.

Além disso, a agência também realiza e-marketing, uma vez que, quando um usuário se

inscreve, enviam promoções diárias com preços muito acessíveis. Na página podem ser

deixados comentários, fazer perguntas relativas aos serviços e pode-se conhecer o lançamento

dos cupões diários.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

66

CAPITULO V - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Entrevistas aos Stakeholders

Para garantir o anonimato solicitado optou-se nesta investigação apenas pela transcrição das

opiniões mais relevantes e que traduzem as diferentes perspetivas apresentadas na entrevista.

5.1. Início de atividades das entidades Turísticas

Quando começou as atividades da Empresa Turística? Como foi esse início?

Para a Entidade Regional do Turismo Porto e Norte de Portugal foi uma passagem diferente, e

argumenta que foi “uma atividade muito passiva”. Reporta que não iam ao encontro do turista,

esperavam a chegada dos turistas. Por outro lado, o Grande Hotel de Paris relata que o início

não foi dinâmico, e que desde 2007-2008 iniciaram uma transformação, pois “começaram a

mudar as politicas” para se manterem na concorrência. Por último a Agência de Viagens Travel

Bird, relata que também foi um “começo lento”, até que conseguiram “a oferta certa para os

clientes certos”.

5.2. Opinião sobre as redes sociais

As Redes Sociais fazem parte fundamental de qualquer estratégia de comunicação na

atualidade, o que opina?

Os entrevistados comentaram que as redes sociais são de “estrema importância na divulgação

e promoção ao nível turístico”. No caso da Agência de viagens Travel Bird, a utilização de

redes sociais resulta em cerca de 10% da receita mensal.

5.3. O uso de tecnologias na promoção turística

A empresa Turística está a utilizar tecnologias para a promoção dos serviços Turísticos?

A Turismo de Porto e Norte de Portugal reporta que “é a primeira região a utilizar alta

tecnologia”, com 44 loja interativas com um tipo de serviços que que possivelmente não

existem nem mesmo em outros países. O Grande Hotel de Paris, manifesta que ainda está “a

utilizar tudo que é tradicional” e que está na fase de reestruturação de toda a “politica web” para

“disponibilizar informações em tempo real”. No caso da Agência de Viagens, esta relata que

uma equipe de marketing explora todas as ferramentas possíveis.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

67

5.4. Influencia das redes sociais no marketing

De que maneira as redes sociais permitem atingir ao público-alvo e atrair possíveis

clientes?

Todos os entrevistados relataram que as redes sociais têm muita influência porque encontram

informação credível, e que do ponto de vista turístico existe boa aceitação e que as vantagens

das redes sociais dão grande notoriedade. Portanto preocupam-se que sejam todo certo, muito

bem pensado para o público-alvo.

5.5. O mercado emissor recebida pelas entidades de turismo

Tem dados estatísticos do número de chegadas de turistas, por ano e em média, que recebe

a empresa Turística? Qual o mercado emissor, nacional ou internacional?

A entidade Regional de turismo e o Grande Hotel de Paris mencionaram que o maior mercado

é o mercado espanhol, desseguido dos mercados francês, italiano, inglês e alemão. A Agência

de Viagens Online reporta que os clientes são de toda Europa. Alem disso relata que o número

de turistas cresceu imenso devido ao low-cost.

5.6. Aspetos importantes para a solidificação da marca da empresa turística

Tem aspetos que considera importantes para a solidificação da marca da empresa

turística?

Os entrevistados concordaram que a marca é importante dado que os consumidores lhe atribuem

um valor acrescentado. Assim sendo consideraram que “boas ofertas, bom atendimento e uma

estratégia de marketing inteligente” através dos sites dinâmicos solidificam a marca.

5.7. Marketing nas redes sociais

Como são implementadas as estratégias de marketing nas Redes Sociais para promover

os serviços e o turismo no Porto?

A Entidade Regional tem dado um passo gigantesco com a presença em feiras, tal como a maior

feira Internacional de Turismo (FITUR) que decorreu em Madrid-Espanha, divulgando

produtos estratégicos da gastronomia e dos vinhos. Além da aposta em férias, há também,

campanhas de dinamização com a promoção de eventos que se vêm realizando desde 2012,

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

68

através dos meios de comunicação social, televisões, jornais e revistas. Publicitam também nas

redes sociais com: o Facebook, o Twitter, e Instagram.

O Grande Hotel de Paris relata que a estratégia “tem de ser desenvolvida atribuindo uma

importância de o 70% à comunicação generalista, sobre o destino turístico, sobre o ambiente

em que desenvolve toda dinâmica turística, e sobre as atrações turísticas do local, (neste caso

da cidade do Porto). Uma importância de 20% deverá ser atribuída a coisas relacionadas com

as unidades, e apenas 10% são atribuídos a comunicações efetuadas diretamente com os

produtos relacionadas às unidades Reporta ainda que o Marketing de conteúdo tem de ser um

meio para atingir o fim de concretizar vendas e devem produzir conteúdos interessantes nas

redes sociais para que eles consigam adquirir os serviços”.

A Agência Online realiza ofertas da publicidade na própria página e tem parcerias com outras

empresas.

5.8. Programas de fidelização

A empresa Turística tem programas de fidelização para os clientes?

A Entidade Regional de Turismo está a experimentar o programa (CRM) no aeroporto Sá

Carneiro e na Loja Interativa de Espinho, que posteriormente terão campanhas de

sensibilização. O Grande Hotel de Paris está a trabalhar para implementar o programa de gestão

de relacionamento com o cliente (CRM), enquanto a Agência Online relata que tem o seu

próprio programa.

5.9. Gestão de relacionamento com os clientes

Como os clientes avaliam o sistema dos serviços Turísticos? (alguma sugestão, crítica feita

pelos clientes)

Os entrevistados relatam que não tiveram nenhuma crítica. Estes organismos dispõem de canais

tecnológicos 2.0, para realizar inquéritos de satisfação, através de formulários disponibilizados

no (TripAdvisor, Delighted, Trustpilot) para conhecer em que medida podem melhorar como

prestadores de serviços. Querem ter críticas construtivas, e esperam ter algumas sugestões nas

redes sociais.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

69

5.10. Atitude corporativa das entidades turísticas

Qual é a atitude corporativa da Empresa Turística na Gestão de Relacionamento com o

cliente?

As empresas relatam que é importante prestar atenção às reações dos turistas para fazer o

acompanhamento necessário, antes, durante e depois da chegada dos turistas. No caso da

Agência de viagem online menciona-se que se devem “tratar os clientes como tratamos a nossa

família”.

5.11. Sistemas de reservas disponibilizados pelas entidades de turismo

Quais os sistemas de reservas preferidos dos clientes no momento da escolha e reserva dos

serviços disponibilizados pela empresa/entidade?

A Entidade Regional de Turismo, que não dispõe de sistemas de reserva, por se tratar de uma

entidade de promoção dos destinos turísticos, oferece imagem que promove um filme de 3D

com imagens, onde podem ver as atividades que se podem fazer durante a estadia no Porto, e

para que sintam “o verdadeiro turismo ativo”.

A Agência de Viagem online, relata que os clientes fazem reservas através do site da empresa

e do aplicativo “móvel App”. Por outro lado o Grande Hotel de Paris recebe as reservas através

de provedores de reserva de alojamento como, o Booking e Expedia,

5.12. Opiniões sobre preço, destino turístico, programas de fidelização

Qual a relevância dos fatores como: o preço, destinos turísticos, reputação, Marca e

programas de Fidelização na decisão dos clientes para a seleção dos serviços turísticos?

A Entidade de Turismo não tem vendas, mas pode sugerir onde é que pode adquirir, os serviços

procurados pelos turistas. Enquanto isso a Agência de Viagens e o Hotel relataram que o preço

é realmente importante na decisão final do cliente, juntamente com a qualidade dos destinos. A

modalidade lowcost tem atraído os turistas que visitaram o Porto e tem sido uma boa alternativa

para poupar dinheiro na viagem e investir mais no destino turístico. Ou seja é uma decisão de

investimento da própria pessoa. Empresas e Entidades de Turismo devem primar pela qualidade

e serviço de excelência.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

70

5.13. Uso das redes sociais pelas entidades de turismo

Quais são as redes sociais profissionais do setor turístico que está a utilizar a empresa

para o Marketing dos Destinos Turísticos?

Os entrevistados expressaram estar presentes no Facebook, Instagram, Twitter, Booking,

Expedia e TripAdvisor. Estas redes sociais permitem aumentar os resultados da venda dos

produtos e serviços turísticos.

5.14. Opiniões sobre o desenvolvimento do turismo no Porto

Quais o fatores que têm sido importantes para o desenvolvimento do turismo no Porto?

Consideraram-se vários fatores como “o sentimento da união e pertença de um destino único”

e “trabalho em conjunto”, pois salientam que “a união faz a força”. Por isso, empresas

entrevistadas têm conseguido colocar-se num patamar muito elevado, através da união entre os

municípios e as empresas privadas. Deste modo conseguem unir esforços para mostrar o que

têm de melhor.

Consideraram ainda que o estabelecimento de novas rotas com destinos diferentes foi o salto

para incrementar o turismo no Porto, para além da abertura ao conceito lowcost, da

diversificação do próprio destino turístico, da variedade cultural, da reabilitação de alguns

teatros no Porto, da animação da rua, etc. Isto quer dizer que o Porto tem uma oferta de produtos

e serviços variados.

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– PORTUGAL

71

5.15. Análise e Interpretação dos Resultados dos Inquéritos aos Turistas

5.15.1. País de origem dos turistas

Quadro 1: Nacionalidade

Frequência Percentagem Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

Angola 3 5,9 5,9 5,9

Bolivariana 1 2,0 2,0 7,8

Brasileiro 4 7,8 7,8 15,7

Cipriota 1 2,0 2,0 17,6

Colombiano 1 2,0 2,0 19,6

Equatoriano 1 2,0 2,0 21,6

Eslovena 1 2,0 2,0 23,5

Espanhola 5 9,8 9,8 33,3

Italiana 2 3,9 3,9 37,3

Japonês 4 7,8 7,8 45,1

Moldava 2 3,9 3,9 49,0

Peruana 3 5,9 5,9 54,9

Timorense 2 3,9 3,9 58,8

Uzbequistão 1 2,0 2,0 60,8

Dominicana 1 2,0 2,0 62,7

Argentina 1 2,0 2,0 64,7

Tuvalu 1 2,0 2,0 66,7

Português 2 3,9 3,9 70,6

Irlandês 1 2,0 2,0 72,5

Polaca 2 3,9 3,9 76,5

Francês 2 3,9 3,9 80,4

Egípcio 1 2,0 2,0 82,4

Azerbaijan 1 2,0 2,0 84,3

República do

Congo

1 2,0 2,0 86,3

Marrocoquis 1 2,0 2,0 88,2

Mauritius 1 2,0 2,0 90,2

Tunísia 1 2,0 2,0 92,2

Turco 1 2,0 2,0 94,1

Australiano 1 2,0 2,0 96,1

Mexicano 1 2,0 2,0 98,0

Da Nova

Zelândia

1 2,0 2,0 100,0

Total 51 100,0 100,0 Fonte; Elaboração própria

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

72

Fonte; Elaboração própria

Gráfico 1: Nacionalidade

No Gráfico 1, apresentam-se os países de providência de turistas no Porto.

Na figura pode-se observar que a maior parte dos turistas são estrangeiros, sendo que Espanha

é o país com maior representação, totalizando (9%) dos visitantes. Turistas do Brasil e Japão,

representam 7%, cada um, dos visitantes. Angola e Perú representam os 5%. Itália, Português,

Moldávia, Timor, Polónia e frança representam 3% cada um. Por último, os países menos

representados são a Venezuela, Chipre, Colômbia, Equador, Eslovénia, Argentina, Rep.

Dominicana, Uzbequistão, Tuvalu, Irlandês, Egipto, Azerbaijana, República do Congo,

Marrocos, Maurícia, Tunísia, Turco, Austrália, México e Nova Zelândia, cada um destes países

representam 1% dos visitantes.

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– PORTUGAL

73

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 2: Faixa etária dos visitantes

5.15.2. Faixa etária dos visitantes

Quadro 2: Faixa Etária

Fonte; Elaboração própria

No Gráfico 2, observa-se a faixa de idade dos turistas, na qual 11% afirma que tem idade entre

18e 22 anos. 45% dos inqueridos informa que tem idade entre 23e 28 anos. 31% afirma que

tem entre 29 a 34 anos. 9% informa que sua idade se encontra entre 35 e 40 anos, e 1% dos

inquiridos tem idade entre os 41 e 45 anos.

Frequência Percentagem

Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

18-22 6 11,76 11,8 11,8

23-28 23 45,10 45,1 56,9

29-34 16 31,37 31,4 88,2

35-40 5 9,80 9,8 98,0

41-45 1 1,96 2,0 100,0

Total 51 100,0 100,0

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

74

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 3: Perfil Sociodemográfico

5.15.3. Perfil sociodemográfico

As tabelas seguintes descrevem o perfil demográfico dos turistas que visitaram o Porto.

Quadro 3: Perfil Sociodemográfico

Frequência Percentagem Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

Feminino 23 45,1 45,1 45,1

Masculino 28 54,9 54,9 100,0

Total 51 100,0 100,0

Fonte: Elaboração Própria

No Gráfico 3, observa-se que a quantidade de interrogados são quase proporcionalmente iguais,

o 54.9% dos turistas que visitaram são de género masculino, e um 45.10% são do género

feminino.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

75

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 4: Frequência de Visita

5.15.4. Frequência dos turistas no Porto

Quadro 4: É a primeira vez que você visita o Porto?

Fonte: Elaboração Própria

No Gráfico 4, podemos ver que 75% dos inquiridos estavam de visita pela primeira vez, e 25%

respondeu que aquela não era a primeira visita. Isso significa que as principais razões para a

visita e as informações obtidas são muito importantes para o desenvolvimento turístico da

cidade.

Frequência Percentagem Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

Sim 38 74,5 74,5 74,5

Não 13 25,5 25,5 100,0

Total 51 100,0 100,0

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

76

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 5: Como tiveste conhecimento do Porto?

5.15.5. Conhecimento sobre o Porto

Quadro 5: Como tiveste conhecimento do Porto?

Frequência Percentage

m

Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

Referência de amigo que

mora em Porto

1 2,0 2,0 2,0

Internet 24 47,1 47,1 49,0

Referência de Amigos 1 2,0 2,0 51,0

Canal de Erasmus 1 2,0 2,0 52,9

Faculdade de Língua

Portuguesa

1 2,0 2,0 54,9

Redes Sociais 6 11,8 11,8 66,7

Outros 13 25,5 25,5 92,2

TV comercial 2 3,9 3,9 96,1

Jornal 1 2,0 2,0 98,0

Revista 1 2,0 2,0 100,0

Total 51 100,0 100,0 Fonte: Elaboração Própria

O Gráfico 5, amostra que 47% dos inquiridos obteve as informações sobre a cidade turística

através da Internet, 11% usando as redes sociais, 3% através de anúncios de TV, e 2% relatou

ter obtido informações usando referências de amigos, Canal Erasmus Jornal, revistas de

turismo. Por fim, 25% afirma que utilizou outros meios de informação.

Há uma elevada procura de informação através da internet, redes sociais e outros meios que

permitem aos turistas obter informações sobre um destino turístico.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

77

5.15.6. Com quem veio visitar o Porto?

Quadro 6: Com quem você veio visitar o Porto

Frequência Percentagem Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

Amigo 7 13,7 13,7 13,7

Casal 15 29,4 29,4 43,1

Sozinho 26 51,0 51,0 94,1

Outros 3 5,9 5,9 100,0

Total 51 100,0 100,0

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 6: Com quem você veio visitar o Porto?

Fonte: Elaboração Própria

Este Gráfico 6, amostra que 51% dos turistas viaja sozinho, 29% são casais, 13% viaja com

amigos e 5% afirma que viaja de forma diferente.

Aqueles viajantes provavelmente planejam suas próprias viagens aproveitando-se das

diferentes informações fornecidas na internet. No entanto podem também ser representativos

de viagens oferecidas por agências de viagens. Os 5% de viagens podem representar viagens

em grupo ou organizados.

13,7

29,4

51

5,9

0

10

20

30

40

50

60

Amigo Casal Sozinho Outros

Po

erce

nta

gem

Com quem você veio visitar o Porto?

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

78

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 7: Qual a duração da estadia no Porto?

5.15.7. Duração de estadia no Porto

Quadro 7: Qual a duração da estadia no Porto?

Frequência Percentagem Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

1-2 Dias 2 3,9 3,9 3,9

3- 5 Dias 8 15,7 15,7 19,6

1 Semana 5 9,8 9,8 29,4

Mais da Mês 32 62,7 62,7 92,2

6 Meses 1 2,0 2,0 94,1

1 Ano 1 2,0 2,0 96,1

2 Anos 2 3,9 3,9 100,0

Total 51 100,0 100,0

Fonte: Elaboração Própria

O Gráfico 7, observa-se que a maioria dos turistas prefere fazer viagens que duram mais de um

mês. Outros optam por viajar seis meses, embora uma percentagem de 3% prefira viajar 1 e 2

dias. 15% dos inquiridos revela que a viagem durou entre 3 e 5 dias. 9% dos inquiridos disseram

ter viajado por uma semana, enquanto 2% afirma que duração da sua viagem é de 6 meses e 1

ano, cada um. 3% disse esperar uma estadia de 2 anos. A relação entre as variáveis “duração da

estadia” e “o motivo principal da visita ao Porto pode ser vista. (na Figura 9)

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

79

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 8: Os principais meios de transporte usados no momento da viagem

5.15.8. Principais meios de transporte usado durante a viagem

Quadro 8: Os principais meios de transporte usados no momento da viagem

Frequência Percentagem Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

Avião 27 52,9 52,9 52,9

Comboio 14 27,5 27,5 80,4

Cruzeiro 1 2,0 2,0 82,4

Carro Alugado 2 3,9 3,9 86,3

Outro 7 13,7 13,7 100,0

Total 51 100,0 100,0 Fonte: Elaboração Própria

O Gráfico 8, ilustra o meio de transporte em que os turistas viajam, 52% dos inqueridos usaram

o avião como seu principal meio de viagem, seguidos dos 27% viajaram de comboio, 3% viajou

em carros alugados, e 13% utilizaram outros meios de transporte.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

80

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 9: Qual é o motivo principal de visitar o Porto?

5.15.9. O motivo principal da visita

Quadro 9: Qual é o motivo principal de visitar o Porto?

Frequência Percentagem Percentagem

válido

Percentage

m

acumulado

Válidos

Estudo 35 68,6 68,6 68,6

Feriado 3 5,9 5,9 74,5

Lazer / Recreação 8 15,7 15,7 90,2

Visita família / amigos 3 5,9 5,9 96,1

Razões profissionais 2 3,9 3,9 100,0

Total 51 100,0 100,0

Fonte: Elaboração Própria

Pode-se apreciar no Gráfico 9, motivo da viagem dos inquiridos. Verifica-se que a maior parte

das pessoas viaja o Porto por motivos de estudos, contabilizado 68% das respostas. 5% dos

inquiridos manifestou que o motivo da sua viagem foi a existência de feriados e igual número

mencionou que o motivo da viagem foi a visita a família e/ou amigos. Lazer e/ou recreação

representam 15% dos motivos apresentados. Razões profissionais contabilizam 3% das

respostas. Estas respostam relacionam-se com o Gráfico 7, justificando-se as longas estadias no

Porto, com a elevada presença de estudantes.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

81

Gráfico 10: Fatores que influenciaram na decisão de viajar

5.15.10. Fatores que influenciaram na decisão de visitar o Porto

Quadro 10: Fatores que influenciaram na decisão de viajar

Frequência Percentagem Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

lid

os

Hospitalidade 17 33,3 33,3 33,3

Clima 1 2,0 2,0 35,3

Paisagem 10 19,6 19,6 54,9

Arquitetura 2 3,9 3,9 58,8

História, cultura e tradição 5 9,8 9,8 68,6

Preço 2 3,9 3,9 72,5

Gastronomia 1 2,0 2,0 74,5

Segurança na cidade 2 3,9 3,9 78,4

Outros 11 21,6 21,6 100,0

Total 51 100,0 100,0 Fonte: Elaboração Própria

Fonte: Elaboração Própria

De acordo com o Gráfico10, observa-se que 33% dos interrogados manifestam que o fator

mais importante e que influenciou na decisão de viajar foi a Hospitalidade. O clima foi o

motivo mais influente para 1% dos inqueridos, enquanto o 19% diz ser importante a paisagem.

3% das respostas indicaram que o fator mais importante é a arquitetura da cidade. 9% foram

influenciados pela História, cultura e tradição da cidade. 3% viajaram pelo preço, (baixo custo

de vida na cidade e viagens lowcost). A gastronomia foi responsável por 1% das viagens e 3%

são devidas ao nível de segurança da cidade. Ainda 21% dos inquiridos reportou que a sua

viagem foi motivada por outros fatores, tais como eventos culturais, desporto, turismo de

saúde, turismo religioso, etc.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

82

Gráfico 11: Quais são os meios de informação usados para planearem a viagem?

5.15.11. Os meios de informação usados para planearem a viagem

Quadro 11: Quais são os meios de informação usados para planearem a viagem?

Frequência Percentage

m

Percentagem

válido

Percentage

m

acumulado

Válidos

Agências de viagens 5 9,8 9,8 9,8

Internet 30 58,8 58,8 68,6

Redes sociais 5 9,8 9,8 78,4

Recomendações 3 5,9 5,9 84,3

Outros 8 15,7 15,7 100,0

Total 51 100,0 100,0 Fonte: Elaboração Própria

Fonte: Elaboração Própria

No Gráfico 11, pode-se observar como os turistas planeiam as suas viagens. Verifica-se que a

grande maioria (58%) dos turistas organiza suas viagens por conta própria, através de

informações por internet. 9% dos turistas planifica as suas viagens mediante prestadores de

serviços turísticos como agência de viagens, e outros 9% planeiam as suas viagens através das

redes sociais. 15% dos inquiridos manifesta que utiliza outros meios para planear suas viagens.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

83

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 12: Contrata serviços turísticos?

5.15.12. Contrato de serviços turísticos

Quadro 12: Contrata serviços turísticos?

Frequência Percentagem Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

Sim 13 25,5 25,5 25,5

Não 38 74,5 74,5 100,0

Total 51 100,0 100,0

Fonte: Elaboração Própria

No Gráfico 12 podemos observar que 75% dos visitantes não contrataram serviço turísticos

durante a sua estadía em Porto, e que 25% dos intqueridos manifestaram, ter contratado serviços

turísticos.

Pode-se dizer que aqueles que não contrataram os serviços turísticos, serão aqueles que

visitaram amigos e familiares.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

84

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 13: Que tipo de hotel escolheu para se alugar durante a sua estadia no Porto?

5.15.13. O tipo de alojamento utilizado durante a visita

Quadro 13: Que tipo de hotel escolheu para se alugar durante a sua estadia no Porto?

Frequênci

a

Percentag

em

Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

Hotel 1-3 estrelas 4 7,8 7,8 7,8

Hotel 3 5,9 5,9 13,7

Hostal 8 15,7 15,7 29,4

Residência 17 33,3 33,3 62,7

Apartamento

turístico

3 5,9 5,9 68,6

Casa familiares 5 9,8 9,8 78,4

Casa amigos 3 5,9 5,9 84,3

Outro 8 15,7 15,7 100,0

Total 51 100,0 100,0 Fonte: Elaboração Própria

O Gráfico 13 mostra-nos que 33% dos turistas fizeram uso de Residencias no momento do

hospedagem. 7% ficaram hospedados em hoteis de 1–3 estrelas. 15% preferem os hostels,

enquanto 5% ficaram em hoteis tradicionais, igual número que em apartamentos turísticos, e

nas casas de amigos. 9% ficaram com familias, e 15% fizeram uso de outros tipos de

hospedagem.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

85

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 14: Qual destes meios foi usado para o serviço de reservas turísticas?

5.15.14. Os sistemas de reserva de serviços turísticos

Quadro 14: Qual destes meios foi usado para o serviço de reservas turísticas?

Frequência Percentage

m

Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

Direto 14 27,5 27,5 27,5

Agência de viagens on-

line

3 5,9 5,9 33,3

Provedor de reservas de

alojamento on-line

11 21,6 21,6 54,9

Aplicações (Airbnb,

Booking, etc)

9 17,6 17,6 72,5

Web site de hotel 3 5,9 5,9 78,4

E-mail 1 2,0 2,0 80,4

Outro 10 19,6 19,6 100,0

Total 51 100,0 100,0 Fonte: Elaboração Própria

Pode-se observar no Gráfico 14 que 27% dos inquiridos optaram por pagar de forma directa,

enquanto 5% realizaram os pagamentos através das agências de viagens e também utilizaram

os sites dos mesmos hotéis. 27% efectuaram pagamentos através de provedores de reservas on-

line e 17% fizeram uso de aplicativo. 1% dos inquiridos refere ter pago por email (confirmações

de pagamento, envios de recibos), enquanto 16% utilizaram outros meios, como transferências

bancárias, aplicativos móveis, etc.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

86

30,40%

18,10%15,90%

8,70%

16,70%

9,40%

0,70%

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

Preço Localização Qualidade Comentáriosde outrosviajantes

Serviço deinternet Wi-Fi

Fotos dequartos e

serviços dohotel

Outro

Per

cen

tage

m

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 15: O que você considera importante na seleção e reserva de alojamento?

Fonte: Elaboração Própria

5.15.15. Criterios de desição da escolha no momento da reserva de um Hotel

Quadro 15: O que você considera importante na seleção e reserva de alojamento?

Respostas Percentagem

de casos Nº Percentagem

Válidos

Preço 42 30,4% 82,4%

Localização 25 18,1% 49,0%

Qualidade 22 15,9% 43,1%

Comentários de outros

viajantes

12 8,7% 23,5%

Serviço de internet Wi-Fi 23 16,7% 45,1%

Fotos de quartos e serviços do

hotel

13 9,4% 25,5%

Outro 1 0,7% 2,0%

Total 138 100,0% 270,6%

No Gráfico 15, pode-se observar quais os fatores mais importantes na seleção e reserva de

alojamento. Um total de 30% dos inquiridos revelou ser sensível ao preço, enquanto 18%

argumentam que a localização do hotel deve ser num lugar adequado aos principais lugares de

interesse turístico, os 15% dos turistas preferem a qualidade dos serviços hoteleiros, e 8%

procuram os comentários de outros viajantes antes de reserva dum hotel. Para 16% dos

inquiridos é importante que o hotel disponha de serviços de internet Wi-Fi, o que demonstra

que interagem na rede para adquirir informações e comentar. 9% dos visitantes dizem que é

importante que os hotéis tenham fotografias dos quartos, o que significa que procuram

qualidade, e 0,7% tem em conta outros fatores.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

87

27,2%

2,6%

16,7%

2,6%

20,2%

6,1%

2,6%,9% ,9% ,9%

7,0%

2,6%

7,0%

2,6%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

Perc

enta

gem

Gráfico 16: Redes sociais importante ao planejar uma viagem?

5.15.16. As Redes Sociais para planear a viagem

Quadro 16: Qual destas redes sociais são o mais importante ao planejar uma viagem?

Respostas Percentagem de casos

Nº Percentagem

Válidos

TripAdvisor 31 27,2% 60,8%

Touristeye 3 2,6% 5,9%

Facebook 19 16,7% 37,3%

Twitter 3 2,6% 5,9%

Google 23 20,2% 45,1%

Couchsurfing 7 6,1% 13,7%

Easy Travel 3 2,6% 5,9%

Foursquare 1 0,9% 2,0%

Gogobot 1 0,9% 2,0%

Tripwolf 1 0,9% 2,0%

Trivago 8 7,0% 15,7%

ViajeRed 3 2,6% 5,9%

AirBNB 8 7,0% 15,7%

Outros 3 2,6% 5,9%

Total 114 100,0% 223,5% Fonte: Elaboração Própria

Fonte: Elaboração Própria

Os dados do Gráfico 16 mostram-nos que 27% dos visitantes planeiam as suas viagens através

do TripAdvisor, enquanto 2% utiliza o Tuoristeye, igual número que o Twitter, Easy Travel,

VajeRed e outras redes. 16% dos inquiridos planeiam as viagens através do Facebook, e 20%,

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

88

através do Google. 6% dos inquiridos utilizam Courchsurfing; enquanto 7% utiliza o Airbnb e

Trivago Por fim, 1% reporta que utiliza Foursquare, Gogobot e Triwolf.

Estas redes permitem o planeamento do turismo de maneira fácil, sem barreiras e em tempo

real.

5.15.17. Uso de aplicações móveis durante o plano de viagem

Quadro 17: Usa aplicações móveis específicas para encontrar lazer e atrações turísticas?

Frequência Percentagem Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

Sim 30 58,8 58,8 58,8

Não 21 41,2 41,2 100,0

Total 51 100,0 100,0

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 17: Usa aplicações móveis específicas para encontrar lazer e atrações turísticas?

Fonte: Elaboração Própria

Este Gráfico 17 mostra que os turistas fazem uso das aplicações fornecidas por diferentes

empresas, e que podem ser adquiridas de forma de grátis nos seus telemóveis, já que 58%

reportam que utilizam aplicações móveis para a procura de pontos turísticos. Por outro lado

41% expressam que não usa aplicativos.

58,8

41,2

0

10

20

30

40

50

60

70

Sim Não

Per

cen

tage

m

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

89

5.15.18. Opinião sobre a promoção de destinos em redes sociais

Quadro 18: Você acha que é importante que as informações sobre destinos turísticos

devem ser promovidas nas redes sociais por sector público e empresas de turismo

Frequência Percentagem Percentagem

válido

Percentagem

acumulado

Válidos

Sim 47 92,2 92,2 92,2

Não 4 7,8 7,8 100,0

Total 51 100,0 100,0

Fonte: Elaboração Própria

Gráfico 18: Você acha que, é importante que as informações sobre destinos turísticos

devem ser promovidas nas redes sociais por sector público e empresas de turismo

Fonte: Elaboração Própria

Neste Gráfico 18 observa-se que a maioria das pessoas (92%) é da opinião que o setor público

e empresas privadas ligadas ao turismo devem fomentar as informações dos destinos turísticos

nas redes sociais, Portanto existe uma elevada influência destes meios na facilitação de

informação relevantes de um destino turístico.

92,2

7,8

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Sim Não

Per

cen

tage

m

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

90

CAPÍTULO VI – CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Depois da análise avançada pela aplicação de técnicas estatísticas de correlação, são descrevem-

se os principais resultados das relações entre as principais variáveis estudadas na pesquisa

dirigida aos turistas.

A maioria dos turistas que visitaram o Porto são Espanhóis, talvez pela proximidade

fronteira.

As pessoas com mais longa estadia no Porto são estudantes, ao mesmo tempo que os

turistas de curta duração (ou city short Break) representam igualmente um número

elevado.

São muitas as pessoas que visitaram pela primeira vez, o que significa que a promoção

nas principais redes sociais na internet foi necessária para se obterem informações da

cidade.

Outros dos fatores importantes da visita ao Porto são: a hospitalidade, a principal

caraterística da cidade, seguida da paisagem única de uma cidade de história, a cultura

e tradição, a gastronomia e a segurança do povo Portuense.

A importância de manter informações na internet é relevante porque a maioria dos

inquiridos obtiveram informações a partir da web.

Os turistas são atualmente são muito sensíveis aos preços (low-cost) dos produtos e

serviços durante a permanência no destino turístico. No entanto procuram igualmente

qualidade junto com preços acessíveis.

As principais redes sociais específicas de setor do turismo são muito importantes na

hora de planear uma viagem por terem conteúdos específicos sobre os destinos

turísticos.

Os organismos ligados ao turismo influenciam o processo da compra de bens ou

serviços pelos consumidores através das redes sociais.

As redes sociais no setor do turismo são uma forma dinâmica de interagir com os

consumidores.

A internet já não é apenas um meio de informação, mas também um meio para

atendimento ao cliente.

As redes sociais fizeram que os utilizadores partilhem os seus gostos, interesses,

fornecendo até informações necessárias para as empresas de turismo.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

91

As empresas que adotem e efetuem uma gestão adequada, serão capaz de concorrer no

futuro.

Finalmente, o sector público e empresas do setor turístico devem impulsionar ainda mais

os seus esforços para realizar o marketing dos destinos turísticos nas redes sociais.

Sendo o turismo o principal exportador, setor estratégico e área de oportunidade da economia

portuguesa, torna-se de grande importância a realização de um marketing estratégico nas redes

sociais. As entidades entrevistadas manifestaram utilizar essas redes como o processo de

comunicação com os clientes. Além disso, através dos seus websites, verificou-se que interagem

de maneira similar com o mercado-alvo, publicitando os produtos e serviços turísticos, eventos

a ser realizados, notícias sobre atividades de turismo, promoção dos lugares de interesse

turístico. As redes sociais, não só permitem comentários, mas permitem aproximar e até mesmo

integrar o cliente. É, portanto, essencial gerir para conhecer e ser capaz de se relacionar com os

seus atuais ou potenciais clientes.

Através deste estudo pode-se confirmar que o marketing dos destinos turísticos em redes

sociais, operados pelos organismos do setor turístico, é adequado para os grandes grupos

económicos pela capacidade de se poder contratar pessoal especializado para áreas de

marketing. No entanto, as pequenas unidades do setor de serviço (hotéis) estão na fase de

transição, as unidades começaram a perceber que as tecnologias de informação e comunicação

trazem consigo a oportunidade de melhorar a comunicação com os clientes ao ir ao encontro

deles com a oferta turística mais identitária dos destinos turísticos. O uso do marketing digital

está a proporcionar muitas vantagens para as empresas de turismo já que incrementa a sua

competitividade e melhora a qualidade e visibilidade do produto.

A notoriedade nas redes sociais com os produtos estratégicos para os clientes certos, veio a ser

parte da promoção dos organismos ligados ao turismo, devido ao facto de que representam uma

percentagem importante das receitas das atividade do turismo. Portanto a restruturação das

políticas internas dos organismos ligadas ao turismo é importante para dar atenção necessária

aos consumidores. Neste contexto, existe grande vantagem no uso das redes sociais. A sua

notoriedade é imensa porque os consumidores mudaram o papel tradicional da procura e

compra dos produtos e serviços. As redes sociais desempenham um papel importante já que

permitem a interação entre os consumidores e prestadores de serviços, promovendo a criação

de relacionamentos de longa duração. Assim posso concluir que os resultados em termos da

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

92

promoção de destino turístico (caso do Porto), são positivos, e esta ação pode tornar a cidade

de Porto num destino turístico cada vez mais competitivo e bem-sucedido a nível internacional.

6.1 Recomendações:

Acho conveniente descrever recomendações modestas para os organismos que planeiem o

marketing dos destinos turísticos na cidade do Porto.

Os turistas viajam por varias razões, tais como, lazer, férias, recreação, visita a parentes

e amigos. Portanto é necessário criar serviços turísticos de acordo com as suas

necessidades.

São necessárias ações de estudo para a tomada de decisões sobre o turismo e fortalecer

a qualidade dos pacotes turísticos, regular e controlar a promoção do turismo, e procurar

novos segmentos para o turismo a nível internacional.

É necessário manter as estratégias Low-cost, sem descuidar a qualidade do serviço

oferecido. No entanto deverá realizar-se um estudo sobre a depreciação de alguns

produtos especialmente nos hotéis, devido à modalidade low-cost.

As pequenas unidades hoteleiras devem investir nas tecnologias de informação e

comunicação, de forma a melhorar a comunicação dos seus produtos e serviços

hoteleiros.

Para uma futura investigação de interesse, n que diz respeito ao marketing de destinos

turísticos nas redes sociais, sugere-se um estudo qualitativo dos consumidores das

empresas ligadas ao turismo, para se compreender se a escolha e o uso de ferramentas

de informação e comunicação apenas influenciam o momento da organização da viagem

ou a também durante a viagem e após a viagem.

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

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MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

99

APÊNDICE

Formulário da Entrevista Semiestruturada

Apêndices 1: Formulário da Entrevista Semiestruturada aos organismos de Turismo

Os entrevistados foram realizadas com diferentes datas e foram informados que as informações

fornecidas são estritamente confidenciais e que não seriam compartilhados com terceiros.

PERGUNTAS:

1. Quando começou as atividades da Empresa Turística? Como foi esse início?

2. As Redes Sociais fazem parte fundamental de qualquer estratégia de comunicação na

atualidade, o que acha sobre isso?

3. A empresa Turística está a utilizar tecnologias para a promoção dos serviços Turísticos?

4. De que maneira as redes sociais permitem atingir ao público-alvo e atrair possíveis clientes?

5. Tem dados estadísticos da chegada dos turistas por ano em média que recebe a empresa

Turística, qual o mercado emissor, nacional ou internacional?

6. Tem aspetos que considera importante para a solidificação da marca da entidade turística?

7. Como são implementadas as estratégias de marketing nas Redes Sociais para promover os

serviços e o turismo no Porto?

8. A empresa Turística tem programas de fidelização para os clientes?

9. Como os clientes avaliam o sistema dos serviços Turísticos?

10. Qual é a atitude corporativa da Empresa Turística na Gestão de Relacionamento com o

cliente?

11. Quais os sistemas de reservas preferem os clientes no momento da escolha e reserva dos

serviços disponibilizados pela empresa?

12. Qual a relevância dos fatores como: o preço, destinos turísticos, reputação, Marca e

programas de Fidelização na decisão dos clientes para a seleção dos serviços turísticos?

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

100

13. Quais são as redes sociais profissionais do setor turístico que está a utilizar a empresa para

o Marketing dos Destinos Turísticos?

14. Quais são os fatores que tem sido importante para o desenvolvimento do turismo no Porto?

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

101

Apêndices 2: Formulário de Inquérito

Formulário de Inquérito aos Turistas

Os inquéritos foram disponibilizados por um período de tempo e foram informados que as

informações fornecidas são estritamente confidenciais e que não seriam compartilhados com

terceiros.

1. What is your gender?

Male

Female

2. Age

18-22

23-28

29-34

35-40

41-45

46-50

51-55

56-60

More 65

3. Where are your from?

4. Is it the first time you visit Porto?

Yes

No

5. How did you get to know about Porto?

Internet

TV commercial

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

102

Social Network

Flyers

Magazine

Journal

Others

6. Who are you visiting Porto with?

Alone

Partner

Family

Friends

An Organized Group

Others

7. How long are you staying in Porto?

1-2 days

3-5 days

A week

A fortnight

A month

More than a month

8. What are the main means of transport used in your visit?

Plane

Train

Cruise

Rented Car

Taxi

Others

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

103

9. What is the main reason that made you visit Porto?

Professional reasons

Study

Leisure, Recreation

Health

Business

Sports

Shopping

Visit family / friends

Holiday

Others

10. What motivated you to visit Porto?

Hospitality

Wheatear

Prices

Landscape

Architecture

Cultural diversity

Gastronomy

Security in the city

History

Others

11. What means were used to plan the trip?

Travel Agency

Internet

Social networks

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– PORTUGAL

104

Television

Journal

Recommendations

Tourist guides

Others

12. Do you hire touristic services?

Yes

No

13. The type of hotel where you are staying at (or accommodation) during you stay in Porto.

1-3 star Hotel

4-5 star Hotel

Hotel

Hostel

Residence

Tourist apartments

Guest House

Family's House

Friend's House

Others

14. Which of these means was used for booking tourist service?

Direct booking

Online travel agency

Online accommodation booking provider

Applications

Hotel website

Others

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

105

15. What do you consider important in selecting and booking accommodation?

Price

Location

Quality

Commentaries of other visitors

Internet Services / WI-FI

Photo show of rooms and service

Others

16. Which of these social networks are the most important when planning a trip?

TripAdvisor

TouristEye

Facebook

Twitter

Google

Couchsurfing

Easy Travel

Foursquare

Gogobot

Travellution

Tripwolf

Trivago

ViajeRed

Airbnb

Others

17. Do you use specific mobile applications to find leisure and tourist attractions?

Yes

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

106

No

18. Do you thik tha it's important that the information about tourist destinations should be

promoted in social networks by government entities and tour companies?

Yes

No

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– PORTUGAL

107

Apêndices 3: Lojas Interativas de Turismo (caso Posto e Norte de Portugal)

Loja Interativa

Aeroporto Sá

Carneiro

Loja Interativa

Castelo de Paiva

Loja Interativa

Maia

Loja Interativa

Penafiel

Loja

Interativa

Sernancelhe

Loja Interativa

Amarante

Loja Interativa

Celorico de Basto

Loja Interativa

Marco de

Canaveses

Loja Interativa

Penedono

Loja

Interativa

Tarouca

Loja Interativa

Amares

Loja Interativa

Cinfães

Loja Interativa

Matosinhos

Loja Interativa

Ponte da

Barca

Loja

Interativa

Torre de

Moncorvo

Loja Interativa

Arcos de Valdevez

Loja Interativa

Espinho

Loja Interativa

Melgaço

Loja Interativa

Ponte de Lima

Loja

Interativa

Vale de

Cambra

Loja Interativa

Arouca

Loja Interativa

Esposende

Loja Interativa

Mogadouro

Loja Interativa

Resende

Loja

Interativa

Valongo

Loja Interativa

Baião

Loja Interativa

Fafe

Loja Interativa

Monção

Loja Interativa

Santa Maria

da Feira

Loja

Interativa

Valpaços

Loja Interativa

Boticas

Loja Interativa

Felgueiras

Loja Interativa

Mondim de

Basto

Loja Interativa

Santa Marta

de Penaguião

Loja

Interativa Vila

do Conde

Loja Interativa

Braga

Loja Interativa

Gondomar

Loja Interativa

Montalegre

Loja Interativa

Santo Tirso

Loja

Interativa Vila

Nova de

Cerveira

Loja Interativa

Caminha

Loja Interativa

Guimarães

Loja Interativa

Oliveira de

Azeméis

Loja Interativa

São João da

Madeira

Loja

Interativa Vila

Nova de

Famalicão

Loja Interativa

Carrazeda de

Ansiães

Loja Interativa

Lousada

Loja Interativa

Paredes

Loja Interativa

São João da

Pesqueira

Loja

Interativa Vila

Real

Loja Interativa Vila

Verde

Loja Interativa

Vizela

Loja Interativa

Santiago de

Compostela

Fonte: Elaboração Própria

MARKETING DE DESTINO TURÍSTICO ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E AGREGADORES DE CONTEÚDOS: CASO OPORTO

– PORTUGAL

108

Figura 26: Terminologia Básica do Marketing

ANEXO

Anexo 1: Terminologia Básica do Marketing

Fonte: (Bigné, J. E., Alcañiz, J. E. B., Font, X., Aulet, X. F., Simó, L. A., & Andreu, L., 2000)