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“_,. MARINHA DO BRASIL CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA MARINHA DEPARTAMENTO DE AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO A DIVISÃO DE COORDENAÇÃO DE AUDITORIAS RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTÃO DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA (EMA) Rio de Janeiro 2018

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MARINHA DO BRASILCENTRO DE CONTROLE INTERNO DA MARINHA

DEPARTAMENTO DE AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTOA DIVISÃO DE COORDENAÇÃO DE AUDITORIAS

RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTÃO DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA (EMA)

Rio de Janeiro2018

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Quadro 1: Objetivos e Metas do Programa 2046 — Oceanos, Zona Costeira e Antártica .............. 18Quadro 2: Metas do Objetivo 0558 ..................................... ' .......................................................... 18Quadro 3: Meta do Objetivo 0563 ................................................................................................. 19Quadro 4: Metas do Objetivo 0564 ............................................................................................... 20Quadro 5: Objetivos e Metas do Programa 2058 - Defesa Nacional ............................................ 20Quadro 6: Meta do Objetivo 1113 ................................................................................................. 21Quadro 7: Meta do Objetivo 1114 ....................................... . .......................................................... 21Quadro 8: Meta do Objetivo 1116 ................................................................................................. 22Quadro 9: Metas do Objetivo 1121 ............................................................................................... 23Quadro 10: Meta do Objetivo 1123 ............................................................................................... 23Quadro 11: Meta do Objetivo 1125 ...................... 24Quadro 12: Execução Orçamentária e Financeira do Programa 2046 .......................................... 25Quadro 13: Execução Orçamentária e Financeira do Programa 2058 ......... 25Quadro 14: Percentuais de execução Orçamentária e Financeira dos Programas 2046 e 2058 ....25Quadro 15: Despesas inscritas em restos a pagar - exercício de 2017 .......................................... 25Quadro 16: RP a pagar - exercícios anteriores .............................................................................. 26Quadro 17: Resumo do Programa 2046 ........................................................................................ 27Quadro 18: Resumo do Programa 2058 .............................. . .......................................................... 28Quadro 19: Metas físicas do Programa 2046 - Oceanos, Zona Costeira e Antártica .................... 30Quadro 20: Metas físicas do Programa 2058 - Defesa Nacional ................................................... 30Quadro 21: Acompanhamento de Eficácia e Eficiência — Ações Orçamentárias .......................... 31Quadro 22: Modalidades de Licitação de 2017 ............................................................................. 38

Quadro 23: Conta contábil 1.232.101,00 - Bens de Uso Especial registrados no SPIUnet ....... 43Quadro 24: Contas transitórias de Bens Imóveis .......................................................................... 44Quadro 25: Contratos de cessão de uso no Com7ºDN .................................................................. 46Quadro 26: Despesas com manutenção dos imóveis do Com7ºDN .............................................. 46Quadro 27: Objetivo 6 Meta do PPA 2016-2019 .......................................................................... 54Quadro 28: Meta 04D0 .................................................................................................................. 54Quadro 29: TJIL 6020/2017 ................................................ * .......................................................... 57Quadro 30: TJDL 1/2015 ............................................................................................................... 59Quadro 31: PE 104/2017 ............................................................................................................... 63Quadro 32: Saldo das contas do patrimônio imobiliário ............................................................... 66Quadro 33: Convênio SECIRM ..................................................................................................... 71Quadro 34: Transferência CTMSP I .................................... , .......................................................... 71Quadro 35: Transferência CTMSP II ............................................................................................ 72Quadro 36: Transferência CTMSP III ........................................................................................... 72Quadro 37: Transferência CTMSP IV ........................................................................................... 72Quadro 38: TED EMA. ................................................................................................................. 73Quadro 39: TED DOCM ............................................................................................................... 73Quadro 40: TED CIANB ..................................................... ' .......................................................... 73Quadro 41: TED BGN ................................................................................................................... 74

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LISTA DE QUADROS

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Organograma da Marinha do Brasil ............................................................................... 16Figura 2: Indicadores de Eficácia e Eficiência .............................................................................. 31Figura 3: Organograma da DGPM ................................................................................................ 34

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ABNTABNAMAZULAN S

BDPesCADIMAwebCCIMARCCSMCD—MB

CEMACEMARCEPE-MBCPNCGCFNCGUCIANBCIMCIRMCISET—MD

CJ U

CIU—RJCLTICMCNBWCOFAMARCOGEMCOGESN

Corn7ºDN

ComOpNavCOMRJCOPLAPECOSOCOTEC-TICCOTIMCP

CPECPesFNCPOCTIMCTMSPDAbMDAdM

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

Associação Brasileira de Normas TécnicasAções Estratégicas NavaisAmazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A.Acordo de Nível de ServiçoBanco de Dados de PessoalCadastro Imobiliário da MarinhaCentro de Controle Interno da Marinha

Centro de Comunicação Social da MarinhaCentro de Dados da Marinha do BrasilChefe do Estado-Maior da Armada

Concepção Estratégica da MarinhaCentro de Estudos Político—Estratégicos da MarinhaCorpo de Fuzileiros NavaisComando-Geral do Corpo de Fuzileiros NavaisControladoria-Geral da União

Centro de Instrução Almirante Newton BragaCentro de Inteligência da MarinhaComissão Interministerial para os Recursos do MarSecretaria de Controle Interno do Ministério da DefesaConsultoria Jurídica da UniãoConsultoria Jurídica da União no Estado do Rio de Janeiro

Centro Local de Tecnologia da InformaçãoComandante da Marinha

Comissão Naval Brasileira em WashingtonConselho Financeiro e Administrativo da Marinha

Comitê de Gestão Estratégica da MarinhaCoordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino comPropulsão NuclearComando do ?º Distrito Naval

Comando de Operações NavaisCentro de Obtenção da Marinha no Rio de Janeiro

Conselho de Planejamento de Pessoal ,T he Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway CommissionComissão Técnica de Tecnologia da Informação da MarinhaConselho de Tecnologia da Informação da MarinhaComunicação PadronizadaCronograma de Previsão de EmpenhoComando do Pessoal de Fuzileiros Navais

Comissão de Promoção de OficiaisCentro de Tecnologia da Informação da MarinhaCentro Tecnológico da Marinha em São PauloDiretoria de Abastecimento da Marinha

Diretoria de Administração da Marinha

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DCTIM Diretoria de Comunicações e Tecnologia da Informação da MarinhaDCTIMARINST Instrução Permanente da DCTIM 'DFM Diretoria de Finanças da MarinhaDGDNTM Diretoria—Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da MarinhaDGMM Diretoria-Geral do Material da MarinhaDGN Diretoria—Geral de NavegaçãoDGPM Diretoria—Geral do Pessoal da MarinhaDIPNAV Diretrizes para o Planejamento NavalDN Decisão NormativaDOCM Diretoria de Obras Civis da MarinhaDPCVM Diretoria de Pessoal Civil da MarinhaDPMM Diretoria de Pessoal Militar da MarinhaEACF Estação Antártica Comandante FerrazEBOMM Estrutura Básica da Organização do Ministerio da MarinhaEGN Escola de Guerra NavalEIRELI Empresa Individual de Responsabilidade LimitadaEMA Estado—Maior da ArmadaEPM Ensino Profissional MarítimoEPP Empresa de Pequeno Porte .e-Pessoai Sistema de apreciação e registro dos atos de admissão e concessão para a

Administração Pública Federal e empresas estataisFDEPM Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional MarítimoPSW—MB Fábrica de' Software da Marinha do BrasilGCM Gabinete do Comandante da MarinhaGEPEC Sistema de Gerenciamento do Pessoal Civil da MarinhaGEPROPES Grupo Executivo do Programa de Gestão de PessoalGESP Grupo Especial de Serviços da PrefeituraGPC - Gestão de Pessoas por Competências .GRSIC Gestão de Riscos em Segurança da Informação e ComunicaçõesGRU Guia de Recolhimento da UniãoIGPM—M/FGV Índice Geral de Preços do Mercado da Fundação Getúlio VargasIN Instrução NormativaIP Internet ProtocolISF P indicador de Superávit Financeiro — PermanenteLABGENE Laboratório de Geração de Energia NucleoelétricaLAI Lei de Acesso a InformaçãoLOA Lei Orçamentária AnualLPFG Lista de Preços de Fornecedores de GenerosLTDA Limitada - &,MB Marinha do BrasilMD Ministério da DefesaMDS-SOA Metodologia de Desenvolvimento de SoftwareME MicroempresaND Natureza de Despesa (“_“-%%NE Nota de Empenho “xx

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NODAM Normas sobre Documentação Administrativa e Arquivamento da MarinhaNUP Numero Único de ProcessoOBNAV Objetivos Estratégicos da Marinha do BrasilOC Ordem de Compra «ODG Órgão de Direção GeralODS Órgão de Direção SetorialOM Organização MilitarOMOT Organização Militar Orientadora TécnicaORCOM Orientações do Comandante da MarinhaPAA Programa de Aquisição de AlimentoPAD Programa de AdestramentoPAPEM Pagadoria de Pessoal da MarinhaPAR Programa de Aplicação de RecursosPDTIC-MB Plano Diretor de Tecnologia da Informação e ComunicaçõesPDS Plano de Direção Setorial 'PEO Planejamento Estratégico OrganizacionalPEM Plano Estratégico da MarinhaPEM Procuradoria Especial da MarinhaPETIM Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação da MarinhaPLACAPE-TlC Plano de Capacitação de Pessoal - de Tecnologia da Informação e

ComunicaçõesPMG Programa de Manutenção GeralPNR Próprio Nacional ResidencialPNRM Política Nacional para os Recursos do MarPPA Plano PlurianualPPP Piano de Providências PermanentePROANTAR Programa Antártico BrasileiroQuaestor Sistema para Gestão de Municiarnento e Caixa de EconomiasRECIM Rede de Comunicações Integradas da MarinhaRG Relatório de GestãoRP Restos a PagarRPMC Relações de Preço de Material ComumRPNP Restos a Pagar Não ProcessadosSCIMB Sistema de Controle Interno da Marinha do BrasilSCIPEF Sistema de Controle Interno do Poder Executivo FederalSD Sistemas Digitais _SecexDefesa Secretaria de Controle Externo do Ministerio da Defesa

SECIRM Secretaria da Comissão Interministerial para Recursos do MarSGM Secretaria—Geral da MarinhaSIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo FederalSIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos HumanosSIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços GeraisSICONV Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do GovernoFederal ,na”SIC Segurança das Informações e Comunicações »»“ “,er

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SIC-MB

SIGDEM

SIGePSIGSAUDESINGRASTOP

SIPLADSISACSisCSRECIM

SisGRUSISMATSISMESISPAGSISPEMSISPESSOMARSPI

SPIUnetSPP

SPUSTN

SVPMTCUTERDTITIC

TJDLTJTL

TMFTTRTRAITTCUGEUOUPC

Serviço de Informação ao Cidadão da Marinha do BrasilSistema de Gerência de Documentos Eletrônicos da Marinha

Sistema Integrado de Gestão de PessoalSistema de Gestão de Informações de SaúdeSistema de Informações Gerenciais do AbastecimentoSistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo FederalSistema de Acompanhamento do Plano DiretorSistema de Apreciação e Registros dos Atos de Admissão e ConcessõesSistema da Central de Serviços da Rede de Comunicações Integradas daMarinha .Sistema de Gestão de Recolhimento da UniãoSistema de Gestão de Material

Sistema de Minuta de EmpenhoSistema de Pagamento da Marinha do BrasilSistema de Planejamento Estratégico da MarinhaSistema de Pessoal da Marinha

Sistema de Obtenção da MarinhaSuperintendência do Patrimônio ImobiliárioSistema de Gerenciamento de Imóveis de Uso Especial da UniãoSistema de Planejamento de PessoalSecretariado Patrimônio da UniãoSecretaria do Tesouro Nacional

Serviço de Veteranos e Pensionistas da MarinhaTribunal de Contas da UniãoTermo de Recebimento Definitivo

Tecnologia da Informação

Tecnologia da Informação e ComunicaçõesTermo de Justificativa de Dispensa de LicitaçãoTermo de Justificativa de Inexigibilidade de LicitaçãoTabela Mestra da Força de TrabalhoTermo de Referência

Termo de Responsabilidade Administrativa sobre imóveisTarefa por Tempo CertoUnidade Gestora Executora

Unidade OrçamentáriaUnidade Prestadora de Contas

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SUMÁRIO

1 — INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 131.1 — Realização dos trabalhos ....................................................................................................... 13_1 .2 — Unidade Prestadora de Contas Auditada ............................................................................... 15

1,3 — Constituição do Processo de Contas. . ......................... ' .......................................................... 16

2 - EXAMES ESPECÉFICOS ..................................................................................................... 17

2.1 - Avaliação da conformidade das peças de que trata o artigo 13 da IN TCU nº 63/2010 ....... 172.2 - Avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos da gestão ........................................... 172.3 - Avaliação dos indicadores instituídos para aferir o desempenho da gestão ......................... 322.4 — Avaliação da gestão de pessoas ............................................................................................. 332.5 — Avaliação da gestão das transferências concedidas .............................................................. 372.6 — Avaliação da gestão de compras e contratações ................................................................... 372.7 - Avaliação de passivos assumidos pela UPC sem prévia previsão orçamentária .................. 402.8 — Avaliação da gestão de Tecnologia da Informação ..... ' .......................................................... 402.9 — Avaliação da gestão do patrimônio imobiliário .................................................................... 43

2,10 - Avaliação da gestão da UPC sobre as renúncias de receitas praticadas ............................. 472.11 — Avaliação da qualidade e suficiência dos controles internos administrativos da UPC ....... 482.12 - Avaliação da confiabilidade e efetividade dos controles internos ...................................... 52

2.13 — Avaliação quanto às medidas relacionadas ao Acórdão nº 1212/2014 .............................. 522.14 — Avaliação da observância, pela UPC, da ordem cronológica dos pagamentos ................... 53

3 — AVALEAÇÃO DAS FALHAS E IRREGULARIDADES RELEVANTES ....................... 54

4 - DETALHAMENTO DAS CONSTATAÇÓES .................................................................... 544.1 - Gestão orçamentária e financeira ................................ — .......................................................... 544.2 — Gestão de compras e contratações ......................................................................................... 574.3 — Gestão do patrimônio imobiliário ......................................................................................... 654.4 — Desempenho e controle interno ............................................................................................. 69

5 — CONCLUSÃO .............................................................. . .......................................................... 70

Anexo A — Relação das transferências concedidas .................................................................... 71Anexo B - Processos e acordos de COMRJ ............................................................................... 75

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RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTÃO Nº 03/2018

Tipo de Auditoria: Avaliação da GestãoExercício: 2017Processo nº: 63104. 000330/2018-94Unidade Prestadora de Contas: Estado—Maior da Armada (EMA)Código da UPC no SIAFI: 720000 (principal)

O presente Relatório de Auditoria de Gestão tem por base os exames realizados sobre osatos e os consequentes fatos da gestão da Unidade Prestadora de Contas (UPC) “Estado—Maiorda Armada UEMA)”, sob a responsabilidade administrativa do Dirigente Máximo e demaisresponsaveis relacionados no "Rol de Responsáveis", do exercício de 2017.

Este Relatório está organizado em cinco Capítulos: 'No Capitulo 1, temos a Introdução.No Capitulo 2, encontram-se os exames específicos, de acordo com o Anexo E, da Decisão

Normativa nº 163/2017, do Tribunal de Contas da União.No Capítulo 3, é realizada a avaliação das constatações.No Capitulo 4, é efetuado o detalhamento das constatações observadas durante a realização

da Auditoria, em conjunto com a Manifestação da UFC e demais Organizações Militares (OM)auditadas.

O Relatório é finalizado pelo Capitulo 5, que apresenta a conclusão quanto ao julgamentoda Equipe de Auditoria sobre o trabalho realizado.

1 - INTRODUÇÃO1.1 — Realização dos trabalhos1.1.1 — Em atenção ao prescrito na Decisão Normativa (DN) nº 163, de 06 de dezembro de2017, do Tribunal de Contas da União (TCU), e infomações compartilhadas com a Secretaria deControle Externo da Defesa Nacional e da Segurança Pública (SecexDefesa), em 28 denovembro de 2017, bem como considerando a apresentação do Relatório de Gestão da UPCEMA, foram avaliadas as Gestões Orçamentária e Financeira, o Planejamento, 0 Desempenho eos Controles Internos dessa UPC. '

Não obstante, para abranger os demais aspectos contidos no Anexo &, da DN TCU nº163/2017, optou—se por levantar as informações sobre as Gestões de Pessoas, de Compras eContratações, do Patrimônio Imobiliário e da Tecnologia da Informação, que representassem aMarinha do Brasil (MB), como um todo, dentro da gestão da UPC EMA.

Nesse sentido, foram selecionadas as OM que possuem especialização técnica, destacaram—se pelo volume gerido e/ou melhor representaram a amostragem dentro da Força, conformeavaliações a seguir:

a) Estado-Maior da Armada (EMA) — Desempenho e Controle interno; e GestõesOrçamentária e Financeira da MB; ' º 'b) Diretoria—Geral do Pessoal da Marinha (DGPM) - Gestão de Pessoas;e) Diretoria de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinha (DCTIM) - Gestãode Tecnologia da Informação; 37d) Comando do 7º Distrito Naval (Com7ºDN) » Gestão do Patrimônio Imobiliário; e “(j/ªç É

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e) Centro de Obtenção da Marinha no lh'o de Janeiro (COMRJ) — Gestão de Compras eContratações. ' '1.1.2 - Os exames foram realizados por amostragem, na extensão julgada necessária àscircunstâncias e de acordo com as normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal,com O objetivo de emitir opinião sobre a gestão dos responsáveis tratados neste processo.Nenhuma restrição foi imposta a realização do trabalho.

As técnicas de auditoria utilizadas na condução dos trabalhos são as empregadas noexercício profissional desta atividade, contidas no Manual de Orientações Técnicas da Atividadede Auditoria interna Governamental, da Secretaria Federal de Controle Interno, do Ministério daTransparência e Controladoria—Geral da União (CGU).

1.1.3 — As fases preliminares da Auditoria envolveram a análise das informações contidas nossistemas corporativos: Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal(SIAFI); Sistema de Gestão de Recolhimento da União (SisGRU); SIGA Brasil do SenadoFederal; Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo Federal (SIOP); TesouroGerencial; Sistema integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE); Sistema dePagamento da Marinha do Brasil (SISPAG); Sistema Integrado de Gestão de Pessoa1'(SlGeP);Sistema de apreciação e registro dos atos de admissão e concessão para a Administração PúblicaFederal e empresas estatais (e-Pessoal); Portal de Compras do Governo Federal; SistemaIntegrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG); Sistema de Gestão de Convênios eContratos de Repasse do Governo Federal (SICONV); Sistema de Gerenciamento de Imóveis deUso Especial da União (SPlUnet); e Cadastro Imobiliário da Marinha (CADIMAweb). ,

Além dos sistemas acima, foram utilizados os dados constantes dos seguintes documentos,

que serviram para definir os principais pontos a serem examinados pela Auditoria:Regulamentos; Regimentos Internos; Planejamentos Estratégicos Organizacionais (PEO); Atasde Reuniões do Conselho de GeStão; Programas de Aplicação de Recursos (PAR); OrdensInternas; Fluxogramas dos principais Processos; Ordens de Serviço e Portarias de designação;Relação das licitações, inclusive Termos de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação (TJIL) ede Dispensa de Licitação (TJDL), realizadas no exercício de 2017, bem como dos Acordos eAtos Administrativos (inclusive Termos Aditivos, Adendos e Termos de Adesão), e dasgarantias em poder da OM; Relatórios das Auditorias realizadas por este Centro de ControleInterno, em exercícios anteriores; e Relatório de Gestão (RG) da UPC, referente ao exercício de2017. '

Os trabalhos in loco foram realizados com o exame dos registros, a análise documental, acorrelação das informações e as entrevistas não estruturadas com os Agentes Responsáveis eAssessores.

1.1.4 - Os trabalhos de auditoria foram realizados nas Unidades Jurisdicionadas: Com7ºDN;COMRJ; DCTlM; DGPM; e na UPC, EMA, no período de 25 de abril a 08 de junho de 2018,conforme o Plano de Auditoria Interna para o ano de 2018, deste Centro de Controle Interno,aprovado pelo Comandante da Marinha (CM).

iii/XXX- 14 de 89 - iki/% KM

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MARINI-IA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

1.2 - Unidade Prestadora de Contas Anditada1.2.1 - Finalidade e Competências

O Estado—Maior da Armada (EMA), Órgão de Direção Geral (ODG) da EstruturaOrganizacional do Comando da Marinha, de acordo com o seu Regulamento, aprovado pelaPortaria nº 225, de 27 de novembro de 2017, tem por Missão formular os documentos de AltoNível da Marinha, orientar, coordenar e acompanhar a execução dos esforços de interesseestratégico da Instituição, a fim de assessorar o Comandante da Marinha sobre o preparo e oemprego do Poder Naval e nas atribuições da Autoridade Marítima.

O EMA, de acordo com o Decreto nº 5.417, de 13 de abril de 2005, possui as seguintescompetências:

a) assessorar o Comandante da Marinha na direção do Comando da Marinha e nodesempenho de suas atribuições no Conselho Militar de Defesa e no Conselho de DefesaNacional;

b) elaborar a doutrina, a política e o Planejamento Estratégico da Marinha,c) exercer a coordenação e o controle das atividades dos Órgãos de Direção Setorial;d) planejar a logística naval e supervisionar sua execução; ee) planejar a mobilização marítima.O titular do cargo de Chefe do Estado-Maior da Armada exercerá, ainda, os encargos de

Presidente dos Conselhos de Ciência e Tecnologia, do Planejamento de Pessoal e do Plano 'Diretor, de Presidente da Comissão de Promoção de Oficiais (CFO) e, também, o de substitutodo Comandante da Marinha, em seus afastamentos e impedimentos legais e regulamentares.

1.2.2— Normas e Regulamento de Criação, Alteração e Funcionamento da UnidadeO EMA foi criado pelo Decreto nº 6. 503, de 11 de junho de 1907, alterado pelo Decreto nº

62 860, de 18 de junho de 1968.O seu atual Regulamento foi aprovado pela Portaria nº 225, do EMA, de 27 de novembro

de 2017 e o seu atual Regimento Interno foi aprovado pela Portaria nº 1, do EMA, de 18 dejaneiro de 2017.

1.2.3 - Breve Histórico da Organização MilitarO EMA, com sede na cidade de Brasília - DF, teve sua origem no período de transição do

regime monárquico para 0 republicano, quando, por intermédio do Decreto nº 430, de 29 de maiode 1890, foi reestruturado o Quartel-General da Marinha, e criado o cargo de Chefe do Estado—Maior General da Armada e definido o seu titular como “um official general do quadro activo daArmada”. A Pasta da Marinha ainda sofreu inúmeras outras reorganizações naquela época e, peloDecreto nº 6.503, de 11 de junho de 1907, apareceu pela primeira vez oficialmente, o termo“Estado—Maior da Armada”. Ao longo do tempo, suas atividades evoluíram até a expedição doDecreto nº 62.860, de 18 de junho de 1968, que estabeleceu a Estrutura Básica da Organizaçãodo Ministério da Marinha (EBOMM).

1.2.4 - OrganogramaO EMA é diretamente subordinado ao Comando da Marinha e tem como titular o Chefe do _,

Estado—Maior da Armada (CEMA), assessorado por um Vice-Chefe, a quem estão subordinadas

' quatro Subchefias, a saber: ;),í - Subchefia de Assuntos Marítimos e Organização; ,f kªi,.- . K iª,!- 15 de 89 - “& ª::

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de'Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA....-. ............ )

ii - Subchefia de Orçamento e Plano Diretor;iii - Subchefia de Estratégia; eiv - Subchefia de Logística.0 CEMA é assessorado pelo Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha (CEPE-

MB) e dispõe de um Chefe de Gabinete, com estrutura e organização em Brasília.O Organograma, a seguir, apresenta a posição do EMA na Estrutura Organizacional da

Marinha do Brasil.

= m, ! E %oosm :% em 1% (sem %” PEM [ÉSÉCIRMI %CCZMARÉ

Fonte: sítio da Marinha do Brasil na Internet <www.marinha.mi1.br>.

1.3 - Constituição do Processo de Contas1.3.1 - O Processo de Contas está organizado nos termos da Instrução Normativa (IN) TCU nº63/2010, alterada pela de nº 72/2013, e da Decisão Normativa (DN) TCU nº 161/2017.

1.3.2 - A UPC apresenta, na condição de Administração Direta, as seguintes peças básicas:a) Rol de Responsáveis;b) Relatório de Gestão;-o) Relatório de Correição; ed) Deciarações de Integridade.Visando a composição do Processo de Contas, será adicionado às peças mencionadas o

presente Relatório de Auditoria de Gestão, acompanhado do respectivo Certificado de Auditoriae do Parecer do Dirigente doWÓrgão de Controle Interno, e, posteriormente, os Pronunciamentosdo Comandante da Marinha e do Ministro da Defesa. &

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MARINHA DO BRASIL ,(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

2 - EXAMES ESPECÍFICOS

2.1 — Avaliação da conformidade das peças de que trata o artigo 13 da IN TCU nº 63/2010O Estado—Maior da Armada, UPC, elaborou todas as peças a ele atribuídas, conforme

mencionado no subitem 1.3.2 deste Relatório, contemplando os formatos e conteúdosobrigatórios dispostos nos atos normativos do TCU, a saber:

&) Rol de Responsáveis — de acordo com os artigos 10 e 11, da ZN TCU nº 63/2010, ePortaria TCU nº 65/2018;

b) Relatório de Gestão - de acordo com o artigo 12 e o inciso II do artigo 13, da IN TCU nº63/2010, e nos termos da DN TCU nº 161/2017 e Portaria TCU nº 65/2018;

0) Relatório de Correição — de acordo com o inciso III do artigo 13, da INl TCU nº 63/2010,e artigo 8º, da DN TCU nº 161/2017; e

d) Declarações de Integridade — de acordo com o inciso III do artigo 13, da W TCU nº63/2010, e artigo 8º, da DN TCU nº 161/2017.

2.2 — Avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos da gestãoFoi realizada a avaliação dos resultados quantitativos e qualitativos da gestão, da UPC

Estado-Maior da Armada (EMA), em atendimento ao disposto no item 2, do Anexo E, da DNTCU nº 163/2017.

, Assim, a fim de atender ao estabelecido por essa Corte de Contas, a Equipe de Auditoriaprocurou analisar os resultados quantitativos e qualitatiVos da gestão, em especial, quanto àeficácia e eficiência no cumprimento dos objetivos estabeiecidos no Plano Plurianual (PPA) e daexecução física e financeira das Ações da Lei Orçamentária Anual (LOA) vinculadas aprogramas temáticos. Os Objetivos estabelecidos no Plano Estratégico não foram objeto deanalise, pois conforme especificado no item 2.2.2, deste Relatório, o Plano Estratégico daMarinha (PEM) encontra-se em revisão.

A metodologia consistiu na análise das Metas, Vinculadas aos Objetivos estabelecidos noPPA, cuja apuração está sob responsabilidade do Comando da Marinha, e da execução das açõesVinculadas aos Programas Temáticos “2046 — Oceanos, Zona Costeira e Antártica” e “2058 -Defesa Nacion ”

O Plano Plurianual 2016-2019 é o sexto desde a promulgação da nova ConstituiçãoFederal e, para este período, teve sua estrutura conceitual completamente redesenhada. Obinômio Programa/Ação, que nos períodos anteriores estruturava tanto os planos plurianuaiscomo os orçamentos, foi substituído por uma estrutura hierarquizada em Programas Temáticos,Objetivos e Iniciativas, e as Ações Orçamentárias tornaram-se categorias exclusivas para osOrçamentos Anuais.' Os Programas, que constam em ambos os instrumentos, PPA e LOA, são subdivididos emTemáticos e de Gestão.

As ações finalísticas da Marinha do Brasil vincuiam- se mormente & dois grandesProgramas Temáticos, cada um com seu conjunto de Objetivos associados: Programa 2046 —Oceanos, Zona Costeira e Antártica; e Programa 2058 Defesa Nacional.

2.2.1 - Objetivos estabeiecidos no PPANo PPA 2016—2019, o Comando da Marinha e a Unidade Responsável do Ministério da

Defesa (MD) pela apuração de doze Metas atreladas a nove Objetivos, vinculados aos Programas

-17de89-

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

Temáticos “2046” e “2058”. Os Quadros 1 e 5 sintetizam os objetivos e as Metas dessesProgramas.

3) Acompanhamento do Programa 2046A Auditoria observou a seguinte condição do Programa “2046”, considerando os Objetivos

e Metas estabelecidos e executados:

94138 — Instalar uma Estação Científica no Arquipélago de Fernando de Noronha.METAS _OIMS - Manter a Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo habitada “compelo menos três pessoas durante 365 dias por ano.

04L0 — Concluir & primeira versão do Plano de Uso Compartilhado do Ambiente Marinho aMETA partir do Planejamento Espacial Marinho.

(MEG — Manter a taxa de atendimento logístico de demanda de pesquisa em 60%.

METAS: ME”! — Reconstruir a Estação Antártica Comandante Ferraz conforme padrões de

sustentabilidade ambiental aplicáveis à Antártica.

Quadro 1: Objetivos e Metas do Programa 2046 — Oceanos, Zona Costeira e Antártica.Fonte: SIOP.

Objetivo: 0558 - Promover a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico, o usosustentável dos recursos e os sistemas de observação dos oceanos, ampliando a presençabrasileira em águas nacionais, internacionais e nas ilhas oceânicas.

O Objetivo Plurianual “0558" ampara as atividades desenvolvidas no âmbito da PolíticaNacional para os Recursos do Mar (PNRM) e suas Metas buscam sintetizar os aspectos maisimportantes em execução nessa política pública. ,

0 PPA 2016-2019 consignou as seguintes Metas sob a responsabilidade do Comando da

Marinha — Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM): %

MDG — Instalar uma Estação Científica no Arquipélago de Fernando de Noronha.OIMS — Manter a Estação Científica do Arquipélago de São Pedro e São Paulo habitada com pelo menos três ,;pessoas durante 365 dias por ano. É

!Quadro 2: Metas do Objetivo 0558. .ªF onte: SIOP.

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MARINI-IA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

Meta (MDG - De acordo com as informações de monitoramento do SlOP, a meta previstapara 2019 é o alcance de 100% de instalação da Estação Cientifica. No exercício de 2017, aevolução da meta alcançou o percentual de 3%, totalizando 8% ao adicionar-se o percentual de5%, alcançado no exercício de 2016.

Esse resultado está abaixo do esperado, ao considerar-se que se refere a metade do periodode execução do PPA 2016-2019, Consta no SlOP que, em 2018, pretende-se aumentar as açõesde articulação entre os órgãos envolvidos na implementação da meta, bem como demonstrar asua importância estratégica, de modo a justificar um maior aporte de recursos pelos órgãos. Oacompanhamento dessa meta está detalhado na Constatação 4.1.1 (p. 54).

Meta [HMS « Ao longo de 2017, foi dada continuidade às operações e à manutenção daEstação Científica, permitindo que a Estação permanecesse ocupada, no mínimo, por trêspessoas, íninterruptamente, durante os 365 dias do ano. Com esse resultado, a meta foi alcançadano exercício de 2017.

Objetivo: 0563 — Promover o uso compartilhado do ambiente marinho e realizar ogerenciamento da zona costeira de forma sustentável. '

O Objetivo Plurianual “0563” possui grau de complexidade relevante e demanda processode articulação federativa consistente, uma vez que se trata de gestão compartilhada entrediferentes entes e órgãos da esfera governamental; dessa forma, a responsabilidade pelacondução das tratativas que buscam alcançar a almejada governança dos oceanos e zona costeiraestá a cargo da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) que, desde 1974,coordena os assuntos relativos à consecução da Política Nacional para os Recursos do Mar(PNRM).

O PPA 2016—2019 consignou a seguinte Meta sob responsabilidade do Comando daMarinha - SECIRM:

04L0 — Concluir a primeira versão do Plano de Uso Compartilhado do Ambiente Marinho a partir doPlanejamento Espacial Marinho.

Quadro 3: Meta do Objetivo 0563.Fonte: SIOP.

De acordo com as informações de monitoramento do SIOP, a meta prevista para 2019 e' oalcance de 01 (uma) unidade, ou seja, a primeira versão do Plano de Uso Compartilhado doAmbiente Marinho coucluído. No exercício de 2017, a evolução da meta alcançou 0,2 unidade,totalizando 0,2 em relação ao PPA 2016—2019, pois não houve execução da meta em 2016.

Esse resultado está abaixo do eSperado. Consta no 8101? que, em 2018, será feita umaavaliação da estratégia da política pública e, consequentemente, ocorrerá uma eventualnecessidade de revisão da meta ou de algum de seus atributos.

&. pv

“ªªª-º..

Objetivo: 0564 — Garantir a presença brasileira na região Antártica, desenvolvendopesquisa científica com a preservação do meio ambiente.

O Objetivo Plurianual “0564” ampara os trabalhos de pesquisa e exploração sustentável daAntártica. Esses trabalhos possuem valor científico ímpar e permitem a formação de recursoshumanos especializados. Por meio do Decreto nº 86.830, de 12 de janeiro de 1982, teve início o, C?,

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), cujo gerenciamento compete à CIRM, por meiode seu órgão executivo, a SECIRM. '

O PPA 2016-2019 consignou as seguintes Metas sob responsabilidade do Comando daMarinha - SECIRM:

04E6 - Manter a taxa de atendimento logístico de demanda de pesquisa em 60%.ME? — Reconstruir a Estação Antártica Comandante Ferraz conforme padrões de sustentabilidade ambientalaplicáveis “& Antártica.

Quadro 4: Metas do Objetivo 0564.Fonte: SIOP.

Meta 041336 — De acordo com as informações de monitoramento do SIOP, & meta previstapara 2019 é a manutenção da taxa de 60%. No exercício de 2017 foi alcançado o percentual de69,63%. Com esse resultado, a meta foi alcançada neste ano.

Meta 04E7 - De acordo com as informações de monitoramento do SIOP, a meta previstapara 2019 é atingir 100% de execução física da reconstrução da Estação Antártica. Noexercíciode 2017, a execução da meta alcançou o percentual de 22%, totalizando 69% ao adicionar—se opercentual de 47% alcançado no exercício de 2016. Dessa forma, a meta, apesar do menorpercentual executado em 2017, continua o seu curso para conclusão das obras.

b) Acompanhamento do Programa 2058A Auditoria observou a seguinte condição do Programa “2058”, considerando os Objetivos

e Metas estabelecidos e executados:

N[ETA 04FQ - F onnar e capacitar 54.000 militares da Marinha.

')

META 04F2 - Alcançar índice de 65% dos meios operativos da MB na condição “Pronto para Operar” .

META O4FD — Modernizar ou revitalizar 15% das Organizações Militares terrestres da Marinha.

MCG - Incorporar 10 Meios Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais.

METAS

04G1 - Modemizar 15 Meios Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais.

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

(MGE - Realizar, anualmente, 100 operações de fiscalização das aguas Jurisdicmnaisbrasileiras.

META

META 04HD — Formar e capacitar 23.900 profissionais aquaviários.

Quadro 5: Objetivos e Metas do Programa 2058 — Defesa Nacional.Fonte: SIOP.

Objetivo: 1113 - Dispor de recursos humanos, civis e militares, capazes de cumprir as açõesnecessárias à Defesa Nacional.

O Objetivo Plurianual “1113” prioriza a manutenção, o aprimoramento, a captação, aformação e o aperfeiçoamento dos servidores militares e civis do MD, bem como a adequação,otimização e racionalização do efetivo no que tange à organização, disponibilidade e disposiçãodas diversas especialidades que compõem os quadros de pessoal civil e militar do MD.

O PPA 2016—2019 consignou a seguinte Meta sob responsabilidade do Comando daMarinha:

04FQ — Formar e capacitar 54.000 militares da Marinha.

Quadro 6: Meta do Objetivo 1113.' Fonte: SIOP.

De acordo com as informações de monitoramento do SIOP, a meta prevista para 2019 é aformação de 54.000 militares. As ações empreendidas possibilitaram a formação e a capacitação,desde 2016, de 40.319 militares. O resultado encontrado representa 74% da meta e ainda seestima para 2018 a formação de mais 23.800 militares, o que implicaria em supera-la antes de2019.

Objetivo: 1114 —- Elevar a capacidade operativa dos meios e efetivos das Forças Armadaspor meio da sua capacitação, adestramento e prontidão logística.

O Objetivo Plurianual “1114” visa o fortalecimento, permanentemente, do poderdissuasório do Brasil, a fim de coibir eventuais ameaças à nossa soberania. Nesse ínterim, o MDbusca, no quadriênio 2016—2019, o aprimoramento dos programas de treinamento dos efetivosdas Forças Armadas, em seus diversos níveis, a adequação de seus meios, bem como oaperfeiçoamento dos sistemas de logística, mobilização e de apoio à decisão.

() PPA 2016—2019 consignou a seguinte Meta cuja apuração está sob responsabilidade doiComando da Marinha:

04F2 — Alcançar anime de 65% dos meros operativos da MB na condiçao “Pronto para Operar”.

Quadro 7: Meta do Objetivo 1114.Fonte: SIOP.

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório deAuditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA...., ............ )

De acordo com as informações de monitoramento do SIOP, a meta prevista é de 65% dosmeios operativos da MB na condição “Pronto para Operar” ao final do PPA. A condiçãooperativa dos meios navais alcançou o indice de 47 %, acumulado até o exercício de 2017, emvirtude de diversas operações nacionais e internacionais em que a MB tomou parte, contribuindopara o aumento da sua capacidade operativa.

Esse resultado está adequado à meta estipulada e consta no SIOP que, em 2018, a Marinhapretende continuar envidando esforços no sentido de elevar o índice de disponibilidade dosmeios operativos, com o apoio logístico integrado e ações programadas dos diversos setoresenvolvidos nas atividades referentes à manutenção e revitalização dos meios navais, aeronavais ede fuzileiros navais.

Objetivo: 1116 - Adequar a infraestrutura e a distribuição das instalações dasOrganizações Militares terrestres para ampliação da capacidade de atuação e damobilidade das Forças Armadas.

O Objetivo Plurianual “1116” visa uma reavaliação das condições e distribuição dasorganizações militares no território, bem como a adoção das ações necessárias para que seobtenha um nível razoável de adequação da infraestrutura, seja construindo, modernizando oudesativando instalações militares, nos mais diversos pontos estratégicos, conforme ascaracteristicas de cada Força Singular.

O PPA 2016—2019 consignou a seguinte Meta cuja apuração está sob responsabilidade doComando da Marinha:

O4FD » Modemizar ou revitaiizar 15% das Organizações Militares terrestres da Marinha.

Quadro 8: Meta do Objetivo 1116.Fonte: SIOP.

De acordo com as informações de monitoramento do SIOP, a meta prevista para 2019 e' amodernização ou revitalização de 15% das Organizações Militares terrestres da Marinha. Foramrealizadas construções, modernizações e reformas que proporcionaram o incremento dascondições básicas para o desempenho das atividades-fim das OM. Essas obras foram vinculadasàs disponibilidades financeiras e resultaram no atendimento de 7,52% da meta até 2017.-

Esse resultado está adequado à meta estipulada, cabendo mencionar que em 2018 a MBcontinuará a envidar esforços no sentido de modernizar e revitalizar as OM planejadas.

Objetivo: 1121 - Aparelhar as Forças Armadas com meios e equipamentos militares para aDefesa Nacional.

O Objetivo Plurianual “1 121” visa proporcionar às Forças Armadas as capacidades bélicasnecessárias para transforma—las em efetivos instrumentos representativos do poder militar eelementos de dissuasão. .

O PPA 2016—2019 consignou as seguintes metas sob responsabilidade do Comando daMarinha:

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

(14th » Incorporar 10 Meios Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais.O4Gl « Modernizar 15 Meios Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Navais.

Quadro 9: Metas do Objetivo 1121.Fonte: SIOP.

Meta 04G0 - De acordo com as infomações de monitoramento do SIOP, foramincorporados quatro Meios (Navio Doca Multipropósito “Bahia”, Embarcação de Desembarquede Carga Geral “Marambaia” e dois Carros Lagarta Anfíbios), o que representa 40% da metaestabelecida. O andamento da meta apresenta-se adequado para o período considerado, tendo emvista que encontra—se em processo de obtenção três navios Rebocadores de Alto Mar, comprevisão de incorporação para 2018.

Meta (MGI - De acordo com as informações de monitoramento do SIOP, forammodernizados cinco Meios (três Viaturas Blindadas Especiais sobre Lagarta “M1 13”, aeronavemonopiace modernizada “AF—113” e aeronave modernizada “AF-l/lA Skyhawk”), o querepresenta 33,3 % da meta estabelecida. O andamento da meta é adequado, uma vez que existe aprevisão de continuação do Programa de Manutenção Geral (PMG) de alguns meios navais e dorecebimento de aeronaves “Super Lynx”, “AF-UIA Skyhavvk” e “KC—2 Turbo Trader” enviadaspara modernização nos fabricantes.

Objetivo: 1123 — Monitorar, controlar e defender o espaço terrestre, aéreo e as águasjurisdicionais brasileiras.

O Objetivo Plurianual “1123” visa realizar o monitoramento e o controle do espaçoterrestre, aéreo e das águas jurisdicionais brasileiras, missão esta que é contiada às unidades doExército, da Força Aérea Brasileira e da Marinha, respectivamente.

O PPA 2016-2019 consignou a seguinte meta sob responsabilidade do Comando daMarinha:

(MGE — Realizar, anualmente, 100 operações de fiscalização das aguas jurisdimonais brasrleiras.Quadro-10: Meta do Objetivo 1123.Fonte: SIOP.

De acordo com as informações de monitoramento do SIOP, foram realizadas, ao longo doano de 2017, 120 operações de fiscalização das águas jurisdicionais brasileiras, quantidade 20%acima da meta estabelecida. O andamento da meta supera o programado e teve seus resultadosimpulsionados pela Operação Verão.

Objetivo: 1125 — Cooperar com o desenvolvimento nacional, a defesa civil e as açõesgovernamentais em benefício da sociedade.

O Objetivo Plurianual “1125” visa à realização de ações subsidiárias que contribuem como desenvolvimento nacional, atuando em diversos segmentos da sociedade, na realização deações em prol da infraestrutura nacional, saúde, educação e defesa civil, dentre outros.

O PPA 2016-2019 consignou a seguinte meta sob responsabilidade do Comando daMarinha: /;ªi..

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

04HD — Formar e capacitar 23.900 profissionais aquaviários.Quadro 11: Meta do Objetivo 1125.Fonte: SEOP.

De acordo com as informações de monitoramento do 81016”, foram formados e capacitados,em 2017, 11.157 alunos, por meio dos cursos constantes no Programa de Ensino ProfissionalMaritimo (EPM), totalizando, até o momento, 22.043 profissionais aquaviários, no decorrer doPPA 2016—2019. Esse total representa 92,23% da meta estabelecida. O andamento da meta éadequado, e contribuiu para o resultado o credenciamento de oito empresas que aplicaram 32cursos do EPM no ano de 2017 .

2.2.2 - Objetivos estabelecidos no Plano EstratégicoEm virtude do Plano Estratégico da Marinha (PEM) encontrar—se em revisão, a Equipe de

Auditoria focou na avaliação dos objetivos estabelecidos no PPA e da execução fisica efinanceira das Ações da LOA, sob a responsabilidade da UPC.

Ressalta—se que o EMA apresentou um cronograma de atividades relacionadas à revisão doPEM em vigor. No período da realização da Auditoria, encontrava—se em fase de conclusão aelaboração do documento denominado Concepção Estratégica da Marinha (CEMAR 2018).

A CEMAR 2018 é o produto da Análise Estratégica, lª fase da Sistemática dePlanejamento de Alto Nível da MB. Nessa fase, foram analisados os documentos condicionantespara o Planejamento Estratégico Militar e, especificamente, para o Planejamento Estratégico daMB, identificando as leis e normas de nivel nacional, bem como os atos internacionais dos quaiso Brasil é signatário, que impõem limitações, restrições ou orientações ao preparo e/ou aoemprego do Poder Naval. -

Após a publicação da CEMAR 2018, serão desenvolvidas as seguintes atividades atinentesao PEM 2019:

a) estabelecimento dos Indicadores de Resultado dos Objetivos Estratégicos da Marinhado Brasil (OBNAV);

b) elaboração das Estratégias Navais de cada OBNAV;c) elaboração das Ações Estratégicas Navais (ABN) com seus Indicadores de Esforço,d) consolidação do Sistema de Medição de Desempenho Institucional, ee) definição das prioridades das AEN. .Embora a aprovação da nova versão do PEM esteja prevista para julho de 2019, sua

divulgação está prevista apenas para dezembro daquele ano, após a aprovação do PlanoEstratégico de Defesa para o ciclo de planejarhento 2020-2023, documento que poderáinfluenciar diretamente os OBNAV, as Estratégias e AEN da MB.

2.2.3 — Avaliação da execução financeira dos Programas da LOAOs recursos orçamentários disponibilizados à MB na forma da dotação orçamentária anual ' ..

foram executados pelas Unidades Gestoras Executoras (UGE) associadas aos Órgãos.“5213l —rªComando da Marinha”, “52132 - Fundo Naval”, “52133 - Fundo de Desenvolvimento do EnsinoProiissionai Marítimo- FDEPM”, “32180— Caixa de Construções de Casas para 0 Pessoal daMarinha” e“52233- Amazônia Azui Tecnologias de Defesa S A- AMAZUL”

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

As despesas empenhadas no exercício financeiro de 2017 totalizaram R$ 3.879.116.987,34e encontram—se detalhadas nos quadros a seguir:

2046 — OCEANOS, ZONA COSTEIRA E ANTARTICA

6.908.560,1033.692.356,00 58.224.071,97 32.399.774,68 6.818.814,54

Quadro 12: Execução Orçamentária e Financeira do Programa 2046.Fonte: Tesouro Gerencial.

2058 - DEFESA NACIONAL

3.647.241.833,00 5.653.875.832,82 3.846.717.212,66 3.045.763.789,49 3.027.305.930,24

Quadro 13: Execução Orçamentária e Financeira do Programa 2058.F onte: Tesouro Gerencial.

2046 - Oceanos, Zona Costeira e Antártica 21% 21% 99%

2058 — Defesa Nacional 79% 79% 99%

Quadro 14: Percentuais de execução Orçamentária e Financeira dos Programas 2046 e 2058.Fonte: Tesouro Gerencial.

Em relação ao Programa “2046”, pode—se observar um percentual baixo de liquidação dedespesas no exercício, acarretando, por consequência, um maior montante de inscrições emrestos a pagar não processados (RPNP).

No que concerne ao percentual de despesas pagas em relação às liquidadas, observou—se,para os dois Programas, que a quase totalidade do que foi liquidado, foi pago. O que resultou emum menor montante de inscrições em restos a pagar processados.

A totalização de despesas inscritas em restos a pagar (RP), no exercício de 2017, estádescrita a seguir:

2046 25.491.214,58 89.745,56 25.580.960,14

2058 800.953.423,17 18.457.859,25 819.411.282,42

. (W,. 826.444.637,75 18.547.604,81 844.992.242,56Qua ro . Despesas inscritas em restos a pagar — exercício de 2017.Fonte: Tesouro Gerencial.

» 25 de 89 - G/ÉQCM

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

Cabe destacar, ainda, o RP a pagar remanescente de exercícios anteriores, conformedemonstrado no quadro a seguir:

2046 0,00 41.726.225,60 41 .726.225,602058 10.338.802,03 l38.867.962,94 l49.206.764,97

10.338.802,03 180.594.188,54 190.932.990,57Qua ro . RP a pagar - exercícios anteriores.Fonte: Tesouro Gerencial.

Observou-se um considerável registro de despesas inscritas em RP a serem pagos a partirde 2018. Ao adicionar—se o valor total dos RP inscritos em 2017 aos RP a pagar remanescentesde exercícios anteriores, dos Programas “2046” e “205 8”, totaliza-se R$ 1.03 5 .925.233,l3.

Tal cenário pode se perdurar para os próximos exercicios financeiros, na medida em queuma parcela das despesas de um determinado exercício seja sempre liquidada no exercícioposterior, ocasionando a repetição dessa ocorrência nos exercícios vindouros. Com base nessecenário, há necessidade de incremento no monitoramento das despesas inscritas em RP, visando

aperfeiçoar a execução financeira dos recursos disponibilizados à MB.A necessidade de incrementar o monitoramento de despesas inscritas em RP está abordada

na Constatação 4.1.2 (p. 55).

2.2.4 - Avaliação da execução financeira das Ações da LOAA Marinha do Brasil recebeu recursos orçamentários, no exercício de 2017, por meio das

Unidades Orçamentárias (UO) “52l31 — Comando da Marinha”, “52133 - Secretaria daComissão Interministerial para os Recursos do Mar”, “52233 - Amazônia Azul Tecnologias deDefesa S.A. - AMAZUL”, “52931 — Fundo Naval” e “52932 - Fundo de Desenvolvimento doEnsino Profissional Marítimo”.

Para esta avaliação foi observada a execução das ações orçamentárias atreladas aosProgramas Temáticos “2046” e “2058”, limitadas às Unidades Orçamentárias “52131”, “52133”e “52931”. Esta limitação justifica-se pelo fato de as UO “52233" e “52932” referirem—se aosrecursos destinados a AMAZUL e ao FDEPM, cuja execução foi tratada em Relatórios deGestão desvinculados da UPC EMA, conforme determinado na Decisão Normativa nº 161/2017,do TCU.

Cabe ressaltar, ainda, que se excluem também dessa avaliação as Ações Orçamentárias“123G - implantação de Estaleiro e Base Naval para construção e manutenção de submarinosconvencionais e nucleares”, “1231 - Construção de submarinos convencionais” e “123H -Construção de submarino de propulsão nuclear”, que foram contempladas no Relatório deGestão da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão

Nuclear (COGESN), conforme orientação da referida Decisão Normativa.Como subsídios para essa avaliação, a Equipe de Auditoria utilizou os dados constantes do - ª

Relatório de Gestão de 2017, as informações disponibilizadas no Relatório Espelho da AçãoÉ

Orçamentária, extraído do SIOP, e outras informações disponibilizadas pelos gestores.

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

Quanto às metas financeiras alcançadas no exercício, os quadros a seguir apresentam oresumo por Ações dos Programas Temáticos, demonstrando os totais de Despesas Empenhadas,Liquidadas, Pagas e Inscritas em RP, e os percentuais resultantes destas operações.

14ML — RECONSTRUÇÃO DA ESTAÇÃO ANTARTICA COMANDANTE FERRAZ

24.072.779,23 582.377,71 2,0 % 582.377,71100,0 % 23.490.401,51 0 97,6 %

2345 — APOIO LOGÍSTICO A PESQUISA CIENTÍFICA NA ANTÁRTICA

5.375.211,85 3.816.740,55 71,0 % 3.799.431,99100,0 % 1.558.471,30 17.308,56 29,3 %

2518 — APOIO A PESQUISA E AO MONITORAMENTO OCEANOGRÁFICO CLÍMATOLÓGICO

2.951.783,60 2.509.441,84 85,0 % 2.437.004,8497,0 % 442.341,77 72.437,00 17,4 %

TOTAL

3239977458 6.908.560,10 21,0 % 6.818.814,5499,0 % 25.491.214,58 89.745,56 79,0 %

Quadro 17: Resumo do Programa 2046.Fonte: Tesouro Gerencial.

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR aO EMA ................. )

14137 - TECNOLOGIA NUCLEAR DA MARINHA

388.099.495,72 229.077.090,85 59,0 % 228.923.017,88100,0 % 159.022.404,87 154.072,97 . 41,0 %

1560 - OBTENÇÃO DE MEIOS DA MARINHA

384.122.957,37 335.221.869,24 87,0 % 335.22186924100,0 % 48.901.088,14 0,00 12,7 %

157M - DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO

1.614.267,05 1.483.336,01 92,0 % 1.477.136,05100,0 % . 130.931,04 6.199,96 8,5 %

15710 - ADEQUAÇÃO DA BRIGADA ANFÍBIA DE FUZILEIROS NAVAIS - PROBANF

50.058.838,01 49.742.872,19 99,0 % 493914043799,0 % 315.965,82 351.467,82 1,3 %

115147 - CONSTRUÇÃO DE NAVIOS-PATRULHA DE 500 TONELADAS (NPA 500T)

80.501,83 80.501,83 100,0% 80.501,83100,0 % 0,00 0,00 0,0 %20813 « ADEQUAÇÃO DE INSTALAÇÓES DE ORGANIZAÇÓES MILITARES DA MARINHA

2.653.741,74 1.247.386,12 47,0 % ' 1.220.190,2298,0 % 1.406.355,62 27.195,90 54,0 %

20XN - APRESTAMENTO DA MARINHA

731.659.666,65 468.144.470,39 64,0 % 465.587.970,4099,0 % 263.515.196,26 2.556.499,99 . 36,4 %20140 - DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DA MARINHA

10.173.841,93 9.830.118,37 97,0 % 9.830.118,37100,0 % ' 343.723,56 0,00 3,4 %

20XR - CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DA MARINHA

3762604752 30.196.705,27 80,0 % 299887002799,0 % 7.429.342,25 208.004,90 20,3 %

2120 — MOVIMENTAÇÃO DE MILITARES

270.326.916,88 ' 263.734.076,69 98,0 % 263.732.862,71100,0 % 6.592.840,19 . 1.213,98 2,4 %

TOTAL

1.876,416'27430 1.3 88.758.426,96 . 74,0 % 1.385.453.771,44100,0 % 487.657.847,75 3.304.655,52 26,2 %

Quadro 18: Resumo do Programa 2058.Fonte: TeSOuro Gerencial.

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

Em relação à liquidação de despesas, destacam—se as Ações Orçamentárias “14ML”,“1417”, “20813” e “ZOXN”, que atingiram baixo percentual em comparação às demais.

De acordo com informações constantes no Relatório de Gestão, constam as seguintesjustificativas para a baixa liquidação:

- Ação 14ML: “( .. ) os recursos não liquidados correspondem aos créditos da “AOMML— Reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) ”, transferidos para aComissão Naval Brasileira em Washington (CNET/if), Unidade Gestora Executora ( UGE) dessesrecursos, no último trimestre do exercício de 2017, e que visavam atender o pagamento dasfaturas da obra de reconstrução da EACF, realizada pela empresa China Eletronics Import andExport Corporations, acordo Contrato nº ]200/2015—003/00, após a prontificação das etapasprevistas em contrato, o que não ocorreu ate' o final de 2017, mas com previsão de ocorrer aolongo de 2018 em cada situação particular. "

« Ação 14T7: “( .. ) a baixa liquidação deriva da necessidade de aguardar o cumprimentodos eventos contratuais relacionados com os cronogramas jinco—financeiros dos Acordosadministrativos relacionados com o comissionamento do Laboratório de Geração de EnergiaNucleoele'trica (LABGENE)

- Ação ZOSE: “(...) a baixa liquidação refere—se ao cumprimento de eventos contratuais ecronogramas atinentes à execução das obras de revitalização e adequação das OrganizaçõesMlitares administrativas e de apoio ao Setor Operativo a—serem pagos no exercício de 2018. ”

- Ação ZOXN: ( ) os atrasos nas descentralizações dos recursos orçamentários seriamuma das razões, visto que acabam ocorrendo nos limites finais do exercício financeiro,obrigando a pré—existência de processos licitatórios homologados para o empenho das despesasem tempo exíguo. Tal acontecimento leva ao aumento excessivo do montante de Restos a Pagar(RP) e à perda de recursos empenhados, quando da inadimplência dos fornecedores, sem quehaja a possibilidade de realocação dos créditos empenhados. Outro motivo de inscrição em RPfoi o não cumprimento, por parte dos fornecedores contratados pela Marinha, dos prazosestabelecidos para as entregas dos materiais e prestação dos serviços, sendo adotada uma sériede medidas administrativas pertinentes. ”

Os baixos percentuais de liquidação nas ações orçamentárias “MML”, “14T7”, “20813” e“ZOXN” foram esclarecidos no Relatório de Gestão da UPC, que consignou as informaçõesnecessárias para O entendimento do cenário.

2.2.5 — Avaliação da execução física das Ações da LOANo que concerne as metas físicas consignadas na LOA para o exercício de 2017, os

quadros a seguir demonstram & desorição das metas, 0 valor programado e o valor alcançado.

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MARÍNHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de “Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA....i ............ )

Estação científica reconstruida .MML (percentual de execução física) 4 69Estação mantida2345 (unidade) 1 1

Infraestrutura mantida25 18 (unidade) 2 ºQuadro 19: Metas físicas do Programa 2046 — Oceanos, Zona Costeira e Antártica.Fonte: Tesouro Gerencial.

Sistema construídoHT? (percentual de execução) 3 41 560 Meio militar disponibilizado 65 65

(unldade)

Sistema desenvolvido157M ( ercentuai de execução física E EP

. Brigada adequadaISF/N (percentual de execução iisica) I INavio construído“47 (unidade) ª ª

ZOSE Organização militar adequada 2 2(unidade) 'ZOXN Organização militar aprestada 326 326

(unidade)

ZOXO Tecnolog1adesenvolvrda 1 1 1 1(unldade)

ZOXR Alunº ºªpªºªªdº 24. r41 22.525(umdade)

2120 Mªm. ªtendidº 12.281 12.281(umdade)

Quadro 20: Metas físicas do Programa 2058 — Defesa Nacional.Fonte: Tesouro Gerencial.

“14T7” que superaram e a “ZOXR” que flOOll abaixo do programado.Ademais, releva destacar que o índice alcançado na Ação Orçamentária “14ML”

representa, na verdade, o percentual alcançado da Meta “04137 - Reconstruir a Estação AntárticaComandante Ferraz conforme padrões de sustentabilidade ambiental aplicáveis à Antártica”, emrelação ao PPA 2016-2019, Conforme pode-se observar no item 2.2.1 — Objetivos estabelecidosno PPA.

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

Para avaliar a compatibilidade entre a execução financeira e execução física das açõesorçamentárias, optou-se por utilizar os indicadores de eficácia e eficiência empregados para oacompanhamento fisico-financeiro do Orçamento pelo Ministério do PlanejamentoDesenvolvimento e Gestão no SIOP.

Reaiizado F íst'caEficácia (%) =

Físico ReprogramadDotação Atual

Eficiência (%) = 7Figura 2: Indicadores de Eficácia e Eficiência.Fonte: Elaborado pela Equipe de Auditoria.

Os resultados obtidos estão descritos no quadro a seguir:

69

582.377,71

4

229.077.090,85

65

335.221.869,24

1

1.483.336,01

1

49.742.872,19

1

80.501,83

3

1.247.386,12

703

468.144.470,39

11

9.830.118,37

37.036

30.196.705,27

12.281

263.734.076,69

-31de89— 6%

F 181ch Reprogramado

LigúidadoReaíízado Físico

1.725 %

133 %

100 %

100 %

100 %

100%

100 %

100 %

100%

77%

100 %

23.406.689,00

69.331 %

387.359.725,00

225 %

372.029.784,00

111 %

1.616.933,00

109 %

49.129.639,00

99 %

80.502,00

100 %

4.690.488,00

376 %

731.845.601,00

156 %

9.993.257,00

102 %

39.708.433,00

101 %

274.693.200,00

104 %

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

l 1 7.348.182,002345 3.8l6.740,55 100 % 193 %2 2 2.937.485,002518 2.509.441,84 100 % 117 %

Quadro 21: Acompanhamento de Eficácia e Eficiência - Ações Orçamentárias.Fontes: Tesouro Gerencial e SIOP.

Nota: Fisico reprogramado = Meta Física na LOA.

O desempenho e considerado melhor quanto mais próximo de 100% estiverem os índices.O índice referente à eficácia obteve 100%, excetuando-se as Ações “l4ML”, “MT?” e

“ZOXR” que alcançaram metas distintas da programada.Todavia, em relação ao índice de eficiência, esses resultados não obtiveram o mesmo

padrão de comportamento. Com exceção da Ação “lN47”, os percentuais diferem de 100% emdecorrência da razão entre a meta física realizada e as despesas liquidadas no periodo.

2.3 - Avaliação dos indicadores instituídos para aferir o desempenho da gestãoFoi realizada a avaliação dos indicadores da UPC, Estado-Maior da Armada, em

atendimento ao disposto no item 3, do Anexo E, da DN TCU nº 163/2017.A adequada estruturação de um sistema de indicadores possibilita a Organização a

capacidade de avaliar o desempenho de suas estratégias, de suas operações e o comportamentodas partes interessadas. Além do impacto no desempenho gerencial, um bom sistema deindicadores influencia a cultura organizacional, permitindo também:

a) mensurar os resultados e gerir o desempenho da UPC;b) embasar a análise crítica dos resultados apurados e do processo de tomada de decisão;e) contribuir para a melhoria contínua dos processos fmalisticos e de apoio;d) facilitar o planejamento e o controle do desempenho; ee) viabilizar uma análise comparativa dos resultados da UPC e do desempenho de outras

Unidades em áreas ou ambientes semelhantes.Nesse sentido, os Indicadores de Resultado referentes aos OBNAV apresentados no Plano

Estratégico da Marinha (PEM) deverão ser capazes de representar a situação que a UPC pretendemedir, possibilitar a medição ao longo do tempo, ser replicáveis, utilizar fontes de dadosconfiáveis, possuir linguagem clara e razoável relação custo/benefício.

Por meio da Matriz de Avaliação Estratégica foram mensuradas as interações das Forças e

Fraquezas com as Oportunidades e Ameaças, de forma a identificar as implicações para aMarinha do Brasil, ou seja, quais seriam os possíveis impactos em caso de consumação deeventos provenientes da interação entre pontos fortes e fracos, bem como das oportunidades eameaças. Esse estudo foi compilado em um documento do EMA denominado AnáliseEstratégica.

' A Análise Estratégica da Marinha tem como um de seus propósitos apresentar os Objetivos”

Estratégicos da Marinha do Brasil, que orientarão o Planejamento Estratégico da MB até 2039 eque deverão conter as Estratégias e Ações Estratégicas Navais para serem executadas no períodode 2020 a 2023, devendo ser revistas a cada quatro anos.

Por fim, foi verificado que a UPC está investindo na qualificação do seu pessoal paraelaboração dos seus indicadores e que os mesmos estão sendo construídos pelos representantes

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

'do Comitê de Gestão Estratégica da Marinha (COGEM), que pretende tê—los consolidados após apróxima revisão do PEM, prevista para julho de 2019.

2.4 — Avaliação da gestão de pessoasO ievantamento de informações da gestão de pessoas foi realizado na Diretoria-Geral do

Pessoal da Marinha (DGPM), em atendimento ao disposto no item 4 do Anexo E, da DN TCU nº163/2017.

A DGPM foi selecionada para compor a Auditoria de Avaliação da Gestão do Estado—Maior da Armada (EMA), em função de ser o Órgão de Direção Setorial (ODS) que possui comocompetência contribuir para o preparo e a aplicação do Poder Naval no tocante às atividadesrelacionadas com o pessoal da Marinha do Brasil (MB).

Foram levantadas as infomações documentais e processuais com base: na Lei nº 12.216,de 11 de março de 2010, que altera a Lei nº 9.519/ 1997, a qual dispõe sobre a reestruturação dosCorpos e Quadros de Oficiais e de Praças da Marinha; no Decreto nº 9.027, de 05 de abril de2017, em vigor para o periodo examinado, e que distribui o efetivo de Oficiais da Marinha emtempo de paz para 2017; nas Orientações do Comandanteda Marinha (ORCOM); nas Diretrizespara o Planejamento Naval (DIPNAV); nas Orientações do Plano de Direção Setorial (PDS); enas decisões emanadas do Conselho de Planejamento de Pessoal (COPLAPE).

Em relação às informações prestadas no Relatório de Gestão do EMA, pela DGPM, foiverificado que estão fundamentadas por meio de documentos como mensagens, ofícios eplanilhas de controle de pessoal.

2.4.1 - Adequabilidade da Força de Trabalho da Unidade frente às suas atribuiçõesNa Estrutura Organizacional da MB, a DGPM encontra-se subordinada diretamente ao

Comandante da Marinha. Dentre as tarefas da DGPM, afetas à Gestão de Pessoas, previstas emseu Regulamento, pode—se citar:

- determinar, aprovar e implementar os estudos e as diretrizes relativas ao Pessoal Militar eCivil da MB, ao Ensino, à Saúde e a Assistência Social e Religiosa;

— supervisionar as atividades de Mobilização dos Subsistemas de Pessoal e Saúde, deRecrutamento, de Carreira, de Instrução, de Saúde e de Assistência Social e Religiosa; e

« promover a formação da Reserva da Marinha.

Para a consecução das suas atribuições, a DGPM possui sua estrutura organizacionalcompreendida por sete Assessorias principais, e seu quadro de pessoal é constituído por militaresdos diversos Corpos e Quadros da MB, e civis.

' A Estrutura Organizacional da DGPM está representada na Figura 3.Os processos do Sistema de Pessoal Militar e de Pessoal Civil, que orientam os objetivos e '

as ações estratégicas do setor de pessoal, estão definidos no Planejamento Estratégico ÍOrganizacional da DGPM e possuem corno subprocessos: Determinação de Necessidades;Obtenção; Distribuição; e Gestão da Reserva Naval (para o pessoal militar).

No tocante à capacitação e qualificação, a DGPM tem proporcionado oportunidades para oseu pessoal por meio do Programa de Adestramento (PAD), compreendendo ações de

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capacitação em cursos nos diversos órgãos da Marinha, e cursos, simpósios, conciaves e ,congressos em órgãos extra Marinha.

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MARINHA DO BRASIL. ,,, , . . . ,» º(Continuaçao do Relatorio de Auditoria de Gestao n 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

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Figura 3: Organograma da DGPM.Fonte: Regimento Interno da DGPM.

Além das tarefas citadas anteriormente, previstas em seu Regulamento, a DGPM eresponsável, ainda, por emitir as normas afetas ao Sistema de Pessoal da MB (SISPES). Dentreas principais, pode-se citar:

- Normas sobre Planejamento, Lotação, Capacitação e Controle do Pessoal Civil. DGPM—201 (2011). Essa publicação estabelece os procedimentos administrativos para o gerenciamentodo pessoal civil da MB.

-Normas sobre Ingresso, Compromisso de Tempo, Permanência e Exclusão do ServiçoAtivo da Marinha. DGPM—301 (2017). Esta publicação tem o propósito de estabelecer normassobre o ingresso, compromisso de tempo, permanência e exclusão do Serviço Ativo da Marinha(SAM).

-Norrnas para o Sistema de Pessoal da Marinha. DGPM-305 (2016). Esta publicaçãodefine a organização do Sistema de Planejamento de Pessoal (SPP), as responsabilidades eatribuições dos seus elementos constituintes e os mecanismos para o funcionamento do sistema.

- Normas para designação, nomeação e afastamentos temporários do serviço para o pessoal

militar da MB. DGPM—3lO (2010). Esta publicação estabelece as diretrizes e os procedimentospara a designação, para a nomeação e para as decorrentes movimentações, bem como para a “.concessão de afastamentos em caráter temporário do serviço do pessoal militar da MB, à exceção ªdos militares do Corpo de Fuzileiros Navais (CPN), dos militares executando Tarefa por TempoCerto (TTC) e dos militares prestando serviço militar ou convocados, regidos por Normasespecíficas.

Em adição às suas tarefas e responsabilidades, a DGPM coordenou o trabalho do GrupoExecutivo do Programa de Gestão de Pessoal (GEPROPES), cuja primeira fase foi concluída em

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº O3/20l8, do CCIMAR ao EMA ................. )

2018. O GEPROPES, formado em 2014, teve como propósito aprimorar a gestão de pessoai daMB com base no conceito de “Força de Trabalho”, observando a cultura naval, utilizandoinstrumentos administrativos existentes na MB e, quando aplicável, as modernas técnicasobservadas peia Gestão de Pessoas por Competências (GPC) e pelo Mapeamento de Processos.

Com o objetivo de implementar o conceito de “Força de Trabalho” na gestão de pessoal daMarinha, a Alta Administração Naval autorizou a adoção de uma nova Íilosotia na gestão depessoal, com a implementação das Tabelas Mostras da Força de Trabalho (TMFT), que deverão'se constituir no instrumento básico do Sistema de Pessoal da Marinha (SISPES), no sentido dealocar “a pessoa certa, com a capacitação adequada, no lugar certo”.

A DGPM realiza suas atividades de Gestão de Pessoas em conformidade com osdispositivos legais e com as estruturas adequadas aos processos necessários ao cumprimento desuas tarefas, conforme explícito em sua Missão.

2.4.2 — ºbservância da legislação sobre admissão, remuneração, cessão e requisição depessoa], bem como, se for o caso, sobre concessão de aposentadorias, reformas e pensões

A observância da legislação quanto à admissão, remuneração, cessão e requisição depessoal e reforma e realizada pela Diretoria de Pessoal Civil da Marinha (DPCVM) e pelaDiretoria de Pessoal Militar da Marinha (DPMM), ambas Organizações Militares diretamenteSubordinadas à DGPM. '

A DPCVM cumpre a legislação quanto aos servidores civis da Marinha e a DPMM notocante aos militares da Marinha do Brasil, com exceção dos pertencentes ao Corpo de FuzileirosNavais (CPN), cuja observância encontra—se sob a responsabilidade do Comando do Pessoal deFuzileiros Navais (CPesFN),

Como ferramenta para o cumprimento da legislação, as três OM citadas (DPMM, DPCVMe CPesFN) utilizam o Sistema de apreciação e registro dos atos de admissão e concessão para aAdministração Pública Federal e empresas estatais (e-Pessoal), sucessor do Sistema deApreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões (SISAC), e o Sistema Integrado deAdministração de Pessoal (SIAPE).

, Ressalta-se que a Folha de Pagamento, no caso do Pessoal Militar, é operacionalizada noSistema de Pagamento da Marinha (SISPAG), da Pagadoria de Pessoal da Marinha (PAPEM).

A legislação referente à pensões são acompanhadas pelo Serviço de Veteranos ePensionistas da Marinha (SVPM), Organização Militar subordinada à DGPM.

A DPGM possui em sua Missão a tarefa, entre outras, de orientar econtrolar a atuação dasOrganizações Militares subordinadas. Dessa forma, os procedimentos da DPMM, DPCVM eSVPM, no tocante a legislação de pessoal, são norteados pela DGPM.

Apesar de não encontrar—se subordinado à DGPM, a atuação do CPesFN, no que tange à ::gestão de pessoas, e orientada pelas Normas do Órgão de Direção Setorial do pessoal da Marinha .jdo Brasil. :

Ainda no que tange ao cumprimento da legislação de pessoal, cabe ao CCIMAR avaliar a ªgestão de pessoas antes do envio dos processos ao Tribunal de Contas da União. ;

A Gestão de Pessoal da Marinha, portanto, encontra—se em conformidade com a legislação. i

2.4.3 -— Consistência dos controles internos administrativos relacionados à gestão de pessoasA DGPM apresenta organograma com definição de iiinções e descrição das competências,

bem como sua estrutura organizacional encontra—se definida em linhas de autoridade e

- 35 de 89 - , (I;—<li&,

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de'Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA....; ............ )

subordinação, conforme verificado no seu Regulamento e Regimento Interno.Os objetivos estratégicos pretendidos para o setor de pessoal estão definidos com clareza e

encontram—se formalizados no Planejamento Estratégico Organizacional da DGPM. Além dadefinição dos objetivos, a DGPM utiliza-se da análise dos ambientes externo e interno paraidentificação das áreas de maior significância e Vulnerabilidade. '

A DGPM dispõe de Ordens Internas que definem atribuições, competências eresponsabilidades e que formalizam as rotinas e procedimentos.

Para a divulgação das informações afetas à gestão de pessoas, a DGPM utiliza-se,principalmente, de suas normas e das orientações do Plano de Direção Setorial (PDS). Adocumentação das informações da DGPM é realizada de acordo com as Normas sobreDocumentação Administrativa e Arquivamento na Marinha (N ODAM).

O controle interno administrativo da DGPM é constantemente monitorado para avaliar suavalidade e qualidade ao longo do tempo, em especial, por meio de reuniões mensais do Conselhode Gestão da Organização Militar.

A análise sobre a consistência dos controles internos administrativos da DGPM foirealizada de acordo com a modelagem do The Committee of Sponsoring Organizations of theTreadway Commission (COSO) e estendeu—se aos componentes: ambiente de controle; avaliaçãode riscos; atividades de controle; informação e comunicação; e monitoramento.

Diante do exposto, salienta—se que os controles internos administrativos da DGPM,relacionados à gestão de pessoas, são consistentes.

2.4.4 — Tempestividade e qualidade dos registros pertinentes no sistema contábil e nossistemas corporativos obrigatórios

A DGPM não possui sistemas corporativos próprios e faz uso dos sistemas corporativos doGoverno Federal e da Marinha do Brasil. Os principais sistemas utilizados estão relacionados aseguir:

- Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI);- Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE);- Sistema de apreciação e registro dos atos de admissão e concessão para a Administração

Pública Federal e empresas estatais (e—Pessoal);- Sistema de Trilhas de Auditoria de Pessoal da CGU;« Sistema de Pagamento da Marinha (SISPAG), da Pagadoria de Pessoal da Marinha

(PAPEM);- Sistema Integrado de Gestão de Pessoal (SIGeP), do Comando do Pessoal de Fuzileiros

Navais (CPesFN); e- Banco de Dados de Pessoal (BDPes), da Diretoria do Pessoal Militar da Marinha(DPMM). 'Os registros contábeis afetos ao pessoal são analisados pelo CCIMAR, por meio,

principalmente, da realização da Auditoria Contínua na Folha de Pagamento de Pessoal Militar ePessoal Civil, e pela análise dos atos de pessoal, no Sistema e-Pessoal.

Os sistemas utilizados pela MB são satisfatórios e respondem tempestivamente àsconsultas realizadas, como instrumento de controle e operacionalização dos direitos epagamentos/descontos, com a emissão de relatórios gerenciais, folha de pagamento, dentreoutros.

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

2.4.5 - Qualidade do controle da UPC para identificar e tratar as acumulações ilegais decargos

A fim de mitigar ou elidir ocorrências indevidas de acumulações ilegais de cargos naMarinha do Brasil, o CCIMAR realiza consultas no cadastro do Sistema Integrado deAdministração de Recursos Humanos (SIAPE) e nos dados de pagamento do Sistema dePagamento da Marinha (SlSPAG).

Não foram observados casos de acumulação ilegal de cargos na MB.

2.4.6 — Ações e iniciativas da UPC para a substituição de terceirizados irregulares, inclusiveestágio e qualidade de execução do plano de substituição ajustado com o Ministério doPlanejamento

A DGPM não possui contratos com terceirizados, inclusive estagiários.

2.5 — Avaliação da gestão das transferências concedidas mediante convênio, contrato derepasse, termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outrosacordos, ajustes ou instrumentos congêneres

A avaliação da gestão das transferências concedidas foi realizada na UPC, Estado—Maiorda Amada (EMA), em atendimento ao disposto no item 5 do Anexo I_I, da DN TCU nº163/2017.

A análise da gestão das transferências concedidas evidenciou que no exercício de 2017estavam Vigentes nove transferências, oito relativas ao Órgão “52131 -— Comando da Marinha” euma ao Órgão “52132 — Fundo Naval”. Para a identiticação dos instrumentos vigentes noexercício de 2017, consultou—se 0 Tesouro Gerencial e, adicionalmente, utilizaram—se os dadosconstantes no Relatório de Gestão para o acompanhamento da execução dos mesmos.

A gestão dos convênios e feita de forma descentralizada pela Unidade Gestora Concedente,não havendo ingerência da UPC na condução dos processos. Entretanto, a Secretaria—Geral daMarinha (SGM) orienta, de forma geral, as Unidades Gestoras sobre a operacionalização eprestação de contas de convênios, por meio da Publicação SGM—301 (2014), que trata sobre asNormas de Administração Financeira e Contabilidade na Marinha.

Em decorrência da descentralização mencionada, releva mencionar que a Equipe deAuditoria limitou—se a analise da execução dos acordos sem que ocorresse a verificaçãopresencial das transferências e da estrutura de pessoal e tecnológica das Unidades GestorasConcedentes.

De acordo com as informações constantes no Relatório de Gestão, não há pendência emrelação à prestação de contas desses recursos; todavia, algumas dessas prestações ainda nãoforam analisadas pelas Unidades Gestoras Concedentes em Virtude do tempo decorrido entre acelebração do acordo e o encerramento do exercício financeiro.

A relação detalhada das transferências concedidas encontra—se no Anexo A (p. 71).

2.6 — Avaliação da gestão de compras e contrataçõesA avaliação da gestão de compras e contratações foi realizada no Centro de Obtenção da

Marinha no Rio de Janeiro (COMRJ), em atendimento ao disposto no item 6, do Anexo E, da ;DN TCU nº 163/2017.

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MARINI-IA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

Os processos, incluindo os atos de dispensas e inexigibilidades, foram selecionados combase nos critérios de materialidade, relevância e criticidade. O exame contemplou os seguintesaspectos: motivação da contratação, adequabilidade da modalidade, objeto e valor dacontratação, fundamentação da dispensa ou inexigibilidade, identificação do contratado,sustentabilidade e qualidade dos controles internos administrativos.

Para avaliar os processos de compras e contratações, referentes ao período de janeiro adezembro de 2017, foram definidas amostras, de acordo com as modalidades de licitação, tendocomo base de informação os valores empenhados e adjudicados:

Dispensa de licitação (TJDL) 4.603.858,11 4.478.639,86Inexigibilidade (TJIL) 33 . 122.619, 15 20.142.900,60

Pregão / Adesões 656.994.450,98 355.793.533,14TOTAL 694.720.928,24 380.415.073,60

% EXAMINADO 54,8 %Quadro 22: Modalidades de Licitação de 2017.Fontes: Siga Brasil/ Comprasnet.Nota: TJDL e TJIL — valores empenhados; e

Pregões e Adesões - valores adjudicados.

Os processos e acordos que constituíram material de trabalho na Auditoria estãorelacionados no Anexo E (p. 75).

2.6.1 — Regularidade dos processos licitatórios e das contratações e aquisições feitas porinexigibilidade e dispensa de licitação

Os processos licitatórios e as contratações e aquisições feitas por inexigibilidade e dispensade licitação, do COMRJ, podem ser considerados regulares. Ressalta-se, porém, a necessidade daOM observar as constatações apontadas a seguir, a fim de aprimorar a gestão dos processos deaquisições e contratações para melhor atender aos objetivos da Administração.

a) discrepância entre os prazos de recebimento definitivo do objeto, estipulados no Termode Referência (TR) e contrato assinado (Constatação 4.2.1, p. 57).

Foi recomendado ao COMRI avaliar os prazos estipulados durante a confecção doTR/Edital de forma a evitar mudanças nos termos contratuais e que o contrato se desvincule doato convocatório do certame.

b) na fase de habilitação jurídica dos THL nº 6021 e 6025, ambos de 2017, não foi reunidoaos autos documento comprobatório para a assinatura do representante legal das empresas(Constatação 4.2.2, p. 58).

Foi recomendado ao COMRJ realizar consulta prévia a todos os documentos de habilitaçãoexigidos no edital, juntando, aos respectivos processos, os documentos comprobatórios dessaprática.

e) não formalização de instrumento contratual para compras parceladas originadas daChamada Pública nº 1/2015, dificultando a adequada fiscalização da compra (Constatação 4.2.3,p. 59).

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

O processo licitatório que deu origem a esta constatação recebeu o Prêmio Destaque de2017 por ocasião do Simpósio Nacional de Compras de Alimentos da Agricultura Familiar,evento promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social, em março de 2018.

O motivo para o reconhecimento foi a realização, pelo COMRJ, da primeira ChamadaPública de Agricultura Familiar, na modalidade compra institucional do Programa de Aquisiçãode Alimento (PAA), para promover aquisições de gêneros alimentícios no âmbito da Marinha doBrasil.

Não obstante a distinção alcançada, foi recomendado ao COMRJ formalizar instrumentocontratual sempre que houver obrigações futuras decorrentes do fornecimento de bens e serviços.

d) ausência de histórico das respostas dos recursos/impugnações, acostados aos autos doPregão Eletrônico nº 41/2017 (Constatação 424, p. 61).

Foi recomendado ao COMRJ formalizar todas as análises e juízos de admissibilidade dasintenções de recursos, para tornar ainda mais transparente a competitividade do certame.

e) necessidade de aprimoramento na condução da pesquisa de mercado para obter o valorestimado (Constatação 4.2.5, p. 61).

Foi recomendado ao COMRJ realizar as pesquisas de mercado de acordo com asorientações normativas vigentes, de forma a obter maior vantajosidade nas contratações.

f) alteração das quantidades especificadas no Edital/TR, após apreciação jurídica(Constatação 4.2.6, p. 63).

Foi recomendado ao COMRJ reenviar à análise jurídica os procedimentos administrativosnos quais ocorram eventuais alterações de natureza qualitativa e/ou quantitativa que impliquemem mudança no escopo do objeto da licitação, bem como consignar a motivação das alteraçõesconsideradas necessárias.

g) não utilização do módulo Sistema Minuta de Empenho (SISME) (Constatação 4.2.7, p.64).

Foi recomendado ao COMRJ envidar tratativas com a Organização Militar responsávelpelos sistemas corporativos da Marinha, afetos ao gerenciamento da obtenção, para que estespermitam a utilização do módulo SISME. '

2.6.2 - Utilização de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e nacontratação de serviços e obras

Foi verificado que o COMRJ tern adotado, em seus editais, projetos básicos e termos dereferência, critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação deserviços e obras, bem como informações relacionadas à separação de resíduos recicláveisdescartados, em consonância a Instrução Normativa nº 1/2010, da Secretaria de Logística eTecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e ao Decreto nº5940/2006.

2.6.3 - Qualidade dos controles internos administrativos relacionados à atividade de;compras e contratações ;Verificou—se que a estrutura do COMRJ para a condução dos processos licitatórios,

eventuais afastamentos e acordos decorrentes mostrou—se tecnicamente preparada esuficientemente dimensionada para responder às demandas apresentadas. Entretanto, ressalta-sea necessidade de aperfeiçoamento contínuo do pessoal, tendo em vista a complexidade e osvalores envolvidos nas contratações t,;furtos,; ªi,- 39 de 89 — % «Nº & ,

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

O COMRJ aprovou, no exercício de 2017, o seu Piano de Gerenciamento de Riscos, quevisa: contribuir para identificar os riscos da OM; analisar e avaliar os riscos em função doimpacto e da probabilidade de sua ocorrência; compreender os significados das probabilidades edas consequências dos riscos; estabelecer a ordem prioritária das ações para tratamento de risco;envolva as diversas áreas da OM no processo de gestão de risco; e monitorar as ações deresposta ao risco.

Observou-se que a estrutura de controle interno do COMRJ contribui, de forma efetiva esatisfatória, para garantir a regularidade das contratações.

2.7 —Avaliação de passivos assumidos pela UPC sem prévia previsão orçamentária decréditos ou de recursos

A avaliação dos passivos assumidos sem prévia previsão orçamentária de créditos ou derecursos foi realizada na UPC, Estado-Maior da Armada (EMA), em atendimento ao disposto noitem 7, do Anexo E, da DN TCU nº 163/2017 .

Não há registros de passivos por insuficiência de créditos apontados no Relatório deGestão da UPC.

Adicionalmente, optou—se por fazer uma consulta ao Tesouro Gerencial, utilizando—se porfiltro: os registros nas contas do Balanço pertencentes aos Grupos: “1 - Passivo Circulante” e “2- Passivo Não Circulante”, com inscrição “indicador de Superávit Financeiro - Permanente” (ISFP), referente aos Órgãos “52131 - Comando da Marinha”, “52132 — Fundo Naval” e “52133 -Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo”.

Por meio dessas consultas ao Tesouro Gerencial, observou—se que constam saldos emcontas contábeis relacionadas à provisão de obrigações trabalhistas para pagamento emexercícios posteriores.

Dessa forma, na UPC EMA, no ano de 2017, houve passivos assumidos sem préviaprevisão orçamentária de créditos ou de recursos. Entretanto, tais passivos enquadram—se nassituações adequadas para as inscrições em contas do passivo com ISF “P”, em conformidadecom o disposto nas Macrofunções nº “021140 — Reconhecimento de Passivos” e “021141 -Ajuste de Exercícios Anteriores”, ambas do Manual do SIAFI. Esses passivos decorrentes deobrigações com pessoal (provisões trabalhistas para os exercícios seguintes) foram apropriadosem observância aos princípios contábeis vigentes e às orientações contidas nas Macrofunçõesanteriormente citadas.

2.8 - Avaliação da gestão de Tecnologia da InformaçãoA avaliação objetiva da gestão de Tecnologia da Informação (TI) foi realizada na Diretoria

de Comunicações e Tecnologia da informação da Marinha (DCTIM), em atendimento aodisposto no item 8, do Anexo E, da DN TCU nº 163/2017.

A DCTIM foi selecionada para compor a Auditoria de Avaliação da Gestão do Estado—Maior da Armada, em função de ser & OM da MB que possui a tarefa, entre outras, de proverserviços flexíveis, integrados e interoperáveis de Tecnologia da Informação e Comunicações(TIC) e contribuir para a supervisão das atividades relativas à governança de TI.

A ME possui o Piano Estratégico de Tecnologia da Informação da Marinha (PETIM) que,em conjunto com os seus pianos decorrentes, transforma-se em importante instrumento para a

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

condução das ações de TIC, possibilitando a aplicação dos recursos com eficiência, eficácia eeconomicidade. O PETIM está alinhado ao Plano Estratégico da .Marinha (PEM), quefundamenta todo o planejamento institucional.

A ME também possui o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações(PDTIC—MB), alinhado estrategicamente ao PETIM, contribuindo para o alcance dos objetivosestratégicos de TIC na MB. Os Órgãos de Direção Setorial (ODS), que possuem PDTIC próprio,devem observar os objetivos estratégicos elencados no PETIM ao elaborarem seus planos, demodo que estejam perfeitamente alinhados a ele.

O Conselho de Tecnologia da Informação da Marinha (COTIM) é a autoridade de TI naMB que tem a função de assessorar o Comandante da Marinha no trato dos assuntos relacionadosà governança da TIC na MB. 0 COTlM tem, como Órgão de Assessoria Técnica, a ComissãoTécnica de Tecnologia da Informação e Comunicações (COTEC-TIC).

O COTIM tem em sua composição o Chefe do Estado—Maior da Amada, os Titulares dosODS da Marinha do Brasil, o Diretor de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinhae o Subchefe de Logística e Mobilização do Estado—Maior da Armada. Foram realizadas duasreuniões em 2017, tendo como principais deliberações a aprovação da criação de Centros Locaisde Tecnologia da Informação (CLTI), o estudo sobre a Fábrica de Software da MB (PSW-MB), aavaliação das necessidades emergenciais de TIC e a definição de Metodologia deDesenvolvimento de Software (MDS-SOA) para a MB.

Os principais objetivos estabelecidos no PDTIC—MB, para o exercício de 2017, foram:

- implantar redundância dos principais enlaces da Rede de Comunicações Integradas daMarinha (RECIM);

- implantar switch core redundante;

- elaborar plano de contingência para os sistemas críticos hospedados no Centro de Dadosda Marinha do Brasil (CD—MB);

- determinar ações para aprimorar a Organização Militar Orientadora Técnica (OMOT) deTIC;

— consolidar os CLTI como apoiadores de um grupo de OM; e— centralizar os ativos de TIC nos CLTI.

A DCTIM é o Órgão de Direção Especializada responsável por executar as atividadesreferendadas pelo COTIM para a consecução da governança de TIC na MB.

A DCTIM coordena um portal de governança de TIC, com o propósito de divulgar epromover a mentalidade de governança de TIC na MB. Alem disso, o portal tem o objetivo decriar um ambiente seguro de gestão do conhecimento e de colaboração para os profissionais da

área de TIC, a fim de disseminar conhecimentos e assessorar a MB nas iniciativas de governançade TIC, de forma abrangente e padronizada.

A DCTIM não possui sistemas de informação relevantes para a consecução de suasatividades. Entretanto, estabelece a sistemática e o controle do ciclo de vida dos Sistemas ,Digitais (SD) da MB, conforme disposto nas Normas de Tecnologia da Informação da Marinha — ªDGMM—0540 (2017), e padroniza os procedimentos para manutenção, sustentação e evolução deSD em produção na MB, por meio da Norma sobre Conformidade, Homologação e Hospedagemde SD na MB - DCTIMARINST 33—06A (2017).

No CD—MB são hospedados os principais sistemas da MB, entre os quais:a) Criticidade alta:

- Sistema Integrado de Gestão de Pessoal (SlGeP); A

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

— Banco de Dados de Pessoal (BDPes);— Sistema de Gerenciamento do Pessoal Civil da Marinha (GEPEC);

- Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA);- Sistema de Pagamento de Pessoal (SISPAG);- Sistema de Gestão de Material (SISMAT);

— Sistema para Gestão de Municiamento e Caixa de Economias (Quaestor); e- Sistema de Gestão de Informações de Saúde (SIGSAUDE).

b) Criticidade média:- Sistema de Acompanhamento ao Sistema do Piano Diretor (SIPLAD); e- Sistema de Gerência de Documentos Eletrônicos (SIGDEM).

O CD—MB é operado e mantido pelo Centro de Tecnologia da Informação da Marinha(CTIM), Órgão de Execução Operacional, responsável por operar e manter a RECIM e o CD—MB, bem como atuar como ponto único de contato para tratamento dos eventos de TIC.

O Acordo de Nível de Serviço (ANS) - documento onde são definidos papéis eresponsabiiidades dos agentes envolvidos, metas de nível de serviço, entre outros aspectosimportantes em um processo de hospedagem — que deve ser estabelecido entre o CTIM e osresponsáveis pelos SD hospedados no CD-MB, foi revisado e sua formalização está seguindocronograma com previsão de conclusão em 2018.

Para mitigar eventuais riscos relacionados à continuidade e disponibiiidade dos SDhospedados no CD—MB são formaiizados Pianos de Backup e de Contingência, acordados entre oCTIM e os responsáveis pelos SD, conforme previsto na Norma DCTIMARINST 33—06A(2017). Algumas OM, responsáveis por SD criticos hospedados no CD-MB, possuem suacontingência local.

A DCTIM normatiza a Gestão de Riscos em Segurança da Informação e Comunicações

(GRSIC) por meio da Norma DCTIMARINST 31-03 (2011), apresentando os procedimentosque contribuem para aumentar a eficiência da Segurança das Informações e Comunicações(SIC). O acompanhamento da GRSIC é realizado por meio de sistema informatizado, onde asOrganizações da MB realizam o mapeamento dos riscos e acompanhamento dos Planos de Açãopara tratamento dos riscos.

A DCTIM é responsável, também, pelo Plano de Capacitação de Pessoal de TIC(PLACAPE-TIC) da MB. Esse documento, revisado anualmente, prevê as necessidades decapacitação na área de TIC da MB. Durante o ano de 2017, foram realizados, entre outros, osseguintes cursos:

- Mestrado em Computação;- Mestrado em Engenharia Elétrica;- Mestrado em Engenharia de Telecomunicações; e- Mestrado em Sistemas e Computação.

A força de trabalho de TI da DCTIM é composta por 29 militares e 4 servidores civis, alémdos demais militares e servidores civis que compõem a estrutura orgânica da OM.

Os processos de gerenciamento de serviços de TI implementados na MB são: oGerenciamento de Incidentes, a Gerência de Requisição e a Gerência de Riscos. Para oGerenciamento de Incidentes e de Requisição e utilizado o Sistema da Central de Serviços daRECIM (SisCSRECIM), baseado em Software Livre, que substituiu o SisHelpDesk, utilizadodurante o exercício de 2017. Para a gerência de Riscos e utilizado o sistema RiskManager,

desenvolvido por empresa terceirizada. %_ 42 de 89 -

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Para mitigar a eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas, que prestamserviços de TI, a DCTIM prioriza soluções de TI baseadas em Software Livre e possui um planode implantação para escalonar o uso desse tipo de software na MB.

No exercício de 2017 foram empenhados, aproximadamente, R$ 2.300.000,00 para oprojeto de substituição das centrais telefônicas analógicas da MB por centrais telefônicas IP ouhíbridas, com previsão de conclusão para 2020, e, aproximadamente, R$ 1.600.000,00 com oprojeto de substituição de antivírus, que encontra-se concluído. Ainda durante o exercício de2017, foi realizado o projeto de substituição da Árvore de Diretórios, sendo esse sem custo paraa MB, devido à utilização de ferramenta gratuita.

2.9 — Avaliação da gestão do patrimônio imobiliárioFoi realizada a avaliação da gestão do patrimônio imobiliário, de responsabilidade do

Comando do 7º Distrito Naval (Com7ºDN), em atendimento ao disposto no item 9, do Anexo E,da DN TCU nº 163/2017.

2.9.1 - Correção dos registros contábeisO Com7ºDN possui 1.284 (mil duzentos e oitenta e quatro) imóveis sob sua

responsabilidade registrados no Sistema de Gestão dos Imóveis de Uso Especial da União(SPIUNet). 'Visando a padronização, e consoante às instruções emanadas dos órgãos governamentais

competentes - Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e Secretaria do Tesouro Nacional (STN)- e pelas Normas SGM-104 e SGM-301, os bens imóveis sob a jurisdição do Com7ºDN estãoregistrados no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), naConta Contábil “1.232.101,00 — Bens de Uso Especial registrados SPIUnet”, com o valor de R$15 .091.124.335 ,46, classificados nas seguintes contas analíticas:

1.232.101,01 Imóveis residenciais / Comerciais 541.692.352,041.2.3 .2. 1 .0 1 .02 Edificios 273 496.790, 1 51.2.3.2.10103 Terrenos/Glebas 26999854321.2.3.2.1.01.05 Aquartelamentos 12.739.124,861.2.3.2.1.01.10 Imóveis de uso recreativo 51.801.072,491.2.3.2.1.01.16 Hospitais 7.538.714,481.2.3.2.10120 Complexos/Fábricas/Usinas l4.176.201.864,611 2321.01.22 Estacionamentos e garagens 654.562,51

. , .. . . .. . , , . . . , . , 15.091.124.335,46Quadro 23: Conta contábil 1.2.3.2.10100 - Bens de Uso Especial registrados no SPIUnet.Fonte: SIAFI (posição de 31 de dezembro de 2017).

O saldo evidenciado no Balanço Patrimonial, em 31 de dezembro de 2017, na conta-deBens Imóveis do Com7ºDN, no valor de R$ 15.093.027.870,92, está compatibilizado com osaido do SIAFI, da Conta Contábil “123210000 » Bens Imóveis — Consolidação”,

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

correspondendo à soma do saldo da Conta Contábil “1.2.3.2.10100 — Bens de Uso Especialregistrados no SPiUnet” com o saldo das contas transitórias informadas no quadro a seguir:

1.2.3.2.10200 Bens de uso eSpecial não registrados Spiunet 7.685,97l.2.3.2.i.06.00 Bens imóveis em andamento 1.037.053,191.232.107,00 Instalações 858.796,30

1.903.535,46

Quadro 24: Contas transrtorias de Bens Imoveis.Fonte: SIAFI (posição de 31 de dezembro de 2017).

Sobre a ocorrência desses saldos transitórios, o Com7ºDN informou que os saldos dascontas “1.2.3.2.10600” 8 “1.232.107,00” são referentes a serviços executados nos PrópriosNacionais Residenciais (PNR) em construção na Região Administrativa de Águas Claras -Distrito Federal, imóveis esses que estão em processo de registro pela SPU. Entretanto, oCorn7ºDN não informou o fato gerador do saldo de R$ 7.685,97 na conta “1.2.3.2.10200”. Foirecomendado a Unidade identificar O fato gerador do referido saldo, para que, com essainformação, opte pela manutenção do saldo ou transferência para a conta “1.2.3.2.10100”,conforme o caso (Constatação 4.3.1, p. 66).

Tendo em vista a baixa materialidade da não conformidade acima apontada, considerou-se

satisfatória a correção dos registros contábeis afetos ao patrimônio imobiliário do Com7ºDN.

2.9.2 - Estrutura tecnológica e de pessoal para administrar o patrimônioA Estrutura Organizacional do Com7ºDN, normatizada em seu Regimento Interno, atribui

a Superintendência do Patrimônio Imobiliário (SPI) supervisionar a administração do PatrimônioImobiliário da Marinha localizado na area de jurisdição do Com7ºDN, bem como as seguintestarefas:

— fiscalizar, controlar e'ernitir pareceres para demolição e construção de benfeitorias nostombos, localizados na área de jurisdição do Com7ºDN;

- supervisionar a elaboração e alterações, manter atualizado e acompanhar os processosrelativos aos Planos Pilotos da OM Com7ºDN, das OM Subordinadas e Apoiadas;

- supervisionar as atualizações no Cadastro Imobiliário da Marinha (CADIMAweb) eSPIUNet, implementadas pelas OM Subordinadas e pelo Com7ºDN;

— supervisionar a gerência e a manutenção dos PNR na área de jurisdição do Com7ºDN; e- controlar a Lista de Espera para recebimento de PNR e efetuar a respectiva distribuição

na area da sede do Com7ºDN.

As atividades da referida Superintendência são realizadas por meio de três Departamentos, ªa saber:

- Departamento de Prefeitura Naval;— Departamento de Engenharia; e

— Departamento de Administração de PNR.Foi observado que a Estrutura Organizacional do Com7ºDN encontrava-se adequada às

tarefas afetas ao gerenciamento do patrimônio imobiliário sob sua responsabilidade.

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

No tocante a estrutura tecnológica e de pessoal, o Com7ºDN possui dois operadorescadastrados para operação do SPIUNet e do CADIMAWeb — sistema corporativo destinado aogerenciamento de imóveis sob jurisdição da Marinha. Além desses sistemas, o Corn7ºDN possuium sistema próprio para apoio a sua gestão do patrimônio imobiliário, em especial os PNR,agregando informações não abrangidas pelo CADIMAWeb.

Diante do observado, a estrutura tecnológica e de pessoal do Com7ºDN, afeta a gestão dopatrimônio imobiliário, foi avaliada como satisfatória.

2.9.3 - Qualidade dos coutroles internos administrativos0 Com7ºDN dispõe de normativos internos que] disciplinam a gestão do patrimônio

imobiliário sob sua responsabilidade. Dentre esses, menciona—se:- Ordem Interna 07—01 (2014). Cria o Grupo Especial de Serviços da Prefeitura (GESP),

para executar as atividades de vistorias, manutenção e reparos em caráter rotineiro, inopinado ede emergência nos PNR, localizados na area de jurisdição do Com7ºDN;

— NORDNAVBRA 07-01A (2017). Estabelece instruções complementares atinentes apermissão de uso dos PNR localizados na área de jurisdição do Com7ºDN;

- NORDNAVBRA 07-02 (2011). Estabelece normas, na área de jurisdição do Com7ºDN,para a atualização dos Planos Pilotos;

— NORDNAVBRA 07-03 (2014). Esta publicação estabelece normas para a administraçãodos condomínios de PNR sob a responsabilidade da ME, em Brasília; e

- NORDNAVBRA 07—04 (2016). Define a responsabilidade sobre a atualização e guardados documentos relativos aos Próprios Nacioriais e utilização dos sistemas de controle dostombos jurisdicionados à MB, na área do Com7ºDN, visando aprimorar a administraçãopatrimonial dos mesmos. '

Foi constatada a observância dos normativos previstos, em especial: cercadura de terrenos,controle de PNR ocupados, formalização dos Termos de ocupação/desocupação, dos Termos devistoria de PNR e dos Termos de Responsabilidade Administrativa sobre Imóveis (TRAI).

Foi observado, ainda, que a Unidade realiza o efetivo acompanhamento do Indicador“IDPNR — Desocupação de PNR”, previsto no Planejamento Estratégico Organizacional,apresentado mensalmente ao Conselho de Gestão do Com7ºDN, além de outros indicadores,como o “Indicador operacional para taxa condominial de PNR desocupados” e o “IndicadorOperacional de PNR desocupados por tipo”.

Apesar da existência de diversos normativos, observou—se a necessidade de publicação deuma Ordem Interna que regulamento as atividades e os procedimentos do Departamento de _Engenharia, pertencente a Estrutura Organizacional da Superintendência do Patrimônio ":Imobiliário, conforme estabelecido na publicação NORDNAVBRA 07-04 (Constatação 4.3.2, p.66). .

Diante do exposto, considerou-se satisfatória a qualidade dos controles internosadministrativos do Com7ºDN afetos à gestão do patrimônio imobiliário.

2.9.4 — Cessão de espaço físico em imóvel da União de responsabilidade do Com7ºDNForam observados três contratos de cessão de uso no âmbito do Com7ºDN, conformequadro a seguir: '

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' (Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

9701.00421500—3 Banco Sãntander Brasil S.A. 87000/2010—078/0097 01 .00421500-3 Caixa Econômica Federal 87000/2014-067/009701.00423500-4 Banco Bradesco S.A. 87000/2013—049/00

Quadro 25: Contratos de cessão de uso do Com7ºDN.Fonte: Elaborado pela Equipe de Auditoria.

Foi constatado que o contrato de cessão de uso, ceiebradoem agosto de 2010, entre oCom7ºDN e o Banco Santander, expirou em maio de 2016. Então, foi realizada a Tomada dePreços nº 05/2016, para a cessão do espaço físico utilizado pelo Banco Santander. Entretanto, em

Virtude da inexistência de interessados (licitação deserta), a mesma foi revogada (Constatação4. 3. 3. ,p. 67).

Apesar da inexistência de um contrato vigente, que defina a retribuição mensal, foiobservado, por meio de consulta ao Sistema de Gestão de Recolhimento da União (SISGRU),que-o Banco Santander realizou, ao longo do exercício de 2017, o recolhimento das retribuiçõespelo valor definido no contrato inicial (87000/2010—078/00), atualizado pelo Índice Geral dePreços do Mercado da Fundação Getúlio Vargas (IGP— M/FGV).

Em sua manifestação, o Com7ºDN informou que foi elaborado o Termo de Justificativa deDispensa de Licitação nº 1/2018 e que a assinatura do contrato encontrava-se prevista paraagosto de 2018.

Foi recomendado ao Corn7ºDN observar, por ocasião da definição da retribuição, o valordo metro quadrado registradono SPIUNet, bem como a previsão da participação proporcional dacessionária no rateiodas despesas com manutenção e conservação do imóvel.

2.9.5 - Análise das despesas realizadas com a manutenção dos imóveis próprios da UniãoA contabilização da manutenção dos imóveis é efetuada em contas específicas do SIAFI.O quadro a seguir evidencia as despesas empenhadas, liquidadas e pagas no exercício de

2017, destinadas à manutenção dos imóveis sob a responsabilidade do Com7ºDN.

(R$) 62.3 80,72 57.189,33 57.189,33% Liquidado/Empenhado e % Pago/Empenhado 92 - 92

(R$) 67.838,00 43.654,00 37.109,51% Liquidado/Empenhado e % Pago/Empenhado 64 55

Quadro 26: Despesas com manutenção dos imóveis do Com7ºDN.Fonte: SIAFI.

Observou—se o menor desempenho financeiro da despesa (baixo percentual de empenholiquidado) na ND 33903916, justificável, peio fato de que, em sua maioria, os serviços demanutenção de grande monta dos Próprios Nacionais Residenciais são realizados nos meses de

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ........ . ..... .,.)

janeiro e fevereiro, período no qual alguns PNR encontram—se desocupados, durante o processode transição entre & desocuraação e a ocupação, em virtude do calendário de movimentação dosmilitares das Organizações Militares localizadas na área de jurisdição do Com7ºDN.

2.9.6 — Gestão de riscos relacionada à gestão dos imóveisO Com7ºDN estabeleceu seu Plano de Gerenciamento de Riscos para o horizonte 2018—

2021. Foram identificados 97 riscos. Desses, 15 são relacionados à gestão do patrimônioimobiliário. Alguns são transcritos a seguir:

— baixa manutenção do patrimônio imobiliário; .— atraso no pagamento de fornecedores e/ou empresas contratadas para a execução de obras

e serviços de engenharia;- falta de priorização para aquisição de materiais de construção e ausência de rotina de

manutenção nas estruturas da OM e dos PNR;- degradação estrutural dos PNR;- inconsistência nos dados de controles relativos aos Pedidos de Serviços;- pagamento indevido de obras inacabadas;— atraso e entrave para aprovação de projetos de obras e de serviços;— restrição no desenvolvimento dos projetos das obras e de serviços;— inviabilidade na impressão das plantas e projetos arquitetônicos; e- redirecionamento da equipe da SPI para execução de atividades não afetas a

Superintendência.

. Todos os riscos identificados foram avaliados segundo uma matriz de risco, sendo oresultado dessa avaliação a atribuição do grau do risco (alto, médio, baixo) e a prioridade do seuatendimento. No referido Plano e definido ainda, para cada risco, o controle compensatório a serexecutado e o setor responsável pelo seu acompanhamento.

Os riscos assim como os indicadores de desempenho, estão relacionados aos objetivosestratégicos e são monitorados no Conselho de Gestão, sendo que os riscos avaliados como“altos” são monitorados mensalmente e os riscos avaliados como “médios” ou “baixos” sãomonitorados, no mínimo, a cada seis meses.

Diante do observado, considerou-se satisfatória a gestão de riscos do Com7ºDNrelacionada à gestão dos imóveis.

2.10 - Avaliação da gestão da UPC sobre as renúncias 'de receitas praticadasA avaliação da gestão sobre as renúncias de receitas praticadas foi realizada na UPC ºn

Estado—Maior da Armada (EMA), em atendimento ao disposto no item 10, do Anexo I_I_, da DNTCU nº 163/2017

Não houve Declaração da UPC quanto à prática de eventos de renúncia tributária nodecorrer do exercício de 2017. Nos demonstrativos contábeis e nas Notas Explicativas não hááinformações que evidenciem essa prática.

Haja Vista esse assunto não se constituir em prática usual da MB, não na estrutura decontroles instituída na UPC especificamente para o gerenciamento das renúncias tributárias everificação dos reflexos eSperados nas políticas públicas, assim como estrutura para tratamentodas prestações de contas de renúncias de receitas. Entretanto, na ocorrência de renúncia de

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receitas, as Unidades Gestoras observariam as orientações emanadas pela Diretoria de Finançasda Marinha (DPM), Setorial Contábil de Órgão Superior do Comando da Marinha.

2.11 — Avaliação da qualidade e suficiência dos controles internos administrativosinstituídos pela UPC com vistas a garantir que seus objetivos estratégicos sejam atingidos,considerando os elementos do sistema de controles internos da unidade

A avaliação da qualidade e suficiência dos controles internos administrativos foi realizadano Estado-Maior da Armada (EMA), em atendimento ao disposto no item ll, do Anexo E, daDN TCU nº 163/2017.

Um sistema de controle interno representa uma estrutura organizada para o desempenhodas atribuições de controle interno nos diversos níveis da Administração pública. O Sistema deControle Interno da Marinha do Brasil (SCIMB) está estruturado de forma a atender asdemandas do Sistema de Controle interno do Poder Executivo Federal (SCIPEF) e do Tribunalde Contas da União (TCU). A finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foiplanejado, organizado e dirigido se ajustam, tanto quanto possível, aos objetivos provimentoestabelecidos.

Nesse contexto, em atendimento ao disposto na DN TCU nº 163/2017, o trabalho deauditoria buscou avaliar a qualidade e suficiência dos controles internos administrativosinstituídos pela UPC, para garantir que seus objetivos estratégicos sejam atingidos, considerandoos cinco componentes da estrutura de controle interno, sob a ótica do Comitê das OrganizaçõesPatrocinadoras (The Committee of Sponsorz'ng Organizations of the Treadway Commission —COSO): ambiente de controle; avaliação de riscos; atividades de controle; informação ecomunicação; e monitoramento.

2.11.1 — Ambiente de Controle

0 ambiente de controle consiste em um conjunto de normas, processos e estruturas quefornece a base para a condução do controle interno por toda a Organização.

Os exames de auditoria pautararn-se na análise dos seguintes aspectos:a) a integridade e os valores éticos da organização;'O) a estrutura organizacional, a delegação de autoridade e a responsabilidade; e6) ações motivacionais e de incentivo às boas práticas de gestão.Observou—se que a UPC dispõe de uma cultura de controle aprimorada, alinhada pelos

dispositivos legais em vigor. A Unidade demonstrou que propicia o necessário incentivo àconduta ética e íntegra de seus servidores a luz das normas internas e legislações pertinentes.Ressalta—se, ainda, que as informações relacionadas à ética e à integridade moral podem serencontradas no Estatuto dos Militares (Lei nº 6.880/ 1980) e na Ordenança Geral para o Serviçoda Armada (Decreto nº 95.480/1987).

A estrutura organizacional provê o arcabouço para planejar, executar, controlar e monitorar ªas atividades. Compreende a definição de autoridade, responsabilidade e linhas apropriadas de '-comunicação. %

Quanto à análise das estruturas de governança existentes na UPC, destaca-se a presença doConselho de Estudos Politico—Estratégicos (CEPE), elemento diretamente subordinado ao Chefe

do Estado-Maior da Armadal(CEMA), ao qual compete, especificamente, assessorar o CEMAnos assuntos relacionados ao desenvolvimento, aperfeiçoamento e à evolução dos eStudos daDefesa Nacional, com ênfase no pensamento político-estratégico. O CEPE e o Conselho

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

Financeiro e Administrativo da Marinha (COFAMAR) provêem assessoramento direto aoComandante da Marinha, sendo partes atuantes da estrutura de governança da Força.' Verificou-se, ainda, a existência de documentos formalizando a estrutura e as atribuiçõesde competências e responsabilidades, em todos os níveis da estrutura da UPC, estandoclaramente definidas e adequadas ao nível hierárquico correspondente, o que representa umaspecto positivo para o ambiente de controle.

2.11.2- Avaliação de RiscoA Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) “NBR ISO 31000 -

Gestão de riscos — Princípios e diretrizes” define risco como “o efeito da incerteza nosobjetivos”, podendo ser expresso pela combinação percebida da sua probabilidade de ocorrênciae do impacto resultante da ameaça ou oportunidade.

Por intermédio da Portaria nº 110/2017/EMA, foi aprovada a Política de Gestão de Riscosda Marinha do Brasil, documento que tem como propósito orientar a gestão dos riscos associadosao alcance dos objetivos estratégicos da Marinha, por meio do estabelecimento de critérios clarose padronizados, detalhados em Instrução Pennanente.

Ressalta-se que o prazo estabelecido para o estabelecimento da Política de Gestão deRiscos, maio de 2017, foi cumprido de acordo com a Instrução Normativa Conjunta Miº-CGU nº01/2016. Ademais, é conveniente registrar que a ARMADAINST nº 32—1, documento queaborda a Instrução para Implementação da Política de Gestão de Riscos na MB, também entrouem vigor no exercício de 2017.

O processo de gestão de riscos, bem como seu fluxo de informações, segue o contido naNorma técnica citada anteriormente, e será apresentado por meio do Plano de Gerenciamento deRiscos Estratégicos da MB, documento que especificará aabordagem, os componentes de gestãoe os recursos a serem aplicados para o gerenciamento dos riscos.

No período da realização da Auditoria, encontrava—se em fase fmai de aprovação asInstruções Complementares para o Gerenciamento de Riscos, contemplando o seguintecronograma-tentativo para a elaboração do Plano de Gerenciamento de Riscos Estratégicos daMB:

— setembro de 2018: prazo para que os Órgãos de Direção Setorial (ODS) encaminhern asComunicações Padronizadas (CP) para as Subcomissões Permanentes de Gestão de Riscos;

— dezembro de 2018: prazo para que as Subcomissões Permanentes de Gestão de Riscosencaminhem as CP para a Comissão Permanente de Gestão de Riscos;

— fevereiro de 2019: prazo para que a Comissão Permanente de Gestão de Riscos apresentecs Riscos Setoriais e Estratégicos;

« abril de 2019: prazo para a apresentação do Plano de Gerenciamento de RiscosEstratégicos da MB à Comissão Permanente de Gestão de Riscos; e

— abril de 2019: prazo para a apresentação do Plano de Gerenciamento de Riscos Setoriaisàs Subcomissões Permanentes de Gestão de Riscos.

0 Plano de Gerenciamento de Riscos será integrado aos demais processos deplanejamento, permitindo que a MB possa avaliar seus riscos, sejam ameaças ou oportunidades,traçando respostas, em tempo hábil, que auxiliem a Alta Administração Naval em tomadas dedecisão mais efetivas.

As infomações relacionadas aos Riscos Estratégicos deverão? ser submetidas a umaestrutura de governança denominada Almirantado, à qual compete assessorar o Comandante da

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA“; ............. )

Marinha. O EMA, responsável pela gestão do Sistema de Planejamento Estratégico da Marinha(SISPEM), deverá planejar, coordenar, fiscalizar e controlar as atividades de Gestão de Riscos daMB, a fim de executar as seguintes tarefas:

- identificar e analisar os riscos;- avaliar e tratar os riscos;

- implementar controle e avaliação da efetividade da gestão de riscos;— monitorar controles e medidas das atividades de gestão de risco;— elaborar o Plano de Gerenciamento de Riscos da MB;

- promover a integração das atividades de controle de riscos;- definir o processo de registro e divulgação dos dados; e— estabelecer processos de comunicação.Para a consecução dessas tarefas, está estabelecida a seguinte estrutura para a Gestão de

Riscos na MB:

a) Auditoria InternaA Auditoria Interna é uma Assessoria Permanente, destinada a auxiliar a MB & realizar

seus objetivos, a partir da aplicação de uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar emelhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controles internos, integridade egovernança.

b) Comissão Permanente de Gestão de RiscosA Comissão Permanente compete dirigir, orientar, coordenar, integrar e fiscalizar os

trabalhos das Subcomissões Permanentes de Gestão de Riscos e dos Órgãos de Execução dosControles.

e) Núcleo de Comunicação de Riscos0 Núcleo de Comunicação de Riscos e uma Assessoria Permanente destinada a executar o

processo de comunicação e consulta sobre os riscos da MB.d) Subcomissões Permanentes de Gestão de RiscosCompete às Subcomissões Permanentes de Gestão de Riscos monitorar os riscos, bem

como definir Planos de Contingência dos riscos a elas associados.e) Órgãos de Execução dos ControlesOs controles e mecanismos aplicados ao tratamento dos riscos deverão ser executados

pelas diversas Organizações Militares da MB, em consonância com as atividades desenvolvidasem tais áreas e conforme demandado pelas estruturas superiores do processo de gestão de riscos.

2.113 — Atividades de Controle

Uma vez conhecidos os objetivos estratégicos da organização e os riscos envolvidos,devem ser adotados procedimentos internos para assegurar que as ações identificadas comonecessárias, para tratar dos riscos de insucesso na consecução dos objetivos, sejam efetivamenteexecutadas.

A Auditoria observou que a UPC possui procedimentos de controle estabelecidos em » 'consonância com as Normas da Administração Pública Federal e Normas de Administração daMB, ressaltando-se o SCIMB como estrutura normatizada para atender às demandas do SCIPEFe do TCU. '

Nesse contexto, foi observado que a UPC possui procedimentos de controle satisfatórios,estando sua estrutura de controle suportada por documentos normativos e orientadores.

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA)

2.11.4 — Informação e ComunicaçãoA Marinha do Brasil utiliza diversos meios de comunicação de acordo com suas

necessidades e administra, desenvolve e revisa seus sistemas de infomações como parte de umesforço contínuo para melhorar suas comunicações.

Nesse contexto, cabe destacar o sítio da MB na Internet, contendo, dentre outrasinfomações, um campo específico sobre acesso à informação, dissertando sobre: ações deprogramas da MB, participação social, auditorias, Serviço de Informação ao Cidadão e Carta deServiço ao Cidadão

Faz—se mister ressaltar a atuação do Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM),que, dentre outras tarefas, assessora o Comandante da Marinha no cumprimento das normasrelativas ao acesso à informação de forma eficiente e adequada aos objetivos da Lei de Acesso àInformação (LAI) e gerencia o Serviço de Informação ao Cidadão da Marinha do Brasil (SIC—MB).

Reitora-se, ainda, que o SIC-MB está apto a atender às demandas com base na Lei nº12.527/2011, por intermédio de contatos listados no próprio sítio da Internet, assegurando, dessaforma, a gestão transparente da informação, propiciando o seu amplo acesso e divulgação. Casoa informação desejada ainda não esteja dispenivel, o cidadão tem as possibilidades de entrar emcontato com o SIC—MB para obter ajuda ou utilizar formulário eletrônico, disponibilizado napágina da MB, para cadastrar requerimentos de acesso à informação. A Marinha do Brasil possuiunidades de atendimento em todos os Distritos Navais, ampliando as suas formas de atendimentoao público e facilitando a requisição das informações de interesse do cidadão.

2.115 — Monitoramento

Na MB, além do monitoramento efetuado pelo próprio EMA, as Auditorias realizadas peloCCIMAR e a implementação do Plano de Providências Permanente (PPP) são ferramentas quefacilitarão o monitoramento das observações realizadas neSte Relatório.

Na presente Auditoria, observou—se que o EMA formalizou a criação da Assessoria deControle Interno e Gestão, estrutura de governança instituída em seu Organograma desde oexercício de 2017. Dentre as tarefas atribuídas à Assessoria de Controle Interno e Gestão,destacam—se:

&) assessorar diretamente o Subchefe de Assuntos Maritimos e Organização nos assuntosde controle interno, risco, prestação de contas, transparência, controle social, desempenho,gestão pública para resultados e elaboração do Relatório de Gestão;

b) prestar orientação técnica aos ODS referente aos assuntos pertinentes à área de controleinterno, risco, prestação de contas, transparência, controle social, desempenho, gestão pública ,para resultados e elaboração do Relatório de Gestão; ..

e) apoiar a supervisão do ODS em articulação com o Centro de Controle Interno da :Marinha, no tocante ao planejamento das auditorias anuais e acompanhamento dos resultadosdos trabalhos de auditoria e ações de controle desenvolvidas;

d) acompanhar os Processos de Prestação de Contas submetidos à apreciação do Ministrode Estado da Defesa;

e) auxiliar na interlocução sobre assuntos relacionados ao controle interno e externo entreas Unidades Prestadoras de Contas do Comando da Marinha e os Órgãos de controle interno eexterno;

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

t) acompanhar os processos de interesse da Marinha do Brasil em trâmite nos Órgãos decontrole interno e externo; e

g) acompanhar a implementação das recomendações do Ministério da Transparência eControladoria—Geral da União e das deliberações do Tribunal de Contas da União, relacionadasao Comando da Marinha, e atender outras demandas provenientes dos Órgãos de controle internoe externo.

Ressalta—se que, embora a Assessoria de Controle Interno e Gestão esteja subordinada àSubchefia de Assuntos Marítimos e Organização, caberá a esse Subchefe assessorar o Chefe doEstado—Maior da Armada nos assuntos afetos ao controle interno e gestão da MB. No entanto,observou-se que os membros da Assessoria de Controle Interno e Gestão não foram designadosformalmente por documento hábil. Nesse sentido, foi recomendado a UPC designar,formalmente, os membros da referida Assessoria (Constatação 4.4.1, p. 69).

2.12 - Avaliação da confiabilidade e efetividade dos controles internos relacionados àelaboração das demonstrações contábeis e de relatórios financeiros

A avaliação da confiabilidade e efetividade dos controles internos relacionados àelaboração das demonstrações contábeis e de relatórios financeiros foi realizada no Estado—Maior

da Armada (EMA), em atendimento ao disposto no item 12, do Anexo E, da BN TCU nº163/2017.

Sobre o acompanhamento dos registros contábeis na contabilidade pública da UPC emanálise, menciona-se que os atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial sãoacompanhados pela Diretoria de Finanças da Marinha (DPM), Setorial Contábil de ÓrgãoSuperior do Comando da Marinha, via Sistema Integrado de Administração Financeira doGoverno Federal (SIAFI). '

A DFM realiza análises e acompanhamentos periódicos das. correções das restriçõesapontadas mensalmente e dos demonstrativos contábeis pertencentes às Unidades Gestoras doComando da Marinha, atuando como uma instância de controle interno.

Ressalta-se, ainda, conforme informação registrada na lavra do Contador Responsável, queos demonstrativos contábeis constantes do Sistema SIAFI (Balanços Orçamentário, Financeiro ePatrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais, de Fluxo de Caixa e do ResultadoEconômico) refietem adequada e integralmente a situação orçamentária, financeira e patrimonialda UPC.

Dessa forma, conciuin—se que os procedimentos de controle estabelecidos no âmbito daMB corroboram & confiabilidade e efetividade dos controles internos relacionados à elaboraçãodas demonstrações contábeis e dos relatórios financeiros, ampliando a credibilidade dasdemonstrações contábeis e reduzindo o risco de divulgação de informações não fidedignas sobre ' "a contabilidade do Órgão.

2.13 - Avaliação, quanto à abrangência, suficiência e resultados, das medidas adotadas pelaUPC relacionadas ao Acórdão nº 1312/2014 — TCU — Plenário, que trata dos reflexos dadesoneração da folha de pagamento nos contratos com a Administração Pública Federal

Considerando que o pedido de reexame interposto por entidades do setor de tecnologia dainformação, com efeito suspensivo, do Acórdão nº 2.859/2013—TCU-Plenário, permaneceu sob a,,

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análise do TCU durante o transcurso do exercício de 2017, sendo a decisão do mérito proferidapelo Acórdão nº 671/2018-TCU—Pienário, orientou—se que a UPC procedesse, no exercício de2018, à revisão dos contratos firmados com empresas que a qualquer tempo tenham sidobeneficiadas pela desoneração da folha de pagamento propiciada. peio Plano Brasil Maior,acatando, integralmente, as orientações emanadas nos subitens 9.2.1 e 9.2.2 do Acórdão nº2.859/2013—TCU—Pienário.

2.14 - Avaliação da observância, pela UPC, da ordem cronológica dos pagamentosestabelecida pelo artigo Sº da Lei nº 8.666/1993, No Centro de Obtenção da Marinha no Rio de Janeiro (COMRJ), Organização Militar quefoi auditada na Gestão de Compras e Contratações, não foram encontradas evidências dedescumprimento da ordem cronológica dos pagamentos, estabelecida pelo art. 5" da Lei nº8666/1993, de acordo com a disponibilidade dos recursos financeiros e do cronograma deexecução das despesas.

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MARINHA no BRASIL '(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

3 — AVALIAÇÃO DAS FALHAS E IRREGULARIDADES RELEVANTESNa avaliação da Equipe de Auditoria, não foram identificadas irregularidades que

resultaram em dano ou prejuízo ao ErárioAs impropriedades observadas estão detalhadas no Capítulo 4 deste Relatório, em conjunto

com as manifestações da UPC e das OM auditadas, que, diante do recebimento do RelatórioPreliminar da Auditoria, manifestaram—se.

O monitoramento das recomendações será realizado, por este Centro de Controle Interno,por meio do Plano de Providências Permanente (PPP).

4 - DETALHAMENTO DAS CONSTATAÇÓES

4.1 — Gestão orçamentária e financeiraAs constatações, a seguir, referem-se à avaliação da gestão orçamentária e financeira,

realizada no Estado-Maior da Armada (EMA).

4.1.1 - Não consecução de meta estabelecida no Plano Plurianual (PPA).FATO/EVIDÉNCIAS:

O PPA 2016—2019 contempla 11 (onze) Objetivos e 12 (doze) Metas, relacionados aosprogramas temáticos atinentes ao Comando da Marinha.

A análise da eficácia no cumprimento desses Objetivos demonstrou que, das 12 metas, 11apresentaram, ao final do exercício de 2017, percentual de execução física compatível com oesperado para o alcance da meta ao final de 2019. Entretanto, a meta “04130 - Instalar umaestação científica no Arquipélago de Fernando de Noronha” indica a possibilidade de nãoatendimento, conforme abaixo:

2046 - Oceanos, Zona Costeira e Antártica. '0558 — Promover a pesquisa científica, o desenvolvimento tecnológico, o uso sustentáveldos recursos e os sistemas de observação dos oceanos, ampliando a presença brasileiraem águas nacionais, internacionais e ilhas oceânicas.

04130 — Instalar uma estação científica no Arquipélago de Fernando de Noronha.

Quadro 27: Objetivo e Meta do PPA 2016—2019.Fonte: SIOP.

Qua 0 .lvieta O4D0.Fonte: SIOP.

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:“Desde 2015, as restrições orçamentárias impostas 61 MB prejudicaram o andamento

dessa mera ate' o presente exercício (2018), tendo em vista que os recursos disponibilizadosforam utilizados em outras metas do Programa de Trabalho 2046, de maior prioridade.

Assim, a meta em lide foi subdividida nas seguintes etapas: ' WX“&

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

Etapa ] — Processo de aquisição do terreno - 5%;Etapa 2 — Instalação de cercas no terreno — 2%;Etapa 3 — Celebração de Acordos para desenvolvimento do projeto — 3 %;Etapa 4 — Desenvolvimento do projeto propriamente dito — 10%;Etapa 5 « Obtenção das devidas licenças para construção — 5%; eEtapa 6 — Obras propriamente ditas - 75%.Até 2017, foram concluídas as Etapas ] e 3, totalizando 8%. Em 2018, está previsto

concluir as Etapas 2, 4 e 5, chegando ao percentual executado de 25%. Entretanto, devido asrestrições orçamentárias no Pal—2018, tal percentual dificilmente será atingido no correnteexercício.

Para 2019, foram apresentadas sugestões de Emendas Parlamentares à LOA-2019, demodo a obter recursos orçamentários extraordinários para dar andamento & Meta 04130 —Instalar uma Estação Cienttjica no Arquipélago de Fernando de Noronha.

Em persistindo as reduções orçamentárias no PAu2019, as etapas ainda não executadasserão remanejadas para o PPA 2 020-2023 . "ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

O PPA estabelece as medidas, os gastos e os objetivos a serem seguidos pelo governo aolongo de quatro anos. Nesse contexto, as metas são medidas do alcance dos objetivos propostos,podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa.

De acordo com o inciso II do art, 13 da Lei nº 13.249/2016, compete ao Poder Executivo aanálise do PPA por Programa, Indicadores, Objetivos e Metas, informando as medidas corretivasa serem adotadas quando houver indicativo de que as metas estabelecidas não serão atingidas atéo término do plano. .

Em que pese o argumento apresentado pela Unidade examinada, & constatação estámantida, em função da necessidade de monitoramento.RECOMENDAÇÃO:

Monitorar o andamento da Meta, no que couber a UPC, e adotar as ações corretivas paraalcance e/ou revisão da Meta.CRITÉRIO DE AUDITORIA:

Lei nº 1324912016, art. 12 e13geGuia Monitoramento do PPA 2016—2019 (Exercício 2017) - Ministério do Planejamento,

Desenvolvimento e Gestão.

4.1.2— Necessidade de incrementar o monitoramento das despesas inscritas em Restos a fPagar A $ª f,FATO/EVIDENCIAS: ªllíObservou-se que, no exercício de 2017, houve um acréscimo relevante no estoque de 5 .despesas inscritas em Restos a Pagar (Processados e Não processados) ,;, Em relação ao Programa de Governo “2046 — Oceanos, Zona Costeira e Antártica”, foiinscrito o montante de R$ 25.580.960,14, equivalendo ao percentual de 79% das despesasempenhadas.

Para o Programa “2058 — Defesa Nacional”, o percentual de inscrição representou 21% das

despesas empenhadas. Entretanto, este percentual equivale ao montante de R$ 819.411.282,42,

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(Continuação do Relatório deAuditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:“Os montantes Inscritos em Restos a Pagar no Programa 2058 — Defesa Nacional,

caracterizaram—se por expressivo agravamento do cenário econômico, e financeiro, e com isso, aMarinha do Brasil (MB) procurou adequar seu nível de atividades, não só ao patamarorçamentário, mas também ao patamar financeiro imputado pelo Governo Federal a Força. Oplanejamento foi priorizado, estabelecendo—se metas que fossem passíveis de realização dentrode prazos exequi'veis, em detrimento de outras, cujos compromissos não estivessemperfeitamente delineados.

Vale ressaltar que todos os recursos disponibilizados foram executados em conformidadecom as normas e a legislação em vigor, o que possibilitou a realização parcial de tarefas eatividades de manutenção de navios, aeronaves, embarcações, instalações, viaturas além dopagamento das despesas de fincionamento das Organizações Militares da MB.

Os atrasos nas descentralizações dos recursos orçamentários também seria uma dasrazões, visto que acabam ocorrendo nos limites finais do exercício financeiro, obrigando a pré—existência de processos licitatórios homologados para o empenho das despesas em tempoexíguo. Tal acontecimento leva ao aumento excessivo do montante de Restos a Pagar (RP).Outro motivo de inscrição em RP foi o não cumprimento, por parte dos fornecedorescontratados pela Marinha, dos prazos estabelecidos para a entrega de materiais, prestação deserviços e/ou execução de marcos contratuais de obras de engenharia contratadas, sendoadotada uma série de medidas administrativas pertinentes em cada situação particular. Porjim,ressalta—se que todos os créditos em RP estão em conformidade com os documentos normativosque regem a matéria.

Com relação ao Programa 2046 - Oceanos, Zonas Costeiras e Antártica, o alto percentualde empenhos inscritos em RP correSponde aos créditos da AOMML (Reconstrução da EACF),transferidos para a Comissão Naval Brasileira em Washington (CNBW), Unidade GestoraExecutora (UGE) desses recursos, no último trimestre do exercício de 2017, e que visavamatender o pagamento das faturas da obra de reconstrução da Estação Antartica ComandanteFerraz (EACF), realizada pela empresa China Eletronics Import and Export Corporations(CEICE), acordo Contrato nº 1200/2015—003/00, após a prontificação de etapas previstas emcontrato, o que não ocorreu ate' o final de 2017, mas com previsão de ocorrer ao'longo de2018.”ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO: .

O Tribunal de Contas da União, por meio do Acórdão nº 2.267/2016-TCU—Plenárío, alertaque a utilização dos Restos a Pagar deve ser uma ferramenta de exceção e não uma modalidadeamplamente utilizada de execução da despesa, indo de encontro ao princípio da anualídadeorçamentária e da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em adição ao tema, o Ofício CircularConjunto nº 6/2017—MP - Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e Ministério ,da Fazenda, encaminhado à Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa“ (CISET- .MD), versa sobre a necessidade de mitigar elevados estoques de Restos a Pagar.

Em que pese o argumento apresentado pela Unidade examinada, a constatação estámantida, em função da necessidade de monitoramento.RECOMENDAÇAO:

Incrementar a gestão sobre a necessidade de liquidação e pagamento das despesas inscritasem Restos a Pagar, junto às Unidades Gestoras, de forma a reduzir o atual estoque de RP emitigar futuros cancelamentos. :, f

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

CRITÉRIO DE AUDITORIA:Lei nº 4.320/1964, art. 36 e 38;Decreto nº 93.872/1986, arts. 27, 35 e 67 a 70;Acórdão nº 1338/2014-TCU—P1enário; e

SGM—301 (7a Revisão), inciso 3.7.4.

4.2 «- Gestão de compras e contrataçõesAs constatações e informação, a seguir, referem-se à avaliação da gestão de compras e

contratações, realizada no Centro de Obtenção da Marinha no Rio de Janeiro (COMRJ).

4.2.1 - Divergência entre os prazos do Termo de Recebimento Definitivo (TERD)estipulados no Termo de Referência (TR) e no Contrato.FATO/EVIDÉNCIAS:

- TIIL nº 6020/2017.

Foi observada divergência entre os prazos estipulados no TR, na minuta de contrato e noContrato, quanto ao recebimento definitivo do objeto desse TJIL.

Os bens serão recebidos definitivamente no prazo de 128 dias, contados dorecebimento provisório, após a verificação da qualidade e quantidade domaterial e conseqiiente aceitação mediante termo circunstanciado.

Os bens serão recebidos definitivamente 30 dias, contados do recebimentoprovisório, após a verificação da qualidade e quantidade do material econsequente aceitação mediante termo circunstanciado.

Quadro 29: TJIL 6020/2017.Fonte: Elaborado pela Equipe de Auditoria.

0 Contrato foi assinado em 20 de dezembro de 2017. Durante a fase de execução dostrabalhos a Equipe de Auditoria não localizou a Nota Fiscal de entrega ou os documentos quecomprovassem o TERP e TERD.MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

“No que tange à alteração de cláusula contratual, em relação a minuta apreciada pelaCJU/RJ, participa—se que, após receber o aviso para assinatura do contrato, a empresa solicitouque fosse reduzido de ]20 para 30 dias o prazo entre o recebimento provisório e o definitivo domaterial. A cláusula de pagamento indica que o mesmo será efetuado até 30 dias após orecebimento definitivo. Assim, caso o contrato reservasse 61 MB 0 direito de dar o atestodefinitivo em ate' 120 dias após o recebimento provisório, haveria a possibilidade de umadefasagem de 150 dias entre a entrega do material e o pagamento.

O pleito foi avaliado internamente e chegou—se a conclusão de que a alegação da empresa ,tinha fundamento. A possível defasagem seria, em casos de entregas parceladas, motivo para ;suspensão contratual, conforme o art. 78, inciso XV, da Lei 8666/1993:

O atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidas pelaAdministração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ouparcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidadepública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suasobrigações ate' que seja normalizada a situação.

A modificação do prazo não traria dt'jiculdades para o Sistema de Abastecimento, deacordo com consulta feita ao CMM, responsável pelo ateste definitivo. Assim, para que fosseefetivada a aquisição referente ao TJIL nº 6020/2017, promoveu—se a alteração contratualcitada em acordo entre as partes.

Sobre a questão, há previsão legal que respalde o procedimento adotado pelo COMRJ,conforme preceitua o art. 58, I, da Lei 8666/1993:

O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Leiconfere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:- modt lcd-los, unilateralmente, para melhor adequação àsfznalidades deinteresse público, respeitados os direitos do contratado.

Assim, justifica—se a conduta do COMRJ em relação ao caso observado. ”ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

O instrumento convocatório é a lei interna da licitação e os contratos devem ser celebradosem conformidade com os termos da licitação.

Vale dizer que o ato convocatório e a proposta vinculam o contrato, tanto para aAdministração contratante, quanto para a empresa contratada, que não poderá esquivar-se deatender aos termos da convocação e de sua própria proposta.

Ressalta—se, ainda, que os prazos, entre o recebimento e o pagamento, devem ser bemdefinidos no planejamento da necessidade da contratação evitando a ocorrência de disfunção nopagamento ao fornecedor.

Em que pese o argumento apresentado pela Unidade examinada, a constatação estámantida, em função da necessidade de monitoramento.RECOMENDAÇAO:

Avaliar os prazos estipulados durante a confecção do "PR/Edital, de forma a evitarmudanças nos termos contratuais.CRITÉRIO DE AUDITORIA:

Lei nº 8.666/1993, art. 54, & 1º.

4.2.2 — Oportunidade de melhoria quanto à habilitação jurídica do certame.FATO/EVIDÉNCIAS:

- TJIL nº 6021/2017;— TJIL nº 6025/2017; e

- Pregão Eletrônico nº 100/2017.Não consta nos autos dos processos acima, documento comprobatório para a assinatura do

representante legal das empresas.MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

“Os casos pontuais foram identificados e foi providenciada a anexação dos documentosfaltantes. Além disso, os pregoeiros e equipes de apoio foram orientados a ter maior atenção aoanalisarem os documentos de habilitação, seguindo uma lista de verificação para conferênciacorreta de cada processo. ”

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(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

A fim de atender as formalidades legais exigidas para o procedimento administrativo, osdocumentos necessários a habilitação poderão ser apresentados em original, por qualquerprocesso de cópia autenticada por cartório competente, servidor da Administração ou publicaçãoem órgão da imprensa oficial. ,

Cabe ressaltar que os documentos necessários à habilitação só devem ser aceitos dentro desua validade, devendo os mesmos ser anexados aos respectivos processos.

Em que pese o argumento apresentado pela Unidade examinada, a constatação estámantida, em função da necessidade de monitoramento.RECOMENDAÇAO:A Realizar consulta prévia a todos os documentos de habilitação exigidos no edital, juntandoaos respectivos processos os documentos comprobatórios dessa prática.CRITÉRIO DE AUDITORIA:

Lei nº 8.666/1993, art. 28; eDecreto nº 5.450/2005, art. 25, &; 2º a 4ª.

4.2.3 — Não formalização de instrumento contratual para entregas parcelados.FATO/EVIDÉNCXAS:

— "HDL/Chamada Pública nº 1/2015.

Esse processo licitatório teve cinco vencedores. As respectivas Ordens de Compra (OC)apresentavam cronogramas de entregas parc'eladas, porém foi formalizado contrato com apenasum fornecedor.

27. 1 7533300100 1095193 205.858,26 JAN/FEV/MARZOES

Ífãggêªãáíãàlª? 1095194 179.629,80 171222017 a ABR2018

Oíofãsââãããroªlª 1095195 96.514,00 OUT/NOV2017

gigâªtiãjâmâo 1095196 1.657.920,00 DEZZOW e JAN/FEVZOIS

glâgããfggãm 1095229 2.338.717,80 01112017 a ABR2018Quadro 30: TJDL 1/2015.Fonte: Eiaborado pela Equipe de Auditoria.Nota: * único fornecedor com contrato formalizado.

como entregas imediatas. Entretanto, de acordo com as Notas Fiscais examinadas, as entregasestavam sendo realizadas de forma parcelada.

(SINGRA) o registro das alterações realizadas nas OC.K/

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Essas Ordens de Compras foram alteradas, com exceção da OC 1095196, e enquadradas (

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MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:“Inicialmente, cabe esclarecer que todas as Ordens de Compra (OC) em questão previam

entregas parcelados, o que indicava a impossibilidade de substituição do termo de contrato pelaOC acompanhada da respectiva Nota de Empenho. E assim foi procedido, tendo sido osdocumentos decorrentes do processo remetidos para a confecção dos respectivos contratos emsetembro de 2017.

Tendo em vista o recebimento de um crédito especifico para aquisição de gêneros daagricuitura familiar, no mesmo mês da conclusão da Chamada Pública, e antes das convocaçõespara assinatura de contrat0s Úa' com as Notas de Empenho —— NE % emitidas com recursosdisponíveis do orçamento anual para recompletamento dos estoques de Gêneros Alimentícios, aSeção de Gêneros Alimentícios do Departamento de Obtenção solicitou devolução dosdocumentos gerados, para a substituição das Notas de Empenho por outras que utilizariamaquele credito especzfzco. A exceção foi dada à OC nº 1095196, que fora incluida em contratoespecifico, mantidos os documentos iniciais, conforme indicado pela auditoria. Até estemomento, a entrega parcelada, com a necessidade de contrato, se mantinha como regra dosacordos.

Em relação & OC nº 1095195, recebida pela COOPERATIVA DE PRODUÇÃOFAMILIAR NOSSA TERRA LTDA apenas em 1800720] 7, e previa entrega em duas parcelas,sendo a última na segunda quinzena de NOV2017, em virtude do atraso no envio do ajuste aCooperativa, foi acordada entre as partes a possibilidade de que a entrega se desse em parcelaúnica, em ate' 30 dias a partir do recebimento da OC pela empresa (entrega imediato), o queafastaria a obrigatoriedade do contrato. Como pode ser verificado através da Nota Fiscal nº13032, a entrega da quantidade total da OC ocorreu em um único fornecimento, que sofreuperícia no DepSIMRJ em 23NOV2017. Eventual atraso na entrega ocorreu por razões alheiasao interesse deste Centro.

Em relação às demais OC (1095193, 1095194 e i095229), por uma falha administrativainterna, não houve prosseguimento dos novos documentos gerados em tempo hábil. A fim demitigar os impactos negativos oriundos da falha observada, os beneficiários dos empenhosforam consultados da possibilidade de prosseguimento dos acordos, agora com- entregasimediatas (menos de 30 dias em parcela única) e aceitaram as novas condições, o que tornouviável o prosseguimento das ações com a substituição dos termos de contrato pelas OCacompanhadas pelas respectivas NE. ”ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

A fim de assegurar a prestação dos serviços/fornecimento de materiais e permitir suaadequada fiscalização, resguardando assim os interesses da Marinha, faz se necessário aformalização de acordos administrativos para objetos com entregas parceladas.

O fato das Notas Fiscais examinadas evidenciar que algumas entregas já tinham sidorealizadas de forma parcelada demonstra que caberia assinatura dos respectivos instrumentoscontratuais, como previsto inicialmente. Desta forma, em que pese o argumento apresentado pelaUnidade examinada, a constatação está mantida, em função da necessidade de monitoramento.RECOMENDAÇÃO:

Forrnaiizar instrumento contratual sempre que houver obrigações futuras decorrentes do ifornecimento de bens e serviços.CRITÉRIO DE AUDITORIA:

Lei nº 8.666/1993, art. 62 % 4º. %— 60 de 89 - Glªu &

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4.2.4 «— Falta de histórico das respostas dos recursos/impugnações.FATO/EVIDÉNCIAS:

- Pregão Eletrônico nº 41/2017.Ocorreram casos de pedidos de impugnação, mas não consta acostado aos autos do

processo a justificativa detalhada sobre a aceitação ou recusa dos recursos. Há apenas ainformação de que o Edital foi republicado.MANIFESTAÇÃO DA WIDADE EXAMINADA:

“É praxe dos pregoeiros do COMRJ acostar aos autos as respostas aos recursosadministrativos interpostos, bem como as razões e contrarrazões apresentadas. Além disso, ointeiro teor das respostas e' publicado no Portal de Compras do Governo Federal(COMPMSNED. Quanto ao Juízo de Admissibilidade (motivação da aceitação ou recusa deum recurso administrativo), usualmente, seguindo-se o princzpio do contraditório, praticamentetodos os recursos são aceitos, quando a intenção de recurso e' apresentada, salvo os casosconsiderados sem nexo com o objeto em lide. Quando se há a recusa, o fato e' devidamentejustificado no campo próprio do sistema.

No que tange aos pedidos de impugnação, as respostas usualmente são publicadas emcampo próprio do mesmo portal supracitado, quer sejam os pedidos julgados improcedentes ounão. A fim de dar uma maior clareza quanto ao posicionamento do COMRJ a respeito deSSe tipode manifestação, os pregoeiros passaram a ser orientados a emitir, como resposta, umadeliberação acerca dos pedidos de impugnação ao edital porventura interpostos, e estedocumento passou a ser também autuado ao processo.

A fim de sanar o fato observado, foram juntados aos autos os documentos referentes aospedidos de esclarecimentos/impugnação oriundos do processo em lide, e que justificam arepublicação do mesmo, em complemento ao já publicado em campo próprio do sistema,conforme explicitado acima. ”ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

Os pregoeiros, ao procederem ao juízo de admissibilidade das intenções de recursosmanifestadas pelos licitantes nas sessões públicas (Pregão Eletrônico ou Presencial), devemverificar a presença dos pressupostos recursais, ou seja, sucumbência, tempestividade,legitimidade, interesse e motivação, e deixar claro a análise do mérito do recurso. .

Em que pese o argumento apresentado pela Unidade examinada, a constatação estámantida, em função da necessidade de monitoramento.RECOMENDAÇÃO:

Formalizar todas as análises e juízos de admissibilidade das intenções de recursos, paratornar ainda mais transparente a competitividade do certame.CRITÉRIO DE AUDITORIA:

Lei nº 10.520/2002, art. 4º, incisos XVIII a XXI.

4.2.5 - Necessidade de aprimoramento na condução da pesquisa de mercado.FATO/EVIDÉNCIAS:

- Pregão Eletrônico nº 41/2017.

No início do processo, o valor estimado foi de R$ 41.389.627,00. Após atendimento daNota Técnica da Diretoria de Administração da Marinha (DAdM), que solicitou alterar a fixaçãode novo preço médio na pesquisa de mercado, o valor foi alterado para R$ 40.863.529,25. Este

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foi o valor estimado enviado para a Consultoria Jurídica da União (CEU). Entretanto, o valorestimado final foi de R$ 58. 393. 595 67.

Cabe ressaltar que dos 35 (trinta e cinco) itens do Pregão Eletrônico, apenas 15 (quinze)tiveram lances abaixo do valor estimado, e os restantes não foram aceitos (lance acima do valorou itens deserto). Entre os aceitos, alguns tiveram o valor do lance ofertado abaixo de 30% dovalor estimado.

- Adesão nº 70/2017.

Não constam acostados aos autos do processo, os orçamentos que embasaram a pesquisade preço, que demonstrasse a vantaj osidade da Adesão.MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

“Para o caso concreto do Pregão 41/2017, a pesquisa de mercado inicialmente utilizadafoi baseada nos valores acijr'udicados na última licitação conduzida pelo COMRJ para os mesmositens, em consonância, portanto, com o parâmetro portal de Compras Governamentais.

Após esta primeira análise, a pesquisa foi ampliada, utilizando—se então outro parâmetro(pesquisa publicada em mídia especializada, sitios eletrônicos especializados ou de dominioamplo, desde que contenha a data e hora de acesso), donde se obteve o preço divulgado naTabela FIPE, visto que o objeto da licitação era o registro de preços para aquisição deautomóveis. Isso, então, justifica a variação (negativa) entre os dois primeiros valores citadosna evidência.

Em um terceiro momento, após a análise jurídica da CJ U, foi recomendada a realizaçãode nova pesquisa de mercado. Nesta última, mais criteriosa, foram verificados algunsparâmetros de versões dos automóveis pesquisados que atenderiam às espectficaçõesjixadas noedital, chegando—se ao valor final estimado.

Quanto a este fato, os responsáveis pela elaboração dos editais foram orientados a termaior atenção na definição dos preços de referência, a fim de evitar distorções como aobservada.

Em relação a evidência apontada na Adesão nº 70/2017, os orçamentos que embasarant apesquisa de preço, demonstrando a vantajosidade da adesão, foram autuados ao processo. ”ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

As contratações públicas somente poderão ser efetivadas após estimativa prévia do seuvalor, que deve obrigatoriamente ser juntada ao processo de contratação e, quando for o caso, ao .ªedital ou convite. O valor estimado da contratação será o principal fator para escolha dai”modalidade de licitação a ser realizada, exceto quanto ao pregão.

Uma vez definido o objeto que se quer contratar, estima—se o valor do bem a ser licitado,mediante realização de pesquisa de mercado, obedecendo aos seguintes parâmetros:

- Painel de Preços, disponivel no endereço eletrônico<http:l/paineldeprecos.planejamento.gov.br>;

— contratações similares de outros entes públicos, em execução ou concluídos nos 180 diasanteriores à data da pesquisa de preço;

— pesquisa publicada em mídia especializada, sitios eletrônicos especializados ou dedomínio amplo, desde que contenha a data e hora de acesso; ou

— pesquisa com os fornecedores.

Em que pese o argumento apresentado pela Unidade examinada, a constatação estámantida, em função da necessidade de monitoramento.

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

RECOMENDAÇÃO:

Realizar as pesquisas de mercado de acordo com as orientações normativas vigentes, deforma a obter maior vantajosidade nas contratações.CRITÉRIO DE AUDITORIA:

Lei nº 8.666/ 1993, art. 40, 52º; inciso II; eIN nº 3, MP, de 2017.

' 4.2.6 - Alteração das quantidades especificadas no Edital/TR, após apreciação jurídica daDAdM e da CJU—RJ .

FATO/EVIDÉNCIAS:

— Pregão Eletrônico nº 104/2017.

O referido processo licitatório foi objeto de apreciação jurídica da Diretoria deAdministração (DAdM) e da Consultoria Jurídica da União no Estado do Rio de Janeiro (CJU—RJ), porém, após publicação do aviso de licitação, foi suspenso para alteração/inclusão de novositens/quantidades no TR. '

425 itens

153 itens Grupo 1 - tanques;l9.998.297,35 Grupo 2 _ costado; e

Grupo 3 — obras vivas e

linha dºágua.

8931960455Grupo 1 -tanques

Quadro 31: PE 104/2017.Fonte: Elaborado pela Equipe de Auditoria.

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

“A situação descrita se deu em virtude de um fato superveniente ocorrido em um processoanterior, que ensejou a necessidade de nova aquisição dos ítens que foram acrescidos. Tendo em

vista que as regras formais da licitação, avalizadas pelas análises jurídicas, não foramalterados e que os novos itens eram da mesma categoria dos anteriormente publicados (tintasmarítimas) e também seriam licitados em grupos, aplicou—se a oportunidade e a conveniênciadiscricionárias à Administração, não tendo sido identificadas irregularidades no procedimentoadotado. ”ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

O exame prévio de minutas pela assessoria jurídica visa a evitar defeitos capazes de ,?macular o procedimento licitatório, ensejando sua nulidade e também a do contrato deie ,resultante. Trata-se de dever imposto ao gestor público, cujo descumprimento ou cumprimentoinadequado acarreta consequências no campo das responsabilidades funcionais.

Em que pese o argumento apresentado pela Unidade examinada, optando pelo princípio da 'oportunidade e discricionariedade, deve-se ter em mente que os editais, após analise jurídica, nãodevem ser alterados e que as quantidades e itens devem ser bem definidos no momento doplanejamento da necessidade. A constatação está mantida, em função da necessidade demonitoramento. fªr

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

RECOMENDAÇÃO:Reenviar à análise da CJU—RJ os procedimentos administrativos em que ocorram eventuais

alterações de natureza qualitativa elou quantitativa que impliquem em mudança no escopo doobjeto da licitação, bem como consignar a motivação das alterações julgadas necessárias.CRITÉRIO DE AUDITORIA:

Lei nº 8.666/1993, art. 38; e

SGM—102 (4ª Revisão), Cap. 6.

4.2.7 - Não utilização do módulo Sistema de Minuta de Empenho (SISME).FATO/EVIDÉNCIAS:

Os empenhos do COMRJ são emitidos diretamente no Sistema de Informações Gerenciaisde Abastecimento (SINGRA). Após a emissão, os Empenhos sofrem upload para o SistemaIntegrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).

De acordo com a mensagem eletrônica R—2518362/SET/2017, da Diretoria deAbastecimento da Marinha (DAbM), somente será possivel a utilização integral dasfuncionalidades do SISME-SIASG após a modernização do SINGRA e do Sistema de Obtenção

da Marinha (SOMAR). Entretanto, a mensagem ressalta para a obrigatoriedade de utilizaçãoimediata do módulo Cronograma de Previsão de Empenho (CPE) para o registro dascontratações piurianuais ou de natureza continuada.MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

“Os empenhos são gerados apartir de uma compatibilização entre o SINGRA e o SIAFI.Para que os mesmos sejam gerados a partir do SIASG, e' preciso que ocorra um elo entre este eo SINGRA, afim de que eles sejam emitidos automaticamente, pois a execução dos mesmos deforma manual e' inviável, devido ao elevado número de Notas de Empenho emitidas diariamentepor este Centro de Obtenção. ,

Quanto à não utilização do CPE, os contratos de natureza continuada decorrentes dosprocessos conduzidos pelo COMRJ (de confecção de fardamento) não seguem a mesmacinemática de outros contratos “clássicos” de natureza continuada (contratos deconcessionárias de energia elétrica, de telefonia fixa, de prestação de serviço de limpeza, etc).Estes últimos possuem uma demanda por desembolsos mensais, normalmente seguindo umpadrão de consumo histórico, o que permite a elaboração de um planejamento de empenhos, oque viabiliza a utilização da ferramenta do CPE. Diferentemente, a demanda pelos serviços deconfecção de fardamento, que apesar de plurianual (o que permite sua caracterização comocontinuada), e' irregular, o que impossibilita a criação de um cronograma jixo para a emissãode empenhos e, por conseguinte, a utilização do CPE por parte do COMR . ”ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

O SISME é o módulo do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG)

que possibilita a geração de minuta de empenho de forma automática e interligada com o SIAFI.Como uma das vantagens, o SISME proporciona uma maior eficiência no processo de empenho,uma vez que as descrições dos objetos registrados, por ocasião da divulgação dos PregõesEletrônicos, não necessitam ser redigitadas pelo operador que" utiliza o Sistema (basta, apenas,marcar o item pretendido, informando a quantidade). '

Além disso, o SISME permite o controle preventivo, pois impede o empenho de despesas

cujas Atas de Pregão estejam vencidas ou em quantidades acima das licitadas. Convém registrar

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

que o SISME também pode ser utilizado para empenhar despesas oriundas de processos deafastamento (dispensas e inexigibilidades).

Em que pese o argumento apresentado pela Unidade examinada, a constatação estámantida, em função da necessidade de monitoramento.RECOMENDAÇÃO:

Realizar tratativas com a DAbM, para avaliar as necessidades e possibilidades demodernização do SINGRA e do SOMAR, de forma a compatibilizar esses sistemas corporativoscom o módulo SISME do SIASG.CRITÉRIO DE AUDITORIA:

Circular nº 2/2018, da SGM - Transparência Pública; eSGM-301 (7ª Revisão), Vol. II, Cap.3.

4.2.8 — Informação: Necessidade de realização de Audiência Pública.FATO/EVIDÉNCIAS:

Atendendo aos Princípios da Razoabilidade e Legalidade e de acordo com o artigo 39 daLei nº 8.666/ 1993, deve-se realizar Audiência Pública sempre que o valor estimado para umalicitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100(cem) vezes o limite previsto na alínea "c", do inciso I do artigo 23 da referida Lei.

Esse tema já foi questionado pelo TCU (Representação — TC 035.525/2017—7) no queconcerne à obrigatoriedade de realização de Audiência Pública, por conta unicamente de valor,considerando-se nos certames a soma dos totais das estimativas para a contratação e adesõestardias (caronas).

Com relação aos valores, faz—se necessário atentar para os quantitativos licitados, de modoa não estimar uma quantidade muito maior que o verdadeiro consumo, evitando desperdício detempo e recursos.

Além disso, deve—se ter especial atenção aos valores muito próximos aos limites do queseria necessário para a obrigatoriedade da realização de Audiência Pública, a exemplo do Pregãonº 63/2017, cujo valor estimado foi de R$ 149.536.130,52.MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

"O COMRJ está ciente da informação supracitada e passou a instruir seus processos sema possibilidade de adesões tardias. Assim, mitiga-se a possibilidade de existência de processoscujo valor se aproxime do limite para realização de audiências públicas.

Como não e' da competência do COMRJ o estabelecimento da demanda, este Centro de

Obtenção tem feito contatos horizontais com as OM responsáveis pela determinação das ,necessidades para que haja uma análise criteriosa e precisa das quantidades estimadas deconsumo, bem como umajustzjicativa sobre a metodologia utilizada para que se tenha chegado 'à necessidade apresentada, de maneira que casos semelhantes ao exemplo do pregão 63/2017não ocorram novamente. ”

4.3 - Gestão do patrimônio imobiliárioAs constatações, a seguir, referem—se à avaliação da gestão do patrimônio imobiliário,

realizada no Comando do ”lº Distrito Naval (Com7ºDN).

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MARINHA DO BRASIL -(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

4.3.1 - Necessidade de aprimoramento no controle dos saldos das contas do patrimônioimobiliário.FATO/EVIDÉNCIAS:

Não foram identificados, em sua totalidade, os fatos geradores dos saldos das contasabaixo relacionadas:

1.2.3.2.1.02.00 Bens de uso espem não registrados Spinnet 7.685,97

1.2.3.2.1.06.00 Bens imóveis em andamento 1.037.053,191.2.3.2.1 117.00 Instalações 858.796,30

Quadro 32: Saldo das contas do patrimônio imobiliário.Fonte: SIAFI (posição de 31 de dezembro de 2017).

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:“Os valores constantes nas contas 1.2.3.2. 106.00 - Bens imóveis em andamento no valor

de R$ ] . 03 7. 053, ] 9 e na 1.2. 3. 2.1. 07. 00 — Instalações no valor de R$ 858. 796,30 são referentes a

serviços executados nos PNR em construção na Região Administrativa de Águas Claras, imóveisestes que estão em processo de registro pela SP U—DF.

Quanto à conta l.2.3.2.].02.00 - Bens de uso especial não registrados no SPIUNET novalor de R$ 7. 685,97 não foi obtida qualquer informação sobre sua destinação. ”ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

Os bens imóveis sob a jurisdição da Marinha do Brasil serão registrados nas contascontábeis pertencentes ao grupo da conta “1.2.3.2.1.01.00 — Bens de uso especial registrados noSPIUNET”.

Os saldos nas demais contas do grupo “1.2.3.2.1.00.00 — Bens imóveis — consolidação”representam valores que devem permanecer nessas contas em situações especiais, comoconstrução de imóveis, realização de obras ainda não concluídas, ou ainda, durante o periodo detrâmite de registro do imóvel pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

Tão logo cessem essas situações, os saldos dessas contas deverão ser transferidos para aconta “1.2.3.2.1.01.00 - Bens de uso especial registrados no SPIUNET”. Por esse motivo, devem

ser monitorados os fatos geradores desses saldos, de modo a possibilitar a tempestiva fªntransferência de saldos e consequente representação fidedigna da informação contábil. "

A Manifestação da Unidade esclareceu parciaimente as situações apresentadas,permanecendo a necessidade de identificação do fato gerador da conta “1 2321.02.00”.RECOMENDAÇÃO: i

Identificar o fato gerador do saldo da conta “1.2.3.2.1.02.00”, para que, com essainformação, opte pela manutenção do saldo ou transferência para a conta “1.232.101,00”,conforme o caso.CRITÉRIO DE AUDITORIA:

SGM-301 (7ª Revisão), art. 9.10.

4.3.2 - Oportunidade de melhoria na definição de políticas e procedimentos.FATO/EVIDÉNCIAS:

Ausência de Ordem Interna que regulamento as atividades e procedimentos doDepartamento de Engenharia. em“.“fj .“

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 033/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:“Elaborada a Ordem de Serviço nº 01.6—4 — Organização das atividades do Departamento

de Engenharia, em conformidade com a orientação. ”ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

, Foi observada a existência de dois normativos que disciplinam as atividades relacionadasao Departamento de Engenharia: NORDNAVBRA 07-02 % Atualização de Plano Piloto, de 2011;e NORDNAVBRA 07-04 - Responsabilidade sobre o controle dos tombos na área do Com7ºDN,de 2016.

Tais documentos se aplicam a todas as OM situadas na área de atuação do Com7ºDN, nãopossuindo, todavia, o detalhamento das atividades realizadas internamente em cada OM. Tai fatotica evidenciado no subitem 3.2 da NORDNAVBRA 07—04, segundo o qual determina que“deverá constar em Ordem Interna o elemento organizacional que operacionalize, gerencie efiscalize os Bens imóveis de Uso Especial sob responsabilidade da OM, e em Ordem de Serviçoos operadores dos sistemas SPIUnet e CADIMAweb.” Por outro lado, a Ordem Interna e oDocumento Administrativo pelo qual os titulares de Organização Militar (OM) estabelecemnormas e procedimentos no âmbito interno de suas Organizações.

O detalhamento dos procedimentos e atividades, inclusive com fluxogramas e descriçõespormenorizadas dos processos realizados no Departamento de Engenharia, além de fornecersegurança para o pessoal na condução das atividades, reduz o risco de soiução de continuidade.

Em que pese o argumento apresentado pela Unidade examinada, a constatação estámantida, em função da necessidade de monitoramento.RECOMENDAÇÃO:

Divulgar a citada Ordem Interna.CRITÉRIO DE AUDITORIA:

SGM-107 (6ª Revisão), inciso 3.4.14.

4.3.3 — Ausência de instrumento de formaiização de cessão de uso.FATO/EVIDÉNCIAS:

a) Cessão de área física para o Banco Santander (Esplanada dos Ministérios, bloco N,prédio anexo), sem contrato de cessão de uso desde maio de 2016; e

ªo) Ausência, no processo, de documentos que comprovassem o recolhimento da Guia deRecolhimento da União (GRU) atinente à retribuição mensal.MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

“a) Elaborado Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação nº 1/2018, 0 qual foiaprovado pelo Despacho nº 00140/2018/CJACMCGU/AGU A assinatura do Contrato nº ,a,8 7000/20] 8-03 0/00 está prevista para o mês de agosto de 2018. É [

b) Os comprovantes de recolhimento por GRU estão arquivados junto às prestações deContas da Gestoria de Caixa de Economias da OM. ” 'ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

O Banco Santander encontra—se instalado no prédio anexo do bloco N, da Esplanada dosMinistérios, desde agosto de 2010, ocasião em que foi assinado o-contrato de cessão de uso,entre o Banco e o Comando do 7“ Distrito Naval, decorrente da Tomada de Preços nº 25/2009,prorrogado por meio de sucessivos termos aditivos até 21 de agosto de 2015.

A partir de 22 de agosto de 2015, foram assinados dois termos aditivos em caráterexcepcional, sendo o primeiro com duração de 3 meses e com aprovação jurídica, e o segundo

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MARINHA no BRASIL -(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

com duração de 6 meses, sem aprovação jurídica. Em 2017, foi realizada a Tomada de Preços nº05/2016, a qual, apesar da realização de duas sessões públicas, foirevogada em 30 de agosto de2017, por motivo de ausência de propostas (licitação deserta).

Em 27 de outubro de 2017, foi assinada a Ata de Reunião, pelos representantes doCom7ºDN e Banco Santander, que “trata de eventual acordo quanto ao valor monetário doespaço usado pelo contratante, conforme definido em Edital, em razão de uma nova avaliação dovalor do espaço e do fim da vigência do contrato”. Nessa Ata, foi consignado que:

&) prosseguirá o acordo vigente até nova decisão, no valor mínimo de R$ 38.714,00 (trintae oito mil, setecentos e quatorze reais), com a formalização do Termo de Justificativa deDispensa de Licitação, para vigorar no periodo de 12 meses; e

b) no periodo de 12 meses, a Marinha do Brasil envidará esforços para possível ampliaçãode espaço da agência e, caso não logre êxito, será reavaliado o atual espaço para tornarcompativel com a realidade do mercado.

O contrato inicial previa uma retribuição mensal no valor de R$ 33.100,00 (trinta e três mile cem reais). Apesar da previsão contratual de reajustamento anual da retribuição de acordo coma variação do IGP-M/F GV, observou—se que, a partir do segundo termo aditivo, não ocorreu oregistro da atualização monetária.

Em que pese a consignação da Ata a respeito do valor mínimo de retribuição mensal (valormínimo de R$ 38.714,00), em janeiro de 2017 estava sendo recolhido, mensalmente, aimportância de R$ 50.619,52 (cinquenta mil, seiscentos e dezenove reais e cinquenta e doiscentavos), valor correspondente aos termos do contrato de 2010, já expirado, considerando aatualização pelo IGP-M/FGV.

No que diz respeito a Comprovação do recolhimento da GRU, além da autenticação docaixa, também é considerado documento válido o comprovante de pagamento de GRU “viainternet”, cujos pagamentos podem ser confirmados pela transação “Consulta Registro deArrecadação” do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI),ou, ainda, por meio de consulta ao Sistema de Gestão de Recolhimento da União (SISGRU), nositio eletrônico <www.tesouro.fazenda.gov.br/sisgru>. '

Em que pese a manifestação da Unidade ter indicado o inicio do processo de regularização,a constatação está mantida, em função da necessidade de monitoramento.RECOMENDAÇÃO:

1 - considerar, por ocasião da definição do valor de retribuição mensal pela utilização doespaço, o valor do metro quadrado do imóvel registrado no SPIUNet, devidamente atualizado;

2 — prever, no contrato, a participação proporcional da cessionária no rateio das despesascom manutenção e conservação; e

3 — juntar ao processo de cessão de uso, os comprovantes dos recolhimentos (GRU) pelacessionária, abstendo—se de arquiva—los nos processos de Prestação de Contas da Caixa deEconomias, tendo em vista a inexistência de relação entre essa Gestoria e a cessão de uso.CRITÉRIO DE AUDITORIA:

Lei 8.666/1993, art. 57, inciso 11;Decreto nº 3.725/2001, art. 13, inciso VII;

Instrução Normativa nº 02/2017, da SPU; eSGM—301 (7ª Revisão), inciso 16.9.2.

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

4.4 — Desempenho e controle interno' A constatação, a seguir, refere—se às avaliações do desempenho e do controle interno,realizadas no Estado—Maior da Armada (EMA).

4.4.1 — Ausência de documento formalizando designação funcional.FATO/EVIDÉNCIAS:

Observou—se que os membros da Assessoria de Controle Interno e Gestão não foramdesignados, formalmente, por documento hábil.MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

“Foi providenciada a confecção de Portarias designando os membros da Assessoria deControle Interno e Gestão do Em. Assim que os referidos documentos forem assinados, serãoenviadas cópias a esse Centro de Confrole. ”ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

A formalização da designação funcional deve ser registrada em documento pertinente,como Ordem de Serviço ou Portaria, conforme 0 caso, de forma que fiquem, claramente,atribuídas as responsabilidades pelo exercício das respectivas funções assumidas.RECOMENDAÇÃO:' Encaminhar cópia para este Centro de Controle Interno, após a confecção das Portarias.CRITÉRIO DE AUDITORÇEA:

DGPM—3 10 (4ª Revisão), inciso 12.18; eControle Interno.

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MARíNHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

S-CONCLUSÃOEm cumprimento ao inciso III, do art. 9º, da .Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992,

concluímos pela REGULARIDADE da gestão do Dirigente Máximo e demais responsáveisrelacionados no “Rol de Responsáveis" da UPC, sugerindo a emissão do competente Certificadode Auditoria.

Rio de Janeiro — RJ, em 10 de setembro de 2018.

, , ( nºw “É wCI E O LIVEIRA CARpirão de Corve (IM)

Encarregado da Divisão de Coordenação de AuditoriasCoordenador

bªíªww fºº—» ,.,»! HEâNRIQUE MANSUR ANACHE5'

55 ª Capitão de Fragata (T)»;

#

Chefe do Departamento de Auditoria de Acompanhamento

É Supervisor

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

ANEXO A — Relação das transferências concedidas

CONVÉNIO

SECRETARIA DA COMISSÃO INTERMINISTERIAL PARA OSRECURSOS DO MAR (SECIRM)

FUNDAÇÃO DE APOIO AUNIVERSIDADE DO RIO GRANDE

Atender a manutenção operativa e conservação da Estação AntárticaComandante Ferraz (EACF), refúgios e módulos, assim como da Estaçãode Apoio Antártico (ESANTAR), e garantir a infraestrutura necessária àsexigências logísticas, tais como lavagem de vestimentas especiais,barracas e de equipamentos usados no campo.

”986.878,71

12000/03-001/00

Quadro 33: Convenio SECIRM.Fonte: SIAFI.

TRANSFERÉNCIA LEGAL

CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA EM SÃO PAULO(CTMSP)

FUNDAÇÃO PARQUE DE ALTA TEÇNOLOGIA DA REGIÃO DEIPERO E ADJACENCIAS

Acordo de parceria/convênio conforme Lei 10.973/2004, visando odesenvolvimento de tecnologias de microondas para produção de fonte denêutrons segundo a reação nuclear de espaiação. Especificamente &construção de um acelerador de prótons com energia de 2,5 MEV ecorrente de IOMA.

1.820.000,00

63230;003666/2014-30

.Qúadro “34: “Trans e nc a SP I.Fonte: SIAFI.

-71de89— - gºv &&; ______

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MARINHA DO BRASIL ' -(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

TRANSFERENCIA "LEGAL

CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA EM SÃO PAULO(CTMSP)

FUNDAÇÃO PARQUE DE ALTA TEÇNOLOGIA DA REGÍÃO DEIPERO E ADJACENCIAS

Acordo de parceria/convênio, conforme Lei 10.973/2004, visando projeto,construção, fabricação de válvulas de microondas do tipo TWT, Banda-C.

2.000.000,00

63230003 026/2014—20

. Quadro 35: Transferência CT P 11.Fonte: SIAFI. '

TRANSFERENCIA LEGAL

CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA EM SÃO PAULO(CTMSP)

FUNDAÇÃO DE ESTUDOS E PESQUISAS AQUÁTICAS —FUNDESPA

Desenvolvimento do sistema de aquisição de dados, controle e eletrônicado modelo livre, a serem realizados em conjunto com a Universidade deSão Paulo.

649.720,00

632300001531201278

Quadro 36: Transferência CTMSP III.Fonte: SIAFI.

TRANSFERENCIA LEGAL

CENTRO TECNOLÓGICO DA MARINHA EM SÃO PAULO(CTMSP)

FUNDAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO DAENGENHARIA

Acordo de parceria para concessão de bolsas de estudos e pesquisa na

2.014.680,00

63230003203201397

Quadro 37: Transfetência CTMSP IV.Fonte: SIAFI. û 72 de 89 - %

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA

ESTADO-MAIOR DA ARMADA. (EMA)

FUNDAÇÃO ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃOPUBLICA

Realização do curso de Educação para Servidor do Estado-Maior daArmada.

“4.536,00

040600006872201649

Quadro 38: TED EMA.Fonte: SIAFI.

TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA

DIRETORIA DE OBRAS CIVIS DA MARINHA(DOCM)

2ª BATALHÃO FERROVIÁRIO DO EXÉRCITO BRASILEIRO

Execução das obras de infí'aestrutura para a futura instaiação dos hangaresdos Esquadrões PIU-2 e VCB—1 na Base Aeronaval de São Pedro DºAldeia.

16.278.191,55

63 073003376201799

Quadro 39: TED DOCM.Fonte: SIAFI.

TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA

CENTRO DE INSTRUÇÃO ALMIRANTE NEWTON BRAGA(CIANB)

CENTRO REGIONAL DE TREINAMENTO DA ESAF/RJ

Curso de Tesouro Gerencial

4.180,20

63230003026/2014-2

Quadro 40. TED CEANB. F“ .Fonte: SEAF]. fx- 73 de 89 — gª” “ªaª

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA .............. ...)

TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA

ESCOLA DE GUERRA NAVAL(BGN)

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Reaiização de curso de pós—graduação Latu Sensu de Gestão em Saúde,com 390 horas—aula, & ser executado em ação coordenada com a EscolaNacional de Saúde Pública Sergio Arouca.

375.122,45

61126001710201781

Quadro 41: TED EGN'Fonte: SIAFI.

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, de CCIMAR ae EMA ................. )

ANEXO B - Processos e acordos do COMRJ

a) Termo de Justificativa de Inexigibilidade de Licitações (TJIL) nº 6020/2017 - NUP:6342.000968/2017-31

Fundamentação: Lei nº 8.666/93, art. 25, inciso I.Objeto: fornecimento de munição menos letal.Motivação: necessidade de manutenção dos níveis de estoques do Centro de Munição daMarinha, Órgão que esteca e distribui materiais dessa categoria para as diversas OrganizaçõesMilitares desta Força.Contratada: CONDOR S/A INDÚSTRIA QUÍMICA.CNPJ: 30.092.431/0001—96.

Valor do contrato: R$ 246.236,00.

b) TJIL nº 6016/2017 - NUP: 63342.000844/2017—56Fundamentação: Lei nº 8.666/93, art. 25, inciso I.Objeto: aquisição de munição,

Motivação: necessidade de manutenção dos níveis de estoques do Centro de Munição daMarinha, Órgão que esteca e distribui materiais dessa categoria para as diversas OrganizaçõesMilitares desta Força.Contratada: COMPANHIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS.CNPJ: 57.494031/0010—54.

Valor do contrato: R$ 7.452.068,90.

c) TJIL nº 6021/2017 - NUP: 63342.000970/2017—19Fundamentação: Lei nº 8.666/93, art. 25, inciso I.Objeto: aquisição de munição para utilização nas forças subordinadas ao Comando de OperaçõesNavais.

Motivação: necessidade de manutenção dos níveis de “estoques de Centro de Munição daMarinha, Órgão que esteca e distribui materiais dessa categoria para as diversas OrganizaçõesMilitares desta Força.Contratada: COMPANHIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS.CNPJ: 57.494031/0010—54.

Valor de contrato: R$ 1241271030.

(1) TJIL nº 6025/2017 — NUP: 63342.001098/2017—18Fundamentação: Lei nº 8.666/93, art. 25, inciso 1.Objeto: aquisição de munição.

Motivação: necessidade de manutenção dos níveis de estoques de Centro de Munição da &

Militares desta Força.Contratada: COMPANHIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS - SÃO PAULO.CNPJ: 57.494031/0001—63. ,. iValor do contrato: R$ 31.885,00. ;

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

e) Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação (TJDL) ! Chamada Pública nº01/2015 — NUP: 63342.001431/2015—27

Fundamentação: Lei nº 12.512/2011, art. 1 7.

Objeto: aquisição de gêneros alimentícios.Motivação: atender à demanda apresentada pelo Centro de Controle de Inventário da Marinha edestina—se a aquisição de gêneros alimentícios de organizações de agricultura familiare demaisbeneficiários que se enquadram nas disposições da Lei Federal 11.326/2006 e dos Decretos nº7775/2012 e 8473/2015, visando à manutenção dos níveis de estoque e atendimento dasOrganizações Militares.— Contratada ]:

COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA NOVA PALMA LTDA.CNPJ: 91.022.632/0001—01.

Valor (empenhado em 2017): R$ 2.338.837,10.— Contratada 2:

COOPERATIVA DE PESCADORES E AGRICULTORES FAMILIARES ORGANIZADOS.CNPJ: 17.958.328/0001—18.

Valor (empenhado em 2017):R$ 179.637,78.- Contratada 3:

COOPERATIVA DE PRODUÇÃO E CONSUMO FAMILIAR NOSSA TERRA.CNPJ: 05.047.086/0001—21.

Valor (empenhado em 2017): R$ 96.548,24.- Contratada 4: -COOPERATIVA TRITICOLA SANTA ROSA LTDA.CNPJ: 95821310/0001—00.

Valor (empenhado em 2017): R$ 1.657.920,00.— Contratada 5:

COOPERATIVA DE LATICÍNIOS SELITA.CNPJ: 27.178.359/0001-00.

Valor (empenhado em 2017): R$ 205.873,20.

1) Pregão Eletrônico nº 41/2017 - NUP: 63342.000039/2017-22Objeto: Viaturas de serviços especiais (médios).Motivação: necessidade de Suprir a política de necessidades dos veículos estabelecida pelaDiretoria de Abastecimento da Marinha, Visando também à. manutenção e o atendimento àsOrganizações Militares atendidas pelos Comandos Redistribuidores e pela própria Diretoria deAbastecimento da Marinha.— Contratada 1:

CNH INDUSTRIAL BRASIL LTDA.CNPJ: 01.844555/0005—06.

Valor adjudicado: R$ 1.140.810,00— Contratada 2: —FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA.CNPJ : 03.470727/0016—07.

Valor adjudicado: R$ 24.567.000,00. A- 76 de 89 — gnv iºx fi

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

— Contratada 3:

VALEC MOTORS LTDA.CNPJ: 04.210,668/0001—14,

Valor adjudicado: R$ 695.960,00.

g) Pregão Eletrônico nº 63/2017 - NUP: 63342.000074/2017-41Objeto: medicamentos, material hospitalar e odontológico.Motivação: visa () recompletamento dos estoques do Depósito de Material de Saúde da Marinhano Rio de Janeiro, com o intuito de abastecer às Organizações Militares Consumidoras.- Contratada 1:ESPECIFARMA COM DE MEDICAMENTOS E PRO HOSPITALARES LTDA.CNPJ: 00.085.822/0001-12.

Valor adjudicado: R$ 63 0.650,06.— Contratada 2:

HALEX ISTAR INDUSTRIA FARMACEUTICA S. A.CNPJ: 01.571,702/0001—98.

Valor adjudicado: R$ 1.515.702,30.,“ Contratada 3:ASLI COMERCIAL EIRELI.CNPJ: 01578276/0001-14.

Valor adjudicado: R$ 32.999,40.— Contratada 4:

DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS PAMED LTDA.CNPJ: OZ. 424. 344/0001- 53.

Valor adjudicado: R$ 79.3 80,00.— Contratada 5:

POLAR FIX INDUSTRIA E COM. DE PRODUTOS HOSPITALARES.CNPJ: 02.881.877/0001-64.

Valor adjudicado: R$ 538.948,00.— Contratada 6:

PROG COMERCIO EIRELI - EPP.CNPJ: 02.953,201/0001—39.

Valor adjudicado: R$ 225.835,00.— Contratada 7:

DAFEPA IMPORTAÇÃO LTDA. - EPP.CNPJ: O4.038.202/0001—83.

Valor adjudicado: R$ 269.689,56.— Contratada 8:

J RG DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS HOSPITALARES LTDA.CNPJ: 04.380.569/0001-80.

Valor adjudicado: R$ 3.653.711,40.— Contratada 9:

GAMA—MED 13 COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. - ME.CNPJ: 04.981,484/0081—58.

Valor adjudicado: R$ 493.369,20.

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MARINI-IA DO BRASIL

(Continuação do Relatório deAuditoría de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA)- Contratada 10: .CASULA & VASCONCELOS IND FARMACEUTICA E COMÉRCIO LTDA.CNPJ: 05.155,425/0001—93.

Vanr adjudicado R$ 14.136,00.- Contratada 11:ANTIBIÓTICOS DO BRASIL LTDA.CNPJ: 05.439.63 5/0004-56.

Valor adjudicado: R$ 1.051.453,08.- Contratada 12:

MYLAN BRASIL DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.CNPJ: 05.656,727/0001-45.

Valor adjudicado: R$ 9.772,70.— Contratada 13:

DALIA DISTRIBUIDORA HOSPITALAR EIRELI — EPP.CNPJ : 05.960.774/0001—88.

Valor adjudicado: R$ 43.012,20.— Contratada 14:

MEDIO STOCK COM. PRODUTOS MÉDICOS HOSPITALARES EIRELI - EPP.CNPJ: 05.997,927/0001—61.

Valor adjudicado: R$ 2.808,00.— Contratada 15: ,HOSP — LOG COMÉRCIO DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.CNPJ: 06.081203/0001—36.

Valor adjudicado: R$ 35.794,80.- Contratada 16:

FARMACE — IND QUÍMICO-FARMACEUTICA CEARENSE LTDA.CNPJ: 06.628,333/0001-46.

Valor adjudicado: R$ 585.102,50.— Contratada 17:

NOVAF ARMA INDÚSTRIA FARMACEUTICA LTDA.CNPJ: 06.629,745/0001—09.

Valor adjudicado: R$ 896.889,80.- Contratada 18:I.E.S COMÉRCIO PRODUTOS MÉDICOS E HOSPITALAR EIRELI.CNPJ: 07.185.113/0001—58.

Valor adjudicado: R$ 1.674,00.— Contratada 19: . 'MUNDIFARMA DIST. DE PRODUTOS FARMACEUTICOS E HOSPITALARES.CNPJ: 07.768,887/0001—01.

Valor adjudicado: R$ 175.267,10.- Contratada 20:METHABIO FARMACEUTICA DO BRASIL LTDA.CNPJ: 08.766.992/0001-74.

Valor adjudicado: R$ 9.303.489,84. A- 78 de 89 _ % & ”Iª

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

- Contratada 21:DROGAFONTE LTDA.CNPJ: 08.778201/0001-26.

Valor adjudicado: R$ 736.205,76.- Contratada 22: .IMPERIALMED COM. PRODUTOS HOSPITALARES LTDA — ME.CNPJ: 09.102.813/0001-67.

Valor adjudicado: R$ 64.650,50.— Contratada 23:

83 MED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.CNPJ: 09.660.958/0003-45.

Valor adjudicado: R$ 1.884.589,80.— Contratada 24:

EL-ROI MEDICAL SOLUTIONS INDÚSTRIA E COM. DE EQUIPAMENTOS EIRELI.CNPJ: 10.335.819/0001-63. 'Valor adjudicado: R$ 829.501,20.— Contratada 25:

COMERCIAL RIO MEDICAMENTOS E MAT. CIRÚRGICOS LTDA.CNPJ: 10.462.800/0001—88.

Valor adjudicado: R$ 1.231.342,20.— Contratada 26:

ONCOVIT DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.CNPJ: 10.586,940/0001-68.

Valor adjudicado: R$ 2.544.594,90.- Contratada 27: .PRESTOMEDI DISTRIBUIDORA PRODUTOS PARA SAÚDE LTDA.CNPJ: 10.749915/(3001-58.

Valor adjudicado: R$ 8.754,20.— Contratada 28:

GROW QUÍMICA E FARMACEUTICA LTDA.CNPJ: 10.842.256/0001-08.

Valor adjudicado: R$ 77.964,00.« Contratada 29:ADISUL COMERCIAL LTDA. - EPP.CNPJ: I 1.018.062/0001-47.

Valor adjudicado: R$ 110.850,68.— Contratada 30:

NDS DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS LTDA.CNPJ: 11.034,934/0001—60.

Valor adjudicado: R$ 1.255.230,96..- Conn'atada 31:CIRÚRGICA BIOMEDICA LTDA. — ME.

CNPJ: 11.215,901/0001—17.

Valor adjudicado: R$ 3.899.061,90.

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/20! 8, do CCIMAR ao EMA)

- Contratada 32:

PREVIX PRODUTOS PARA SAÚDE LTDA. - ME.CNPJ: 11.877.124/0001-76. .

Valor adjudicado: R$ 434.757,40.- Contratada 33:SOLUMED DIST. MEDICAMENTOS PRODUTOS PARA SAÚDE LTDA.CNPJ: 11.896538/0001-42.

Valor adjudicado: R$ 1.163.856,26.- Contratada 34: .HOSPINOVA DIST. PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.CNPJ: 12.499.494/0001-80.

Valor adjudicado: R$ 769.031,36.— Contratada 35:

A7 DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS EIRELI - EPP.CNPJ: 12.664.453/0001-00.

Valor adjudicado: R$ 33.868,92.— Contratada 36:

INOVAMED COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS LTDA.CNPJ:12.889.035/0001—02. .

Valor adjudicado: R$ 809.328,57.- Contratada 37:CAPROMED FARMACEUTICA LTDA - ME.CNPJ: 13,085369/0001—96.

Valor adjudicado: R$ 240.122,30.- Contratada 38: 'DEIAMARO DISTRIBUIÇÃO E LOGISTICA EIRELI.CNPJ: 13.914,146/0001-94.

Valor adjudicado: R$ 909.313,00.- Contratada 39:MEDMAX COMERCIO DE MEDICAMENTOS LTDA — ME.

CNPJ: 16.553.940/0001—48.

Valor adjudicado: R$ 204.532,72.— Contratada 40:

DBV COMERCIO DE MATERIAL HOSPITALAR LTDA — ME.

CNPJ: I7.771.867/0001-43. _Valor adjudicado: R$ 126.398,30.— Contratada 41:

DENT SERV—COM. E SERVIÇOS CORRELATOS DE SAUDE LTDA.CNPJ: 18.088.289/0001—08.

Valor adjudicado: R$ 42.746,90.- Contratada 42:BIOHOSP PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.

CNPJ: 18.269,125/0001-87. ,,“ &Valor adjudicado: R$ 3.599.282,70. / x-80d689-

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MARINI—IA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

- Contratada 43:NEW ORTHO COM. PRODUTOS MÉDICOS HOSPITALARES LTDA.CNPJ: 19.053.897/0001—40.

Valor adjudicado: R$ 1.759.495,10..— Contratada 44:

ORTOFEX INDÚSTRIA E COM, APARELHOS MÉDICOS E ORTOPÉDICOS LTDA.CNPJ: 19.973.704/0001—79.

Valor adjudicado: R$ 13.629,00.— Contratada 45:

PROSPER COMÉRCIO E DISTRIBUICAO EIRELI— ME.CNPJ: 20. 489. 064/0001— 05.

Valor adjudicado: R$ 278.172,60.- Contratada 46:PRO—SAÚDE DIST. DE MEDICAMENTOS EIRELI - ME.CNPJ: 21.297,758/0001—03.

Valor adjudicado: R$ 841.745,66.- Contratada 47:MULTIFARMA COMERCIAL LTDA.CNPJ: 21.681,325/0001—57.

Valor adjudicado: R$ 86.598,04.3 Contratada 48:AVANTE BRASIL COMÉRCIO EIRELI - ME.CNPJ: 22.706.161/0001—38.

Valor adjudicado: R$ 621.613,52,— Contratada 49:

EXEMPLARMED COM. PRODUTOS HOSPITALARES LTDACNPJ: 23. 312. 871/0001-46.

Valor adjudicado: R$ 56.371,50.— Contratada 50:

MEGA DENTAL IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO EODONTOLÓGICOS EIRELI.CNPJ: 25.341.162/0001—14.

Valor adjudicado: R$ 207.252,80.— Contratada 51:

PROVIDER PRODUTOS HOSPITALARES E SANEANTES LTDA.CNPJ: 26.164075/0001—00.

Valor adjudicado: R$ 521.891,36.- Contrataãa 52:CORPO ASTRAL COMERCIAL E INDUSTRIAL LTDA. - ME.CNPJ: 31.343.734/0001—05.

Valor contratado: R$ 177.734,70.- Contratada 53:RIO MEIER COM. MATERIAIS ODONTO—HOSPITALARES LTDA.

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CNPJ: 31.890.783/0001-50.

Valor adjudicado: R$ 87.224,10.

COM. PRODUTOS

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

- Contratada 54:IBF INDÚSTRIA BRASILEIRA DE FILMES S/A.CNPJ: 33.255787/0001-91.

Valor adjudicado: R$ 552.120,00.— Contratada 55:

SHALON-FIOS CIRÚRGICOS LTDA.

CNPJ: 33.348.467/0004-29. -Valor adjudicado: R$ 138.582,00.- Contratada 56:

HOSPIDROGAS COM. PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.CNPJ: 35.997345/0001—46.

Valor adjudicado: R$ 24.213,60.— Contratada 57:

COSTA CAMARGO COM. DE PRODUTOS HOSPITALARES LTDA.CNPJ: 36.325.157/0001-34.

Valor adjudicado: R$ 1.555.686,70.— Contratada 58:

BIOLINE FIOS CIRÚRGICOS LTDA.CNPJ: 37.844479/000í—52.

Valor adjudicado: R$ 59.000,40.- Contratada 59:BH FARMA COMÉRCIO LTDA.CNPJ: 42.799,163/0001—26. .

Valor adjudicado: R$ 39.239,81.— Contratada 60:

CRISTALIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÉUTICOS LTDA.CNPJ: 44.734.671/0001—51.

Valor adjudicado: R$ 1.733.021,60.— Contratada 61: .FRESENIUS KABI BRASIL LTDA.CNPJ: 49.324221/0001—04.

Valor adjudicado: R$ 1.398.756,80.— Contratada 62:

BAXTER HOSPITALAR LTDA.CNPJ: 49.351,786/0010—71.

Valor adjudicado: R$ 1.952.873,70.— Contratada 63:

LIANKA COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA. - EPP.CNPJ: 57.677.619/0001-52. ,

Valor adjudicado: R$ 28.770,00.— Contratada 64:

UNIAO QUÍMICA FARMACÉUTICA NACIONAL S A.CNPJ: 60.665981/0009—75.

Valor adjudicado: R$ 584.314,30.

—82de89—- (Nªgy;

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

.- Contratada 65: ,CIRÚRGICA FERNANDES - COM. DE MATERIAIS CIRÚRGICOS.CNPJ: 61418042/0001—31.

Valor adjudicado: R$ 235.526,00.- Contratada 66:EMIGE MATERIAIS ODONTOLOGICOS LTDA.CNPJ: 71.505564/0001—24.

Valor adjudicado: R$ 56,74l,40.— Contratada 67:

W J M DENTAL LTDA.CNPJ: 72.367600/0001-01.

Valor adjudicado: R$ 31.476,10.— Contratada 68:

COMERCIO DE MEDICAMENTOS YUMIFARMA LTDA. - ME.CNPJ: 73.665,598/0061—01.

Valor adjudicado: R$ 178.957,62..— Contratada 69: ,NUNESFARMA DIST. DE PRODUTOS FARMACEUTICOS LTDA.CNPJ: 75.014,167/0001-00.

Valor adjudicado: R$ 12.611,64.— Contratada 70:

CREMER S.A.CNPJ: 82.641325/0021—61.

Valor adjudicado: R$ 637.692,10.

h) Pregão Eletrônico nº 7 5/2017 — NUP: 63342.000942/2016—11Objeto: fornecimento de combustíveis automotivos (óleo diesel rodoviário, gasolina comum eálcool hidratado), incluída a sistemática de controle eletrônico da frota.Motivação: necessidade administrativa e operacional para atendimento às Organizações Militaresda Marinha do Brasil.Contratada: PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A.CNPJ: 34.274233/0001-02.

Valor do contrato: R$ 38.012.412,24.

i) Pregão Eletrônico nº 81/2017 - NUP: 63342.000057/2015-42Objeto: aquisição material de controle e avaria (CAV-5).Motivação: aquisição de material de controle de avaria nas quantidades pertencentes às Relações

“?de Preço de Material Comum 1 e 2 (RPMC—l e RPMCQ) com intuito de atender às demandasyf—ª

apresentadas pelas diversas Organizações Militares Consumidoras. W— Contratada 1: .ª ]!FACTOTUM REAL SERVIÇOS E COMERCIO LTDA. - ME. ª?” ,CNPJ: 01.955,518/0001—41. ” /Valor adjudicado: R$ 17.995,83. à' iªªxfr,.% N: f &-83de89- ajº a i, ª ;

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

— Contratada. 2:

YUKON EQUIPAMENTOS CONTRA INCENDIO LTDA.CNPJ: 03.305621/0001-71.

Valor adjudicado: R$ 102.165,03.

- Contratada 3: .RIT S FIRE CONSTRUCOES E INSTALACOES — EIRELI EPP.CNPJ: 03.843015/0001—00.

Valor adjudicado: R$ 23.485,00.— Contratada 4:

FCV INDÚSTRIA PLATINENSE DE EXTINTORES LTDA. - EPP.CNPJ: 03.913904/0001—04. '

Valor adjudicado: R$ 30.095,00- Contratada 5:HAGNUS COMERCIO E SERVICO LTDA. - EPP.CNPJ: 09.551241/0001-01.

Valor adjudicado: R$ 3.213.600,86.- Contratada 6:ESTOPARIA RIO SANTA EIRELI — EPP.CNPJ: 11.945.444/0001-16.

Valor adjudicado: R$ 4.051,30.— Contratada 7:

DEEP OIL TECNOLOGIA EM EQUIPAMENTOS LTDA. - ME.CNPJ: 15.737.870/0001-15.

Valor adjudicado: R$ 325.859,53.— Contratada 8:

ACTA IPSUS COMERCIAL LTDA. - EPP.CNPJ: 17.318.795/0001—83. -

Valor adjudicado: R$ 34.344,00.- Contratada 9:TP DOS REIS COMERCIAL - ME.CNPJ: 20.662297/0001—68.

Valor adjudicado: R$ 10.099,89.- Contratada 10:

F J FRANCO MATERIAIS DE SEGURANÇA - EPP.CNPJ: 22.193.450/0001—80.

Valor adjudicado: R$ 1.096.573,71.— Contratada 11:

JARI F DE CARVALHO - ME.CNPJ: 23.352035/0001-95.

Valor adjudicado: R$ 5.972.340,00— Contratada 12:

WA COMMERCE LTDA. - ME.CNPJ: 23.537980/0001-61. .

Valor adjudicado: R$ 57.010,06.

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

- Contratada 13:GRATTANO DIST. DE ARTIGOS INDUSTRIAIS LTDA.CNPJ:26.408.191/0001-19.

Valor adjudicado: R$ 97.468,02.— Contratada 14:

AMG MAS COMÉRCIO ATACADISTA EM GERAL EIRELI — EPP.CNPJ: 27.050,538/0001—67.

Valor adjudicado: R$ 999.026,89.- Contratada 15:SALVADOR SUPPLY COMERCIAL E SERVICOS EIRELI — ME.CNPJ: 27.219396/0001—19.

Valor adjudicado: R$ 82.893,08.,— Contratada 16:

RESIL COMERCIAL LTDA,CNPJ: 58.863887/0001—21.

Valor adjudicado: R$ 99.225,00.

j) Pregão Eletrônico nº 100/2017- NUP: 63342.001203/2017—19Objeto: registro de preços de óleo diesel - marítimo, para atender às Organizações MilitaresConsumidoras da Marinha do Brasil.

Motivação: necessidade de manutenção dos níveis de estoques e atendimento das OrganizaçõesMilitares Fornecedores da Marinha do Brasil.Contratada: IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO S.A.CNPJ: 33.337.122/0213—96.

Valor do contrato: R$ 61.599.509,50,

k) Pregão Eletrônico nº 104/2017 - NUP: 63342.001442/2016—98Obj eto: aquisição de tintas marítimas.Motivação: a aquisição do objeto é necessária à manutenção das Organizações MilitaresConsumidoras — unidades operativas. 'Contratada: WEG TNTAS LTDA.CNPJ: 12.006.058/0001-21.

Valor do contrato: R$ 59.710.073,10.

]) Pregão Eletrônico nº 117/2017 - NUP: 63342.000625/2017-77Objeto: óleos e lubrificantes.Motivação: necessidade de manutenção dos níveis de estoques e atendimento às OrganizaçõesMilitares atendidas pelo Depósito de Combustíveis da Marinha no Rio de Janeiro, órgão que

esteca e distribui materiais dessa categoria para as diversas Organizações Militares da Marinha ”“*:! !naquela Região. ;)*”- Contratada l: 1RODOLUB COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES LTDA. ,, ª. ÉCNPJ. 01916286/0001—12. ª,“ & jValor contratado: R$ 4.910.924,67 “ªx

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MARINHA DO BRASIL ,(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA"; ............ )

— Contratada 2:

MARKET LUBE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. « EPP.CNPJ: 02.871.109/0001—20.

Valor contratado: R$ 7.586.659,06.- Contratada 3:

MG TRAFOS IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.CNPJ: 07.743.406/0001—O3.

Valor contratado: R$ 95.160,00.— Contratada 4:

LINCETRACTOR COM., IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO EIRELI.CNPJ: 11.371.I79/0001-00.

Valor contratado: R$ 2.892,24.— Contratada 5:

BLUE A COMERCIO DE MATERIAIS INDUSTRIAIS LTDA. — EPP.CNPJ: 12.254691/0001—39. '

Valor contratado: R$ 529.604,59.- Contratacía 6:

ALTOS VOOS COMERCIO DE PEÇAS LTDA. — EPP.CNPJ: 12.837.081/0001-68.

Valor contratado: R$ 484.483,45.- Contratada 7:BAZA DISTRIBUIDORA LTDA. —— ME.

CNPJ: 13.991.459/0001-46.

Valor contratado: R$ 1.139.916,39.— Contratada 8:

.M&S AEROPARTS COMERCIO E SERVIÇOS EIRELI - EPP.CNPJ: 15.039.203/0001—69.

Valor contratado: R$ 744.147,07.

- Contratada 9: 'JAM AEROPARTS DO BRASIL LTDA. — EPP.

CNPJ: 17.926.156/0001-09.

Valor contratado: R$ 3.718,80.- Contratada 10:

J & P LUBRIFICANTES E COMERCIO DE PEÇAS EIRELI - ME.CNPJ: 20.401,503/0001-86.

Valor contratado: R$ 734.998,39.- Contratada 11:

STAR DREAMS COMÉRCIO E SERVIÇOS EIRELI — EPP.CNPJ: 23.088.806/0001—89.

Valor contratado: R$ 1.361.601,53.- Contratada 12:

AVIMAR COMERCIAL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. - ME.CNPJ: 25.288546/0001-10.

Valor contratado: R$ 6.402.007,06.

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MARINHA DO BRASIL ,(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

— Contratada 13:

IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO S. A.CNPJ: 33.337122/0141—87.

Valor contratado: R$ 2.105.820,60.— Contratada 14:

PETROBRAS DISTRIBUIDORA S. A.CNPJ: 34.274.233/0001-02.

Valor contratado: R$ 8.610.608,71._— Contratada 15:ALL-TRACK PECAS E LUBRIFICANTES EIRELI - EPP.CNPJ: 49.743.602/0001-28.

Valor contratado: R$ 2.243.119,77.— Contratada 16:

PEFIL COMERCIAL LTDA.CNPJ :-58.805 .466/0001-44.

Valor contratado: R$ 305.664,48.

m) Pregão Eletrônico nº 149/2017 — NUP: 63342.001692/2017—17Objeto: aquisição de lubrificantesMotivação: necessidade de manutenção dos níveis de estoques e atendimento das OrganizaçõesMilitares Fornecedores da Marinha do Brasil.Contratada: PETROBRAS DISTRIBUIDORA S.A.CNPJ: 34.274,233/0001-02.

Valor do centrato: R$ 51.756.798,91.

n) Pregão Eletrônico nº 5030/2017 (antigo 5030/2016) - NUP: 63342.001335/2016—60Objeto: aquisição de gêneros (laticínio).Motivação: compor a Lista de Preços de Fornecedores de Gêneros (LPFG) de itens que serãoadquiridos pelas Organizações Militares Consumidoras localizadas nas áreas I (Municípios doRio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Duque de Caxias), II e IV (Municípios de São Pedro daAldeia, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Nova Friburgo) e III (Municípios de Mangaratiba e Angrados Reis). Além disto, busca-se garantir materiais com qualidade que garantam odesenvolvimento das atividades administrativas e operativas da Marinha do Brasil.- Contratada I:WS DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS EIRELI — EPP.

CNPJ : 01.220.638/0001-09.

Valor adjudicado: R$ 729.572,16.— Contratada 2:

WIMAGI COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO LTDA. - ME.CNPJ: 02.726.452/0001—80.

Valor adjudicado: R$ 340.646,47.# Contratada 3:

GIOMEN COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA. .. ME. ,,,- .ªCNPJ: 07.830252/0001—97. ÁValor adjudicado: R$ 120.226,79. ")

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MARINHA no BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

— Contratada 4:

PROV 110 COMERCIAL LTDA. - ME.CNPJ: 10.511.098/0001-03. '

Valor adjudicado: R$ 195.724,80.— Contratada 5:

ECCAGIO COMERCIO DE ALIMENTOS LTDA. — ME.CNPJ: 10511650/0001—55.

Valor adjudicado: R$ 114.087,90.— Contratada 6:

EG MARTINS COM. E REPRESENTACOES DE ALIMENTOS EIRELI.CNPJ: 12.753310/0001-66.

Valor adjudicado: R$ 944.752,92.— Contratada 7:

FORÇA UNIDA COM. ALIMENTOS E DESCARTAVEIS LTDA.CNPJ: 13.024,866/0001—84.

Valor adjudicado: R$ 156.463,20.— Contratada 8:

A P R INDÚSTRIA E COM. DE PRODUTOS ALIMENTICIOS LTDA.CNPJ: 18.548.457/0001—09. “

Valor adjudicado: R$ 2.377.600,00.- Contratada 9:F. L. CLAUDIANO COMERCIO DE HORTIFRUTI.CNPJ: 20.644.744/0001-56.

Valor adjudicado: R$ “070.000,00.- Contratada 10:

EMPÓRIO ATACADISTA EG COM. E REPRESENTACOES - EIRELI.CNPJ: 25.331.743/0001—75.

Valor adjudicado: R$ 388.309,36.- Contratada 11:MARISOL COM. ATACADISTA DE ALIMENTOS GERAL EIRELI.CNPJ: 26.788,865/0001-58.

Valor adjudicado: R$ 27.648,00.- Contratada 12:

BRS COMERCIO E SERVIÇOS EIRELI — ME.CNPJ: 26.957.841/0001—85. '

Valor adjudicado: R$ 4.320.000,00.- Contratada 13:

GEM COMERCIO E SERVIÇO EIRELI - ME.CNPJ: 27.157340/0001—87.

Valor adjudicado: R$ 644.106,00— Contratada 14:

SOLAMARIS DO RIO FORNECEDORA DE FRUTAS E LEGUMES LTDA.CNPJ: 40.326381/0001—18. "Valor adjudicado: R$ 3.241.680,00. / & Ig

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MARINHA DO BRASIL

(Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 03/2018, do CCIMAR ao EMA ................. )

- Contratada 15:FICA BEM ALIMENTOS LTDA. - EPP.CNPJ: 72.388.465/0001-72.

Valor adjudicado: R$ 2.539.846,94

6) Adesão 70/2017 — NUP: 63342.000046/2017—24Objeto: viatura ônibus.Contratada: MERCEDES—BENZ DO BRASIL LTDA.

CNPJ: 59.104273/0001-29.Contrato: 2017NE300025

Valor: R$ 290.269,58.

p) Adesão 5005/2017 - NUP: 63342.000350/2017—71Objeto: capote cirúrgico 40G/M2.Cºntratada: LIFETEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.

CNPJ: 01.279.711/0001-00.Contrato: 2017NE010830/2017NE011830/2017NE012610.

Valor: R$ 285.000,00 / R$ 69.616,00 / R$ 171.000,00.

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