nbc t 16.8 – controle interno controle interno norma brasileira de contabilidade nbc t 16.8

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CONTROLE INTERNOCONTROLE INTERNO

Norma Brasileira de Contabilidade

NBC T 16.8

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• SUMÁRIOI – Introdução ao Estudo do Controle Interno

I.1 – Controle Interno Segundo o COSO

I.2 – Controle Interno Segundo a INTOSAI

II - Controle Interno Contábil nas NBC T 16

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IIntrodução ao Estudo do

Controle Interno

As dimensões do Controle

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

SISTEMADE

CONTROLEINTERNO

1 - Avaliar

2 - Comprovar a Legalidade

3 - Avaliar Resultados

4 - Controlar

5 - Apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão institucional

Cumprimento das Metas Previstas no Plano Plurianual

Execução

Eficácia

Eficiência

Operações de Crédito

Avais

Garantias

Direitos e Haveres do Estado

Gestão Financeira

Patrimonial

Rec. Humanos

Orçamentária

ART. 74 Dos Orçamentos

Dos Programas de Governo

Órgãos eEntidades da Adm. Direta

Adm. Indireta

CONSTITUIÇÃOFEDERAL

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Controle Social

Controle Interno Administrativo

Supervisão Ministerial - Tutela

Sistema de Controle Interno de Cada Poder - SFC

TCU

CNPoder Legislativo Controle Externo

Controle Interno

Ministéiro

Público

Auditorias Internas da Administração Indireta

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

Sistema de Controle InternoE Contabilidade

Avaliação de ResultadosOrçamento

Sistema de Custos

Auditoria (Interna e Externa)

Patrimônio Relatório OperacionaisAnalise Estatísticas

Estudo de Tempos, etc.

Inspeção e Controle de Qualidade

Compras, Treinamento, etc.

Executivo JudiciárioLegislativo

Estado

SociedadeControle Social

MP

CI CI CI CI

Controle Integrado

TCDirInd

RecursosProdutosServiços

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Introdução ao Estudo do Controle InternoIntrodução ao Estudo do Controle Interno

• Conceito de Controle: Significados da Palavra

Fonte: Giannini (1997) apud Bugarin et alli (2003).

Idioma Significados Inglês Dominação

Alemão Fiscalização, vistoria, revisão e inspeção. Português Neologismo com diversos significados,

entre os quais estão verificação, fiscalização, dominação, regulação e restrição.

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Introdução ao Estudo do Controle InternoIntrodução ao Estudo do Controle Interno

• Conceito de Controle: Conotações da Palavra

Fonte: Speck (2000) apud Bugarin et alli (2003).

Conotações Explicação Positiva Capacidade de fazer com que as coisas

ocorram exatamente como se deseja, como foi previsto ou planejado.

Negativa Capacidade de impedir que as coisas aconteçam e que as pessoas ajam conforme elas desejem, sendo essa última acepção um sinônimo de fiscalizar e supervisionar.

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Introdução ao Estudo do Controle InternoIntrodução ao Estudo do Controle Interno

• Conceito de Controle: Óticas de Controle

Fonte: Vieira e De Holanda (2009).

Óticas de Controle

Controle como procedimento administrativo (da gestão) das

organizações

Controle como sistemas de instituições e organizações fiscalizadoras

Conjunto de procedimentos diversos que fazem com que a organização alcance seus

objetivos ou impedem que desvie de seus objetivos.

Atuam por meio de procedimentos que fazem com que outras organizações alcancem seus objetivos ou impedem que desviem de seus objetivos.

Possibilitam que as informações contábeis

sejam íntegras e completasPrestam credibilidade e confiabilidade às

informações contábeis.

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Introdução ao Estudo do Controle InternoIntrodução ao Estudo do Controle Interno

• Conceitos Associados

Com base no conceito anterior, há dois outros conceitos subjacentes que precisam ser explicitados : a) o que são controles internos e b) quais são os objetivos a serem alcançados pelas organizações.

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Introdução ao Estudo do Controle InternoIntrodução ao Estudo do Controle Interno

• Controles Internos

“No caso da expressão ‘controles internos’, a falta de um denominador conceitual comum ajudava a aumentar a confusão sobre o papel e significado dos controles internos para as organizações. Gerentes tinham uma opinião sobre controle interno que não era a mesma dos auditores internos, que por sua vez tinham uma visão diferente dos funcionários da controladoria.”

Fonte: Vieira e De Holanda (2009).

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Introdução ao Estudo do Controle InternoIntrodução ao Estudo do Controle Interno

• Controles Internos: Exemplos de Conceitos

Conceito 1: conjunto de medidas adotadas pelas empresas com o objetivo de dirigir e controlar suas operações compreendendo os métodos, os processos e o plano da organização implantados para sistematizar, orientar e otimizar as atividades desenvolvidas dentro do ambiente de trabalho com a finalidade de verificar a correta aplicação dos recursos, em observância aos preceitos legais e às normas estabelecidas.

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Introdução ao Estudo do Controle InternoIntrodução ao Estudo do Controle Interno

• Controles Internos: Exemplos de Conceitos

Conceito 2: plano de organização e todos os métodos e medidas adotados numa organização para proteger seu ativo, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis, incrementar a eficiência operacional e promover a obediência às diretrizes administrativas estabelecidas

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Introdução ao Estudo do Controle InternoIntrodução ao Estudo do Controle Interno

• Controles Internos: Exemplos de Conceitos

Conceito 3: conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos interligados utilizado com vistas a assegurar que os objetivos dos órgãos e entidades da administração pública sejam alcançados, de forma confiável e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público (IN STN 16/91)

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Introdução ao Estudo do Controle InternoIntrodução ao Estudo do Controle Interno

• Controles Internos

- O COSO estabeleceu uma definição comum de controles internos.- 1985 - criada, nos Estados Unidos, a National Commission on Fraudulent Financial Reporting (Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros), iniciativa independente, para estudar as causas da ocorrência de fraudes em relatórios financeiros/contábeis

• composta por representantes das principais associações de classe de profissionais ligados à área financeira

• objeto de estudo foram os controles internos

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• Controles Internos– 1992 – comissão publicou o trabalho "Internal Control - Integrated

Framework" (Controles Internos – Um Modelo Integrado)• publicação tornou-se referência mundial para o estudo e aplicação dos

controles internos

– Posteriormente a Comissão transformou-se em Comitê, que passou a ser conhecido como COSO – The Comitee of Sponsoring Organizations (Comitê das Organizações Patrocinadoras)

Introdução ao Estudo do Controle InternoIntrodução ao Estudo do Controle Interno

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• COSO– Entidade sem fins lucrativos, dedicada à melhoria dos relatórios

financeiros através da ética, efetividade dos controles internos e governança corporativa

– Patrocinado por cinco das principais associações de classe de profissionais ligados à área financeira nos Estados Unidos

– O Comitê trabalha com independência, em relação a suas entidades patrocinadoras

– O primeiro presidente foi James C. Treadway, de onde veio o nome "Treadway Comission"

Introdução ao Estudo do Controle InternoIntrodução ao Estudo do Controle Interno

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Instituições Integrantes do COSO

AICPA American Institute of Certified Public Accounts

Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados

AAA American Accounting Association

Associação Americana de Contadores

FEI Financial Executives Internacional

Executivos Financeiros Internacional

IIA The Insititute of Internal Auditors

Instituto dos Auditores Internos

IMA Institute of Management Accountants

Instituto dos Contadores Gerenciais

Introdução ao Estudo do Controle InternoIntrodução ao Estudo do Controle Interno

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I.1Controle Interno

Segundo o COSO

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• Para o COSO, controle Interno é um processo, desenvolvido para garantir, com razoável certeza, que sejam atingidos os objetivos da empresa (definição elaborada pelo grupo), nas seguintes categorias– Eficiência e efetividade operacional (objetivos de desempenho ou

estratégia): esta categoria está relacionada com os objetivos básicos da entidade, inclusive com os objetivos e metas de desempenho e rentabilidade, bem como da segurança e qualidade dos ativos

COSOCOSO

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– Confiança nos registros contábeis/financeiros (objetivos de informação): todas as transações devem ser registradrefletir transações reais, consignadas pelos valores e enquadramentos corretos

– Conformidade (objetivos de conformidade) com leis as, todos os registros devem e normativos aplicáveis à entidade e sua área de atuação

COSOCOSO

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• finalidade dos controles internos é auxiliar a entidade atingir seus objetivos

• controle interno é um elemento que compõe o processo de gestão

• controle interno é responsabilidade de todos• proporciona uma garantia razoável, nunca uma garantia

absoluta

COSOCOSO

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• Auxilia a entidade na consecução de seus objetivos, mas não garante que eles serão atingidos, pois:

– custo/benefício: todo controle tem um custo, que deve ser inferior à perda decorrente da consumação do risco controlado

– conluio entre empregados: da mesma maneira que as pessoas são responsáveis pelos controles, estas pessoas podem valer-se de seus conhecimentos e competências para burlar os controles, com objetivos ilícitos

– eventos externos: eventos externos estão além do controle de qualquer organização

COSOCOSO

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• Controle interno é um processo constituído de 5 elementos inter-relacionados (Coso 1)– Ambiente de Controle– Avaliação dos Riscos– Atividade de Controle– Informação e Comunicação– Monitoramento

COSOCOSO

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COSO 1COSO 1

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• É a consciência de controle da entidade, sua cultura de controle

• Ambiente de controle é efetivo quando as pessoas da entidade sabem quais são suas responsabilidades, os limites de sua autoridade e se tem a consciência, competência e o comprometimento de fazerem o que é correto da maneira

• Ambiente de controle envolve compromisso ético

Ambiente de ControleAmbiente de Controle

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• A postura da alta administração desempenha papel determinante neste componente.

• Esta deve deixar claro para seus comandados quais são as políticas, procedimentos, Código de Ética e Código de Conduta a serem adotados

• Estas definições podem ser feitas de maneira formal ou informal, o importante é que sejam claras aos funcionários da organização

Ambiente de ControleAmbiente de Controle

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• O ambiente de controle é mais efetivo na medida em que as pessoas tenham a sensação que estão sendo controladas

• Os funcionários devem conhecer suas responsabilidades e a função de seus serviços, além de saber qual o padrão de conduta e ética a serem seguidos

• Ações corretivas disciplinares devem ser tomadas, quando o funcionário não agir de acordo com os padrões de conduta e comportamento esperados ou de acordo com as políticas e procedimentos recomendados

Ambiente de ControleAmbiente de Controle

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• Avaliação de riscos é a identificação e análise dos riscos associados ao não cumprimento das metas e objetivos operacionais, de informação e de conformidade. Este conjunto forma a base para definir como estes riscos serão gerenciados

• Administradores devem definir os níveis de riscos operacionais, de informação e conformidade que estão dispostos a assumir

Avaliação de RiscosAvaliação de Riscos

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• Identificação (mapeamento) do risco– Risco é a probabilidade de perda ou incerteza associada ao

cumprimento de um objetivo– Para cada objetivo proposto deve ser feito um processo de

identificação dos riscos

• Para isso, a entidade deve ter uma missão clara e as metas e objetivos devem estar formalizados.

Avaliação de RiscosAvaliação de Riscos

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• São aquelas atividades que, quando executadas a tempo e maneira adequados, permitem a redução ou administração dos riscos.

• As atividades de controle compreendem o que, na sistemática de trabalho anterior à do COSO, era tratado como controle interno

• Podem ser de duas naturezas: atividades de prevenção ou de detecção.

Atividades de ControleAtividades de Controle

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

Atividades de ControleAtividades de Controle

Atividades de Prevenção

Alçadas: são os limites determinados a um funcionário, quanto à possibilidade de este aprovar valores ou assumir posições em nome da instituição (exemplo: estabelecimento de valor máximo para um caixa pagar um cheque)

Normatização Interna: é a definição formal das regras internas necessárias ao funcionamento da entidade.

Segregação de Funções: contribui para reduzir tanto o risco de erros humanos quanto o risco de ações indesejadas (fraudes). São exemplos de atividades que devem estar segregadas: contabilidade e conciliação, informação e autorização, custódia e inventário, contratação e pagamento, administração de recursos próprios e de terceiros, normatização (gerenciamento de riscos) e fiscalização (auditoria).

Fonte: Vieira e De Holanda (2009).

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Atividades de ControleAtividades de Controle

Atividades de Detecção

Autorizações: se referem às atividades e transações que necessitam de aprovação de um supervisor para que sejam efetivadas.

Conciliação: trata-se da confrontação de uma informação com dados vindos de bases diferentes, adotando as ações corretivas, quando necessário.

Revisões de desempenho: trata-se do acompanhamento de uma atividade ou processo, para avaliação de sua adequação e/ou desempenho, em relação às metas, aos objetivos traçados e aos benchmarks.

Fonte: Vieira e De Holanda (2009).

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

• Atividades de Prevenção e Detecção:– Segurança Física: trata-se da proteção dos valores de uma

entidade contra uso, compra, venda ou outras operações não-autorizados (exemplo: controle de acessos, controle da entrada e saída de funcionários e materiais, senhas para arquivos eletrônicos, criptografia).

– Sistemas Informatizados: trata-se de controles feitos através de sistemas informatizados.

Atividades de ControleAtividades de Controle

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• A comunicação é o fluxo de informações dentro de uma organização, entendendo que este fluxo ocorre em todas as direções

• O processo de comunicação pode ser:– Formal acontece por meio dos sistemas internos de comunicação – Informal, que ocorre em conversas e encontros com clientes,

fornecedores, autoridades e empregados, sendo importante para obtenção das informações necessárias à identificação de riscos e oportunidades

Informação e ComunicaçãoInformação e Comunicação

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

• O monitoramento é a avaliação dos controles internos ao longo do tempo.

• É o melhor indicador para saber se os controles internos estão sendo efetivos ou não

• Pode ser feito tanto através do acompanhamento contínuo das atividades quanto por avaliações pontuais, tais como auto-avaliação, revisões eventuais e auditoria interna

MonitoramentoMonitoramento

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

COSO 1 COSO 2

1. Ambiente de Controle 1. Ambiente de Controle2. Fixação de Objetivos3. Identificação de Eventos

2. Avaliação de Riscos 1. Avaliação de Riscos2. Respostas ao Risco

3. Atividades de Controle 1. Atividades de Controle

4. Informação e Comunicação 1. Informação e Comunicação

5. Monitoramento 1. Monitoramento

Comparação Coso 1 e Coso 2Comparação Coso 1 e Coso 2

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COSO 2COSO 2

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

I.2Controle Interno

Segundo a INTOSAI

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• No âmbito governamental, a INTOSAI emitiu um documento denominado “Internal Control: Providing a Foudation for Accountability in Government – An introduction to internal control for manages in governmental organizations”, no qual também conceitua controle interno para fins de setor público, de forma bem similar ao que conceitua o COSO:

“Controle interno é uma ferramenta da administração usada com o intuito de promover razoável certeza de que os objetivos serão atingidos”

INTOSAIINTOSAI

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

IIControle Interno Contábil

nas NBC T 16

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

O Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Resolução CFC nº 1.135/08, aprovou a Norma Brasileira de Contabilidade NBC T 16.8 que trata do Controle Interno.

A NBC está dividida em:- Disposições Gerais- Abrangência- Estrutura e Componentes

Esta Resolução entrou em vigor na data da sua publicação (21/11/2008), com adoção de forma facultativa, a partir dessa data, e de forma obrigatória para os fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2010.

Resolução CFC nº 1.135/2008Resolução CFC nº 1.135/2008

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

1. Esta Norma estabelece referenciais para o controle interno como suporte do sistema de informação contábil, no sentido de minimizar riscos e dar efetividade às informações da contabilidade, visando contribuir para o alcance dos objetivos da entidade do setor público.

Observação:

Essas são as respostas, na norma, para dois conceitos fundamentais apresentados anteriormente:

a) o que são controles internos e

b) quais são os objetivos a serem alcançados pelas organizações

Disposições GeraisDisposições Gerais

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

2. Controle interno sob o enfoque contábil compreende o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público, com a finalidade de:

(a) salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais;(b) dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente;(c) propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada;(d) estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas;(e) contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade;(f) auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações.

AbrangênciaAbrangência

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

3. O controle interno deve ser exercido em todos os níveis da entidade do setor público, compreendendo:

(a) a preservação do patrimônio público;(b) o controle da execução das ações que integram os programas;(c) a observância às leis, aos regulamentos e às diretrizes estabelecidas.

AbrangênciaAbrangência

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

4. O controle interno é classificado nas seguintes categorias:

(a) operacional – relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade;(b) contábil – relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis;(c) normativo – relacionado à observância da regulamentação pertinente.

Observação: Essas são as categorias do Coso 1.

ClassificaçãoClassificação

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

5. Estrutura de controle interno compreende

ambiente de controle;

mapeamento e avaliação de riscos;

procedimentos de controle;

informação e comunicação; e

monitoramento.

Estrutura e ComponentesEstrutura e Componentes

Observação:

Esses são os componentes do Coso 1.

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

• Ambiente de Controle

6. O ambiente de controle deve demonstrar o grau de comprometimento em todos os níveis da administração com a qualidade do controle interno em seu conjunto.

Estrutura e ComponentesEstrutura e Componentes

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

• Mapeamento e Avaliação de Riscos

7. Mapeamento de riscos é a identificação dos eventos ou das condições que podem afetar a qualidade da informação contábil.

Estrutura e ComponentesEstrutura e Componentes

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

• Mapeamento e Avaliação de Riscos

8. Avaliação de riscos corresponde à análise da relevância dos riscos identificados, incluindo:

(a) a avaliação da probabilidade de sua ocorrência;(b) a forma como serão gerenciados;(c) a definição das ações a serem implementadas para prevenir a sua ocorrência ou minimizar seu potencial; e(d) a resposta ao risco, indicando a decisão gerencial para mitigar os riscos, a partir de uma abordagem geral e estratégica, considerando as hipóteses de eliminação, redução, aceitação ou compartilhamento.

Estrutura e ComponentesEstrutura e Componentes

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

• Mapeamento e Avaliação de Riscos

9. Para efeito desta Norma, entende-se por riscos ocorrências, circunstâncias ou fatos imprevisíveis que podem afetar a qualidade da informação contábil.

Estrutura e ComponentesEstrutura e Componentes

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

• Procedimentos de Controle10. Procedimentos de controle são medidas e ações estabelecidas

para prevenir ou detectar os riscos inerentes ou potenciais à tempestividade, à fidedignidade e à precisão da informação contábil, classificando-se em:

(a) procedimentos de prevenção – medidas que antecedem o processamento de um ato ou um fato, para prevenir a ocorrência de omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil;(b) procedimentos de detecção – medidas que visem à identificação, concomitante ou a posteriori, de erros, omissões, inadequações e intempestividade da informação contábil.

Estrutura e ComponentesEstrutura e Componentes

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NBC T 16.8 – Controle InternoNBC T 16.8 – Controle Interno

• Monitoramento 11. Monitoramento compreende o acompanhamento dos

pressupostos do controle interno, visando assegurar a sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos.

Estrutura e ComponentesEstrutura e Componentes

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• Informação e Comunicação 12. O sistema de informação e comunicação da entidade do setor

público deve identificar, armazenar e comunicar toda informação relevante, na forma e no período determinados, a fim de permitir a realização dos procedimentos estabelecidos e outras responsabilidades, orientar a tomada de decisão, permitir o monitoramento de ações e contribuir para a realização de todos os objetivos de controle interno.

Estrutura e ComponentesEstrutura e Componentes

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IVBibliografia

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BUGARIN, Maurício S., VIEIRA. Laércio M., GARCIA, Leice M. Controle dos Gastos Públicos no Brasil: Instituições Oficiais, Controle Social e um Mecanismo para Ampliar o Envolvimento da Sociedade. Rio de Janeiro: Konrad Adenauer, 2003.

VIEIRA,Laércio M. DE HOLANDA, Victor Branco. Teoria do Controle Aplicado ao Setor Público. Em Estudando Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.

BibliografiaBibliografia