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Coordenação de Controle Interno PODER EXECUTIVO DO GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ Relatório do Controle Interno Exercício de 2011 15/05/2012 Casa Civil / Coordenação de Controle Interno Equipe do Controle Interno.

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  • Coordenao de Controle Interno

    PODER EXECUTIVO DO GOVERNO DO ESTADO DO PARAN

    Relatrio do Controle Interno

    Exerccio de 2011 15/05/2012

    Casa Civil / Coordenao de Controle Interno Equipe do Controle Interno.

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    Relatrio do Controle Interno Poder Executivo - Exerccio de 2011

    Relatrio do Controle Interno - Poder Executivo Exerccio de 2011 Pgina 2

    SUMRIO

    I - ARCABOUO LEGAL.................................................................................................... 4

    II - APRESENTAO........................................................................................................... 7

    III - ANLISE DOS PRINCIPAIS ASPECTOS DA GESTO................................................ 8

    CAPTULO I - METODOLOGIA DE ATUAO DO CONTROLE INTERNO E

    ATENDIMENTOS S DECISES DO TRIBUNAL DE CONTAS ............ 8

    1. Metodologia de Atuao do Controle Interno............................................................ 8

    2. Atendimento Instruo Normativa n 60/2011-TC.................................................. 10

    3. Atendimento s Deliberaes do Tribunal de Contas sobre as

    Contas do Governo Acrdos n 2305/2010 e 176/2011....................................... 19

    4. Aes e Procedimentos da Coordenao de Controle Interno................................. 44

    CAPTULO II ANLISE DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

    PPA, LDO e LOA................................................................................. 71

    1.

    Plano Plurianual....................................................................................................... 71

    2.

    Lei de Diretrizes Oramentria........................................................................... 76

    2.1 Anlise dos Principais Destaques da LDO................................................... 76

    2.1.1 Metas Fiscais do Exerccio.............................................................. 77

    2.1.2 Riscos Fiscais................................................................................. 77

    3. Lei Oramentria Anual..................................................................................... 79

    3.1 Compatibilidade com o Plano Plurianual e com a

    Lei de Diretrizes Oramentria.......................................................................... 81

    3.2 Renncia de Receita e Despesas de Carter Continuado............................. 81

    3.3 Reserva de Contingncia........................................................................... 82

    3.4 Demais Dispositivos do artigo 5 da LRF..................................................... 83

    CAPTULO III ANLISES DOS RESULTADOS DA EXECUO

    ORAMENTRIA, FINANCEIRAS E PATRIMONIAL.......................... 84

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    Relatrio do Controle Interno - Poder Executivo Exerccio de 2011 Pgina 3

    1. Gesto Oramentria......................................................................................... 84

    2. Execuo Financeira........................................................................................ 85

    3. Gesto Patrimonial........................................................................................... 86

    4. Cenrios/ Iniciativas da Administrao sobre Patrimnio..................................... 87

    5. Balano Patrimonial do Estado em 31/12/2011.................................................... 88

    6. Aplicao dos Recursos por Entidades Privadas sem Fins lucrativos..................... 90

    CAPTULO IV CENRIOS E AES ADMINISTRATIVAS DO ESTADO

    ACOMPANHADAS PELO CONTROLE INTERNO................................ 92

    1. Estruturas Fsicas e de Logsticas....................................................................... 92

    2. Metodologia de Gesto e Aes Administrativas.................................................. 93

    3. Recursos Humanos e Polticas de RH................................................................. 95

    4. Sistemas Contbeis e Administrao Financeira.................................................. 96

    CAPTULO V GESTO FISCAL, LIMITES CONSTITUCIONAIS E DA LEI DE

    RESPONSABILIDADE FISCAL........................................................ 98

    1. Resultados Primrio e Nominal........................................................................... 99

    2. Despesas com Pessoal...................................................................................... 100

    3. ndices de Endividamento em relao RCL...................................................... 101

    4. ndices de Garantias de Valores em relao RCL.............................................. 102

    5. ndices de Operaes de Crdito em relao RCL............................................ 103

    6. Restos a Pagar................................................................................................. 104

    7. Limites Constitucionais...................................................................................... 104

    IV - DECLARAO DE PROCEDIMENTOS

    E O OPINATIVO DO CONTROLE INTERNO SOBRE A GESTO.............................. 107

    1. Declarao de Procedimentos............................................................................ 107

    2. Consideraes Finais e Opinativo do Controle Interno.......................................... 108

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    Relatrio do Controle Interno - Poder Executivo Exerccio de 2011 Pgina 4

    I ARCABOUO LEGAL

    Em cumprimento das disposies dos artigos 70 e 74 da Constituio Federal, do artigo 74

    da Constituio do Estado, da Lei Complementar n 101/2000, da Lei n 15.524/2007 e da

    Instruo Normativa n 60/2011 do Tribunal de Contas do Estado do Paran, esta

    Coordenao de Controle Interno apresenta Relatrio sobre as Contas Anuais do Chefe do

    Poder Executivo, relativas ao exerccio de 2011.

    Este trabalho foi estruturado em estrita observncia ao diploma legal vigente, consoante ao

    que expressa o contido no pargrafo anterior, que orienta as atividades do controle interno

    nos seguintes termos:

    A Constituio Federal, sobre as atividades do Controle Interno, assim dispe:

    Art. 70 - A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Art. 74 - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da Unio; IV - apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.

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    Relatrio do Controle Interno - Poder Executivo Exerccio de 2011 Pgina 5

    A Constituio Estadual, sobre a matria, seguindo as diretrizes da Carta Magna, assim

    definiu as atribuies do controle interno:

    Art. 74. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial do Estado e das entidades da Administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pela Assemblia Legislativa, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    A Lei Complementar n 101, de 04 de maio de 2000, estabeleceu no pargrafo nico do

    artigo 54 que o relatrio de Gesto Fiscal ser assinado pelas autoridades responsveis e

    pelo controle interno. Assim disps o retro mencionado diploma:

    Pargrafo nico. O relatrio tambm ser assinado pelas autoridades responsveis pela administrao financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato prprio de cada Poder ou rgo referido no art. 20.

    Igualmente, no artigo 59 da Lei Complementar n 101 definiu responsabilidade aos Sistemas

    de Controle Interno quanto fiscalizao da Gesto Fiscal:

    Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxlio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministrio Pblico, fiscalizaro o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com nfase no que se refere a: I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes oramentrias; II - limites e condies para realizao de operaes de crdito e inscrio em Restos a Pagar; III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23; IV - providncias tomadas, conforme o disposto no art. 31, para reconduo dos montantes das dvidas consolidada e mobiliria aos respectivos limites; V - destinao de recursos obtidos com a alienao de ativos, tendo em vista as restries constitucionais e as desta Lei Complementar; VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.

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    O Chefe do Poder Executivo Estadual, em obedincia aos preceitos constitucionais

    promulgou a Lei n 15.524/2007, de 06 de junho de 2007, para instituir as funes e

    atribuies do controle interno tendo como destaque:

    Art. 1. - Fica institudo o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, tendo por objetivo estabelecer o regramento necessrio para o cumprimento das aes referentes aos Programas de Governo estabelecidos no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Oramentrias e na Lei Oramentria Anual, bem como a avaliao da Gesto dos Agentes Pblicos e a correta aplicao das polticas pblicas, no mbito da Administrao Direta e Indireta, com atividades, estruturas e competncias regulamentadas por Decreto. Pargrafo nico Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual todas as Secretarias de Estado, a Procuradoria-Geral do Estado, os rgos da Administrao Direta e Indireta, inclusive as Empresas Pblicas, as Sociedades de Economia Mista e demais rgos de Regime Especial. Art. 2. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual consiste em um plano organizacional de mtodos e procedimentos, de forma ordenada, articulados a partir de um rgo central de coordenao, adotados pela Administrao Pblica para salvaguardar seus ativos, obter informaes oportunas e confiveis, promover a eficincia operacional, assegurar a observncia das leis, normas e polticas vigentes, estabelecer mecanismos de controle que possibilitem informaes sociedade e impedir a ocorrncia de fraudes e desperdcios.

    Por fim, observaram-se os preceitos da Instruo Normativa n 60/2011, do Tribunal de

    Contas do Estado do Paran que trata da documentao e informaes que comporo a

    prestao de contas do exerccio de 2011.

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    II APRESENTAO

    Ao apresentar este trabalho saliento que se trata do primeiro relatrio da Coordenao de

    Controle Interno referente s contas anuais do Chefe do Poder Executivo, desde a

    promulgao da Lei n 15.524/2007. Apesar da sua vigncia desde 06 de junho de 2007,

    esta no havia sido regulamentada ou cumprida pelos gestores at 31/12/2010.

    A partir de primeiro de janeiro de 2011, ao assumir a funo de Secretrio do Controle

    Interno, e por determinao do Excelentssimo Governador, iniciou-se o processo de

    estruturao da Coordenao de Controle Interno, a qual se tornou realidade com a

    composio mnima do rgo central para o funcionamento da Coordenao objetivando

    cumprir a sua misso institucional.

    Assim, em cumprimento s disposies legais, a Coordenao do Controle Interno elabora

    esse Relatrio sobre as Contas Anuais do Chefe do Poder Executivo, referente ao exerccio

    financeiro de 2011, com anlises e consideraes norteadas nos mandamentos

    constitucionais e nas orientaes contidas na Lei Complementar n. 101/2000, na Lei n.

    4.320/64 e nos demais normativos legais sobre a matria, com vistas a contribuir para a

    anlise do Controle Externo quando da apreciao e julgamento das Contas Anuais de

    Governo.

    O Relatrio est estruturado em quatro Ttulos e cinco Captulos, compreendendo:

    Capitulo I - o primeiro captulo apresenta a metodologia de trabalho e as principais atividades realizadas pela Coordenao com nfase no atendimento das recomendaes do Tribunal de Contas do Estado sobre as Contas Anuais de Governo no exerccio de 2009 e 2010.

    Captulo II - o segundo captulo trata da anlise dos Instrumentos de Planejamento buscando apurar a sua conformidade em relao aos mandamentos legais vigentes, bem como a compatibilidade entre os mesmos;

    Captulo III - o terceiro captulo, relativo aos Demonstrativos Contbeis, apresenta anlises dos resultados da gesto oramentria, financeira e patrimonial da Administrao Direta e Indireta do Estado;

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    Captulo IV - o quarto captulo, aborda aspectos sobre as Aes Administrativas do Estado em 2011, acompanhadas pelo Controle Interno;

    Captulo V - o quinto captulo, aborda aspectos sobre a Gesto Fiscal, notadamente o cumprimento dos limites legais por parte do Estado, bem como os limites Constitucionais;

    III ANLISE DOS PRINCIPAIS ASPECTOS DA GESTO

    CAPITULO I METODOLOGIA DE ATUAO DO CONTROLE INTERNO E

    ATENDIMENTOS S DECISES DO TRIBUNAL DE CONTAS

    1. Metodologia de Atuao do Controle Interno

    A metodologia utilizada pela Coordenao de Controle Interno para elaborao do presente

    envolveu aes de circularizao, conferncias, comparaes, entrevistas, visitas in loco

    exames e verificao de documentos, visando avaliar a suficincia das estruturas, funes e

    funcionamentos dos controles internos existentes.

    Imperioso destacar que, nos termos do artigo 9 da Lei n 15.524/2007, constitui funo

    desta Coordenao:

    Art. 9. - A Coordenao de Controle Interno CCI ter por finalidade: I planejamento, coordenao, controle e avaliao das atividades de Controle Interno do Poder Executivo Estadual; II integrao operacional para o desenvolvimento das atividades entre as Secretarias de Estado e demais rgos da Administrao Direta e Indireta; III expedio de atos normativos sobre procedimentos de controle e recomendaes para o aprimoramento; IV avaliao da economia, eficincia e eficcia de todos os procedimentos adotados pela Administrao Pblica, atravs de processo de acompanhamento realizado nos sistemas de Planejamento e Oramento, Contabilidade e Finanas, Compras e Licitaes, Obras e Servios, Administrao de Recursos Humanos e demais pertinentes Administrao; V proporcionar o estmulo e a obedincia das normas legais, diretrizes administrativas, instrues normativas, estatutos e regimentos;

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    VI garantir a promoo da eficincia operacional e permitir a conferncia da exatido, validade e integridade dos dados contbeis que sero utilizados pela organizao para tomada de decises; VII assegurar a proteo dos bens do Errio, salvaguardando os ativos fsicos e financeiros quanto a sua correta utilizao; VIII assegurar a legitimidade do passivo, mantendo um sistema de controle eficiente da Dvida Ativa; IX propiciar informaes oportunas e confiveis, inclusive de carter administrativo e operacional sobre os resultados atingidos; X acompanhamento sobre a observncia dos limites legais e constitucionais de aplicao com gastos em reas afins; XI estabelecimento de mecanismos voltados a comprovar a eficcia, a eficincia e a economicidade na gesto oramentria, financeira e patrimonial na Administrao Pblica; XII alerta formal s autoridades administrativas para que instaurem, sob pena de responsabilidade solidria, aes destinadas a apurar os atos ou fatos ilegais, ilegtimos ou outros incompatveis com a prtica da Administrao Pblica e que resultem em prejuzo ao Errio; XIII realizao de inspees, auditorias nos sistemas contbil, financeiro, oramentrio, patrimonial, de pessoal e demais sistemas; XIV cumprimento, por parte do titular da CCI, do estabelecido no pargrafo nico, do artigo 54, da Lei Complementar n 101, de 04 de maio de 2000.

    Ante ao exposto, esta Coordenao, atravs do Decreto n 3.386/2011 instituiu o Agente de

    Controle Setorial para realizar as atividades de avaliao dos controles internos, e para isso

    estruturou o Sistema Integrado de Avaliao do Controle Interno, que estar em

    funcionamento neste exerccio de 2012, para aferir os procedimentos, rotinas, fluxos e

    processos inerentes s atividades de cada rgo e entidade da administrao estadual, bem

    como do Poder Executivo como um todo.

    Para o exerccio em anlise, a atuao se deu de forma centralizada mediante aes da

    Coordenao que ao tempo em que efetivava a estrutura fsica, material e de recursos

    humanos, atuava no atendimento s demandas da administrao como pode ser verificado

    no contexto deste Relatrio.

    Por fim, haja vista a ausncia de instrumentos e meios adequados para se proceder, neste

    exerccio, avaliao dos controles internos, este Relatrio objetivou evidenciar os principais

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    fatos da gesto, sob a tica da Coordenao Controle Interno, que para isto compulsou

    aspectos relevantes da gesto do Poder Executivo Estadual dando nfase aos resultados e

    s aes prementes e prioritrias da gesto e que pudesse atender ao mximo ao que

    determina o diploma legal.

    2. Atendimento Instruo Normativa n 60/2011 TC

    A elaborao deste Relatrio teve por base as aes da Coordenao do Controle Interno no

    exerccio, e as informaes contidas na Instruo Normativa n 60 TCE-PR, de 17 de

    novembro de 2011. Em face das dificuldades estruturais e das limitaes de pessoal desta

    Coordenao, tivemos que estabelecer prioridades e, algumas das aes exigidas na

    normativa no puderam, neste exerccio, ser implementadas.

    Na sequencia destacam-se os itens compreendidos no art. 4, inciso IV da IN-60/2011-TC

    que foram trabalhados por esta Coordenao e relatados neste instrumento, bem como as

    justificativas quando no puderam ser objeto de avaliao neste exerccio.

    IN-60/2011-TC:

    a) Resultado das aes do Sistema de Controle Interno realizadas no exerccio de 2011;

    Comentrios da CCI: Consoante estabelece o artigo 2 da Lei n 15.524/2007, "O Sistema de Controle Interno

    do Poder Executivo consiste em um plano organizacional de mtodos e procedimentos,

    de forma ordenada, articulados pela Administrao Pblica para salvaguardar seus

    ativos, obter informaes oportunas e confiveis, promover a eficincia operacional,

    assegurar a observncia das leis, normas e polticas vigentes, estabelecer mecanismos

    de controle que possibilitem informaes sociedade e impedir a ocorrncia de fraudes

    e desperdcios".

    Neste conceito legal o resultado do "Sistema de Controle Interno" existente implica, em

    ltima anlise, na considerao do resultado de todas as aes governamentais, sendo

    a compreendido o cumprimento das aes referentes aos Programas de Governo

    estabelecidos no Plano Plurianual, bem como, o desempenho da gesto dos Agentes

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    Relatrio do Controle Interno - Poder Executivo Exerccio de 2011 Pgina 11

    Pblicos e da correta aplicao das polticas pblicas. Tais atividades devem seguir a

    uma orientao normativa com a estipulao de instrumentos de controle que devem

    permear toda estrutura organizacional do Poder Executivo, sendo o seu estabelecimento

    objetivo do "Sistema de Controle Interno", conforme preconiza o artigo 1 do citado

    diploma legal.

    Portanto, compete Coordenao de Controle Interno a avaliao quanto eficincia,

    eficcia, efetividade e economicidade dos elementos constituintes do referido Sistema

    de Controle Interno e no a sua execuo. Como dito, integram o "Sistema de Controle

    Interno", os rgos e entidades que compem o Poder Executivo e recai sobre os

    agentes que os integram o seu cumprimento, assim como, a sua execuo que se

    circunscreve ao respectivo mbito de atuao. Assim, a avaliao do "Sistema" constitui

    a atividade precpua do rgo central de controle, sendo que suas atividades carecem

    no to somente das devidas constataes em relao situao ftica observada,

    como tambm das devidas recomendaes visando o seu aprimoramento.

    E que pese tal conceituao, levando-se em conta que a Coordenao de Controle

    Interno deu incio a uma atividade mais efetiva a partir do exerccio de 2011, e apesar de

    suas limitaes estruturais expostas no presente Relatrio, no Captulo I, Item 3

    encontram-se dispostas s aes e procedimentos da Coordenao de Controle Interno

    relativas ao exerccio sob anlise.

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    IN-60/2011-TC:

    b) avaliao do cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execuo dos

    Programas de Governo e dos Oramentos de que trata o 6 do art. 133 da Constituio

    Estadual;

    Comentrios da CCI: Tal quesito foi abordado no Captulo II, item "Plano Plurianual", do presente Relatrio.

    IN-60/2011-TC:

    c) avaliao dos resultados, quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria, financeira

    e patrimonial, nos rgos e entidades da Administrao Estadual, bem como da aplicao de

    recursos pblicos por entidades de direito privado;

    Comentrios da CCI: Tal quesito foi objeto dos comentrios constantes no Captulo III, itens "Gesto

    Oramentria", "Execuo Financeira", "Gesto Patrimonial", "Cenrios Iniciativas da

    Administrao sobre o Patrimnio" e "Balano Patrimonial do Estado em 31/12/2011" do

    presente Relatrio.

    IN-60/2011-TC:

    d) anlise das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado;

    Comentrios da CCI: Tal quesito foi objeto dos comentrios constantes do Captulo IV, itens "ndices de

    Endividamento em relao RCL" e "ndices de Garantias de Valores em relao RCL"

    deste Relatrio.

    IN-60/2011-TC:

    e) estgio de implementao do Plano de Ao pactuado com o Tribunal de Contas do

    Estado, visando atender as determinaes e sanar as ressalvas contidas nos Acrdos ns

    2305/10 e 176/11, que aprovaram os Pareceres Prvios das Contas do Governo Estadual

    dos exerccios de 2009 e 2010, respectivamente;

    Comentrios da CCI: Tal quesito foi objeto dos itens abordados Captulo I deste Relatrio.

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    IN-60/2011-TC:

    f) avaliao do cumprimento dos limites constitucionais, da Lei de Responsabilidade Fiscal,

    da Lei de Diretrizes Oramentrias e do seu Anexo de Metas Fiscais e justificando, se for o

    caso, os motivos que inviabilizaram o no atendimento dos limites;

    Comentrios da CCI: Embora as informaes de fechamento do Balano Geral do Estado tenham sido

    disponibilizadas a esta Coordenao apenas no incio de abril de 2012, tal quesito foi

    objeto abordagem nos Captulos II e V deste Relatrio.

    IN-60/2011-TC:

    g) informaes analticas do cumprimento/concretizao do Plano de Governo (valores e

    diretrizes);

    Comentrios da CCI: Tal quesito foi abordado no Captulo II item 1 do presente Relatrio sendo o Plano de

    Governo materializado no Plano Plurianual do perodo 2012 a 2015, ser objeto de

    acompanhamento pelo Sistema de Controle Interno de cada rgo ou entidade da

    administrao, e a respectiva avaliao ser efetuada por esta Coordenao a partir de

    2012, conforme previsto no programa de procedimentos do Sistema Integrado de

    Avaliao do Controle Interno - SIAC.

    IN-60/2011-TC:

    h) percentual de cumprimento dos 05 (cinco) principais programas de governo (educao de

    qualidade; ensino superior e desenvolvimento cientfico e tecnolgico; sade e saneamento;

    segurana integrada; e obrigaes especiais), destacando a ampliao ou no do acesso

    populao sade, educao, emprego, segurana, moradia, infraestrutura, etc;

    Comentrios da CCI: Tal quesito foi objeto do item 1 (Plano Plurianual), abordado no Captulo II deste

    Relatrio.

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    IN-60/2011-TC:

    j) demonstrativo evidenciando o desempenho da arrecadao em relao previso,

    destacando as providncias adotadas no mbito da fiscalizao das receitas e combate

    sonegao, as aes de recuperao de crditos nas instncias administrativa e judicial,

    bem como as demais medidas para incremento das receitas tributrias e de contribuies, na

    forma do estabelecido no art. 58 da LRF:

    Comentrios CCI:

    O desempenho da arrecadao do exerccio de 2011, em relao previso foi

    demonstrado, de forma sinttica, no Captulo III, item I. Pelo analisado o

    comportamento da arrecadao foi superior previso, contribuindo para o resultado

    primrio alcanado.

    Com relao recuperao de crditos nas instncias administrativa e judicial, bem

    como as demais medidas para incremento das receitas tributrias e de contribuies,

    o Poder Executivo aprovou no Legislativo a Lei n 17.082/2012 onde no seu artigo 18

    estabelece:

    Art. 18. Os crditos tributrios relacionados ao Imposto sobre Operaes Relativas

    Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte

    Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS, Imposto Sobre Propriedade

    de Veculos Automotores - IPVA e Imposto de Transmisso causa mortis e Doaes

    ITCMD, suas multas e demais acrscimos legais, cujos fatos geradores tenham

    ocorrido at 30 de setembro de 2011, constitudos ou no, inscritos ou no em dvida

    ativa, inclusive ajuizados, podero ser pagos em at 120 (cento e vinte) parcelas

    mensais consecutivas, observadas as condies desta Lei.

    IN-60/2011-TC:

    k) medidas que implicaram em renncia de receitas e medidas compensatrias;

    Comentrios CCI:

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    Relatrio do Controle Interno - Poder Executivo Exerccio de 2011 Pgina 15

    O Executivo estadual estabeleceu no exerccio uma poltica de atrao de

    investimentos para o Estado e em alguns casos concedendo s empresas que aqui se

    instalarem benefcios fiscais de Impostos Estaduais, notadamente o ICMS. Com

    relao a estes benefcios, consta na LOA 2011, o que dispe o art. 14 da LRF, que a

    renncia foi considerada na estimativa de receita da lei oramentria, na forma do art.

    12, e de que no afetar as metas de resultados fiscais previstas no anexo prprio da

    lei de diretrizes oramentrias, entretanto, no h qualquer demonstrativo

    evidenciando o montante dos benefcios concedidos;

    IN-60/2011-TC:

    l) critrios adotados pelo Poder Executivo no exerccio de 2011 para melhorar a qualidade do

    gasto pblico e respectiva economia de recursos pblicos obtida no exerccio no processo de

    contratao/licitao e de gesto de contratos, inclusive mediante a comparao de preos

    em produtos bsicos/consumo;

    Comentrios CCI:

    No incio do exerccio, foi baixado o Decreto n 31/2011, de 03 de janeiro de 2011, que

    suspendeu a efetivao de despesas pelo perodo de 90 (noventa) dias, cuja

    finalidade foi de verificar a legalidade e a eficincia dos gastos oriundos da gesto

    anterior. A avaliao desses gastos era realizada por um Comit de Gesto, institudo

    para essa misso formado pelo corpo tcnico da Casa Civil, com apoio da

    Coordenao de Controle Interno, com a participao nas deliberaes do Secretrio

    da Administrao, Secretrio Chefe da Casa Civil, Secretrio da Fazenda, Secretrio

    do Planejamento, Secretrio de Assuntos Estratgicos, bem como da Procuradoria

    Geral do Estado, o qual foi profcuo na atuao e apresentou resultados satisfatrios.

    A iniciativa foi to eficiente no aspecto da gesto, no que se refere a eficincia dos

    gastos, bem como no aspecto da legalidade, que o Comit de Gesto foi

    definitivamente criado pelo Governador, atravs do Decreto n 1198, de 02 maio de

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    2011, cumprindo deste modo o acompanhamento de iniciativas da efetivao dos

    processos de despesas dos rgos da administrao estadual.

    IN-60/2011-TC:

    n) medidas implementadas e a implementar a curto, mdio e longo prazo para equacionar o

    dficit tcnico do Fundo de Previdncia do Servio Social Autnomo

    PARANAPREVIDNCIA;

    Comentrios CCI:

    As medidas adotadas para equacionar o dficit tcnico do Fundo de Previdncia, no

    mbito do Poder Executivo, se deu atravs da Secretaria de Estado da Administrao

    e da Previdncia - SEAP, que exarou a Resoluo n 2361, de 01.09.2011, nomeando

    Grupo de Trabalho para atendimento, inclusive aos questionamentos da 2 ICE-TCE,

    apresentados em Ofcio n 142/2011, de 29/07/2011. composto de tcnicos da

    SEAP/DSF, PARANAPREVIDNCIA, SEFA e PGE,o qual iniciou os trabalhos visando

    efetuar o levantamento das informaes financeiras referentes aos repasses da

    Receita Administrativa Vinculada e dos Haveres Atuariais.

    O Grupo j efetuou os respectivos levantamentos e est aguardando apenas um

    posicionamento do Governo (SEFA, SEAP, Coordenao de Controle Interno) sobre a

    tratativa contbil as quais foram registradas no Balano Geral, segundo informaes

    da SEFA, no Ativo e Passivo Compensado.

    Hoje, com o advento da Lei do Fundo de Previdncia Complementar, no mbito

    Federal, est sendo discutida a possibilidade de se instituir, no mbito do Estado o

    Fundo Estadual de Previdncia Complementar dos servidores que ingressarem no

    servio pblico a partir da sua vigncia. To logo sejam definidas as diretrizes os

    Secretrios das Pastas envolvidas finalizaro o novo Plano de Custeio a ser

    encaminhado ao Senhor Governador, ao Tribunal de Contas do Estado e Ministrio da

    Previdncia Social.

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    IN-60/2011-TC:

    o) modificaes implementadas ou a implementar nos contratos de concesso para a

    explorao do pedgio nas rodovias paranaenses e taxa interna de retorno originalmente

    pactuada e taxa atual obtida pelas concessionrias e perspectivas reais de reduo da tarifa

    para a populao paranaense;

    Comentrios CCI:

    O Controle Interno tomou conhecimento da Auditoria realizada pelo Tribunal de

    Contas, atravs do processo n 544859/10-TC , e atuar nos contratos de concesso

    especificamente nos itens desse Relatrio que ensejam aes corretivas ou

    providncias neste exerccio de 2012, visando aferir o cumprimento das

    recomendaes e/ou determinaes desta Corte.

    IN-60/2011-TC:

    p) demonstrativo do desempenho das atividades desenvolvidas pelos Servios Sociais

    Autnomos, segundo o contrato de gesto, detalhando metas previstas e realizadas, os

    respectivos custos e indicadores;

    Comentrios CCI:

    O Controle Interno constatou, aps diligncias a esses organismos, que os Contratos

    de Gesto dos Servios Sociais autnomos no estabelecem metas, objetivos ou

    indicadores. Ser encaminhado por esta CCI Casa Civil (Comit de Gesto)

    expediente solicitando, ajustes nos Contratos de Gesto para adequa-los

    tecnicamente detalhando as aes e metas e indicadores de desempenho, elementos

    necessrios para acompanhamento dos Contratos e dos resultados dos recursos

    destinados a essas organizaes.

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    IN-60/2011-TC:

    r) avaliao do resultado das aes e cumprimento das metas estabelecidas nos Contratos

    de Gesto luz do Decreto n 1947/2011.

    Comentrios CCI:

    Nos termos do artigo 6, inciso I do Decreto n 1947/2011 compete Unidade de

    Gerenciamento dos Contratos de Gesto - UGCG a elaborao de minuta de Termo

    de Compromisso firmado entre o Governador do Estado e seus Secretrios, com a

    finalidade de formalizar o comprometimento com o alcance de metas de reduo de

    despesas de custeio no exerccio de 2011 e estabelecer as diretrizes e bases para a

    formalizao dos Contratos de Gestos.

    Com efeito, em julho de 2011 foi firmado o referido Termo de Compromisso para os

    Secretrios se organizarem estabelecendo metas a projetos a serem contemplados

    nos respectivos Contratos, os quais foram celebrados no exerccio de 2012. Alm

    disso, foi estabelecida pelo Governador como meta para 2011, a economia de 15%

    das principais Despesas de Custeio. No final do Exerccio a Secretaria de

    Administrao e da Previdncia revelou que o ndice alcanado foi de 19,46%. Ante ao

    exposto entende-se que para esse primeiro ano, que os objetivos foram alcanados,

    cabendo informar adicionalmente que o citado Decreto foi revogado pelo Decreto n

    3505, de 14 de dezembro de 2011, o qual acrescentou alguns dispositivos relativos

    aos Contratos de Gesto.

    Tendo em vista as limitaes desta Coordenao de Controle Interno quanto estrutura

    insuficiente e disponibilidade de pessoal tivemos que estabelecer prioridades, o que nos

    obrigou a selecionar aes. Deste modo, destaca-se a seguir os itens que no foram objeto

    de atuao do Controle Interno neste exerccio.

    i) valores investidos pelo Estado por municpio, indicando o ndice de Desenvolvimento

    Humano antes e aps tal ao;

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    m) principais obras realizadas no exerccio e benefcios efetivos proporcionados

    populao paranaense;

    q) impacto imediato ou esperado com a criao das agncias reguladoras;

    3. Atendimento s Deliberaes do Tribunal de Contas sobre as Contas do Governo Acrdos n 2305/2010 e 176/2011

    Um documento intitulado Plano de Ao foi deliberado pelo Tribunal de Contas promulgado

    no Acrdo n 2305/2010, cujo objetivo estabelecer um compromisso sumrio do Governo

    Estadual em face dos apontamentos de ordem administrativos, operacionais, de gesto e de

    responsabilidade fiscal, originados da apreciao das Contas do Governo Estadual que ao

    longo dos exerccios no foram enfrentados pelos governantes de planto.

    Em que pese no ter sido a responsvel pelas pendncias legitimamente apontadas por esta

    Corte, consolidadas nos acrdos n s 2305/2010 e 176/201, a atual administrao priorizou

    o atendimento dos mencionados acrdos determinando, atravs do Controle Interno, que

    fossem tomadas, no mbito de cada Pasta citada nos acrdos retro mencionados, aes

    corretivas e saneadoras necessrias ao pleno atendimento das contendas ou irregularidades

    que maculam a prestao de contas do Governo Estadual, bem como no se coadunam com

    as boas prticas de gesto.

    Saliente-se que as dificuldades do primeiro ano de Governo no inibiram os rgos e

    entidades de cumprir ao determinado pela egrgia Corte, e, diga-se de passagem, se traduz

    numa oportunidade de por em prtica um jeito novo de governar e corrigir os fatos

    incongruentes com as normas que regem a Administrao Pblica do Estado. Entretanto, h

    que se sopesar que dos fatos a serem enfrentados alguns requerem medidas de mdio e

    longo prazo para uma soluo definitiva, mas que no sero olvidados, pois sero

    acompanhadas rigorosamente at seu pleno atendimento, nos termos e prazos fixados no

    plano de ao.

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    A atuao desta Coordenao de Controle Interno compreendeu a orientao aos rgos e

    entidades arrolados nos referidos acrdos solicitando, mediante a expedio de ofcios, a

    cada Pasta que indicasse um responsvel pelas tarefas, que comprovasse quais medidas

    estavam sendo tomadas e qual o prazo estabelecido para soluo das pendncias.

    A seguir podem ser aferidas as aes realizadas pelas reas de governo, sob a coordenao

    do Controle Interno, envolvidas na soluo dos fatos apontados, segregando-se, para melhor

    acompanhamento, os apontamentos exarados pelo Tribunal de Contas e as justificativas e

    manifestaes de cada rgo ou entidade. Saliente-se que os documentos comprobatrios e

    anexos constam do Plano de Ao protocolizado nesta Corte de Contas.

    1- RGOS: SECRETARIA DE ESTADO DA SADE

    Responsvel: Ren Jos Moreira dos Santos - Tel: 3330-4400

    1.1-APONTAMENTOS DO TC:

    Natureza: Ressalvas

    I. LIMITE CONSTITUCIONAL AES E SERVIOS PBLICOS DE SADE 12. Ausncia de medidas necessrias realizao de gastos com aes e servios de sade equivalentes a no mnimo de 12% da Receita de Impostos, observados os vetores e espcies de gastos previstos no Plano Estadual de Sade.

    Natureza: Determinaes

    H. LIMITE CONSTITUCIONAL AES E SERVIOS PBLICOS DE SADE 13. Governo do Estado Adotar as medidas necessrias realizao e adequao de gastos com aes e servios de sade equivalentes a no mnimo de 12% da Receita de Impostos, aos vetores e espcies de gastos previstos no Plano Estadual de Sade. U. HOSPITAIS ESTADUAIS 38. Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Sade: a. Em relao a novos projetos: a.a) Atuar objetivamente na fundamentao tcnica dos projetos, apresentando todos os elementos necessrios para o desenvolvimento de projetos arquitetnicos e complementares de hospitais regionais; a.b) Definir previamente a misso destinada a cada uma das unidades hospitalares, bem como os critrios tcnicos adotados para a implantao de cada um dos hospitais. b.Em relao s obras de hospitais j iniciadas: Apresentar o cronograma de implantao de equipamentos e operacionalizao das

    unidades hospitalares.

    Natureza: Recomendaes

    D. LIMITE CONSTITUCIONAL AES E SERVIOS PBLICOS DE SADE 5. Governo do Estado Adotar as medidas necessrias ao planejamento dos gastos de sade, com a perspectiva da nova lei complementar em tramitao no Congresso Nacional. U.HOSPITAIS ESTADUAIS 35. Governo do Estado por meio da Secretaria da Sade Capacitar o corpo tcnico dos departamentos responsveis pela manuteno e pleno funcionamento dos hospitais, face poltica de descentralizao no atendimento rede SUS no Estado do Paran.

    1.2-RESPOSTAS E JUSTIFICATIVAS DO RGO:

    Atualmente tramita no Congresso Nacional, mais especificamente na Cmara dos Deputados, projeto de Lei visando regulamentar a EC 29 quanto ao entendimento do que se define como aes e servios de sade para fins de cumprimento do percentual constitucional.

    Essa regulamentao ser importante para dirimir quaisquer dvidas quanto ao entendimento do que se considera como aes e servios de sade para fins de cumprimento da EC 29.

    O atual governo do Estado do Paran que tomou posse no dia 1 de janeiro de 2011 tem entre seus principais objetivos elevar o volume de recursos oramentrios na rea da sade, de forma a cumprir integralmente o preconizado pela EC 29.

    Para tanto estamos tomando todas as medidas necessrias quanto aos procedimentos de elaborao ainda no primeiro semestre deste ano do Plano Plurianual-PPA para 2012-2015, Lei das Diretrizes Oramentrias LDO 2012 e projeto da Lei Oramentria 2012, com foco no cumprimento do preconizado de 12% das RCL para a rea da sade no Estado do Paran.

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    1- RGOS: SECRETARIA DE ESTADO DA SADE

    Responsvel: Ren Jos Moreira dos Santos - Tel: 3330-4400

    Quanto ao oramento de 2011 lembramos que o mesmo foi elaborado pela administrao anterior conforme o seu entendimento de cumprimento da EC 29.

    Durante o perodo de discusso da Proposta da Lei Oramentria do Governo do Estado do Paran para 2011, representantes do Governo eleito atuaram junto ao poder legislativo no sentido de ampliar os recursos destinados para a rea da sade.

    Como resultado obteve-se a previso de insero de recursos oramentrios para 2011, entre os quais destacamos:

    Projeto/Atividade 2432 Assistncia Farmacutica R$ 70.000.000,00 (setenta milhes de reais) para gerenciamento, aquisio e distribuio de medicamentos na rede pblica.

    Projeto/Atividade 2480 Ateno Sade R$ 20.000.000,00 (vinte milhes de reais) para aquisio de equipamentos hospitalares e R$ 30.000.000,00 (trinta milhes de reais) para apoio aos Consrcios Intermunicipais de Sade.

    O atual Governo, por meio da Secretaria de Estado da Sade reafirma o seu compromisso de cumprir o previsto na EC 29, pois considera essa ao estruturante para a plena implantao dos projetos a serem desenvolvidos na rea da sade nos prximos quatro anos.

    Os Planos de Ao at o 3 Trimestre/2011, referentes aos Hospitais da Rede Prpria do Estado: Centro Hospitalar de Reabilitao Curitiba e Wallace Tadeu de Mello e Silva Ponta Grossa (Anexo 1 - 2).

    Considerando que a Secretaria de Estado da Sade SESA no dispunha de recursos do Tesouro para aplicao em investimentos, por meio dos recursos da Assembleia Legislativa do Estado do Paran ALEP, foram beneficiadas as unidades hospitalares com equipamentos e obras, conforme as planilhas (Anexo 3).

    Em 2011 foi realizada reforma das instalaes fsicas do Hospital Oswaldo Cruz, diversas adequaes no Hospital de Ponta Grossa e est em andamento reforma das alas de Tisiologia do Hospital da Lapa So Sebastio.

    Alm disso, foram previstas no Plano Plurianual PPA 2012 vrias adequaes fsicas das unidades hospitalares, sobre as quais sero elaborados os cronogramas de execuo assim que forem aprovadas.

    realizado trimestralmente o acompanhamento dos recursos financeiros destinados aos hospitais, conforme planilhas-resumo (Anexo 4). Para o ano de 2012 est prevista a implantao da Gesto de Custos Hospitalares e de um Sistema de Informaes que sero instrumentos gerenciais adequados administrao e controle dos recursos na consecuo das atividades operacionais.

    A regularizao da situao de funcionamento das unidades hospitalares junto aos rgos competentes faz parte do plano de ao de todas as unidades e encontra-se em andamento.

    Com relao contratao de Recursos Humanos, foram nomeados 663 (seiscentos e sessenta e trs) servidores para as Unidades Prprias e encontra-se em tramitao o processo de chamamento de 277 (duzentos e setenta e sete) servidores para o Hospital Regional de Ponta Grossa e 300 (trezentos) servidores para o Hospital do Trabalhador. Para as demais Unidades que necessitam de ampliao do seu quadro de servidores (Anexo 5), devero ainda passar por anlise de viabilidade para implantao de um cronograma para 2012, inclusive para unidade hospitalar em construo, como o caso do Hospital de Telmaco Borba.

    A partir das definies da Comisso Interinstitucional de Recursos Humanos, criada por meio da Resoluo Conjunta SEAP/SESA n 005/2011, (Anexo 6) que tem como uma de suas atribuies analisar o impacto da implantao da carga horria diferenciada poder haver aumento de quantitativo de pessoal a ser destinado aos hospitais.

    Em relao s obras dos hospitais j iniciados, a Unidade Hospitalar de Telmaco Borba foi indicada a necessidade da ampliao de 20 (vinte) leitos de UTI para atender a demanda de casos crticos daquela regio, sendo assim, no PPA de 2012 foram solicitados recursos para compra de equipamentos para esta ao.

    2- RGOS: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    Responsvel: Vera Kalil - Tel: 3340-1548 / Walquiria Onete Gomes Tel:3340-8431

    2.1-APONTAMENTOS DO TC:

    Natureza: Recomendaes

    S. AVALIAO DA EDUCAO

    32. Governo do Estado Apresentar demonstrao de atendimento s demandas das instncias educacionais prioritrias do Estado, de forma a justificar a incluso no percentual mnimo de gastos com educao as despesas com outros nveis de ensino.

    33. Governo do Estado Implantar o Programa Estadual de Avaliao da Educao no Estado, com o desenvolvimento de indicadores oficiais de desempenho que levem aferio da eficincia, eficcia, economicidade e efetividade, bem como dos impactos dos gastos sobre a qualidade do ensino, abrangendo as diversas etapas da educao, por meio de pesquisas e ndices, no sentido de auxiliar no diagnstico da educao no Paran, adequado s suas especificidades.

    T. EDUCAO ESPECIAL

    34. Governo do Estado por meio da Secretaria de Educao:

    a. Implantar Centros de Atendimento de Avaliao e Orientao Pedaggica em todas as regies do Estado;

    b. Levantar as causas que fazem com que os alunos com necessidades educacionais especiais estejam espera de vagas nas Escolas Especiais do Estado;

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    2- RGOS: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    Responsvel: Vera Kalil - Tel: 3340-1548 / Walquiria Onete Gomes Tel:3340-8431

    c. Atualizao e aperfeioamento dos dados da Educao Especial no SERE, atravs da orientao dada s escolas da rede de ensino pelos dos Ncleos Regionais de Educao;

    d. Atualizar e aperfeioar os dados da Educao Especial paranaense no EDUCACENSO;

    e. Criar Comisso, no DEEIN, para acompanhar, avaliar e monitorar a execuo das metas fsicas oramentrias relacionadas Educao Especial;

    f. Promove atividades, cursos, oficinas de sensibilizao e conscientizao promovidas visando estimular a convivncia com alunos com necessidades educacionais especiais;

    g. Diagnosticar a necessidade do aumento da oferta de transporte adaptado para os alunos carentes com mobilidade reduzida e outras necessidades especiais da rede pblica de ensino;

    h. Levantar de forma regionalizada a necessidade de capacitao e formao continuada para os profissionais da educao do ensino regular, no que diz respeito ao atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais, atravs dos Ncleos Regionais de Educao;

    i. Implantar poltica de Educao Especial integrada entre Estado e Municpios;

    j. Levantar a atual situao de acessibilidade fsica, nas comunicaes, nos sistemas de informao, nos portais e stios eletrnicos, nos materiais didticos e pedaggicos e no mobilirio; disponibilizados nas escolas da rede de ensino.

    2.2-RESPOSTAS E JUSTIFICATIVAS DO RGO:

    34. a) atualmente o Estado do Paran conta com um Centro Estadual de Avaliao e Orientao Pedaggica CEAOP, em Curitiba. Este Centro est subordinado diretamente SEED, por intermdio do Departamento de Educao Especial e Incluso Educacional DEEIN em parceria com a SESA e, administrativamente, ao NRE de Curitiba. Tem como finalidade executar a poltica educacional de avaliao no contexto educacional, bem como orientar a comunidade escolar quanto aos encaminhamentos necessrios ao atendimento dos educandos. Paralelamente ao trabalho desenvolvido pelo CEAOP, o DEEIN est finalizando o projeto do Sistema Oficial de Avaliao para identificao das necessidades educacionais especiais para a rede pblica de ensino do Estado do Paran, em parceria com o Departamento de Educao Bsica DEB e a Coordenao de Gesto Escolar CGE; b-) o Departamento de Educao Especial e Incluso Educacional verifica que a primeira causa da falta de acesso do aluno pblico-alvo da Educao Especial s escolas do Estado a inexistncia de transporte adaptado, tanto no interior, quanto na capital. Em Curitiba, onde a lista de espera de vagas maior, alm da falta dos nibus adaptados, muitos alunos que usam o transporte ficam por mais de 3 horas dentro do coletivo para chegar escola: isso ocorre tanto na ida, quanto no retorno, fazendo com que muitas famlias desistam de encaminhar seus filhos para as escolas mais distantes, preferindo aguardar vagas nas escolas mais prximas, o que justifica o fato de o aluno permanecer fora da escola por longos anos. A segunda causa apontada reporta-nos falta de espao fsico das escolas especiais para ampliar o atendimento aos alunos de quaisquer deficincias e que podem no se beneficiar do espao da escola no ensino comum. Cita-se tambm a falta de escolas que atendam pessoas com Transtornos Globais do Desenvolvimento - TGD, estrategicamente localizadas na Regio Metropolitana, o que eliminaria o problema de transporte desses alunos para a Escola de Educao Especial Lucy Requio, no bairro de Santa Felicidade, que apesar de ter vagas, no tem linhas dos SITES para atendimento demanda. c, d) o Departamento de Educao Especial e Incluso Educacional - DEEIN tem atuado em conjunto com a Superintendncia de Desenvolvimento Educacional SUDE, no sentido de orientar as escolas da rede de ensino e os Ncleos Regionais de Educao quanto insero, atualizao e aperfeioamento dos dados da educao especial no SERE . Desde o dia 26 de agosto de 2011, com a assinatura da Resoluo Secretarial n 3600, o SERE dever contemplar todos os alunos das escolas especiais da rede conveniada, beneficiando 394 instituies que mantm convnio com a Secretaria de Educao e 40 mil alunos com necessidades educacionais especiais. Sendo assim, os dados registrados no SERE contribuiro para a atualizao do Educacenso, visto que o primeiro alimenta o segundo. De acordo com o Portal Dia-a-dia Educao do dia 26 de agosto de 2011: Com a resoluo, as informaes dos alunos das escolas especiais passam a integrar o Sistema Estadual de Registro Escolar (Sere). Os estudantes tero garantia de acesso ao transporte escolar adequado e com as adaptaes necessrias, considerando suas necessidades especficas. e) este DEEIN tem a seguinte comisso constituda: Walquria Onete Gomes RG 3. 076.276- 2; Alzira Maria Martins de Lima RG 809. 574- 4; Conceio Aparecida Mantovani Fontana RG 3.310.050- 7; Bernadete Dal Molin Schenatto RG 3.537. 579- 1 e Walmir Marcelino Teixeira RG 4. 405. 390- 0 f-) as escolas especiais contemplam como ao oficinas de sensibilizao e conscientizao, sendo que estas fazem parte da rotina escolar. h) A formao continuada dos profissionais da educao uma das metas da educao especial para implementao da poltica de educao inclusiva. Para tanto este DEEIN planejou para o exerccio de 2011, cursos centralizados, descentralizados e distncia (Web conferncia) abrangendo as escolas da rede pblica e conveniada jurisdicionadas aos 32 Ncleos Regionais de Educao NREs, nas diferentes reas de atendimento da Educao Especial. Para o ano de 2011 foram planejados 43 (quarenta e trs) cursos, destes j foram realizados 9 (nove) cursos centralizados e descentralizados, com 475 (quatrocentos e setenta e cinco) participantes. Ofertou ainda, 10 (dez) Web conferncias. i-) o trabalho da Educao Especial est sedo realizado em rede, com municpios, secretarias municipais e secretarias estaduais afins; j-) Acessibilidade fsica: Ao coordenada pela SUDE. Acessibilidade de Comunicao: Ao coordenada pela DITEC e NII Acessibilidade de mobilirio: Ao coordenada pela SUDE/CMS Acessibilidade nos stios e portais: Ao coordenada pela DITEC O DEEIN coordena o Programa Escola Acessvel assegurado pelas Resolues n 10 de 13/05/201 e n. 27 de 02/06/2011. Ambas so direcionadas aos

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    2- RGOS: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    Responsvel: Vera Kalil - Tel: 3340-1548 / Walquiria Onete Gomes Tel:3340-8431

    estabelecimentos de ensino da rede estadual que ofertam Sala Multifuncional. O recurso compreende 372 (trezentos e setenta e dois) estabelecimentos de ensino, cujo recurso destinado para construo de rampas, adaptao de sanitrios, alargamento de portas, instalao de corrimo, colocao de pista ttil e visual, material pedaggico de apoio e aquisio de tecnologia assistiva e mobilirio adaptado; - DEEIN est solicitando desde o ano de 2008, por meio do protocolado n 10.653.601-5, a compra de 200 (duzentos) computadores para apoio a alunos com deficincia fsica neuromotora que utilizam a Comunicao Alternativa; - por meio do protocolado n 10.020.246-8 o DEEIN recebeu 200 (duzentas) carteiras adaptadas destinadas a alunos com deficincia fsica neuromotora; - a rea da deficincia fsica neuromotora postou material didtico-pedaggico de apoio e informao na pgina do DEEIN que est sendo reformulada, bem como utilizou-se do recurso de mdia interativa, por meio das Webs Conferncias; - h protocolo solicitando compra de licenas Office 2007 na rea da deficincia visual, com objetivo de iniciar a produo do livro digital acessvel MAC Daisy nos Centros de Apoio Pedaggico para Atendimento s Pessoas com Deficincia Visual; - foi elaborado relatrio referente ao Programa UCA PROUCA, que compe as aes de Polticas Educacionais do MEC; - a tecnologia assistiva estar em fase de implantao e implementao a partir do momento em que os alunos receberem os equipamentos. PARANAEDUCAO 1. Estrutura Organizacional do Paranaeducao: Modernizar a estrutura organizacional de forma a permitir uma melhor adequao s necessidades da Entidade, conforme dispe a sua Lei de Criao, considerando, o diagnstico da situao atual, levantamento de expectativas, definio da estrutura organizacional e elaborao do Manual de Organizao. 2. Elaborao do Plano de Empregos e Salrios do Paranaeducao

    Atender ao disposto no Art. 19 da Lei 11.970/97, que instituiu o Paranaeducao.

    Diagnstico da situao atual

    Modelagem da estrutura ocupacional

    Definio de critrios de promoo

    Elaborao de regulamento de Plano de Empregos e Salrios

    Enquadramento ocupacional

    Enquadramento salarial 3. Contratao de 15 Engenheiros Civis Edital n 01/2011 Processo de Seleo realizado pela FAUEL Prova dia 15 de janeiro de 2012 e contratao dia 01/02/2012. Os Engenheiros contratados iro atender a demanda de obras da SUDE/SEED 4. Protocolo n 11.016.969-8 Contratao de profissionais para a Estrutura do Paranaeducao: Contratao de 01 (um) Contabilista Gerente Geral e 02 (dois) Assistentes Administrativos 5. Estatuto do Paranaeducao: Orientar todas as aes desenvolvidas pela Entidade 6. Contrato de Gesto O Paranaeducao, ente de cooperao da SEED, por fora de Contrato de Gesto firmado com o Estado do Paran, conforme sua Lei de Criao n 11.970/97, em funo dos planos anuais de aplicao. 7. Consrcios de Gesto Parceria Operacional Estado x Associao dos Municpios Justificativas:

    O Estado visa ampliar a eficincia na gesto de polticas pblicas, atravs de parcerias com as Associaes Municipais Regionais;

    Por estarem instaladas com base nas micro regies homogneas, permite que peculiaridades regionais, possam somar em efetividade e eficincia a implantao destas polticas;

    A consolidao das microrregies homogneas fator de relevante importncia na implementao das polticas do Estado e do fortalecimento dos municpios. O Paranaeducao estar desenvolvendo suas aes fundamentadas no Art. 241 da CF/88, atravs da EC n 19/1988, Lei Federal n 11.107/2005, Decreto n 6.017/2007. 8. Objeto do Convnio

    Construo, ampliao e reformas;

    Manuteno das 2.136 unidades escolares da rede pblica estadual e as unidades de Educao Especial;

    Levantamento da situao da rede fsica escolar LSE. 9. Desenvolvimento das Aes As Associaes formaro equipes tcnicas (Engenheiros, Arquitetos, Tcnicos), atravs dos Consrcios, de acordo com as necessidades das aes conveniadas. As aes sero coordenadas e supervisionadas pela SUDE. 10. Associaes em Processo de Constituio dos Consrcios

    AMSEPAR Irati - AMOP Cascavel - AMSOP Francisco Beltro - ASSOMEC - Curitiba

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    Relatrio do Controle Interno Poder Executivo - Exerccio de 2011

    Relatrio do Controle Interno - Poder Executivo Exerccio de 2011 Pgina 24

    3- SECRETARIA DE ESTADO DA COMUNICAO SOCIAL Responsvel: Marcelo Catani Tel: 3350-2630

    3.1-APONTAMENTOS DO TC:

    Natureza: Determinaes

    R. DIVULGAO E PROPAGANDA

    34. Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Comunicao Social Estabelecer sistema de controle eficiente, capaz de coibir a efetivao de despesa com divulgao e propaganda sem a prvia e devida autorizao, consoante Decreto 258/1995 e Resoluo 35/1995-SECS.

    Natureza: Recomendaes

    H. DIVULGAO E PROPAGANDA

    11. Governo do Estado por meio da Secretaria de Comunicao Social Incluir mecanismos de controle, motivao e avaliao das publicidades institucionais e oficiais.

    3.2-RESPOSTAS E JUSTIFICATIVAS DO RGO:

    - No ano de 2009, a pedido da Inspetoria do Tribunal de Contas, esta Secretaria solicitou a Secretaria de Estado da Fazenda, para acrescentar rotina no Sistema de Administrao Financeira SIAF, para obrigatoriedade de informar o nmero do PADV, quando do empenho nas despesas de publicidade legal 39.39 e publicidade Institucional 39.09. Est rotina foi implantada no segundo semestre de 2009. - No segundo semestre de 2010, juntamente com a CELEPAR, houve o incio dos trabalhos para desenvolvimento de novo sistema de PADV, saindo da base NOTES para o Expresso, que foi desenvolvido em plataforma WEB (Internet). - No exerccio de 2010, houve alterao do Decreto 258/1995 para o Decreto 8988/2010, que traz como maior alterao, a definio de publicidade legal e institucional. A Resoluo 35/1995 foi revogada pela Resoluo 016/2010. - O sistema de GADV, entre suas funes principais, foi desenvolvido para fornecer condies para o controle administrativo e financeiro dos recursos oramentrios dos rgos da Administrao Direta e Indireta, bem como o controle das despesas das Empresas Pblicas, Autarquias e Sociedades de Economia Mista, para as reas especficas de divulgao e propaganda, bem como de publicidade legal. - O sistema foi desenvolvido em plataforma WEB (Internet) e utilizando tecnologias que permitem o desenvolvimento de sistemas com cdigo aberto, gerando produtos de qualidade e com estrutura adequada para futuras evolues. Como vantagens desta escolha, temos:

    Mobilidade o sistema estar disponvel em qualquer lugar, basta ter acesso a Internet;

    Investimento reduzido baixo custo de instalao e manuteno de verses, j que estas atividades esto centralizadas;

    Facilidade de evoluo sistema flexvel, seguro e com desempenho escalvel. Quanto s funcionalidades, o GADV foi planejado nos seguintes mdulos:

    Cadastros e controles internos - Funes de manuteno de tabelas bsicas e de cadastro do PADV - Pedido de Autorizao para Divulgao e Veiculao. Mecanismos para controle de saldo oramentrio;

    Tramitao e aprovao - Funes de tramitao e aprovao de PADV entre os rgos envolvidos no processo (rgo solicitante, rgo pagador e SECS);

    Integrao - Funes de consulta a dados de fornecedores no sistema GMS-Fornecedor e dados financeiros no sistema SIAF-Sistema Integrado de Acompanhamento Financeiro;

    Relatrios - Funes de emisso, em tela ou impresso, de relatrios operacionais e gerenciais. Funcionalidades disponveis:

    Manter Acesso

    Manter Campanha

    Manter Categoria de Despesa

    Manter Controle Oramentrio

    Manter Executor

    Manter Fonte de Recurso

    Manter Tipo de Divulgao

    Manter PADV (Consulta, edio, cancelamento e impresso)

    Alterar Responsvel PADV

    Gerenciar Oramento SIAF

    Abrir PADV

    Relatrio de Fornecedores por situao (pago e no pago)

    Relatrio de PADV por situao

    Relatrio de Valores Pagos a fornecedores

    Painel de Tarefas Pendentes

    Tramitao do PADV (fluxo de gerao e aprovao das informaes administrativas e financeiras de cada PADV por seus envolvidos) Modelo do trmite de aprovao do PADV: - A partir de sua demanda, o rgo abre um pedido de autorizao para divulgao e veiculao PADV, informando os dados necessrios. Aps esta etapa o sistema encaminha SECS para avaliao e aprovao. Em caso de aprovao, a direo do rgo solicitante tambm avalia e aprova, assim como a direo da SECS em seguida. Na etapa de aprovao financeira, o responsvel pelo pagamento no rgo pagador aprova (quando da aprovao

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    Relatrio do Controle Interno - Poder Executivo Exerccio de 2011 Pgina 25

    3- SECRETARIA DE ESTADO DA COMUNICAO SOCIAL Responsvel: Marcelo Catani Tel: 3350-2630

    pelo financeiro, o sistema integra com o SIAF, buscando o nmero do empenho) e encaminha para a aprovao final da SECS, que acontece aps o pagamento, quando efetuado no SIAF. - No exerccio de 2011, para a abertura do PADV, o sistema buscava o saldo oramentrio do rgo e informaes aps j efetuado o empenho. Para o exerccio de 2012, estamos implementando junto a Secretaria de Estado da Fazenda - SEFA a integrao do sistema de PADV, com o SIAF, para a aferio dos dados quando ser efetuado o respectivo empenho da despesa.

    4- SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO Responsvel: Joo A. Becker Tel: 3313-4020

    4.1-APONTAMENTOS DO TC:

    Natureza: Recomendaes

    51. Governo do Estado: a. Realizar estudo de viabilidade de sua participao em Empresas Pblicas e sociedades de economia mista, em face do

    desempenho de entidades que acumulam prejuzos, como a Empresa Paranaense de Classificao (CLASPAR) b. Programar aes visando minimizar ou resolver as pendncias de ordem trabalhista tributria c. Determinar s Secretarias de Estado a que se vinculam as Empresas Pblicas e Sociedades de Economia Mista e elaborao de

    relatrios de acompanhamento das metas previstas nos oramentos de investimento e envio a este Tribunal por ocasio da prestao de contas anual

    4.2-RESPOSTAS E JUSTIFICATIVAS DO RGO:

    1. Por iniciativa do Executivo, a Assemblia Legislativa aprovou lei que autoriza a incorporao da empresa pblica CLASPAR pela empresa de economia mista CODAPAR. A Lei, a ser sancionada nos prximos dias, abre caminho para o enfrentamento das dificuldades da CLASPAR, originadas, principalmente, a partir da alterao legislativa federal de 2000;

    2. Um passo-a-passo definido pela PGE est sendo implementado, inclusive com a consultoria do TECPAR. A disposio constituir uma nova e slida empresa de servios pblicos na rea da agricultura;

    3. Todos os problemas, inclusive o passivo trabalhista, originado precipuamente pelo descumprimento de CCT's nos ltimos anos, sero equacionados;

    4. Ser implementado plano de demisso incentivada para oxigenar o quadro de pessoal da nova empresa e reduzir o custo mdio da folha de pagamento.

    Em resumo, estamos adotando as providncias para sanear a CLASPAR.

    5- SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGISTICA Responsvel: Moiss Castanho 3304-8589

    5.1-APONTAMENTOS DO TC:

    Natureza: Recomendaes

    H. HOSPITAIS ESTADUAIS 36. Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Obras Pblicas e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano Definir de forma clara e objetiva os elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado e que caracterizam o Projeto Bsico da Licitao, nos moldes da Lei Federal 8.666/1993, quando da realizao de procedimentos licitatrios cujo objeto seja contratao de projeto arquitetnico. 37. Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Obras Pblicas e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano Realizar a efetiva compatibilizao entre projetos arquitetnicos e seus respectivos complementares. 40. Governo do Estado Desenvolver sistema de controle de execuo e fiscalizao de obras pblicas que: integre todos os executores de obras, seja totalmente referenciado execuo financeira da despesa, possibilite uma viso ampla e confivel sobre a execuo das obras, seja acessvel ao Controle Externo e proporcione sociedade exercer o Controle Social.

    5.2-RESPOSTAS E JUSTIFICATIVAS DO RGO:

    Encontra em fase final de aprovao junto a Comit de Gesto do Estado Casa Civil, a atualizao tecnolgica dos Sistemas SIDER, em plataforma Web, e est contemplado nesta soluo a implantao de um mdulo que tratar da gesto de obras, o qual acreditamos estar em uso no ano de 2012.

    Em relao aos itens mencionados nas recomendaes do Acrdo 176/11, podemos afirmar que esse mdulo conter integrao aos sistemas de controle e execuo financeira do Estado, bem como aos demais sistemas corporativos que de alguma forma exigem essa integrao, pois existiro horas contratadas para a customizao e para o treinamento devido.

    O Sistema de Acompanhamento de Obras a ser implantado conter tambm todos os mecanismos necessrios para a completa

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    Relatrio do Controle Interno - Poder Executivo Exerccio de 2011 Pgina 26

    5- SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGISTICA Responsvel: Moiss Castanho 3304-8589

    fiscalizao da execuo das obras pblicas incluindo a melhorias metodolgicas que se encontram em construo nas dependncias da Secretaria de Infraestrutura e Logstica - SEIL. Os dados produzidos podero ser representados por ferramentas de geoprocessamento em um sistema fornecido pela Celepar j em uso por esta Pasta, intitulado de MapaWeb.

    A atualizao dos Sistemas SIDER representar um avano significativo no tratamento das informaes produzidas dentro do mbito da SEIL, pois alm de estar assegurado todo o repasse tecnolgico do sistema para a Celepar, as licenas podero ser ampliadas a qualquer rgo do Estado sem custos adicionais

    6- SECRETARIA DE ESTADO DA CINCIA E TECNOLOGIA Responsvel: Srgio de Jesus Vieira Tel: 3281-7302

    6.1-APONTAMENTOS DO TC:

    Natureza: Determinaes

    G. LIMITE CONSTITUCIONAL CINCIA E TECNOLOGIA

    11. Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Cincia e Tecnologia Instituir mecanismos de acompanhamento e avaliao dos resultados dos projetos e programas efetivamente executados e apropriados no exerccio, inclusive os firmados pela Fundao Araucria, destinados ao atendimento do artigo 205, da Constituio Estadual.

    12. Governo do Estado Cumprir o disposto no artigo 3 na Lei 12.020/1998, com alteraes trazidas pela Lei 15.123/2006, a fim de que seja implementada a conta vinculada especfica para transferncia de 1% destinado ao Fundo Paran.

    Natureza: Recomendaes

    C. LIMITE CONSTITUCIONAL CINCIA E TECNOLOGIA

    4. Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Cincia e Tecnologia Incluir no stio da Unidade Gestora do Fundo, informaes sobre as redes de pesquisa e inovao e tpicos relativos avaliao dos resultados obtidos, a fim de ofertar maior transparncia.

    6.2-RESPOSTAS E JUSTIFICATIVAS DO RGO: 1) Quanto ao limite constitucional da Cincia e Tecnologia:

    a) item 11, referente a necessidade de instituio de mecanismo de acompanhamento dos projetos e programas executados, informamos que a CELEPAR est desenvolvendo, a pedido desta Secretaria, um programa gerenciador de projetos para utilizao tanto pela Unidade Gestora do Fundo Paran UGF - como pelo Programa Universidade Sem Fronteiras. J foram investidos aproximadamente R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) e a primeira parte do programa j est em funcionamento. Foram alocados R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) no oramento de 2012 para concluso do referido programa, o qual, depois de pronto, atender plenamente a determinao.

    Com relao Fundao Araucria, esta obteve junto ao Estado do Mato Grosso do Sul o programa utilizado pela fundao daquele Estado h vrios anos, o qual est atendendo as necessidades daquela entidade, e, portanto, entendemos atendida a determinao nesta parte.

    b) item 12 relativo necessidade do Governo do Estado cumprir o disposto no art. 3 da Lei 12.020/1998, com as alteraes trazidas pela Lei 15.123/2006, a fim de que seja implementada a conta vinculada especfica para transferncia de 1% (um por cento) destinado ao Fundo Paran, esta Secretaria vem gestionando junto aos rgos do Governo para cumprimento desta determinao legal, culminando com a reunio realizada no dia 07/12/2011, na sede da Secretaria de Estado da Fazenda SEFA, onde estavam presentes Excelentssimos Senhores Secretrios de Estado Luiz Carlos Hauly da SEFA, Alpio Leal da SETI e Mauro Munhoz do Controle Interno, assim como os senhores Amauri Escudero, diretor geral da SEFA e Sergio de Jesus Vieira, diretor geral da SETI, e a senhora Rosemary Escabio, coordenadora da Coordenadoria da Administrao Financeira do Estado - CAFE, ocasio em que houve o comprometimento da SEFA em tomar as medidas necessrias ao cumprimento da determinao do TCE.

    c) item 4 referente a necessidade de se incluir no stio da UGF informaes sobre a rede de pesquisa, inovao e tpicos relativos avaliao dos resultados obtidos, informamos que devido a situao em que se encontrava a SETI no incio deste Governo houve necessidade de se efetuar diversos ajustes a fim de que fossem realmente cumpridas as determinaes legais relativamente a aplicao dos recursos em cincia e tecnologia. Por esse e outros motivos, a reunio do Conselho Paranaense de Cincia e Tecnologia CCT Paran s se realizou em meados de setembro de 2011, ocasio na qual determinou-se que o que antes se chamava rede de pesquisa passou a denominar-se reas prioritrias, as quais podem ser encontradas no stio da SETI, no seguinte endereo: www.seti.pr.gov.br e no navegador selecionar Fundo Paran/Conselho de Cincia e Tecnologia. Com relao avaliao dos resultados obtidos informamos que no foi implementado nenhum projeto neste ano de 2011, em virtude dos fatos j mencionados e ainda por no haver sido, at o presente momento, autorizado pelo Comit de Gesto e pelo Excelentssimo Governador do Estado celebrao dos convnios necessrios para tanto.

    2) Quanto ao Paran Tecnologia: informamos que o mesmo possua contrato de gesto com o Estado do Paran para gesto do FUNDO PARAN, o qual foi revogado em 2001, ficando, portanto, o referido servio social autnomo sem funo. No tendo sido extinto porque ligado a ele encontra-se o SIMEPAR.

    Encontra-se em tramite na Casa Civil para envio Assemblia Legislativa do Estado do Paran projeto de lei que define a natureza jurdica do SIMEPAR como Servio Social Autnomo ligado SETI. Nesse projeto consta artigo extinguindo definitivamente o Paran Tecnologia, razo pela qual entendemos desnecessrio tomar qualquer providncia a respeito.

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    7- SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIA E DA CIDADANIA

    Responsvel: Paloma Nunes Gimenez Tel: 3221-7262

    7.1-APONTAMENTOS DO TC:

    Natureza: Recomendaes

    X. SEGURANA PBLICA

    45. Governo do Estado Rever os termos do convnio com a OAB, que substitui atividade tpica do Estado, a fim de no se prolongar a estruturao da Defensoria Pblica.

    7.2-RESPOSTAS E JUSTIFICATIVAS DO RGO: Chega para emisso de parecer dessa Assessoria Tcnico - Jurdica, protocolo que trata do Termo de Convnio celebrado entre o Governo do Estado do Paran, pelo Tribunal de Justia do Estado e pela Ordem dos Advogados do Brasil - seco Paran, com a intervenincia da Secretaria da Justia e da Cidadania, Procuradoria Geral do Estado, com o objetivo de prestar atendimento jurdico gratuito, criminal na Capital e criminal e cvel e no patrimonial no Interior do Estado aos cidados economicamente necessitados.

    O convnio em epgrafe foi acordado por 02 (dois) Poderes Estaduais Executivos e Judicirio, com a Ordem dos Advogados do Brasil seco Paran, tendo como interveniente a Secretaria da Justia e da Cidadania e a Procuradoria Geral do Estado, todas as obrigaes especficas constantes no referido termo. As demais secretarias que assinaram o Termo de Convnio, tais como a Secretaria Estadual da Fazenda e a Secretaria Estadual de Planejamento, o fizeram na condio de testemunhas, sendo que cada qual dentro do procedimento que culminou pela assinatura do acordo, tese que demonstra sua responsabilidade no mbito das imposies legais que regem os contratos/convnios administrativos.

    Portanto, em que pese importncia do objeto, cabe ao Estado prestao jurdica de todos os cidados economicamente carentes, e levando-se em conta os valores destinados ao convnio, ora analisado, pois o Governante ao usar seu poder discricionrio, no pode olvidar que acima de tudo deve estar o melhor aproveitamento econmico em benefcio da populao, caso contrrio, torna-se uma afronta moral aos princpios constitucionais.

    No se pode deixar de registrar que o valor destinado sua execuo deixa o Estado em difcil condio de justificar a no criao da Defensoria Pblica do Paran, este sim, dever constitucional, h muito superado por outras prioridades.

    Em que pese importncia que a Ordem dos Advogados do Brasil seco Paran tem exercido em todos estes anos, exercendo os munus do atendimento gratuito da populao carente, honrado a f do seu grau, assim como no se pode deixar de mencionar, dezenas de Universidades que, atravs de seus escritrios de Prtica Jurdica, tem atravs de seus estagirios, prestado relevantes servios a esta mesma populao, chegado o momento de finalmente o Estado do Paran assumir seu papel constitucional ao criar a Defensoria Pblica do Estado, atravs de mensagem j enviada a Assemblia Legislativa, com o firme propsito de implement-la o mais breve possvel.

    preciso que se atente para o fato histrico de que apesar de seu dever legal, determinado pela Constituio Federal e Estadual, foi preciso uma deciso poltica de Seu Excelentssimo Senhor Governador do Estado, operacionalizada em tempo recorde pela Titular dessa Pasta da Justia e da Cidadania, para que finalmente a populao economicamente carente deste Estado possa ter acesso justia, como qualquer outro cidado!

    E diante da existncia de um convnio firmado no ano de 2010, com vigncia de 60 (sessenta) meses conforme dito acima, envolvendo 02(dois) Poderes e a Ordem dos Advogados do Brasil seco Paran, necessrio que para esta nova fase se inicie, que esse convnio seja formalmente finalizado conforme as determinaes legais.

    Para tal, conforme prev a clusula stima do mencionado Termo de Convnio em questo, basta que haja a denncia/resciso desse para que se extingua qualquer compromisso que dele advenha.

    Na prtica, esse Convnio no se operacionalizou porque o Tribunal de Contas do Estado do Paran j havia se manifestado contrrio ao fato do Estado transferir a outrem, uma obrigao de sua exclusiva responsabilidade, e em razo desta manifestao o Tribunal de Justia do Paran enviou Ordem dos Advogados do Brasil Seco Paran, ofcio sobrestando a implantao do referido Convnio, conforme se observa nesse protocolo.

    Ao solicitar manifestao dos Grupos de Planejamento e Financeiro dessa Secretaria, ambos manifestam-se no sentido de que foram disponibilizados recursos oramentrios e financeiros, no tendo havido execuo, to pouco solicitao de empenho durante a vigncia do Convnio.

    Do protocolo originrio, observa-se que no resta dvida que deve o presente ser denunciado/rescindido, e levando-se em conta que no que diz respeito ao Poder Executivo o Signatrio deste Termo de Convnio Excelentssimo Senhor Governador do Estado, deve o presente ser submetido Coordenadoria Tcnico Jurdica da Casa Civil.

    Outrossim, diante da iminente aprovao da Lei da Defensoria Pblica pela Assemblia Legislativa, e para que tudo possa transcorrer num clima de harmonia entre os dois Poderes envolvidos (Executivo e Judicirio) e a Ordem dos Advogados do Brasil, levando-se em considerao que a denncia um ato unilateral e a resciso pode ser feita de comum acordo entre as partes envolvidas somos, salvo melhor juzo, pela assinatura do Termo de Resciso do Termo de Convnio, com a devida vnia.

    8-SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E COORDENAO GERAL

    Responsvel: Elizabeth Cristina de Azevedo Tel: 3313-6276

    8.1-APONTAMENTOS DO TC:

    Natureza: B. LEI ORAMENTRIA 2. Os crditos adicionais autorizados na LOA promoveram significativas mudanas em relao estrutura do oramento

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    8-SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E COORDENAO GERAL

    Responsvel: Elizabeth Cristina de Azevedo Tel: 3313-6276

    Ressalvas

    inicialmente aprovado, especialmente em relao aos oramentos dos Fundos Especiais. F. TRANSFERNCIAS VOLUNTRIAS RECEBIDAS 9. Ausncia de eficiente controle sobre a execuo de programas descentralizados, objeto de transferncias voluntrias recebidas da Unio Federal e de transparncia das respectivas informaes. G. TRANSFERNCIAS VOLUNTRIAS CONCEDIDAS 10. Descumprimento ao disposto nos artigos 39 e 40 da Resoluo 03/2006 por parte significativa dos rgos da administrao direta e indireta.

    Natureza: Determinaes

    B. AUDINCIAS PBLICAS E PROCESSO ORAMENTRIO 2. Governo do Estado Realizar medidas de incentivo participao popular e de audincias pblicas durante a fase de elaborao dos Planos e Leis Oramentrias, conforme prescrito no pargrafo nico, do artigo 48, da LC 101/2000. 3. Governo do Estado Cumprir o disposto no artigo 45 da LC 101/2000, relativamente ao envio de relatrios ao Poder Legislativo junto ao projeto de Lei Oramentria e ao de crditos adicionais, quanto ao atendimento dos projetos em andamento e das despesas com conservao do patrimnio pblico, nos termos da LDO, inclusive com ampla divulgao. 4. Governo do Estado Demonstrar e avaliar as metas fiscais por intermdio de audincias pblicas quadrimestrais, em consonncia com o 4, do artigo 9, da LC 101/2000. D. CICLO ORAMENTRIO 6. Governo do Estado Elaborar o Plano Plurianual, 2012 a 2015, de maneira que todos os programas sejam providos de metas e indicadores capazes de medir o desempenho, o que restou ausente no plano de 2004 a 2007 e em alguns programas do PPA 2008-2011, conforme artigo 165 da Constituio Federal.

    E. ALTERAES ORAMENTRIAS

    7. Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenao Geral No realizar, de forma injustificada, de alteraes oramentrias que descaracterizem a programao aprovada na Lei Oramentria. 8. Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenao Geral Abrir Crditos Adicionais Especiais mediante Lei Especfica, nos termos dos artigos 42 e 43 da Lei Federal n 4.320/1964. 9. Governo do Estado Apresentar nas prestaes de contas demonstrativo das alteraes oramentrias ocorridas, detalhando por artigos, pargrafos, incisos e alneas, constantes da LOA, a fim de permitir a aferio dos limites previstos.

    F. METAS FISCAIS

    10. Governo do Estado Apresentar na prestao de contas, relatrios gerenciais de acompanhamento das metas fsicas, sincronizados com o estabelecido no PPA e justificativas quanto ao no cumprimento de aes ou metas estabelecidas na LOA.

    I. OBRIGAES FISCAIS

    15. Governo do Estado Cumprimento ao disposto nos artigos no atendidos da LC 101/2000, quais sejam: a. No projeto de lei oramentria incluir demonstrativo da compatibilidade da programao dos oramentos com os objetivos e metas fiscais. (Artigo 5, I) b. No projeto de lei oramentria incluir demonstrativo do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de renncia fiscal, bem como das medidas de compensao a renncias de receita e ao aumento de despesas obrigatrias de carter continuado. (Artigo 5, II) c. No consignar na lei oramentria crdito com finalidade imprecisa ou com dotao ilimitada. (Artigo 5, 4) j. Incentivar a participao popular e realizar audincias pblicas, durante os processos de elaborao e de discusso do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Oramentrias e Lei Oramentria Anual. (Artigo 48, nico) P. TRANSFERNCIAS VOLUNTRIAS RECEBIDAS

    30. Governo do Estado Estabelecer modelo centralizado de gesto, acompanhamento e controle das transferncias voluntrias recebidas da Unio, com definio de indicadores para a mensurao dos resultados, bem como disponibilizao sociedade das informaes, em ateno ao Princpio da Publicidade e Transparncia. Q. TRANSFERNCIAS VOLUNTRIAS CONCEDIDAS

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    8-SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E COORDENAO GERAL

    Responsvel: Elizabeth Cristina de Azevedo Tel: 3313-6276

    31. Governo do Estado Adotar aes corretivas visando assegurar maior controle e gerenciamento de informaes sobre as transferncias voluntrias concedidas e o acompanhamento efetivo pelo Controle Interno, com previso de incluso no novo sistema FINANASPR.

    32. Governo do Estado Determinar a todos os rgos que exijam, no momento da celebrao de quaisquer convnios, acordos, ajustes ou instrumentos congneres, independente de seu objeto ou natureza, a apresentao da Certido Liberatria vlida, no sentido de preservar a correta aplicao destes recursos, restringindo a atuao de gestores desidiosos e entidades despreparadas para assumir responsabilidades perante a sociedade.

    33. Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Fazenda Apresentar os mecanismos e funcionalidades previstos no novo sistema contbil-financeiro, denominado FINANASPR, especificamente para o controle das transferncias voluntrias concedidas pelo Estado.

    S. FUNDOS ESPECIAIS

    35. Governo do Estado e Unidades Gestoras da Administrao Pblica Estadual (artigo 8, nico da LC 101/2000): k. Revisar a poltica de utilizao dos Fundos Especiais, tendo em vista que a maioria no recebe os recursos consignados na respectiva lei de criao; l. Reavaliar a necessidade da manuteno de determinados Fundos, promovendo a extino daqueles julgados desnecessrios ou tornando-os operacionais; m. Repassar as receitas vinculadas, centralizadas no Tesouro Estadual, aos respectivos Fundos Especiais.

    36. Governo do Estado Cumprir a Instruo Normativa RFB n 1.005/2010 relativamente inscrio no CNPJ dos fundos contbeis.

    Natureza: Recomendaes

    A. CICLO ORAMENTRIO 1. Governo do Estado Implementar relatrios de acompanhamento anuais do PPA, demonstrando o desempenho entre as metas previstas em relao as realizadas, disponibilizando-os em meio eletrnico, para garantia do cumprimento do Princpio da Transparncia. 2. Governo do Estado Implementar melhorias nos instrumentos oriundos do PPA (LDO LOA), no sentido de possibilitar a sincronia de linguagem visando rpida e fcil identificao dos programas aes ou metas em todas as fases do seu ciclo: planejamento, execuo, controle e, principalmente, prestao de contas aos rgos de controle e sociedade. B. LEI ORAMENTRIA 3. Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenao Geral Elaborar a proposta do Oramento Geral do Estado com a finalidade de permitir a identificao clara, objetiva e transparente da previso de gastos e investimentos com Tecnologia da Informao, como abordado em Pareceres Prvios anteriores. P. FUNDOS ESPECIAIS 28. Governo do Estado Reavaliar a aplicao da Lei 13.387/2001, em face do repasse parcial de recursos arrecadados da fonte vinculada. Q. RELAES DO PODER PBLICO COM O TERCEIRO SETOR E SERVIOS SOCIAIS AUTNOMOS 29. Governo do Estado Observar as sugestes constantes do Relatrio quando da elaborao de projeto de Lei Complementar para regulamentao das relaes de parceria e contratao pelo Poder Pblico Estadual e Municipais com as entidades da sociedade civil organizada. R. SERVIOS SOCIAIS AUTNOMOS 30. Governo do Estado Realizao de estudos visando compatibilizao das aes e atribuies do Ecoparan e do Paranaturismo. 31. Governo do Estado Reavaliar as atribuies do Paranaeducao, que realiza exclusivamente contrataes de pessoal para a Secretaria de Estado da Educao, deixando de dar cumprimento captao e gerenciamento de recursos de outros entes, tornando-se executor de atividades diretas do Estado. W. OBRAS PUBLICAS 38. Governo do Estado Reavaliar os critrios de distribuio de recursos, que priorizam reas com menor IDH, definidas

  • Coordenao de Controle Interno

    Relatrio do Controle Interno Poder Executivo - Exerccio de 2011

    Relatrio do Controle Interno - Poder Executivo Exerccio de 2011 Pgina 30

    8-SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E COORDENAO GERAL

    Responsvel: Elizabeth Cristina de Azevedo Tel: 3313-6276

    na LDO, uma vez que em vrias situaes o critrio no o mais adequado. 39. Governo do Estado Definir ndices para a distribuio de recursos pela LDO considerando os Indicadores de Impacto Ideais por Tema, constantes do documento Subsdios para a elaborao do PPA 2008-2011, de forma a permitir que as aes governamentais sejam direcionadas de acordo com as necessidades especficas de cada rea. 41. Governo do Estado - Na eventual necessidade de corte de investimentos em obras pblicas, seguir o direcionamento dado pela LOA, procedendo-se uma reduo linear na despesa, uma vez que a referida Lei representa o planejamento efetuado pelo Estado e a definio da distribuio de recursos pblicos estabelecida democraticamente. 42. Governo do Estado Reavaliar os critrios de distribuio de recursos, que priorizam reas com menor IDH, definidas na LDO, uma vez que em vrias situaes o critrio no o mais adequado.

    8.2-RESPOSTAS E JUSTIFICATIVAS DO RGO:

    No que compete Coordenao de Oramento e Programao COP, temos a considerar: Natureza: Ressalvas B.2 no foi aberto nenhum crdito adicional sem autorizao na LOA ou em lei especfica; Natureza: Determinaes B.2 Foi feita audincia pblica em Laranjeiras do Sul em conjunto com o Poder legislativo; E. Alteraes Oramentrias 7. as alteraes oramentrias foram elaboradas para a adequao das despesas a fim da realizao das metas previstas ou para possibilitar as aes do Plano de Metas do Governo Beto Richa; 8. no foi aberto nenhum crdito adicional sem autorizao na LOA ou em lei especfica; 9. o controle feito na COP por meio de planilhas, sendo que se o Tribunal de Contas o desejar, podemos encaminh-las , embora n