marcadores e ferramentas para avaliar a funcionalidade no paciente crítico

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Marcadores e Ferramentas para avaliar a Funcionalidade no Paciente Crítico Caio Veloso da Costa Especialista em Urgência e Emergência pela Residência Multiprofissional em Atenção Hospitalar – UNIFESP Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva – Adulto – ASSOBRAFIR Fisioterapeuta da UTI Geral do Hospital Geral do Estado - AL

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Marcadores e Ferramentas para avaliar a Funcionalidade

no Paciente CríticoCaio Veloso da Costa

Especialista em Urgência e Emergência pela Residência Multiprofissional em Atenção Hospitalar – UNIFESP

Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva – Adulto – ASSOBRAFIRFisioterapeuta da UTI Geral do Hospital Geral do Estado - AL

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Funcionalidade

• Contexto de Mobilidade, Força e Endurance

• Maior Mobilidade = Melhores Desfechos

• Atualmente 26 ferramentas para avaliação

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• Mobilização Precoce NÃO é associada: Melhora em desfechos como Força Muscular, Qualidade de Vida e Funcionalidade;

• Aumento da Capacidade Funcional – Deambulação sem assistência.

• Estudos utilizaram escalas de avaliação funcional não específicas!!• Estudos de moderada qualidade.

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Principais ferramentas• ICU Mobility Scale (IMS)

• Functional Status Score (FSS-ICU)

• The Perme Intensive Care Unit Mobility Score

• Physical Function ICU Test (PFIT)

• Chelsea Critical Care Physical Assessment tool (CPAx)

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IMS - ICU Mobility Scale

Heart & Lung. 2014(43):19-24

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FSS-ICU - Functional Status Score

PHYS THER. 2012;92:1536-1545.Marcadores e Ferramentas para avaliar a Funcionalidade no Paciente Crítico - Caio Veloso da Costa

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FSS - Functional Status Score

• Escore de 7 a 35;

• 35 = máximo de Mobilidade;

• Em processo de Adaptação e Validação para o Português-BR.

PHYS THER. 2012;92:1536-1545.

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The Perme Intensive Care Unit Mobility Score

Methodist Debakey Cardiovasc J. 2014;10(1):41-9.

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The Perme Intensive Care Unit Mobility Score• 7 categorias: Status mental, Possíveis Barreiras à mobilização*, Força,

Mobilidade no leito, Transferências, Marcha e Endurance;

• 15 itens a serem avaliados, com pontuação que varia de 0 a 32 pontos;

• Identificar e Eleger os possíveis pacientes para a Mobilização Precoce;

• Em processo de Adaptação e Validação para o Português-BR.Methodist Debakey Cardiovasc J. 2014;10(1):41-9.

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PFIT - Physical Function ICU Test

Phys Ther. 2013;93(12):1-10.

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PFIT - Physical Function ICU Test• Possibilidade de Prescrição Terapêutica:

1. 3 séries de 70% do tempo máximo no teste de Marcha estacionária com um tempo máximo de 15 minutos sempre tentando manter a cadência média encontrada;

2. Não conseguindo ficar 15 minutos Marchando ou Deambulando, complementar a terapia com Treino de Sentar-Levantar até se obter 15 minutos de terapia;

3. Mesmo não conseguindo com essas duas terapias combinadas, acrescentado Exercício de flexão de ombro sem resistência até se obter os 15 minutos;

4. Posteriormente o objetivo é aumentar gradualmente para 30 minutos e depois para 60 minutos.

Phys Ther. 2013;93(12):1-10.

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Chelsea Critical Care Physical Assessment tool (CPAx)

Critical Care 2014, 18:R55

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Chelsea Critical Care Physical Assessment tool (CPAx)• Escore de 0-50;

• Inclui avaliação de Função Respiratória e Tosse

Critical Care 2014, 18:R55

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• Comparação entre PFIT, IMS e FSS-ICU;

• PFIT e FSS-ICU apresentaram melhores resultados.

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MRC - Medical Research Council• Clássica: 0 a 60. < 48 diagnóstico de Fraqueza

• Simplificada: 0 a 48. < 36 diagnóstico de Fraqueza

• Força ≠ Funcionalidade

• Guia para encaminhamento a serviços ambulatoriais

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MRC - Medical Research Council

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MRC - Medical Research Council

Brain. 2012;135(Pt5):1639-49.

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Dinamometria• Boa correlação com força muscular global

• < 11 kgf para homens• < 7 kgf para mulheres

Crit Care. 2015;19:52.

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Conclusão• Critério na seleção da ferramenta a ser utilizada na prática clínica;

• Fonte importante como Indicador de Qualidade de Fisioterapia;

• Importante balizador da prescrição de Fisioterapia.

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Muito Obrigado