manutenção da opressão racial e de gênero - abordagem gestáltica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA MANUTENÇÃO DA OPRESSÃO RACIAL E DE GÊNERO: Análise através da abordagem gestáltica Marcos Thadeu Gurgel Cordeiro de Faria

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CINCIAS HUMANASDEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

MANUTENO DA OPRESSO RACIAL E DE GNERO:Anlise atravs da abordagem gestltica

Marcos Thadeu Gurgel Cordeiro de Faria

Belo Horizonte2013INTRODUO

O presente trabalho acadmico tem como objetivo analisar como ocorre a manuteno e transmisso do preconceito racial e de gnero na sociedade atravs da dinmica humana relacional. Para cumprir tal proposta, sero considerados aspectos tericos da psicologia social que embasaro a discusso sobre gnero e raa, bem como conceitos tericos da Gestalt-terapia, criada por Fritz Perls (1988). Esta ltima ser a principal referncia no momento de discusso sobre a responsabilidade de fenmenos psicolgicos na perpetuao de preconceito e opresso de gnero e raa na sociedade.Na histria de nosso pas os nativos (ndios) foram colonizados ou salvos pelos colonizadores brancos. Estes colonizadores por sua vez, usaram da mo de trabalho indgena de forma escravista. No entanto, ainda no foi o suficiente e estes colonizadores usaram ainda da mo de obra escrava dos negros. Este trecho introduz noes da dinmica colonizadora para entendermos como, na base de formao da sociedade brasileira, negros e ndios estiveram a merc da dominao e opresso da raa branca superior, o que faz parte de mito de fundao da histria brasileira (Chau, 2000), que est nas razes da opresso racial. Como ento este fenmeno de opresso se perpetuou at o presente momento? Considerarei aspectos sociais, por exemplo, de invisibilizao dos mecanismos de opresso racial, que gera um falso sentimento de democracia racial (Guimares, 2006), que em conjunto com o mito fundador, fornece, erroneamente, a noo de que as relaes de opresso e preconceito racial so meras iluses na sociedade brasileira. E que estas opresses esto descaradamente visveis enquanto impedimentos materiais e simblicos para as pessoas as quais so pertencentes dados grupos raciais pela viso do outro. O termo raa, sobretudo, ser considerado enquanto uma construo scio-poltica-cultural (Silva, 2008), que se perpetua na sociedade. E, alm disso, atravs da discusso abordando os conceitos da Gestalt-terapia, esta perpetuao scio-poltica-cultural, que vem desde a fundao da nao brasileira (Chau, 2000), tentarei oferecer uma nova luz de explicao para a manuteno de dinmicas opressoras, atravs do universo psicolgico.Assim como na dinmica de opresso racial, a opresso de gnero ser explicada pelos mesmos mecanismos de relao do indivduo com o seu meio. Considerarei Gnero como um fenmeno de caracterizao do indivduo que acaba por dar aporte para a formao de hierarquias e subordinaes nas relaes sociais (Scott, 1988 apud Castro, 1992). O preconceito de gnero parece seguir uma ordem patriarcal, a qual segue uma lgica de poder, na qual o poder mantm-se sobre as mos de determinados membros da sociedade: os que tm mais vantagem e poder so aqueles indivduos machos, brancos e heterossexuais (Saffioti, 2004). Temos aqui um ponto em comum entre as opresses de gnero e de raa. Ademais, a represso patriarcal na sociedade to marcante e enraizada que as prprias mulheres proferem discursos que auxiliam na manuteno da cultura da superioridade masculina, assim como observamos em Castro (1992). Discutirei falas de mulheres posteriormente neste trabalho.A represso patriarcal, assim como uma dada postura conservadora das brasileiras ao apresentarem baixa cultura geral e nfima capacidade crtica (Saffioti, 2004, p. 46), tem sua perpetuao bastante facilitada, e com a discusso que irei promover envolvendo os conceitos da Gestalt-terapia, apresentarei outras foras de manuteno deste tipo de violncia.Partindo do coletivo para o individual em seguida, porm no considerarei o indivduo dissociado de qualquer relao com o meio, conceituarei os processos de opresso de raa e de gnero, luz da teoria da Gestalt-terapia. Primeiramente, em termos da psicologia social o indivduo no existe sem sociedade e vice-versa (Elias, 1994), assim como na Gestalt a pessoa parte de um campo relacional (Yontef, 1998). Esta a primeira convergncia que ser analisada, e com isso procuro permitir-me ao dilogo entre as teorias. Aps esta relao estabelecida, finalmente, conceituarei os termos da Gestalt-terapia, segundo seus principais autores, para que possa definir como os processos de manuteno e perpetuao do preconceito ocorrem segundo dinmicas individuais.

GNERO E RAA

Antes de partir para o dilogo entre a reproduo da opresso pela sociedade, e a Gestalt-terapia, de importncia que possamos entender Gnero e Raa como construes ideolgicas e por isso passveis de transmisso pelo discurso das pessoas. Para prosseguir com a discusso proposta, parto da lgica de que as premissas de desigualdade racial e de gnero so verdadeiras, a partir de constataes possibilitadas pelas referncias bibliogrficas utilizadas. No caso do Gnero, Castro (1992) nos mostra exemplos de reproduo desta ideologia, com discursos de mulheres brasileiras. Meu pai, ele trabalhava fabricando fogos de artifcios para vender, minha me apenas o ajudava. Ela era dona de casa (p. 66). Nesta fala, possvel identificar como o pai hierarquicamente superior me, que apenas ajuda-o. E como o trabalho de dona de casa, subvalorizado. So marcas da sociedade do patriarcado (Saffioti, 2004). Posteriormente, descreverei este processo de reproduo pela Gestalt-terapia. O importante agora ressaltar que este um processo que passa de gerao para gerao, assim como nos mostra o referido exemplo.Bem como na opresso de gnero, a opresso racial tambm se transmite pelos mesmos moldes desde os primrdios da formao da sociedade brasileira, como j foi exposto na Introduo deste trabalho. Desde a maneira de se escrever histria no Brasil, at os dias atuais, a raa branca portuguesa colocada em posio superior s raas inferiores, indgena e negra. uma opresso que tem sua origem bastante enraizada no prprio modelo de se ensinar histria. Desde 1845, cabia ao historiador brasileiro redigir uma histria que incorporasse as trs raas, dando predominncia ao portugus, conquistador e senhor que assegurou o territrio e imprimiu suas marcas morais ao Brasil (Chau, 2000, p. 51). E assim como na histria, a literatura sobre racismo, coloca a subjetividade da pessoa negra, como inferior, ruim, feio, primitivo, de poucaracionalidade e extico (Santos, 1990 apud Silva, 2008, p. 102). Isso leva a sociedade uma reproduo deste tipo de ideologia, a qual meramente pelo discurso perpetuada.Focalizo as elaboraes de gnero e raa at aqui, mais para o sentido de opresso atravs da construo scio-histrica, e a partir do discurso das pessoas constituintes de uma sociedade. Esta pressuposio importante para que o paralelo com a Gestalt-terapia possa ser estabelecido, pois esta teoria tem fundamentos convergentes com os fundamentos da Psicologia Social. Busco legitimar, ento, o dilogo entre as duas perspectivas tericas, e a seguir discuto os pressupostos civilizatrio e indivduo-sociedade de Norbert Elias, e a Teoria de Campo, uma das quais fundamenta a atuao da Gestalt-terapia.

A SOCIEDADE E O CAMPO

Sociedade e indivduo devem ser pensados alm do que simplesmente opostos (Elias, 1994), devem ser entendidos como inseridos em uma espcie de amalgama scio-histrica, na qual um no existe sem o outro e no possvel definir qual foi predecessor do outro. Cada indivduo diferente um do outro ao mesmo tempo em que cada sociedade diferente da outra, pois cada uma foi historicamente constituda de sua prpria maneira e por indivduos diferentes. Ao mesmo tempo, cada indivduo diferente porque cada um se inseriu em uma sociedade diferente. O processo civilizatrio confere a cada indivduo a capacidade de se inserir em uma fase posterior da histria (Ibid.), no entanto, ao mesmo tempo em que se adaptam sociedade, tm repertrios completos de auto-regulao que cada indivduo desenvolve ao decorrer de seu crescimento. Neste momento surgem alguns fatores de convergncia com a teoria da Gestalt-terapia, o primeiro de o indivduo constituir e ser constitudo pela sociedade, o segundo a dinmica do processo civilizatrio, no qual o indivduo se apropria do momento posterior, ao mesmo tempo em que possui suas caractersticas prprias. A primeira convergncia acontece com a Teoria de Campo, uma das teorias que fundamentam a Gestalt-terapia, ela nos ensina a pensar de forma diferenciada modelos clssicos da psicologia, que so similares ao modelo newtoniano e mecanicista de compreenso dos fenmenos uma humanos, um modelo de se pensar que vai alm da causalidade dos fatos (Yontef, 1998). Segundo Yontef,

o campo um todo, no qual as partes esto em relacionamento imediato e reagem umas s outras, e nenhuma deixa de ser influenciada pelo que acontece em outro lugar do campo. O campo substitui a noo de partculas discretas, isoladas.. (Ibid., p.17)

Ainda, temos em seguida outra definio mais objetiva de campo: Uma totalidade de foras mutuamente influenciveis que em conjunto, formam uma fatalidade interativa unificada (Ibid., p. 185). Esta unificao e totalidade de foras remetem-nos a uma mxima da Psicologia da Gestalt: o todo diferente (ou maior) que soma das partes. As foras somadas so diferentes da totalidade delas. A unidade uma totalidade, que no pode ser alcanada pela soma. A partir daqui, permito ao prprio Elias identificar onde surge a convergncia da Psicologia da Gestalt com a ideia de indivduo-sociedade, e consequentemente com a Teoria de Campo. Para Elias (1994), a Teoria da Gestalt vem com um entendimento que nos ajuda a entender a ideia que ele est propondo, sobre o tipo de relao qual indivduo e sociedade fazem parte:

Em nossos dias, a teoria da Gestalt descortinou mais a fundo esses fenmenos. Ensinou-nos, primeiramente, que o todo diferente da soma de suas partes, que ele incorpora leis de um tipo especial, as quais no podem ser elucidadas pelo exame de seus elementos isolados. Essa teoria forneceu conscincia geral de nossa poca diversos modelos simples, capazes de nos ajudar a fazer o pensamento avanar nessa direo [...] (Ibid., p. 17).

Esta direo a qual ele se refere, a de ideal da Teoria de Campo, na qual todas as partes se inter-relacionam, numa teia sistemtica de relacionamentos, e ainda o que afetado no aqui-e-agora do campo, est sensibilizado por resduos do passado (Yontef, 1998). Parecendo ento, tambm estar sobre influncia histrica e social, assim como a sociedade.Para concluir esta seo, ressalto a relao aqui estabelecida com a opresso de gnero e raa. Entendendo o campo e a sociedade como um todo, e formados por processos civilizatrios histricos. Portanto, tanto as construes sociais de gnero e raa, seguidos pela opresso concomitante, podem ser avaliadas segundo os olhares da sociologia e da psicologia social quanto do olhar da Gestalt-terapia, que tem derivaes de que os indivduos so influenciados pelo campo total (sociedade), quanto pelos resduos do passado (processos histricos). Entendo por fim, que os processos de manuteno de opresses de gnero e raa podem ser legitimamente analisados segundo os conceitos da Gestalt-terapia. Fazendo isso, tento eliminar a ideia de opostos e os abismos ideolgicos que separam o individual da sociedade (Elias, 1994).

MECANISMOS NEURTICOS

A grande questo deste trabalho ser discutida agora. Como a Gestalt-terapia pode ser til para entendermos os princpios de reproduo do preconceito? Pode ser til partindo do indivduo, que por consequncia afetar o campo total. Realizando esta anlise, damos o primeiro passo para intervenes psicossociais, que podem ter bastante utilidade pblica no combate violncia deste tipo de natureza.Na abordagem Gestltica, o indivduo est em constante interao com o seu campo, e estes se encontram em constante mudana (Perls, 1988). O que de interesse para os psiclogos quando o indivduo se torna incapaz de alterar suas tcnicas de manipulao e interao (p. 40), neste momento que surge a neurose. A teoria no considera, no entanto, a responsabilidade total desta incapacidade do indivduo e nem do campo. uma questo da totalidade. O homem deve na verdade, para no se tornar estagnado e obsoleto, ser um homem que reconhece a sua fronteira com a sociedade, em outras palavras a sua fronteira com os outros indivduos (Ibid.). Neste ponto temos uma convergncia interessante com a questo da violncia de gnero e racial. Quando h opresso por parte de alguns indivduos, podemos dizer que ele est transgredindo a fronteira do outro, estreitando suas possibilidades de vivncia e de existncia. Para Polster & Polster (2001), uma forma de reduzir uma forma de interao plena com o ambiente (p. 78) e com as pessoas inseridas nele. Esta passagem nos permite inferir que os algozes da opresso, reduzem a forma de interagir para uma forma limitada de violncia. Para Perls (1988) estas redues das possibilidades so denominadas mecanismos neurticos.Estes mecanismos sero os conceitos explorados a partir de agora, como dispositivos psicolgicos de manuteno de certos nveis de opresso aos dois grupos sociais tratados neste trabalho. Perls caracteriza estes mecanismos como interferncias dirias no processo de crescimento, que uma forma de sustento e maturidade, as quais se no alcanadas pelo indivduo resultam em contnua confuso entre si-mesmo e o outro. uma boa caracterizao quando analisamos a conjectura de opresso social. Os mecanismos neurticos identificados por Perls (Ibid.) so quatro: Introjeo, Projeo, Confluncia e Retroflexo. Polster & Polster (2001) identificam mais um: a Deflexo, somando ao todo cinco mecanismos neurticos que impedem a relao saudvel do indivduo com o meio. Repercutirei agora acerca dos mecanismos e sua atuao na manuteno do preconceito, exceto deflexo e retroflexo, os quais no identifiquei nenhum princpio decisivo de atuao na reproduo dessa violncia, ao contrrio de introjeo, projeo e confluncia.Comearei discutindo a Introjeo. O introjetor faz uma incorporao passiva daquilo que o ambiente fornece (Ibid., p. 79). O introjetor aceita aquilo que lhe falado e lhe colocado. Numa sociedade em que a mdia, a cultura, os livros de histria contam determinada histria de desvalorizao do gnero feminino, de pessoas transgnero, ou de negros e indgenas, e que uma raa superior, sem dificuldades econmicas ou sociais v tudo isso, muito provvel que a pessoa desta classe superior, seja introjetora do que lhe passado. Um indivduo introjetor, se torna assim quando ele se permanece indistinto ao ambiente, ou o ambiente lhe benigno. Neste caso de opresso podemos afirmar que as duas possibilidades so verdadeiras, pois ao mesmo tempo em que o indivduo de classe superior cresce em um ambiente prspero e benigno, existe ao seu redor uma sociedade na qual o ambiente no prspero para todos os indivduos. Neste caso o indivduo prspero, introjeta somente as ideologias de opresso e violncia, pois o ambiente que lhe apresentado e a sua construo social no foi de luta contra marginalizao econmica, racial ou de gnero. uma forma de colocar a fronteira pessoal to reduzida, que os valores preconceituosos desintegram a prpria personalidade da pessoa, e se torna incapaz de pensar por si prpria (Perls, 1988). No seria ento, a introjeo um fenmeno em que a pessoa herda construes sociais violentas, na qual deve comear a pensar por si prpria a respeito desta ideologia incorporada? A pessoa sendo afetada pelo campo e vice-versa? O que acontece aqui, que o algoz da opresso deve comear a se responsabilizar pelos seus atos, segundo a Gestalt-terapia (Perls, 1977), sendo uma mudana do micro para o macro.A projeo uma caracterstica do opressor que desloca a barreira do mundo exageradamente ao seu favor (Perls, 1988). Esta uma caracterstica produzida pela introjeo, na qual o individuo reproduz os discursos os quais foram incorporados por ele mesmo, ele utiliza destes valores a seu favor. No exemplo j citado das mulheres supervalorizando o esforo do pai, e desvalorizando a atuao da me, um caso de projeo. Outro exemplo: Meu pai trabalhava duro na plantao. Minha me ajudava. Ns, minha me, meus irmos e eu ajudvamos o pai l na roa. (Castro, 1992 , p. 66) Este exemplo nos demonstra um exemplo de introjeo causado pela sociedade patriarcal, e consequentemente a projeo pela reproduo do discurso.No caso da confluncia, o indivduo no reconhece mais a fronteira entre ele e a sociedade. O que acontece uma dinmica de anulao pessoal, na qual a partir da introjeo de ideais, a pessoa comea a confluir com as outras pessoas. como se no existisse diferena de valores entre as pessoas (Perls, 1988; Polster & Polster, 2001). infervel que o que acontece em grupos sociais opressores, que uma espcie de confluncia social, que por estarem no mesmo campo e se interferirem por suas aes, um fenmeno compartilhado de valores e ideais, que pode ser caracterizado como confluncia. Em resumo, introjeo, projeo e confluncia parecem atuar concomitantemente para a perpetuao do preconceito.

CONCLUSO

Em suma, a anlise aqui estabelecida, tem a tentativa de apresentar uma perspectiva diferente da dinmica social de opresso de gnero e de raa, como gnese no indivduo, enquanto membro da sociedade. Assim como nos prope Norbert Elias e os Tericos da Gestalt, possvel afetar o todo pela atuao individual. Diferentemente de teorias que privilegiam os processos sociais de opresso e violncia de grupos majoritrios sobre outros. No pretendo desconsiderar estas perspectivas tericas que possibilitam imensas possibilidades de interveno para transformao social. A inteno que com esta relao feita, seja possvel a identificao de outro meio de fundamentao deste tipo fenmeno social.Futuros passos no avano destas ideias seriam melhor elaborao das relaes e convergncias entre as duas teorias. Este trabalho pretendeu somente estabelecer algumas bases para se elaborar anlises da manuteno do preconceito luz da abordagem gestltica. A principal realizao a partir daqui, seria um caminho que possibilitasse estruturar uma estratgia de interveno social, seja pelo indivduo ou pela sociedade.

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