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PRECONCEITO RACIAL

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Preconceito Racial, Sobre o Nazismo, Biologia

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PRECONCEITO RACIAL

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Raça Ariana e o Racismo

"A RAÇA ARIANA SERIA SUPOSTAMENTE A LINHAGEM MAIS PURA DOS SERES HUMANOS, CONSTITUÍDA APENAS POR INDIVÍDUOS ALTOS, FORTES, CLAROS E INTELIGENTES, REPRESENTANDO ASSIM, DE ACORDO COM CRITÉRIOS ARBITRÁRIOS, UMA RAÇA SUPERIOR ÀS DEMAIS."

Danilo Vicensotto, Biólogo da Universidade de São Paulo (USP)

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Racismo é a crença que as pessoas possuem características inatas, biologicamente herdadas, que determinam seu comportamento.

A doutrina do racismo afirma que o “sangue” é o marcador da identidade étnica-nacional, ou seja, dentro de um sistema racista o valor do ser humano não é determinado por suas qualidades e defeitos individuais, mas sim pela sua pertinência a uma "nação racial coletiva".

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Os nazistas consideravam os alemães portadores de deficiências físicas ou mentais como resultado de falhas na estrutura genética da chamada “raça superior”, e achavam que tais pessoas não deveriam se reproduzir por serem um "perigo" biológico para a pureza da “raça ariana”.

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Durante a Segunda Guerra Mundial, a liderança nazista iniciou o que eles chamaram de "limpeza étnica" nos territórios por eles ocupados na Polônia e na União Soviética. Esta política incluía o assassinato e extermínio das chamadas "raças inimigas”, entre elas os judeus, e também a destruição das lideranças dos povos eslavos, que eles planejavam tornar seus escravos por considerá-los inferiores.

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Adolf Hitler e suas perseguições

“ACIMA DE TUDO, EXIJO QUE O GOVERNO E O POVO SUSTENTEM A LEI RACIAL ATÉ O LIMITE E RESISTAM IMPIEDOSAMENTE AO ENVENENADOR DE TODAS AS NAÇÕES, O JUDAÍSMO INTERNACIONAL.”

ADOLF HITLER

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O nazismo proclamava também a "superioridade biológica da raça ariana" (a que pertenceria o povo alemão) e, consequentemente, a necessidade de dominar as "raças inferiores"

Entre estes, colocavam-se os judeus, os eslavos, os ciganos e os negros. Também era necessário extinguir os considerados "doentes incuráveis": homossexuais, epiléticos, esquizofrênicos, retardados, alcoólatras, etc.

Com a ascensão de Hitler ao poder, a ideologia nazista passou a influenciar também a ciência do país, que se dedicou a inventar teorias supostamente biológicas para o racismo e o anti-semitismo.

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TESES DA DOUTRINA NAZISTA

A superioridade da Raça Ariana, defendida por Hitler quando dizia que o povo alemão era descendente de uma raça superior, que ele chama de Arianos, e que, por este motivo, tinha o direito de dominar as raças ditas “inferiores” por ele, tais quais os Judeus, os Eslavos, os Negros, etc.

A tese do anti-semitismo, que dizia que os judeus ou semitas eram uma raça inferior à raça Ariana e que seriam capazes de corromper a pureza da raça alemã, sendo assim proibidos os casamentos entre judeus e alemãos, e declarando total perseguição e extermínio dos judeus.

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Uma outra tese defendida por Hitler era a total submissão das pessoas ao Estado, o qual deveria ser soberano e incontestável, e era personificado na pessoa do Führer (=chefe) que, fatalmente, era o próprio Hitler.

E uma outra tese também muito divulgada era a do expansionismo, que dizia que o povo alemão deveria conquistar seu espaço “vital”, e isso deveria ser feito através da expansão militar de seu território.

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O livro de Hitler: Minha Luta é repleto de ódio para o povo judeu. Ele os culpou de todo o sofrimento alemão e declarou todo o povo judeu, alemão ou não, como inimigo natural da raça ariana. Para Hitler os judeus tinham muito dinheiro, terra e poder da imprensa. Eles tinham, na sua opinião, sangue ruim e iriam tentar misturá-lo com arianos ao se casar, transformando seus filhos em judeus. Ele acreditava que isso levaria à aquisição da Alemanha pelos judeus.

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Os seres humanos como cobaias

OS EXPERIMENTOS HUMANOS NAZISTAS FORAM UMA SÉRIE DE CONTROVERSAS EXPERIÊNCIAS CIENTÍFICAS REALIZADAS EM UMA GRANDE QUANTIDADE DE COBAIAS HUMANAS QUE ESTAVAM DETIDOS NOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO DO REGIME NAZISTA DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.

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Os presos foram coagidos a participar: não sendo voluntários de boa vontade. Normalmente, as experiências resultaram em morte, desfiguração ou incapacidade permanente. Em Auschwitz e outros campos, sob a direção do Dr. Eduard Wirths, os detidos eram submetidos a diversas experiências que supostamente ajudariam na guerra, desenvolvendo novas armas, ajudando na recuperação dos militares que haviam sido feridos, e para o avanço da ideologia racial apoiada pelo Terceiro Reich.

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Experiências com gêmeos Experiências com filhos gêmeos, em campos de

concentração foram criados para mostrar as semelhanças e diferenças na genética e na eugenia de gêmeos, bem como para ver se o corpo humano pode ser manipulado. O líder central realizava experiências com mais de 1.500 presos gêmeos conjuntamente, dos quais menos de 200 pessoas sobreviveram aos estudos.

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Experimentos sobre Malária Em torno de fevereiro de 1942 e abril de 1945, experimentos foram

realizados em Dachau, a fim de investigar imunização para o tratamento da malária. Detentos saudáveis foram infectados pelo mosquito ou por injeções de extratos de glândulas mucosas das fêmeas de mosquitos infectados. Depois de contraírem a doença, estas pessoas foram tratadas com várias drogas para testar sua relativa eficiência. Mais de 1.000 pessoas foram utilizadas nesses experimentos, e desses, mais da metade morreu como resultado.

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Experimentos sobre a água do mar Em torno de julho de 1944 e de setembro de 1944, experimentos

foram realizados no Campo de concentração de Dachau para estudar vários métodos de tornar a água do mar potável. Em certo momento, um grupo de cerca de 90 ciganos foram privados de comida e água, sendo dada de beber somente água do mar pelo Dr. Hans Eppinger, deixando-as gravemente feridos. Eles ficaram tão desidratados que lambiam os pisos recém-lavados, numa tentativa de obter água potável.

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Muitas pessoas morreram como consequência das experiências efetuadas pelos nazistas, enquanto muitos outros foram assassinados depois dos testes terem sido concluídos, ou para estudar o efeito das experiências na autópsia. Aqueles que sobreviveram foram deixados muitas vezes mutilados, com incapacidades permanentes, corpos debilitados e problemas psicológicos.

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Campo de concentração

Nazista

ENTRE 1933 E 1945 A ALEMANHA NAZISTA CONSTRUIU CERCA DE 20.000 CAMPOS PARA APRISIONAR SUA MILHÕES DE VÍTIMAS. OS CAMPOS ERAM UTILIZADOS PARA VÁRIAS FINALIDADES: CAMPOS DE TRABALHO FORÇADO, CAMPOS DE TRANSIÇÃO, E COMO CAMPOS DE EXTERMÍNIO CONSTRUÍDOS PRINCIPALMENTE, OU EXCLUSIVAMENTE, PARA ASSASSINATOS EM MASSA.

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Os Nazistas não colocavam as mãos nos mortos, até para isso eles usavam os próprios prisioneiros. Essas pessoas, que tinham que arrancar os dentes de ouro dos falecidos, tirar roupas e preparar os corpos, eram chamados de Sonderkommando.

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Os Nazistas, apesar de serem repugnantes, eram competentes. Eles construíram um dos sistemas mais eficientes de transporte do mundo, levando judeus de um campo para o outro, separando famílias e conhecidos para evitar problemas.

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Para aumentar o sofrimento, os Nazistas gostavam de deixar os judeus presos em grandes salões e simplesmente ficavam esperando até que todos morressem de fome.

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AuschwitzO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO NAZISTA MAIS FAMOSO É O DE AUSCHWITZ, QUE FOI DIVIDO EM AUSCHWITZ I, AUSCHWITZ II (BIRKENAU) ONDE MORRERAM APROXIMADAMENTE UM MILHÃO DE JUDEUS E MAIS DE 15 MIL CIGANOS, E POR ÚLTIMO O AUSCHWITZ III (MONOWITZ), QUE ERA DESTINADO AO TRABALHO ESCRAVO.

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Quando os prisioneiros iam ser cremados, eram destinados à câmara de gás e ficavam em uma sala. Não faziam ideia do que realmente aconteceria ali. Eram ordenados a tirarem as roupas e todos os pertences, achavam que iam apenas tomar um banho, pois os soldados informavam assim para evitar o pânico.

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Algumas pessoas tentavam fugir dos campos de concentração, alguns até conseguiam, mas aqueles que não tinham êxito acabavam sofrendo a pena de morrer por inanição, ou seja, sem qualquer tipo de alimento.

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HolocaustoO HOLOCAUSTO FOI O ASSASSINATO SISTEMÁTICO, CUIDADOSAMENTE ORGANIZADO, DE SEIS MILHÕES DE JUDEUS E DE MILHÕES DE OUTRAS PESSOAS PELOS NAZISTAS E SEUS COLABORADORES DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.

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Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos (poloneses, russos e de outros países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento político, ideológico ou comportamental, tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.

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Após o Holocausto muitos sobreviventes encontraram abrigo nos campos para deslocados de guerra (DP) administrados pelos poderes Aliados. Entre 1948 e 1951, cerca de 700.000 sobreviventes emigraram da Europa para Israel.

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Alunos : Kananda ReisJuliana Farias

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