reformas pombalinas e opressão colonial

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REFORMAS POMBALINAS E OPRESSÃO COLONIAL Prof. Elton Zanoni Prof. Elton Zanoni

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Page 1: Reformas pombalinas e opressão colonial

REFORMAS POMBALINAS

E OPRESSÃO COLONIAL

Prof. Elton Zanoni

Prof. Elton Zanoni

Page 2: Reformas pombalinas e opressão colonial

Período pombalino (1750-1777)

Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo)

Iluminismo na Europa:

Defesa da igualdade

Separação Igreja-Estado

Liberdade política e econômica

Despotismo esclarecido: “alternativa”

Modernidade sim, mas com centralização política

Apoio: burguesia mercantil

Opositores: nobreza e jesuítas

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Page 3: Reformas pombalinas e opressão colonial

Medidas de Pombal para o Brasil

Proibição da escravidão indígena

Expulsão dos jesuítas (1759)

Educação sob controle do Estado

Criação de companhias comerciais

Mudança da capital para o Rio de Janeiro (1763)

Construção de fortalezas nas fronteiras

Imigração açoriana para a região Sul

Instituição da derrama

Permissão de algumas manufaturas

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Page 4: Reformas pombalinas e opressão colonial

Quadro geral – fins séc. XVIII

Reformas pombalinas:

modernizantes e opressivas

Afastamento de Pombal

(morte de José I)

“Viradeira” (Maria I)

Portugal retorna à

dependência inglesa

Manufaturas no Brasil são

novamente proibidas

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Page 5: Reformas pombalinas e opressão colonial

Quadro geral – fins séc. XVIII

Grandes mudanças na Europa:

Revolução Industrial

Capitalismo mercantil industrial

Burguesia industrial:

Ideologia liberal

Contra práticas mercantilistas

Independência das Treze Colônias (1776)

Desejo por independência se espalha pelo continente

Revolução Francesa (1789)

Guerras napoleônicas: enfraquecimento ibérico

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Page 6: Reformas pombalinas e opressão colonial

Conjuração Mineira (1789)

Elite local simpática às ideias liberais

Inspiração no exemplo das Treze Colônias

Independência em relação a Portugal:

MG, RJ e norte de SP

Governo republicano (ou monarquia constitucional)

Não defendia o fim do trabalho escravo

Delação impede a deflagração do movimento

Punição aos envolvidos: degredo

Tiradentes: enforcado e esquartejado Prof. Elton Zanoni

Page 7: Reformas pombalinas e opressão colonial

Tiradentes esquartejado

(Pedro Américo, 1893).

Page 8: Reformas pombalinas e opressão colonial

Conjuração Baiana (1798)

Também chamada de Revolta dos Alfaiates

Adesão eclética: padres, advogados, professores,

proprietários rurais etc.

Influências: iluminismo, independência dos EUA e

Revolução Francesa (jacobinos)

Loja Maçônica “Cavaleiros da Luz” (1797)

Independência da Bahia:

República popular e democrática

Sociedade igualitária, com liberdade de expressão

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Page 9: Reformas pombalinas e opressão colonial

Conjuração Baiana (1798)

Propunham a abolição da escravidão

Panfletagem pela revolta em Salvador: 12/agosto

Reação das autoridades:

Prisão dos envolvidos

Penas variáveis (açoite, degredo)

Elite inocentada

Enforcamento de 4 lideranças (alfaiates e soldados)

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Page 11: Reformas pombalinas e opressão colonial

Revolução Pernambucana (1817)

Conspiração dos Suassunas (1801):

Loja macônica, membros da elite de Olinda

Pernambuco como república independente

Autoridades descobrem os planos, mas envolvidos não

são punidos por falta de provas

Embrião da Revolução Pernambucana de 1817

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Page 12: Reformas pombalinas e opressão colonial

Revolução Pernambucana (1817)

Independência do Nordeste República

Elite e camadas médias

Frei Caneca e Cipriano Barata (líderes)

Causas:

Decadência econômica da região

Ideias iluministas

Aumento de impostos em função da Corte no RJ

Constituíram por pouco tempo um governo

Revolta se espalho por outras províncias

Reação violenta das autoridades lusas

“Revolução dos Padres”

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Page 13: Reformas pombalinas e opressão colonial

Bênção das bandeiras da Revolução de 1817,

óleo sobre tela de Antônio Parreiras.

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