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MANUAL PARA VISITAS CRISTÃS IGREJA UNIVERSAL ASSEMBLEIA DOS SANTOS JUNHO 2012

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Page 1: MANUAL VISITAS

MANUAL PARA VISITAS

CRISTÃS

IGREJA UNIVERSAL ASSEMBLEIA

DOS SANTOS

JUNHO 2012

Page 2: MANUAL VISITAS

1. INTRODUÇÃO O trabalho de visitação cristã é uma das melhores maneiras de que dispomos para ganhar pessoas para Jesus Cristo e fortalecer a fé dos irmãos. Durante seu ministério terreno, o Mestre ia de casa em casa, curando os enfermos, confortando os tristes, consolando os abatidos e trazendo palavras de paz aos aflitos. Lucas 7:6 Lucas 8:51 Mateus 8:14 e 15

2. CARACTERÍSTICAS DE QUEM FAZ A VISITA a) Sabedoria (Tiago 1:5 e 3:17) b) Fé (Hebreus 4:2) c) Amor (João 11:11 a 36)

3. CRIANDO O DEPARTAMENTO DE VISITAS Visitar é uma ação colocada pelo próprio Jesus como um mandamento. Quem negligenciá-lo será cobrado no último dia (Mateus 25:43). Pensando nisso, todos devem visitar – membros, jovens, mulheres, homens, obreiros. No entanto, isso não exclui uma forma mais organizada de trabalho, que trará mais frutos para a igreja. A ordem é um princípio bíblico e compete à direção aplicá-la (Tito 1:5). Na igreja local, o dirigente, presbítero ou pastor é o coordenador desse departamento. Ele é organizado em parceria com os diáconos e diaconisas locais, que devem verificar as necessidades do campo e selecionar os componentes do ministério de acordo com suas vocações. Aconselha-se formar duplas de irmãos / irmãs para realizar esse trabalho. Porém, cuidados devem ser tomados, principalmente em relação ao sexo oposto. O primeiro desses cuidados diz respeito à formação de duplas mistas. O segundo é evitar enviar uma dupla de mulheres a uma casa onde moram apenas pessoas do sexo masculino.Também deve haver cuidado com temperamentos, formação cultural e, sobretudo, situação espiritual. Quando o grupo de visitas for maior, recomenda-se obediência a um líder previamente definido. Recomenda-se que, na igreja, durante os cultos, um diácono e uma diaconisa fiquem encarregados de receber os pedidos de visitas. Isso não exclui a necessidade das visitas serem agendadas. Após cada visita, um relatório deverá ser preenchido. Não esquecer da intercessão, antes e depois da visita.

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4. O LOCAL DA VISITA a) Casas b) Hospitais c) Presídios d) Empresas 5. PROGRAMAÇÃO DA VISITA a) Membros da igreja Propósitos • Mostrar interesse e companheirismo cristãos. • Conhecer de perto as necessidades de cada família. • Incentivar a consagração e a vida devocional. O que fazer durante a visita • Fale sobre a importância dessa pessoa para Deus e para a igreja. • Leia um texto escolhido da Palavra de Deus e faça um breve comentário. • Incentive a presença aos cultos e às programações da igreja. • Ore, se possível, com toda a família unida. Conselhos úteis • Combine a visita com antecedência. • Não demore demasiadamente. Uma visita espiritual não precisa durar mais do que 20 ou 30 minutos. • Antes de orar, pergunte se há algum pedido especial a ser feito. • Evite que a conversa se dirija a assuntos periféricos ou improdutivos. • Diante de alguma situação ou assunto complexo, talvez o mais prudente seja providenciar que um presbítero ou pastor faça uma visita a essa família posteriormente. • Atenção no uso dos dons espirituais. Textos bíblicos apropriados Romanos 8:38 e 39; Filipenses 3:13 e 14; 4:13; Colossenses 3:16 e 17; 2 Pedro 1:3 e 4; 1 João 5:4. b) Novos convertidos Propósitos

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• Demonstrar amor e interesse. • Fortalecer a experiência cristã. • Instruir na verdade. O que fazer durante a visita • Fale sobre a importância da freqüência aos cultos na igreja. • Incentive a prática da devoção pessoal e do culto familiar. • Leia um texto escolhido da Palavra de Deus e faça um breve comentário. • Ajude a esclarecer alguma dúvida que porventura haja sobre algum ponto doutrinário ou administrativo da igreja. • Ore, se possível, com toda a família unida. Conselhos úteis • Combine a visita com antecedência. • Não demore demasiadamente. Uma visita espiritual não precisa durar mais que alguns minutos. • Antes de orar, pergunte se há algum pedido especial a ser feito. • Evite que a conversa se dirija a assuntos periféricos ou improdutivos. Textos bíblicos apropriados Salmos 23; 37:3-5; 40:1; 119:105; Filipenses 4:6 e 7; 1 Tessalonicenses 5:17; Hebreus 10:25. c) Fracos na fé ou afastados Propósitos • Reavivar a fé e o fervor espiritual. O que fazer durante a visita • Fale sobre o poder da Bíblia sobre nossa vida espiritual. Incentive a leitura diária da Palavra de Deus. • Ressalte a importância da devoção pessoal. • Motive a frequência aos cultos e reuniões da igreja. • Leia uma passagem bíblica. • Ore. Conselhos úteis • Evite palavras de repreensão ou de condenação. “Ameaças religiosas” dificilmente surtem algum efeito positivo. • Deixe alguma literatura apropriada.

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• Não faça perguntas indiscretas, do tipo: “Você cometeu algum pecado grave?” • Se a pessoa voluntariamente identificar o motivo de sua apatia espiritual (pecado, desânimo, decepção com Deus ou com a igreja etc.), procure encontrar palavras e meios para ajudá-la de forma específica. • Reporte situações ou diálogos desagradáveis ao dirigente. Cuidado para não se envolver em intrigas. Textos bíblicos apropriados Salmos 34:18 e 19; 51:10 e 12; 84:1 e 2; Provérbios 2:1-5; Jeremias 15:16; Mateus 11:28-30; Hebreus 4:15 e 16; 10:25; 12:2; 1 João 2:1. d) Idosos Propósitos • Demonstrar atenção, carinho e interesse. • Levar conforto espiritual e fortalecer a esperança na breve volta de Jesus. O que fazer durante a visita • Pergunte sobre boas coisas do passado. • Se for apropriado, cante hinos de louvor durante a visita. • Leia a Bíblia. • Fale sobre a importância da fé e da perseverança nos caminhos de Deus. • Tente identificar alguma necessidade específica que poderá ser suprida pela igreja. • Faça uma oração. Conselhos úteis • Fale de forma clara e audível. • Ressalte a importância da experiência e sabedoria dos idosos para a família e para a sociedade. • Se forem cantar um hino, pergunte qual o hino preferido da pessoa. • Pergunte se gostaria de receber outras visitas e, de acordo com o interesse, envolva outras pessoas da igreja na visitação aos idosos. Textos bíblicos apropriados Salmos 27:1; 62:5 e 6; Isaías 25:9; João 14:1-3;

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Hebreus 10:35; 2 Pedro 3:13; Apocalipse 2:10; 11:15; 22:20. e) Enfermos Propósitos • Demonstrar atenção e interesse. • Motivar a comunhão com Deus. O que fazer durante a visita • Fale de preferência sobre assuntos alegres e que despertem esperança e paz. • Demonstre otimismo quanto à recuperação do paciente. • Leia um texto escolhido da Palavra de Deus. • Tente identificar alguma necessidade específica que poderá ser suprida pela igreja. Não faça promessas. • Pergunte se há algum pedido especial de oração, além, evidentemente, da recuperação da saúde. • Ore pela restauração da saúde do doente e por toda sua família. Conselhos úteis • Informe-se com o hospital sobre os horários para visita e assegure-se de estar dentro do horário especificado. • Verifique se o paciente tem alguma restrição médica para receber visitas. Não descumpra as orientações médicas e as regras do hospital. • Não permaneça mais que alguns minutos. O paciente pode estar aguardando ou desejando a visita de outras pessoas que poderão ser impedidas de entrar caso você permaneça no aposento. • Não faça perguntas detalhadas sobre a enfermidade ou sobre o tratamento. Isso é assunto para os médicos. Permaneça no propósito espiritual da visita. • Se houver outros pacientes no mesmo aposento, ofereça-se para orar com eles também. • Deixe alguma literatura religiosa e pergunte se tem interesse em receber visitas de outras pessoas da igreja. • Cuidado com profecias sobre cura. Textos bíblicos apropriados João 14:16; Salmo 23; Romanos 8:38 e 39; Romanos 8:26-28; Salmo 27:1; Apocalipse 21:4.

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f) Enlutados Propósito • Levar simpatia e conforto. O que fazer durante a visita • Fale sobre a presença de Deus e como o Espírito Santo pode dar forças para superar a tristeza e a saudade. • Fale sobre a promessa de Deus de que um dia estaremos libertos do poder do pecado e da morte. Basta crer e aceitar. • Ore pedindo que Deus conforte toda a família. • Fale assuntos amenos também. Conselhos úteis • Volte a visitar alguns dias após o sepultamento do ente querido. Esse é o momento mais crítico, principalmente depois que cessou toda a movimentação inicial. • Ofereça-se para ajudar a família em algumas tarefas da casa. • Deixe um telefone de contato e insista que façam contato caso necessitem de apoio. Textos bíblicos apropriados João 11:25 e 26; 1 Coríntios 15:50-55; 1 Tessalonicenses 4:13-18; Apocalipse 21:1-4. g) Solitários Os solitários são os solteiros maduros; os divorciados, separados e desquitados; os órfãos; os viúvos e as viúvas; e aqueles que são os únicos cristãos na família. Propósitos • Levar companheirismo cristão. • Demonstrar atenção e interesse. O que fazer durante a visita • Fale sobre a importância dessa pessoa para Deus e para a igreja. • Leia um texto escolhido da Palavra de Deus e faça um breve comentário. • Incentive a presença aos cultos e programações da igreja. • Ore.

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Conselhos úteis • Não dê a impressão de que viver sozinho é algo anormal. Há pessoas que estão sozinhas por causa de alguma circunstância especial e há pessoas que simplesmente optaram por isso. • Portanto, na visita, evite uma abordagem específica, mencionando o fato de viver sozinho, ou de não ter casado. Trate como trataria qualquer outro membro da igreja. Textos bíblicos apropriados Salmos 25:16-18; 68:4-6; 133:1; Mateus 28:20; João 14:18; Hebreus 13:5 e 6.

6. ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO É importante que o dirigente, pastor e presbítero promovam reuniões mensais de treinamento, acompanhamento e prestação de contas com a equipe de visitação da igreja. O Conselho de Diáconos da Universal Assembleia dos Santos deve supervisionar e zelar pela implantação desse ministério, prestando contas à Diretoria-Geral. 7. PARA SABER MAIS Manual do Visitador Cristão Autor: Temóteo Ramos de Oliveira Ano: 2005 Casa Publicadora das Assembleias de Deus Guia para Diáconos e Diaconisas Autor: Igreja Adventista do Sétimo Dia Ano: 2007 Casa Publicadora Brasileira A Diaconia em Perspectiva Bíblica e Histórica Autor: Kjell Nordstokke (organizador) Ano: 2003 Editora Sinodal Sobre a Liderança da Igreja Autor: Mark Driscoll Ano: 2010 Editora Tempo de Colheita