programa transversal visitas de estudo (2009)
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PROGRAMA TRANSVERSAL
VISITAS DE ESTUDO
2009/2010
Sandra Ramalho
OBJECTIVOS
• Apoiar a definição de políticas e a cooperação a nível europeu
no domínio da aprendizagem ao longo da vida,
designadamente no contexto do Processo de Lisboa e de
Copenhaga e do Programa de Trabalho “Educação e
Formação 2010”, bem como dos Processos de Bolonha e de
Copenhaga e seus sucessores.
• Facilitar o intercâmbio de informações e de experiências entre
responsáveis e especialistas do sector da educação e do sector
da formação vocacional;
• Tomar conhecimento de abordagens adoptadas noutros países
sobre o sector da educação e da formação vocacional;
• Proporcionar aos responsáveis dos sectores da educação e da
formação vocacional informações fiáveis e actualizadas sobre
ambos os sistemas a nível europeu.
QUEM PODE PARTICIPAR
• Especialistas e representantes de autoridades locais, regionais e
nacionais;
• Directores de estabelecimentos de ensino, formação e orientação
profissionais;
• Serviços de acreditação (RVCC e CNO);
• Inspectores;
• Coordenadores de departamentos;
• Formadores de Professores;
• Gestores de formação e recursos humanos de empresas;
• Gestores de PME
• Representantes de Câmaras de Comércio / Indústria / Artesanato;
• Investigadores;
• Representantes de Organizações Patronais e Sindicais;
VISITAS DE ESTUDO
PROCEDIMENTOS DE SELECÇÃO
PROCEDIMENTOS DE SELECÇÃO
• Verificação de elegibilidade formal:
Cumprimento integral das regras que se encontram definidas no
Guia do Candidato, Convite Geral à Apresentação de
Propostas partes I e II, Convite Nacional 2009.
• Avaliação de qualidade:
É realizada por elementos Técnicos da Agência Nacional que
avaliam os seguintes pontos definidos pela Comissão Europeia:
a) Perfil; Adequação do perfil do candidato e das funções que desempenha às visitas de
estudo seleccionadas.
b) Motivação; Motivação e justificação do candidato para participar na visitas de estudo
seleccionadas.
c) Impacto e Disseminação; Impacto esperado da visita de estudo no desenvolvimentoprofissional do candidato; Impacto da visita de estudo na instituição onde o candidato
desempenha as suas funções; Adequação e pertinência das actividades de disseminação
previstas.
RESULTADOS DA SELECÇÃO 2009/10
N.º de candidaturas submetidas
online (base de dados CEDEFOP)
N.º de candidaturas submetidas à
Agência Nacional
114 104
N.º de candidaturas não elegíveis 37
N.º de candidaturas rejeitadas por qualidade insuficiente
17
N.º Total de candidaturas rejeitadas 54
N.º de candidaturas aprovadas 60
N.º de candidaturas em lista de espera 0
N.º Total de candidaturas consideradas 114
NÃO ELEGIBILIDADE MAIS COMUM
1. Incumprimento do prazo de candidatura;
2. Não submissão do formulário de candidatura em papel à Agência Nacional;
3. Incapacidade de fazer prova de envio dentro do prazo quando as candidaturas
são submetidas em envelopes de taxa paga;
4. O formulário de candidatura submetido não corresponde à versão oficial (i.e. os
candidatos em vez de imprimirem o documento gerado pelo sistema, imprimem
a vista do sistema);
5. Candidatos que se esquecem de assinar o formulário de candidatura.
PROCESSO DE MATCHING
É o processo de colocação dos candidatos aprovados nas Visitas de Estudo.
Intervenientes:
• CEDEFOP
• C.E
• A.N.
Critérios
• Países de grande dimensão – 2 a 3 participantes na mesma Visita;
• Países de pequena dimensão – 1 participante por visita;
• Nas visitas com excesso de participantes, são colocados aqueles cuja
candidatura melhor se adequa ao tema da visita.
PROCESSO DE MATCHING
Devido ao processo de matching é importante que os participantes:
• Submetam a candidatura na língua de trabalho da 1ª Visita que seleccionam;
• Se certifiquem que as Visitas de estudo seleccionadas estão adequadas ao seu
perfil profissional e pessoal;
• Dominem a língua de trabalho.
• Seleccionem mais do que uma Visita de Estudo.
Porquê?
Porque se não certificarem dos quatro pontos acima referidos, podem acabar numa
Visita de estudo que não seleccionaram.
VISITAS DE ESTUDO
FINANCIAMENTO
ATRIBUIÇÃO DE FINANCIAMENTO
A reter:
As Visitas de estudo são uma acção co-financiada.
Critérios de atribuição:
• Viagem: máximo de 600,00 € excepto nos casos identificados no
Convite Nacional 2009.
• Subsistência: máximo de 80% das taxas diárias constantes da tabela 1
A publicada no LLP Guide, part 1, pág. 30.
GESTÃO DA SUBVENÇÃO
• os valores atribuídos às viagens têm por referência custos reais que
incluem taxas de aeroporto e seguros.
• A bolsa atribuída cobre, normalmente, 100% de todas as despesas de
viagem. Contudo, devem ser utilizadas as tarifas mais baixas.
• O pagamento de despesas decorrentes do cancelamento de visitas por
parte do bolseiro, não é assumido pela AN, excepto em situações que
a CE reconheça como caso de força maior tendo este que ser
devidamente justificado e comprovado.
• A verba concedida para a subsistência serve para suportar as
despesas de alojamento, alimentação e pequenas despesas, tais como
viagens locais efectuadas durante o período da visita de estudo.
• Segundo a lógica do co-financiamento, o valor da bolsa atribuída não
poderá ser aumentado mesmo que se verifique que os custos reais
excederam o montante atribuído.
PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS
Aspectos mais relevantes:
• Os dois exemplares do contrato devem ser assinados, datados e
rubricados pelo beneficiário.
• O contrato só entra em vigor depois de assinado pela última das partes
(i.e. Direcção da AN).
• Os pedidos de adiantamento só são efectuados depois da assinatura
da última das partes.
• O pagamento de 80% do valor da subvenção atribuída até 45 dias
após a recepção, nos serviços, dos contratos e desde que as
situações tributária e contributiva se encontrem regularizadas à
data da transferência
Os procedimentos contratuais encontram-se descritos no contrato
financeiro e sumarizados no documento “Informações Gerais”
VISITAS DE ESTUDO
ORGANIZADORES & PARTICIPANTES
COMPETE AOS ORGANIZADORES DA VISITA
• enviar aos participantes todas as informações relativas às visitas
(aprox. 8 semanas de antecedência);
• tratar dos aspectos relacionados com o alojamento dos
participantes.
• Emitir um certificado de presença
COMPETE AOS PARTICIPANTES
• Tratar dos aspectos relacionados com as deslocações/viagem.
• Assegurar a sua subsistência durante o decorrer da visita.
• Em fase de conclusão da visita, são responsáveis pelo
pagamento das despesas decorrentes do seu alojamento no
hotel.
Nota: As visitas de estudo decorrem num ambiente de trabalho
intenso, que implica uma grande disponibilidade por parte do
bolseiro, embora haja lugar a actividades de carácter cultural.
Por este motivo, os participantes em visitas desta natureza não
devem fazer-se acompanhar por membros da respectiva
família.
VISITAS DE ESTUDO
RELATÓRIO FINAL
RELATÓRIO FINAL
Após a participação na Visita de Estudo é solicitado ao bolseiro que preencha um
relatório final composto por questões abertas e por questões fechadas.
No que respeita às questões abertas, estas abarcam três dimensões diferentes:
1º Realização de trabalho preparatório – Pretende-se um relato da fase prévia à
Visita de Estudo, o que pressupõe que o bolseiro reúna e apresente informação
(tão actualizada quanto possível) sobre:
• O sistema educativo português e/ou sobre o sistema de formação vocacional;
• A sua instituição (e.g. natureza, campo de actuação, actividades, necessidades
específicas, etc.);
• A região onde se insere a sua instituição (caracterização socioeconómica, etc.);
• A temática da Visita de Estudo e a sua experiência profissional no âmbito da
mesma.
RELATÓRIO FINAL
Esta fase pressupõe, igualmente, que o bolseiro tenha consciência:
• Das suas expectativas em relação à Visita de Estudo (e se, em sede
de relatório final, a mesma foi ao encontro do que esperava ou não);
• Das funções que exerce e da capacidade que, efectivamente, detém
para propor e implementar mudanças ao nível
organizacional/local/regional/nacional
Nota: Esta fase não pressupõe, por exemplo, que o bolseiro relate factos
relacionados com a reserva de viagens ou pesquisas na internet
sobre a localização geográfica da cidade onde vai decorrer a Visita de
Estudo.
RELATÓRIO FINAL
2º Actividades e Conteúdos da Visita de Estudo – Esta fase
corresponde a um breve relato e uma pequena reflexão crítica sobre as
actividades levadas a cabo e sobre conteúdos discutidos durante a Visita
de Estudo.
3º Actividades de Follow-up – Esta fase corresponde ao relato de um
trabalho que é feito após o regresso do bolseiro da Visita de Estudo. As
actividades de follow-up pressupõem que o bolseiro exerça:
• A sua capacidade multiplicadora de acordo com as funções que
desempenha (i.e. a capacidade que o bolseiro detém para divulgar as
informações e as práticas adquiridas durante a Visita de Estudo);
RELATÓRIO FINAL
• A sua capacidade de promover e implementar mudanças de práticas
institucionais;
• A sua capacidade de promover, encorajar e implementar medidas
(políticas e/ou de gestão) que visem alcançar os objectivos definidos
para a acção.
Nota: As actividades de follow-up não pressupõem, por exemplo, o
estabelecimento de uma rede de contactos para o desenvolvimento de
projectos transnacionais. Embora os projectos transnacionais sejam uma
consequência frequente da participação nestas Visitas de Estudo, não são
um objectivo último das mesmas. Estas visam não só a cooperação, mas
também a implementação de medidas organizacionais e políticas.
RELATÓRIO FINAL
A reter:
As Visitas de Estudo não são acções de formação. Estas Visitas
visam, em última análise, a implementação de medidas políticas e/ou de
gestão que impliquem mudanças ao nível institucional no sentido de
contribuírem efectivamente para alcançar os objectivos identificados para
a acção Visitas de Estudo.
VISITAS DE ESTUDO
OBRIGADA PELA V/ ATENÇÃO