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Orientações básicas sobre o funcionamento de uma editora Londrina - 2013 Manual

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Orientações básicas sobre o funcionamento de uma editora

Londrina - 2013

Manual

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Revisão: Mayara Yukari Kato

Editoração e Projeto Marcos da Mata

Colaboradores:Maria de Lourdes Monteiro

Equipe EDUEL:Carlos Alberto Cury Harfuch (divulgação)Inês Maria de Jesus (financeiro)Inez Rossato (secretária)Maria de Lourdes Monteiro (editoração)Marcos da Mata (editoração)Osvaldo Freitas (distribuição)Rubens Vicente                      (administrativo)Rosely Dias (Licença PG) Verônica Merlin Viana Rosa (revisão)  Livraria EDUEL:Adelina Reiko Mitsunaga SeverinoHenrique Laucy Pacheco Montanari

Reitora: Nádina Aparecida Moreno

Vice Reitora: Berenice Quinzani Jordão

Diretora da EDUEL: Maria Helena de Moura Arias

Conselho Editorial:Abdallah Achour JuniorEdison ArchelaEfraim RodriguesJosé Fernando Mangili Júnior Marcia Regina Gabardo Camara    Marcos Hirata SoaresMaria Helena de Moura Arias (Presidente)Otávio Goes de AndradeRenata Grossi                             Rosane Fonseca de Freitas Martins

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SUMÁRIO

04 Considerações sobre o trabalho de uma editora

04 As etapas da avaliação dos originais na EDUEL

05 As etapas da produção

08 Orçamentos

08 Depois do livro pronto: elaboração de contratos, vendas e distribuição, divulgação

09 A Livraria da EDUEL

09 Em linhas gerais...

10 Componentes do livro

15 Referências

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CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO DE UMA EDITORA

Uma editora é uma empresa que fabrica livros, tenham eles o formato que tiverem. É também um canal que produz e divulga cultura. É,

ainda, uma empresa que vende ideias, entretenimento, informação.É um pouco estranha essa combinação, porque, apesar de ser uma

empresa e ter produtos, a editora trabalha com cultura. Isso significa o oposto da uniformização que a maioria das indústrias está acostumada a ter. Um livro é sempre diferente de outro. Mesmo um livro de matemática para o terceiro ano é diferente de outro, escrito por autor diferente, para o mesmo ano.

Uma empresa que fabrique sabonetes terá talvez trinta diferentes tipos de sabonetes em sua linha, todos bem parecidos, e de cada qual deles vai produzir vários milhões de unidades. Já uma editora “fabrica” um livro completamente diferente a cada vez, e de cada título produz apenas alguns milhares de exemplares. É uma dinâmica bem diferente, que exige muito mais flexibilidade.

Cada livro tem um estilo, um tipo de linguagem, uma lógica de organização. Cada autor se comunica de um jeito, e cada obra apresenta tarefas e problemas diferentes. Cada editora se organiza de forma própria, distribuindo tarefas e presumindo responsabilidades conforme sua lógica interna.

(Fonte: Universidade do Livro – Editora da UNESP)

AS ETAPAS DA AVALIAÇÃO DOS ORIGINAIS NA EDUEL

A EDUEL publica livros de caráter técnico-científico (original ou tradução). São obras destinadas ao público acadêmico, graduação, pós-graduação e pesquisadores em geral.

Quem decide

Os livros publicados pela EDUEL são submetidos à aprovação do Conselho Editorial. Esse Conselho é formado por nove membros, indicados pelos Conselhos de Centro de Estudos da UEL, sendo presidido pelo(a) Diretor(a) da Editora.  A atribuição  do Conselho é definir e implementar a política editorial, decidir pela publicação ou não dos originais que são apresentados pelos autores, estabelecer os critérios de excelência e os padrões de qualidade da publicação.

A decisão do Conselho Editorial é final e soberana. A resposta, positiva ou negativa, sobre a proposta apresentada será encaminhada ao autor de maneira objetiva, sem qualquer apresentação de razões que levaram a Editora a tomar tal decisão, preservando sempre o sigilo de seus consultores.

Etapas de análises dos livros propostos

a)  Reunião Editorial: análise preliminar do Conselho Editorial para avaliar a pertinência ou não da submissão da obra a Assessores Científicos Externos com base no tema, estrutura, conteúdo, possível público alvo, mercado e atendimento à linha editorial da EDUEL;

b)  Pareceres: avaliação de, no mínimo, dois Assessores Científicos Externos (AD-HOC), pertencentes à área de interesse e de competência reconhecida no meio acadêmico-científico.

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c) Tendo como base os pareceres dos Assessores Científicos Externos, o Conselho Editorial faz a análise e decide sobre a publicação ou não da obra.

AS ETAPAS DA PRODUÇÃO

Depois de o livro ser aprovado, o autor deve entregar na secretaria da EDUEL a última versão (impressa e em CD) com as correções solicitadas pelos pareceristas.

Desta forma, inicia-se a produção desse livro e, como já foi dito, cada livro é um, consequentemente é possível que o processo de produção seja diferente por aspectos específicos a cada tema, a cada autor, ou a determinações da própria editora.

Começando a dar forma: a preparação de texto na EDUEL

A preparação de texto (também chamada de copidescagem ou copydesk) é o nome dado à leitura cuidadosa da obra antes da diagramação. Cada editora tem suas especificações quanto ao que deve ser feito, e às vezes a obra pede atenção para algo específico.

Além das variações entre as editoras, há os vícios do mercado. Há muito profissional que pensa que preparar um texto resume-se em tirar ou colocar vírgulas, ou evitar a repetição de palavras terminadas em ão.

É preciso que esse trabalho resulte em uma obra em bom português e com intervenções pertinentes adequadas ao seu público.

Mais uma vez, é preciso ter clareza nas instruções prévias e acompanhamento atento. A preparação costuma ser a última leitura completa antes da diagramação, e o que ficar mal resolvido nesta etapa passa para as provas, causando muito retrabalho (em provas desnecessárias) ou um livro mal ajambrado no final.

O básico 

De modo geral, a preparação deve atentar para o seguinte:

IncoerênciasSe o autor disser algo num capítulo e se contradisser em outro, a

preparação deve corrigir o erro se for fácil detectar a passagem que está errada, ou levantar a dúvida se não for tão simples.

As preparações mais completas são feitas por pessoas que compreendem perfeitamente o que o autor diz e acompanham sua argumentação ou a construção de sua narrativa. Quem lê com atenção consegue perceber deslizes de lógica e clareza do autor e apontar soluções que se encaixem na coerência do texto.

Repetições e problemas de estiloCada texto é um texto e pode haver razão para ecos ou repetições,

tudo depende do que o autor almeja. Portanto, nunca se deve corrigir um texto de modo automático, sem atentar para os objetivos do autor.

Um bom preparador deixa o texto fluente e agradável de ler, porém sem mexer num milímetro de seu significado.

Ortografia e gramáticaQuando não há nenhuma razão para erros gramaticais – como, por

exemplo, a reprodução de linguagem oral ou jogos de sons, ou ainda, usos incomuns propositados –, é razoável que a preparação de texto corrija-os pela norma culta.

 Normalização

A padronização ou normalização é a adequação sistemática aos padrões da língua e ao manual de estilo (existente ou presumido) da editora. Muitas vezes é feita juntamente com a preparação, pelo mesmo profissional.

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Em nosso mercado, um livro é considerado bem editado quando existe nele essa rigorosa lógica interna, em que tudo o que é similar é apresentado com aparência similar. Inclui preocupações, por exemplo, com:• caixa alta e baixa: Ministro ou ministro?• números em algarismos romanos ou arábicos: século 21 ou século

XXI?• números por extenso ou numerais: dez argumentos ou 10

argumentos?• hífens: azul turquesa ou azul-turquesa?• abreviações e siglas: UNESP ou Unesp?• acidentes geográficos e nomes de locais: mar Vermelho ou Mar

Vermelho? Nova York ou Nova Iorque?Além de variações de forma, há também a organização e o destaque

de determinados itens. Por exemplo, é tradicional que se apresente o nome de toda obra em itálico, que se coloquem citações entre aspas ou com recuo e bibliografias segundo algum padrão estabelecido, que pode ser diferente conforme a tradição que se segue.

Eis um dos padrões para citação bibliográfica:Ariés, Philippe. Centuries of childhood. Londres: Cape, 1962.

Eis outro:EDELMAN, Marian Wright. Guide my feet: prayers and meditations on loving and working for children. Nova York: HarperCollins, 1996.

 Ainda outro:Riane Eisler, Tomorrow’s children: a blueprint for partnership education for the 21st century, Boulder, Westview Press, 2000.

  Tais variações não impactam no sentido da obra nem em sua legibilidade, tratando-se mais de uma questão de apresentação.

No entanto, uma boa padronização é apreciada pelos editores que chefiam as produções editoriais e pelos leitores mais sofisticados, sendo sábio cuidar desta.

O truque é fazê-la antes da diagramação, quando é fácil fazer buscas e substituições no Word. Essas pesquisas são muito mais trabalhosas no InDesign – porque naquele programa o texto é dividido em partes conforme o estilo, e não há um mecanismo de busca para o documento inteiro.

 Qual é a norma?

  A padronização em teoria segue algo previamente estabelecido, mas, como tudo referente ao livro, esse é mais um aspecto que tem mil variantes aceitáveis e igualmente corretas. As editoras raramente contam com um manual de estilo, e os existentes no mercado são de jornais, pouco adequados aos livros e não abrangentes o suficiente.

A ABNT tem algumas normas, mas elas tampouco resolvem todos os casos, criando mais dúvidas do que as resolvendo em sua aplicação.

Há tradições vigentes, mas podem não ser as melhores para a sua obra ou editora.

De qualquer forma, é interessante lembrar que, apesar de contribuir para a boa aparência da obra, a normalização não tem impacto no conteúdo. Se uma ou outra coisa passou para a prova, muito bem, que seja consertada.

Os muitos trabalhos possíveis

É consenso entre as editoras com mais experiência e reputação de qualidade que uma leitura cuidadosa do original antes da diagramação é uma etapa impossível de evitar, nem que seja apenas pela normalização. Somente um autor que exerça a profissão de preparador de texto vai atentar para a grafia correta dos jornais O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo (e não São Paulo), por exemplo, e ainda colocá-los em itálico.

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Mesmo os autores mais competentes ficam cegos para pequenos erros em seu texto, para ligeiras incongruências. Se estas etapas de trabalho com o texto são obrigatórias, outras nem tanto, podendo haver uma combinação diferente de instruções para cada serviço.

Revisão de tradução

Leitura cuidadosa de um texto traduzido, comparando-o com o texto original e eliminando as esquisitices, erros e saltos.

No caso da EDUEL, a revisão da tradução é feita por um profissional contratado que tenha conhecimento do idioma original da obra.  

A diagramação/editoração

Grande divisor de águas no trabalho com o texto, a paginação (também chamada de diagramação ou composição) transforma este, até então em Word, em páginas como as que serão impressas, seguindo um projeto gráfico previamente definido.

O projeto pode ser estabelecido para o livro em questão ou ser o mesmo para toda uma coleção, às vezes para todos os livros da editora.

O projeto define mancha, fontes, corpo do texto, disposição das aberturas de capítulo, tratamento dado aos subtítulos, destaques, recuos, notas de rodapé ou de fim de capítulo, marcadores (bolinhas), tabelas, legendas e todas as outras variações visuais que a obra possa apresentar.

A paginação é um trabalho focado no que se vê em cada página, e o programa mais utilizado para executá-lo é o InDesign.

. Estilagem

O trabalho do diagramador consiste em levar o texto do Word para o InDesign em vários estilos diferentes, de acordo com o projeto gráfico estabelecido para a obra.

Ele determina o tamanho da mancha, e dentro dela vai criando os estilos para os grupos de texto. O diagramador cria, por exemplo, um estilo para o título do capítulo e aplica-o a todas as frases que são títulos de capítulo; outro estilo para notas de fim de capítulo e aplica-o para estas ocorrências, e assim por diante.

Quando o texto é simples e com poucas ocorrências, pode-se presumir que o diagramador vai entender o que cada coisa significa, e aplicar corretamente cada um dos estilos. Quando a obra tem muita variação visual, a produção editorial precisa diferenciar cada um deles no texto em Word.

 Cuidados para acompanhar o trabalho

Exatamente porque o texto da obra toma a forma de páginas na diagramação, surge uma série enorme de possibilidades de erros visuais e de má aparência nesta fase, que não existiam antes, no Word.

São as viúvas, forcas, caminhos de rato, subtítulos muito embaixo na página, páginas com poucas linhas de texto, páginas ímpares com peso muito diferente das pares, muitas linhas hifenizadas em sequência, hífens em inglês e problemas similares, fora a aplicação errada de estilos e não compreensão do projeto gráfico.

É função do diagramador corrigir esses efeitos desagradáveis e deixar a obra o mais regular possível na aparência, algo de que ele entende bem. Para tanto, este profissional usa recursos como condensamento e esticamento de partes do texto, suprime linhas no pé da mancha de algumas páginas, mexe um pouquinho na entrelinha de algumas outras passagens, aumenta o branco em volta de certas imagens e outros feitos que alteram sutilmente o tamanho e a disposição do texto.

Tudo isso é feito manualmente, em teoria com cuidado e atenção. Se na revisão de provas alguém modifica o texto que sofreu todas essas pequenas alterações, tudo muda.

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Uma palavra incluída numa linha pode mexer na hifenização daquela e das linhas seguintes, aumentar o tamanho de um parágrafo, fazer um título andar para uma posição feia na página.

Uma frase excluída pode ter o mesmo efeito, senão pior. Toda e qualquer mudança provocará um retrabalho, pelo diagramador, da aparência do texto na página – feito manual e não automaticamente. Muitas mudanças consecutivas provocam cansaço, irritação, descaso e cada vez menos cuidado com a qualidade final da página.

Depois que a obra é diagramada, é aconselhável não mexer mais no texto, apenas corrigir problemas surgidos na diagramação.

 Na EDUEL, o trabalho dos projetos de miolo e capa é realizado por estagiários do Curso de Design Gráfico da UEL, os quais devem obedecer ao padrão editorial da EDUEL.

Informações para os autores da EDUEL

Visando agilizar a publicação dos livros e a melhoria de suas edições, a EDUEL informa aos autores que as propostas de publicações aprovadas, após a entrega da cópia impressa com o CD do arquivo, deverão seguir os trâmites:

1. Revisão: o texto passará por duas leituras neste setor, no qual as dúvidas existentes serão discutidas e esclarecidas após contatos com o autor. A EDUEL poderá sugerir alterações, visando a padronização dentro das normas gramaticais e editoriais. Após este processo, o autor ainda terá acesso ao texto final revisado, para sugerir alterações se acaso ainda houver. É o último momento para modificações textuais, após o retorno desta cópia, e ajustado às modificações sugeridas pelo autor, o arquivo textual não mais será modificado.

2. Editoração: o autor terá contato com o responsável pela editoração, oportunidade em que discutirá propostas de capas e de projeto editorial. Quanto à capa, o trabalho se realizará

da seguinte forma: 1) entrevista com o autor (briefing); 2) desenvolvimento de até 3 projetos conceituais e suas variações estético-compositivas; 3) diálogo com o autor para revisão dos projetos; 4) realização das alterações necessárias e fechamento da proposta final. Após a editoração do miolo do livro, o autor receberá uma cópia impressa para revisar aspectos referentes ao texto editorado. Posteriormente, após as correções, o autor deverá autorizar a impressão do livro.

3. Prova da gráfica: apesar de o autor ter a oportunidade de revisar a prova da gráfica, é preciso respeitar que esta, a princípio, NÃO pode mais ser alterada, a menos que se trate de uma correção extremamente grave e necessária. Na prova da gráfica, deve-se atentar às observações dos aspectos técnicos da edição.

PS: No caso de coletânea, a EDUEL não se responsabiliza em contatar os autores de artigos ou capítulos e, em caso de dúvidas, este contato caberá ao organizador ou responsável pela obra.

ORÇAMENTOS

Esta etapa antecede a impressão do livro, ou seja, ao término da editoração é possível prever número de páginas, tipo de papel, tiragem etc. e, com estas informações, já solicitar orçamento à gráfica. A EDUEL trabalha com gráfica licitada pela UEL.

DEPOIS DO LIVRO PRONTO

Determinação do preço de capa

O preço de capa é elaborado de acordo com tabela de cálculo determinada pela Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU).

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Elaboração de contratos

Todos os autores da EDUEL assinam contratos específicos à sua obra segundo padrão elaborado pela Procuradoria Jurídica da UEL.

Vendas e distribuição

Os livros novos que chegam ao estoque da EDUEL são imediatamente cadastrados pelo ISBN. O primeiro passo é enviá-los para a Livraria EDUEL e, posteriormente, atender aos pedidos de compra feitos por telefone/fax ou e-mail. Conforme os pedidos, os livros são enviados para eventos, livrarias, distribuidores e pessoas físicas.

Divulgação

A divulgação é um passo importante para que o livro se torne conhecido, atualmente, além de cadastrar a publicação no site da Editora, as informações também seguem para as páginas da ABEU e da Livraria Cultura, principal parceira da EDUEL. Cabe à divulgação colocar o autor em contato com os veículos de comunicação.

A LIVRARIA DA EDUEL

A EDUEL também possui uma livraria para comercializar seus livros. Além disso, são comercializados também livros de outras editoras universitárias e comerciais. Todo o montante arrecadado, tanto das vendas da Livraria quanto da própria EDUEL, é recolhido para a FAUEL, com a qual a EDUEL mantém convênio. A prestação de contas e recolhimento de valores são feitos diariamente.

EM LINHAS GERAIS...

Muitas partes

Um livro pode ter uma série de partes, além do texto principal do autor. Algumas delas, como notas de capítulo, bibliografia, introdução, apêndices, são fornecidas pelo autor, mas é muito comum que não acompanhem o texto principal quando o livro entra em produção, necessitando atenção para que sejam fornecidas em tempo e corretas.

Outros elementos de texto e conteúdo, como mapas, índices, glossários e listas de abreviações, precisam ser requisitados e também incluídos no corpo da obra durante a produção.

Em alguns casos, há partes definidas como necessárias pelo editor e que precisam ser escritas por outros que não o autor principal, como prefácio, posfácio, texto de orelha, texto de quarta capa, índice onomástico.

O problema dessas muitas partes é que há livros sem elas, e nenhum profissional que leia a obra vai saber que falta algo se não houver indicação, ou seja, é muito fácil esquecer o posfácio ou o índice remissivo e fechar o livro sem eles se não houver uma clara indicação de sua existência. É também muito fácil esquecer que o autor prometeu incluir um apêndice, para descobrir que ele precisa ser colocado na obra quando o livro já está paginado, revisado e pronto para impressão.

(Fonte: UNIL – Editora da UNESP)

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COMPONENTES DO LIVRO

Componentes físicos do livro

• Capa: embalagem.• Contracapa ou quarta capa: verso do livro.• Folhas de guarda (em livros de capa dura): parte interna da capa.• Segunda e terceira capas (em brochuras): parte interna da capa.• Lombada: dorso do livro.• Orelhas: dobras da capa.• Formato: tamanho das páginas em centímetros.

capa

texto de contracapa

contracapaautor, título, subtítulo

código de barras/isbn

lombada (texto na direção de cima para baixo)

logo da editora

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• Miolo: conjunto de páginas internas.• Cadernos: grupos de páginas (em geral 16) dobradas a partir

de uma folha de papel na impressão.• Mancha: área impressa em cada página.• Margens: área em branco em cada página.• Cabeço: linha de texto no alto (ou no pé) de cada página.• Rodapé: bloco de texto no pé de algumas páginas.• Código de barras: ISBN convertido em código para leitura

eletrônica.

Componentes do texto de um livro

• Olho ou falso frontispício: em geral, primeira página; inclui título, às vezes também o autor.

• Rosto ou frontispício: em geral, terceira página; inclui título, autor e editora, mas pode conter outros elementos.

• Página de créditos: apresenta a lista de colaboradores, identifica a editora, apresenta copyright, ficha e ISBN.

orelhas

margensrodapé

cabeço mancha

miolo

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• Copyright: nome do detentor dos direitos do texto.• Ficha catalográfica: código para facilitar catalogação por

bibliotecas, fornecido pela Câmara Brasileira do Livro ou por algum bibliotecário habilitado a fazer classificações.

• International Standard Book Number (ISNB): número fornecido apenas pela Biblioteca Nacional segundo um sistema de identificação de cada livro produzido no mundo.

• Dedicatória• Agradecimentos• Epígrafe: frase de alguém conhecido relacionada ao tema da obra.• Sumário: lista dos capítulos em ordem de apresentação, em geral

colocado no início da obra.

rostocréditos

dedicatóriacréditos,

ficha catalográfica,ISBN

falso frontispício

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• Prefácio: apresentação do autor ou da obra feita por outra pessoa.• Introdução: apresentação da obra pelo próprio autor.• Texto do autor• Notas de rodapé ou fim de capítulo: explicações detalhadas de

alguma passagem ou referências bibliográficas.

• Posfácio: comentário do próprio autor, do editor ou de outra pessoa sobre a obra, em geral inserido em edição que não a primeira.

• Índice onomástico: lista de nomes próprios em ordem alfabética.• Índice remissivo: lista de assuntos em ordem alfabética.• Lista de abreviaturas• Lista de tabelas ou figuras• Glossário: pequenas explicações sobre vocabulário incomum ou

técnico.sumário

prefácio

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• Anexos e apêndices: textos que documentam ou exemplificam o tema em maior detalhe.

• Bibliografia: lista de obras citadas ou utilizadas como referência, em ordem alfabética por autor, incluindo título do livro, local de edição e data.

• Colofão: selo na última página indicando local, data e gráfica que efetuou a impressão.

bibliografia

colofão

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REFERÊNCIAS

Utilizadas no texto

UNIVERSIDADE DO LIVRO – Editora da UNESP. www.editoraunesp.com.br.

EDUEL. www.uel.br/editora

Livros sobre livros

FARIA, Maria Isabel, Maria da Graça Pericão. Dicionário do Livro-da escrita ao livro eletrônico. São Paulo : EDUSP, 2008.

GENETTE, Gerard. Paratextos Editoriais. Tradução de Álvaro Falleiros. Cotia-SP : Ateliê Editorial, 2009.

PAIVA, Ana Paula Mathias de. A Aventura do Livro Experimental, Belo Horizonte: Autêntica; São Paulo:EDUSP, 2010.

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Fone/Fax: 43 3371 4674

e -mail: [email protected]

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