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Desenho Técnico Prof. José Henrique Silva Engenharia

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Desenho Técnico

Prof. José Henrique Silva

Engenharia

CALIGRAFIA TÉCNICA - NBR 8402

Com o objetivo de criar uniformidade e legibilidade para evitar prejuízos na clareza do esboço ou desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, a norma NBR 8402 fixou as características da escrita em desenho técnico. Detalha desde o formato dos caracteres até a espessura das linhas.

CALIGRAFIA TÉCNICA - NBR 8402

Exemplos: ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ – Maiúsculas normais ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ – Maiúsculas em itálico abcdefghijklmnopqrstuvwxyz – Minúsculas normais abcdefghijklmnopqrstuvwxyz – Minúsculas em itálico 0123456789 – Numerais normais 0123456789 – Numerais itálico

CALIGRAFIA TÉCNICA - NBR 8402

Observações:

A escrita pode ser vertical ou inclinada em um ângulo de 75° (itálico) .

Deve-se observar proporção e inclinação.

Ao fazer desenho com o auxílio do computador, AutoCAD por exemplo, o estilo de letra satisfaz a norma.

CALIGRAFIA TÉCNICA - NBR 8402 Forma prática e simplificada de fazer linhas auxiliares:

ESCALAS

O desenho técnico projetivo terá sempre uma relação entre distância gráfica (d) e distância natural (D) (o que está sendo representado: peça, equipamento, instalações, etc.)

Esta relação que vamos chamar de escala do desenho é normalizada norma NBR 8196.

ESCALAS

Imagine um terreno que mede 12 x 30 metros (distância natural - D), que foi desenhado em uma folha de papel A4. Optou-se em desenhar um retângulo de 12 x 30 centímetros (distância gráfica - d), para fazer a representação. Neste caso cada metro(100 cm) no terreno vale no papel na realidade 1 cm e todos os detalhes do desenho seguem está relação de 1 para 100 ou 1:100.

ESCALAS

Distância gráfica d : D Distância natural

Escala natural

Escala de ampliação

Escala de redução

Fator de Escala:

É a razão entre distância gráfica e distância natural: d/D

ESCALAS

Observações: No esboço cotado, as medidas do objeto não são reproduzidas com exatidão, portanto fora de escala, apenas respeitando as proporções do objeto. Todo desenho no papel deve indicar a escala utilizada na legenda. Caso existam numa mesma folha desenhos em escalas diferentes, então, devemos na legenda no campo escala escrever a palavra indicada, e na base direita de cada desenho indicar a escala.

ESCALAS

Escala natural Escala natural é aquela em que o tamanho do desenho técnico é igual ao tamanho real da peça.

Punção com dimensões em milímetros - ESC.: 1:1

ESCALAS

Escala de redução É aquela em que a representação gráfica é menor que o tamanho real.

Planta baixa de um banheiro em centímetros - ESC.:1:50

ESCALAS

Escala de ampliação Escala de ampliação é aquela em que o tamanho do desenho técnico é maior que o tamanho real da peça. Veja o desenho técnico de uma agulha de injeção em escala de ampliação

Escalas gráficas

Escala gráfica é uma régua graduada que serve para determinar sem cálculos, imediatamente e indiretamente, a distância natural, conhecendo a distância gráfica e vice-versa.

Existem escalas gráficas de plástico (escalímetro), que possuem em uma só peça, seis escalas diferentes graças a sua forma triangular. Exemplo: 1:20; 1:25; 1;50; 1;75; 1:100 e 1;125.

Podemos descobrir a escala de um desenho, medindo uma distância gráfica e comparando com o valor escrito na cota.

Cotagem em Desenhos Técnicos NBR 10126

Introdução

Definição de cotagem a representação de características do objeto, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida;

Cotas de Desenhos Técnicos É um valor numérico para representar a extensão da característica;

Devem estar em caracteres técnicos e com tamanho suficiente para ser legível;

Não devem ser cortadas ou separadas por qualquer linha;

Devem estar acima, paralelamente e centralizadas as suas linhas de cotas.

A cotagem do desenho técnico deve tornar desnecessária a realização de cálculos para descobrir medidas indispensáveis para a execução da peça.

Elementos

Possui quatro elementos característicos: Linha auxiliar; Linha de cota, Limite da linha de cota; Cota.

Linha Auxiliares - São linhas perpendiculares a linha de contorno e não devem tocar na linha de contorno. - Não devem cruzar com outras linhas, sempre que possível; - Devem ser prolongadas da linha de cota.

Linhas de Cotas • São as linhas que apresentam as cotas

Linhas de Cotas

As linhas de centro e de contorno não devem ser usadas como linha de cota, mas podem ser auxiliares.

Linhas de Cotas

• Não devem ser interrompidas mesmo que o desenho esteja;

Limites das Linhas de Cotas • É representado por setas ou traços oblíquos, na linha de cota; • A seta é executada com linhas curtas a 15°; • O traço obliquo é executado com uma linha curta e inclinada a 45°.

Limites das Linhas de Cotas É usando somente um tipo de indicação no mesmo desenho, podendo usar mais de um somente quando não houver espaço.

Limites das Linhas de Cotas Os limites são representados na parte interior das linhas auxiliares, sendo representado fora apenas quando não há espaço suficiente para sua representação.

Símbolos Especiais

Símbolos especiais deverão ficar junto as cotas quando estas os representar, tais como: – Ø diâmetro

Sistemas de Cotagem

Cotagem em cadeia Cotagem em paralelo

Sistemas de Cotagem Cotagem por face de referência

Sistemas de Cotagem

Cotagem por face de referência

Sistemas de Cotagem Cotagem por linha básica

Sistemas de Cotagem Cotagem por linha básica

Linhas básicas

Sistemas de Cotagem • Cotagem por linha básica e face de referencia

Sistemas de Cotagem Cotagem por coordenadas

Sistemas de Cotagem Chanfros

Cotagem de Elementos Angulares

• A cotagem de elementos angulares também é formalizada pela ABNT; • De acordo com a norma NBR 10126/1987 são aceitáveis as duas formas para indicar as cotas na cotagem angular.

Exercícios

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