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PR\904706PT.doc PE491.176v01-00 PT Unida na diversidade PT PARLAMENTO EUROPEU 2009 - 2014 Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos 2011/0344(COD) 7.6.2012 ***I PROJETO DE RELATÓRIO sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que cria, para o período de 2014 a 2020, o Programa Direitos e Cidadania (COM(2011)0758 – C7-0438/2011 – 2011/0344(COD)) Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos Relatora: Kinga Göncz

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PR\904706PT.doc PE491.176v01-00

PT Unida na diversidade PT

PARLAMENTO EUROPEU 2009 - 2014

Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos

2011/0344(COD)

7.6.2012

***IPROJETO DE RELATÓRIOsobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que cria, para o período de 2014 a 2020, o Programa Direitos e Cidadania(COM(2011)0758 – C7-0438/2011 – 2011/0344(COD))

Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos

Relatora: Kinga Göncz

PE491.176v01-00 2/30 PR\904706PT.doc

PT

PR_COD_1amCom

Legenda dos símbolos utilizados

* Processo de consulta*** Processo de aprovação

***I Processo legislativo ordinário (primeira leitura)***II Processo legislativo ordinário (segunda leitura)

***III Processo legislativo ordinário (terceira leitura)

(O processo indicado tem por fundamento a base jurídica proposta no projeto de ato).

Alterações a um projeto de ato

Nas alterações do Parlamento, as diferenças em relação ao projeto de ato são assinaladas simultaneamente em itálico e a negrito. A utilização de itálico sem negrito constitui uma indicação destinada aos serviços técnicos e tem por objetivo assinalar elementos do projeto de ato que se propõe sejam corrigidos, tendo em vista a elaboração do texto final (por exemplo, elementos manifestamente errados ou lacunas numa dada versão linguística). Estas sugestões de correção ficam subordinadas ao aval dos serviços técnicos visados.

O cabeçalho de qualquer alteração relativa a um ato existente, que o projeto de ato pretenda modificar, comporta uma terceira e uma quarta linhas, que identificam, respetivamente, o ato existente e a disposição visada do ato em causa. As partes transcritas de uma disposição de um ato existente que o Parlamento pretende alterar, sem que o projeto de ato o tenha feito, são assinaladas a negrito. As eventuais supressões respeitantes a esses excertos são evidenciadas do seguinte modo: [...].

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PT

ÍNDICE

Página

PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU..................5

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS...............................................................................................29

PE491.176v01-00 4/30 PR\904706PT.doc

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PR\904706PT.doc 5/30 PE491.176v01-00

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PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU

sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que cria, para o período de 2014 a 2020, o Programa Direitos e Cidadania(COM(2011)0758 – C7-0438/2011 – 2011/0344(COD))

(Processo legislativo ordinário: primeira leitura)

O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2011)0758),

– Tendo em conta o artigo 294.º, n.º 2, e os artigos 19.°, n.° 2, 21.°, n.° 2, 114.°, 168.°, 169.° e 197.° do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nos termos dos quais a proposta lhe foi apresentada pela Comissão (C7-0438/2011),

– Tendo em conta o artigo 294.º, n.º 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

– Tendo em conta o artigo 55.º do seu Regimento,

– Tendo em conta o relatório da Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos e os pareceres da Comissão dos Orçamentos, da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais, da Comissão dos Assuntos Jurídicos, da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros e da Comissão das Petições (A7-0000/2012),

1. Aprova a posição em primeira leitura que se segue;

2. Requer à Comissão que lhe submeta de novo a sua proposta, se pretender alterá-la substancialmente ou substituí-la por um outro texto;

3. Encarrega o seu Presidente de transmitir a posição do Parlamento ao Conselho e à Comissão, bem como aos parlamentos nacionais.

Alteração 1Proposta de regulamentoTítulo

Texto da Comissão Alteração

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que cria, para o período de 2014 a 2020, o Programa Direitos e Cidadania

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que cria, para o período de 2014 a 2020, o Programa Igualdade,Direitos e Cidadania

(Esta alteração aplica-se ao conjunto do texto. Caso seja aprovada, deverão ser introduzidas as adaptações

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PT

correspondentes).

Or. en

Alteração 2Proposta de regulamentoConsiderando 1

Texto da Comissão Alteração

(1) A União Europeia assenta nos princípios da liberdade, da democracia, do respeito pelos direitos do Homem e pelas liberdades fundamentais, bem como do Estado de direito, princípios que são comuns aos Estados-Membros. Todos os cidadãos da União têm os direitos previstos no Tratado. A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, que, com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, se tornou juridicamente vinculativa na União, reflete os direitos fundamentais e as liberdades dos cidadãos na União. Estes direitos devem ser promovidos e respeitados para se tornarem realidade. O seu pleno exercício deve ser garantido e quaisquer obstáculos devem ser derrubados.

(1) A União assenta nos princípios da liberdade, da igualdade, da democracia, do respeito pelos direitos do Homem e pelas liberdades fundamentais, bem como do Estado de direito, princípios comuns que os Estados-Membros assumiram voluntariamente e que devem respeitar. Os cidadãos têm direito a desfrutar dos direitos que lhes são conferidos pelo Tratado, pela Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia ("a Carta") e pelas convenções internacionais às quais a União tenha aderido. A Carta que, com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, se tornou juridicamente vinculativa na União, reflete os direitos fundamentais e as liberdades de que gozam os cidadãos, assim como os direitos conferidos pela cidadania da União, como contempla o Tratado. Estes direitos devem ser promovidos e respeitados para se tornarem realidade. O seu pleno exercício deve ser garantido e quaisquer obstáculos devem ser derrubados.

Or. en

Alteração 3Proposta de regulamentoConsiderando 3

Texto da Comissão Alteração

(3) Os cidadãos devem poder exercer (3) Os cidadãos devem poder exercer

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PT

plenamente os direitos conferidos pela cidadania da União. Devem poder exercer o direito de circular e residir livremente na União, o direito de votar e candidatar-se às eleições para o Parlamento Europeu e às eleições municipais, o direito à proteção consular e o direito de petição ao Parlamento Europeu. Devem sentir-se à vontade a viver, viajar e trabalhar noutro Estado-Membro, confiando na proteção dos respetivos direitos, independentemente do lugar da União Europeia em que se encontrem.

plenamente os direitos conferidos pela cidadania da União. Devem poder exercer o direito de circular e residir livremente na União, o direito de votar e candidatar-se às eleições para o Parlamento Europeu e às eleições municipais, o direito à proteção consular e o direito de petição ao Parlamento Europeu. Devem sentir-se à vontade a viver, viajar, estudar e trabalhar noutro Estado-Membro, confiando naigualdade de acesso e na total aplicabilidade e proteção dos respetivos direitos sem qualquer tipo de discriminação, independentemente do lugar da União Europeia em que se encontrem.

Or. en

Alteração 4Proposta de regulamentoConsiderando 5

Texto da Comissão Alteração

(5) A não discriminação em razão do sexo, raça ou origem étnica, religião ou crença, deficiência, idade ou orientação sexual e a promoção da igualdade entre homens e mulheres são valores comuns aos Estados-Membros. A luta contra todas as formas de discriminação é um objetivo contínuo que requer uma ação coordenada, nomeadamente através da atribuição de financiamento.

(5) Nos termos dos artigos 2.º e 3.º do Tratado da União Europeia (TEU), dos artigos 8.º, 10.º e 19.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE) e do artigo 21.º da Carta, a União deve lutar contra qualquer tipo de discriminação, nomeadamente em razão do sexo, raça ou origem étnica, língua, nacionalidade ou pertença a uma minoria nacional, religião ou crença, deficiência, idade ou orientação sexual e assegurar aigualdade entre homens e mulheres, bem como a proteção dos direitos das pessoas portadoras de deficiência, uma obrigação decorrente da adesão da União à Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. A integração da igualdade entre homens e mulheres e a construção de uma sociedade inclusiva através da luta contra todas as formas de discriminação,

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PT

intolerância e ódio são objetivos contínuos que requerem uma ação coordenada, nomeadamente através da atribuição de financiamento.

Or. en

Alteração 5Proposta de regulamentoConsiderando 6

Texto da Comissão Alteração

(6) Nos termos dos artigos 8.º e 10.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, o programa deve apoiar a integração da igualdade entre homens e mulheres e os objetivos da luta contra a discriminação em todas as suas atividades. Mediante a avaliação e o acompanhamento regular, deve analisar-se a forma como as questões relacionadas com a igualdade entre homens e mulheres e a luta contra a discriminação são abordadas pelas atividades do programa.

(6) Nos termos dos artigos 8.º e 10.º do TFUE, o programa deve apoiar a integração da igualdade, incluindo a igualdade entre homens e mulheres e a luta contra todas as formas de discriminação em todas as suas atividades. Mediante a avaliação e o acompanhamento regular, deve analisar-se a forma como as questões relacionadas com a igualdade entre homens e mulheres e a luta contra a discriminação são abordadas pelas atividades do programa.

Or. en

Alteração 6Proposta de regulamentoConsiderando 7

Texto da Comissão Alteração

(7) A violência contra as mulheres, exercida em todas as suas formas, constituiuma violação de direitos fundamentais e um flagelo sanitário grave. Este tipo de violência está presente em toda a União, sendo necessária ação coordenada para a sua resolução. A adoção de medidas de combate à violência exercida contra as mulheres contribui para a promoção da igualdade entre homens e mulheres.

(7) A violência contra as mulheres, crianças e outras pessoas vulneráveis exercida em todas as suas formas, além de constituir uma violação de direitos fundamentais e um flagelo sanitário grave,está presente em toda a União. Por conseguinte, é necessária ação coordenada para a sua resolução, com base na experiência adquirida nos anteriores programas DAPHNE. A adoção de

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medidas de combate à violência exercida contra as mulheres contribui para a promoção da igualdade entre homens e mulheres.

Or. en

Alteração 7Proposta de regulamentoConsiderando 8

Texto da Comissão Alteração

(8) O Tratado insta a União a promover a proteção dos direitos das crianças nos termos do artigo 3.º, n.º 3, do Tratado da União Europeia, lutando simultaneamente contra a discriminação. As crianças são vulneráveis, sobretudo em situações de pobreza, exclusão social, deficiência ou situações específicas que as coloquem em risco. Devem adotar-se medidas para promover os direitos das crianças e contribuir para a sua proteção contra as ofensas corporais e a violência, que constituem um perigo para a saúde física e mental.

(8) O Tratado insta a União a promover a proteção dos direitos das crianças nos termos do artigo 3.º, n.º 3, do TUE, lutando simultaneamente contra a discriminação. As crianças são particularmente vulneráveis, sobretudo em situações de pobreza, exclusão social, deficiência ou em situações específicas que as expõem a riscos, como o desaparecimento de crianças, a coação, a privação arbitrária da liberdade e o tráfico de seres humanos. Devem adotar-se medidas para integrar a promoção dos direitos das crianças em todas as atividades da União e paracontribuir para a sua proteção contra a exploração, as ofensas corporais e a violência, que constituem uma violação dos seus direitos à sobrevivência, ao desenvolvimento, à proteção, à dignidade e à integridade física, mental e emocional.

Or. en

Alteração 8Proposta de regulamentoConsiderando 9-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(9-A) Nos termos do artigo 9.º do TFUE, deve-se promover um nível elevado de

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PT

emprego, a garantia de uma proteção social adequada e a luta contra a exclusão social. As medidas tomadas ao abrigo deste programa devem, por conseguinte, promover sinergias entre a luta contra a pobreza e a exclusão social e a promoção da igualdade e do combate a todas as formas de discriminação.

Or. en

Alteração 9Proposta de regulamentoConsiderando 10

Texto da Comissão Alteração

(10) A Comunicação da Comissão sobre a Europa 2020 define uma estratégia de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. O apoio e a promoção dos direitos das pessoas na União, a luta contra a discriminação e as desigualdades e a promoção da cidadania contribuem para a promoção dos objetivos específicos e das iniciativas emblemáticas da Estratégia 2020.

(10) A Comunicação da Comissão sobre a Europa 2020 define uma estratégia de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. O apoio e a promoção dos direitos das pessoas na União, a igualdade entre mulheres e homens, a luta contra todas as formas de discriminação e as desigualdades, a proteção dos direitos das pessoas portadoras de deficiência e a promoção da cidadania contribuem para a promoção dos objetivos específicos e das iniciativas emblemáticas da Estratégia Europa 2020.

Or. en

Alteração 10Proposta de regulamentoConsiderando 12-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(12-A) A racionalização e a simplificação da estrutura de financiamento não devem conduzir a uma diminuição dos recursos financeiros disponíveis nos programas anteriores de 2007 a 2013. A fim de

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facilitar o acesso a potenciais candidatos, os requisitos relativos aos processos de candidatura e à gestão financeira devem ser simplificados e os encargos administrativos eliminados. Os convites à apresentação de propostas e os respetivos documentos comprovativos devem estar disponíveis em todas as línguas oficiais da União.

Or. en

Alteração 11Proposta de regulamentoConsiderando 13-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(13-A) As organizações e as redes de organizações ao nível da União contribuem significativamente para o desenvolvimento de políticas e devem ser consideradas intervenientes preponderantes, uma vez que têm um impacto considerável na concretização dos objetivos do programa. Devem, por conseguinte, obter financiamento em conformidade com os procedimentos e os critérios estabelecidos nos programas de trabalho anuais.

Or. en

Alteração 12Proposta de regulamentoConsiderando 13-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

(13-B) A Comissão deve selecionar ações mediante a avaliação das propostas à luz de critérios preestabelecidos que assegurem a coerência e a complementaridade gerais, assim como as

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sinergias com o trabalho dos organismos e agências da União, como a Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia. Os projetos nacionais e de pequena dimensão também comportam um valor acrescentado à escala europeia e, por conseguinte, podem ser selecionados para obter financiamento.

Or. en

Alteração 13Proposta de regulamentoConsiderando 13-C (novo)

Texto da Comissão Alteração

(13-C) As organizações, incluindo as organizações não-governamentais, os organismos, as redes europeias e os serviços harmonizados de valor social que exercem atividades relacionadas com os objetivos do presente programa devem poder candidatar-se a um financiamento adequado para subvenções de ação e subvenções de funcionamento. Os programas de trabalho anuais devem assegurar que cada objetivo específico do programa recebe uma parte equilibrada e equitativa das dotações financeiras a fim de garantir a continuidade e melhorar a previsibilidade e fiabilidade do financiamento.

Or. en

Alteração 14Proposta de regulamentoConsiderando 13-D (novo)

Texto da Comissão Alteração

(13-D) A Comissão deve assegurar uma distribuição geográfica equitativa e

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PT

prestar assistência aos Estados-Membros cujo número de ações financiadas é relativamente baixo.

Or. en

Alteração 15Proposta de regulamentoConsiderando 13-E (novo)

Texto da Comissão Alteração

(13-E) Tendo em conta a importância da visibilidade do financiamento da União, a Comissão deve dar orientações neste sentido para assegurar que qualquer autoridade, organização não-governamental ou outra entidade que receba subvenções ao abrigo do presente programa possa mais facilmente dar o devido destaque ao apoio recebido.

Or. en

Alteração 16Proposta de regulamentoConsiderando 16-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(16-A) A fim de definir as prioridades e ações anuais, incluindo a afetação de recursos financeiros, os critérios de elegibilidade para os beneficiários e os critérios essenciais de seleção e de atribuição a utilizar para a seleção das candidaturas, os poderes para adotar atos nos termos do artigo 290.º do TFUE devem ser delegados à Comissão. É particularmente importante que a Comissão efetue as consultas adequadas durante os seus trabalhos preparatórios, designadamente a peritos. Ao preparar e elaborar atos delegados, a Comissão deve

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PT

assegurar a transmissão simultânea, atempada e adequada de todos os documentos pertinentes ao Parlamento Europeu e ao Conselho.

Or. en

Alteração 17Proposta de regulamentoConsiderando 17

Texto da Comissão Alteração

(17) Devem ser atribuídas à Comissão competências de execução para a adoção de programas de trabalho anuais. Estas competências devem ser exercidas nos termos do Regulamento (UE) n.º 182/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011, que estabelece as regras e os princípios gerais relativos aos mecanismos dos Estados-Membros para o controlo do exercício das competências de execução da Comissão. As incidências orçamentais podem ser consideradas não substanciais, em virtude dos montantes anuais em causa. Portanto, o procedimento consultivo deve aplicar-se.

Devem ser atribuídas à Comissão competências de execução para a definição do calendário dos convites à apresentação de propostas e avisos de concursos previstos. Estas competências devem ser exercidas nos termos do Regulamento (UE) n.º 182/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011, que estabelece as regras e os princípios gerais relativos aos mecanismos dos Estados-Membros para o controlo do exercício das competências de execução da Comissão. As incidências orçamentais podem ser consideradas não substanciais, em virtude dos montantes anuais em causa. Portanto, o procedimento consultivo deve aplicar-se.

Or. en

Alteração 18Proposta de regulamentoConsiderando 20

Texto da Comissão Alteração

(20) Uma vez que o objetivo do presente regulamento, que consiste, nomeadamente, na contribuição para o desenvolvimento de um espaço em que os direitos das pessoas, tal como consagrados no Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia e na

(20) Uma vez que o objetivo do presente regulamento, que consiste, nomeadamente, na contribuição para o desenvolvimento de um espaço em que os direitos das pessoas, o princípio da igualdade e da não discriminação, tal como consagrados no

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PT

Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, são promovidos e protegidos, não pode realizar-se suficientemente ao nível dos Estados-Membros, sendo mais bem alcançado ao nível da União, esta poderá adotar medidas conformes com o princípio da subsidiariedade, referido no artigo 5.º do Tratado da União Europeia. De acordo com o princípio da proporcionalidade consagrado no mesmo artigo, o presente regulamento não excede o necessário para atingir este objetivo,

TFUE, na Carta e nas convenções internacionais às quais a União tenha aderido, são promovidos e protegidos, não pode realizar-se suficientemente ao nível dos Estados-Membros, sendo mais bem alcançado ao nível da União, esta poderá adotar medidas conformes com o princípio da subsidiariedade, referido no artigo 5.º do Tratado da União Europeia. De acordo com o princípio da proporcionalidade consagrado no mesmo artigo, o presente regulamento não excede o necessário para atingir este objetivo,

Or. en

Alteração 19Proposta de regulamentoArtigo 1 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. O presente regulamento cria o Programa Direitos e Cidadania da União Europeia (a seguir designado por «programa»).

1. O presente regulamento cria o Programa Igualdade, Direitos e Cidadania (a seguir designado por «programa»).

Or. en

Alteração 20Proposta de regulamentoArtigo 2 – parágrafo 1-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

O valor acrescentado à escala europeia de uma ação deve ser avaliado com base em critérios que vão desde o seu contributo para o desenvolvimento das políticas de desenvolvimento da União à aplicação coerente e consistente da legislação da União, à divulgação das melhores práticas e à criação de normas mínimas e de instrumentos e soluções práticos comuns para abordar os desafios

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PT

transfronteiriços e à escala da UE. O valor acrescentado à escala europeia de uma ação deve ser igualmente avaliado com base no seu potencial para desenvolver a confiança mútua entre Estados-Membros e reforçar a cooperação transfronteiras a vários níveis, assim como à luz do seu impacto transnacional. Os projetos nacionais e de pequena dimensão são elegíveis para a obtenção de financiamento devido ao seu potencial para contribuírem para os objetivos do programa e fazer frente aos desafios à escala da União.

Or. en

Alteração 21Proposta de regulamentoArtigo 3 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

O objetivo geral do programa é contribuir para a criação de um espaço em que os direitos das pessoas, tal como consagrados no Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia e na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, são promovidos e protegidos.

O objetivo geral do programa é contribuir para a criação de um espaço em que os direitos das pessoas, o princípio da igualdade e da não discriminação, tal como consagrados no TFUE, na Carta e nas convenções internacionais às quais a União tenha aderido, são promovidos e protegidos.

Or. en

Alteração 22Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 1 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Contribuir para melhorar o exercício dos direitos conferidos pela cidadania da União;

(a) Promover e contribuir para a proteção dos direitos de todas as pessoas e para a melhoria do exercício dos direitos conferidos pela cidadania da União;

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PT

Or. en

Alteração 23Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 1 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) Promover a aplicação efetiva dos princípios da não discriminação em razão do sexo, raça ou origem étnica, religião ou crença, deficiência, idade ou orientação sexual, nomeadamente a igualdade entre homens e mulheres e os direitos das pessoas com deficiências e dos idosos;

(b) Promover e integrar a igualdade para todos e a aplicação efetiva dos princípios da não discriminação sob todas as formas, nomeadamente em razão do sexo, raça ou origem étnica, língua, nacionalidade, pertença a uma minoria nacional, religião ou crença, deficiência, idade ou orientação sexual, nomeadamente a igualdade entre homens e mulheres e os direitos das pessoas com deficiências e dos idosos;

Or. en

Alteração 24Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 1 – alínea b-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(b-A) Prevenir e combater a violência e o ódio contra, em particular, grupos minoritários definidos em razão do sexo, raça ou origem étnica, religião ou crença, deficiência, idade, orientação sexual ou identidade de género, e promover a tolerância e o respeito por estes grupos;

Or. en

Alteração 25Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 1 – alínea b-B) (nova)

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PT

Texto da Comissão Alteração

(b-B) Promover a igualdade entre mulheres e homens e levar por diante a integração da perspetiva do género;

Or. en

Alteração 26Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 1 – alínea b-C) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(b-C) Impedir e combater todas as formas de violência das mulheres, crianças e outras pessoas vulneráveis, bem como o seu assédio e exploração, e proteger as vítimas deste tipo de violência;

Or. en

Alteração 27Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 1 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

(d) Aumentar o respeito pelos direitos da criança;

(d) Promover e proteger os direitos da criança;

Or. en

Alteração 28Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 1 – alínea e)

Texto da Comissão Alteração

(e) Dar aos consumidores e às empresasmeios para negociar e comprar com

(e) Dar aos consumidores meios para reforçar o seu direito à liberdade de

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PT

confiança no mercado interno, através da aplicação dos direitos decorrentes da legislação da União em matéria de defesa do consumidor e do apoio à liberdade de empresa no mercado interno através de transações além-fronteiras.

circulação e o direito de residir livremente, trabalhar, estudar e negociar e comprar no mercado interno.

Or. en

Alteração 29Proposta de regulamentoArtigo 4 – n.º 2

Texto da Comissão Alteração

2. Os indicadores de medição daconcretização dos objetivos definidos no n.º 1 são, nomeadamente, a perceção europeia do respeito, do exercício e daaplicação destes direitos e o número de queixas apresentadas.

2. Para medir a concretização dos objetivos definidos no n.º 1 são recolhidos dados quantitativos e qualitativos relativamente ao respeito, ao exercício e àaplicação destes direitos e ao número de queixas apresentadas.

Or. en

Alteração 30Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 1 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

(a) Melhorar o conhecimento e a sensibilização do público relativamente à legislação e às políticas da União;

Suprimido

Or. en

Alteração 31Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 1 – alínea b)

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PT

Texto da Comissão Alteração

(b) Apoiar a aplicação da legislação e das políticas da União nos Estados-Membros;

(b) Apoiar a execução dos direitos fundamentais e a aplicação da legislação e das políticas da União nos Estados-Membros e resolver potenciais questões que afetem o exercício de direitos e princípios garantidos pelo Tratado, pela Carta e pelo direito da União, com vista a assegurar políticas e legislação baseadas em factos;

Or. en

Alteração 32Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 1 – alínea b-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(b-A) Melhorar o conhecimento e a sensibilização do público relativamente aos direitos, à legislação e às políticas da União;

Or. en

Alteração 33Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 1 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

(d) Melhorar o conhecimento e a compreensão de potenciais questões que afetem o exercício de direitos e princípios garantidos pelo Tratado, pela Carta dos Direitos Fundamentais e pelo direito derivado da União, com vista a assegurar políticas e legislação baseadas em factos.

Suprimido

Or. en

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PT

Alteração 34Proposta de regulamentoArtigo 5 – n.º 2 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

(d) Apoio aos principais intervenientes, designadamente apoio aos Estados-Membros na aplicação da legislação e das políticas da União, apoio às principais redes a nível europeu cujas atividades estejam relacionadas com a execução dos objetivos do programa, ligação em rede dos organismos e organizações especializados com as autoridades nacionais, regionais e locais a nível europeu; financiamento de redes de peritos; financiamento de observatórios a nível europeu.

(d) Apoio aos principais intervenientes, cujas atividades contribuem para a concretização dos objetivos do programa, designadamente apoio aos Estados-Membros na aplicação da legislação e das políticas da União, apoio às principais organizações e redes a nível europeu mediante a concessão de subvenções de ação e subvenções de funcionamento; ações de apoio criação de redes de caráter transfronteiriço; financiamento de redes de peritos; financiamento de observatórios a nível europeu.

Or. en

Alteração 35Proposta de regulamentoArtigo 6 – n.º 1 – proémio

Texto da Comissão Alteração

1. O acesso ao programa está aberto a todos os organismos públicos e/ou privados e a entidades legalmente estabelecidas em:

1. O acesso ao programa está aberto a todos os organismos públicos e/ou privados, incluindo autoridades locais e regionais e entidades legalmente estabelecidas em:

Or. en

Alteração 36Proposta de regulamentoArtigo 8

PE491.176v01-00 22/30 PR\904706PT.doc

PT

Texto da Comissão Alteração

Artigo 8.º SuprimidoMedidas de execução1. A Comissão concede o apoio financeiro da União de acordo com o Regulamento (UE, Euratom) n.º XX/XX, de XX, relativo às regras financeiras aplicáveis ao orçamento anual da União Europeia.2. Para a execução do Programa, a Comissão aprova programas de trabalho anuais sob a forma de atos de execução. Para a execução do programa, a Comissão aprova programas de trabalho anuais sob a forma de atos de execução, nos termos do procedimento consultivo referido no artigo 9.º, n.º 2.3. Os programas de trabalho anuais definem as medidas necessárias para a sua execução, as prioridades dos convites à apresentação de propostas e todos os outros elementos exigidos pelo Regulamento (UE, Euratom) n.º XX/XX, de XX, relativo às regras financeiras aplicáveis ao orçamento anual da União Europeia.

Or. en

Alteração 37Proposta de regulamentoArtigo 8-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

Artigo 8.º-AProgramas de trabalho anuais

1. São atribuídos poderes à Comissão para adotar atos delegados em conformidade com o artigo 8.º-B através dos programas de trabalho anuais que são elaborados em conformidade com o

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Regulamento Financeiro e que estabelecem, em particular:(a) as prioridades anuais e as ações a realizar, incluindo a afetação indicativa dos recursos financeiros;(b) os critérios de elegibilidade pormenorizados para os beneficiários;(c) os critérios essenciais de seleção e de atribuição a utilizar para selecionar as propostas que recebem contribuições financeiras.2. A Comissão adota os atos de execução que definem o calendário dos convites à apresentação de propostas e avisos de concursos previstos a fim de implementar os programas de trabalho anuais referidos no n.º 1. Esses atos de execução são adotados em conformidade com o processo consultivo referido no artigo 9.º, n.º 2.3. Ao estabelecer a repartição de fundos nos programas de trabalho anuais, a Comissão assegura que são disponibilizados, de forma adequada e equitativa, recursos financeiros para cada objetivo contemplado no artigo 4.º, n.º1, do presente programa.

Or. en

Alteração 38Proposta de regulamentoArtigo 8-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

Artigo 8.º-BExercício da delegação

1. O poder de adotar atos delegados conferido à Comissão está sujeito às condições estabelecidas no presente artigo.

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2. Os poderes para adotar atos delegados referidos no artigo 8.º-A são conferidos à Comissão por um período de sete anos a contar da data de entrada em vigor do presente regulamento e ao longo de todo o período de duração do programa.3. A delegação de poderes referida no artigo 8.º-A pode ser revogada a qualquer momento pelo Parlamento Europeu ou pelo Conselho. A decisão de revogação põe termo à delegação dos poderes nela especificados. A decisão produz efeitos no dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia ou numa data posterior nela indicada. Essa decisão em nada prejudica a validade de eventuais atos delegados já em vigor.4. Assim que adotar um ato delegado, a Comissão notifica-o simultaneamente ao Parlamento Europeu e ao Conselho.5. Os atos delegados adotados nos termos do artigo 8.º-A só entram em vigor se não tiverem sido formuladas objeções pelo Parlamento Europeu ou pelo Conselho no prazo de dois meses a contar da notificação desse ato ao Parlamento Europeu e ao Conselho, ou se, antes do termo desse prazo, o Parlamento Europeu e o Conselho tiverem informado a Comissão de que não têm objeções a formular. O referido prazo é prorrogado por dois meses por iniciativa do Parlamento Europeu ou do Conselho.

Or. en

Alteração 39Proposta de regulamentoArtigo 10 – parágrafo 2-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

2-A. A Comissão assegura a coerência e a complementaridade gerais, assim como as sinergias com o trabalho dos organismos

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e agências da União, como a Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia e beneficia da cooperação estabelecida com as instituições nacionais responsáveis pela proteção dos direitos humanos e da igualdade, a sua rede de investigação e a Plataforma dos Direitos Fundamentais a fim de realizar ações de sensibilização, efetuar consultas sobre as prioridades anuais e proceder ao intercâmbio de informações.

Or. en

Alteração 40Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

1. A Comissão acompanha o programa regularmente, com vista ao supervisionamento da execução das ações realizadas nas áreas de intervenção referidas no artigo 5.º, n.º 1, e do cumprimento dos objetivos específicos referidos no artigo 4.º. O acompanhamento também constitui uma forma de avaliar a forma como são abordadas as questões relacionadas com a igualdade entre homens e mulheres e com a luta contra a discriminação em todas as ações do programa. Sempre que pertinente, os indicadores devem ser discriminados por sexo, idade e deficiência.

1. A Comissão acompanha o programa regularmente, com vista ao supervisionamento da execução das ações realizadas nas áreas de intervenção referidas no artigo 5.º, n.º 1, e do cumprimento dos objetivos específicos referidos no artigo 4.º. O acompanhamento também constitui uma forma de avaliar a forma como são abordadas as questões relacionadas com a igualdade entre homens e mulheres e com a luta contra a discriminação em todas as ações do programa.

Or. en

Alteração 41Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 2 – alínea a)

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Texto da Comissão Alteração

(a) um relatório de avaliação intercalar até meados de 2018;

(a) um relatório de avaliação intercalar até meados de 2017;

Or. en

Alteração 42Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 2 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

(b) um relatório de avaliação ex post. (b) um relatório de avaliação ex post, o mais tardar um ano após o fim do período de vigência do programa.

Or. en

Alteração 43Proposta de regulamentoArtigo 12 – n.º 3

Texto da Comissão Alteração

3. A avaliação intercalar incide sobre a concretização dos objetivos do programa, a eficiência de utilização dos recursos e o valor acrescentado à escala europeia, para determinar se o financiamento nas áreas abrangidas pelo programa será renovado, modificado ou suspenso após 2020. O relatório aborda também as possibilidades de simplificação do Programa e a sua coerência interna e externa, e verifica se todos os objetivos e ações continuam a ser pertinentes; Esta avaliação aborda também as possibilidades de simplificação do programa, a sua coerência interna e externa e a continuação da pertinência de todos os objetivos e ações, tomando em consideração os resultados das avaliações ex post dos programas mencionados no

3. A avaliação intercalar incide sobre a concretização dos objetivos do programa, a eficiência de utilização dos recursos, a cobertura geográfica das atividades financiadas e o valor acrescentado à escala europeia, para determinar se o financiamento nas áreas abrangidas pelo programa será renovado, modificado ou suspenso após 2020. O relatório aborda também as possibilidades de simplificação do Programa e a sua coerência interna e externa, e verifica se todos os objetivos e ações continuam a ser pertinentes; Esta avaliação aborda também as possibilidadesde simplificação do programa, a sua coerência interna e externa e a continuação da pertinência de todos os objetivos e ações, tomando em consideração os

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artigo 13.º. resultados das avaliações ex post dos programas mencionados no artigo 13.º.

Or. en

Alteração 44Proposta de regulamentoArtigo 12.º-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

Artigo 12.º-AIndicadores

1. A concretização de cada objetivo específico referido no artigo 4.º é avaliada com base nos indicadores de desempenho quantificáveis. Sempre que pertinente, os indicadores são discriminados por sexo, idade, deficiência, etnia e pertença em grupos minoritários. Esta avaliação deve ser efetuada com base nos seguintes indicadores:(a) número de pessoas abrangidas por atividades de sensibilização financiadas pelo programa;(b) número de pessoas que participaram em atividades de formação, intercâmbios, visitas de estudo, workshops e seminários financiados pelo programa;(c) o aprofundamento do conhecimento da legislação e das políticas da União por parte dos participantes em atividades financiadas pelo programa;(d) número de casos/atividades de cooperação transfronteiras;(e) cobertura geográfica das atividades financiadas pelo programa;2. Para além dos indicadores referidos no n.º 1, os relatórios de avaliação intercalar e final do programa avaliam também:(a) o valor acrescentado do programa à escala europeia;

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(b) o nível de financiamento relativamente aos resultados alcançados;(c) os eventuais entraves administrativos, organizativos e/ou estruturais à melhor, mais eficaz e mais eficiente implementação do programa.

Or. en

Alteração 45Proposta de regulamentoArtigo 12-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

Artigo 12.º-BPublicidade dos financiamentos

Todas as organizações, organismos, redes ou atividades que obtenham financiamento ao abrigo do presente programa asseguram a visibilidade adequada da ajuda financeira prestada pela União Europeia. A Comissão estabelece orientações detalhadas em matéria de visibilidade e publica anualmente a lista de beneficiários e projetos financiados ao abrigo do presente programa.

Or. en

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EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

A proposta de regulamento que cria, para o período de 2014 a 2020, o Programa Direitos e Cidadania prevê a continuidade e o desenvolvimento das atividades que são atualmente exercidas com base nos seguintes programas:

- Direitos Fundamentais e Cidadania,- Daphne III,- As secções «Luta contra a discriminação e diversidade» e «Igualdade entre homens e mulheres» do Programa Comunitário para o Emprego e a Solidariedade Social (PROGRESS).

Lamentavelmente, a Comissão propõe, na sequência da reestruturação dos fundos, um orçamento mais reduzido do que aquele que está previsto pela combinação dos três fundos atualmente em vigor. A fusão dos programas anteriores deverá proporcionar mais flexibilidade aquando da definição de prioridades ao longo dos 7 anos do período de programação e reduzir os custos de gestão a nível europeu. No entanto, a relatora considera igualmente importante que os candidatos possam continuar a beneficiar da previsibilidade e continuidade do financiamento ao longo dos 7 anos e, por conseguinte, solicita que sejam elaborados programas anuais que garantam uma repartição equilibrada e equitativa das dotações financeiras para cada programa específico. Deve-se procurar igualmente um equilíbrio geográfico. Além disso, a simplificação deverá resultar numa diminuição da burocracia para os beneficiários, incluindo a que está associada à gestão financeira.

A relatora defende que o âmbito da proposta deve ser alargado, pelo que a vertente da igualdade deve ser incluída no título da proposta. A igualdade foi alvo, aliás, de uma focalização explícita nos objetivos. Os direitos fundamentais não são exclusivos dos cidadãos da União Europeia, daí que o âmbito dos beneficiários destes direitos tenha sido alargado a todos os indivíduos que não estes cidadãos. Este aspeto é importante, uma vez que a legislação da UE abrange nacionais de países terceiros residentes na União, assim como requerentes de asilo que necessitam igualmente de beneficiar das atividades que o programa financiará.

Na sequência do Tratado de Lisboa, a UE tornou-se uma entidade jurídica, o que lhe permite aderir a organizações e convenções internacionais. Trata-se de uma excelente oportunidade para salvaguardar ainda mais os direitos fundamentais. Por conseguinte, o programa também deve contribuir para a promoção e proteção dos direitos conferidos pelas convenções às quais a UE tenha aderido ou cuja adesão é juridicamente vinculativa com base no Tratado, como a Convenção Europeia para a Proteção dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais. Daí que se tenha feito uma referência especial neste sentido.

A relatora propõe indicadores específicos como base para avaliar não só a eficiência do programa, como também o valor acrescentado da proposta à escala europeia. Os objetivos tornaram-se mais específicos.

Um dos principais objetivos do programa consiste em promover e proteger os princípios da não discriminação e da igualdade para todos. Para este efeito, o âmbito da luta contra a discriminação foi alargado e foram introduzidos novos objetivos para que o programa

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contribua mais para a construção de uma sociedade europeia mais inclusiva e promova o respeito e a tolerância para com todos os membros de minorias. Tal assume uma importância extrema, sobretudo no contexto da atual crise que atravessamos.

O programa DAPHNE anterior era mais específico na promoção da igualdade de género e da luta contra a violência, pelo que foram introduzidos objetivos semelhantes neste sentido, porém, os direitos das crianças e os direitos das pessoas portadoras de deficiência também serão alvo de uma atenção especial.

As organizações e as redes de organizações a nível europeu contribuem de forma significativapara o desenvolvimento das políticas da UE, pelo que devem ser explicitamente consideradas atores principais e devem obter financiamento para as suas atividades e respetivos custos de funcionamento. Além disso, os beneficiários devem tornar o financiamento da UE mais visível e, nesse sentido, a Comissão é incentivada a definir orientações de visibilidade e a publicar anualmente a lista dos projetos financiados.

A relatora sugere o recurso a atos delegados para assegurar uma maior participação de todos os legisladores na definição de prioridades nos programas anuais. A Comissão deve procurar complementaridade e sinergias com outros programas e o trabalho dos organismos e agências da União, tal como a Agência dos Direitos Fundamentais e as suas atividades, e deve incidir em objetivos semelhantes.

Como o prazo para apresentar o relatório intercalar (meados de 2018) ameaça atrasar os trabalhos preparatórios para o próximo programa, previsto para entrar em vigor depois de 2020, a relatora altera o prazo para 2017.